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FACULDADE VÉRTICE – UNIVÉRTIX

SOCIEDADE EDUCACIONAL GARDINGO LTDA. – SOEGAR

LUIZ PAULO MARTINS LOPES SANT’ANA

RAUL SOARES– 2021/1


LUIZ PAULO MARTINS LOPES SANT’ANA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO HOSPITALAR POR CLÍNICA

Relatório final de estágio hospitalar por


clínica, apresentado como requisito parcial
para a aprovação no Estágio Supervisionado
II. Curso Bacharelado em Enfermagem, da
Faculdade Vértice – UniVértix,

RAUL SOARES – 2021/2


1. IDENTIFICAÇÃO

Campo de Estágio: Hospital São Sebastião


Apresentar histórico resumido e a tipologia da empresa.

2. INTRODUÇÃO

Deve ocupar 15 linhas, no mínimo, e abordar os seguintes itens: justificativa e relevância


do estágio na empresa; da pertinência do estágio para sua formação profissional; visão
geral das atividades desenvolvidas na prática.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 ORGANOGRAMAS DO SETOR E ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
Preceptor:

Setor: Maternidade
Administração de medicação via endovenosa (EV), higienização das mãos, fototerapia,
uso das mamadeiras, registros, cuidados com o umbigo do RN, vacinação do RN contra
hepatite B, banho do RN, vacinação do RN (BCG), administração da vitamina K, aferição
das medidas antropométricas do RN, instilação de nitrato de prata a 1%, cuidados com
RN prematuro, uso da incubadora, cuidados com o RN pós- parto imediato, admissão do
recém- nascido no berçário, aferição de sinais vitais, auxilio no parto.

Setor: Pediatria
Rotina técnica de limpeza e desinfeção de almotolias, cuidados de enfermagem
transfusional, diluição do oseltamivir (tamiflu) a partir da capsula de 75mg para
administração em crianças, cateterismo vesical de alivio, limpeza e desinfecção de
brinquedos, monitorização cardíaca, monitorização de saturação de oxigênio, aerossol
terapia, higienização das mãos, glicemia capilar periférica, encaminhamento de paciente
ao bloco cirúrgico, curativa da ferida cirúrgica limpa, curativa da ferida aberta, cuidados
com umidificadores e nebulizadores, coleta de urina por micção, coleta de sangue
venoso, coleta de fezes para exame parasitológico, instalação de dispositivo salinizado,
banho de aspersão com ajuda, aspiração das vias aéreas superiores, aplicação de bolsa
de água morna, aplicação de bolsa de gelo, administração de medicamento subcutânea,
verificação de pulso periférico, alta do paciente, anotações de enfermagem, assistência
de enfermagem frente às reações transfusionais imediatas.

Setor: Pronto atendimento


Limpeza da serra de gesso auxilia ao profissional ortopédico, administração de medicação
via endovenosa (EV), administração de medicamentos via retal, administração de
medicamentos via auricular, administração de medicamento via intradérmica,
administração de medicamento via retal, administração de medicamentos via nasal,
administração de medicamento via tópica ou cutânea, preparo de medicação em ampola,
administração de medicamento via intramuscular (IM), administração de medicamento via
ocular, administração de medicamento via vaginal, heparinização do cateter, preparo de
medicamento em pó, administração de medicamento subcutânea (SC), administração de
medicamento via parenteral, requisição de materiais e medicamentos para pacientes,
tricotomia, lavagem das mãos, coleta de urina por aspiração de sonda vesical de demora,
coleta de urina por micção, cateterismo vesical de demora, cateterismo vesical de alivio,
curativo de acesso venoso central, preparação do local para punção central,
procedimento em caso de uso de carrinho de emergência, aspiração endo e nasotraqueal,
cuidados com circuito de respirador, cuidados com umidificadores e respiradores,
cuidados com o látex do umidificador de oxigênio, administração de medicamento via oral,
administração de medicamento via sublingual, aspiração nasal e oral, curativo da
traqueostomia, cuidados com a cânula de traqueostomia, traqueostomia, fluxograma
atendimento animais peçonhentos, cuidados com o ambu, coleta de urina por sonda
vesical de alivio, auxilio na realização de sutura, realização de ECG,

Setor: CME
Cuidados coma área de esterilização, técnica para recebimento de material ortopédico
consignado ou de propriedade do cirurgião, técnica no preparo do pacote de compressa
grande, técnica para devolução de material ortopédico consignado, técnica para
tratamento de implantes ortopédicos, processamento de esponjas e escovas da CME,
técnica de limpeza e desinfecção de nebulizadores (mascaras, copinho e tubo de
conexão) utilização lavadora ultrassónica, técnica de limpeza manual de instrumental de
material implantável ortopédico e oftálmico, higienização das mãos, método de
esterilização (por artigos), técnica do preparo de pacotes de compressas, limpeza e
desinfecção dos potes de biopsia, técnica para esterilização de materiais na autoclave,
técnica de limpeza e desinfecção de ambu (mascara, bolsa ventilatória, bolsa reservatória
de O2, extensão para oxigênio), técnica para teste tipo Brown e Dick, técnica para teste
biológico, técnica de preparo de pacote de tesoura, técnica de preparo do pacote de cuba
redonda para assepsia, antissepsia das mãos-preparo da equipe cirúrgica, técnica de
preparo de pacote de cuba Rim, técnica no preparo do pacote de roupa para cirurgia,
técnica de empacotamento de matéria-técnica de envelope, técnica de limpeza para tubos
de látex, técnica de limpeza e desinfecção de óculos de acrílico, técnica de limpeza e
desinfecção dos umidificadores de oxigênio, técnica de limpeza e desinfecção de cabos e
laminas de laringoscopia, técnica de limpeza e desinfecção de almotolias, técnica de
limpeza manual de instrumental.

Setor: Bloco cirúrgico


Preparação da sala cirurgia, preparação da sala cirurgia ooforectómia, preparação da sala
cirurgia cessaria, preparação da sala cirurgia laqueadura, preparação da sala cirurgia
hérnias, punção venosa periférica, assistência de enfermagem nas complicações
respiratórias na sala de recuperação pós-anestésica, auxiliar na utilização do bisturi
elétrico, desmontagem da sala de operação, antissepsia da pele-preparo pré-operatório
do paciente (uso do clorexidine), antissepsia da pele-preparo pré-operatório do paciente,
antissepsia das mãos- preparo da equipe cirúrgica, supervisionar atribuições do técnico
em enfermagem na assistência perioperatória, supervisionar a rotina do circulante,
assistência de enfermagem no choque hipovolêmico na sala de recuperação pós-
anestesia (SRPA), supervisionar a limpeza final do centro cirúrgico, assistência de
enfermagem nas complicações respiratórias na sala de recuperação pós-anestésica
(SRPA), supervisionara limpeza semanal do centro cirúrgico, técnica de limpeza e
desinfecção de almotolias, supervisionar a limpeza concorrente do centro cirúrgico,
transferência do paciente para sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), circulação da
sala de operação, montagem da sala de operação, recepção de paciente no bloco
cirúrgico.

Setor: Clínica medica


Orientação para uso prolongado de mascara N95 no contexto da pandemia de COVID 19,
transfusão de plaquetas, cuidados pós-morte pacientes suspeito/confirmado de covid 19,
encaminhamento paciente suspeito/confirmado de coronavírus para instituição de
referencia, atendimento ao paciente suspeito/confirmado de coronavírus, fluxograma
atendimento animais peçonhentos, atendimento animais peçonhentos acidente botrópico,
administração de plasma fresco congelado, alta hospitalar, administração de
medicamentos via auricular, tricotomia-preparo pré-operatório do paciente, assistência da
enfermagem ao cliente em precauções respiratórias com aerossóis, assistência da
enfermagem ao cliente em precauções respiratórias com gotículas, técnica de limpeza e
desinfecção de almotolias, higienização das mãos, cuidados de enfermagem na troca de
líquidos do frasco de dreno de tórax, cuidados de enfermagem ao paciente com dreno de
tórax, preparo para cirurgia de catarata, requisição de materiais medicamentos para
pacientes, devolução de medicamentos/ materiais dos pacientes, administração de
medicamento via parenteral, administração de medicamento via subcutânea,
heparinização de cateter, banho corporal- preparo pré-operatório do paciente,
administração de medicamento via vaginal, administração de medicamento via ocular,
administração de medicamento via ocular, administração de medicamento via
intramuscular, preparo de medicação ampola, administração de medicamentos
intravenosos, administração de medicamento via gástrica, administração de medicamento
via oral, administração de medicamento via sublingual, aspiração oral e nasal, teste de
estase para SNG/SNE, administração de dieta enteral, cuidados com acanula de
traqueostomia, curativo de traqueostomia, auxilio na traqueostomia, cuidados com a
cânula de guedel, cuidados com o ambu, auxilio na entubação endotraqueal, cuidados
com laringoscópio/laminas, aspiração endo e nasotraqueal, cuidados com circuito de
aspirador, cuidados com o látex, do umidificador de oxigênio, cuidados com
umidificador/nebulizador, coleta de urina por sonda vesical de alivio, coleta de urina por
aspiração de sonda vesical de demora, coleta de urina por micção, cateterismo vesical de
demora, cateterismo vesical de alivio, curativo de acesso venoso periférico, curativo de
ponta de cateter, punção periférica-preparo do local, curativo de acesso venoso central,
auxilio na punção central-preparo do local, assistência de enfermagem frente às reações
transfusionais imediatas, reação transfusional, cuidados de enfermagem transfusional,
cuidados de enfermagem pré-transfusional,

3.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO.

Setor: Maternidade

ADMINISTRACAO DE MEDICAÇÃO VIA ENDOVENOSA (EV)

Material:
- Medicamento prescrito
- Agulha descartável 25x7 ou 25x8
- Seringa descartável (referente ao conteúdo a ser administrado)
- Etiqueta de identificação
- Algodão
- Álcool 70%
- Garrote
- Luvas de procedimento
- Scalp ou jelco

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Preparar medicamento conforme técnica descrita anteriormente e leva-lo para próximo
do paciente (coloca-lo sobre uma mesinha);
- Explicar o procedimento ao paciente e expor a área de aplicação verificando as
condições das veias;
- Calçar as luvas;
- Garrotear sem compressão exagerada, aproximadamente quatro dedos acima do local
escolhido para injeção. Em pacientes com muitos pelos, pode-se proteger a pele com um
pano ou com a própria roupara do paciente;
- Pedir ao paciente para fechar e abrir a mão diversas vezes e depois conserva-la
fechada, mantendo a braço imóvel;
- Fazer a antissepsia da pele com movimento de baixo para cimas;
- Fixar a veia com o polegar da mão dominante;
- Puncionar a veia com um scalp ou jelco;
- Ao puncionar a veia, tirar o garrote e pedir para que o paciente abra a mão;
- Retirar a agulha da seringa e conectar a seringa no scalp ou jelco;
- Injetar o medicamento lentamente, sempre verificando se o scalp ou jelco esta
corretamente dentro da veia e as reações do paciente;
- Terminada a aplicação, colocar um algodão sobre o local puncionado e retirar o scalp ou
jelco, fazendo compressão sobre o local por alguns segundos;
- Se o paciente for continuar em soroterapia, fixar muito bem o acesso, e identificar com
nome, data, horário e número do jelco ou scalp.
- Deixar o paciente confortável e o ambiente organizado;
- Desprezar o material em local adequado;
- Retirar as luvas e lavar as mãos;
- Checar o horário e fazer as anotações necessárias.

Observação
- O procedimento pode ser feito sem a utilização de scalp, caso o profissional tenha muita
habilidade e o acesso venoso seja muito bom;
- Deve-se então após garrotear e fazer a antissepsia, colocar o indicador da mão
dominante sobre o canhão da agulha e com os demais dedos, segurar a seringa. O bisel
da agulha deve estar voltado para cima;
- Se a veia for fixa, fixar pela face anterior. Se for móvel, penetrar por uma das faces
laterais, empurrando com a agulha até fixa-la;
- Evidenciar a presença de sangue na seringa pedir para o paciente abrir a mão e retirar o
garrote;
- Injetar o medicamento lentamente, terminando, retirar a agulha e fazer compressão com
algodão.

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PROCEDIMENTO

Objetivo:
Remover a flora transitória da pele, promovendo assistência com segurança aos
pacientes.

Material:
- Pia apropriada para higienização das mãos:
- Sabonete liquido;
- Papel toalha.
- Lixeira

Procedimento:
1. Retirar anéis e pulseiras, caso esteja usando;
2. Abrir a torneira e molhar as mãos, sem encostar-se A e na pia;
3. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete liquido;
4. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as;
5. Esfregar o dorso da mão com a palma da outra mão e vice-versa;
6. Esfregar os espaços interdigitais deslizando as palmas das mãos;
7. Esfregar o dorso dos dedos com a palma da mão oposta e vice-versa, com movimento
de vai-e-vem;
8. Esfregar o polegar com a palma da mão oposta em movimentos circulares, e vice-
versa;
9. Friccionar as unhas e extremidades dos dedos de uma mão na palma da outra, com
movimentos circulares, e vice versa;
10. Esfregar o punho de uma mão com o auxilio da outra utilizando movimentos
circulares, e vice-versa;
11. Enxaguar as mãos retirando totalmente o resíduo do sabonete. Evitar o contato direto
das mãos com a torneira. Se for necessário acionar novamente a torneira, faça com o
cotovelo;
12. Secar com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo para os punhos;
13. Se necessário, fechar a torneira utilizando o papel toalha;
14. Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos comuns.

Observações:
A fricção com álcool gel a 70% ou com solução alcoólica a 70% com 1 a 3% de glicerina
pode substituir a higienização das mãos com água e sabonete líquido, quando as mãos
não estiverem visivelmente sujas, em procedimentos de baixo risco de infecção, em
situações emergenciais ou em locais com a estrutura física deficiente. O uso de luvas não
substitui a higienização das mãos, necessariamente realizada antes e após a retirada das
mesmas.

REGISTROS

Material:
- Livro de registro de parto.
- Livro de registro do RN.
- Livro de controle de DN.
- Declaração de nascido vivo.
- Caneta.
- Prontuário.

Procedimento:
- Após o parto devem-se fazer os seguintes registros: - Preencher a Declaração de
nascidos vivos (D.N) em 3 vias (01 para a mãe). 01 para a vigilância epidemiológica e 01
para ficar no prontuário hospitalar.
- Preencher o livro de registro de partos normais e cesarianas (data, nome da mãe, nº de
consultas de pré-natal, hora do parto, sexo, peso, cor. convenio tipo de parto, se vivo
nome do obstetra, nome no enf. Ou téc de enf., se episiorrafia, se primípara, se fórceps).
- Preencher o livro de registro do R.N. (n°, data, hora. tipo de parto, nome do obstetra,
nome da paciente, idade, gestação, para, DUM, DPP. grupo sanguíneo da mãe, grupo
sanguíneo do RN. caso a mãe for Rh-.. apgar, sexo, peso, altura, perímetro cefálico,
perímetro torácico, perímetro abdominal, classificação, intercorrências e data da alta).
- Preencher o livro de controle das D.N. (data, nome da mãe, data de nascimento e
número da D.N.).

CUIDADOS COM O UMBIGO DO RN

Material:
- Luva de procedimento.
- Gaze estéril.

Procedimento:
1. Lavar as mãos.
2. Paramentar com EPI's.
3. Selecionar previamente material utilizado para manipulação do RN.
4. Imediatamente após o nascimento e limpeza do RN o umbigo deverá ser envolvido em
gaze estéril.
5. Não é indicado nenhum tipo de fármaco para uso no umbigo.
6. A troca da gaze deve ser a cada banho, ou quando necessário.

VACINAÇÃO DO RN CONTRA HEPATITE B

Material:
- Seringa de 3 ml.
- Agulha descartável 20x5, 5.
- Frasco da vacina.
- Algodão.
- Luva de Procedimento.

Procedimento:
1. Lavar as mãos.
2. Orientar a mãe sobre o procedimento a ser realizado.
3. Conferir medicação antes e do preparo e da administração.
4. Aplicar via intramuscular em vasto lateral da coxa.
5. Aspirar 0,5ml em seringa de 3 ml.
6. Realizar limpeza da região com algodão.
7. Administrar vacina.
8. Realizar pequena pressão no local após a retirada da agulha.
9. Confortar o RN.
10. Registrar o procedimento no cartão da criança e no mapa de vacina anexado no setor.

USO DA FOTOTERAPIA PROCEDIMENTO

Objetivo:
- É a utilização de uma fonte de luz convencional (halógena) ou Light Emitting Diode
(LED) no recém-nascido, como modalidade terapêutica na hiperbilirubinemia neonatal.
- A finalidade da terapêutica é a absorção da luz pelo pigmento bilirubinico, depositado na
pele do recém-nascido, diminuindo os níveis séricos de bilirrubina através de reações de
fotoxidação e foto isomerização.

Materiais utilizados:
- Aparelho de fototerapia selecionado Spot com luz halogena ou Spot com focos de Super
LED
- Protetor ocular

Procedimento:
1. Informar ao responsável o procedimento a ser realizado.
2. Separar o material necessário.
3. Testar o aparelho, verificando o seu funcionamento.
4. Realizar a higienização das mãos (ver POP de higienização das mãos).
5. Despir o recém-nascido.
6. Abrir a fralda, posicionando a fralda entre seu corpo e o colchão, na região perineal, de
forma a expor toda a superfície corporal à luz.
7. Colocar a proteção visual.
8. Proteger também o sensor de oximetria (S/N), de modo a evitar a interferência da luz
na leitura da saturação de oxigênio e frequência cardíaca.
9. Posicionar o recém-nascido confortavelmente;
10. Posicionar o aparelho de fototerapia na distancia adequada do recém-nascido. (30 cm
de distancia aparelho de fototerapia convencional e 50 cm de distancia aparelho com
lâmpadas halogena)
11. Ligar o aparelho.
12. Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos)
13. Registrar o procedimento, colocando o horário de inicio.

