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Dentística

Nomenclatura e Classificação das cavidades Partes constituintes:

• Cavidade -> Termo para definir a lesão ou a condição do dente, causada pela  Paredes
destruição de tecido duro ➢ São os limites internos da cavidade
 Patológica o Circundantes –> Recebe nome das faces
Causada por um que estão próximas a parede de
agente patológico preparo
(doença carie) de
forma irregular o De fundo –> Axial ou Pulpar
 Terapêutica
Forma geométrico Axial -> Soalho da cavidade
definido com Pulpar -> Perpendicular ao longo do
preparo para tratamento (Cavidade preparada) eixo

Denominadas de acordo com:  Ângulos


➢ Obtidos pela união das paredes de uma cavidade
 Número de faces em que ocorre
 Nome das faces envolvidas
• Ângulos Diedros

Simples – Uma face atingida. Face Oclusal

Composta – Duas faces atingidas. Cavidade Mésio-oclusal (M.O.)


o 1º grupo – encontro de duas paredes
Complexa – Três ou mais faces atingidas. Cavidade Mésio-ocluso-distal (M.O.D.) circundantes

o 2º grupo – encontro de parede


circundante com parede de fundo
Classificação de Black
➢ Conforme localização anatômica (etiológica)

- Cavidades de cicatrículas e fissuras / cavidades de superfície lisa

o 3º grupo – união das paredes de ➢ Conforme técnica de instrumentação e restauração (artificial)


fundo da cavidade - Classe I, II, III, IV e V (VI = Howard e Simon)

• Ângulos Triedros
➢ Encontro de três paredes:

EXCEÇÃO -> A nomenclatura (Diedro incisal


+ Triedro incisal) Não recebe o nome das
paredes que os formam
CLASSE I – Cicatrículas e fissuras (oclusal de pré-molares e molares 2/3 oclusais
das faces vestibular e lingual/palatina de molares)

CLASSE II – Cavidades que envolvem as faces proximais de pré-molares e


molares

CLASSE III - Cavidades nas faces proximais em incisivos e caninos. Sem


envolvimento da incisal
• Ângulo cavo-Superficial
➢ Junção parede da cavidade e CLASSE IV – Cavidade nas faces proximais dos dentes anteriores. Com
superfície externa do dente envolvimento da incisal

CLASSE V – Cavidades preparadas no terço gengival, nas faces


vestibular/palatina de todos os dentes
“Papaína é uma enzima proteolítica, interage com o colágeno parcialmente
degradando do tecido necrosado da lesão da carie provocando um
CLASSE VI – Pontos nas bordas incisais,
amolecimento adicional deste tecido. Esta ação proteolítica se dá apenas
nas pontas das cúspides e na face
no tecido necrosado, pois tecidos sadios contém alfa-1-anti-tripisina, uma
vestibular dos dentes.
antiprotease que impede a ação de enzimas proteolíticas. Assim, a dentina
não necrosada, com possibilidade de regeneração, é preservada pelo
produto”
Remoção de Tecido Cariado
• Passos clínicos:
• Esmalte ou lesão superficial?
• Lesão média ou profunda? 1 – Isolamento relativo
• Lesão muito profunda?
2 – Aplicação de gel
Zonas:
• 30/40seg – Lesões agudas
o Cavidade • 40/60seg – Lesões crônicas
o Destruição • Liberação de bolhas de oxigênio – amolecimento
o Desmineralização
3 – Raspar (colher cega)
o Translucida (esclerosada)
26/08/2021
Instrumentos Cortantes Rotatórios

• Kit acadêmico ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO


• Brocas – mandril ISOLAMENTO ABSOLUTO X ISOLAMENTO RELATIVO
• Brocas esféricas
Definição:
• Broca multilaminada
• Broca diamantada • Conjunto de procedimentos que viabiliza a eliminação ou diminuição da
• Colher de dentina umidade da região por meio de lençol de borracha

