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CENTRO UNIVERSITARIO DA AMAZONIA – UNAMA CURSO

DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

JAIRILENE VASCONCELOS GUIMARÃES – 04042295

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O


ESTÁGIO DE ENFERMAGEM SUPERVISIONADO II NO SETOR
DE CLINICA PEDIÁTRICA

SANTARÉM-PÁ
2022
JAIRILENE VASCONCELOS GUIMARÃES – 04042295

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O


ESTÁGIO DE ENFERMAGEM SUPERVISIONADO II NO SETOR
DE CLINICA PEDIÁTRICA

Relatório das Atividades Desenvolvidas na


Clínica Pediátrica do Hospital Regional do
Baixo Amazonas do pará dr. Waldemar penna
de Santarém-Pará, tendo como requisito de
nota a disciplina de Estágio Supervisionado II
sob orientação da Preceptora Enfª Lília Nobre,
do Curso de Bacharelado em Enfermagem no
Centro Universitário da Amazônia – UNAMA.

SANTARÉM-PÁ
2022
LISTA DE SIGLAS, SIMBOLOS E ABREVIATURAS.

ACAD – Acadêmico (a)


HRBA – Hospital Regional do Baixo Amazonas
SUS – Sistema Único de Saúde
SAE – Sistematização da Assistência de Enfermagem
UNAMA - Universidade da Amazônia
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 04
2 INSTITUIÇÃO..................................................................................................... 05
3 DESENVOLVIMENTO...................................................................................... 06

3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................... 06


3.2 AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE.............................................................. 08
4 CONCLUSÃO........................................................................................................ 10
5 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 11
6 ANEXOS ................................................................................................................ 12
4

1 INTRODUÇÃO

Segundo Negreiros e Lima (2018), o estágio supervisionado se caracteriza


como uma oportunidade ímpar que favorece a criação do vínculo educativo e
profissionalizante ao discente, sendo considerado de extrema relevância para
aquisição de experiências e aprendizagem no âmbito teórico-prático, sendo
aplicado de acordo com diretriz curricular nas instituições cedentes que fazem
parte dos campos de atuação.
Diante disso, o estágio supervisionado é a oportunidade do acadêmico
vivenciar a profissão que deseja seguir, conhecendo o seu lugar de trabalho e
adquirindo a aquisição de experiência e desenvolvimento de habilidades que
serão de suma relevância ao se tratar de vidas.
O estágio supervisionado II em Clínica Pediátrica foi realizado no
período de 03/10/2022 à 14/10/2022, totalizando 10 dias úteis, no turno
matutino das 8:0hrs ás 12:00hrs no Hospital Regional do Baixo Amazonas do
Pará Dr. Waldemar Penna, – HRBA, localizado na. Av. Sergio Henn, n°1100,
no bairro Diamantino, Santarém-PA, CEP|: 68020-000.
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2 INSTITUIÇÃO

O Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará Dr. Waldemar Penna, –


HRBA, localizado na Av. Sergio Henn, n°1100, no bairro Diamantino, Santarém-
PA, CEP|: 68020-000. É uma unidade de saúde pública pertencente ao Governo
do Pará e administrado pela Organização Social Pró-Saúde Associação
Beneficente de Assistência Social e Hospitalar. Sua missão é prestar assistência
de excelência em saúde de média e alta complexidades aos usuários do Sistema
Único de Saúde (SUS), promovendo o ensino e pesquisa, comprometida com a
humanização, segurança, qualidade, sustentabilidade, responsabilidade social e
respeitando princípios éticos e culturais.
Em especifico, este estágio foi efetuado na Clínica Pediátrica, que está
situada no segundo piso da referida unidade de saúde. O setor de Clínica
Pediátrica contém: seis (06) enfermarias totalizando 22 leitos, um (01) copa,
uma (01) classificação hospitalar, uma (01) sala de procedimentos, um (01)
posto de enfermagem, uma (01) sala de isolamento, um (01) expurgo. A clínica
cirúrgica é a especialidade médica dedicada à assistência à criança e ao
adolescente, nos aspectos preventivos e curativos.
6

3 DESENVOLVIMENTO

A Pediatria constitui-se em uma especialidade da Medicina que estuda,


trata e acompanha o ser humano desde o nascimento até a adolescência, ou ainda
antes dele, na fase perinatal, quando há necessidade da intervenção pediátrica.
A Pediatria tem como meta principal a transmissão do conceito de
assistência global à criança, salientando a importância do atendimento integral,
nos aspectos biopsicossociais e do relacionamento equipe de saúde-criança-
família. (ACM arq. catarin. med; 30(1/2): 30-35, jan.-jun. 2001.)