Observações:
- No caso da fototerapia convencional devemos observar se todas as lâmpadas se
encontram em perfeito funcionamento. Solicitar a substituição das lâmpadas caso alguma
não esteja acendendo.
- A luz precisa atingir a maior superfície corporal, incluindo cabeça, por isso não deixar o
bebe de touca o deixá-lo de fralda aberta, sem luvas ou meias.
- Atentar para complicações da exposição à fototerapia: diarreia: aumento de perdas
insensíveis de agua desidratação: instabilidade térmica: erupções cutâneas e eritema,
escurecimento da pele (síndrome do bebê bronzeado) queimaduras: hemólise leve;
plaquetopenia e danos retinianos.
- A temperatura corporal deve ser verificada de 3/3 h e sempre que necessário.
- A proteção ocular deve ser elaborada cobrindo toda a região da ocular
- Discutir com a equipe multidisciplinar a possibilidade de o recém-nascido sair da
fototerapia para o aleitamento materno. Neste caso, retirar a proteção ocular, retornando
para fototerapia, o mais breve possível.
- Realizar a mudança de decúbito de 3/3 h.
- O balance hídrico deve ser realizado de forma rigorosa.
- A cada 8 horas de fototerapia interromper o tratamento por 15 minutos e retirar a
proteção ocular promovendo assim a estimulação visual do recém-nascido.
- Avaliar a frequência, aspecto e quantidade das eliminações comunicando ao médico a
presença de qualquer anormalidade.

FOTOTERAPIA BILITRON - 3006 1. Posicionar a luz em pacientes com peso superior a


2500g a uma distancia/altura de 40 cm para permitir que a elipse de luz cubra todo o
tronco e raiz das coxas do paciente. Mantenha sempre o foco da luz incidindo sobre o
tronco e raiz das coxas do paciente.

BANHO DO RN

Material:
- Água morna (aproximadamente 36,5°C);
- Álcool a 70%;
- Sabonete com pH neutro, mínimo de corante e perfume;
- Toalha macia ou fralda de pano;
- Lençol.

Procedimento:
1. Higienizar as mãos;
2. Evitar expor o recém-nascido por tempo prolongado;
3. Aferir temperatura axilar antes do banho. Se estiver hipotérmico não realizar o
procedimento;
4. Se utilizar a banheira limpar com água e sabão e logo após passar álcool a 70%;
5. Se utilizar o chuveiro do berçário higienizar da mesma forma o bojo da pia;
6. Proteger o recém-nascido e começar o banho pela cabeça;
7. Realizar limpeza ocular, nasal e couro cabeludo e secar;
8. Banhar o corpo, retirando sempre os resíduos de fezes e urina antes;
9. Imergir o recém-nascido delicadamente e aos poucos na água morna;
10. Proceder à lavagem do tórax, membros e genitália;
11. Virar o recém-nascido e proceder à lavagem do dorso;
12. Secar e vestir começando pela blusa;
13. Encaminhar criança ao alojamento conjunto.

VACINAÇÃO DO RN (BCG)

Material:
- Seringa de Imi
- Agulha descartável 13x4, 5
- Frasco diluente da vacina
- Algodão
- Luva de procedimento
- Óculos de proteção ocular

Procedimento:
1. Lavar as mãos
2. Orientar a mãe sobre o procedimento a ser realizado.
3. Conferir medicação antes do preparo e da administração.
4. Aplicar via intra-dérmica em braço direito.
5. Aplicar 0,1ml ou 0,05ml. ATENTAR PARA NOVOS LOTES E DIFERENÇA DE
FABRICANTE. E aspirar de acordo com a orientação do fabricante.
6. Realizar a limpeza da região com algodão seco.
7. Posicionar o bebe e administrar a vacina.
8. Realizar pequena pressão no local depois de retirada da agulha
9. Confortar o RN.
10. Registra o procedimento no cartão da criança e no mapa de vacinação anexada no
setor
11. Orientar a mãe sobre as reações comuns da vacina e cicatriz vacinal.

Observação:
- Manter vacina em caixa térmica com temperatura entre 2°C a 8°C.
- Após 04 horas de aberto desprezar.

ADMINISTRAÇÃO DA VITAMINA K

Material:
- Frasco ampola de vitamina k
- Seringa de 3 ml.
- Agulha desse. 20x5. 5. - Álcool a 70%.
- Algodão.
- Luvas de Procedimento.

Procedimento:
1. Lavar as mãos.
2. Conferir medicação antes do preparo e da administração do medicamento.
3. Aspirar 0,1ml em seringa de 3 ml e com agulha desc. 20x5, 5.
4. Realizar antissepsia do músculo vasto lateral esquerdo com algodão embebido em
álcool a 70% e administrar via intramuscular.
5. Realizar pequena pressão com o algodão após retirar a agulha
6. Confortar o recém-nato.
7. Registrar em seu prontuário.
AFERIÇÃO DAS MEDIDAS ANTROPOMETRICAS DO RN

Material:
- Balança infantil
- Toalhas de papel.
- Fita métrica

Procedimento - Pesagem do RN
1. Lavar as mãos.
2. Fazer desinfecção da balança com álcool a 70%.
3. Cobrir a balança com papel descartável.
4. Tarar a balança
5. Proceder à pesagem do bebê e anotar no prontuário.

Procedimento- Medida da estatura do RN


1. Estender a fita métrica no sentido longitudinal sobre o RN em decúbito lateral, desde o
alto da cabeça até o calcanhar, tendo o cuidado de segurar os joelhos para obter uma
medida mais exata.

Procedimento-Medida do perímetro cefálico


1. Lavar as mãos.
2. Colocar o RN em decúbito dorsal com a cabeça rente a base fixa da régua e os pes
perpendiculares ao plano da mesa.
3. Proceder à leitura e anotar os valores no prontuário.
4. Vestir o RN.

Procedimento-Medida do perímetro torácico


1. Colocar a fita métrica ao redor do tórax na altura dos mamilos, proceder à leitura e
anotar no prontuário.

Procedimento-Medida do perímetro Abdominal


1. Colocar a fita métrica ao redor do abdômen, passando sobre cicatriz umbilical, proceder
à leitura e anotar.

Observações:
Após o procedimento da mensuração, seja geral ou isoladamente, fazer a desinfecção da
Fita métrica com álcool a 70 lavar as mãos e hipótese alguma coloque o RN seguro pelos
pés de cabeça para biso para medir a estatura.

INSTILAÇÃO DE NITRATO DE PRATA A 1%

Material:
- Colírio de nitrato de prata a 1% (argirol).
- Gaze.
- Luvas de Procedimento.

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Conferir medicação a ser utilizada, atentado para a data de validade;
3. Instilar uma gota de nitrato de prata a 1% no saco conjuntival do recém-nascido (na
pálpebra inferior, não permitir que a embalagem do colírio ou pomada toque no olho do
recém-nascido);
4. Manipular cuidadosamente as pálpebras para espalhar a gota;
5. Retirar o excesso de nitrato de prata a 1% das pálpebras e da pele ao redor dos olhos
com gaze;
6. Não enxaguar o medicamento dos olhos do recém-nascido;
7. Confortar o recém-nascido;
8. Registrar no seu prontuário;

Observação:
- Sempre retirar o excesso da solução para não formar uma mancha marrom ou preta na
pele ao redor dos olhos.

CUIDADO COM R.N. PÓS-PARTO IMEDIATO

Material:
- Luvas de Procedimento.
- Compressas.
- Pera de borracha.

Procedimento:
1. Mantenha o ambiente do nascimento aquecido, pois a maior parte da perda de calor do
recém-nascido ocorre nos primeiros minutos de vida.
2. Aspirar vias aéreas superiores com a pera de borracha.
3. Seque o bebé com um campo aquecido, coloque-o sobre o ventre materno em contato
pele-a-pele.
4. A avaliação da vitalidade do bebê (aplicação do índice de Apgar) pode ser feita sem
separar o bebé da mãe.
5. Identificar recém-nascido com pulseira e/ou tornozeleira, constando nome da mãe, data
e hora do nascimento.
6. Encaminhar o RN ao berçário para cuidados no pós-parto.

ADMISSÃO DO RECÉM-NASCIDO NO BERÇÁRIO

Material:
- Nitrato de prata a 1%;
- Gaze:
- Vitamina Kampola;
- Seringa de 3 ml:
- Agulha descartável
- Pera
- Luvas de Procedimento:
- Álcool absoluto
- Impressos próprios.

Procedimento:
1- Observar a coloração da pele, frequência respiratória e presença de secreção oral:
Comunicar ao pediatra qualquer alteração.
2- Aspirar vias aéreas;
3- Administrar nitrato de prata a 1% e vitamina K, conforme POP;
4- Pesar e anotar os valores em local apropriado;
5- Realizar o banho, conforme POP e colocar o RN em berço aquecido, caso a mãe ainda
não esteja no leito;
6- Realizar o curativo do coto umbilical, conforme POP;
7. Vestir o RN com suas roupas;
8- Realizar anotação na folha de evolução da enfermagem, prontuário do RN e caderneta
da criança;
9. Encaminhar o RN ao alojamento conjunto.

Setor: Pediatria

ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM
Material:
- Prontuário;
- Caneta azul (diurno) e vermelha (noturno).

Procedimento:
Durante a admissão deve ser anotado:
- Nome completo do paciente, data e hora de entrada;
- Condições de chegada (deambulando, maca, cadeira de rodas);
- Presença de acompanhante eu responsável;
- Condições de higiene:
- Queixas relacionadas no motivo da internação;
- Procedimentos/cuidados realizados, tais como: sinais vitais, punção venosa, exames
realizados e orientações passadas.
Nas anotações da dieta deve ser priorizado:
- Tipo de dieta (hipossódica, leve, branda, pastosa, etc.):
- Aceitação da dieta;
- Dieta por sonda (quantidade, presença de refluxo gástrico);
- Dieta zero (cirurgias ou exames);
- Necessidade de auxilio ou não.
Diurese:
- Ausência presença
- Características (cor, odor).
- Forma de eliminação (espontânea sonda)

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PROCEDIMENTO

Material:
- Pia apropriada para higienização das mãos;
- Sabonete líquido
- Papel toalha;
- Lixeira:

Procedimento:
1. Retirar anéis e pulseiras, caso esteja usando,
2. Abrir a torneira e molhar as mãos, sem encostar-se na pia;
3. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente sabonete liquido;
4. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as;
5. Esfregar o dorso da mão com a palma da outra mão e vice-versa;
6. Esfregar os espaços interdigitais deslizando as palmas das mãos;
7. Estregar o dorso dos dedos com a palma da mão oposta e vice-versa com movimento
de vai-e-vem;
8. Esfregar o polegar com a palma da mão oposta e vice-versa, com movimentos
circulares, e vice-versa;
9. Friccionar as unhas e extremidades dos dedos de uma mão na palma da outra, com
movimentos circulares e vice-versa;
10. Esfregar o punho de uma mão com o auxilio da outra, utilizando movimentos
circulares, e vice-versa;
11. Enxaguar as mãos retirando totalmente o resíduo do sabonete. Evitar o contato direto
das mãos com as torneiras. Se for necessário acionar novamente a torneira, faça com o
cotovelo;
12. Secar com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo para os punhos;
13. Se necessário, fechar a torneira utilizando o papel toalha;
14. Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos comuns.

Observações:
A fricção com álcool gel a 70% ou om solução alcoólica a 70% com 1 a 3% de glicerina
pode substituir a higienização das mãos com água e sabonete liquido, quando as mãos
não estiverem visivelmente sujas, em procedimento de baixo risco de infecção, em
situações emergências ou em locais com a estrutura física deficiente. O uso de luvas não
substitui a higienização das mãos, necessariamente realizada antes e após a retirada das
mesmas.

INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO SALINIZADO

Material:
- Bandeja;
- Garrote;
- Álcool a 70%;
- Algodão;
- Seringa de 10 ml;
- Soro fisiológico 0.9%;
- Esparadrapo;
- Luvas de procedimento.

Procedimento:
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir todo material numa bandeja e levar até o paciente;
3. Explicar o procedimento ao paciente;
4. Calçar luvas de procedimento;
5. Adaptar ao extensor a seringa com solução fisiológica e encher câmara do extensor
com esta solução;
6. Garrotear o membro escolhido;
7. Fazer a antissepsia no local onde será feita a punção;
8. Fazer a punção com o cateter escolhido;
9. Adaptar o extensor ao cateter venoso, aspirar até obter refluxo sanguíneo e injetar 3 ml
de SF 0,9% (a injeção da solução deve ser interrompida pelo fechamento do clampe do
tubo em Y, do tubo extensor ou da válvula da torneirinha);
10. Fixar o dispositivo com esparadrapo ou micropore;
11. Clampear o extensor, retirar a seringa e fechar a extremidade do dispositivo com a
tampa, tomando cuidado para não contaminar neste momento;
12 Recolher todo material e deixar a unidade do paciente em ordem encaminhar o
material ao expurgo;
13. Descartar o material perfuro-cortante em local apropriado e as em saco de lixo branco;
14. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário;

ALTA DO PACIENTE PROCEDIMENTO

Material:
- Prontuário;
- Receituário médico;
- Sumário de alta;
- Presença de um familiar ou responsável.

Procedimento:
1. Entregar e explicar o responsável o resumo da alta;
2. Orientar sobre medicações, dietas, retornos, uso de equipamentos temporários ou
realização de curativos;
3. Informar a alta no serviço da portaria, serviço de nutrição e registrar no livro de alta
hospitalar.
Setor: Pronto atendimento

AUXÍLIO AO PROFISSIONAL ORTOPEDISTA

Procedimento:
1. Após a chegada do paciente, o profissional da enfermagem deverá acolher o paciente e
encaminhá-lo para a sala de ortopedia;
2. A enfermagem deverá acompanhar o ortopedista durante o atendimento;
3. Todos os materiais e medicamentos utilizados deverão ser pedidos no computador,
entregues na farmácia e repostos no armário de ortopedia.

Observações:
- O armário de ortopedia deverá ser conferido pela enfermagem no inicio e final de
plantão

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA ENDOVENOSA (EV)

Material:
- Medicamento prescrito
- Agulha descartável
- Seringa descartável (referente ao conteúdo a ser administrado)
- Etiqueta de identificação
- Algodão
- Álcool 70%
- Garrote
- Luvas de procedimento
- Scalp

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Preparar o medicamento conforme técnica descrita anteriormente e leva-lo para próximo
do paciente (coloca-lo sobre uma mesinha);
- Explicar o procedimento ao paciente e expor a área de aplicação verificando as
condições das veias;
- Calçar as luvas;
- Garrotear sem compressão exagerada, aproximadamente quatro dedos acima do local
escolhido para injeção. Em pacientes com muitos pelos, pode-se proteger a pele com um
pano ou com a própria roupara do paciente;
- Pedir ao paciente para fechar e abrir a mão diversas vezes e depois conservá-la
fechada, mantendo o braço imóvel;
- Fazer a antissepsia da pele com movimento de baixo para cima;
- Fixar a veia com o polegar da mão dominante;
- Puncionar a veia com um scalp;
- Ao puncionar a veia, tirar o garrote e pedir para que o paciente abra a mão;
- Retirar a agulha da seringa e conectar a seringa no scalp;
- Injetar o medicamento lentamente, sempre verificando se o scalp esta corretamente
dentro da veia e as reações do paciente;
- Terminada a aplicação, colocar um algodão sobre o local puncionado e retirar o scalp,
fazendo compressão e o local por alguns segundos;
- Deixar o paciente confortável e o ambiente organizado
- Desprezar o material em local adequado:
- Retirar as luvas e lavar as mãos,
- Checar o horário e fazer as anotações necessárias.

Observação:
- O procedimento pode ser feito sem a utilização de scalp, caso o profissional tenha muita
habilidade e o acesso venoso seja muito bom;
- Deve-se então após garrotear e fazer a antissepsia, colocar o indicador da mão
dominante sobre o canhão da agulha e com os demais dedos, segurar a seringa. O bisel
da agulha deve estar voltado para cima;
- Se a veia for fixa, fixar pela face anterior. Se for móvel, penetrar por uma das faces
laterais, empurrando com a agulha até fixa-la;
- Evidenciar a presença de sangue na seringa pedir para o paciente abrir a mão e retirar o
garrote;
- Injetar o medicamento lentamente, terminando, retirar a agulha e fazer compressão com
algodão.

ADMINISTRAÇÃO DEMEDICAMENTOS VIA RETAL

Material:
Bandeja contendo:
- Supositório ou clister;
- Cuba-rim;
- Gaze;
- Luva de procedimento.

Procedimento:
1- Explicar o paciente o procedimento;
2- Lavar as mãos;
3- Colocar o supositório em uma gaze, sobre uma cuba-rim ou bandeja pequena;
4- Colocar o paciente em decúbito lateral;
5- Calçar as luvas e com o dedo polegar e indicador afastar o ânus;
6- Introduzir o supositório no reto, delicadamente e pedir para o paciente para que o
retenha;
7- Em caso de clister, o mesmo deve ser introduzido no ânus e todo liquido deve ser
injetado no reto do paciente. Deve-se pedir para que o paciente retenha o mesmo;
8- Retirar a luva e desprezá-la no lixo contaminado;
10- Colocar o material em ordem;
11- Lavar as mãos;
12- checar no prontuário.

Observação:
- O paciente poderá colocar com o auxílio da enfermagem;
- Em se tratando de criança, comprimir levemente as nádegas impedindo o retorno do
supositório;
- Às vezes é necessário colocar imediatamente a comadre ou encaminhar o paciente ao
banheiro.