Vantagens:
PAPA Carie
• Manutenção do campo operatório limpo e seco;
• Aplicação: Seringa com 3ml
• Retração dos tecidos moles;
• Composto: Gel a base de papaína (casca de mamão) e cloramina,
• Melhor acesso e visibilidade = afasta as bochechas, lábios e língua;
sais e corante (azul de toluidina) • Fácil inserção do material restaurador
• Objetivo: Amolecimento da porção necrosada do tecido cariado • Proteção do paciente;
facilitando sua remoção • Aumento da produtividade = paciente não fala;
• Maior segurança nos procedimentos adesivos; Posicionamento dos Orifícios
• Aumento da importância do ato operatório.
• Incisivos: Meio da borda
Ausência de contaminação -> Maior durabilidade das restaurações incisal
• Caninos: Ponta da
Desvantagens:
cúspide
• Dificuldade de posicionamento do grampo em determinados casos (Ex: • Pré-molares e molares:
Coroas clínicas curtas) Meio da mesa oclusal
• Possibilidade de desconforto do paciente
• Intolerância por paciente asmáticos, com respiração predominantemente
bucal ou com alterações psicológicas ou com alergia ao látex Dentes a serem isolados

Materiais e Instrumentais • Anteriores: de Pré a Pré ou de Canino a Canino


• Posteriores: até o Pré-molar do lado oposto
• Lençol (ou dique) de borracha
• Arco para isolamento (ou porta lençol) 09/09/2021
• Caneta hidrocor
• Lubrificante (gel hidrossolúvel)
• Perfurador de lençol de borracha PREPAROS PARA AMÁLGAMA DE PRATA
• Grampos
• Pinça porta grampo Brocas laminadas lisas

Preparação de Lençol de Borracha • Esférica: ¼, ½, 1, 2, 4, 6


• Pera: 329, 330, 331
• Borracha no Arco • Pera longa: 331L, 245
• Marcação em quadrantes • Cilíndrica Ponta Arredondada: 1155, 1156, 1157
• Marcação na boca
• Perfuração Instrumentos manuais
• Lubrificação • Enxada
Preparação do Campo Operatório • Machado

• Anestesia Preparo Cavitário para materiais adesivos


• Limpeza e polimento coronário; • Segue parâmetros minimamente invasivos
• Teste dos contatos com fio dental e tira de lixa (se necessário) • Constitui basicamente em:
o Remoção do tecido cariado
o Remoção do esmalte sem suporte
Regras Gerais Para Preparo Cavitário • Uso de Brocas esféricas cabide em baixa rotação

 Materiais Adesivos Forma de contorno


o Remoção total do tecido cariado
• Consiste em determinar o formato, limite e desenho da cavidade
o Paredes da cavidade devem estar suportadas por dentina sadia e esmalte
com suporte • Deve se avaliar
o Conservar maior quantidade possível de tecido dental sadio o Anatomia do dente
o Paredes cavitarias lisas o Extensão da lesão
o Preparo cavitário limpo e seco o Tipo de material restaurador selecionado
• Todo esmalte sem suporte dentário deve ser removido
Etapas de Black • Abertura vestíbulo-lingual de cerca de ¼ da distância intercuspídeca
o Abertura • Profundidade mínima de 2mm
o Forma de contorno • Istmo mínimo de 1mm de esmalte sadio
o Remoção da dentina cariada Extensão Preventiva de Black
o Forma de resistência
o Forma de retenção • O preparo deve envolver todas as cicatrículas, fissuras e sulcos próximos
o Forma de conveniência a lesão de carie
o Acabamento das paredes de esmalte o Evitar a recidiva
o Limpeza da cavidade o Atualmente não se utiliza mais