3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As atividades desenvolvidas dentro da Unidade Hospitalar cedente


correspondem ao programa existente no Sistema Único de Saúde (SUS),
englobando a Saúde da criança e adolescente sendo esse programa desenvolvido
e adaptado à realidade da Unidade hospitalar e implementados de acordo com as
normas e diretrizes do SUS.
O desenvolvimento das atividades foi realizado de acordo com a
demanda presente na Unidade. Segue abaixo:

Data: 03/10/2022
Deu-se início as atividades de estagio supervisionado II no setor de Clinica
Pediátrica, sob supervisão da Enfermeira Lília Nobre. Neste primeiro dia fomos
receber nossos crachás em seguida em uma sala reservada a preceptora conversou
em relação dos pontos cruciais que deveriam ser desenvolvidos ao longo do
estágio, abordou sobre os protocolos do hospital ao qual devíamos seguir e sobre
a entrega do estudo de caso e da prévia e ainda enfatizou sobre a SAE, logo após,
fomos para a clínica onde fomos apresentados aos colaboradores e também as
dependências do referido setor, observamos o carrinho de parada, onde a
preceptora mostrava e explicada cada material, a preceptoras me entregou o
prontuário do meu paciente do estudo de caso e eu coletei algumas informações
como o diagnóstico e os exames realizados do paciente.
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Data: 04/10/2022

No segundo dia iniciamos ás atividades no setor ás 8:00hrs, neste dia fomos


direcionadas ás nossas atividades normais de acordo com a demanda do setor, foi
direcionada pela preceptora ao leito onde meu paciente do estudo de caso e me
apresentei em seguida fiz a coleta de dados e o exame físico do paciente, no após,
fiz a evolução via tasy e fiz a impressão e anexado em prontuário, no outro
momento observei a Acad. Fabiana na realização de troca de curativo em dreno.
Em seguida realizei a sistematização da assistência de enfermagem com dois
diagnósticos, resultado esperado e prescrições de enfermagem. Repassei a
preceptora onde a mesma realizou a correção e as devidas orientações e assim
finalizamos o dia.

Data: 05/10/2022

Neste dia, em primeiro momento a preceptora abordou sobre a limpeza e troca de


curativo de acordo com as normas e técnicas. Em seguida foi designada para
visita no leito do meu paciente em estudo de caso perguntei algumas informações
de como ele passou a noite em seguida repassei algumas orientações para a
genitora, logo após tive a oportunidade de acompanhar a acadêmica Mayara na
preparação e diluição da medicação de um paciente, e observamos como
funcionava a bomba de infusão. Em seguida observei a preceptora na troca e
limpeza de curativo oclusivo em drenos. Para finalizar realizei a evolução via tasy
do paciente em seguida impresso e anexado no prontuário.

Data: 06/10/2022

Neste dia em primeiro momento a preceptora abordou sobre a leitura do exame


laboratorial: hemograma completo. Em seguida foi designada pela preceptora e
realizei a preparação e diluição de medicação para horário. Logo após, foi fazer
visita nos leitos o qual realizei o exame físico e repassei algumas orientações aos
genitores, em seguida fiz a evolução via tasy de 4 pacientes ao qual foi impresso
e anexado nos prontuários.

Data: 07/10/2022

Neste dia foi o estágio ocorreu em uma sala na biblioteca da Instituição UNAMA,
onde a preceptora administrou uma aula referente a leitura do exame de
hemograma, sobre cada segmento que compõem o hemograma, mostrando seus
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conceitos, funções e formas e a sus importância em seguida, a preceptora abordou


sobre as feridas e tipos de curativos no final nos apresentou alguns modelos de
resultado de exames de hemograma para nós fazermos a análise e a interpretação.

Data: 10/10/2022

Iniciamos ás atividades no setor ás 8:00hrs, neste dia fomos direcionada no


primeiro momento foi designada pela preceptora a acompanhar a enfermeira do
setor nas visitas em todos as enfermarias. Logo após, eu e a acadêmica Fabiana
fomos direcionadas pela a preceptora para realizar o preenchimento da ficha
“Exame Físico de Enfermagem em Pediatria/Neonatologia em paciente, avaliei a
escala de Braden e DINI no sistema. Em observação da ficha acrescentei o
Diagnostico, queixas, anormalidades no exame de hemograma. Realizei a
sistematização de enfermagem com dois diagnósticos, resultados esperados e
prescrições de enfermagem. Ao final apresentamos para preceptora onde a mesma
realizou as devidas colocações e esclareceu dúvidas referente a atividade.