HEPARINIZAÇÃO DE CATETER

Material:
- Heparina IV (Concentração de 5.000U.L.:/ml)
- Seringa descartável de 10 ml
- Agulha descartável 25x7 ou 25x8
- Agua destilada de 10 ml

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Aspirar 0,2 ml de heparina;
- Aspirar 9,8 ml de água destilada;
- Aplicar 0,5 s 1,0 ml da solução preparada.

Observação:
- O scalp heparinizado deve ser trocado quando surgirem sinais de flebite ou infiltração,
como: edema, dor e vermelhidão local, ou se ultrapassar 72h da punção venosa.
- A heparina diluída deve ser utilizada em até 72h. Guardada no refrigerador a 4°C.
- A solução contida no scalp deve ser trocada a cada 8h, caso não tenha sido feito
nenhuma medicação.

PREPARO DE MEDICAMENTO EM PÓ

Material:
- Seringas e agulhas descartáveis
- Algodão
- Álcool 70%
- Medicamento

Procedimento:
- Retirar a tampa metálica e fazer a desinfecção da tampa da rolha com algodão
embebido em álcool 70%;
- Abrir a ampola;
- Preparar a seringa escolhendo uma agulha de maior calibre (25x8 ou 40x12);
- Aspirar o liquido da ampola e introduzir no frasco (a agulha deve apenas atravessar a
tampa da rolha);
- Retirar a seringa;
- Homogeneizar a solução, fazendo a notação do frasco evitando a formação de espuma;
- Colocar ar na seringa em volume igual ao medicamento a ser aspirado;
- Segure o frasco aspirado;
- Trocar de agulha e identificar a seringa.

ADMINISTRAÇÃO DEMEDICAMENTOS VIA PARENTERAL

Material:
- Medicamento prescrito
- Seringa
- Agulha
- Algodão
- Álcool
- Cuba-rim

Procedimento:
- Explicar ao paciente o procedimento;
- Lavar as mãos;
- Aspirar ao medicamento com a dosagem prescrita;
- Aplicar no paciente pela via prescrita;
- Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem;
- Providenciar a limpeza e a organização do material;
- Lavar as mãos:
- Checar o horário e fazer as anotações necessárias.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA INTRADERMICA

Observações:
- A injeção ID geralmente é feita sem antissepsia para não interferir na reação da droga.
- A substancia injetada deve formar uma pequena pápula na pele.
- A penetração da agulha não deve passar de 2 mm (somente o bisel).

Material:
- Medicamento;
- Seringa especial, tipo insulina ou vacina (1 ml);
- Agulha 13x4, 5;
- Etiqueta de identificação;
- Algodão.

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Preparar o medicamento conforme técnica anteriormente descrita;
- Explicar o procedimento ao paciente e deixa-lo em posição confortável e adequada;
- Expor a área de aplicação (se for a BCB, expor o braço direito);
- Firmar a pele com o dedo polegar e indicador da mão não dominante;
- Com a mão dominante segurar a seringa quase paralela à superfície da pele (ângulo de
15°) e com o bisel voltado para cima injetar o medicamento;
- Retirar a agulha sem friccionar o local, colocar algodão seco somente se houver
sangramento extravasamento do medicamento;
- Lavar as mãos;
- Checar o horário e lazer as anotações necessárias.

PREPARO DE MEDICAÇÃO EM AMPOLA

Material:
- Seringas e agulhas descartáveis
- Algodão
- Álcool 70%
- Garrote
- Medicamento
- Cartão de identificação

Procedimento:
- Explicar o paciente o procedimento;
- Lavar as mãos;
- Certificar-se do medicamento a ser aplicado, via e paciente: Antes de abrir a ampola,
certificar-se de que toda a medicação está no corpo da ampola e não no gargalo. Se não
estiver, fazer a medicação descer fazendo movimentos rotatórios com a ampola. - Fazer a
desinfecção do gargalo com algodão embebido com álcool 70%;
- Proteger os dedos com algodão ao quebrar o gargalo;
- Abrir a embalagem da seringa e da agulha;
- Adaptar a agulha ao bico da seringa, zelando para não contaminar as duas partes;
- Certificar-se do funcionamento da seringa, verificando também se a agulha está
firmemente adaptada;
- Manter a seringa com os dedos indicador e polegar e segurar a ampola entre o dedo
médio e indicador da outra mão;
- Introduzir a agulha na ampola e aspirar o conteúdo, invertendo lentamente a agulha,
sem encostar na borda da ampola;
- Virar a seringa com a agulha para cima em posição vertical e expelir o ar que tenha
penetrado;
- Desprezar a agulha utilizada para aspirar;
- Escolher para a aplicação, uma agulha de calibre adequado à solubilidade do
medicamento;
- Manter a agulha protegida;
- Identificar a seringa e coloca-la em uma bandeja, juntamente com algodão embebido
com álcool 70%;
- Após aplicação, não reencapar a agulha e desprezá-la em caixa apropriada para
perfuro-cortante.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA TÓPICA OU CUTANEA

Material:
- Luva de procedimento
- Gaze
- Espátula
- Medicamento

Procedimento:
- Explicar ao paciente o procedimento e que faça a higienização do local, se necessário;
- Lavar as mãos;
- Organizar o material e leva-lo para junto do paciente;
- Expor o locar;
- Calçar as luvas;
- Colocar o medicamento sobre a gaze com uma espátula;
- Aplicar e espalhar o medicamento delicadamente;
- Retirar as luvas;
- Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem;
- Providenciar a limpeza e ordem do material;
- Lavar as mãos;
- Checar o horário e fazer as anotações necessárias.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA INTRAMUSCULAR (IM)

Material:
- Medicamento prescrito
- Agulha descartável (25x5, 5 25x7 ou 25x8).
- Seringa descartável
- Etiqueta de identificação
- Algodão
- Álcool 70%

Procedimento:
- Preparar medicamento conforme técnica descrita anteriormente;
- Explicar o procedimento ao paciente e expor a área de aplicação;
- Com os dedos polegar e indicador da mão dominante, segurar o corpo da seringa e
colocar o dedo médio sobre o canhão da agulha;
- Com a mão dominante, proceder à antissepsia do local. Depois manter o algodão entre
o dedo mínimo e anular da mesma mão; Ainda com a mão dominante, esticar a pele
segurando firmemente o músculo;
- Introduzir a agulha com o bisel voltado para o lado, no sentido das fibras musculares;
- Com a mão dominante, puxar o embolo, aspirando para verificar se não foi atingido
nenhum vaso;
- Empurrar o embolo vagarosamente;
- Terminada aplicação retirar a agulha e fazer uma ligeira compressão com o algodão;
- Providenciar a limpeza e a ordem do material;
- Não reencapar a agulha e desprezá-la em material próprio para perfuro cortante;
- Lavar as mãos;
- Checar o horário e fazer as anotações necessárias.

PROCEDIMENTO EM CASO DE USO DO CARRINHO DE EMERGENCIA

Material:
- Cuba rim
- Álcool
- Algodão
- Esparadrapo ou Micropore
- Ficha de atendimento
- Caneta
- Materiais e medicamentos prescritos

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento ao paciente, se possível;
3. Cortar o lacre do carrinho de emergência e pegar tudo o que for necessário para o
paciente;
4. Preparar os materiais e medicamentos e proceder o procedimento;
5. Após saída do paciente da sala de emergência, pedir todos os materiais e
medicamentos no computador, imprimir e entregar na farmácia para posterior reposição
do carrinho de emergência;
6. Após reposição dos materiais e medicamentos, o funcionário da farmácia deverá
assinar o controle dos lacres e lacrar o carrinho. O profissional da enfermagem também
deve assinar o controle.

Observações:
- O carrinho deverá ser todo conferido pelos profissionais da farmácia. Sempre que aberto
(verificar data de validade, integridade dos materiais e medicamentos).

CUIDADOS COM CIRCUITO DE RESPIRADOR

Material:
- Sabão
- Água
- Luva de procedimento
- Circuito de respiradores
- Uso de EPIs

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas de procedimento;
3. Lavar com água e sabão as traqueias, conexões, copo, reservatório e umidificador;
4. Secar com ar comprimido as traqueias;
5. Secar com compressa limpa os demais componentes;
6. Encaminhar para desinfecção de alto nível com hipoclorito a 1%

Observações:
- Os circuitos de respirador deverão ser trocados sempre que houver acúmulo grosseiro
de secreções (datá-lo);
- Trocar a água estéril do reservatório a cada 24 horas ou quando estiver abaixo do nível
(nunca completar o volume da água restante, desprezar o restante);
- Desprezar o condensado do circuito quando necessário, evitando o retorno do mesmo
para o paciente durante a manipulação dos mesmos;
- Verificar a temperatura do respirador e a ocorrência do condensado a cada 6 horas;
- Friccionar álcool a 70% na superfície do respirador a cada 24 horas ou quando
necessário.

CUIDADOS COM UMIDIFICADORES/NEBULIZADORES

Material:
- Sabão
- Agua
- Luva de procedimento
- Balde
- Umidificador
- Nebulizador
- EPIs (máscara, gorro, óculos e luva)

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas de procedimento;
3. Lavar os umidificadores/nebulizadores com água e sabão;
4. Secar com compressas limpas;
5. Encaminhar para desinfecção, com hipoclorito a 1%.

Observações:
- Usar agua destilada estéril nos umidificadores e nebulizadores;
- Trocar a água a cada 12 horas ou quando estiver abaixo do nível;
- Manter os umidificadores e nebulizadores secos e protegidos com compressas, quando
não estiverem em uso, inclusive nos intervalos entre as nebulizações.
- Trocar os umidificadores a cada 72 horas e o nebulizador a cada 12 horas (data-lo).
- Fazer desinfecção com álcool a 70% no micro nebulizador entre uma sessão e outra no
mesmo paciente;
- Nunca completar o volume de água restante, despreza-la imediatamente.

CUIDADOS COM O LATEX DO UMIDIFICADOR DE OXIGÊNIO

Material:
- Sabão
- Água
- Luva de procedimento
- Látex usado
- Uso de EPIs

Procedimento:
1. Encaminhar para CME;
2. Lavar as mãos;
3. Calçar as luvas de procedimento;
4. Lavar o látex com água e sabão;
5. Enxaguar em água corrente;
6. Secar com ar comprimido;
7. Enrolar o pacote tipo envelope;
8. Encaminhar para esterilização.

OBSERVAÇÕES:
- Trocar o látex a cada 24 horas ou após a alta do paciente (datá-lo);
- Proteger o látex com compressa limpa, quando o mesmo não estiver em uso.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA ORAL

Contraindicações:
- Pacientes incapazes de deglutir ou inconsciente
- Em caso de vômitos
- Quando o paciente está em jejum para cirurgia ou exame.

Material:
- Pratinhos ou copo descartáveis
- Conta gotas
- Copo graduado
- Medicamento prescrito

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Identificar o paciente com nome, leito, medicamento, dose e hora;
3. Colocar os medicamentos nos recipientes identificados, diluindo-os se for necessário;
4. Levar a bandeja junto ao paciente;
5. Perguntar o nome do paciente fazendo a verificação no cartão de identificação;
6. Colocar o comprimido na mão ou na boca do paciente. Se for liquido, dar no copo
graduado;
7. Oferecer-lhe agua;
8. Verificar se o paciente deglutiu o medicamento, nunca deixá-lo sobre a mesa de
cabeceira;
9. Colocar o material em ordem;
10. Lavar as mãos;
11. Checar o horário e fazer as anotações
12. Dissolver os medicamentos para os pacientes que tem dificuldades para deglutir;
13. Ao administrar digitálicos, contar pulso radial a apical. Se estiver abaixo de 60bpm,
não administrar. Acima de 120bpm pode indicar intoxicação digitálica;
14. Considerar sempre o melhor horário para administrar medicamentos.

Observação:
- Os medicamentos em pó deverão ser diluídos.
- Pacientes inconscientes não devem tomar medicações por via oral.
- Gotas devem ser medidas com conta gotas.
- Dissolver os medicamentos para os pacientes que ter dificuldades para deglutir.
- Ao administrar digitálicos, contar pulso radial a apical.
- Se estiver abaixo de 60bpm, não administrar. Acima de 120 bpm pode indicar
intoxicação digitálica.
- Considerar sempre o melhor horário para administrar medicamentos.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA SUBLINGUAL

Material:
- Medicamento prescrito.

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Identificar o paciente com nome, leito, medicamento, dose e hora;
3. Levar a bandeja junto ao paciente;
4. Perguntar o nome do paciente fazendo a verificação no cartão de identificação;
5. Colocar o comprimido na mão ou na boca do paciente;
6. Colocar o medicamento sob a língua do paciente e pedir para abster-se de engolir a
saliva por alguns minutos, a fim de que a droga seja absorvida;
7. Lavar as mãos;
8. Checar o horário e fazer as anotações necessárias.

CUIDADOS COM O AMBU

Material:
- EPIS
- Água
-Sabão
- Luvas
- Ambu

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas;
3. Lavar o ambu com água e sabão;
4. Enxaguar abundantemente em água corrente,
5. Realizar a desinfecção;
6. Secar imediatamente em ar comprimido
Observação:
- O ambu é de uso único de cada paciente e após cada uso deve ser mantido protegido
em local próprio;
- Encaminhar após o uso para a Central de Material e Esterilização.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA SUBCUTANEA (SC)

- A via subcutânea, também chamada de hipodérmica é indicada principalmente para


medicamentos que não necessitam ser tão rapidamente absorvidos, quando se deseja
eficiência da dosagem e também uma absorção continua e segura do medicamento;
- Algumas vacinas como febre amarela, triviral e os medicamentos insulina, adrenalina e
outros hormônios tem indicação especifica por essa via.

Áreas de aplicação:
Os locais mais adequados para aplicação são aqueles afastados das articulações, nervos
e grandes vasos sanguíneos;
- Partes externas e superiores do braço;
- Laterais externas e frontais da coxa;
- Região gástrica e abdome (hipocôndrio D e E);
- Nádegas;
- Costas (logo acima da cintura).

Observações:
Na aplicação de injeções subcutâneas o paciente pode estar de pé, sentado ou deitado,
com a área bem exposta.
Não deve ser aplicada:
- Nos antebraços e penas;
- Nas proximidades do umbigo e da cintura;
- Próximo das articulações;
- Na região genital e virilha.

Material:
- Medicamento
- Seringa especial (insulina)
- Agulha 13x4, 5
- Alcool 70%
- Algodão
- Etiqueta de identificação
Procedimento:
- Preparar medicação conforme anteriormente descrito;
- Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em confortável, sentado ou deitado;
- Expor a área de aplicação e proceder a antissepsia do local escolhido;
- Segurar a seringa com a mão dominante, como se fosse um lápis;
- com a mão não dominante fazer uma prega na pele, na região onde foi feita a
antissepsia;
- Nesta prega cutânea, introduzir a agulha com rapidez e firmeza, com ângulo de 90°
(perpendicular à pele);
- Aspirar para verificar se atingiu algum vaso sanguíneo, exceto na administração de
heparina;
- Injetar o medicamento devagar;
- Retirar a seringa e com um algodão fazer ligeira pressão no local;
- Não reencapar a agulha;
- observar o paciente por alguns minutos, para ver se apresenta alterações;
- Providenciar a limpeza do local;
- Descartar a agulha em lixo próprio para perfuro cortante;
- Lavar as mãos;
- Checar o horário e fazer as anotações necessárias.

Observação:
Em pacientes excessivamente magros a angulação da agulha deve ser de 30°.

REQUISIÇÃO DE MATERIAIS/MEDICAMENTOS PARA PACIENTES

Material:
- Caneta
- Prescrição do paciente
- Computador.

Procedimento:
Requisições de pacientes internados:
1. Preencher todos os campos do cabeçalho da requisição;
2. Fazer o pedido a mão na prescrição juntamente com o estorno, quando necessário;
3. Pedir todos os materiais/ medicamentos no computador campo de solicitação para
pacientes internados;
4. Salvar e não há necessidade de imprimir;
5. Caso haja prescrição (pacientes vindos do consultório médico) ha a necessidade de
imprimir a requisição;
6. Entregar na farmácia a prescrição (amarela ou impressa) assinada.

Requisições de pacientes ambulatoriais:


1. Com a ETE devidamente preenchida pelo médico, anotar todos os
materiais/medicamentos necessários;
2. Pedir todos os materiais/medicamentos no computador no campo de solicitação para
pacientes ambulatoriais;
3. Salvar, imprimir, assinar e entregar na farmácia.

LAVAGEM DAS MÃOS

Material:
- Água
- Sabão liquido
- Papel toalha
- Álcool gel

Procedimento:
- Retirar anéis, pulseiras e relógios antes de iniciar a lavagem das mãos;
- Possuir unhas curtas;
- Friccionar as mãos com água e sabão líquido por aproximadamente 15 segundos pelas
diferentes faces, espaços interdigitais e unhas;
- Esfregar palma a palma;
- Esfregar palma com dorso;
- Esfregar espaços interdigitais;
- Esfregar polegares;
- Esfregar unhas e extremidades dos dedos;
- Esfregar os punhos;
- Enxaguar as mãos com agua corrente;
- Fechar a torneira com papel toalha;
- Secar as mãos com papel toalha;
- Passar nas mãos álcool gel.

MOMENTOS E SITUAÇÕES EM QUE AS MÃOS DEVEM SER LAVADAS


- Antes e após o preparo de medicamentos;
- Antes e após punção venosa;
- Antes e após troca de fraldas;
- Antes e após o RX;
- Antes e após a fisioterapia;
- Entre um exame (RX. Avaliação laboratorial) de uma criança e outra;
- Antes e após cateterismo vesical;
- Antes e após aspiração orotraqueal;
- Antes e após cateterização de veia central periférica;
- Antes e após sondagens oro/nasogastricas;
- Antes e depois de qualquer contato com o paciente.

