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E exame físico – aula 1

O profissional deve:
Exame clínico
- Aproveitar a anamnese para dar

Compreende: início ao exame físico, observando

todas as partes descobertas.


- Anamnese (subjetiva, pois é

composta por questionamentos, onde - Ser atencioso e motivado a ouvir

o paciente pode omitir e registrar de forma escrita.

informações). - Ser Discreto e inspirar confiança.

- Exame físico (objetivo, pois afere - Utilizar linguagem respeitosa e


sinais). adequada ao entendimento.

- Não demonstrar sentimentos

desfavoráveis como irritação,


Anamnese
tristeza ou desprezo.

Interrogatório verbal, simples

objetivo e que deve ser de fácil

entendimento.

Pode ser dividia em: identificação

do paciente e história clínica.

Sara Vitória
Identificação do paciente 5– História familiar / familial

- Dados pessoais 4 – História patológica pregressa

- Dados de origem: nacionalidade, 5 – História social

naturalidade

- Dados de localização: residência,


1- queixa principal
endereço profissional
é o motivo que leva o paciente a
- Dados ocupacionais: profissão
procurar atendimento profissional.
(formação), ocupação (área atual de
Deve ser escrita exatamente com as
atuação)
mesmas palavras do paciente, entre

aspas.

história clínica

É o conjunto de informações colhidas Ex¹: paciente: tô com dor

na anamnese junto ao paciente sobre


Deve constar na ficha: “tô com dor”
doenças anteriores, influências

hereditárias na sua vida,

influências de fatores ambientais,

hábitos, vícios... Ex²: Paciente: meu ortodontista me

Deve constar: encaminhou.

1 – Queixa principal Deve constar na ficha: “meu

ortodontista me encaminhou”.
2 – História da doença atual

Sara Vitória
2- história da doença atual Ex²: perguntas: “por que o

ortodontista encaminhou o s.r. para


Relato cronológico que inclui dados
cá?”
sobre início, localização, duração
Como deve contar na ficha: “paciente
e evolução dos sinais e sintomas.
encaminhado pelo ortodontista com o
Deve ser escrita com as palavras do
intuito de avaliar se existe algum
profissional que está atendendo,
processo carioso ou algum problema
destrinchando assim mais sobre a
que impossibilite iniciar o
queixa principal.
tratamento ortodôntico”.

Ex¹: perguntas: “quando é que

começou essa dor? Tomou algum 3- história familiar


remédio? Melhorou? Como é a dor?”
Histórico de doenças relacionadas

Deve constar na ficha: “paciente aos familiares mais próximos, como

relata estar sentindo dor de dente pais, irmãos, filhos ou quem convive

a um mês, tomou analgésicos e anti- junto.

inflatórios, relatando que não


Ex: “tem algum histórico familiar
houve melhora; entretanto, ainda
de câncer? Diabetes? Hipertensão na
dói “.
família?” “Seus pais falecerem de

alguma comorbidade?”

Sara Vitória
4- história patológica pregressa 5- história social

É o relato de um conjunto de são informações que permitem o

informações sobre episódios profissional avaliar a interação do

patológicos que já acometeram o indivíduo com o meio em que vive,

paciente, desde o nascimento. os aspectos econômicos,

psicossociais e as possíveis
Pode ser feita através de:
relações com a doença atual ou
- Revisão de sistemas (perguntas
futuras.
direcionadas a algum sistema
Ex: hábitos de vida, moradia...
específico do corpo humano, como

cardiovascular respiratório ...)

- Ocorrências por ordem cronológica


Exame físico
- Perguntas livres *

Ex: perguntas: “Teve doenças

infantis? Se sim, quais?”, “Já fez

alguma cirurgia?”, “Possui algum

tipo de alergia?”, “já sofreu algum

acidente?”

Sara Vitória
Sinais vitais Passo a passo:

- Inflar até 200 ou 220 / 240 caso


pressão arterial o paciente seja hipertenso

Importante na verificação da função - Posicionar o estetoscópio na

eficiência cardíaca arterial braquial

- Desinflar devagar e observar os

batimentos

- Primeira batida a se escutar ao

aferir: é a pressão sistólica

- Última batida a se ouvir: é a

pressão diastólica

Esfigmomanômetro e estetoscópio

Sara Vitória
pulso - Pulso carotídeo

Fornece dados relevantes do estado Localizado entre a traqueia e o

cardiocirculatório dos indivíduos. esternocleidomastoideo. O mais

fácil de ser verificado.

SÍTIOS ANATÔMICOS:

- Pulso radial (mais utilizado)

Dica: para se pegar o pulso radial

de maneira adequada é só seguir o


- Pulso femoral (não utilizado pelos
polegar do paciente, marcar 3 dedos
dentistas)
na área próxima ao polegar e o dedo

médio é a área mais adequada para

se medir o pulso radial.

- Pulso braquial

Utilizado para verificar a pressão

arterial. UTILIZAR O ESTETOSCÓPIO

Sara Vitória
 Determinação quantitativa do

pulso (frequência)

Deve ser contada durante 60

segundos, e varia entre 60 e 90

pulsações por minuto, dentro do

normal.

frequência respiratória

 Determinação qualitativa do pulso


Auxilia na avaliação diagnóstica do
Ritmo: é dado pela sequência das
estado cardiopulmonar do paciente.
pulsações. Pode ser regular
É verificada pela observação dos
(intervalos iguais) ou irregular.
movimentos do tórax do paciente

durante a respiração.
Amplitude: filiforme (circulação
Média: 12 a 20 ciclos por minuto
fraca) ou forte (circulação forte).
DICA: Após a aferição do pulso

radial por 60 min, no minuto

seguinte o profissional deve apenas

“fingir” que continua aferindo o

pulso radial, entretanto, estará

observando os ciclos do tórax do

paciente (inflar / desinflar). Pois

Sara Vitória
desse modo, o paciente não altera a
História médica
respiração.

