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Material de Apoio
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Semiotécnica em Enfermagem
Sumário
ATENÇÃO A SAÚDE............................................................................................................................................... 04
CLASSIFICAÇÃO DOS HOSPITAIS............................................................................................................................05
PRONTUÁRIO DO PACIENTE..................................................................................................................................06
UNIDADE DO PACIENTE.........................................................................................................................................07
PACIENTE INTERNADO:
REGISTRO DE ENFERMAGEM................................................................................................................................11
ASSEPSIA...............................................................................................................................................................12
LIMPEZA DE UNIDADE...........................................................................................................................................23
HIGIENE CORPORAL..............................................................................................................................................25
HIGIENE ORAL.......................................................................................................................................................29
POSICIONAMENTO DE PACIENTE.........................................................................................................................33
APLICAÇÃO TERMICAS.........................................................................................................................................37
TEMPERATURA....................................................................................................................................................40
FREQUENCIA RESPIRATÓRIA................................................................................................................................46
PRESSÃO ARTERIAL..............................................................................................................................................48
OXIGÊNIOTERAPIA...............................................................................................................................................50
PUNÇÃO VENOSA..................................................................................................................................................52
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SONDA GÁSTRICA.................................................................................................................................................60
ALIMENTAÇÃO DO PACIENTE...............................................................................................................................63
GASTROSTOMIA, JEJUNOSTOMIA.........................................................................................................................65
CATETERISMO VESICAL.........................................................................................................................................66
CURATIVO.............................................................................................................................................................70
TIPOS DE CURATIVO.............................................................................................................................................75
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS:
VIA RETAL..............................................................................................................................................................81
VIA TÓPICA............................................................................................................................................................82
VIPARENTERAL......................................................................................................................................................84
RESTRIÇÃO MECÂNICA..........................................................................................................................................92
BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................................................98
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Semiotécnica em Enfermagem
SEMIOTÉCNICA
Semiotécnica é um campo de estudo onde estão inseridas as mais diversas técnicas
realizadas pelo enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem.
Procedimentos como: realização de curativos, sondagens vesical e gástrica, preparo
dos mais diversos tipos de cama, aspiração entre outras. A fundamentação científica
na aplicação de cada técnica é muito importante, inclusive para noções de controle de
infecções. Por esse motivo a enfermagem baseia suas ações e evidências, sendo
embasadas suas ações em conhecimento científico.
Ao final deste componente curricular o aluno deverá ser capaz de realizar
procedimento técnicos e relatórios pertinentes as bases tecnológicas tratadas.
Atenção à saúde
Para ter um nível de saúde, é necessário ter acesso a condições sócio-
econômicoculturais, e acesso aos serviços de saúde. Há necessidade de promoção da
saúde, e assistência a comunidade, através dos serviços de saúde. SUS -> Sistema único
de saúde: Trabalha com ações nas esferas, municipais, estaduais e federais, com uma
rede regionalizada e hierarquizada, E foi possível graças a políticas de saúde pública
feitas no Brasil a partir da década de 80.
Rede de atendimento
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Quanto à capacidade,
PEQUENO PORTE: 24 a 49 leitos.
MÉDIO PORTE: 50 a 149 leitos.
GRANDE PORTE: 150 a 500 leitos.
ESPECIAL OU EXTRA: acima de 500 leitos.
Quanto à construção,
MONOBLOCO: edifício com um ou mais andares.
PAVILHONAR: pavilhão e construção térrea.
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PRONTUÁRIO DO PACIENTE
As informações do paciente, geradas durante seu período
de internação, constituirão documento denominado
prontuário – o qual, segundo o Conselho federal de
medicina (Resolução nº 1.331/89), consiste em um
conjunto de documentos padronizados e ordenados,
provenientes de várias fontes, destinado ao registro dos
cuidados dos profissionais prestados ao paciente. O
Prontuário do Paciente é um documento que a instituição deverá manter por até 20
anos, após o atendimento do paciente.
Composição do prontuário:
Dados Cadastrais: informações como NOME COMPLETO, endereço, bairro, telefone
de contato (fixo e celular) com o nome dos contatos, número de RG, CIC, para
pacientes SUS, cartão SUS n°; para Convênios n° do associado validade, plano do
convênio, cobertura, autorização para internação e procedimentos cobertos pelo
convênio.
Termo de Responsabilidade: que deverá ser assinado pelo próprio paciente ou
responsável pela internação.
Prescrição Médica, Evolução Médica: deverá constar prescrição médica diária, bem
como evolução clínica realizada pelo médico após a visita com exame físico e clínico
do paciente, deverá constar a HD:
Inter consultas: Consultas e procedimentos realizados por outros profissionais.
Cirurgias: que devem conter todos os impressos relacionados à cirurgia do paciente,
como: SAEP, avaliação pré-anestésica, relatório de cirurgia e etc.
Impresso para registro de Sinais Vitais: e controles de infusões e drenagens quando
necessário, balanço hídrico, glicemia capilar e etc. Exames: laboratoriais, de imagem,
quando solicitados.
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PACIENTE INTERNADO:
ADMISSÃO, TRANSFERÊNCIA E ALTA
ADMISSÃO: procedimento realizado quando o paciente chega à unidade de internação.
Material necessário para admissão do paciente:
• Prontuário do paciente
• Estetoscópio, esfigmomanômetro,
• Balança (posto de enfermagem)
• Relógio com ponteiro de segundos
• Termômetro, algodão com álcool a 70%;
• Caneta azul, vermelha, caderneta para anotações.
Roteiro para Admissão do paciente:
1. Receber o paciente prontamente e encaminha-lo ao quarto, acomodá-lo;
2. Apresentar-se; apresentar a unidade, espaço físico.
3. Orientar sobre as rotinas da unidade, horários de visita, horário das refeições,
horários de visitas médica, nome da enfermeira/o responsável pela unidade e
pelo horário do momento;
4. Colher dados sobre o histórico do paciente: sobre o motivo da internação,
sintomas apresentados no momento;
5. Verifique se é portador de doenças como Diabetes, Hipertensão, e se faz uso
contínuo de medicamentos,
6. Verifique se é alérgico a medicamentos ou soluções;
7. Verifique o uso de próteses;
8. Verifique a presença de objetos de valor, anéis, pulseiras, relógios, carteira com
valores em dinheiro, cartões, se possível informe que estes pertencem devem
ficar com familiares, caso não haja familiares, fazer relação dos objetos e
encaminhar para cofre no hospital, conforme rotina da instituição. OBS.: NESTA
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ALTA HOSPITALAR:
O período de internação do paciente finaliza-se com a alta hospitalar decorrente da
melhora em seu estado de saúde, ou por motivo de óbito. Entretanto a alta pode se
dar por motivos tais como: a pedido do paciente ou de seu responsável ou na
ocorrência da recusa de continuidade do tratamento, mesmo
após as orientações quanto aos riscos, direitos e deveres
frente à terapêutica proporcionada pela equipe.
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O registro incorreto:
Uma ação incorreta do profissional poderá ter implicações éticas e/ou cíveis e/ou
criminais. Pela legislação vigente, todo profissional de enfermagem que causar dano
ao paciente responderá por suas ações, inclusive tendo o dever de indenizá-lo.
Para que possa se defender de possíveis acusações poderá utilizar seus registros como
meio de prova.
A Resolução COFEN 311/07 dos deveres:
Art. 25 - Registrar no Prontuário do Paciente as informações inerentes e
indispensáveis ao processo de cuidar.
Art. 41 - Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias
para assegurar a continuidade da assistência.
Das proibições:
Art. 2 - Assinar as anotações de enfermagem que não executou, bem como permitir
que suas ações sejam assinadas por outro.
Art. 80 - Delegar suas atividades privativas outro membro da equipe de
enfermagem ou de saúde.