CATETERISMO VESICAL DE DEMORA

Material:
- 01 par de luvas estéril;
- 01 par de luvas de procedimento;
- Campo fenestrado;
- Soro fisiológico (250 ml);
- Sonda vesical de demora (sonda de foley);
- Bolsa coletora (sistema fechado);
- seringa de 20 ml;
- 01 frasco de água destilada de 20 ml;
- 02 compressas estéreis;
- Cuba pequena;
- 01 comadre;
- Xilocaína (geleia);
- 01 pacote de gazinha;
- PVPI- tópico;
- PVPI- degermante;
- EPI's.

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Levar o material em bandeja para a unidade do paciente;
- Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
- Colocar a comadre debaixo da paciente;
- Abrir o pacote de lavagem externa (sem contaminar o campo);
- Calçar as luvas de procedimento;
- Fazer a limpeza da região periuretral do paciente com PVPI-degermante em movimentos
de cima para baixo, desprezando a gazinha após cada uso;
- Retirar o excesso de PVPI- degermante com soro fisiológico;
- Remover a comadre;
- Pegar duas gazinhas e afastar a glande/prepúcio ou pequenos lábios expondo o meato
urinário;
- Fazer antissepsia do meato urinário com PVPI-tópico.
- Abrir a sonda e o sistema de drenagem e colocá-los no campo de lavagem externa;
- Abrir a seringa e colocá-la no campo de lavagem externa;
- Abrir o pacote de compressas e colocá-las no campo de lavagem externa;
- Abrir frasco de água destilada e colocá-lo dentro da cuba pequena;
- Colocar pequena quantidade de xilocaína em uma gazinha (desprezar a primeira
quantidade que sair do tubo) sobre o campo;
- Retirar luvas de procedimento;
- Calçar luvas estéreis;
- Colocar a compressa estéril próxima à região Periuretral para a contaminação da sonda
e da glande;
- Lubrificar a ponta da sonda com a xilocaína;
- Pegar duas gazinhas e afastar a glande ou pequenos lábios
- Introduzir a sonda e conectá-la a bolsa coletora: aspirar a agua destilada com a seringa
de 20 ml;
- Insuflar o balonete, com a quantidade de água destilada indicada na sonda, após
certificar-se de que há boa drenagem de urina através da sonda;
- Retirar as luvas;
- Fixar a sonda com esparadrapo na parte medial da coxa;
- Recolher o material:
- Lavar as mãos:
- Observar a drenagem urinaria.
- Registrar na papeleta o procedimento;
- Identificar a bolsa coletora com o nome e data de quem realizou o procedimento

Observações:
1) Cuidados com a bolsa coletora:
- Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga;
- Observar ocorrência de obstrução;
- Não deixar a bolsa coletora arrastar no chão;
- Esvaziar a bolsa coletora sempre que a urina estiver ultrapassando 2/3 de sua
capacidade;
- Não desconectar o sistema, exceto quando houver necessidade de fazer irrigação.
Nessa circunstância deve-se utilizar técnica asséptica;
- Os sistemas de drenagem estéreis fechados devem ser substituídos quando
apresentarem vazamento ou falha da técnica asséptica;
- Ao transportar o paciente nunca elevar a bolsa coletora acima do nível da bexiga e
fechá-la.
2) Fazer higiene intima uma vez ao dia com sabão liquido neutro e repetir quando houver
evacuações ou crostas em volta da junção sonda-meato uretral.

CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO

Material:
- 01 par de luvas estéril;
- 01 par de luvas de procedimento;
- Soro fisiológico (250 ml);
- Sonda vesical de alívio estéril;
- Cuba rim e comadre;
- Xilocaína (geleia);
- 01 pacote de gazinha;
- PVPI- tópico;
- PVPI- degermante;
- EPI's.
- Campo fenestrado.

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Levar o material em bandeja para a unidade do paciente;
- Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
- Colocar a comadre debaixo da paciente;
- Abrir os materiais a serem utilizados, sem contaminá-los.
- Calçar as luvas de procedimento:
- Fazer a limpeza da região peri-uretral do paciente com PVPI degermante em
movimentos de cima para baixo, desprezando a gazinha após cada uso;
- Retirar o excesso de PVPI- degermante com soro fisiológico;
- Remover a comadre;
- Pegar duas gazinhas e afastar a glande/prepúcio ou pequenos lábios expondo o meato
urinário;
- Fazer antissepsia do meato urinário com PVPI-tópico.
- Abrir sonda e colocá-la no campo fenestrado. Colocar pequena quantidade de xilocaína
em uma gazinha (desprezar a primeira quantidade que sair do tubo) sobre o campo;
- Retirar luvas de procedimento;
- Calçar luvas estéreis;
- Lubrificar a ponta da sonda com xilocaína;
- Pegar duas gazinhas e afastar a glande ou prepúcio ou pequenos lábios;
- Introduzir a sonda e drenar na Cuba-rim;
- Retirar a sonda após a drenagem da urina;
- Lavar as mãos;
- Registrar na papeleta o volume drenado e o aspecto da urina.

Observações:
- Caso haja contaminação da sonda através de contato direto com os materiais não
estéreis ou introdução na vagina, à sonda deve ser trocada;
- Durante a cateterização de alivio, a urina deverá ser drenada gradativamente e
lentamente, alterando-se pinçamento da sonda e liberação da urina para que não ocorra
estimulação vagal;
- Coleta de urina para exame, proceder à rotina até introduzir a sonda e drenar na cuba-
rim. Desprezar o primeiro jato de urina e colher o segundo jato em recipiente estéril.

AUXILIO EM SULTURAL

Material:
- Soro fisiológico;
- Compressa de gaze;
- Lidocaína;
- Seringa de 3 ou 5 ml;
- Agulha 13x4, 5;
- Agulha 25x8;
- Fio de nylon;
- Luva estéril;
- Luva de procedimento;
- Povidine tópico e degermante

Procedimento
- Após a chegada do paciente o profissional da enfermagem deverá acolher o paciente e
encaminhá-lo para a sala de sutura;
- O médico deverá ser acionado;
- A enfermagem deverá já fazer a primeira limpeza dos ferimentos;
- Após a chegada do profissional médico, a enfermagem deverá auxiliá-lo;
- Após o termino da sutura a enfermagem deverá terminar o curativo a critério do médico,
- Reunir os materiais e encaminhar a bandeja de sutura para a Central de Materiais e
Esterilização;
- Pedir os materiais e medicamentos e repôs o kit de sutura que fica na sala de sutura.

REALIZAÇÃO DE ECG

Material:
- Aparelho de eletrocardiograma
- Gel
- Compressa ou papel toalha

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento ao paciente;
3. Pedir ao paciente para retirar todos os objetos de metais do corpo;
4. Pedir ao paciente para deitar na posição dorsal;
5. Colocar as pás nos MMII e MMSS, a preta no tornozelo direito, a vermelha no pulso
direito, a verde na perna esquerda e a amarela no pulso esquerdo com gel;
6. Colocar as perinhas da seguinte forma:
● Para V1: no 4° espaço intercostal, na borda direita do esterno.
● Para V2: no 4° espaço intercostal, na borda esquerda do esterno.
● Para V4: no 5° espaço intercostal esquerdo, sobre uma linha vertical que desce
no meio da clavícula.
● Para V3: a meia distância entre V2 e V4
● Para V5: na interseção da linha horizontal, que parte de V4 com a linha axilar
anterior.
● Para V6: na interseção da linha horizontal, que parte de V4 com a linha axilar
média.
7. Iniciar a realização do exame (manual ou automático);
8. O ECG deve ser realizado pelo médico ou enfermeiro;
9. O técnico ou auxiliar poderá realiza-lo desde que autorizado;
10. Após o termino do exame, identificar o ECG com nome completo. Data de nascimento,
idade e sexo do paciente;
11. Anexar junto à ficha do paciente;
12. Retirar as pás e as perinhas do paciente, e limpar o excesso de gel com compressa
ou papel toalha;
13. Fazer a limpeza das pás e perinhas;
14. Lavar as mãos

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA OCULAR

Material:
1. Colírio
2. Conta gotas

Procedimento:
1- Explicar ao paciente o procedimento;
2- Lavar as mãos;
3- Organizar o material e levá-lo para junto do paciente;
4- Posicionar o paciente com a cabeça inclinada um pouco para trás;
5. Retirar, com o conta gotas, a quantidade de medicação prescrita;
6- Afastar com o polegar a pálpebra inferior, com o auxilio da gaze, expondo o fornix
inferior;
7- Solicitar o paciente para que olhe para cima e instilar a medicação o ponto médio do
fundo do saco conjuntival. Mantendo o olho levemente Berto, sem forçar, para que não
perca o colírio;
8- Enxugar o excesso com gare;
9- Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável;
10- Lavar as mãos;
11- Checar horário e fazer as anotações necessárias.

Setor: CME

AREA DE ESTERILIZAÇÃO PROCEDIMENTO

Procedimento:
1. Lavar as mãos e friccionar álcool 70% antes e após executar as atividades;
2. Fazer a limpeza da autoclave com pano umedecido em água;
3. Passar álcool 70% em toda a superfície dos móveis e bancadas;
4. Usar EPI (jaleco, touca e luvas quando necessário);
5. Controlar o funcionamento da autoclave, registrando todos os parâmetros de cada ciclo
de esterilização, verificando se o processo está dentro do padrão estabelecido;
6. Complementar o rótulo do material anotando a data de esterilização. Validade e número
do lote;
7. Montar a carga de acordo com as orientações básicas;
- Utilizar cestos de aço para acondicionar os pacotes;
- Observar o tamanho do pacote e adequá-lo ao tamanho do cesto;
- Colocar os pacotes na posição vertical, dentro dos cestos ou na raque;
- Evitar que o material encoste na parede da câmara;
- Deixar espaço entre um pacote e outro para permitir a penetração do vapor;
- Posicionar os pacotes pesados na parte inferior da raque;
- Colocar os materiais: bacias, vidros e cubas com a abertura voltada para baixo;
- Utilizar o máximo 85% da capacidade da autoclave;
8. Colocar na autoclave os pacotes com os testes biológicos conforme rotina própria;
9. Abrir a porta da autoclave ao final do ciclo de esterilização e retirar o material com o
carrinho;
10. Após o esfriamento dos pacotes, guarda-los;
11. Solicitar orientação do enfermeiro sempre que houver dúvidas na execução das
atividades;
12. Manter a área limpa e organizada.

TÉCNICA NO PREPARO DO PACOTE DE COMPRESSA GRANDE

Material:
-15 compressas limpas e em bom estado de uso;
- Tecido em SMS;
- Rótulo de identificação preenchido;
- Fita teste para autoclave.

Procedimento:
1. Separar o material;
2. Conferir a limpeza e a integridade do material;
3. Abrir o campo duplo em posição diagonal sobre o balcão;
4. Colocar no centro do campo as compressas divididas em dois grupos;
5. Empacotar conforme técnica do envelope;
6. Fixar o rótulo com a identificação:
7. Encaminhar o pacote para a área de esterilização:
8. Manter a área limpa e organizada.

TECNICA DE LIMPEZA DE NEBULIZADORES COPINHO E TUBO DE


PROCEDIMENTO
Material:
- EPI;
- Solução de água e detergente;
- Hipoclorito de sódio a 1%;
- Recipiente com tampa;
- Bacia ou balde plástica com tampa;
- Compressas ou panos limpos e secos;
- seringa de 20 ml.

Procedimento:
1. Separar o material
2. Colocar o EPI para iniciar limpeza do instrumental;
3. Desconectar as peças, lavando cada uma cuidadosamente com água e detergente;
4. Injetar solução de água e detergente na luz do tubo com ajuda de seringa de 20 ml;
5. Enxaguar o tubo com água usando o mesmo processo anterior na parte interna;
6. Imergir todas as peças em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos, no
recipiente opaco e com tampa;
7. Retirar as peças da solução com luvas de procedimento ou pinça longa,
8. Enxaguar as demais peças rigorosamente interna e externamente em água corrente;
9. Colocar para escorrer em pano limpo ou secar com ar comprimido, completar a
secagem manualmente, se necessário;
10. Guardar as peças montadas em recipiente tampado;
11. Manter a área limpa e organizada.

Observações e considerações:
- A solução deve ser trocada a cada 12 horas e registrado em impresso próprio do setor.

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Material:
- Pia apropriada para higienização das mãos;
- Sabão liquido
- Papel toalha
- Lixeira

Procedimento:
1. Retirar os anéis e pulseiras, caso esteja usando;
2. Abrir a torneira e molhar as mãos, sem encostar-se na pia;
3. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete liquido;
4. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as;
5. Esfregar o dorso da mão com a palma da outra mão e vice-versa;
6. Esfregar os espaços interdigitais deslizando as palmas das mãos;
7. Esfregar o dorso dos dedos com a palma da mão oposta em vice-versa, com
movimentos de vai-e-vem;
8. Esfregar o polegar com a palma da mão oposta em movimentos circulares e vice-versa;
9. Friccionar as unhas e extremidades dos dedos de uma mão na palma da outra, com
movimentos circulares, e vice-versa;
10. Esfregar o punho de uma mão com o auxilio da outra utilizando movimentos circulares
e vice-versa;
11. Enxaguar as mãos retirando totalmente o resíduo do sabonete. Evitar o contato direto
das mãos com a torneira, faça com o cotovelo;
12. Secar com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo para os punhos;
13. Se necessário, fechar a torneira com papel toalha;
14. Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos comuns.

Observações:
- A fricção com álcool gel a 70% ou com solução alcoólica a 70% com 1 a 3% de glicemia
pode substituir a higienização das mãos com água e sabonete liquido, quando as mãos
não estiverem visivelmente sujas, em procedimentos de baixos riscos de infecção, em
situações emergenciais em locais com estrutura física deficiente. O uso de luvas não
substitui a higienização das mãos, necessariamente realizada antes e após a retirada das
mesmas.

TECNICA PARA ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS NA AUTOCLAVE

- Ciclos utilizados:
1. pacotes-campos, aventais, compressas, caixas comum, caixas de afastador, caixa
geral, estojo de anestesia (raque e peridural), caixa de estomago, caixa de gastrectomia,
caixa de coloecistectómica, caixa de herniorrafia, caixa de hemorroidectomia, caixas de
ortopedia em geral, caixa de colecistectómica com exploração, caixa de curetagem, caixa
de dissecção de veia, caixa de biópsia, caixa de biópsia, caixa de cauterização, caixa de
fórceps, rompedor de bolsa, pacotes de curativos, pacotes de suturas, pinças, bandejas
de parto, cubas, espéculos, fios guia para entubação, atadura de algodão e de crepom,
bacias;
2. Látex-Extensões de 02 de aspirador, furadeira elétrica e a bateria, caneta de cautério,
cabo para foco, peras para RN, cotonetes, vidrarias da agência transfusional, circuito do
carrinho anestesia, circuito do respirador;
3. Flash-Utilizado apenas em caso de esterilização de materiais nas urgências e
emergências.
Materiais desinfetados no hipoclorito de sódio:
- Circuito do carrinho de anestesia, circuito do respirador, umidificadores, extensões de
O2, extensões para nebulização, cânula de guedell, ambu, máscaras de nebulização,
copo (medida de suspensão oral), almotolias, aerocâmeras, mamadeiras.
- Preparo do hipoclorito de sódio: Diluir litro do produto em 4 litros de água e aplicar sobre
a superfície a ser limpa. Aguardar 10 minutos para que o poder bactericida do hipoclorito
de sódio atue. A solução trocada cada 12 horas.

Observações:
- Os artigos descritos acima não possuem um limite de quantidades de esterilizações e
desinfecções, sendo estes analisados, sempre que realizado uma nova esterilização
quando necessários (apresentam defeitos):
- Todos os instrumentais depois de utilizados são mergulhados no detergente enzimático
por 5 minutos, após são lavados, secos, embalados esterilizados.

Material:
- Pacotes previamente montados conforme técnica.

Procedimento:
1. Ligar a autoclave (observar se a chave de segurança não está ativada);
2. Dar OK em login;
3. Habilitar impressora - SIM
4. Selecionar o programa escolhido (digitar o número correspondente e dar OK);
● CICLOS USADOS: 1- Pacote, 2-Látex, 6-Teste Brown e Dick.
5. Escolher o código de carga:
● 1 - É o número da máquina (sempre será 1)
● 2- Seleciona o programa escolhido (1,2 ou 6)
● 3- Número do ciclo (o primeiro do dia sempre será o teste Brown e Dick, então será
o 0 e assim por diante, de acordo com a quantidade de ciclos por dia;
6. Após escolher o código- CONFIRMAR;
7. Iniciar o ciclo (este primeiro ciclo será o pré-aquecimento da máquina e não se deve
colocar nada na máquina). Este ciclo demora mais ou menos 20 minutos;
8. Após o término a campainha irá ser acionada. Deve-se então abrir a porta.
9. Colocar o pacote junto do teste Brown e Dick, conforme rotina, dentro da autoclave;
10. Confirmar o código de carga (160), fechar a porta e iniciar o ciclo;
11. Ao término do ciclo, quando a campainha acionar, abrir a porta, retirar o pacote e
consequentemente, o teste, e encaminhar para a enfermeira responsável avaliar.
12. Resultado do teste negativo - Programar a autoclave para a primeira esterilização de
materiais do dia.
Observações e considerações:
- A autoclave só poderá ser aberta na área limpa após o pré-aquecimento e após o teste
Brown e Dick
- Após os demais ciclos a porta só será aberta na área estéril para retirada de materiais.