Data: 11/10/2022

Neste dia, foi designada pela preceptora para realizar a visita em uma enfermaria
onde realizei o exame físico de dois menor em leito repassei alguma orientações
para os genitores. Após realizei as evoluções via tasy em seguida foi impresso e
anexado em prontuário. Realizei a visita diária do meu paciente em estudo de
caso, verifiquei o prontuário para coleta de novas informações. Ao final
observamos a enfermeira do setor na realização de coleta de sangue venoso para
exame de bacteriológico.

3.2 AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

As ações em saúde na clínica pediátrica foram realizadas diariamente


durante todo o período de estágio através de visitas aos leitos dos menores, onde
abordei educações em saúde aos genitores/responsáveis repassando orientações
voltadas a higiene corporal e íntima, a importância do aleitamento materno
exclusivo, a importância da alimentação saudável, sono, repouso, os cuidados
sobre o risco de queda e infecção ao menor, orientei sobre as mudanças de
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decúbito, sobre os cuidados com pele e quanto as normas e rotinas do setor, uso
máscaras e higiene das mãos.
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4.CONCLUSÃO

Portanto, pôde-se perceber que o estágio supervisionado tornou uma


ótima ferramenta para o discente compreender acerca da importância de uma
assistência mais humanizada, bem como vivenciar a realidade do profissional
enfermeiro entendendo as suas competências, enquanto gerenciador e assistente, e
podendo aprimorar e desenvolver habilidades necessárias e técnicas com o olhar
holístico para abordagem e cuidado do cliente/paciente.
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5.REFERÊNCIAS

EVANGELISTA, D. L.; IVO, O. P. Contribuições do estágio supervisionado para


a formação do profissional de enfermagem: expectativas e desafios. Revista
Enfermagem Contemporânea, v. 3, n. 2, p. 123-130, dez, 2014.
Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará Dr. Waldemar Penna, 2021.
Disponível em: https://hrba.org.br/quem-somos/. Acesso em 10 de outubro de
2022.
NEGREIROS, R.V; LIMA, V.C.B IMPORTANCIA DO ESTAGIO
SUPERVISIONADO PARA O ACADEMICO DE ENFERMAGEM NO
HOSPITAL: compartilhando experiencias vivenciadas com a equipe de trabalho.
Revista da Universidade Vale do Rio Verde. Vol. 16, n. 2 ,2018. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.vl6i.4359. Acesso em: 09 de outubro de 2022.
Uma proposta para o ensino da Pediatria preventiva e social / A proposal for
preventive and social Pediatrics teaching. ACM arq. catarin. med ; 30(1/2): 30-
35, jan.-jun. 2001. Disponível em:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-452579. Acesso em: 18 de
outubro de 2022.
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ANEXOS
CENTRO UNIVERSITARIO DA AMAZONIA – UNAMA CURSO DE
BACHARELADO EM ENFERMAGEM

JAIRILENE VASCONCELOS GUIMARÃES – 04042295

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO


PACIENTE COM ENCEFALITE VIRAL NÃO ESPECIFICADA:
ESTUDO DE CASO

SANTARÉM-PÁ
2022
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JAIRILENE VASCONCELOS GUIMARÃES – 04042295

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO


PACIENTE COM ENCEFALITE VIRAL NÃO ESPECIFICADA:
ESTUDO DE CASO

Estudo de caso realizado na Clínica


Pediátrica do Hospital Regional do
Baixo Amazonas do Pará Dr. Waldemar
Penna de Santarém-Pará, tendo como
requisito de nota a disciplina de Estágio
Supervisionado II sob orientação da
Preceptora Enfª Lília Nobre, do Curso
de Bacharelado em Enfermagem no
Centro Universitário da Amazônia –
UNAMA.

SANTARÉM-PÁ
2022
LISTA DE SIGLAS, SIMBOLOS E ABREVIATURAS.

EEG- Eletroencefalograma

CMV- Citomegalovírus

HRBA- Hospital Regional do Baixo Amazonas

HIV- Vírus da Imunodeficiência Humana

LCR- Liquido Encefalorraquidiano

MMSS- Membros Superiores

MMII- Membros Inferiores

RM- Ressonância Magnética

SNC- Sistema Nervoso Central


SUMÁRIO

1 ESTUDO DE CASO............................................................................................... 04
1.1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 04
2 OBJETIVOS........................................................................................................ 05
2.1 OBJETIVO GERAL ................................................................................ 05
2.2 OBJETIVO ESPECIFICO ....................................................................... 05
3 ESTUDO DA PATOLOGIA................................................................................. 06
3.1 CONCEITO .......................................................................................................... 06
3.2 FISIOPATOLOGIA ............................................................................................. 06
3.3 QUADRO CLINICO............................................................................................. 07
3.4 EXAMES DIAGNOSTICOS ............................................................................... 07
3.5 TRATAMENTO ................................................................................................... 09
4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM .................... 12
4.1 Histórico de Enfermagem (Anamnese e Exame Físico) ....................................... 12
4.2 Diagnósticos de Enfermagem ............................................................................... 12
4.3 Resultado Esperado................................................................................................ 13
4.4 Implementação de Enfermagem............................................................................. 13
4.5 Avaliação da assistência ........................................................................................ 13
5 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 15
4

