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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL – UNIPLAN

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO NOS


PRIMEIROS SEIS MESES DE VIDA: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA

Itaituba-PA
2022
KETHLYN CRISTINY SANTOS
RAYSA CRISTINA TEXEIRA
SILVANIA PEREIRA SOUZA

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO NOS


PRIMEIROS SEIS MESES DE VIDA: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA

Itaituba-PA
2022
Roteiro

I. INTRODUÇÃO
II. JUSTIFICATIVA
III. OBJETIVOS
IV. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

V. METODOLOGIA
VI. ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO
VII. CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

De acordo com o ministério da saúde a amamentação é de


suma importância para as funções vitais do recém-nascido
(SALDAN et al., 2015).

O leite materno é o primeiro alimento oferecido ao recém-


nascido, adequando-se as suas necessidades (AMIGO, 2016).
JUSTIFICATIVA

Este estudo dedica-se em analisar a importância do aleitamento


materno nos primeiros seis meses de vida para a promoção da
saúde, mostrando suas vantagens e que fatores levam ao
desmame precoce (CAPUTO, 2013).
OBJETIVO GERAL

APRESENTAR A TRANSCEDÊNCIA DO ALEITAMENTO


MATERNO, E QUAIS SÃO SEUS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE
DO RECÉM-NASCIDO QUANTO PARA QUEM AMAMENTA.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar o conceito do aleitamento materno de forma clara

Demostrar seus principais benefícios

Discutir as informações com os profissionais da saúde sobre


como deve-se prestar assistência
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 De acordo com o ministério da saúde existem cinco tipos de


aleitamento materno, sendo eles: aleitamento materno exclusivo
(AME) no qual o recém-nascido se alimenta apenas do leite
materno sem outras fontes nutricionais adjacentes; aleitamento
materno predominante (AMP)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O aleitamento materno pode ser evidenciado com maior disposição


nas comunidades indígenas e de zonas rurais, na qual a maioria
das mães amamentam 100%, sendo uma prática passada de
geração a geração, pois devido ao quantitativo de membros nas
famílias possibilita em que as filhas ver a mãe fazer o aleitamento
materno, na qual se tornou uma aceitação universal da prática do
que o verdadeiro conhecimento sobre a importância do aleitamento
(VITOLO, 2008).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A amamentação reduz os casos de alergias ou intolerâncias a


proteína do leite da vaca, e também fortalece a musculatura dos
pulmões evitando o aparecimento de quadros de doenças
pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC) como asma, bronquite e
entre outros, além de prevenir quadros de dermatites na pele dos
RNS (ALBERNAZ ET AL., 2003).
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Um fator determinante para a obesidade é a oferta do leite da vaca em


crianças menores de dois anos que não receberam o aleitamento
materno, pois as células do seu organismo irão se desenvolver com mais
dificuldades aumentando a programação metabólica (HAISMA, 2005).

Se compararmos o grau de risco de crianças que não são alimentadas


com leite materno, elas possuem ameaças de três vezes mais de
sofrerem com desidratação, déficit de nutrientes e casos óbito por diarreia,
contraposto com as que são amamentadas corretamente (VICTORIA,
1992).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Stuebe (2005), afirma que indivíduos alimentados com leite materno


possuem pressão sistólica e diastólica dentro da faixa de
normalidade, apresentam 37% menor chances de apresentar
diabetes do tipo 2 na fase adulta, e apresenta níveis menor de
colesterol total.
METODOLOGIA DO TRABALHO

Para a construção deste artigo trabalho, utilizou-se pesquisa


exploratória/descritiva e bibliográfica por meio de revisão
abrangente da literatura, mostrando a população a importância do
aleitamento materno nos primeiros meses de vida do recém-
nascido.
O objetivo geral de uma revisão exploratória da literatura é reunir
informações sobre um tópico que ajudará a criar uma base para
uma ciência significativa para a enfermagem.
ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO

A busca feita nas bases de dados, resultou na identificação de início


com 28 artigos, após a realização da triagem, critérios de exclusão e
inclusão, ao final resultou em uma amostra de dez artigos relevantes
sobre o tema, de publicação nos últimos anos.
Tabela 1 – Tabela de artigos utilizados
Título Autor

Prevalência e fatores associados ao aleitamento materno em crianças menores de 2 anos de idade. ANDRADE, L. D. et al.2021

