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TVANUAL PARA ORGANIZAÇÕES

PRESTADORAS DE SERV!ÇOS
DEsAúor oPSS

vEnsÃo 2022-2025

ON/\
OrganiáÉo Nilional de Aredi@o

São Paulo- SP
Coleção Manual Brasileiro de Acreditação
Editora: Organização Nacional de Acreditação

Seção l- - Gestão Organizacional

Seção 2 - Atenção ao Paciente

Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica


Seção 4 - Gestão de Apoio

Dados lnternacionais de Catalogação na Publicação (ClP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Manual para organizações prestadoras de serviços de saúde- OPSS :


versão 202-2026.-- São Paulo : Organização Nacional de Acreditação,
2021.-- (Coleção manual brasileiro de acreditação)
Vários colaboradores.
tsBN 978-65-99 1430-4-s

1. Serviços de saúde- Administração- Brasil l. Série.

2L-85950 CDD-362.1068

índices para catálogo sistemático:


1-. Serviços de saúde : Gestão administrativa e financeira 362.1068
Aline G raziele Benitez- Bibliotecá ria - CRB-1/3 129

ISBN: 978-65-991430-4-5

ô
TJ
l-
ililtJlililruillill

ONA

Rua Bela Cintra, 986 - Conj. 101


01415-002 - São Paulo/SP
Fone: (11) 31,21,.3232

Portal ONA: www.ona.org. br


E-mai I : ona@ona.orq.br
ts

lnternational Society

IEEAI for Ouality in Health Care


External Evaluation Association

Nossa metodologia e reconhecida pela


lSQua (lnternational Society for Quality in
Health Care), associação parceira da OIVIS
(Organização Mundial de Saúde) e que conta
com representantes de instituições acadêmicas e
organizações de saúde de mais de 100 países.
A lSQua e a única sociedade internacional para
qualidade em cuidados de saúde que certifica
mundialmente organizações acreditadoras e
constata que a ONA está entre as melhores em
nível mundial.
CoNSELHO DE ADMTNTSTRAçÃO DA ONA

ENTIDADES FUNDADORAS

a
,mr. \i CNSaúde 1;FTttr_ coNFEDERAcÂo NAcloNAr- DEsAúDE
1
A - FEDERACAO BPASILÊIRA
DE HosPtrAts
FenaSaúde
Fêdêrôçâo Nacional
de Saúde Suplementar

ENTIDADES ASSOCIADAS

t'\
\o, ,\
CMB
corf,to€MÇlo Í»s sÂxr^s cÀsÀg
t H0sPrÍÀts f[À[TRÔPrc0s
Ô SBAC
Sociedade Brasileira de Anáüses Clínicas
Unimed
I