ASSEPISA
Segundo o Ministério da Saúde “assepsia é o processo pelo qual se consegue afastar
os germes patogênicos de determinado local ou objeto”, portanto, para diminuir os
riscos de uma infecção é fundamental a aplicação de técnicas de assepsia médica e
cirúrgica por todos os que atuam no ambiente hospitalar”.
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Assepsia cirúrgica
Consiste no manuseio e processamento do material, com técnica asséptica, evitando
a contaminação do material.
Assepsia cirúrgica, o material é esterilizado, livre de microrganismos.
Assepsia médica
Utilização de técnicas que visam redução de micro-organismos patogênicos e a
diminuição do risco de transmissão de pessoa a pessoa.
É utilizada em qualquer atividade que envolva o paciente e o meio ambiente.
Recomendações
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As luvas de procedimento são limpas, porém não esterilizadas e seu uso é indicado
para proteger o profissional durante a manipulação de material, contato com
superfícies contaminadas ou durante a execução de procedimentos com risco de
exposição a sangue, fluídos corpóreos e secreções. Não há nenhum cuidado
especial para calça-las, porém devem ser removidas da mesma maneira que a
outra.
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Abra o pacote de
luvas posicionando a
abertura do envelope para cima
e o punho em sua direção. Toque
somente na parte externa do
pacote, mantendo estéreis a luva e
a área interna do pacote.
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ARRUMAÇAO DE CAMA
Recomendações:
- Abra as janelas antes de iniciar o trabalho;
- Lençóis devem ser limpos, secos, sem pregas e sem rugas;
- Não deixar migalhas de pão, fios de cabelo etc. nos lençóis a serem reusados;
- Limpar o colchão, quando necessário, e deixar o estrado na posição horizontal;
- Na arrastar as roupas de cama no chão;
- Evite o contato das roupas de cama e peças do mobiliário da unidade do
paciente com o uniforme;
- O cobertor é optativo;
- Não sacudir as roupas de cama;
- Não alisar as roupas de cama, mas ajeitá-las puxando pelas pontas;
- Organizar as roupas na cadeira na ordem de sua utilização;
- Ao levar o lençol para a cama, estendê-lo sobre o centro do colchão, ou seja, a
dobra deverá corresponder ao meio da cama;
- A ourela dos lençóis deve ficar na parte da cabeceira da cama;
- O lençol móvel deverá ficar com as costuras das bainhas voltadas para os pés
da cama;
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Cama Fechada:
Preparada duas horas após a limpeza terminal ou no momento da internação do
paciente.
Colocar a cadeira aos pés da cama, no assento o travesseiro e a fronha;
Dispor a roupa de cama no encosto da cadeira, observando a ordem: colcha,
cobertor, lençol de cima. Lençol móvel, impermeável, e lençol de baixo;
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Cama Aberta:
Preparada diariamente durante a permanência do paciente na unidade, Material
utilizando é o mesmo da cama fechada.
Colocar a cadeira aos pés da cama, no assento o travesseiro e a fronha;
Dispor a roupa de cama no encosto da cadeira, observando a ordem: colcha,
cobertor, lençol de cima. Lençol móvel, impermeável, e lençol de baixo;
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Cama de Operado:
Preparada para receber paciente submetido à cirurgia, exame sob anestesia ou
paciente que chegará ao leito em maca. Material é o mesmo da cama fechada
acrescido de um lençol para a cabeceira.
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LIMPEZA DE UNIDADE
Régua de Gases
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Unidade do paciente
Limpeza Concorrente ou Diária:
É a limpeza do mobiliário, realizada diariamente e quando necessário.
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Limpeza Terminal:
É a limpeza de todo o mobiliário da unidade do paciente, realizada após: alta,
transferência de leito ou unidade, óbito ou permanência prolongada no leito.
Obs.: o serviço de higiene hospitalar pode realizar esta tarefa, conforme protocolo da
instituição de saúde.
Material Necessário:
• Carrinho auxiliar; o Jarro com água, o Bacia; o Sabão; o
Panos de limpeza; o Hamper e saco para hamper; o Luvas
de procedimento.
Procedimento:
• Reúna o material necessário; o Calçar luvas de procedimento; o Abra portas e
janelas; o Remover a roupa de cama, e desprezá-la no hamper;
• Recolher utensílios da unidade do paciente: comadre, papagaio, bacia;
• Encaminhar para o expurgo da unidade; o Verificar/esvaziar gavetas; o Umedecer
o pano com sabão e iniciar a limpeza:
• Suporte de soro;
• Saídas de O2, vácuo, campainha.
• Mesa de refeição o Enxágue com pano umedecido em água; Mesa de
cabeceira;
• Mesa de refeição;
• Limpe um lado do travesseiro; o Coloque-o sobre o criado mudo (parte limpa
com limpa), limpe o outro lado;
• Limpe a parte superior e lateral do colchão, da cabeceira para os pés da cama;
• Dobre o colchão ao meio, limpe a parte exposta do mesmo.
• Limpe a cabeceira da cama, estrado e parte interna da cama;
• Elevar completamente o estrado da cabeceira na posição de Fowler, limpando as
engrenagens;
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HIGIENE CORPORAL
Banho de Leito:
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RESPONSABILIDADES
• Enfermeiros;
• Técnicos/Auxiliares.
MATERIAIS
• Bacia de banho;
• Sabonete;
• Compressas;
• Loção de pele;
• Lençóis;
• Toalha de banho;
• Fronha;
• Se necessário: fralda descartável para adulto, protetor plástico para lençóis.
PROCEDIMENTOS
• Feche as portas e janelas, para prevenir correntes de ar;
• Reúna o material necessário;
• Informe ao paciente que irá tomar banho, proporcionando certa privacidade;
• Erga o leito do paciente até uma altura que facilite o procedimento;
• Encha a bacia de banho até dois terços de sua capacidade usando água quente
(aproximadamente 45º C) e traga até o leito do paciente (teste cuidadosamente
a temperatura da água usando o cálculo para evitar queimar ou resfriar o
paciente);
• Posicione o paciente, em decúbito dorsal;
• Remova a camisola e outros artigos utilizados pelo paciente, como meias
elásticas, bandagens e restrições. Cubra o paciente com um lençol para
proporcionar aquecimento e privacidade;
• Coloque uma toalha abaixo da região mentoniana (queixo) para lavar a face;
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CONSIDERAÇÕES
• Seque cuidadosamente as áreas de pele onde existam dobras, por exemplo, sob
os seios, na região da virilha, entre os dedos e nádegas;
• Se o paciente apresentar incontinência, prenda de maneira folgada uma fralda e
coloque um protetor plástico de lençol sob ele para absorver a drenagem fecal
se necessária. Em conjunto esses dois protetores, ajudarão a prevenir irritações
de pele e reduzir o número de mudanças da roupa de cama.
HIGIENE ORAL
OBJETIVO
• Conservar a boca livre de resíduos alimentares;
• Evitar o mau hálito;
• Manter a integridade da mucosa oral;
• Proporcionar conforto e bem-estar para o paciente;
Prevenir cárie dentária.
DEFINIÇÃO
• A higiene oral compreende: a limpeza dos dentes, gengiva, bochecha, língua e lábios;
• A promoção e a manutenção de boas condições de higiene da boca e dos dentes são
fundamentais para a saúde e conforto do paciente.
RESPONSABILIDADES
• Enfermeiros;
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• Técnicos/Auxiliares.