TÉCNICA DE PREPARO DO PACOTE DE TESOURA

Material:
- 1 tesoura;
- 1 gazinha;
- 1 tecido SMS:
- Fita teste para autoclave.

Procedimento:
1. Separar o material necessário;
2. Conferir a limpeza e a integridade do material;
3. Abrir o campo duplo em posição diagonal sobre a mesa;
4. Colocar a tesoura semiaberta no centro do campo, protegendo as pontas com uma
gazinha;
5. Confeccionar o pacote, conforme a técnica de envelope;
6. Fechar o pacote com fita teste identificando-o conforme rotina;
7. Encaminhar o pacote para a área de esterilização;
8. Manter a área limpa e organizada.

TÉCNICA DE PREPARO DO PACOTE DE CUBA RIM

Material:
- 1 cuba rim de inox:
- 1 Tecido em SMS;
- Fita teste para autoclave.

Procedimento:
1. Separar o material necessário;
2. Conferir a limpeza e a integridade do material;
3. Abrir o campo duplo em posição diagonal sobre a mesa;
4. Colocar a cuba rim com a abertura voltada para baixo, no centro do campo;
5. Confeccionar o pacote, conforme a técnica de envelope;
6. Fechar o pacote com fita teste identificando-o conforme rotina;
7. Encaminhar o pacote para a área de esterilização;
8. Manter a área limpa e organizada.

TÉCNICA DE EMPACOTAMENTO DE MATERIAL - TÉCNICA DE ENVELOPE


PROCEDIMENTO

Material:
- Tecido SMS;
- Material a ser empacotado;
- Fita teste para autoclave.

Procedimento:
1. Separar o material;
2. Colocar o campo em posição diagonal sobre a bancada, colocando material no centro
do campo;
3. Pegar a ponta voltada para o operador e cobrir o material, fazendo uma dobra externa
na ponta;
4. Pegar uma das laterais do campo e trazer sobre o objeto a ser empacotado, fazendo
uma dobra externa na ponta;
5. Repetir o procedimento com a outra lateral;
6. Completar o pacote trazendo a ponta restante sobre o objeto, finalizando o envelope,
fazendo uma prega na ponta;
7. Fechar o pacote com a fita teste para autoclave, envolvendo todo o pacote até
ultrapassar 3 cm do encontro da fita.

TECNICA PARA LIMPEZA DE TUBOS DE LATEX

Material:
- EPI
- Balde com solução de água e detergente;
- 01 seringa de 20 ml;
- Esponja;

Procedimento:
1. Separar o material;
2. Imergir o material na solução de água e detergente neutro ou enzimático;
3. Colocar o balde próximo a pia;
4. Conectar uma das extremidades do tubo no bico da torneira;
5. Segurar a outra extremidade do tubo em direção ao fundo do bojo da pia;
6. Abrir a torneira, controlando a pressão, deixando a água passar por um minuto;
7. Passar a esponja umedecida com água e detergente em toda superfície externa do
tubo;
8. Desconectar o tubo da torneira;
9. Injetar 20 ml de detergente na luz do tubo;
10. Elevar a extremidade do tubo permitindo que o detergente passe por toda sua
extensão interna;
11. Colocar o tubo na pia;
12. Pegar o tubo por uma extremidade com as mãos distanciadas 50 cm e passá-lo na
torneira com movimentos firmes de cima para baixo (tipo ordenha), repetindo o processo
até a outra extremidade;
13. Repetir os procedimentos do número 4,5 e 6;
14. Desconectar o tubo da torneira;
15. Enxaguar a superfície externa do tubo com água corrente;
16. Secar externamente com pano limpo e internamente com ar comprimido e/ou deixar
escorrer em local próprio,
17. Encaminhar para desinfecção (solução de hipoclorito de sódio a 1%).

TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DOS UMIDIFICADORES DE OXIGÊNIO

Material:
- EPI;
- 01 Esponja macia de limpeza;
- 01 escova de mamadeira;
- Solução de água e detergente;
- Panos limpos e secos;
- Balde ou bacia com tampa;
- Hipoclorito de sódio a 1%;

Procedimento:
1- Separar o material;
2- Esvaziar os umidificadores, desprezando a solução na pia;
3- Lavar externamente, incluindo a tampa e tubo metálico, com solução de água e
detergente usando a esponja de limpeza;
4- Usar o mesmo processo internamente utilizando a escova de mamadeira;
5- Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água corrente;
6- Colocar para escorrer sobre o pano limpo e seco, até secarem completamente;
7-Imergir em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos (somente o recipiente
plástico);
8. Retirar o material da solução de hipoclorito, enxaguar rigorosamente em água corrente
e deixar escorrer sobre pano limpo e seco;
9- Friccionar álcool a 70% por 3 vezes na parte metálica que acompanha o umidificador;
10- Guarde em recipiente limpo com tampa.

TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ALMOTOLIAS

Material:
- EPI;
- 01 Esponja macia de limpeza
- 01 Escova de mamadeira;
- Solução de água e detergente;
- Panos limpos e secos;
- Balde ou bacia com tampa;
- Hipoclorito de sódio a 1%;

Procedimento:
1. Receber as almotolias dos setores destinados à troca da farmácia para realização da
limpeza;
2. Esvaziar as almotolias, desprezando a solução em pia;
3. Lavar externamente, incluindo a tampa, com a solução de água e detergente usando a
esponja de limpeza;
4. Usar o mesmo processo internamente utilizando a escova de mamadeira;
5. Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água correntes;
6. Colocar as almotolias e tampas para escorrer sobre o pano seco e limpo, até secarem
completamente;
7. Imergir as almotolias em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos;
8. Retirar o material da solução de hipoclorito, enxaguar rigorosamente em água corrente
e deixar escorrer sobre pano limpo e seco;
9. Guardar em recipiente com tampa ou reabastecer para uso.

Observações e considerações.
- A quantidade de solução colocada nas almotolias deverá ser suficiente apenas para uso
diário e semanal;
- Nunca reabastecer as almotolias sem limpeza e desinfecção prévia.
TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE NEBULIZADORES (MÁSCARAS,
COPINHO E TUBO DE CONEXÃO).

Material:
- EPI;
- Solução de água e detergente;
- Hipoclorito de sódio a 1%;
- Recipiente com tampa;
- Bacia ou balde plástica com tampa;
- Compressas ou panos limpos e secos;
- Seringa de 20 ml.

Procedimento:
1. Separar o material necessário;
2. Colocar o EPI para iniciar a limpeza do instrumental;
3. Desconectar as peças, lavando cada uma cuidadosamente com água e detergente:
4. Injetar a solução de água e detergente na luz do tubo com a ajuda de seringa de 20 ml;
5. Enxaguar o tubo com água corrente, usando o mesmo processo anterior na parte
interna:
6. Imergir todas as peças em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos, no
recipiente opaco e com tampa;
7. Retirar as peças da solução com luvas de procedimento ou pinça longa;
8. Colocar para escorrer ou secar com ar comprimido;
9. Enxaguar as demais peças rigorosamente interna e externamente;
10. Deixar escorrer sobre um pano limpo, completar a secagem manualmente, se
necessário;
11. Enxaguar as peças rigorosamente com água corrente;
12. Secar com pano seco e limpo;
13. Guardar as peças montadas em recipiente tampado;
14. Desprezar a solução de hipoclorito a 1%, enxaguar e secar o recipiente;
15. Manter a área limpa e organizada.

Observações e considerações:
- A solução deve ser trocada a cada 12 horas e registrado em impresso próprio

TÉCNICA DE LIMPEZA MANUAL DE INSTRUMENTAL


Material:
-EPI (avental impermeável, máscara, touca, óculos, luvas de autoproteção);
- Bacia, balde ou cuba de plástico de tamanho compatível com a quantidade de material;
- Escova de cerdas duras e finas;
- Compressas ou panos limpos e macios;
- Solução de água e detergente enzimático.

Procedimento:
1. Separar o material;
2. Usar EPI para iniciar a limpeza do instrumental;
3. Manipular o material cuidadosamente evitando batidas ou quedas;
4. Separar as pinças de pontas traumáticas e lavar separadamente, evitando acidentes;
5. Imergir o instrumental aberto na solução de água é detergente (conforme orientação do
fabricante), para remoção de resíduos de matéria orgânica;
6. Observar para que o instrumental mais pesado e maior fique sob os pequenos e leves;
7. Lavar o instrumental peça por peça, cuidadosamente com escova. Realizando
movimentos no sentido das serrilhas. Dar atenção especial para as articulações, serrilhas
e cremalheiras;
8. Enxaguar rigorosamente o instrumental em água corrente, abrindo e fechando as
articulações;
9. Enxugar as peças com compressas macias e limpas, em toda a sua extensão, dando
especial atenção para as articulações, serrilhas e cremalheiras;
10. Revisar a limpeza cuidadosamente com ajuda da lupa intensificadora de aumento;
11. Separar o material por tipo de procedimento e encaminhar para a área de preparo;
12. Manter a área limpa e organizada.

Observações e considerações:
- A utilização de esponja de aço ou produtos abrasivos danifica o material. Sendo
inutilizado o seu uso.

AREA DE GUARDA E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS PROCEDIMENTO

Procedimento:
1. Lavar as mãos e friccionar álcool 70% antes e após executar as atividades;

2. Usar EPI (jaleco, touca e luvas de procedimento);


3. Realizar a desinfecção de mesas, bancadas, estantes e armários com álcool 70% antes
de iniciar as atividades;
4. Controlar a quantidade de material a ser distribuído conforme a demanda diária;
5. Receber o material da área de esterilização e guardá-lo após o esfriamento, no local
identificado;
6. Observar em cada pacote recebido pela área de esterilização;
- Modificação ocorrida na coloração da fita teste, para autoclave a vapor;
- Preenchimento do rótulo;
- Integridade do pacote.
7. Verificar diariamente se os pacotes estocados estão dentro da data de validade da
esterilização, colocando os pacotes com data de validade mais próxima do vencimento na
frente;
8. Solicitar a orientação do enfermeiro sempre que houver dúvidas no desenvolvimento
das atividades;
9. Manter a área limpa e organizada.

ÁREA DE ESTERILIZAÇÃO

Procedimento:
1. Lavar as mãos e friccionar álcool 70% antes após executar as atividades;
2. Fazer a limpeza da autoclave com pano umedecido em água;
3. Passar álcool 70% em toda a superfície dos móveis e bancadas;
4. Usar EPI (jaleco, touca e luvas quando necessário);
5. Controlar o funcionamento da autoclave, registrando todos os parâmetros de cada ciclo
de esterilização, verificando se o processo está dentro do padrão estabelecido;
6. Complementar o rótulo do material anotando a data de esterilização, validade e número
do lote;
7. Montar a carga de acordo com as orientações básicas:
- Utilizar cestos de aço para acondicionar os pacotes; - Observar o tamanho do pacote e
adequá-lo ao tamanho do cesto;
- Colocar os pacotes na posição vertical, dentro dos cestos ou na raque;
- Evitar que o material encoste na parede da câmara; - Deixar espaço entre um pacote e
outro para permitir a penetração do vapor;
- Posicionar os pacotes pesados na parte inferior da raque;
- Colocar os materiais: bacias, vidros e cubas com a abertura voltada para baixo;
- Utilizar o máximo 85% da capacidade da autoclave;
8. Colocar na autoclave os pacotes com os testes biológicos semanalmente;
9. Abrir a porta da autoclave ao final do ciclo de esterilização e retirar o material com o
carrinho;
10. Após o esfriamento dos pacotes, guarda-los; 11. Solicitar orientação do enfermeiro
sempre que houver dúvidas na execução das atividades;
12. Manter a área limpa e organizada.
AREA DE PREPARO

Procedimento:
1. Lavar as mãos e friccionar álcool 70% antes e após executar as atividades;
2. Usar EPI (jaleco, touca e luvas de procedimento);
3. Realizar a desinfecção de mesas, bancadas, estantes e armários com álcool 70% antes
de iniciar as atividades;
4. Verificar quantidade de material necessário para a execução das atividades e solicitar a
reposição;
5. Receber o material proveniente de o expurgo selecioná-lo de acordo com o pacote a
ser feito, conferindo a limpeza e integridade;
6. Confeccionar os pacotes de acordo com a técnica de envelope;
7. Identificar os pacotes colocando no rotulo: Sigla da unidade, nome do pacote, data de
esterilização (será preenchido quando esterilizado), número de lote (será preenchido
quando será esterilizado), validade (será preenchido quando esterilizado), assinatura
legível do funcionário que preparou o pacote.

Observações e considerações:
1. Preencher a identificação antes de fixar no pacote;
2. Fixar o rótulo no pacote em local visível e plano, observando para que a fita não cubra
a identificação;
3. O número do lote tem como objetivo identificar em qual ciclo o material foi esterilizado,
deve ser preenchido com o número da autoclave e o número do ciclo que será
esterilizado o material.

Setor: Bloco cirúrgico

PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA

Material:
- Bandeja
- Luva de procedimento
- Álcool a 70%
- Algodão - Garrote
- Cateter intravenoso periférico (jelco de calibre 18 a 24)
- fita adesiva para fixação (micropore ou esparadrapo)
- Dispositivo de conexão ao acesso venoso (multivia, torneirinha, equipo).

Procedimento:
1. Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado;
2. Prepare o material necessário para o procedimento numa bandeja;
3. Leve o material;
4. Explique o procedimento ao paciente;
5. Higienize as mãos ”POP higienização das mãos"
6. Escolha o local do acesso venoso;
7. Verifique condições das veias;
8. Calce as luvas de procedimento. NR-32
9. Mantenha o algodão embebido em álcool a 70%.
10. Garroteie o membro que será puncionado (no adulto: aproximadamente de 5 a 10 cm
acima do local da punção venosa), para propiciar a visualização da veia.
11. Solicite ao paciente que mantenha o braço imóvel;
12. Localize o acesso venoso;
13. Faça a antissepsia da pele, no local da punção, utilizando algodão com álcool a 70%.
14. Tracione a pele para baixo, com o polegar abaixo do local a ser puncionado.
15. Introduza o cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, por um angulo
aproximado de 30 a 45 e, após o refluxo de sangue no canhão mantenha o mandril imóvel
e introduza o cateter na veia e em seguida remova o mandril.
17. Retire o garrote;
18. Conecte o dispositivo selecionado previamente preenchido com solução fisiológica;
19. Injete a solução fisiológica lentamente (permeabilize o acesso venoso);
20. Observe se há sinais de infiltração no local da punção, além de queixas de dor ou
desconforto do paciente (se houver, retire o cateter imediatamente);
21. Coodisposito com fita adesiva microporosa ou esparadrapo
22. Retire as luvas de procedimento;
23. Higienize as mãos;
24. Coloque a data e horário da punção;
25. Oriente o paciente sobre os cuidados para a manutenção do cateter;
26. Deixe o paciente confortável;
27. Calce luvas de procedimento e recolha o material do quarto, mantendo a unidade
organizada;
28. Descarte agulhas e perfurantes no recipiente adequado de perfuro cortante e o
restante em lixo adequado;
29. Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe álcool a 70%.
30. Retire as luvas de procedimento;
31. Higienize as mãos;
32. Cheque e anote o procedimento realizado.

DESMONTAGEM DA SALA DE OPERAÇÃO


PROCEDIMENTO

MATERIAL:
- Materiais estéreis não utilizados;
- Instrumentos cirúrgicos utilizados:

Procedimento:
1. Reunir todos os materiais não utilizados e encaminhá-los para a CME;
2. Calçar luvas de procedimento;
3. Retirar materiais perfuro-cortante e descartá-lo em recipiente próprio;
4. Recolher a caixa de perfuro-cortante quando atingir a capacidade máxima e lacrá-la;
5. Recolher campos, compressas e outros revestimentos da SO. Assegurar-se de que não
houve esquecimento de instrumentais antes de encaminhá-los a lavanderia,
6. Retirar os instrumentos da mesa colocando em suas respectivas caixas. Contando o
número de peças. As pinças não deverão ser fechadas Os materiais mais leves deverão
ser colocados sobre os mais pesados evitando danos;
7. Retirar os acessórios dos equipamentos como placas de bisturi, frasco de aspirador e
conexões;
8. Avisar nos funcionários da limpeza para retirada lixo troca de saco plástico e limpeza de
chão;
9. Proceder à limpeza concorrente e montagem para a próxima cirurgia.

ANTISSEPSIA DA PELE - PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DO PACIENTE (USO DO


CLOREXIDINE)

Material:
- Gaze estéril;
- Pinça hemostática;
- Solução fisiológica;
- Solução antisséptica;
- Clorexidina alcoólica 0.5%;
- Cuba;
- Luvas estéreis;
- Compressa estéril;
- EPIS.

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Confirme com o paciente o procedimento a ser realizado e o sitio cirúrgico;
3. Realize a degermação das mãos (POP degermação cirúrgica das mãos);
4. Realize a paramentação cirúrgica;
5. Conecte-se a gaze estéril na pinça hemostática;
6. Umedeça a gaze na solução antisséptica;
7. Realize no mínimo, três aplicações do antisséptico com pressão moderada, movendo
da área de incisão para a periferia (utilize cada lado da gaze apenas uma vez e a
descarte);
8. Aguarde que a pele seque espontaneamente.

OBSERVAÇÕES:
- A aplicação do antisséptico deve ser ampla (30 cm ao redor da área da incisão prevista,
incluindo áreas onde se pretende inserir drenos).
- Após a aplicação do antisséptico degermante utilize sempre solução antisséptica
alcoólica com o mesmo principio ativo do degermante utilizado.
- Para antissepsia de região ocular ou mucosa, realize antissepsia com Clorohesxidine
Aquoso 0,2%. Realizar duas aplicações e aguardar minutos após ultima aplicação para
inicio da cirurgia.