77

SUN/ARI

PALAVRA DO PRESIDENTE 7

PALAVRA DO SUPERINTENDENTE TÉCNICO .............. 8

co LABORAÇÃO .......... 9

srsrEMA BRASTLETRO DE ACREDTTAÇÃO - S84......... 13

oRGANTZAÇÃO NACTONAL DE ACREDTTAÇÃO - SBA 14

IVIODELO CONCEITUAL 16

DIMENSÕES DA QUALIDADE ... 17

FUNDAMENTOS DE GESTÃO.... 18

A ACREDTTAÇÃO .......... 20

PROCESSO DE AVALTAÇÃO .......... 21

MAN UAL BRASr LEr RO DE ACREDTTAÇÃO...... 24

ESTRUTURA DO MANUAL 25

PADRÕES E REQUISITOS

sEÇÃo 1- GESTÃO ORGANTZACTONAL

Subseção 1.1 - Liderança Organizacional 30


Padrão Nível 1 30
Padrão Nível 2 36

Subseção 1.2 - Gestão da Qualidade e Segurança .... 40


Padrão Nível L 40
Padrão Nível 2 44

Subseção 1.3 - Prevenção, Controle de lnfecções e Biossegurança 48


Padrão Nível l- 48
Padrão Nível 2 52

Subseção 1-.4 - Gestão Administraüva e Financeira 54


Padrão Nível 1 54
Padrão Nível 2 55

Subseção 1-.5 - Gestão de Pessoas 57


Padrão NÍvel 1 57
Padrão Nível 2 61,

@2022 Organizaçáo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados, 5


'qn Sumário

Subseção 1.6 - Gestão de Suprimentos e Logística 64


Padrão Nível L 64
Padrão Nível 2 66

Subseção 1.7 - Gestão da Tecnologia e Segurança da lnformação 68


Padrão Nível 1 68
Padrão Nível 2 72

Subseção 1.8 - Gestão do Acesso ao Cuidado....... 74


Padrão Nível 1 74
Padrão Nível 2 77

Subseção 1.9 - Gestão da Segurança lnstitucional 78


Padrão Nível 1 78
Padrão Nível 2 80

Subseção 1.10 - Gestão da Comunicação.............. 82


Padrão Nível 1 82
Padrão Nível 2 84

Nível 3 - Excelência em Gestão.................. 86

6 | OaozZ Organização Nacional de Acreditação, Todos Õs direitos resêrvados,


E

PALAVRA DO PRESIDENTE

A publicação da versão 2022 do Manual Brasileiro de Acreditação para Organizações Prestadoras de


Serviços de Saúde (OPSS) foi mais uma importante etapa para o SBA/ONA. Durante todos esses anos
de historia e realizações marcados pelo constante amadurecimento do sistema de avaliação e acre-
ditação, a ONA tem como missão incentivar o setor de saúde a aprimorar a gestão e a qualidade da
assistência.

Nunca as organizações de saúde se preocuparam tanto com a incorporação de modelos de gestão


em seus serviços, assumindo um compromisso com a qualidade, Estamos certos de que a adoção dos
requisitos do SBA/ONA muito tem contribuído para criar uma cultura favorável, a fim de materializar
este comprometimento,

Cabe destacar que a acreditação é um processo em que as organizações de saúde adquirem reco-
nhecimento público e proporcionam, com base em determinados padrões, a qualidade dos serviços
prestados. Trata-se, portanto, de mérito que une a constatação da competência técnico-assistencial
com o estímulo à contínua melhoria dos serviços prestados. O Manual Brasileiro de Acreditação é um
instrumento consistente e objetivo, colocado à disposição de todos aqueles que prestam assistência
de qualidade aos pacientes.
A presente edição representa o primeiro volume da série de manuais do SBA/ONA e é uma evidência
concreta de empenho e progresso, associando forte conteúdo técnico, reconhecimento e credibilida-
de pública.

DR. FABIO LEITE GASTAL

Presidente do Conselho de Administração da ONA

@2022 Organização Nâcional de Acrêditação. Todos os direitos reseruados. | 7


PALAVRA DO
SUPERINTENDENTE TÉCNICO

O Manual Brasileiro de Acreditação para Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde (OPSS), atual-
mente representa mais de 98% das Organizações de Saúde Acreditadas pela ONA.
Ao longo de sua história, a ONA promoveu várias revisões do Manual, sempre com o proposito de
cada vez mais fortalecer a sustentabilidade da acreditação no Setor Saúde.

Nesta versão, tivemos o prazer de contar com aproximadamente L40 profissionais de diversas áreas
que foram envolvidos para realizar a revisão e atualização do novo Manual. A equipe foi composta e
dividida por um comitê executivo e grupos de trabalhos, de representantes da ONA, de instituições
acreditadas- lACs, avaliadores, especialistas convidados e membros da sociedade de especialistas.
Foram mais de 10 reuniões com o Comitê Executivo, 18 Coordenadores dos grupos de trabalho, 18
grupos de trabalho, uma media de 25 reuniões semanais, 4 meses de trabalho e em torno de 220 re-
uniões dos grupos de trabalho. Um trabalho louvável e com um resultado fantástico.
A intenção da ONA é aproximar cada vez mais Organizações que não são acreditadas da metodologia.
E para as organizações acreditadas, a intenção é que ao longo do processo, conquistem uma matu-
ridade muito maioç com modelos de gestão eficientes, maior consistência nos processos e maior
segurança para os pacientes,

Os nossos mais sinceros agradecimentos a todos os que contribuíram para o Manual OPSS versão
2022-2026.