MATERIAIS
• Copo com água;
• Antisséptico oral;
• Pacote de gaze;
• Par de luvas de procedimento;
• Espátula;
• Cuba rim;
• Toalha de rosto;
PROCEDIMENTOS
• Lave as mãos;
• Prepare o material;
• Explique ao paciente o procedimento para proporcionar conforto e obter colaboração;
• Erga a cabeceira da cama ou solicite ao paciente que se sente para facilitar o
procedimento;
• Forneça toalha de rosto ou coloque-a cobrindo o pescoço e o tórax;
• Disponha o material junto ao paciente. Forneça a espátula enrolada na gaze;
• Auxilie o paciente conforme o seu grau de dependência, orientando-o se necessário;
• A espátula tem que ser passada no sentido gengiva para o dente, esfregue a língua e o
palato;
• Dê água para bochechar e aproxime a cuba rim para escoar o líquido da boca; Seque
os lábios e o queixo com a toalha;
• Prepare o material;
• Erga a cabeceira da cama, caso não seja contraindicado;
• Coloque a toalha no tórax do paciente;
• Umedeça a espátula envolvida na gaze com solução de higiene oral;
• Abra a boca do paciente com auxílio da espátula, friccione a espátula nos dentes,
gengiva, palato, bochecha, língua e lábios, com movimentos firmes e delicados;
• Repita a limpeza quantas vezes forem necessárias, trocando a espátula;
• Seque os lábios e lubrifique-os com AGE;
• Retire a toalha e deixe a unidade em ordem;
• Lave as mãos;
• Faça anotações na prescrição do paciente.
CONSIDERAÇÕES
• É hábito no nosso meio, a escovação dos dentes pela manhã, após as refeições e ao se
deitar. Portanto, a higiene oral deve ser realizada no ambiente hospitalar 3 vezes ao
dia;
• Certas condições patológicas predispõem a irritação e a lesão da mucosa oral, como
estado de coma, hipertermia, sendo necessário, nesses casos, maior frequência da
higiene oral;
• Caso seja possível, dar preferência para a escova de dente própria do paciente.
Observações:
1. Auxilie o paciente conforme o grau de dependência. Caso o paciente tenha condições
de realizar, ofereça o material.
2. A espátula utilizada deve ser trocada sempre que necessária.
3. Pacientes inconsciente, intubados, necessitam de higiene oral com frequência de 2
em 2 horas.
Pacientes inconscientes realizar o procedimento em decúbito lateral.
Objetivo:
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RESPONSABILIDADES
Enfermeiros;
Técnicos/Auxiliares.
MATERIAIS
• Jarra com água
• Balde bacia toalha de banho
• Impermeável
• Bolas de algodão
• Shampoo
• Pente
• Jornal/ Papel toalha
• Luvas de procedimento
• Cobertor
• Secador de cabelos, se possível.
• Saco plástico para resíduos
PROCEDIMENTOS
1. Explicar ao cliente o cuidado a ser prestado;
2. Fechar as janelas; coloque o biombo se necessário;
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POSICIONAMENTO DE PACIENTES
Material necessário:
Travesseiros, almofadas, coxins;
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Perneiras;
Ombreiras;
Arcos separadores de campo;
Suporte de braços, pés;
Faixa de contenção, esparadrapo; Sacos de areia.
Decúbito Dorsal
Dorsal ou Supino, posição de conforto, utilizada para cirurgias Abdominais e Torácicas.
fonte: data:image/jpeg;base64,/9j
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fonte: google.com.br/imghp?hl=pt-br
Posição de Trendelemburg
Melhora a circulação periférica dos membros inferiores. Utilizada para cirurgias de
abdome inferior e pelve, e laparoscopias.
fonte: google.com.br/imghp?hl=pt-br
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Posição de Fowler
Posição de conforto, utilizado para cirurgias de cabeça, face e nariz.
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Posição Genu-peitoral
Utilizada para realização de toque retal, e exames endoscópicos – colonoscopia.
Decúbito Lateral
Utilizadas para cirurgias de rim, ureter, tórax esôfago e região temporal do cérebro.
APLICAÇÔES TÉRMICAS
A aplicação térmica externa, de calor ou frio, é um dos tratamentos mais antigos. É eficaz
e proporciona efeito imediato.
O calor atua relaxando os músculos e facilitando a circulação através da vasodilatação,
acalmando assim a dor, e diminuindo um pouco, e impedindo o edema local. O frio age
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pela contração dos vasos sanguíneos, a dor local e impede a formação de hematomas e
abscessos. Em certos tipos de ferimentos abertos controla a hemorragia.
Aplicações quentes
Tem como indicação proporcionar conforto e bem-estar, aliviando a dor e inflamação,
acelerar o processo de supuração de uma área, estimular a circulação, promover
aquecimento, produzir relaxamento da tensão muscular.
O calor é aplicação através de: bolsas de água quente, compressas quentes.
Material:
Bolsa de borracha, forro para cobrir a bolsa, de preferência flanela, água quente.
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Aplicações frias
Têm como indicação acalmar a dor, diminuir a congestão local, abaixar a febre, controlar
hemorragia e diminuir processos inflamatórios.
A aplicação fria é realizada através de bolsa de gelo e de compressas geladas.
Material :
-> Bolsa de térmica, tecido para cobrir a bolsa.
Observações:
• Observar constantemente a área de aplicação. Em caso de alteração da pele e
queixas do paciente, suspender o procedimento e comunicar o médico;
• Nunca colocar bolsa com água quente debaixo do paciente, evitar compressão
excessiva e queimaduras;
• Realizar aplicação conforme prescrição médica.
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Alterações da temperatura
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Tipos de hipertermia:
Contínua: mantendo-se elevada com poucas oscilações.
Intermitente: alternância regular de temperatura, um período de hipertermia e um
período de temperatura normal ou subnormal.
Remitente: é a hipertermia que oscila em vários graus, porem, sem nunca chegar ao
patamar normal.
Recrudente ou recorrente: após um período normal de temperatura, há nova
manifestação de hipertermia.
O corpo humano tolera no máximo 41 a 42ºC para a manutenção da vida, a partir daí os
centros nervosos (termo reguladores se descontrolam, o ser humano entra em coma,
convulsões e morre). A criança pode entrar em convulsão já com 39ºC. Convulsão pode
danificar os neurônios que não mais se recuperam.
Verificação de Temperatura
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Material Necessário:
Bandeja com:
Termômetro clínico ou digital
Algodão umedecido em álcool 70%
Bloco de papel e caneta
Relógio com ponteiro de segundos
Procedimento:
Termômetro Digital
1. Lave as mãos;
2. Explique ao paciente o que será feito;
3. Ligar o termômetro, carregando no botão, e verificar se no ecrã aparece o número zero;
4. Colocar a ponta metalizada do termômetro junto à axila ou introduzir a ponta
metalizada mole do termômetro no ânus;
5. Manter o braço que tem o termômetro imóvel junto ao tronco,
6. Esperar alguns minutos até ouvir um sinal sonoro;
7. Retirar o termômetro da região do corpo e ler o valor da temperatura no ecrã do
termômetro.
8. Limpar a ponta metalizada com álcool.
1. Lave as mãos;
1. Explique ao paciente o que será feito;
2. Colocar uma cápsula protetora de plástico na cabeça do termômetro;
3. Colocar a ponta do termômetro no interior do ouvido e apontá-la em direção ao nariz;
4. Carregar no botão para ligar o termômetro até ouvir um sinal sonoro;
5. Ler o valor da temperatura, que é imediato;
6. Retirar o termômetro do ouvido e jogar no lixo a cápsula de plástico.
Termômetro de testa:
1. Lave as mãos;
2. Explique ao paciente o que será feito;
3. Ligar o termômetro, carregando no botão, e verificar se no ecrã aparece o número zero;
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Termômetro clínico
1. Lave as mãos;
2. Explique ao paciente o que será feito.
3. Observe se a coluna de verificação está igual ou inferior a 35ºC; fazendo manobras
para abaixar se for necessário; solicitar ao paciente para secar a axila;
4. Faça a desinfecção do termômetro, algodão umedecido com álcool 70%.
5. Coloque o termômetro na região axilar do paciente posicionando o membro sobre
o tórax.
6. Mantenha o termômetro por 5 minutos.
7. Retirar, segurando-o pelo lado oposto ao bulbo e proceda a leitura;
8. Friccionar algodão umedecido em álcool 70%;
9. Baixar a coluna de mercúrio e guardar o termômetro em local apropriado;
10.Deixe o paciente confortável.