Deve conter na ficha:

- Generalidades

- Reações alérgicas

- Distúrbios respiratórios

- Distúrbios cardiovasculares

- Distúrbios endócrinos
temperatura corporal

- Distúrbios gastrointestinais
É obtida pela utilização de um

termômetro. - Distúrbios neurológicos

Normal: 36,5 a 37ºC (temperatura - Distúrbios renais

axilar). - Distúrbios sanguíneos

- Distúrbios das articulações /

ossos

- Doenças transmissíveis

- Distúrbios oftálmicos

- Distúrbios hepáticos

- Distúrbios salivares

- Distúrbios de ATM

Sara Vitória
generalidades distúrbios gastrointestinais

distúrbios neurológicos
distúrbios cardiovasculares

distúrbios endócrinos

Crescimento gengival devido ao uso de fenítoína

Sara Vitória
distúrbios sanguíneos distúrbios articulares / ossos

Deve- se avaliar minuciosamente se

o paciente está fazendo uso de


Existem alguns casos na mucosa
bifosfonatos.
oral que nos indicam um quadro de

anemia, como por exemplo, uma

mucosa mais pálida, a língua bem doenças transmissíveis

atrófica ....

Quadro de leucemia aguda


Sara Vitória
Fase primária da sífilis
Incisivos em forma de chave de fenda – sífilis
congênita

alterações hepáticas

Fase secundária da sífilis

Se o paciente possui problema no

fígado, há uma grande chance de ele

desenvolver problemas de

coagulação, ou apresentar acúmulo

Fase terciária da sífilis de medicamentos / sobredose.

Sara Vitória
distúrbios salivares Manobras semiotécnicas

- Inspeção

- Palpação

- Auscultação

- Olfação

- Percussão

- Diascopia
distúrbios na articulação
- Exames por imagem
temporomandibular
- Teste de sensibilidade dentária

Inspeção geral do paciente

Processo de identificar alterações

de forma geral no paciente, tais


Em suma, para se chegar a um como manchas, cicatrizes, unhas,
diagnóstico é necessário: anamnese, pele e assimetrias.
exame físico extra-oral, exame

físico intra-oral, exames

complementares, exame radiográfico.

Sara Vitória
Inspeção loco-regional O que procurar em

Envolve alterações em cabeça, exames físicos extraorais?


pescoço e face, tais como:

assimetrias, pelos, cabelos, - Erupções e nódulos. Ex: lesões

cicatrizes. actínicas, neurofibromatose

- Musculatura. Ex: hábitos

parafusionais, distúrbios da ATM

- Cadeia Ganglionar. Ex: infecções

de garganta, Lesões em boca, Tumores

- Assimetria facial e pescoço. Ex:

lesões intraósseas, infecções

odontogênicas

- Exoftalmia (olhos mais projetados

para frente). Ex: Distúrbios

hormonais, síndromes

- Glândulas salivares. Ex: aumento

de volume das glândulas – cálculo

dentário, inflamação da parótida

Sara Vitória
Avaliação das cadeias

ganglionares

Fístula

Exame da atm

Observar se existe dor, crepitação Apalpar sempre bilateralmente, pois


ou estalido. dessa forma tem como avaliar se há

“Há desvio da linha média?”, alguma alteração diferente nos dois

“dificuldade de abertura de boca?” lados.

Pontos de referência: glabela Joga os gânglios para / contra o

(ponto móvel) e mento (ponto fixo) esternocleidomastoideo e / ou para

a mandíbula.

Sara Vitória
Exame físico intraoral - Limite orofaríngeo. Ex:

coloração, ulceração

Observar: - Avaliar o periodonto

- Lábios. Ex: vermelhidão labial

- Bochechas. Ex: Nódulos,

hiperceratose, morsicatio buccarum

- Espaço retromolar. Ex: cistos,

tumores

- Língua. Ex: Saburrosa, fissurada,

lesões por trauma


Câncer de boca
- Base da língua. Ex: hipertrofia

das papilas, tumores

- Assoalho de boca. Ex rânula,

lesões eritematosas

- Palato. Ex: coloração,

assimetria, lesões indicativas de

trauma

- Amígdalas. Ex: ausência ou não,

coloração, hipertrofia

Sara Vitória
TIPOS DE INSPEÇÕES: Odontograma

Deve constar se há:

- Dentes hígidos e cariados

- Dentes retidos: por tumores,

cistos

Inspeção intraoral (everter os lábios) - Exames radiográficos

- Diastemas: por dentes retidos,

hipodontia e/ou odontoma ...

- Atrição / Abrasão / erosão: por

tipos de alimentos, problemas

gástricos, escovação ...

- Hipoplasia de esmalte: por


Inspeção por visão indireta (uso do espelho clínico)
gestação, síndromes,

hiperparatireoidismo ...

- Manchas: por fluorose,

medicamentos (tetraciclina),

hábitos alimentares ...


Palpação do fundo de palato e vestíbulo
OBS: A PROFILAXIA PRECISA SER

REALIZADA ANTES DO INÍCIO DA

AVALIAÇÃO DENTÁRIA
Sara Vitória
Teste de sensibilidade

Utilizado para saber se o paciente

tem algum tipo de comprometimento

endodôntico e o dente em que o

problema ocorre.

Sara Vitória

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