DR. PÉRICLES GóES DA CRUZ

Superintendente Técnico da ONA

g I Ozozz organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados


coLABORAÇAO

cooRDENAçÃO GERAI

Audrey Rippel Dr. Péricles Góes da Cruz

Gilvane Lolato

GRUPO DO PROJETO

Adriana Vital Torres Camila Deister

Audrey Rippel Gilvane Lolato

COMITE EXECUTIVO

Adriana Torres Fernanda de Menezes Guimarães

Adriano Antunes Flávia Ferreira

Alexia Regina Mandolesi Costa Gilvane Lolato

Audrey Rippel Patricia Turbay

Camila Deister Péricles Góes da Cruz

Carolina Matos Sérgio Santos Ruffini

Eduardo Ferraz Vivian Giudice

Elizabeth Reis

COORDENADORES DOS GRUPOS DE TRABALHO

Aline Regina Cruz de Souza Ducatti Maria Cláudia Gomes


Ana Flávia Felix Marilia Melo Damasceno
Andrea Quaglio Palloma Fernandes Estanislau Vaz Ventura

Angela Zerbielli Raquel Oliveira Rocha de Freitas Hatem


b
Eliana Maria Pereira Castiglioni Raquel Trabanca

Enoch Jardim Loes Júnior Renata Michele G. P. Macedo


Felipe Folco Telles Calixto Romulo Carvalho

Gilson Gehring Junior Salvador Gullo Neto

Janini Rosas Taüana Lourenço

Josiane Vivan

ESPECIALISTAS E AVALIADORES QUE CONTRIBUíRAM PARA A REV]SÃO DO MANUAT


É Adriana Crisüna Marcon Joyce Wilden

Adriana Giorgeü Veiga luliana Bechara Almeida Sousa


Alda Feitosa Juliano do Vale
Alexia Regina Mandolesi Costa Katia Alves de Campos

Aline Oliveira Beviláqua Leícia Corrêa Santana


Aline Regina Cruz de Souza Ducatti Livia Padua Moraes de Vasconvellos

Allan Egon Kern Lorena Araújo Vieira

Ana Beatriz Seragini Luciana Gullo

Ana Carolina Silveira Luciano Eifler

Ana Claudia Mandolesi Pádua Luiz Evaristo Ricci Volpato

@2022 Orlanização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 9


s Colaboração
f
Ana Flávia Felix Luiz Vicente Martino
Ana Liria de Souza Marcela Barbieri
Ana Miranda Marcelo Boeger
Ana Paula Barrere Marcelo Maia Brasilia
Ana Paula Stutzel Marcos Paulo Schlinz e Silva
Anatércia Muniz Miranda Hoffmann Margareth Mollina
Andrea Prestes Maria Cristina Martins Moraes
Andreia Fazio Kern Mário César Bittencourt Madureira
Angelina Helena Francisco Mario Luiz V. Castiglioni
Anna Carolina Malta Marlene lzidro Vieira
Antonio Claudio de Oliveira Marta Rodrigues Martins
Carolina Matos Melissa Chueiri Morais

Chao Lung Wen Natália Leite Rosa Mori


Cláudia Lucia Akkari Nilton Oliveira
Claudia Mara da Silva Palloma Fernandes Estanislau Vaz Ventura