Abertura Forma de Resistência

• Remoção do esmalte sem apoio dentário • Forma dada a cavidade para que, tanto o dente como o material
o Expor o processo patológico restaurador, resistam aos esforços mastigatórios e as alterações
• Pode ocorrer da cavidade já se encontrar totalmente aberta volumétricas
• Realizada com instrumentos rotatórios em alta velocidade • Princípios mecânicos:
• Pontas diamantadas ou fresas Carbide esféricas o Preparo em forma de caixa;
o Paredes circundantes paralelas entre si, ligeiramente retentivas;
Remoção da dentina cariada o Espessura no mínimo de 2mm de material;
o Parede gengival perpendicular ao longo eixo do dente, paralela à parede
• Remover toda dentina infectada
pulpar;
o Zona altamente desorganizada e infectada, rica em microrganismo
o Ângulo diedros e triedros: ângulo áxio – pulpar arredondado;
• Preservar a dentina afetada
o Abertura vestíbulo-lingual com cerca de ¼ e 1/3 da distância
o Zona amolecida e desmineralizada pela ação de ácidos produzidos
intercuspideca
pelos microrganismos
o Passível de remineralização
• Uso de curetas de tamanho proporcional à lesão de carie
Forma de Retenção Forma de contorno e resistência:

➢ Friccional o A largura(istmo) deve ser de ¼ da distância entre os vértices das cúspides


o Dada pelo contato do material às paredes cavitarias vestibular e lingual
o Profundidade maior ou igual à largura o As paredes circundantes devem ser paralelas entre si, ligeiramente
➢ Química retentivas
o Procedimentos adesivos o Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente
➢ Retenções mecânicas adicionais o Envolvendo também os sulcos secundários
o Sulcos, canaletas, orifícios, pinos o Profundidade maior que a largura da cavidade
o Onde há a presença de pontos de cáries mais profundos na parede pulpar,
Forma de Conveniência
não há a necessidade de aprofundar englobando o tecido cariado.
• Facilitar o acesso e a instrumentação da cavidade o Apenas remover a cárie mais profunda com broca esférica.
• Abertura por oclusal para ter acesso à lesão estritamente proximal o Aplicar algum cimento para o aplainamento da parede pulpar.

Acabamento das Paredes de Esmalte

• Remover as irregularidades das paredes e do ângulo cavo-superficial Cavidade classe I – Composta


• Remoção dos prismas de esmalte sem suporte dentário
• Semelhante à classe I simples com extensão do preparo para o sulco
• Instrumentos recortadores de margem gengival e/ou brocas e fresas
cariado, seja ele vestibular ou lingual.
Limpeza da Cavidade • Utiliza-se os mesmos princípios da classe I simples.

• Remover resíduos do preparo cavitário Cavidade Classe II – Simples, Composta e Complexa


• Restauração só deve ser iniciada com o dente devidamente limpo e seco
• Realizada por produtos químicos: Forma de contorno, resistência e retenção da caixa oclusal.
o Clorexidina • Segue os mesmos parâmetros estabelecidos para as cavidades classe I,
o Tergensol porém se aproximando mais das cristas marginais, sem rompê-las.
• Parede gengival paralela à Pulpar.
Ácido fosfórico ou poliacrílico • Ângulo áxio-pulpar arredondado.

Forma de contorno da caixa proximal


Cavidade Classe I - Simples o Confecção da caixa proximal em direção gengival.
o Importante uso de matriz de aço para proteção do dente vizinho ao
Abertura: que será preparado
o A broca deve permanecer próxima ao remanescente da crista
o Forma-se uma canaleta apenas em esmalte no sulco central, com broca
marginal.
esférica
o Esboçada a caixa proximal, remover com instrumento manual o
remanescente da crista marginal.
o A profundidade da parede axial é de aproximadamente 1,5mm.
Formas de Resistência e Retenção 16/09/2021
o Para a caixa oclusal segue-se os parâmetros da cavidade de Classe I.
o As paredes circundantes da caixa proximal devem ser paralelas entre si,
ligeiramente retentivas. Restauração com Amalgama de Prata
o A parede gengival deve ser perpendicular ao longo eixo do dente.
Definição:
o A parede axial deve ficar ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-
oclusal. Amálgama é toda liga metálica em que um dos metais envolvidos está em estado
o Confeccionar a curva reversa de Hollenback líquido, sendo geralmente o mercúrio