ANTISSEPSIA DA PELE-PREPARO PRE-OPERATÓRIO DO PACIENTE

Material:
- Cuba;
- PVPI degermante;
- PVPI tópico;
- Luvas estéreis;
- Compressa estéril;
- Pinça hemostática estéril;
- Gaze;
- EPIs.

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas estéreis;
3. Aplicar PVPI degermante na área a ser incisionada com gaze, usando a pinça
hemostática, friccionando-a em movimentos circulares progredindo perifericamente. O
tempo de fricção varia de acordo com o tamanho da área operatória:
● 05 minutos para áreas de 25x25cm
●10 minutos para área de 30x30cm
● 15 minutos para área de 50x50 cm

Observações:
- Durante a degermação e a antissepsia as gazes devem ser trocadas frequentemente
para a retirada efetiva de gordura e debris cutâneos;
- Ao friccionar em áreas de dobras (axilas, virilha, região infra mamária), desprezar a gaze
imediatamente;
- A antissepsia de mucosas deve ser feita com PVPI tópico;
- Em caso de pacientes alérgicos usar clorohexidine.

SUPERVISIONAMENTO DAS ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO EM ENFERMAGEM NA


ASSISTÊNCIA PERI OPERATÓRIA

Procedimento:
1. Administrar medicação prescrita, fazer curativos e controlar sinais vitais;
2. Executar tratamentos diversos como: aspirações, lavagens, nebulizações e outros de
acordo com a prescrição médica;
3. Auxiliar o médico durante a realização de exames e tratamentos;
4. Operar o equipamento de esterilização;
5. Fazer anotações no prontuário das observações e cuidados prestados;
6. Auxiliar nas intervenções cirúrgicas, dispor os instrumentais cirúrgicos sobre a mesa;
7. Testar pinças e outros equipamentos cirúrgicos eletrônicos;
8. Conferir material cirúrgico.

SUPERVISIONAMENTO AS ATRIBUIÇÕES DO CIRCULANTES

Procedimento:
1. Assumir o plantão conforme escala mensal;
2. Lavar as mãos;
3. Prover as salas cirúrgicas com material e equipamentos adequados, de acordo com o
tipo de cirurgia;
4. Receber o paciente na sala de operação, auxiliando-o na passagem para a mesa
cirúrgica;
5. Preencher o checklist de cirurgia cirúrgica de acordo com as etapas da cirurgia;
6. Auxiliar o anestesista no ato anestésico, proporcionando conforto e segurança ao
paciente;
7. Disponibilizar materiais para a equipe cirúrgica, com técnica asséptica;
8. Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica;
9. Controlar o material usado nas cirurgias: gazes, compressas etc. e preencher
adequadamente na folha de consumo de materiais gastos;
10. Encaminhar peças, exames e outros pedidos solicitados no decorrer das cirurgias;
11. Anexar ao prontuário à folha de sala e check list de cirurgia;
12. Prestar assistência ao término do procedimento cirúrgico e anestésico;
13. Promover a ordem de limpeza, favorecendo condições assépticas da S.O durante o
ato anestésico-cirúrgico;
14. Transferir o paciente da mesa cirúrgica para a maca, observando correto
posicionamento de cateteres, sondas e drenos;
15. Encaminhar o paciente para a sala de recuperação anestésica;
16. Notificar ao enfermeiro responsável, quaisquer intercorrências, dentre eles defeitos
em equipamentos e materiais.

LIMPEZA TERMINAL DO CENTRO CIRURGICO

Material:
- Álcool a 70%;
- EPIs adequados;
- Panos umedecidos:
- Sabão:
- Agua
- Solução Detergente,

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Realizar a limpeza com água, sabão e/ou álcool a 70% das bancadas, pisos, teto,
armários, portas, paredes e prateleiras;
3. Realizar a limpeza do mobiliário das SO e SRPA, focos, visor, equipamentos,
compressas umedecidas com detergente;
4. Remover a solução detergente dos materiais acima citados, com compressas
umedecidas com água;
5. Proceder à desinfecção com compressas umedecidas com álcool a 70%, a mesma
deverá ocorrer em todas as salas do centro cirúrgico;
6. Reuni instrumentais vencidos e encaminha-los para a CME;
7. A limpeza devera ocorrer ao final do dia, no término das cirurgias.

Observações:
- (A limpeza terminal deverá ser acrescida da limpeza dos vidros, das áreas
administrativas Posto de Enfermagem), paredes, copa, sala de equipamentos, etc.
LIMPEZA SEMANAL DO CENTRO CIRURGICO

Material:
- Álcool a 70%;
- EPIs adequados;
- Panos umedecidos;
- Sabão;
- Água;
- Solução Detergente;

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Realizar a limpeza com água, sabão e/ou álcool a 70% das bancadas, pisos, teto,
armários, portas, paredes e prateleiras.

Procedimento:
1. Realizar a limpeza do mobiliário das SO e SRPA, focos, visor equipamentos, com
compressas umedecidas com detergente;
2. Remover a solução detergente dos materiais acima citados, com compressas
umedecidas com água;
3. Proceder à desinfecção com compressas umedecidas com álcool a 70%, a mesma
deverá ocorrer em todas as salas do centro cirúrgico;
4. Reunir instrumentais vencidos e encaminhá-los para a CME.

Observações:
- A limpeza semanal deverá ser acrescida da limpeza dos vidros, das áreas
administrativas (Posto de Enfermagem), paredes, copa, sala de equipamentos etc.

LIMPEZA CONCORRENTE DO CENTRO CIRURGICO

Material:
- Álcool a 70%
- EPIS
- Compressas umedecidas;

Procedimento:
Antes da primeira cirurgia do dia:
- Lavar as mãos;
- Providenciar o material:
- Friccionar por 15 segundos todas as superfícies usando uma compressa embebida em
álcool;
- Deixar secar espontaneamente;
- Lavar as mãos.

Após cada cirurgia (intervalo de 15 minutos):


- Lavar as mãos;
- Providenciar o material;
- Calçar luvas de procedimento;
- Recolher toda a roupa da sala utilizando a técnica de duplo saco e encaminhar para a
lavanderia;
- Recolher o material perfuro-cortante e descartá-los num recipiente próprio;
- Recolher o instrumental dentro das caixas ou bandejas;
- Encaminhar o instrumental para a CME;
- Retirar o excesso de sujidade, secreções ou sangue com uma compressa.
- Aplicar álcool 70% em um pano limpo e friccionar a superfície por 15 segundos;
- Deixar secar espontaneamente;
- Recolher o material;
- Encaminhar o material e os panos para a lavanderia;
- Retirar as luvas e lavar as mãos.
Obs: Atenção para não descartar o material perfuro-cortantes e instrumentais no lixo
comum, ou nos sacos de roupa.

TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE PARA A SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-


ANESTÉSICA (SRPA)

Material:
- Lençóis:
- Cobertores;
- Exames e impressos.

Procedimento:
1. Remover campos e lençóis úmidos e cobri-lo com lençóis limpos, mantendo seu
aquecimento e privacidade;
2. Registrar os sinais vitais do paciente;
3. Retirar monitorização do paciente, após avaliação do anestesista;
4. Transportar paciente para maca, cuidando para que infusões, curativos e sondas não
sejam tracionadas;
5. Retornar a sala e iniciar a desmontagem.

Observações:
- O paciente cirúrgico deve ser transferido para a SRPA após autorização do anestesista.

CIRCULAÇÃO DA SALA DE OPERAÇÃO

Material:
- Exames;
- Oxímetro;
- Monitor:
- Placa dispersiva e bisturi elétrico:
- Lixo infectante:
- Impressos;
- Prontuário:
- Livro de cirurgias.

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Receber o paciente apresentando-se e conferindo sua identificação;
3. Registrar a chegada e condições clinica do paciente;
4. Conferir exames do paciente;
5. Transferir paciente para a mesa cirúrgica;
6. Realizar monitorização do paciente, instalando oximetro, monitor cardíaco e aparelho
de PA;
7. Posicionar a placa dispersiva, caso o bisturi elétrico seja utilizada;
8. Iniciar a abertura dos pacotes com técnica asséptica. Observar os integradores internos
e anexá-los no prontuário do paciente;
9. Auxiliar na indução anestésica (punção de acesso venoso e fornecimento de materiais
de acordo com a anestesia proposta);
10. Posicionar o paciente, utilizando técnica adequada, conforme procedimento cirúrgico e
com auxilio da equipe cirúrgica:
11. Auxiliar na paramentação da equipe;
12. Ligar o bisturi elétrico, conectando também o fio da placa dispersiva conectada no
paciente.
MONTAGEM DA SALA DE OPERAÇÃO

Material:
- Cânula de Guedell;
- Laringoscópio com lâminas testadas;
- Cânula de intubação;
- Seringas;
- Esparadrapo;
- Estetoscópio;
- Folha de impressos;
- Outros materiais necessários, de acordo com solicitação.

Procedimento:
1-Lavar as mãos;
2- Certificar-se dos materiais e equipamentos solicitados;
3- Verificar as condições de limpeza das salas antes de equipa-la com materiais e
equipamentos;
4- Testar o funcionamento elétrico, focos de luz, equipamentos utilizados para anestesia,
tomadas elétricas e mesa cirúrgica;
5. Providenciar os materiais descartáveis e medicações, também checando a validade da
esterilização;
6-Dispor materiais e medicamentos em mesa auxiliar de acordo com anestesia a ser
realizada;
7- Prover impressos utilizados em sala cirúrgica.

Observações:
1-O auxiliar/técnico deve certifica-se com atenção no mapa da cirurgia programada para a
Sala de Operação (S.O) sob sua responsabilidade atentando para identificação do
paciente.
2. O auxiliar técnico deve preparar a S.O com os materiais necessários para a realização
da cirurgia.

RECEPÇÃO DE PACIENTES NO BLOCO CIRÚRGICO

Material:
- Prontuário;
- Material de punção venosa;
- Esfignomanometro;
- Estetoscópio;
- Caneta;
- Carimbo;
- Prescrição Médica;
- Exames realizados.

Procedimento:
1. Receber o paciente identificando-o e se identificando;
2. Abrir folha de check list de cirurgia segura.
3. Verificar prontuário e exames anexos do paciente;
4. Registrar no prontuário o horário de chegada e condições clínicas do paciente;
5. Confirmar a realização dos procedimentos pré-operatórios indicados para a cirurgia
proposta, tais como: jejum, tricotomia, administração de pré-anestésicos, retirada de
prótese, alergia a medicamentos etc.;
6. Lavar as mãos:
7. Verificar e registrar os sinais vitais;
8. Realizar punção venosa (Conforme POP) e administrar medicamento conforme
prescrição médica:
9. Confirmar a reserva de bolsas de sangue no banco de sangue, sempre que necessário,

Observações:
- Na admissão no Centro Cirúrgico, o paciente deve estar acompanhado do prontuário e
dos exames médicos solicitados.

PREPARAÇÃO SALA DE CIRURGIA CESAREA

Material:
1. Caixa comum
2. Compressa gaze
3. Lamina de bisturi 22
4. Luva estéril (6.5, 7.5)
5. Pacote completo (08 campos e 02 aventais)
6. 01 pacote de compressa de campo operatório (15 unidades)
7. Sonda vesical de alivio n°8 e n° 10
8. Clorexidina degermante e clorexidina Alcóolica
9. Cuba redonda
10. Pera para aspiração
11. Vacina hepatite B e kanakion
12. Borracha para aspirador
Procedimento
1. Conferir os equipamentos antes do recebimento do paciente (focos, monitores,
aspirador e desfibrilador);
2. Lavar as mãos;
3. Abrir material e dispor na mesa cirúrgica em técnica estéril. 4. Receber o paciente com
prontuário e se apresentar;
5. Confirmar nome e procedimento cirúrgico a ser realizado;
6. Posicionar o paciente na mesa cirúrgica;
7. Abrir folha de sala, folha de check list cirurgia segura e folha de check list dos
instrumentais cirúrgicos e preencher cabeçalho com nome completo, prontuário, data e
hora da cirurgia;
8. Posicionar o paciente na mesa cirúrgica assentado com as pernas acima da mesa e
auxiliar na anestesia (RAQUE) (ver POP);
9. Realizar assepsia da região lombar com compressa de campo operatório embebido
com álcool a 70%, em sentido único de cima para baixo;
10. Auxiliar a paciente na manutenção da posição enquanto o medico anestesista realiza
o procedimento;
11. Deitar a paciente;
12. Posicionar as braçadeiras na mesa cirúrgica e posicionar o braço de paciente. Colocar
os prendedores (velcros) a fim de garantir imobilização do paciente;
13. Preparar o material e posicionar o paciente para passagem de sonda de alivio (ver
POP);
14. Preparar mesa para recebimento do recém-nascido;
15. Colocar suporte na cabeceira a fim de assegurar a privacidade do paciente;
16. Ajustar focos cirúrgicos;
17. Realizar a assepsia do abdome com gaze embebida no clorexidine degermante;
18. Ajudar na paramentação cirúrgica;
19. Auxiliar o pediatra nos procedimentos com recém-nascido;
20. Realizar vacina Hepatite b (0,5ml) em membro inferior direito (ver POP);
21. Administrar 0,1 ml de kanakion em membro inferior esquerdo;
22. Pingar uma gota em cada olho do RN de argirol (ver POP);
23. Auxiliar no curativo da ferida operatório ao final do procedimento, com água oxigenada
e esparadrapo;
24. Auxiliar na retirada dos campos cirúrgicos e colocação de traçado limpos para auxiliar
na movimentação do paciente;
25. Passar paciente para maca e encaminhar para sala de recuperação anestésica;
26. Após liberação do médico anestesista, acionar campainha e encaminhar a puérpera
para maternidade.
AUXILIO NA ANTISSEPSIA DAS MÃOS - PREPARO DA EQUIPE CIRÚRGICA

Procedimento:
Ao entrar no bloco cirúrgico, qualquer membro da equipe deverá trocar suas roupas pelo
uniforme de bloco (calça, blusa, gorro, máscara e propé) que devem ser utilizados
exclusivamente no bloco cirúrgico. As máscaras devem ser trocadas entre uma cirurgia e
outra.

Material:
- PVP degermante;
- escova;
- Compressa estéril;
- Agua corrente.

Procedimento:
1. Escovar as mãos antebraços com PVPI degermante durante 3 a 5 minutos na seguinte
sequência: Dedos (atenção especial às unhas), entre os dedos, palma da mão, dorso e
antebraço;
2. Enxaguar em água corrente com as mãos elevadas e antebraços flexionados;
3. Secar com compressa estéril;
4. Colocar o avental cirúrgico estéril;
5. Calçar as luvas.

Observação:
- Trocar as luvas quando perfuradas, contaminadas e entre uma cingia e outra;
- Após a aplicação do antisséptico degermante utilize sempre uma solução antisséptica
alcoólica com o mesmo principio ativo de degermante utilizado, por exemplo: higiene das
mãos com clorexidina degermante/clorexidina alcoólica; PVPI degermante/PVPI alcoólico.

Setor: Clínica medica

ADMINISTRAÇÃO DE PLASMA FRESCO CONGELADO

PROCEDIMENTO:
1- Em caso de anormalidades, solicitar avaliação médica,
2- Preparar o material em uma bandeja, contendo o scalp adequado ao calibre venoso
garrote, algodão, esparadrapo, equipo, SF 0,9%, plasma e equipo para transfusão.
3. Iniciar a transfusão em gotejamento de acordo com o tempo de infusão que deverá ser
de no máximo 02h à 02h30min
4. Registrar todo o processo no prontuário.
OBSERVAÇÕES:
- O equipo deverá ser trocado a cada infusão.
- Aferir sinais vitais antes da infusão, 10 minutos após o inicio e de hora em hora,
conforme protocolo da agência transfusional.

ADMINISTRAÇÃO DE PLASMA FRESCO CONGELADO

Material:
- Termômetro;
- Esfignomanometro;
- Relógio;
- Scalp n. 19 ou jelco nº 20;
- Soro fisiológico 0,9% 250 ml;
- Equipo macro com injetor;
- Álcool a 70%;
- Garrote;
- Equipo de sangue;
- Bolsa de plasma fresco congelado;
- EPI's
- Termo de Consentimento informado.

Procedimento
1- Solicitar o hemocomponente ao responsável pela agência transfusional (já
descongelado);
2- Identificar o paciente de forma segura;
3- Manter o paciente em posição confortável;
4- Conferir a identificação do paciente e da bolsa na beira do leito (nome do paciente,
data, validade e assinatura do funcionário que realizou a prova cruzada);
5- Conferir a prescrição médica;
6- Comunicar ao paciente o procedimento a ser executado explicando seus riscos e
solicitar que assine o termo de consentimento informado;
7- Verificar a necessidade de administração prévia de medicação conforme prescrição;
8- Aferir sinais vitais.

ALTA HOSPITALAR

Material utilizado:
1. Sumário de Alta
2. Prontuário
3. Exames
4. Livro de Ocorrências

Procedimento:
1. Médico passa nas enfermarias para dar alta aos pacientes;
2. O Médico preenche o Sumário de Alto impresso em 2 (duas) vias. El assina as vias e
as entrega a um profissional da equipe de enfermagem, idealmente o Enfermeiro
responsável da Unidade;
3. Médico vai até ao paciente e entrega os exames e o receituário dando as orientações
necessárias e informando que o paciente só esta liberado após o Enfermeiro lhe entregar
o Sumário de Alta;
4. O Enfermeiro/técnico de enfermagem anexa umas das vias do Sumário de Alta no
prontuário, entrega a outra via ao paciente. Verifica se os exames foram entregues,
realiza outras informações cerca do cuidado prestado ao paciente no domicilio e logo o
encaminha para a Recepção/Portaria;
5. Comunicar a equipe de higiene e limpeza para realização da limpeza terminal do leito.