1. ESTUDO DE CASO

1.1 INTRODUÇÃO

A incidência anual de encefalite em crianças é de 16/100.000 crianças-ano


durante o segundo ano de vida, permanece alta até os 10 anos e é de 1/100.000 crianças-
ano aos 15 anos. A etiologia mais comum é viral e a frequência de agentes específicos
varia de acordo com a localização geográfica, estação do ano, estado imunológico do
paciente e mutações genéticas virais ao longo do tempo. As encefalites virais
geralmente ocorrem após a disseminação viral hematogênica no sistema nervoso central
(SNC). No entanto, herpes vírus e Lyssavirus (raiva) podem causar doença neurológica
através da disseminação por via nervosa. (J. Pediatr. (Rio J.) vol.96 supl.1. Abr-2020).
A encefalite viral é a causa mais comum de encefalite e é responsável por altas
taxas de morbidade, sequelas neurológicas permanentes e, de acordo com o vírus, altas
taxas de mortalidade. As etiologias mais comuns são herpes vírus 1 e 2 (HSV-1 e HSV-
2), enterovírus não pólio e arbovírus (no Brasil, Dengue, Zika e Chikungunya). Outras
etiologias relevantes são a influenza sazonal, o citomegalovírus (CMV), o vírus Epstein-
Barr (EBV), o herpes vírus humano 6 (HHV-6) e o sarampo reemergente. Portanto,
todos os esforços devem ser feitos para garantir a prevenção através da vacinação e
fornecer tratamento antiviral quando disponível. (J. Pediatr. (Rio J.) vol.96 supl.1.Abr-
2020).
Segundo a Dr. Clarisse Bezerra (2021). A encefalite viral é uma infecção do
sistema nervoso central que provoca a inflamação do cérebro causando alguns
comprometimentos que se desenvolvem em excesso, devido ao sistema imune
enfraquecido, entre essas alterações é possível que a doença evolua rapidamente
podendo causar algumas lesão cerebrais como: atrofia, movimentos musculares
involuntários, paralisia ou fraqueza muscular. Estas sequelas normalmente só aparecem
quando a infecção se prolonga durante muito tempo e o tratamento não teve os
resultados esperados.
O menor em questão tem histórico de Encefalite Viral não especificada
sugerido pelo LCR e pela Tomografia, tendo rápida evolução para atrofia e contratura
muscular, principalmente em MMII.
5

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

Entender através de embasamento científico e prático no que se refere a


Encefalite Viral Não Especificada.

2.2 Objetivos Específicos

 Obter conhecimento do estudo patológico da Encefalite Viral.


 Comparar os achados clínicos da Encefalite Viral no menor.
 Realizar a sistematização da Assistência de Enfermagem ao paciente com
Encefalite Viral.
6

3 ESTUDO DA PATOLOGIA

3.1 Conceito

A encefalite viral é um processo inflamatório que ocorre no parênquima


encefálico. Tem início agudo, determinando febre, alteração do nível de consciência,
convulsões e/ou sinais focais neurológicos associados à infecção viral. Representa a
manifestação mais grave no sistema nervoso central (SNC). O exame do líquido
cefalorraquiano (LCR) contribui na diferenciação com outras enfermidades infecciosas
do SNC, além da possibilidade da demonstração do agente etiológico. (Marzia
Puccioni-Sohler et al, capitulo 84, 2009).