Reação de Presa -> Cristalização


Classe II – Simples
Indicações: Restaurações diretas em dentes posteriores
Slot Horizontal: Acesso pela proximal, proporcionado pela perda do dente
contiguo, por afastadores mecânicos, espaço pré-existente ou lesão de carie. Vantagens:

Características do preparo: • Técnica simples e baixo custo;


• Ampla experiencia clínica;
o Paredes gengival e oclusal paralelas entre si
• Fácil manipulação;
o Parede axial convexa vestíbulo-linguamente
• Técnica operatória menos sensível aos fluidos bucais;
o Paredes circundantes em ângulo reto com a superfície externa do dente
• Material apresenta alta resistência aos esforços mastigatórios e
o Preservação da crista marginal adjacente ao preparo
resistência ao desgaste;
Slot Vertical: Caracteriza-se quando a lesão cariosa é estritamente proximal, e o • Auto selamento;
acesso é feito pelo rompimento da crista marginal • Durabilidade.
o Características de preparo: Desvantagens:
o Engloba no sentido vestíbulo-lingual a área correspondente ao ponto de
contato • Estética
o Paredes vestibulares e lingual convergentes para oclusal • Preparo menos conservador
o Parede gengival plana • Sofre corrosão (superficial)
o Parede axial expulsiva no sentido gengivo-oclusal o (diminui resistência (-) = diminui a microinfiltração (+)
o Acesso ao preparo por oclusal Classificação

De acordo com o conteúdo de cobre

• Baixo teor de cobre (convencionais) – 4 a 6%


• Alto teor de cobre – 9 a 30%
De acordo com o formato das partículas Irregulares

➢ Necessitam de mais mercúrio para amalgamação


➢ Características granulosas durante sua escultura
➢ Usa-se condensador de menor diâmetro (ordem crescente)
➢ Aplicar pressão para condensar

Matrizes, Condensação e Escultura em Amalgama de Prata


Fases da Reação Matriz

• Gama  Dispositivo metálico que substituem uma ou mais paredes ausentes em


➢ Maior resistência a compressão cavidade, possibilitando a reconstrução correta do contorno através de uma
➢ Maior resistência a corrosão restauração
• Gama 1
Pré-requisito
➢ Resistencia intermediária
• Gama 2 • Possibilitar um contorno anatômico firme
➢ Baixa resistência • Afastar o tecido gengival e o lençol de borracha, ajudando a manter a
cavidade isolada sem lesionar o tecido periodontal adjacente
Devido a difusão do mercúrio no interior do amalgama e sua reação com a prata
• Fácil adaptação e fixação do dente
da fase gama = Expansão mercuroscópica
• Fácil remoção
Deflexão é a expansão do amalgama, que causa abertura e avalamento
Objetivo
Características das ligas de amalgama de prata com alto teor de cobre
• Permitir a condensação do amalgama na cavidade sem que haja
Fase Gama 2 é substituída pelo composto Cu5sn%6 devido a afinidade do cobre extravasamento do material para a região gengival, evitando danos ao
pelo estanho, ocorrendo um aumento na resistência do amalgama. periodonto
• Permite a correta restauração do contato proximal
Corrosão
Características da Matriz
➢ Apresentada clinicamente por textura superficial da restauração, fraturas
marginais e descoloração das estruturas dentais • Ser estável e resistente a condensação
• Estender-se ligeiramente abaixo da parede gengival e ao redor da crista
Características Manipulativas:
marginal
Ligas com partícula irregulares • Para estabilização da matriz se usa a cunha de madeira ou elástica
X
Partículas esféricas Características da cunha

• Devem auxiliar no contorno da parte gengival da região proximal


• Devem separar os dentes para compensar a espessura da matriz, Escultura
restabelecendo o contato proximal após a remoção da matriz
Objetivo
• Devem estabilizar a matriz
Conjunto de procedimentos que visa dar forma a restauração de
Matrizes Individuais – Preparada para casos específicos
reproduzindo os detalhes anatômicos particulares ao dente em questão e
▪ De Black suas necessidades oclusais
▪ Rebitada
Brunidura
▪ Soldada
▪ Matriz de Barton Objetivos