Claudio Miyake Patricia Turbay

Crisüane Antu nes Siqueira Patsy Geraldine Balconi Mandelli

Crisüane Moreira Padovani Priscila Rosseto de Toledo

Cristiane Patrícia Oliveira Azevedo Renata Contarelli Lamonica

Debora Crisüna Molla Scuriza Renata de Almeida Pires Pereira

Deborah Kotek Selistre Osorio Renata Michele G. P. Macedo


Dilnei Garate Renata Pereira Guerra

Doris Bordini Gozi Renata Rorato

Douglas Rossetto Renato Dimenstein

Edlane Martins Rob Janett

Edson lde Roberta Braga Pucci Vale


Eliana Maria Pereira Castiglioni Rosana Maria Passos Ribeiro Medeiros

Eliana Quintão Rosiani S. Ribeiro

Ellen Meireles Rubria Coutinho

Érika Dornelas Soares Sandra Cristina Correia Loureiro Tonini

Fabiola Rocha Sergio Dias Martuchi

Fabrício da Paz Cazorla Sérgio Santos Ruffini

Fernanda de Menezes Guimarães Sheila Moura Urzedo Canos

Fernanda dos Santos Koehler Sheila Silveira Sião Lopes

Fernanda Nogueira Almeida Tymburibá Sonia Lucena Cipriano

Fernanda Silva Fuscaldi Sueli Doreto Rodrigues

Fernando Fonseca Suzana Aparecida Silveira

Fernando Moisés José Pedro Tássia Dinis Chaves

Fernando Suparregui Dias Tatiana Rodrigues Cardoso

Flávia Bernardes Rodrigues dos Santos Teresinha Covas

Flávia Favero Thaiana Helena Roma Santiago

Flávia Ferreira Thais Cardenas

Flávia Paker Thaisa Maia

Frederico Valadares de Souza Pena Thalita de Souza Santos

Gileno Ferraz Tulio Ferreira Cordeiro

Gisela Bruns Carneiro Vanessa Freitas

10 | O2022 organização Nacional de Acreditaçâo. Todos os direitos reservados,


[:
I
*
Colaboração

Gladis Guüerrez Vilma R. Venâncio Moreira

Graziela Ferreira Escobar Vitor Rocha Sinopoli

Guilherme Meneghello Vivian Giudice

Heloisa Gaspar Viviane Veiga

lzabel Taraska Carvalho Vivien Farah

J. Antônio Cirino Welbe Atanásio de Sousa

Josi Mara Botomé Nicol

GRUPO DE REVISÃO FINAL

Adriana Torres Audrey Rippel

Aline Regina Cruz de Souza Ducatti Camila Deister

Ana Flávia Felix Érika Dornelas Soares

Andrea Quaglio Gilvane Lolato

Angela Zerbielli Renata Michele G. P. Macedo

ASSESSORTA DE MÉTODOS QUANTTTATTVOS

Renato José Vieira

rNsTrTUrçÕES ACREDTTADORAS CREDENCTADAS

DNV Business Assurance Avaliações e Certificações Brasil Ltda lnstituto de Acreditação Hospitalar e Certificação em Saúde -
IAHCS
Fundação Carlos Alberto Vanzolini - FCAV
lnstituto de Planejamento e Pesquisa para Acreditação em Servi-
lnstituto Brasileiro para Excelência em Saúde - IBES
ços de Saúde - IPASS

lnstituto Qualisa de Gestão - IQG

ORGANIZAçÕES PRESTADORAS DOS SERVIçOS DE SAÚDE qUE PARTICIPARAM DA REATIZAçÃO DOS TESTES EM CAMPO

Anatpat Laboratório de Patologia LTDA Hospital Residencial - Home care

CEO Juazeiro do Norte Hospitalar Gestão e Saúde LTDA


Hemobanco / lnsütuto Pasquini IHG - Hemoterapia
Hemovita - Hemoterapia IOP - Oncologia

Hospital de Olhos do Vale LZ PATOLOGIA

Hospital Geral Unimed Poncinelli- Serviço de lmagem


Hospital Pequeno Príncipe Savior Atendimento Pré Hospitalar

Hospital Regional Santa Lúcia Hospital Unimed Vitória

soclgDADEs t A§soclAçÔEs
Associação Brasileira de Engenharia Clínica Sociedade Brasileira de Cardiologia
Associação Brasileira de Física Médica Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recu-
Associação Brasileira de Profissionais de Recursos Humanos peração Anestésica e Centro de Material Esterilização

Associação de Medicina lntensiva Brasileira Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia

Colégio Brasileiro de Enfermagem em Emergência Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia lnterven-


cionista
Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar e Higienização
Conselho Federal de Odontologia (CFO)
Sociedade Brasileira de Neurocirurgia
Federação Nacional de Fisioterapia
Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral
Núcleo de Empresas de Atenção Domiciliar
Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança
REBRAENSP Nacional
do Paciente
Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia
Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

02022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os diÍeitos reservados. | 11


- Colaboração

VALIDAçÃO E APROVAçÃO - CONSELHO DÉ ADMTNTSTRAçÃO DA ONA

Breno de Figueiredo Monteiro Flaviano Feu Ventorim

Cesar Sérgio Cardim Júnior lvo Garcia do Nascimento

Fabio Leite Gastal Paulo Aparecido Brandão Pinto

Fernando Moisés José Pedro

Os membros que participaram da revisão do Manual OPSS versão 2022, atestam não possuir qualquer interesse comercial que cons-
titua um conflito de interesses em relação ao manual publicado; declaram que participaram ativamente da revisão dos padrões e
requisitos e que o material publicado é completamente isento de dados e/ou resultados fraudulentos.