11.Lave as mãos;
Oral: o bulbo do termômetro deve estar posicionado sob a língua e mantido firme com
os lábios fechados, permanecer por 3 minutos.
Contraindicado indicações na verificação:
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Semiotécnica em Enfermagem
Retal: termômetro tem bulbo arredondado e proeminente, deve ser lubrificado. Colocar
o paciente em posição de lateral ou Sims, introduzir cerca de três cm paciente adulto. É
de uso individual, deverá ser lavado com água e sabão após o uso. A temperatura retal
é considerada a mais fidedigna, O termômetro deve permanecer 3 minutos no paciente.
Contra indicada: pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas do reto períneo e com
processo inflamatório local
Axilar: é a verificação mais frequente, embora a menos precisa, deve permanecer
conforme o tipo de termômetro utilizado.
Contra indicações: furunculose axilar, pessoa muito magra.
Secar axila do paciente, não deixar o paciente sozinho com o termômetro.
LIMITES DE NORMALIDADE
• Homem: 60 a 70 bpm. (Batimentos por minuto)
• Mulher: 65 a 130 btm
• Criança: 100 a 120 bpm.
• Lactente: 115 a 130 bpm.
• Recém-nascido: 120 a 140 bpm.
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Quanto ao volume:
Cheio
Filiforme
Quanto a frequência:
Normocardico: frequência normal
Bradicardico: frequência abaixo do normal
Taquicardia: frequência acima do normal.
Procedimento:
Lave as mãos.
Explique ao paciente o que será feito.
Coloque o dedo médio e o indicador sobre uma das artérias do paciente;
comprimindo-a levemente.
Conte os batimentos durante um minuto.
Anote o valor obtido no bloco de papel.
Lave as mãos.
Proceda a anotação, conforme rotina da instituição.
OBSERVAÇÕES
Em caso de duvidas, repetir a contagem.
Mantenha o paciente em posição confortável, com o braço apoiado.
Não se deve verificar pulso no braço em que foi feito cateterismo cardíaco.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
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LIMITES DE NORMALIDADE:
Homem: 14 a 20 MRPM movimentos respiratórios por minuto
Mulher: 18 a 20 MRPM
Criança: 20 a 24 MRPM
Lactente: 30 a 40 MRPM
Ritmo de Cheyne – Stokes : Caracterizado por movimentos respiratórios cada vez mais
amplos e rápidos , que diminuem progressivamente a amplitude e frequência , seguidos
de um período de apnéia prolongada.
Procedimento:
Relógio com ponteiro de segundos.
Explique ao paciente o que será realizado.
Coloque o paciente em posição confortável, sentado ou deitado.
Coloque a mão do paciente sobre o peito e simule um controle de pulso e observe
os movimentos respiratórios.
Conte o numero de respirações durante um minuto.
Anote o valor obtido no bloco de papel.
Lave as mãos.
Proceda a anotação, conforme rotina da instituição.
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PRESSÃO ARTERIAL
LIMITES DE NORMALIDADE
Pressão sistólica => 80 a 120 mmHg
Pressão diastólica=> 60 a 80 mmHg
Procedimento:
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Lave as mãos.
Reúna o material e leve ao quarto.
Explique ao paciente o que será realizado.
Coloque o paciente em posição confortável.
Coloque o manguito no braço do paciente, ajustando-o acima do cotovelo.
Mantenha o manômetro a sua frente em posição de leitura.
Localize a pulsação da artéria braquial na prega do cotovelo e apoie o diafragma
do estetoscópio nesse ponto.
Coloque o estetoscópio na orelha.
Feche a válvula de ar e insufle o manguito com movimentos firmes e rápidos até
200mmHg (desaparecimento de todos os sons).
Mantenha o diafragma do estetoscópio firme sobre o pulso braquial, abra a
válvula de ar lentamente.
Registre mentalmente a localização do ponteiro do manômetro quando ouvir o
primeiro som arterial (ruídos) e até que se perceba a modificação deste som
arterial (desaparecimento dos ruídos).
Desinsufle totalmente o manguito.
Retire o manguito do braço do paciente.
Deixe o paciente confortável, anote os valores obtidos no bloco de papel.
Limpe as olivas e o diafragma do estetoscópio.
Lave as mãos.
Proceda a anotação, conforme rotina da instituição.
OBSERVAÇÃO:
Testar o esfigmomanômetro antes da aferição para afastar erros ocasionais por defeito
de aparelho.
O manguito deve ter largura apropriada, em geral que cubra 2/3 do comprimento do
braço;
O manguito deve ser insuflado lentamente;
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Semiotécnica em Enfermagem
O manguito deve ser colocado sobre o braço nu, 2 a 2,5 cm acima do espaço anticubital;
O diafragma do estetoscópio não deve tocar a borda inferior do manguito;
OXIGENOTERAPIA
Cateter nasal:
É um dispositivo de polietileno ou silicone, introduzido nas
narinas que permitem fluxo de oxigênio regulável que não
ultrapasse 6l/min. Ele é ofertado a pacientes na forma seca de
até 2l/min. E umidificado para valores superiores em virtude do
risco de epistaxe. Oferta de 23 a 30% de concentração de
oxigênio.
Máscara facial aberta:
Utilizada na administração de oxigênio de forma umidificada. Recobre o nariz e boca do
paciente. Mas não possui sistema de vedação. Pode oferecer até 40% de concentração
de oxigênio dependendo da velocidade do fluxo que pode variar de 10 a 15l/minuto.
Máscara de Venturi:
Facial e fenestrada, que possui sistema de alto fluxo, onde o oxigênio passa por um
orifício sob pressão, permitindo a aspiração de ar ambiente, permitindo a aspiração do
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Semiotécnica em Enfermagem
Objetivo
Remover secreções de vias aéreas;
Facilitar a passagem de ar durante a respiração.
Definição
A aspiração constitui-se na aplicação de uma
sucção ao trato respiratório do paciente a fim de
retirar secreções que se acumulam nas vias aéreas
superiores e/ou inferiores;
As vias aéreas superiores compreendem nariz, boca
e orofaringe; as vias aéreas inferiores envolvem traqueia e
brônquios.
Responsabilidades
Enfermeiros;
Técnicos/Auxiliares;
Fisioterapeutas.
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Semiotécnica em Enfermagem
Materiais
Sonda de aspiração nº12 ou 14;
Luva estéril;
Gaze estéril;
01 Seringa descartável 10 ml;
01 Soro Fisiológico 0,9% de 100 ml;
01 máscaras cirúrgica descartável;
Face Shield ou óculos de proteção.
Procedimentos
Lave as mãos para evitar contaminação;
Prepare todo o material para facilitar o procedimento e deixe à beira do leito;
Informe ao paciente sobre o procedimento para reduzir a ansiedade e estimular
a cooperação;
Coloque máscara e óculos para proteger contra contaminações;
Abra o material de forma que possa manipulá-lo após calçar a luva; Calce luva
estéril;
Conecte a sonda de aspiração ao tubo de látex e regular a pressão do vacuômetro
com uma das mãos, de forma que a mão que vai proceder à aspiração fique estéril;
Introduza a sonda fechada na traqueostomia ou tubo endotraqueal para evitar
lesão ulcerativa na mucosa;
Retire a sonda suavemente com movimentos circulares, nunca em um período
maior que 15 segundos para não produzir queda de concentração de oxigênio;
Repita a aspiração quantas vezes forem necessárias, sempre intercalando com
ventilação mecânica para remover bem as secreções, expandir as áreas
colapsadas devido à pressão negativa e evite a hipoventilação;
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Semiotécnica em Enfermagem
Considerações
Quando for realizar aspiração somente de vias aéreas superiores, não há
necessidade de luva estéril;
Durante a aspiração podem ocorrer complicações como: infecção de vias aéreas,
sangramento, hipoxemia, colapso pulmonar, broncoespasmos, arritmias
cardíacas, ansiedade, desconforto e dor.