Influência da alimentação e nutrição de recém-nascidos muito baixo peso a partir do segundo semestre de vida. AMIGO, L. S. M. 2016

Fatores associados às velocidades de ganho de peso e de comprimento nos primeiros seis meses de vida. VIEIRA, S. A. et al.2015

Aleitamento materno no prematuro em domicílio. ABREU, F. C. P. et al.2015


O ganho de peso em prematuros relacionados ao tipo de leite. SILVA, R. K. C. et al.2014

Amamentação: conhecimento e práticas de gestantes. SANTANA, J. M. et al.2013

Conhecimento de mães acerca do aleitamento materno e complementação alimentar: pesquisa exploratória. FROTA, M. A. et al. 2013

As repercussões do aleitamento materno exclusivo em crianças com baixo peso ao nascer. PONTES, A. M. et al. 2013

Velocidade de ganho de peso e práticas alimentares no primeiro ano de vida em lactentes de baixo nível socioeconômico. GONÇALVES, S. C. et al. 2012

Conhecimento das puérperas sobre amamentação exclusiva. SILVA, N. M. et al. 2012.


ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO

De acordo com os achados utilizados na tabela 1, percebe-se a


notoriedade das diferentes formas de implementar o aleitamento
materno exclusivo.
ARGUMENTAÇÃO E DISCUSSÃO

Gonçalves et al. (2012) afirma que para a alta velocidade de ganho de


peso, o fator determinante de seu estudo são as condições
socioeconômicas desfavoráveis.
Silva et al. (2012) em seu estudo verificou que há necessidade dos
profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro de disseminar as
informações necessárias sobre o aleitamento materno e incentivar
que as mães pratiquem tal ato.
CONCLUSÃO

A partir da análise dos artigos foi possível evidenciar a importância do


aleitamento materno e os benefícios tanto para a criança amamentada
quanto para a mãe. Identificamos que o leite materno possui todos os
nutrientes e vitaminas para que a criança se desenvolva da forma correta
e segura.
Apesar de ser um alimento de baixo custo e fácil acesso, ele tem a
capacidade de aumentar o vínculo entre mãe e filho, e diminuir o
aparecimento de patologias futuras para as mães, como a osteoporose,
câncer de mama, cistos ovarianos e entre outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ABREU, Flávia Corrêa Porto de et al. Aleitamento materno do


prematuro em domicílio. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 24, p. 968-
975, 2015.  
 ALBERNAZ, Elaine P. et al. Fatores de risco associados à
hospitalização por bronquiolite aguda no período pós-neonatal. Revista
de Saúde Pública, v. 37, p. 485-493, 2003.
AMIGO, Lais Sousa Mendes. Influência da alimentação e nutrição do
recém-nascidos de muito baixo peso a partir do segundo semestre de
vida. In: Influência da alimentação e nutrição do recém-nascidos de
muito baixo peso a partir do segundo semestre de vida. 2016. p. 60-
60.
 CAPUTO NETO, M. Caderno de Atenção à Saúde da Criança: Aleitamento
Materno. Secretaria de Estado da Saúde. Banco de Leite Humano de
Londrina. IBFAN Brasil. Sociedade Paranaense de Pediatria. Paraná, 2013. 

 CÉSAR, Juraci A. et al. Impacto do aleitamento materno na admissão por


pneumonia no período pós-neonatal no Brasil: estudo caso-controle
aninhado. Bmj , v. 318, n. 7194, pág. 1316-1320, 1999. 

 DA MOTA SANTANA, Jerusa; BRITO, Sheila Monteiro; DOS SANTOS, Djanilson


Barbosa. Amamentação: conhecimento e prática de gestantes. O Mundo da
Saúde, v. 37, n. 3, p. 259-267, 2013.
 FROTA, Mirna Albuquerque et al. Conhecimento das mães sobre
amamentação e complementação alimentar: um estudo exploratório. Revista
Brasileira de Enfermagem Online , v. 12, n. 1, pág. 120-134, 2013.

 HAISMA, Hinke et al. A alimentação complementar com leite de vaca altera a


taxa metabólica do sono em lactentes amamentados. The Journal of
Nutrition , v. 135, n. 8, pág. 1889-1895, 2005. 

 KENNEDY, Gail E. Do dilema do macaco ao dilema do desmame: o desmame


precoce e seu contexto evolutivo. Journal of human evolution , v. 48, n. 2,
pág. 123-145, 2005.

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