L2 | @2022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservãdos.


SISTEN/A BRASILEIRO DE
ACREDITAÇÃ SBA

O Sistema Brasileiro de Acreditação (SBA) é o conjunto de estruturas, processos e instituições que têm
por finalidade a viabilização do processo de acreditação no Brasil.

O SBA é composto pela ONA, que tem como objetivos principais a normatização, a coordenação e a
implementação do processo de acreditação nas organizações, serviços e programas de saúde; pelas
lnstituições Acreditadoras Credenciadas (lACs) com a função de executar as atividades do processo de
acreditação e pelas Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde (OPSS) públicas e privadas certifi-
cadas pelo SBA/ONA.

O SBA é orientado e organizado a partir de Normas Orientadoras (NO) e Normas de Avaliação (NA),
que são definidas da seguinte forma:
. Normas Orientadoras (NO): Definem o conjunto de ações, atividades e regras para o funcionamen-
to e para os componentes do Sistema Brasileiro de Acreditação - ONA.
. Normas para o Processo de Avaliação (NA): Definem o conjunto de regras relacionadas ao processo
de avaliação, como por exemplo os perfis OPSS, critérios de elegibilidade e aplicação de subseções
de acordo com o perfil das OPSS.
As NO e NA são documentos organizados, atualizados e publicados periodicamente pela ONA, e estão
disponibilizados no portal da ONA, saiba mais em: www.ona.org.br.
Fonte: NO 1- Dlretrizes Do Sistema Brasileiro de Acreditação - ONA. Disponível em: https://www.ona.org.br/biblioteca.

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RGAN:TAÇÃO NACIO NAL
DE ACREDITAÇÃ NA

A Organização Nacional de Acreditação (ONA) é responsável pela principal metodologia de Acredita-


ção no Brasil.
As primeiras iniciativas de Acreditação surgiram no Brasil no início dos anos 1990. O período é bas-
tante significativo porque marca o começo da implantação do Sistema Único de Saúde. Durante essa
primeira década, as iniciativas eram locais, não existia um método de avaliação usado em todo o país
que atendesse instituições com diferentes tamanhos e especialidades.

lsso só foi possível a partir da criação da ONA e do primeiro Manual de Acreditação de Serviços de
Saúde, em 1999, com apoio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), do Ministerio da Saúde e
da Anvisa, Dessa forma, a ONAfoiconstituída em 1999 como uma instituição privada, de interesse co-
letivo e sem fins lucrativos. Sua função é coordenar e gerir o Sistema Brasileiro de Acreditação (SBA) e
também incentivar o setor de saúde a aprimorar seus processos de gestão e qualidade da assistência.

Cobe ô OrgonizoçÕo Nocionol de AcreditoçÕo


. Regulamentar o Sistema Brasileiro de Acreditação.
. Coordenar a implantação, implementação e desenvolvimento de um processo permanente de me-
lhoria da qualidade da assistência, através de certificações periodicas.
. Promover o desenvolvimento e a disseminação de instrumentos para atender ao processo de ava-
liação e ao aprimoramento contínuo da assistência à saúde.
. Definir critérios de credenciamento e descredenciamento, credenciar e acompanhar as atividades
das lnstituições Acreditadoras.
. Estimular a criação de lnstituições Acreditadoras.
. Estabelecer os padrões a serem utilizados pelas lnstituições Acreditadoras.
. Estabelecer as diretrizes para a capacitação dos avaliadores do Sistema Brasileiro de Acreditação.
. Acompanhar e validar o processo de acreditação.
. Acompanha6 através de metodologia definida, o alinhamento da aplicação do processo de certifi-
cação pelas lACs.
. Emitir os certificados relacionados aos processos de avaliação.
. Proporcionar conhecimento teórico aos avaliadores quanto à metodologia do Sistema Brasileiro de
Acreditação - ONA.

N/issÕo do ONA
Aprimorar a gestão, a qualidade e a segurança da assistência no Setor SaÚde, por meio do Sistema
Brasileiro de Acreditação.

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Organização Nacional de Acreditação - ONA 7

Visoo do ONA

Tornar a Acreditação ONA reconhecida pela sociedade brasileira como sinônimo de segurança, quali-
dade e credibilidade no Setor Saúde.