ROTINA TÉCNICA DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE ALMOTOLIAS

Material:
- EPI;
- 01 Esponja macia de limpeza;
- 01 Escova de mamadeira;
- Solução de água e detergente;
- Panos limpos e secos;
- Balde ou bacia com tampa;
- Hipoclorito de sódio a 1%;

PROCEDIMENTO:
1. Receber as almotolias dos setores destinados à troca da farmácia para realização da
limpeza;
2. Esvaziar as almotolias, desprezando a solução em pia;
3. Lavar externamente, incluindo a tampa, com a solução de água e detergente usando a
esponja de limpeza;
4. Usar o mesmo processo internamente utilizando a escova de mamadeira;
5. Enxaguar abundantemente por dentro e por fora em água corrente;
6. Colocar as almotolias e tampas para escorrer sobre o pano seco e limpo, até secarem
completamente;
7. Imergir as almotolias em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos;
8. Retirar o material da solução de hipoclorito, enxaguar rigorosamente em água corrente
e deixar escorrer sobre pano limpo e seco;
9. Guardar em recipiente com tampa ou reabastecer para uso.

Observações e considerações:
- A quantidade de solução colocada nas almotolias deverá ser suficiente apenas para uso
diário e semanal;
- Nunca reabastecer as almotolias sem limpeza e desinfecção previa.

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Material:
- Pia apropriada para higienização das mãos;
- Sabão liquida
- Papel toalha
- Lixeira

Procedimento:
1. Retirar os anéis e pulseiras, caso esteja usando;
2. Abrir a torneira e molhar as mãos, sem encostar-se na pia;
3. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete liquido;
4. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as;
5. Esfregar o dorso da mão com a palma da outra mão e vice-versa;
6. Esfregar os espaços interdigitais deslizando as palmas das mãos;
7. Esfregar o dorso dos dedos com a palma da mão oposta em vice-versa, com
movimentos de vai-e-vem;
8. Esfregar o polegar com a palma da mão oposta em movimentos circulares e vice-versa;
9. Friccionar as unhas e extremidades dos dedos de uma mão na palma da outra, com
movimentos circulares, e vice-versa;
10. Esfregar o punho de uma mão com o auxilio da outra utilizando movimentos circulares
e vice-versa;
11. Enxaguar as mãos retirando totalmente o resíduo do sabonete. Evitar o contato direto
das mãos com a torneira, faça com o cotovelo;
12. Secar com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo para os punhos;
13. Se necessário, fechar a torneira com papel toalha;
14. Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos comuns.
Observações:
- A fricção com álcool gel a 70% ou com solução alcoólica a 70% com 1 a 3% de glicemia
pode substituir a higienização das mãos com água e sabonete liquido, quando as mãos
não estiverem visivelmente sujas, em procedimentos de baixos riscos de infecção, em
situações emergenciais em locais com estrutura física deficiente. O uso de luvas não
substitui a higienização das mãos, necessariamente realizada antes e após a retirada das
mesmas.

REQUISIÇÃO DE MATERIAIS/MEDICAMENTOS PARA PACIENTES

Material:
- Caneta
- Prescrição do paciente
- Computador.

Procedimento:
Requisições de pacientes internados:
1. Preencher todos os campos do cabeçalho da requisição;
2. Fazer o pedido a mão na prescrição juntamente com o estorno, quando necessário;
3. Pedir todos os materiais/ medicamentos no computador campo de solicitação para
pacientes internados;
4. Salvar e não há necessidade de imprimir;
5. Caso haja prescrição (pacientes vindos do consultório médico) ha a necessidade de
imprimir a requisição;
6. Entregar na farmácia a prescrição (amarela ou impressa) assinada.

Requisições de pacientes ambulatoriais:


1. Com a ETE devidamente preenchida pelo médico, anotar todos os
materiais/medicamentos necessários;
2. Pedir todos os materiais/medicamentos no computador no campo de solicitação para
pacientes ambulatoriais;
3. Salvar, imprimir, assinar e entregar na farmácia.

DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS/MATERIAIS DOS PACIENTES

Material:
1. Requisições da instituição.
2. Caneta.
PROCEDIMENTO:
Os setores deverão fazer a devolução dos materiais medicamentos para a farmácia
identificando o paciente para qual foram dispensados os materiais/ medicamentos.
Observar o preenchimento das seguintes infromações:
1. Identificação do posto de enfermagem.
2. Data da devolução.
3. Nome do paciente.
4. Número do prontuário.
5. Quantidade do item a ser estornado.
6. Assinatura de quem esta devolvendo e de quem recebeu.

ADMINISTRAÇÃO DEMEDICAMENTOS VIA PARENTERAL

Material:
- Medicamento prescrito
- Seringa
- Agulha
- Algodão
- Álcool
- Cuba-rim

Procedimento:
- Explicar ao paciente o procedimento;
- Lavar as mãos;
- Aspirar o medicamento com a dosagem prescrita;
- Aplicar no paciente pela via prescrita;
- Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem;
- Providenciar a limpeza e a organização do material;
- Lavar as mãos:
- Checar o horário e fazer as anotações necessárias.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA SUBCUTANEA

Material utilizado:
1. Agulha 13.4x5
2. Álcool a 70%
3. Medicamento,
Procedimento:
1. Retirar a tampa metálica e fazer a desinfecção da tampa rolha.com algodão embebido
em álcool a 70%;
2. Abrir a ampola;
3. Preparar a seringa escolhendo uma agulha de maior calibre (25x08 ou 40x12);
4. Aspirar o liquida da ampola e introduzir no frasco (a agulha deve apenas atravessar a
tampa da rolha);
5. Retirar a seringa;
6. Homogeneizar a solução, fazendo a relação do frasco evitando a formação de espuma;
7. Colocar o ar na seringa em volume igual ao medicamento a ser aspirado;
8. Trocar de agulha e identificar a seringa.

HEPARINIZAÇÃO DE CATETER

Material:
- Heparina IV (Concentração de 5.000U.L.:/ml)
- Seringa descartável de 10 ml
- Agulha descartável 25x7 ou 25x8
- Agua destilada de 10 ml.

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Aspirar 0,2 ml de heparina;
- Aspirar 9,8 ml de água destilada:
- Aplicar 0,5 s 1,0 ml da solução preparada.

Observação:
- O scalp heparinizado deve ser trocado quando surgirem sinais de flebite ou infiltração,
como: edema, dor e vermelhidão local, ou se ultrapassar 72h da punção venosa.
- A heparina diluída deve ser utilizada em até 72h. Guardada no refrigerador a 4°C.
- A solução contida no scalp deve ser trocada a cada 8h, caso não tenha sido feito
nenhuma medicação.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA INTRAMUSCULAR (IM)

Material:
- Medicamento prescrito
- Agulha descartável (25x5, 5 25x7 ou 25x8).
- Seringa descartável
- Etiqueta de identificação
- Algodão
- Álcool 70%

Procedimento:
- Preparar medicamento conforme técnica descrita anteriormente;
- Explicar o procedimento ao paciente e expor a área de aplicação;
- Com os dedos polegar e indicador da mão dominante, segurar o corpo da seringa e
colocar o dedo médio sobre o canhão da agulha;
- Com a mão dominante, proceder à antissepsia do local. Depois manter o algodão entre
o dedo mínimo e anular da mesma mão; Ainda com a mão dominante, esticar a pele
segurando firmemente o músculo;
- Introduzir a agulha com o bisel voltado para o lado, no sentido das fibras musculares;
- Com a mão dominante, puxar o embolo, aspirando para verificar se não foi atingido
nenhum vaso;
- Empurrar o embolo vagarosamente;
- Terminada aplicação retirar a agulha e fazer uma ligeira compressão com o algodão;
- Providenciar a limpeza e a ordem do material;
- Não reencapar a agulha e desprezá-la em material próprio para perfuro cortante;
- Lavar as mãos;
- Checar o horário e fazer as anotações necessárias.

PREPARO DE MEDICAÇÃO EM AMPOLA

Material:
- Seringas e agulhas descartáveis
- Algodão
- Álcool 70%
- Garrote
- Medicamento
- Cartão de identificação

Procedimento:
- Explicar o paciente o procedimento;
- Lavar as mãos;
- Certificar-se do medicamento a ser aplicado, via e paciente: Antes de abrir a ampola,
certificar-se de que toda a medicação está no corpo da ampola e não no gargalo. Se não
estiver, fazer a medicação descer fazendo movimentos rotatórios com a ampola. - Fazer a
desinfecção do gargalo com algodão embebido com álcool 70%;
- Proteger os dedos com algodão ao quebrar o gargalo;
- Abrir a embalagem da seringa e da agulha;
- Adaptar a agulha ao bico da seringa, zelando para não contaminar as duas partes;
- Certificar-se do funcionamento da seringa, verificando também se a agulha está
firmemente adaptada;
- Manter a seringa com os dedos indicadores e polegar e segurar a ampola entre o dedo
médio e indicador da outra mão;
- Introduzir a agulha na ampola e aspirar o conteúdo, invertendo lentamente a agulha,
sem encostar na borda da ampola;
- Virar a seringa com a agulha para cima em posição vertical e expelir o ar que tenha
penetrado;
- Desprezar a agulha utilizada para aspirar;
- Escolher para a aplicação, uma agulha de calibre adequado à solubilidade do
medicamento;
- Manter a agulha protegida;
- Identificar a seringa e coloca-la em uma bandeja, juntamente com algodão embebido
com álcool 70%;
- Após aplicação, não reencapar a agulha e desprezá-la em caixa apropriada para
perfuro-cortante.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA ORAL

Contraindicações:
- Pacientes incapazes de deglutir ou inconsciente
- Em caso de vômitos
- Quando o paciente está em jejum para cirurgia ou exame.

Material:
- Pratinhos ou copo descartáveis
- Conta gotas
- Copo graduado
- Medicamento prescrito

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Identificar o paciente com nome, leito, medicamento, dose e hora;
3. Colocar os medicamentos nos recipientes identificados, diluindo-os se for necessário;
4. Levar a bandeja junto ao paciente;
5. Perguntar o nome do paciente fazendo a verificação no cartão de identificação;
6. Colocar o comprimido na mão ou na boca do paciente. Se for liquido, dar no copo
graduado;
7. Oferecer-lhe agua;
8. Verificar se o paciente deglutiu o medicamento, nunca deixá-lo sobre a mesa de
cabeceira;
9. Colocar o material em ordem;
10. Lavar as mãos;
11. Checar o horário e fazer as anotações
12. Dissolver os medicamentos para os pacientes que tem dificuldades para deglutir;
13. Ao administrar digitálicos, contar pulso radial a apical. Se estiver abaixo de 60bpm,
não administrar. Acima de 120bpm pode indicar intoxicação digitálica;
14. Considerar sempre o melhor horário para administrar medicamentos.

Observação:
- Os medicamentos em pó deverão ser diluídos.
- Pacientes inconscientes não devem tomar medicações por via oral.
- Gotas devem ser medidas com conta gotas.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INTRAVENOSOS

Material:
- Medicamento e diluente;
- Seringa e agulha;
- Almotolias de álcool a 70%;
- Bandeja;
- Algodão;
- Tesoura ponta redonda;
- EPI's.

PROCEDIMENTO:
- Lavar as mãos com água e sabão;
- Conectar seringa e agulha com técnica asséptica;
- Retirar o lacre do frasco do medicamento com a tesoura;
- Friccionar algodão com álcool a 70% na borda do frasco do medicamento ou ampola;
- Aspirar o medicamento e reencapar a agulha imediatamente;
- Colocar na bandeja e levar para o quarto do paciente;
- Identificar a seringa com os 09 certos da medicação (medicamento certo, via certa, hora
certa, dose certa, paciente certo, documentação certa, ação certa, forma certa e resposta
certa);
- Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
- Friccionar álcool a 70% no injetor lateral do equipo;
- Desencapar a agulha e conectá-la;
- Administrar o medicamento;
- Recolher o material e descartá-lo em local apropriado;
- Checar e anotar o procedimento no prontuário.

Observações:
- A troca de equipo deve ser realizada a cada 72 horas, conforme norma da comissão de
controle de infecção hospitalar.

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA ORAL

Contraindicações:
- Pacientes incapazes de deglutir ou inconsciente
- Em caso de vômitos
- Quando o paciente está em jejum para cirurgia ou exame.

Material:
- Pratinhos ou copo descartáveis
- Conta gotas
- Copo graduado
- Medicamento prescrito

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Identificar o paciente com nome, leito, medicamento, dose e hora;
3. Colocar os medicamentos nos recipientes identificados, diluindo-os se for necessário;
4. Levar a bandeja junto ao paciente;
5. Perguntar o nome do paciente fazendo a verificação no cartão de identificação;
6. Colocar o comprimido na mão ou na boca do paciente. Se for liquido, dar no copo
graduado;
7. Oferecer-lhe agua;
8. Verificar se o paciente deglutiu o medicamento, nunca deixá-lo sobre a mesa de
cabeceira;
9. Colocar o material em ordem;
10. Lavar as mãos;
11. Checar o horário e fazer as anotações
12. Dissolver os medicamentos para os pacientes que tem dificuldades para deglutir;
13. Ao administrar digitálicos, contar pulso radial a apical. Se estiver abaixo de 60bpm,
não administrar. Acima de 120bpm pode indicar intoxicação digitálica;
14. Considerar sempre o melhor horário para administrar medicamentos.

Observação:
- Os medicamentos em pó deverão ser diluídos.
- Pacientes inconscientes não devem tomar medicações por via oral.
- Gotas devem ser medidas com conta gotas.
- Dissolver os medicamentos para os pacientes que ter dificuldades para deglutir.
- Ao administrar digitálicos, contar pulso radial a apical.
- Se estiver abaixo de 60bpm, não administrar. Acima de 120 bpm, pode indicar
intoxicação digitálica.
- Considerar sempre o melhor horário para administrar medicamentos.

BANHO CORPORAL PREPARO PRE OPERATORIO DO PACIENTE

Material:
1. Almotolia de PVPI degermante;
2. Toalha;
3. EPI's.

Procedimento:
1. Verificar o horário da cirurgia.
1° horário - Banho da noite anterior.
2° horário em diante - banho da manhã do dia da cirurgia.
2. Levar o material para unidade do paciente.
3. Orientar o paciente para usar o antisséptico no corpo todo. Principalmente área aonde
irá

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA SUBLINGUAL

Material:
- Medicamento prescrito.
Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Identificar o paciente com nome, leito, medicamento, dose e hora;
3. Levar a bandeja junto ao paciente;
4. Perguntar o nome do paciente fazendo a verificação no cartão de identificação;
5. Colocar o comprimido na mão ou na boca do paciente;
6. Colocar o medicamento sob a língua do paciente e pedir para abster-se de engolir a
saliva por alguns minutos, a fim de que a droga seja absorvida;
7. Lavar as mãos;
8. Checar o horário e fazer as anotações necessárias.

CUIDADOS COM O AMBU


Material:
- EPIS
- Água
-Sabão
- Luvas
- Ambu

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas;
3. Lavar o ambu com água e sabão;
4. Enxaguar abundantemente em água corrente,
5. Realizar a desinfecção;
6. Secar imediatamente em ar comprimido

Observação:
- O ambu é de uso único de cada paciente e após cada uso deve ser mantido protegido
em local próprio;
- Encaminhar após o uso para a Central de Material e Esterilização.

CUIDADOS COM CIRCUITO DE RESPIRADOR

Material:
- Sabão
- Água
- Luva de procedimento
- Circuito de respiradores
- Uso de EPIs.

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas de procedimento;
3. Lavar com água e sabão as traqueias, conexões, copo, reservatório e umidificador;
4. Secar com ar comprimido as traqueias;
5. Secar com compressa limpa os demais componentes;
6. Encaminhar para desinfecção de alto nível com hipoclorito a 1%

Observações:
- Os circuitos de respirador deverão ser trocados sempre que houver acúmulo grosseiro
de secreções (datá-lo);
- Trocar a água estéril do reservatório a cada 24 horas ou quando estiver abaixo do nível
(nunca completar o volume da água restante, desprezar o restante);
- Desprezar o condensado do circuito quando necessário, evitando o retorno do mesmo
para o paciente durante a manipulação dos mesmos;
- Verificar a temperatura do respirador e a ocorrência do condensado a cada 6 horas;
- Friccionar álcool a 70% na superfície do respirador a cada 24 horas ou quando
necessário.

CUIDADOS COM UMIDIFICADORES/NEBULIZADORES

Material:
- Sabão
- Agua
- Luva de procedimento
- Balde
- Umidificador
- Nebulizador
- EPIs (máscara, gorro, óculos e luva).

Procedimento:
1. Lavar as mãos;
2. Calçar as luvas de procedimento;
3. Lavar os umidificadores/nebulizadores com água e sabão;
4. Secar com compressas limpas;
5. Encaminhar para desinfecção, com hipoclorito a 1%.

Observações:
- Usar agua destilada estéril nos umidificadores e nebulizadores;
- Trocar a água a cada 12 horas ou quando estiver abaixo do nível;
- Manter os umidificadores e nebulizadores secos e protegidos com compressas, quando
não estiverem em uso, inclusive nos intervalos entre as nebulizações.
- Trocar os umidificadores a cada 72 horas e o nebulizador a cada 12 horas (data-lo).
- Fazer desinfecção com álcool a 70% no micronebulizador entre uma sessão e outra no
mesmo paciente;
- Nunca completar o volume de água restante, despreza-la imediatamente.