PUNÇÂO VENOSA
Consiste na introdução de uma agulha para injeção de fluídos, ou para extração de
sangue em uma veia.
Locais de escolha para a venopunção:
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Semiotécnica em Enfermagem
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Semiotécnica em Enfermagem
Sistemas de coleta
À vácuo:
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Semiotécnica em Enfermagem
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Semiotécnica em Enfermagem
Fazer a antissepsia.
Realizar a punção e inserir o primeiro tubo.
Realizar a troca dos tubos de acordo com a sequência recomendada.
Homogeneizar os tubos.
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Semiotécnica em Enfermagem
Soltar o garrote.
Retirar a agulha.
Realizar a compressão no local da punção com gaze ou algodão seco (1 a 2
minutos) Não dobrar o braço.
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Semiotécnica em Enfermagem
Angulação da agulha
Posição do bisel:
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Semiotécnica em Enfermagem
SONDAGEM NASOGÁSTRICA
Objetivo
Alimentação: Servir como via de suporte nutricional, em pacientes impossibilitados de
ingerir quantidades adequadas de alimentos por via oral (Sonda de Levine);
Lavagem: Irrigação do estomago e casos de sangramento ativo, envenenamento ou
dilatação gástrica;
Descompressão: Remoção de secreção e substâncias gasosas do trato gastrointestinal,
prevenção ou alivio da distensão abdominal;
Definição
A inserção de uma sonda nasogástrica não requer técnica estéril, usa apenas a uma
técnica asséptica. O procedimento é desconfortável, o paciente tem a sensação de
queimação à medida que a sonda progride na mucosa nasal sensível;
A sonda nasogástrica é um tubo flexível que é inserido através da nasofaringe do
paciente no estômago. O tubo tem uma luz oca que permite a remoção de secreções
gástricas e introdução de soluções no estômago;
A sonda de Levine é um tubo de luz única com orifícios perto da extremidade. Ele pode
ser conectado a uma bolsa de drenagem ou a um dispositivo de drenagem intermitente
para drenar as secreções do estômago;
A sonda de Salem sump tem dois lúmens: uma para remoção de conteúdos gástricos e
outra para permitir a passagem de ar.
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Responsabilidades:
Enfermeiros;
Técnicos/Auxiliares.
Material Necessário:
Sonda nasogástrica calibre 14 ou 16;
Uma (1) seringa de 20 ml;
Estetoscópio;
Um (1) copo descartável com água potável;
Coletor para drenagem sistema aberto;
Luvas descartáveis;
Fita adesiva hipoalérgica com 2,5cm de largura (micropore ou transpore);
Esparadrapo
Tesoura;
Toalha de rosto;
Gel lubrificante hidrossolúvel;
Cadarço nº 08;
Cuba para êmese (cuba rim).
Procedimento:
• Lave as mãos;
• Reúna todo o material a ser usado em uma bandeja e leve-o a beira do leito;
• Avalie o nível de consciência do paciente e sua capacidade para seguir instruções;
• Explique ao paciente o procedimento a ser realizado e sua finalidade;
• Pergunte ao paciente se já realizou alguma cirurgia nasal e observe desvio de septo
nasal;
• Realize a palpação do abdome a fim de avaliar distensão abdominal, rigidez ou dor;
Lave das mãos e calce as luvas descartáveis;Posicione o paciente em posição de
Fowler alta com travesseiros atrás da cabeça e dos ombros. Eleve a cabeceira do
leito a um nível horizontal confortável para realizar o procedimento;
• Coloque a toalha sobre o tórax do paciente;
• Coloque biombos ou feche a porta a fim de proporcionar a privacidade;
• Fique em pé do lado direito do paciente se for destro e do lado esquerdo se for
canhoto;
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Semiotécnica em Enfermagem
• Instrua ao paciente para relaxar e respirar normalmente, enquanto fecha uma fossa
nasal, repetir a ação na outra fossa nasal e selecione a narina com maior fluxo de
ar;
• Meça a distância da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e até o processo xifóide e
acrescente mais 02 dedos no comprimento;
• Realize a marcação do comprimento da sonda a ser inserida com um pequeno
pedaço de esparadrapo;
• Lubrifique de 7,5 a 10 cm da sonda com gel
hidrossolúvel;
• Alerte o paciente que o procedimento irá começar;
inicialmente instrua o paciente a erga o pescoço
encostando-se ao travesseiro, insira a sonda gentil
e vagarosamente pela narina com a extremidade
final voltada para baixo;
• Progrida a sonda da base da fossa nasal em direção
à porção inferior da orelha do paciente.
Se houver resistência, aplique uma pressão gentil
para avançar a sonda,
• Não force a passagem se persistir a resistência;
• Continue a inserção da sonda gentilmente girando-
a na direção da narina oposta, até passar pela
nasofaringe;
• Pare de avançar com a sonda e deixe o paciente
relaxar um pouco;
• Explique ao paciente para ajudar com a deglutição,
ofereça um copo de água com canudo a menos
que seja contraindicado;
• Com a sonda na orofaringe instrua o paciente para flexionar a cabeça para frente,
tomar água e engolir, neste momento avance a sonda, repita esta ação até atingir
a marcação;
• Se o paciente começar a tossir, sentir-se sufocado e com náuseas recua um pouco
a sonda vagarosamente, mas não remova a sonda;
• Se a tosse persistir ou continuar nauseando com a sensação de que a sonda esta
enrolada atrás da garganta, verifique a parte posterior da orofaringe com auxilio de
um abaixador de língua. Se ela estiver enrolada recua a sonda até que a ponta
esteja de volta na orofaringe. Então insira novamente com o paciente engolindo;
• Após a inserção até o local marcado, verifique a localização da sonda através de
alguns testes como:
• Aspire vagarosamente o conteúdo gástrico com auxílio de uma seringa;
62
Semiotécnica em Enfermagem
Considerações
A fixação da sonda deverá ser trocada rigorosamente todos os dias após a
higienização das narinas;
Se ocorrer vômito ajude o paciente a se limpar, a aspiração da cavidade oral
poderá ser necessária. Não proceda até que a passagem de ar esteja limpa;
Se incapaz de inserir a sonda em qualquer narina, devido resistência, pare e
comunique o médico, pois se continuar a forçar a resistência poderá acarretar
traumatismo e sangramento da narina;
Se o paciente estiver confuso, desorientado ou incapaz de seguir as orientações,
peça ajuda de outro membro da equipe para inserir a sonda;
A posição flexionada da cabeça fecha a via aérea superior até a traqueia e abre
passagem para o esôfago;
O ato de engolir fecha a epiglote sobre a traqueia e ajuda a mover a sonda para o
esôfago;
Engolir água reduz náusea e sufocamento.
Procedimento:
Orientar o paciente;
Colocar o paciente em posição confortável e a toalha de rosto sobre o seu tórax;
Aproximar a mesa de refeições com a bandeja;
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Semiotécnica em Enfermagem
Observações:
Procedimentos:
Lavar as mãos;
Reunir material e dieta (ou medicamento) prescrita pelo médico ou nutricionista;
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Gastrostomia e Jejunostomia:
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Semiotécnica em Enfermagem
Orientações gerais
Objetivo
Aliviar a distensão vesical pela retenção de
urina;
Evitar a constante umidade em pacientes
com incontinência urinária;
Proceder ao preparo pré-operatório de
algumas cirurgias;
Possibilitar o controle rigoroso de diurese.
Definição
A cateterização da bexiga envolve a introdução de um cateter plástico ou de borracha
através da uretra. O cateter proporciona um fluxo continuo da urina em pacientes
incapazes de controlar a vontade de urinar ou com obstruções. Também oferece um
modo de avaliar o debito urinário em pacientes instáveis hemodinamicamente;
Responsabilidades
Enfermeiros;
Técnicos/Auxiliares.