Volores do ONA
. Transparência em suas ações
. Respeito individual e coletivo
. Confidencialidade
. Aperfeiçoamento contínuo
. Desenvolvimento participativo
. Credibilidade
. Sustentabilidade como fator de crescimento

lnstituiçoo Acreditodoro CredencioOo (taC)


As lACs são instituições de direito privado, com ou sem fins econômicos, credenciadas pela ONA,
responsáveis por realizar as avaliações e as acreditações das organizações, serviços e programas da
saúde, de acordo com os procedimentos e metodologia definidos nas Normas Orientadoras e pelo
Manual Brasileiro de Acreditação (ONA). A relação de lnstituições Acreditadoras Credenciadas está
disponível no portal da ONA em: <www.ona.org.br>.

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N/ODELO CONCEITUAL

O Sistema Brasileiro de Acreditação considera que as organizações de saúde são sistemas complexos,
onde as estruturas precisam estar dimensionadas e desenhadas para atender o perfil e demanda exis-
tentes, organizarem e entenderem a interdependências dos processos internos que a compõe, para
alcançarem seus resultados e ao longo do tempo a excelência.
A avaliação em saúde na metodologia do SBA avalla os componentes de estrutura, processo e resulta-
do e a relação causal entre eles, onde a estrutura apoia a execução dos processos, e os processos são
executados para gerar resultados. Ou seja, a avaliação é transversal, e utiliza uma abordagem sistêmi-
ca que permite analisar os processos de trabalho e as relações com os resultados.

ESTRUTURA H PROCESSO H
m
FIGURA L: Estrutura, Processo e Resultado e a lógica de avaliação transversal e sistêmica.

O entendimento do conceito de qualidade em saúde no SBA é multidimensional, ou seja, as Dimen-


sões da Qualidade orientam a avaliação do desempenho das organizações de saúde frente aos pa-
drões e requisitos definidos, ou seja, é através das Dimensões da Qualidade que ocorre a medição dos
resultados da organização em relação aos padrões e atendimento aos requisitos.
E para consolidar o Modelo Conceitual da metodologia do SBA, é estruturado um conjunto de Fun-
damentos de Gestão em Saúde, que caracterizam a metodologia e sustentam a avaliação das práticas
e fatores de desempenho, expressos atraves dos padrões e requisitos do Manual das Organizações
Prestadoras de Serviços de Saúde.

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MODELO CONCEITUAL
Í

Fundomentos
de Gestõo
Visõo Sistêmico

MODET-O 1

Dimensões Lideronço
CONCEÍTUAL do quotidode
Gestõo por Processos
Eficiêncio
Noturezo
Nôo Prescritivo
Efetividode
Desenvotvimento
de ílessoos
f,r Oportuno
PADROE§ E
ONA ]
) Melhorio ContÍnuo
REOUISITOS
Seguronço
/ lntegrotidode
do Cuidodo
Equidode Responsobitidode
Socioombientot
SEÇÕE§ E Centrodo no
sUBSEÇOES Pociente Cutturo do lnovoçõo

Governonço Ctínico
)
Ético e Tronsporêncio

Alta Confiobitidode

FIGURA 2: Modelo Conceitual,

A seguir estão listadas as Dimensões da Qualidade e os Fundamentos de Gestão em Saúde utilizados


pela metodologia SBA.

A2O22 OÍganizaçáo Nacional de Acreditâção- Todos os direitos Íeservados. I 17


DIN/ENSOES DA QUALIDADE

As Dimensões da Qualidade orientam a avaliação do desempenho organizacional frente aos requisitos


definidos, ou seja, é através das Dimensões da Qualidade* que ocorre a avaliação das práticas da or-
ganização em relação aos requisitos apresentados. Todas as dimensões são consideradas na avaliação
para acreditação, pois orientam a avaliação por requisitos.

Seguronço

Evitar lesões aos pacientes pelos cuidados que se destinam a ajudá-los.

Efetividode

Prestar serviços baseados no conhecimento científico a todos que poderiam se beneficiar e abstendo-
-se de prestar serviços àqueles que provavelmente não se beneficiariam (evitando a subutilização e
mau uso). Em outras palavras, é não cometer excessos, muito menos deixar de realizar quaisquer
medidas, desde que sempre seja observado o princípio de fazer a coisa certa, para a pessoa certa, na
hora certa.