Matriz universal – Preparada para qualquer caso • Diminuir o conteúdo de mercúrio residual
• Diminuir a porosidade do amalgama
Condensação
• Melhorar a adaptação marginal
➢ Etapa da compactação do material restaurado na cavidade • Melhorar a lisura superficial
previamente preparada • Eliminar quaisquer interferências oclusais
Objetivos • Aperfeiçoar detalhes da escultura
• Obter extrema lisura superficial
• Preenchimento da cavidade
• Eliminação de bolhas de ar presente na massa 14/10/2021
• Perfeita adaptação do amalgama as paredes e ângulos do preparo
cavitário
PRINCÍPIOS DA Adesão
• Redução do conteúdo de mercúrio
Sucesso clínico
Instrumentos para amalgama são os Calcadores
Depende de bom material, boa técnica operatória e interface adesiva
Técnica
Problemas:
• São usados condensadores de formas e dimensões variadas
• Infiltração e pigmentação marginal
• A cavidade deve ser totalmente preenchida, de modo que exista
• Ocorrência de caries secundarias
sempre um ligeiro excesso de amalgama permitindo a execução da
• Fratura ou perda da restauração
escultura e remoção adicional de mercúrio
• sensibilidade pós-operatória
• A condensação deve levar no máximo 5 minutos evitando
enfraquecimento da restauração devido início da cristalização
Carie secundaria/recorrente – Proveniente de má restauração (por facilitar
colonização de bactérias) MAIOR FATOR PARA TROCA DE RESTAURAÇÃO
Adesão 3 tipos de infiltração em dentina:

➢ União dos tecidos dentais (esmalte/dentina) com o material restaurador Peritubular – periferia dos túbulos

Uso: Intertubular – Entre os túbulos (melhor adesão)

• Restauração em Resina composta Intratubular – dentro dos túbulos


• Cimentação adesiva (restauração indireta, mandar fazer, ex facetas,)
• Colagem de fragmentos (restauração de dente quebrado)
• Cimentação de pinos de fibra (retentor intraradicular) Divisão dos adesivos

Esmalte

✓ Tecido avascular, altamente mineralizado e sem poder de regeneração


✓ 90%mineral, 8%água e 2%matriz orgânico
✓ Arranjo em prismas
✓ Quando com carie mancha branca, rugosa e opaca. Assintomática. sem
cavitação

Desmineralização com acido

o Condicionamento – Por 15 – 30 seg


o Lavagem pelo dobro de tempo
o Essa desmineralização controlada faz o “mesmo efeito” da carie no
esmalte, o que nos dá a penetração do adesivo.
 Tipo I: Dissolução da cabeça dos prismas
 Tipo ll: Periferia dos prismas é dissolvida Condicionamento Total
 Tipo lll: Amorfa (pior adesão)
3 passos (considerado o melhor)
Dentina
Passo 1: Condicionamento ácido
✓ Tecido vivo, poroso e com poder de regeneração Passo 2: Aplicação do Primer
✓ 50%mineral(hidroxiapatita), 20% água e 30% matriz orgânica Passo 3: Aplicação do Bond
Quanto mais próximo a polpa mais tubos dentinários, de maior calibre. Mais
Autocondicionante
próximo ao esmalte eles são mais finos.
2 passos (menor chance de erro)
Mais próximo a polpa, maior área de penetração do acido e do adesivo
Passo 1: Condicionamento ácido
Em dentina o primer deve ser hidrofílico ( deve estar sempre húmida)
Passo 2: Aplicação do Primer + Bond
Condicionamento Total Lembrando, acido por 15seg, lavagem o dobro tempo, para que não tenha
Dentina após preparo cavitário sensibilidade na polpa. MUITO IMPORTANTE

Se a cavidade estiver muito profunda?

✓ Diminuição do tempo de ácido.