3.2 Fisiopatologia

A entrada do vírus no organismo ocorre através das membranas mucosas do trato


respiratório, gastrointestinal, geniturinário e também pele, conjuntiva ocular e sangue.
Alguns permanecem confinados ao local de entrada, como papiloma- vírus e rinovírus.
Outros, entretanto, se disseminam.
A maioria apresenta potencial neuroinvasivo, destacando-se os vírus da raiva,
caxumba e HIV na fase inicial da infecção. A dissemi nação viral para o SNC acontece
por disseminação hematogênica (arboviroses) ou neural (herpesvírus).
Em relação à via hematogênica, o vírus alcança o SNC atravessando as junções
da barreira hematoencefálica, via plexo coroide, ou por diapedese. Entretanto, a doença
surge a partir da propagação viral no SNC, com agressão, penetração e lesão da célula
susceptível.
O neurotropismo viral se manifesta pela infecção de neurônios (p. ex., Herpes
simplex e raiva), neuroglia (herpes simplex, JC-vírus – vírus da leucoencefalopatia
multifocal progressiva), micróglia (p. ex., herpes simples, HIV) e pia-aracnoide/
epêndima (p. ex., caxumba, herpes simples). O vírus atinge o espaço subaracnoide
através do plexo coroide, dispersando-se no líquido cefalorraquiano, e entrando em
contacto com as células meníngeas e ependimárias. Os vírus Herpes simplex, da raiva e
HIV apresentam elevada neurovirulência.
O menor do estudo de caso apresentou através da RM de crânio manifestações
clínica da encefalite viral achados que inicialmente admite a possibilidade de processo
7

inflamatório (cerebrite) e que pode ter em etiologia infecciosa. Não há abscessos


associados.

3.3 Quadro clinico

As manifestações clínicas das encefalites virais dependem do tipo de células


infectadas e de sua susceptibilidade à infecção. Em geral, além do quadro febril agudo,
surge alteração do nível de consciência, podendo evoluir de confusão mental para torpor
e coma. Sinais comuns incluem paresia, hiperreflexia profunda e sinal de Babinski.
Cefaleia, sinais neurológicos focais e convulsões ocorrem com frequência. (Marzia
Puccioni-Sohler et al, capitulo 84, 2009).
O menor do estudo de caso tinha o quadro clinico estável hemodinamicamente,
porém apresentou: cefaleia que aparece de vez enquanto, sono perturbado e movimentos
involuntário de MMII (SIC). Diante disso, percebe-se a veracidade das literaturas em
relação ao quadro de desenvolvimento da Encefalite Viral, se relacionando com a
clínica do paciente em questão.

3.4 Exames Diagnósticos

Há suspeita de encefalite em pacientes com alterações inexplicáveis do estado


mental. A apresentação clínica e o diagnóstico diferencial podem sugerir certos testes
diagnósticos, mas geralmente realizam-se RM e análise do líquido cerebrospinal
(incluindo PCR [polymerase chainreaction] para HSV e outros vírus), tipicamente com
outros testes (p. ex., testes sorológicos) para identificar o agente viral. Apesar de testes
extensivos, a causa de muitos casos das encefalites permanece desconhecida. (John E.
Greenlee, 2022).

Outros métodos de diagnósticos


As alterações no eletroencefalograma (EEG) são focais ou difusas dependendo
da localização das lesões. A ressonância magnética (RM) apresenta melhor
sensibilidade e representa método de imagem de escolha para o diagnóstico das
encefalites. Entretanto, quando este método não está disponível, a tomografia
computadorizada (TC) de crânio auxilia no diagnóstico. A TC e/ou RM do encéfalo
podem revelar edema difuso, captação de contraste cortical e subcortical e lesão focal.
8

O hemograma serve para auxiliar diagnóstico e acompanhar a evolução de


doenças que provocam alterações no sangue, como: Anemias; Distúrbios da medula
óssea; Infecções bacterianas, fúngicas ou virais; Inflamações; Câncer, especialmente
leucemias ou linfomas; Alterações nas plaquetas, como o seu aumento (plaquetose) ou
diminuição (plaquetopenia).
O menor em questão realizou os exames de TC de crânio no dia 27/08/2022 o
qual evidenciou múltiplas áreas hipodensas na substancia branca bilateralmente, que se
estendem até a cortical, na região supratentorial.
No dia 30/08/2022 realizou o exame de LCR: PT: 35,2 GLIC: 77; LEUC:
8mm3, HC: 10mm3 (NEUT: 63%, LINF: 25%, MON: 12%, EOS: 00), VDRL:
negativo, ausência de fungos, bacterioscópico: negativo, 10/09/2022 e 11/09/2022 RT-
PCR COVID-19: não detectável.
14/09/2022 EEG: atividade de base assimétrica, assincronica, irregular e pouco
modulada em amplitudes e frequências, com elementos do sono pouco representados
ondas agudas do vérex, fusos e complexos K. tais achados são inespecíficos, não
epileptogenicos.
26/09/2022 RM do crânio contexto clinico: Encefalite. Realce de padrão
giriforme na região perieto-occipital á esquerda e discreto na região parriental mesial
direita, associada a algumas retrações corticais, achados que inicialmente admite a
possibilidade de processo inflamatório (cerebrite) e que pode ter em etiologia
infecciosa. Não há abscessos associados.