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Materiais
Uma (01) bandeja de cateterismo vesical estéril;
Um (01) tubo de lubrificante estéril hidrossolúvel (xilocaína gel);
Uma (01) agulha 40x12;
Um (01) par de luvas estéril;
Uma (01) bolsa coletora sistema fechado para drenagem;
Uma (01) seringa de 20 ml;
Três (03) ampolas de água destilada de 10ml cada;
Um (01) par de luvas de procedimento;
Uma (01) comadre;
Um (01) jarro com água; Para realizar higiene intima
PVPI Degermante;
PVPI tópico.
Procedimentos
• Lave as mãos;
• Selecione todo material que será utilizado e ou reúna ao lado do paciente;
• Oriente o paciente com relação às etapas do procedimento e ao objetivo do
mesmo. Importância de sua colaboração no relaxamento muscular. Informe-o
sobre a sensação de ardência no local e que também pode provocar o desejo de
urinar;
• Cerque o leito com biombo, proporcionando privacidade ao paciente;
• Observe a iluminação se necessário, utilize o foco de luz, para observar o óstio
externo da uretra;
• HOMEM: Posicione o paciente em decúbito dorsal com as pernas estendidas e
repousando totalmente sobre o leito. Peça para que mantenha esta posição a fim
de proporcionar uma visão clara do óstio externo da uretra e impedir a
contaminação do campo estéril;
• MULHER: Posicione o paciente em decúbito dorsal com os joelhos flexionados e
separados, com os pés apoiados sobre o leito e afastados o máximo possível, sem
provocar desconforto.
• Calce as luvas de procedimento e realize uma higiene íntima cuidadosa da área
genital e períneo com água e clorexidina degermante utilizando uma compressa
limpa, após enxaguar e secar;
• Em seguida retire as luvas e lave as mãos;
• Abra a bandeja de cateterismo ao lado do quadril do paciente cuidadosamente
para não contaminar, abra a embalagem da sonda e do coletor de drenagem e
coloque-as dentro da bandeja estéril;
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Semiotécnica em Enfermagem
• Após abrir o tubo de lubrificante estéril hidrossolúvel, fure o lacre com auxílio da
agulha 40x12 e coloque em uma seringa de 20 ml dentro do campo estéril;
• Utilize o agente antisséptico (PVPI Tópico) para saturar as bolas de algodão ou
gaze estéreis que contém na bandeja;
• Calce as luvas estéreis respeitando o protocolo técnico;
• Teste a sonda inflando o balão da sonda com água estéril, para certificar que este
não esteja com vazamentos.
• Conecte a sonda ao coletor de drenagem;
• Abra o campo fenestrado estéril na região inferior do abdômen expondo somente
a área genital;
• HOMEM: Com a mão não dominante, retraia o prepúcio segurando o pênis abaixo
da glande, recolha o meato uretral entre o polegar e o indicador, mantenha a mão
não dominante na posição ao longo do procedimento a fim de preservar o campo
estéril;
MULHER: Com a mão não dominante, use o dedo médio e indicador para separar os
grandes lábios para que se tenha uma visão completa do óstio externo da uretra.
Manter os lábios bem separados durante todo o procedimento;
• HOMEM: Com a mão dominante, pegue uma
bola de algodão embebidas na solução de
antisséptico com o auxílio de uma pinça e limpe
o pênis fazendo movimento circular do meato
uretral para baixo até a base da glande. Repita a
limpeza mais três vezes, usando uma bola limpa
de cada vez, tomando sempre o cuidado para
não contaminar a luva da mão dominante;
• MULHER: Com a mão dominante e o auxílio de
uma pinça e das gazes embebidas na solução
antisséptica limpe uma face do óstio externo da
uretra com movimento único de cima para
baixo, troque a gaze e limpe a outra face do
óstio usando o mesmo movimento;
• HOMEM: Levante o pênis na
posição perpendicular ao corpo do paciente e
aplique uma leve tração;
• MULHER: Em seguida limpe diretamente o
meato urinário usando uma terceira gaze,
tomando sempre o cuidado para não contaminar a luva da mão dominante;
• Com a mão dominante pegue o cateter pela ponta e segure a extremidade do
cateter na palma da mão dominante de forma enrolada, passe à ponta do mesmo
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Semiotécnica em Enfermagem
Considerações
O cateter com calibre para uso pediátrico vem com guia, ou seja, a bolsa coletora
só será acoplada após a inserção do cateter e retirada do guia;
Não force a sonda durante a inserção. Procure manobrá-la delicadamente, caso
ainda haja resistência interrompa o procedimento e comunique o médico;
Não infle o balão sem que a urina flua inicialmente, o que assegura que a sonda
está na bexiga e não apenas no canal uretral;
Inspecione a sonda e a extensão do coletor periodicamente para detectar
compressões ou dobras que poderiam obstruir o fluxo da urina;
Realize revezamento da fixação da sonda para evitar lesões na pele;
Se necessário pedir para o paciente para deitar de lado e mover os joelhos em
direção ao tórax durante o processo de inserção da sonda. Esse posicionamento
pode ser especialmente útil no caso de pacientes idosos ou com dificuldades de
movimentos nos casos de fraturas graves;
Apenas água esterilizada deve ser usada para inflar o balão, porque elementos
salinos podem cristalizar resultando em esvaziamento incompleto do balão no
momento da remoção.
O calibre do cateter para o sexo masculino adulto varia de 16 a 18 Fr e o balão de
5 a 30 ml;
O cateter de demora poderá ter 2 ou 3 luzes em seu corpo.
CURATIVOS
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Lesão por Pressão Estágio 2: Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da
derme
Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme. O leito da ferida é
viável, de coloração rosa ou vermelha, úmido e pode também apresentar-se como uma
bolha intacta (preenchida com exsudato seroso) ou rompida. O tecido adiposo e tecidos
profundos não são visíveis. Tecido de granulação, esfacelo e escara não estão presentes.
Essas lesões geralmente resultam de microclima inadequado e cisalhamento da pele na
região da pélvis e no calcâneo. Esse estágio não deve ser usado para descrever as lesões
de pele associadas à umidade, incluindo a dermatite associada à incontinência (DAI), a
dermatite intertriginosa, a lesão de pele associada a adesivos médicos ou as feridas
traumáticas (lesões por fricção, queimaduras, abrasões).
Lesão por Pressão Estágio 3: Perda da pele em sua espessura total
Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível e, frequentemente,
tecido de granulação e epíbole (lesão com bordas enroladas) estão presentes. Esfacelo
e /ou escara pode estar visível. A profundidade do dano tissular varia conforme a
localização anatômica; áreas com adiposidade significativa podem desenvolver lesões
profundas. Podem ocorrer descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo,
tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso. Quando o esfacelo ou escara prejudica a
identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão
Não Classificável.
Lesão por pressão Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular
Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição ou palpação direta
da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. Esfacelo e /ou escara pode
estar visível. Epíbole (lesão com bordas enroladas), descolamento e/ou túneis ocorrem
frequentemente. A profundidade varia conforme a localização anatômica. Quando o
esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se
classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável.
Lesão por Pressão Não Classificável: Perda da pele em sua espessura total e perda
tissular não visível.
Perda da pele em sua espessura total e perda tissular na qual a extensão do dano não
pode ser confirmada porque está encoberta pelo esfacelo ou escara. Ao ser removido
(esfacelo ou escara), Lesão por Pressão em Estágio 3 ou Estágio 4 ficará aparente. Escara
estável (isto é, seca, aderente, sem eritema ou flutuação) em membro isquêmico ou no
calcâneo não deve ser removida.
Lesão por Pressão Tissular Profunda: descoloração vermelho escura, marrom ou
púrpura, persistente e que não embranquece.