✓ 4 – 10 seg

Adesivo Autocondicionate 2 passos

Smear Layer = lama dentinária (abaixo dela está a hidroxiapatita)

Estes adesivos não removem totalmente a smear layer, ele a modifica, e se liga
diretamente ao cálcio da hidroxiapatita
O adesivo deve penetrar toda a parte que foi desmineralizada. O que garante
que o paciente não tenha sensibilidade pós-operatória Passo 1: Aplicação de um primer acido
Passo 2: Aplicação do Bond
(sem sensibilidade pós-operatória)

Autocondicionante 1 passo

(considerado ruim)
Monômeros depois de foto ativados se tornam polímeros Lavagem abundante pelo dobro do tempo

Secar todo o campo

Autocondicionante -> Ligação Iônica Muito Forte/Estável (Boa em dentina)

Condicionamento Total

✓ Colabamento
✓ Degradação

Isolamento Absoluto é obrigatório


Quantas camadas aplicar?
Fotopolimerizar por Min 20seg (colado no dente) Silano (Agente de união)

Iniciar a restauração • Faz a união da partícula de carga com a matriz orgânica


• As partículas de carga não têm adesão à matriz
Dicas para restauração duradoura
orgânica
1. Sempre condicionar os esmaltes • Por isso, as partículas de carga são recobertas com um
2. Lavar abundantemente agente de união (silano) para se unirem à matriz.
3. Secar todo o campo operatório
4. Aplicar o adesivo ativamente
5. Evaporar o solvente completamente Fotoiniciadores
6. Muita atenção na fotoativação
• Excita os fotoiniciardores dos monômeros com a luz azul do
fotopolimerizador, por serem sensíveis a frequência de luz eles
polimerizam
• O que faz com que o compósito na forma de pasta se torne um material
duro

Viscosidade

Baixa: Flow
28/10/2021
✓ Mais TEG-DMA
✓ Grande escoamento, baixa viscosidade e resistência ao desgaste
Resina composta ✓ Possuem pequena quantidade de carga inorgânica, com partículas de
tamanho semelhante às resinas micro-hibridas
Carga (Matriz inorgânica)
✓ Indicadas para regularização da parede pulpar
• Formado por partículas de vidro, quartzo e/ou sílica que vão conferir Alta viscosidade: Convencional
carga/resistência á resina composta
• Influencia diretamente nas propriedades mecânicas dela ✓ Menor contração de polimerização
✓ Alto conteúdo de carga inorgânica com partículas de tamanho
Matriz Orgânica semelhantes as resinas micro-hibridas
• Associação de diversos monômeros com pesos moleculares diferentes ✓ Alta viscosidade e resistencia ao desgaste
• Necessários para regular a viscosidade da resina composta ✓ Indicada apenas para dentes posteriore
✓ Pequena gama de cores
Primeiros usados

• BIS-GMA
• TEG-DMA
Classificação Resistencia ao desgaste

Macroparticuladas – Partículas de carga muito grandes, já em desuso • Uma das desvantagens da resina composta
• Presença de biofilme dental, e
Microparticuladas – Indicadas para vestibular e dentes anteriores superiores,
consequentemente a liberação de ácidos,
somente (boa estética, mas não aguenta pressão)
promove o amolecimento da matriz resinosa
Microhíbridas – Indicada a todo tipo de restauração • Quanto maior o conteúdo de carga, maior a
resistência
Nanohibrida – Muito próxima as resinas micro-híbridas

Nanoparticuladas - Excelente polimento, lisura superficial e manutenção do


brilho. Todos os tipos Lisura Superficial

Polimerização • Relacionada com a natureza da partícula


• Quanto menor o tamanho das partículas
Existem diversos tipos que emitem luz com diferentes características e
melhor é a lisura superficial
comprimento de onda
Infiltração Marginal
• Luz ultravioleta
• Luz halógena • Diminuída a partir do aprimoramento dos adesivos dentinários
• LED • Ocorre pela formação de uma fenda devido a uma falha de “adesão”
• Arco de Plasma (PAC entre o material restaurador e a estrutura dental
• Laser de Argônio • Responsável pela reincidência de cárie, manchamento e fraturas
marginais e hipersensibilidade pós-operatória
Quanto maior a distância da luz, menor a potência
Expansão Higroscópica