Eritograma:

Resultados: Valor de Referência:

Hemácias..........3. 75 4.0 a 5.4


Hemoglobina......0.9 12. 0 a 18.0 Leuc
og rama
: Hematócrito........30. 1 37,0 a 54
VCM...................80. 3 80 a 98
HCM..................24.1 27 a 31
CHCM...............30. 0 32 a 36,
RDW.................15. 9 11. 5 a 15
Resultados: Valores de referência:
Leucócitos por ml..........: 5. 100 Até 2 anos: 6 a 17.5
Blastos: 0.0 a 0 0
9

Promielócitos: 0.0 a 0 0
Miélocitos: 0.0 a 0 0
Metanielócitos: 0.0 a 0 De 0 a 1
Bastões: 0. 0 a 0 Até 2 anos: 0 a 3
Segmentos.........: 70.0 a 3570 Até 2 anos: 27 a 30
Eosinófilos.........: 0. 4 20 Até 2 anos: 2 a 3
Basófilos............: 0. 1 5 Até 2 anos: 0 a 1
Linfócitos...........: 21. 4 1091 Até 2 anos: 61 a 62
Monócitos...........: 8. 1 413 Até 2 anos: 0 a 5

Plaquetas/mm3 ...........: 67.000 Referência: 150.000 a 450-.000

Interpretação: O menor apresenta quadro de Anemia Ferropriva por deficiência de


ferro, Leucopenia, segmentados aumentados o que indica o processo de fagocitose,
Linfocitopenia, Eosinopenia, Monocitose, Trombocitopenia. Portanto, conforme a
análise dos resultados, este apresenta uma Pancitopenia uma vez que os níveis das três
series estão com alterações.

3.5 Tratamento

A encefalite geralmente é uma doença viral, o que significa que os antibióticos


não são usados para tratar infecções virais. No entanto, alguns medicamentos antivirais
foram utilizados para tratar infecções por HSV e alguns médicos podem tentar usar
medicamentos antivirais em outras infecções virais agudas. Nenhum medicamento
antiviral até o momento é usado para tratar infecções arboviral.
Como mencionado anteriormente, existem outras causas não-víricas da
encefalite, de modo que o tratamento para um dado caso depende do diagnóstico do
médico. Se a encefalite é devida a causas não-virais, outros tratamentos, específicos da
causa, são justificados.

Muitos clínicos consultam um especialista em doenças infecciosas, imunologia ou


câncer para ajudar a gerenciar os vários tipos de tratamentos. Com a exceção da herpes
encefalite, o principal suporte do tratamento é o alívio dos sintomas.
10

As pessoas com encefalite viral são mantidas hidratadas com líquidos IV


enquanto monitoram o inchaço do cérebro. Anticonvulsivantes como lorazepam
(Ativan) podem ser administrados para controle de convulsões. Esteroides não foram
estabelecidos como efetivos, embora ainda possam ser usados em alguns casos. Os
diuréticos podem ser usados para diminuir a pressão intracraniana em indivíduos com
encefalite e aumento da pressão intracraniana.
De acordo com a literatura encontrada há convergência quando se trata de
medicações a serem utilizadas uma vez que, tratam-se os sintomas, portanto, as
seguintes medicações utilizadas para o menor em estudo foram. No dia 03/10/2022
paciente fazia uso de:
 Omeprazol 40mg Fap + 10ml de diluente próprio, dose: 2,5ml, IV, 24/24horas.
 Dipirona Sódica 1000mg/2ml AMP, separar 0,4ml do medicamento e diluir em
9,6ml de cloreto de sódio a 0,9% AMP de 10ml de 6/6 horas.
 Fenitoína 250mg 15mg AMP, separar 0,35ml do medicamento e diluir em 50ml
de soro fisiológico a 0,9%, administrar 50,35ml a cada 12/12 horas em via IV
em 30 minutos.
 Ondansetrona, cloridrato de 4mg/2ml AMP, seperar 1 ml do medicamento e
diluir em 20ml de soro fisiológico a 0,9%, administrar 21ml a cada 8/8 horas por
via IV.
 Diazepam 10mg/2ml AMP (MAV) dose 0,3ml, via IV de 12/12 horas.
 Clonazepam 50mg/20ml solução oral- 3 gotas a cada 24/24 horas.
 Levetiracetam 100mg/ml frasco com 150ml, dose 2ml, via oral a cada 12/12
horas.