Pele intacta ou não, com área localizada e persistente de descoloração vermelha escura,
marrom ou púrpura que não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão
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Semiotécnica em Enfermagem
*Adaptação cultural realizada por Profa Drª Maria Helena Larcher Caliri,
Profª Drª Vera Lucia Conceição de Gouveia Santos, Drª Maria Helena
Santana Mandelbaum, MSN Idevania Geraldina Costa
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(http://www.npuap.org/resources/educationaland-clinical-
resources/pressure- injury-stagingillustrations/)
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Tipos de curativos
Alginatos
São derivados de algas marinhas e, ao interagirem
com a ferida, sofrem alteração estrutural: as
fibras de alginato transformam-se em um gel
suave e hidrófilo à medida que o curativo vai
absorvendo a exsudação. Esse tipo de cobertura
é indicado para feridas com alta ou moderada
exsudação e necessita de cobertura secundária
com gaze e fita adesiva.
Carvão ativado
Cobertura composta por tecido de carvão ativado,
impregnado com prata - que exerce ação bactericida. É
envolto por uma camada de não tecido, selada em toda a
sua extensão. Muito eficaz em feridas com mau odor, é
indicada para cobertura das feridas
infectadas exsudativas, com ou sem odor. Também
necessita de cobertura secundária com gaze e fita adesiva.
Hidrocolóide
As coberturas de hidrocolóide são impermeáveis à água e
às bactérias e isolam o leito da ferida do meio externo.
Evita o ressecamento, a perda de calor e mantêm um
ambiente úmido ideal para a migração de células. Indicada
para feridas com pouca ou moderada exsudação, podendo
ficar até 7 dias.
Hidrogel
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Filmes
Tipo de cobertura de poliuretano. Promove ambiente de
cicatrização úmido, mas não apresenta capacidade de
absorção. Não deve ser utilizado em feridas infectadas.
Papaína
A papaína é uma enzima proteolítica proveniente do látex
das folhas e frutos do mamão verde adulto. Age
promovendo a limpeza das secreções, tecidos necróticos,
pus e microrganismos às vezes presentes nos ferimentos,
facilitando o processo de cicatrização. Indicada para feridas
abertas, com tecido desvitalizado e necrosado.
Antissépticos
São formulações cuja função é matar os microrganismos ou inibir o seu crescimento
quando aplicadas em tecidos vivos. Os antissépticos recomendados são álcool a 70%,
clorexidina tópica e PVP-I tópico. Atualmente, não são recomendados o hexaclorofeno,
os mercuriais orgânicos, o quaternário de amônia, o líquido de Dakin, a água oxigenada
e o éter.
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Material necessário:
Bandeja
Pacote de curativo composto por pinças anatômicas
e Kelly, estéreis.
Gazes estéreis
Adesivos (micropore, esparadrapo ou similar).
Cuba-rim
Solução fisiológica morna
Cobertura ou solução prescrita
Luvas de procedimento (devido à presença de secreção, sangue).
Observações:
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Semiotécnica em Enfermagem
Deixar os medicamentos para que tome mais tarde ou permitir que dê medicação
a outro são práticas indevidas e absolutamente condenáveis;
Efetuar o registro do que foi fornecido ao paciente, após administrar o
medicamento.
Administração de medicamentos
Via oral e sublingual
Material necessário:
Bandeja
Copinhos descartáveis
Fita adesiva para identificação
Material acessório: seringa, gazes, conta-gotas, etc.
Água, leite, suco ou chá.
Procedimento:
Avaliar o paciente antes de preparar os medicamentos,
verificando as condições e os fatores que influenciam a
administração por essas vias, como jejum, controle
hídrico, sonda nasogástrica, náuseas e vômitos.
Os cuidados para o preparo de medicamentos
administrados por via oral dependem de sua
apresentação. No caso do medicamento líquido,
recomenda-se agitar o conteúdo do frasco antes de
entorná-lo no recipiente graduado (copinho),
segurando-o com o rótulo voltado para cima, para
evitar que o medicamento escorra acidentalmente.
Envolver o gargalo do frasco com uma gaze é uma
alternativa para aparar o líquido, caso ocorra tal
circunstância.
O momento de entornar o conteúdo do frasco, segurando-o na altura dos olhos
junto ao copinho, facilita a visualização da dose desejada.
Comprimidos, drágeas ou cápsulas devem ser colocadas no copinho, evitando-se
tocá-los diretamente com as mãos. Para tanto, utilizar a tampa do frasco para
repassá-los ao copinho, ou mantê-los na própria embalagem, se unitária.
Para evitar interações medicamentosas, os medicamentos não devem ser dados
simultaneamente. Assim, sempre que possível, o planejamento dos horários de
administração deve respeitar esse aspecto.
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Semiotécnica em Enfermagem
Procedimento:
As formulações destinadas para uso retal podem ser sólidas ou líquidas. A sólida,
denominada supositório, possui formato ogival e consistência que facilita sua
aplicação, não devendo ser partida. Dissolve-se em contato com a temperatura
corporal e é indicada principalmente para a estimulação da peristalse, visando
facilitar a defecação. Geralmente os resultados manifestam-se dentro de 15 a 30
minutos, mas podem tardar até uma hora.
Se o paciente estiver capacitado para realizar o procedimento, o profissional deve
oferecer-lhe o supositório envolto em gaze e orientá-lo a introduzi-lo no orifício
anal, no sentido do maior diâmetro para o menor (afilado), o que facilita a
inserção. Caso esteja impossibilitado, o auxiliar de enfermagem, utilizando luvas
de procedimento, com o paciente em decúbito lateral, realiza essa tarefa.
A formulação líquida, também denominada enema, consiste na introdução de
uma solução no reto e sigmoide. As indicações variam, mas sua maior utilização é
a promoção da evacuação nos casos de constipação e preparo para exames,
partos e cirurgias - porém, há enemas medicamentosos para terapêuticas
específicas, como à base de neomicina, visando reduzir a flora bacteriana
intestinal.
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Semiotécnica em Enfermagem
Otológica E Vaginal
Material necessário:
Bandeja
Espátula, conta-gotas, aplicador.
Gaze
Luvas de procedimento
Medicamento
Procedimento:
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Semiotécnica em Enfermagem
Para a instilação de
medicamento nas
narinas o paciente
deve manter a
cabeça inclinada para
trás; nesta posição, o
profissional aproxima
o conta-gotas e pinga
o número prescrito de gotas do
medicamento.
Na aplicação otológica a posição
mais adequada é o decúbito
lateral.
A fim de melhor expor o canal
auditivo, o profissional deve puxar
delicadamente o pavilhão do
ouvido externo para cima e para
trás, no caso de adultos, e para
baixo e para trás, em crianças, e
instilar o medicamento.
Para maior conforto do paciente,
utilizar solução morna.
Os medicamentos intravaginais
têm a forma de creme e óvulos,
que são introduzidos com o auxílio
de um aplicador de uso individual.
O horário de aplicação mais
recomendado é à noite, ao deitar,
após a realização de higiene
íntima. Com a mão enluvada, o
profissional deve encher o
aplicador com o creme (ou inserir
o óvulo) e, mantendo a paciente
em decúbito dorsal, introduzi-lo
aproximadamente 7,5 cm e
pressionar o êmbolo para aplicar o medicamento. A paciente deve ser orientada
para permanecer deitada logo após a aplicação, visando evitar o refluxo do
medicamento.
As mulheres com condições de auto aplicar-se devem ser instruídas quanto ao
procedimento.
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Semiotécnica em Enfermagem
Administração De Medicamentos
Via Parenteral
A via parenteral é usualmente utilizada quando se deseja uma ação mais imediata da
droga, quando não há possibilidade de administrá-la por via oral ou quando há
interferência na assimilação da droga pelo trato gastrintestinal. A enfermagem utiliza
comumente as seguintes formas de administração parenteral: intradérmicos,
subcutânea, intramuscular e endovenosa.
Material necessário:
Bandeja ou cuba-rim
Seringa
Agulha
Algodão
Álcool a 70%
Garrote (aplicação endovenosa)
Medicamento (ampola, frasco-ampola).