• As resinas absorvem água e se expandem;


Tensão de Polimerização
• Os procedimentos de polimento e acabamento só devem ser realizados
• Não se pode unir paredes opostas 24h após a confecção da restauração
• O processo de polimerização induz a
Estabilidade de Cor
contração
• Promove um stress na interface • As resinas sofrem variação de cor num período de 2 a 5 anos
dente/restauração • O manchamento superficial está relacionado com a penetração de
• Stress muito grande pode romper a corantes existem nos alimentos, bebidas, fumo etc.
interface
• Contração de 1 a 3%
04/11/2021
✓ Resinas Flow – somente cavidade ultra conservativas
✓ Resinas de Nanopartículas ou Nanohíbridas (1-100nm)
Resina composta em dentes anteriores ✓ Corante, caracterizadores e pigmentos

Preparo cavitário

✓ Remoção de tecido cariado (baixa rotação, broca esférica)


✓ Forma de contorno com broca pera ou esférica
✓ Remoção de esmalte desapoiado com instrumentos manuais
✓ Cavo superficial nítido e sem bisel
✓ Ângulos internos arredondados

Indicação:

✓ Preparos conservadores em pré-molares e molares Classe I e II

Contraindicação:
Dentes Posteriores
✓ Cavidades muito extensas
• Efeito da dinâmica da luz não é tão significativa (fluorescência/sombra e ✓ Pacientes não controlados (parafunção oclusal tipo bruxismo)
luz) ✓ Remanescente dentário com espessura de parede
• Estratificação Natural Anatômica também não é tão significativa, porém
deve-se manter a harmonia da cor Uso limite:
• Contração de polimerização ✓ Cavidades médias em molares e pré-molares
Vantagens: ✓ Ismo até 1/3 da distância intercuspidica

✓ Estetica Indicações clássicas:


✓ Preparo mais conservador
✓ Adesão
✓ Aceitação dos pacientes

Desvantagens:

✓ Sensibilidade técnica
✓ Maior custo
✓ Tempo clínico

Compósitos resinosos

✓ Resinas Microhíbridas (0,6 a 1µm)


Contraindicações Técnica Incremental

Passos Clínicos

• Seleção de cor
• Isolamento absoluto
• Preparo cavitário
• Limpeza da cavidade
Fator de Configuração Cavitaria • Proteção do complexo dentinho-pulpar
• Aplicação de ácido fosfórico 37% por 15seg
✓ Tem exercido • Lavagem e secagem
grande influência
• Aplicação do sistema adesivo e fotopolimerização
na determinação
• Aplicação do sistema de matriz e cunha, se necessário
das tensões
• Confecção da fase próxima, se necessário
geradas nas
• Técnicas incrementais, respeitando o fator de configuração cavitaria –
interfaces adesivas
Fator C
✓ Fato C
✓ Paredes aderidas / Isolamento absoluto
Paredes livres < 2
• Controle de fluidos gengivais, sangue e salive
• Afastamento dos tecidos moles
• Proteção para paciente e profissional
• Mais produtividade
Limpeza da cavidade

• Pedra-pomes e água)

Proteção do complexo dentinho – pulpar

• Cavidades rasas e médias


o Apenas sistema adesivo
• Cavidades profundas
o CIV e adesivo dentinario
• Cavidades muito profundas
• Hidróxido de cálcio, CIV e adesivo dentinario

Técnica de Deliperi

Técnica para confecção de faces proximais

Caso Clinico 1 -
Caso clínico 2 –
Caso clínico 3
Técnicas de Fotopolimerirização

• Convencional
• Step
• Ramp
• Pulso tardio

Convencional

• Intensidade constante
• Potência máxima do aparelho
• 20 a 40seg
• Não estende até a fase pré-gel
• Gera um maior stress na interface adesiva

Acabamento e polimento

• Pontas diamantadas F e FF
• Pontas multilaminadas
• Borrachas abrasivas
• Discos e lixas
• Pasta polimento e discos de feltro e escovas de Robinson brancas

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