Relativo ao tratamento farmacológico, conforme prescrição do menor:

OMEPRAZOL: Indicações: é um medicamento que reduz a quantidade de ácido


produzida em seu estômago. É usado para tratar azia, refluxo ácido e problemas no
esôfago (que conecta sua garganta ao estômago). Também é usado para prevenir e tratar
úlceras estomacais.
DIPIRONA: Indicações: A dipirona, também conhecida como dipirona monoidratada
ou dipirona sódica, é um remédio analgésico e antitérmico, que age reduzindo a
11

produção de substâncias no corpo responsáveis por causar dor ou febre e, por isso, é
indicado para baixar a febre e aliviar a dor.
FENITOÍNA: Indicações: é um medicamento prescrito usado para tratar e prevenir
epilepsia (convulsões). Controla convulsões diminuindo a atividade anormal e excessiva
das células nervosas do cérebro.
ONDANSETRONA: Indicações: é um medicamento usado para evitar que você se
sinta ou esteja fique (náusea e vômito) durante e após quimioterapia ou radioterapia
para câncer. É conhecida como uma droga anti-emética e também é usada para prevenir
náuseas e vômitos após a cirurgia.
CLONAZEPAM: Indicações: é um medicamento prescrito usado para tratar epilepsia
(convulsões), pânico e transtorno de ansiedade. Ajuda a diminuir a atividade anormal e
excessiva das células nervosas, acalmando o cérebro.
LEVETIRACETAM: Indicações: é um medicamento antiepiléptico usado para tratar
convulsões em epilepsia. Pode ser usado sozinho no tratamento de adultos, ou junto à
outros medicamentos para tratar adultos e crianças. Ajuda a prevenir convulsões
enquanto a medicação for tomada.

4 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM


12

4.1 Histórico de Enfermagem (Anamnese e Exame Físico)

03/10/22, às 09:30 hrs, E.M.P.S, 1 ano e 7 meses, sexo masculino, deu estrada no
HRBA em 11/09/2022, menor em repouso no leito, em decúbito dorsal, ativo em choro,
eupneíco em ar ambiente, anictérico, acianótico, acompanhado de sua genitora. A
mesma relata que o menor sentir dor de cabeça de vez enquanto e tem dificuldades de
dormi devido barulhos (SIC). Ao exame físico pele e mucosas normocoradas, cabelos e
couro cabeludo limpos e íntegros, olhos simétricos, pupilas isocóricas, cavidade
auricular e nasal com ausência de surjidade, cavidade oral em processo de nascitura de
dentição, pescoço com boa flexibilidade com ausência de linfonodos à palpação, tórax
simétrico com boa expansibilidade, a ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares
presentes com ausência de ruídos adventícios, a ausculta cardíaca com batimentos
normofonéticos em 2 tempos sem sopro, abdômen plano, flácido, indolor a palpação,
com ruídos hidroaéreos presentes, MMSS com acesso venoso periférico salinizado em
veia metacarpal do dorso direito, MMII com perfusão preservada, livre de edemas.
Genitália externa e região perianal ser anormalidades visíveis. EVI: diurese e evacuação
presentes em frauda, alimentação nutricional em aleitamento materno, e mingau
nestogeno com aveia. Realizado avaliação neurocognitivas: marcos presentes para a
idade avaliada e desenvolvimento adequado; Antropométria: PC= 50 cm, PT= 46 cm,
estatura=80 cm, Peso= 8,300, IMC=13.0, com baixo peso conforme escore z, aos
SSVV: Tax: 36,9 ºC, Pulso fino e forte, FC: 120 bpm, FR: 20 rpm, SaO2: 99%. Fugulin
25, cuidados de alta dependência, Braden 10, alto risco para lesão por pressão, NIX 2,
baixo risco para dermatites. Segue aos cuidados de enfermagem.................AC.ENF
JAIRILENE GUIMARÃES - UNAMA
______________________________________________________________________

4.2 Diagnósticos de Enfermagem

DOMÍNIO 12: conforto / CLASSE 01: conforto físico/ CODIGO: 00132

1. Diagnóstico de enfermagem: Dor aguda relacionadas a cefaleia intensa,


evidenciados por choro do menor.
RE: O paciente apresentará melhora da dor aguda em até 30min.
13

PE: Realizar analgésico prescrito de 6/6 horas, reavaliar dor após administração da
medicação e registrar em prontuário caso houve ou não melhora. (TEC. 12h, 18h, 24h,
6h).
PE: Realizar compressas com bolsa térmica no local da dor por no máximo 15 min
sempre que o menor referir dor, anotar no prontuário se houver melhora da dor ou não.
(Tec. 8h).
PE: Avaliar intensidade da dor e alterações de sinais vitais, a cada 6/6 horas registrar no
prontuário caso encontre alguma alteração acionar o enfermeiro. (TEC. 12h, 18h, 24h,
6h).