CUIDADOS COM O LATEX DO UMIDIFICADOR DE OXIGÊNIO

Material:
- Sabão
- Água
- Luva de procedimento
- Látex usado
- Uso de EPIs

Procedimento:
1. Encaminhar para CME;
2. Lavar as mãos;
3. Calçar as luvas de procedimento;
4. Lavar o látex com água e sabão;
5. Enxaguar em água corrente;
6. Secar com ar comprimido;
7. Enrolar o pacote tipo envelope;
8. Encaminhar para esterilização.

OBSERVAÇÕES:

- Trocar o látex a cada 24 horas ou após a alta do paciente (datá-lo);


- Proteger o látex com compressa limpa, quando o mesmo não estiver em uso.
CATETERISMO VESICAL DE DEMORA

Material:
- 01 par de luvas estéril;
- 01 par de luvas de procedimento;
- Campo fenestrado;
- Soro fisiológico (250 ml);
- Sonda vesical de demora (sonda de foley);
- Bolsa coletora (sistema fechado);
- seringa de 20 ml;
- 01 frasco de água destilada de 20 ml;
- 02 compressas estéreis;
- Cuba pequena;
- 01 comadre;
- Xilocaína (geleia);
- 01 pacote de gazinha;
- PVPI- tópico;
- PVPI- degermante;
- EPI's.

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Levar o material em bandeja para a unidade do paciente;
- Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
- Colocar a comadre debaixo da paciente;
- Abrir o pacote de lavagem externa (sem contaminar o campo);
- Calçar as luvas de procedimento;
- Fazer a limpeza da região periuretral do paciente com PVPI-degermante em movimentos
de cima para baixo, desprezando a gazinha após cada uso;
- Retirar o excesso de PVPI- degermante com soro fisiológico;
- Remover a comadre;
- Pegar duas gazinhas e afastar a glande/prepúcio ou pequenos lábios expondo o meato
urinário;
- Fazer antissepsia do meato urinário com PVPI-tópico.
- Abrir a sonda e o sistema de drenagem e colocá-los no campo de lavagem externa;
- Abrir a seringa e colocá-la no campo de lavagem externa;
- Abrir o pacote de compressas e colocá-las no campo de lavagem externa;
- Abrir frasco de água destilada e colocá-lo dentro da cuba pequena;
- Colocar pequena quantidade de xilocaína em uma gazinha (desprezar a primeira
quantidade que sair do tubo) sobre o campo;
- Retirar luvas de procedimento;
- Calçar luvas estéreis;
- Colocar a compressa estéril próxima à região Periuretral para a contaminação da sonda
e da glande;
- Lubrificar a ponta da sonda com a xilocaína;
- Pegar duas gazinhas e afastar a glande ou pequenos lábios
- Introduzir a sonda e conectá-la a bolsa coletora: aspirar a agua destilada com a seringa
de 20 ml;
- Insuflar o balonete, com a quantidade de água destilada indicada na sonda, após
certificar-se de que há boa drenagem de urina através da sonda;
- Retirar as luvas;
- Fixar a sonda com esparadrapo na parte medial da coxa;
- Recolher o material:
- Lavar as mãos:
- Observar a drenagem urinaria.
- Registrar na papeleta o procedimento;
- Identificar a bolsa coletora com o nome e data de quem realizou o procedimento

Observações:
1) Cuidados com a bolsa coletora:
- Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga;
- Observar ocorrência de obstrução;
- Não deixar a bolsa coletora arrastar no chão;
- Esvaziar a bolsa coletora sempre que a urina estiver ultrapassando 2/3 de sua
capacidade;
- Não desconectar o sistema, exceto quando houver necessidade de fazer irrigação.
Nessa circunstância deve-se utilizar técnica asséptica;
- Os sistemas de drenagem estéreis fechados devem ser substituídos quando
apresentarem vazamento ou falha da técnica asséptica;
- Ao transportar o paciente nunca elevar a bolsa coletora acima do nível da bexiga e
fechá-la.
2) Fazer higiene intima uma vez ao dia com sabão liquido neutro e repetir quando houver
evacuações ou crostas em volta da junção sonda-meato uretral.

ADMINISTRAÇÃO DE DIETA ENTERAL


Material:
- Luvas de procedimento;
- Seringas de 10 ou 20 ml;
- Equipo especifico para dieta;
- Estetoscópio;
- Dieta prescrita;
- EPI's.

Procedimento:
- Verificar a data de validade da dieta e confirmar prescrição;
- Lavar as mãos;
- Calçar luvas de procedimento;
- Conectar o equipo adequado ao frasco de dieta;
- Elevar a cabeceira da cama do paciente entre 30 e 45°;
- Confirmar o posicionamento da sonda com uma seringa e auscultando com
estetoscópio;
- Verificar a presença de estase gástrica;
- Conectar o equipo na sonda;
- Controlar o gotejamento conforme prescrição médica (manual ou em bomba de infusão);
- Retirar as luvas;
- Lavar as mãos;
- Registrar o procedimento, inclusive o volume de estase no prontuário.

Observação:
-Trocar a sonda gástrica ou entérica apenas em caso de obstrução ou necessidade de
reposicionamento, não há indicação de intervalo de troca periódica.
- Trocar o equipo da dieta gástrica ou entérica a cada 24 horas e identificar o equipo com
a data;
- Lavar com água filtrada a sonda gástrica ou entérica após o termino da administração de
dieta;
- Verificar e anotar episódios de diarreia;
- Manter o equipo protegido apos o termine da infusão, caso a infusão não seja continua.

CUIDADOS COM A CANULA DE GUEDEL

Material:
- Cânula de guedel;
- Agua;
- Sabão;
- Luvas de procedimento;
- EPI's

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Calçar as luvas;
- Lavar a cânula com água e sabão;
- Enxaguar em água corrente abundantemente;
- Secar com compressa limpa;
- Encaminhar para esterilização;
- Lavar as mãos.

AUXILIO NA ENTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Material:
- Tubo endotraqueal estéril e o guia (se necessário);
- Luvas estéreis;
- Esparadrapo ou similar;
- Seringa de 10ml;
- Aspira e sonda de aspiração;
- Ambu;
- Laringoscópio.

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Posicionar o paciente:
- Calçar as luvas;
- Proceder a intubação em técnica asséptica;
- Fixar o tubo;
- Registrar no prontuário o procedimento;
- EPI's (máscara, óculos, luvas e gorro).

CUIDADOS COM LARINGOSCOPIO/LAMINAS

Material:
- Lâmina;
- Laringoscópio;
- Sabão;
- Agua;
- Gazes;
- Álcool;
- Luvas de procedimento;
- EPI's (máscara, gorro, luvas e óculos).

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Calçar as luvas;
- Retirar as pilhas;
- Lavar as lâminas/laringoscópio com água e sabão;
- Enxaguar em água corrente abundantemente;
- Secar com compressa limpa;
- Friccionar álcool a 70% por 15 segundos na lâmina e cabo;
- Guardar em caixa limpa;
- Lavar as mãos.

Observações:
- Fazer desinfecção imediatamente após cada uso;
- Observar a limpeza e desinfecção escrupulosa do local de fixação da lâmpada.

CATETERISMO VESICAL DE ALÍVIO

Material:
- 01 par de luvas estéril;
- 01 par de luvas de procedimento;
- Soro fisiológico (250 ml);
- Sonda vesical de alívio estéril;
- Cuba rim e comadre;
- Xilocaína (geleia);
- 01 pacote de gazinha;
- PVPI- tópico;
- PVPI- degermante;
- EPI's.
- Campo fenestrado.

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Levar o material em bandeja para a unidade do paciente;
- Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
- Colocar a comadre debaixo da paciente;
- Abrir os materiais a serem utilizados, sem contaminá-los.
- Calçar as luvas de procedimento:
- Fazer a limpeza da região periuretral do paciente com PVPI degermante em movimentos
de cima para baixo, desprezando a gazinha após cada uso;
- Retirar o excesso de PVPI- degermante com soro fisiológico;
- Remover a comadre;
- Pegar duas gazinhas e afastar a glande/prepúcio ou pequenos lábios expondo o meato
urinário;
- Fazer antissepsia do meato urinário com PVPI-tópico.
- Abrir sonda e colocá-la no campo fenestrado. Colocar pequena quantidade de xilocaína
em uma gazinha (desprezar a primeira quantidade que sair do tubo) sobre o campo;
- Retirar luvas de procedimento;
- Calçar luvas estéreis;
- Lubrificar a ponta da sonda com xilocaína;
- Pegar duas gazinhas e afastar a glande ou prepúcio ou pequenos lábios;
- Introduzir a sonda e drenar na cuba-rim;
- Retirar a sonda após a drenagem da urina;
- Lavar as mãos;
- Registrar na papeleta o volume drenado e o aspecto da urina.

Observações:
- Caso haja contaminação da sonda através de contato direto com os materiais não
estéreis ou introdução na vagina, à sonda deve ser trocada;
- Durante a cateterização de alivio, a urina deverá ser drenada gradativamente e
lentamente, alterando-se pinçamento da sonda e liberação da urina para que não ocorra
estimulação vagal;
- Coleta de urina para exame, proceder à rotina até introduzir a sonda e drenar na cuba-
rim. Desprezar o primeiro jato de urina e colher o segundo jato em recipiente estéril.

CURATIVO DE ACESSO VENOSO PERIFERICO

Material:
- Compressa de gaze;
- Fita adesiva;
- Almotolia de álcool a 70%;
- EPI's (óculos, luvas, máscara e gorro).

Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Usar os EPI’s;
- Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
- Retirar o curativo anterior;
- Friccionar a gaze umedecida com álcool a 70% por 15 segundos;
- Deixar secar espontaneamente;
- Ocluir a inserção do cateter com fita adesiva;
- Anotar data da troca do curativo;
- Lavar as mãos;
- Manter a data do acesso venoso.

Observações:
- Frequência de troca sempre que estiver úmido sujo ou solto ou a cada 48 horas;
- Observar: hiperemia, calor, edema e dor no local diariamente;
- Trocar acesso venoso periférico a cada 96 horas (preferencialmente).

PUNÇÃO PERIFERICA-PREPARO DO LOCAL

Material:
- Cateter (scalp, jelco);
- Algodão seco;
- Almotolia de álcool a 70%;
- Luvas de procedimento;
- Bandeja;
- Garrote;
- Fita adesiva;
- Equipo de soro;
- Frasco de soro (conforme prescrição);
- EPI's (luvas, máscara, gorro e óculos);
- Caneta.
Procedimento:
- Lavar as mãos;
- Levar os materiais até o leito do paciente;
- Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
- Calçar as luvas;
- Palpar a veia a ser puncionada, dar preferência às veias mais periféricas;
- Garrotear o membro acima do local a ser puncionado;
- Umedecer o algodão em álcool a 70%;
- Friccionar o algodão na pele durante 15 segundos em movimentos descendentes
verticais;
- Puncionar a veia (evitar múltiplas tentativas com a mesma agulha-máxima 03 vezes);
- Verificar a presença de refluxo de sangue confirmando o posicionamento adequado da
agulha: Retirar o garrote;
- Conectar o equipo de soro;

CUIDADOS DE ENFERMAGEM TRANSFUSIONAL

Material:
- Papel padrão para as notificações;
- Caneta;
- Computador;
- Livro para registro do teste de qualidade diário dos reagentes;
- Livro de registro de prova de compatibilidade;
- Diluentes;

Procedimento:
- Utilizar equipo próprio para a transfusão indicada Montar o sistema transfusional, após
todas as conferencias anotações;
- Registrar todos os dados e observações na evolução de enfermagem do paciente;
- Dirigir-se ao paciente para proceder à punção venosa, Instalar inicialmente 250 ml de SF
0.9% para avaliar o acesso venoso;
- Conferir a identificação da bolsa (etiqueta de liberação) e a do receptor na beira do leito;
- Realizar inspeção visual na bolsa a fim de detectar anormalidades com a mesma;
- Conectar o equipo de transfusão na bolsa de sangue e instalá-lo no paciente;
- Observar o tempo máximo de transfusão de 4 horas e mínimo de 2 horas;
- Nos primeiros 10 minutos a monitorização deverá ser mais criteriosa a beira do leito de
modo a se detectar reações. Anotar na folha de assistência hemoterapica no prontuário
do paciente.
- Nos primeiros 10 minutos iniciar o gotejamento a 30gts/min, após este período aumentar
para 40gts/min;
- Avaliar os sinais vitais, nas horas seguintes, até que se acabe a infusão;
- Terminada a transfusão, olhar sinais vitais, registrar e comunicar anormalidades;
- Desprezar a bolsa de sangue, juntamente com o equipo no lixo infectante;
- Anotar todas as ocorrências durante a transfusão.

Observação:
- Ao transfundir plaquetas, poderá utilizar o mesmo equipo especifico ate 5x.
- Ao transfundir o plasma, você deverá descongelar o mesmo em banho Maria, protegido
por uma sacola plástica, em uma temperatura de 37°C.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM PRE-TRANSFUSIONAL

Material:
- Termômetro
- Esfignomanometro
- Relógio
- Scalp n°19 ou jelco n° 20
- Soro fisiológico 0,9% de 250 ml
- Equipo macro com injetor
- Álcool a 70%
- Garrote
- Equipo para transfusão de sangue
- Bolsa do hemocomponente prescrito
- EPI's
- Termo de consentimento informado

Procedimento:
1. Identificar o paciente de forma segura;
2. Manter o paciente em posição confortável;
3. Conferir a prescrição médica;
4. Aferir sinais vitais;
5. Em caso de anormalidade solicitar avaliação médica;
6. Prepara o material em uma bandeja, contendo o material de punção. Soro fisiológico,
bolsa de sangue e equipo para transfusão;
7. Conferir a identificação do paciente e da bolsa na beira do leito (nome do paciente,
data, validade, e assinatura de funcionário que realizou a prova cruzada);
8. Comunicar ao paciente o procedimento a ser executado explicando seus riscos e
solicitar que assine o termo de consentimento informado.

OBSERVAÇÕES:
- Os pacientes que derem entrada ao serviço sem nenhuma identificação deverão ser
identificados como desconhecido em todos os processos transfusionais (pulseira de
identificação, prontuário. transfusional e livro de registros), até que se consiga identifica-lo
de cartão forma segura.
- Todas as intercorrências e procedimentos deverão ser registrados no prontuário desde a
coleta da amostra até o término da transfusão.

FLUXOGRAMA ATENDIMENTO ANIMAIS PEÇONHENTOS ACIDENTE BOTRÓPICO

Atendimento Botrópico:
1. Identificação da serpente. A cobra é peçonhenta?
2. Avaliação do local da picada. Edema e sua extensão, eritema. Sinais de inoculação.
3. Busca por sinais sistêmicos-sangramentos e suas complicações.
4. Classificação da gravidade: leve, moderado e grave.
5. Tratamento: - Geral e Especifico

Tratamento Geral:
1. Repouso/Membro atingido elevado (30°)
2. Higiene local com água e sabão
3. Analgésicos
4. Hidratação adequada
5. Controlar sinais vitais e volume urinário
6. Vacinação antitetânica
7. Antibioticoterapia (apenas se houver evidencia de infecção)
8. Nunca realizar garrote, sucção ou incisão, curativos oclusivos.
9. Tratamento das complicações: debridamento, fasciotomia.

Tratamento especifico:
- infusão do soro antibiotropico de acordo com as manifestações apresentadas pelo
paciente, conforme quadro abaixo:

- 10. Acompanhamento médico e da enfermagem deverá ser criterioso durante após a


administração do soro.
- 11. Realizar notificação na ficha de notificação de: Acidentes por animai peçonhentos,
em duas vias.
- 12. Encaminhar uma via para a farmácia e a segunda via entregar a vigilância
epidemiológica do município.

FLUXOGRAMA ATENDIMENTO ANIMAIS PEÇONHENTOS ACIDENTE


ESCORPIANICO
Atendimento Escorpiónico:
1. Acolher o paciente e encaminhar para sala de triagem.
2. Classificar o quadro de acordo com as manifestações clínicas:
CLASSIFICAÇÃO QUADRO CLÍNICO
LEVE Dor, eritema, sudorese local.
MODERADO Alterações locais + sistêmicas: agitação,
sonolência, sudorese, náusea, vomito,
hipertensão arterial, taquicardia.
GRAVE Vômitos, profusos, sialorréia, sudorese
profusa, agitação, tremores, espasmos
musculares, bradicardia, bradipnéia,
alterações de ECG, ICC e choque.

3. Iniciar tratamento específico:


CLASSIFICAÇÃO TRATAMENTO
LEVE Combate à dor
Observação por 6 horas
MODERADO Combate à dor
Observação por 24horas
SAE/SAA
03amp. IV
GRAVE Cuidados intensivos
SAE/SAA
06amp. IV

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA OCULAR

Material:
1. Colírio
2. Conta gotas

Procedimento:
1- Explicar ao paciente o procedimento;
2- Lavar as mãos;
3- Organizar o material e levá-lo para junto do paciente;
4- Posicionar o paciente com a cabeça inclinada um pouco para trás;
5. Retirar, com o conta gotas, a quantidade de medicação prescrita;
6- Afastar com o polegar a pálpebra inferior, com o auxilio da gaze, expondo o fornix
inferior;
7- Solicitar o paciente para que olhe para cima e instilar a medicação o ponto médio do
fundo do saco conjuntival. Mantendo o olho levemente Berto, sem forçar, para que não
perca o colírio;
8- Enxugar o excesso com gare;
9- Deixar o ambiente em ordem e o paciente confortável;
10- Lavar as mãos;
11- Checar horário e fazer as anotações necessárias.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Construir próximo a finalização do estágio.


Deve ocupar 15 linhas, no mínimo.
Análise reflexiva do Estágio (de que forma auxiliou no crescimento pessoal e profissional);
Avaliação do estágio, indicando pontos positivos e fragilidades.

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