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Semiotécnica em Enfermagem
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Semiotécnica em Enfermagem
Locais De Aplicação
Volume, Tamanho De Agulha Para Cada Via
Ao aplicar
formar um
10x5 e ângulo de 15°
Intradérmica Face lateral do braço 0,5ml
13x4,5 com a agulha.
Não realizar
aspiração
Fazer uma
Face externa no
pequena prega
braço, região glútea, 10x5 (aplicar
no tecido
face anterior e em ângulo de
subcutâneo
externa da coxa, 90°) e
Subcutânea região periumbilical, 0,5 a 1 ml
antes de
25x7 (aplicar introduzir a
flancos direito e em ângulo de agulha
esquerdo. para
45°)
facilitar sua
localização.
No caso de
medicações
25x7 irritantes a
Deltóide (1) (1) 2ml
25x8 agulha que
Intramuscular Glúteo (2) (2) 4ml aspirou o
30x7
Coxa (3) (3) 3ml medicamento
30x8
deve ser
trocada.
Observações:
Orientar o paciente para que adote uma posição confortável, relaxando o
músculo, processo que facilita a introdução do líquido, evita extravasamento e
minimiza a dor.
Evite a administração de medicamentos em áreas inflamadas, hipotróficas, com
nódulos, paresias, plegias e outros, pois podem dificultar a absorção do
medicamento.
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Ângulos de aplicação:
Via Endovenosa
A via endovenosa é utilizada quando se deseja uma ação rápida do medicamento ou
quando outras vias não são propícias. Sua administração deve ser feita com muito
cuidado, considerando-se que a medicação entra diretamente na corrente sanguínea,
podendo ocasionar sérias complicações ao paciente caso as recomendações
preconizadas não sejam observadas. As soluções administradas por essa via devem ser
cristalinas, não oleosas e sem flocos em suspensão. Para a administração de pequenas
quantidades de medicamentos são satisfatórias as veias periféricas da prega (dobra) do
cotovelo, do antebraço e do dorso das mãos. A medicação endovenosa pode ser
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Material necessário:
Bandeja
Bolas de algodão
Álcool a 70%
Fita adesiva hipoalérgica
Garrote escalpe (s) adequado (s) ao calibre da veia do
paciente.
Seringa e agulha
Observações:
Deve-se, preferencialmente, administrar o medicamento no paciente
deitado ou sentado, já que muitos medicamentos podem produzir
efeitos indesejáveis de imediato; nesses casos, interromper a aplicação
e comunicar o fato à enfermeira ou ao médico.
Inspecionar as condições da rede venosa do paciente e selecionar a veia
mais apropriada; garrotear o braço aproximadamente 10 cm acima da
veia escolhida. Para facilitar a visualização da veia de mão e braço,
solicitar que o paciente cerre o punho durante a inspeção e a punção
venosa. Esticar a pele durante a introdução da agulha, com o bisel
voltado para cima mantendo um ângulo de 15º a 30º. Observar o
retorno do sangue, soltar o garrote e injetar o medicamento
lentamente; ao retirar a agulha, comprimir o local.
Na administração de soluções, não deve haver presença de ar na
seringa, o que evita embolia gasosa.
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O acesso venoso tem por finalidade a punção de uma veia periférica ou central para
administração endovenosa de regular quantidade de líquido através de gotejamento
controlado, para ser infundido num período de tempo pré-determinado. É indicada
principalmente para repor perdas de líquidos do organismo e administrar
medicamentos.
Considerações sobre a Administração de Medicamentos
Recomendações para a Segurança do Paciente
Os Nove Certos
• Paciente certo
• Droga certa
• Via certa
• Dose certa
• Horário certo
• Documentação (prescrição)
• Ação
• Forma farmacêutica
• Resposta certa
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Indicações:
Pacientes agitados, semiconscientes, inconscientes ou com convulsões, confuso,
acamado / confuso com risco de queda;
Em exames e tratamentos, em pós-operatórios;
Doentes mentais que colocam outros ou a si mesmo em risco;
Crianças e adultos com afecções de pele para evitar que se cocem;
Para manutenção de sondas, drenos, cateteres e infusões venosas e outros.
É um recurso que pode ser utilizado nos momentos em que todas as tentativas de
abordagem e intervenção precoce na crise não obtiveram êxito.
Material necessário
• Cama arrumada;
• Lençóis / faixas/ colete com braçadeiras/ ataduras.
Procedimento:
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Complicações:
• Garroteamento, ferimentos e lesões de plexo braquial.
atadura atadura
Lençol
Lençol
atadura atadura
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Objetivos da Assistência:
• Manutenção das vias aéreas permeáveis;
• Avaliação neurológica;
• Obtenção de um equilíbrio hidroeletrolítico;
• Obtenção de membranas mucosas orais intactas;
• Manter integridade cutânea;
• Manter integridade dos olhos.
Assistência de Enfermagem:
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Para a morte pode ser tratada como algo que não faz parte do cotidiano, Maria Julia
Kovacks, Psicol. cienc. prof. vol.25 no.3 Brasília 2005, questiona:
O tema da morte se tornou interdito no século XX (Ariés, 1977), sendo banido da
comunicação entre as pessoas. Paradoxalmente, nesse mesmo século, a morte esteve e
continua estando, no início do século XXI, cada vez mais próxima das pessoas, em
função, principalmente, do desenvolvimento das telecomunicações.
A TV introduz diariamente, em milhões de lares, cenas de morte, de violência, de
acidentes, de doenças, sem a mínima possibilidade de elaboração, dado o ritmo
propositalmente acelerado desse veículo. Então, ao mesmo tempo em que é interdita,
a morte torna-se companheira cotidiana, invasiva e sem limites, e, embora essas mortes
estejam tão próximas (real ou simbolicamente), reina uma conspiração do silêncio.
Crianças e adolescentes convivem com essas imagens diariamente, ao mesmo tempo
em que se tenta "poupá-los" para não os entristecer.
Definições
A morte tem significados diferentes de acordo com cada crença religiosa, é importante
saber se o paciente e/ou a família tem alguma solicitação especial no preparo do
corpo.
Cristianismo Católicos Unção: destina-se a conceder aos enfermos absolvição dos
pecados. Há velório, enterro e missa de sétimo dia.
Judaísmo A cremação não é permitida. O corpo não deve ser tamponado. O corpo é
lavado, vestido com uma roupa branca (mortalha). Não usam flores. A família fica de
luto por uma semana. Nesse período os enlutados ficam em casa, abstendo-se das
atividades profissionais e de lazer.
Chevra Kadisha: entidade que providencia os cuidados com o corpo e organiza o
funeral. Judeus ortodoxos não permitem o toque no corpo antes da presença do
rabino.
Islamismo O corpo é lavado, vestido com uma roupa branca (mortalha). Ritual
realizado pelo membro mais velho da família.
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Obs.: Paciente com tempo reduzido de internação e que foram a óbito em tempo
inferior a 24h, ou vítimas de acidentes violentos, serão encaminhados ao Serviço de
Verificação de Óbito, para emissão de Atestado de Óbito.
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Referências bibliográficas
- PORTAL EDUCAÇÃO
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/928/codigo-de-eticados-
profissionai-de-enfermagem-resolucao-cofen-311-2007#!3#ixzz36as19Tcw
- http://www.tuasaude.com/como-usar-o-termometro/
- http://www.npuap.org/resources/educational-and-clinical-resources/pressure-
injury-staging-illustrations/)
- http://www2.eerp.usp.br/site/grupos/feridascronicas
- http://www.ibes.med.br/classificacao-das-lesoes-por-pressao-consenso-
npuap2016-adaptada-culturalmente-ao-brasil/
- http://www.sociedadeferidas.pt/documentos/Prevencao_e_Tratamento_de_Ul
ceras_Por_Pressao-Guia_de_Referencia_Rapido.pdf
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