DOMÍNIO 4: atividade/repouso CLASSE 01: sono/repouso CODIGO: 00198

2. Diagnóstico de enfermagem: Padrão de sono perturbado relacionados a


perturbações ambientais, evidenciados por agitação ao leito.
RE: O paciente apresentará padrão de sono melhorado em até 2 dias.
PE: Melhorar o conforto físico, trocando pijamas ou camisolas úmidos, ajustar a
temperatura do ambiente, identificar e reduzir estressores ambientais como (ruídos,
sons, conversas e excessos de barulhos no ambiente capazes de influenciar a resposta do
paciente ao desconforto). (Tec. 20h).

4.5 Avaliação da assistência

Ao implementar os planos de cuidados descritos, é possível verificar que o


menor apresentou melhoras após a avaliação, o mesmo reagiu bem ao uso do analgésico
que fiz o efeito desejado conforme descrito sem a necessidade do uso da bolsa térmica,
a avalição da intensidade da dor e das alterações dos sinais vitais foram muito
importante durante o processo de internação, foi devido a essas intervenções que
conseguimos obter o controle dessa dor.
Diante disso, constatou-se que ao estabelecer a intervenção prescrita, o menor
apresentou dificuldades em cooperar com as intervenção devido ao ambiente que se
encontrava e as complicações que a patologia apresentava, mais com o passar dos dias
conforme seguimos os planos de cuidados o menor teve melhorar no seu padrão de
sono.
14

Dessa forma, ao final do acompanhamento a esse menor do estudo de caso, pode


observa que o mesmo já apresentava uma grande evolução no seu estado geral mediante
a todo assistência prestada, tive a oportunidade de dialogar com a genitora no último dia
internação do menor e ela relatou que o menor já estava se sentido bem melhor e
agradeceu pela assistência, no dia 11/10/2022 o menor recebeu alta.
15

5 REFERÊNCIAS

BRASIL. ANVISA. Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria. Bulario Eletronico.


Disponivel em: https://www.anvisa.gov.br. Acesso em: 05 de out. 2022.

Diagnosticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2021-2023 /


Organizadoras, T. Heather Herdman, Shigemi Kamitsuru, Camila Takáo Lopes;
tradução: Regina Machado Garcez ; revisão técnica : Alba Lucia Bottura Leite de
Barros ... [ et al.]. – 12. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2021. Acesso em: 06 de out. 2022.

elgenhauer K, Reiber H. The diagnostic significance of antibody specifici- ty indices in


multiple sclerosis and herpes virus induced diseases of the nervous system. Clin
Investig 1992; 70: 28-37.

Fishmann RA. Cerebrospinal fluid in diseases of the nervous system. 2. ed. Philadephia:
WB Saunders Company; 1992.

Johnson RT. Viral infections of the nervous system. 2. ed. Philadelphia:


Lippincott-Raven; 1998.

John E. Greenlee. Encefalite. MD, University of Utah Health, mar 2022. Disponível em:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol
%C3%B3gicos/infec%C3%A7%C3%B5es-encef%C3%A1licas/encefalite. Acesso em:
10 de out. de 2022.

J. Pediatr. (Rio J.) vol.96 supl.1 Porto Alegre mar./abr. 2020 Epub 17-Abr-2020.
Encefalite viral: uma revisão prática sobre abordagem diagnóstica e tratamento.
Disponível em: https://www.sanarmed.com/artigos-cientificos/encefalite-viral-uma-
revisao-pratica-sobre-abordagem-diagnostica-e-tratamento. Acesso em: 20 de out. de
2022.

Kennedy PG.Viral encephalitis. J Neurol. 2005 Mar; 252(3): 268-72.

Marzia Puccioni-Sohler,MD, PhD. Encefalite Viral. Capítulo 84. 2009. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4178748/mod_resource/content/1/Encefalite
%20Viral.pdf. Acesso em: 19 de out. 2022.

TUA SAÚDE. Hemograma: para que serve e como entender o resultado. Marcela
Lemos Biomédica agosto 2021. Disponível em: https://www.bing.com/search?
q=hemograma+serve+para+diagnosticar+encefalite+viral&qs=n&form=QBRE&sp=-
1&ghc=1&pq=hemograma+serve+para+diagnosticar+encefalite+viral&sc=8-
50&sk=&cvid=181A85747ED84B9AB30F96A7319A8582&ghsh=0&ghacc=0&ghpl=
&ntref=1#. Acesso em: 09 de out. de 2022.

Kupila L, Vuorinen T, Vainionpää R, Hukkanen V, Marttila RJ, Kotilainen P. Etiology


of aseptic meningitis and encephalitis in an adult population. Neurology 2006; 66:
75-80.

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