Centrodo no Pociente
Fornecer cuidados que respeitam e respondem às preferências, necessidades e valores individuais dos
pacientes/clientes e garantindo que os valores, dos pacientes/clientes, orientem todas as decisões
clínicas.

Oportuno
Reduzir as esperas e, porvezes, e os atrasos prejudiciais tanto para quem recebe quanto para aqueles
que prestam cuidados.

Eficiêncio

Oferecer uma assistência aos pacientes/clientes de maneira racional, evitando desperdícios, sem ex-
cessos, seja na utilização de um equipamentos, exames, leitos, procedimentos, suprimentos, ideias,
energia e recursos humanos.

Equidode
Fornecer cuidados que não variam em qualidade devido à características pessoais como gênero, etnia,
localização geográfica e status socioeconômico.

*Referência: Crossing the quality chasm : a new health system for the 21st century / Committee on Quality Health Care in America,
lnstitute of Medicine.p.; cm.lncludes bibliographical references and index. ISBN 0-309-07280-8

18 | OzOZZ Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


U

FUNDAN/ENTOS DE GESTAO

Os Fundamentos de Gestão são um conjunto de fundamentos, que caracterizam a metodologia e sus-


tentam a avaliação das práticas e fatores de desempenho, expressos através dos padrões e requisitos
do Manual das Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde.

Visoo sistêmico

Forma de entender a organização como um sistema integrado onde todos os processos da organi-
zação estão interligados e suas relações são de interdependência. Por ser um sistema integrado, o
desempenho de um componente e ou processo do sistema pode afetar não apenas a própria organi-
zação, mas todas as suas partes interessadas.

Líderonço

Mecanismos de liderança, estratégia e controle colocados em prática para avaliar; direcionar e mo-
nitorar a gestão, com atuação de forma aberta, participativa, inovadora e motivadora. Orientação de
esforços, interesses e recursos organizacionais, compreendendo os fatores que afetam a organização
a curto e longo prazos, visando à sua sustentabilidade.

GestÕo por processos

Gestão baseada na melhoria contínua dos processos críticos alinhados à visão e as estratégias da or-
ganização, focando constantemente nas necessidades dos clientes. Objetiva a tomada de decisão e
a execução de ações, com base na medição e análise do desempenho dos resultados dos processos,
considerando as informações disponíveis e os riscos identificados.

Desenvolvimento de pessoos

Engajamento ativo que promove a realização profissional e as relações humanas, através do compro-
metimento, do trabalho em equipe, do desenvolvimento de competências e habilidades e da educa-
ção permanente, potencializando o desempenho pessoal e organizacional.

L
Governonço Clínico
Estrutura por meio da qual as organizações são responsáveis por melhorar continuamente a quali-
dade de seus serviços e salvaguardar altos padrões de atendimento, criando um ambiente favorável
a excelência em atendimento clínico. São componentes da Governança Clínica a efetividade clínica,
a auditoria clínica, gerenciamento de riscos, comunicação clara e transparente, pesquisa e educação
perante e desenvolvimento de profissionais.

O2022 Organizaçâo Nacional de Acreditação. Todos ôs direitos reservados, | 19


Í Fundamentos de Gestão

lntegrolidode e continuidode do cuidodo


lntegração de ações preventivas, curativas, individuais e coletivas nos cuidados em saúde, refletidas
na articulação da continuidade dos cuidados entre os componentes do sistema e níveis de atenção em
saúde, ou seja, entre ações preventivas e assistenciais, buscando um atendimento integralcom ênfase
na prevenção sem descuidar da assistência aos pacientes/clientes e comunidades.

Responsobilidode socioo mbientol

Relação responsável, ética e transparente da organização, por meio da potencialização de impactos


positivos e minimização de impactos negativos de suas atividades na sociedade e no meio ambiente
promovendo o uso racional e adequado de recursos.

Culturo do inovoçÕo

Promoção de um ambiente favorável à melhoria de seu desempenho e de sua vantagem competitiva,


com a implementação de novas ideias que possam gerar melhores resultados, a partirde um embasa-
mento referenciado na ética, em boas práticas e em evidências científicas.

lúelhorio contínuo

Compromisso de identificar; analisar e avaliar a situação existente, de forma sistemática e planejada,


com base em dados e informações, visando aprimorar produtos, serviços ou processos que possam
desenvolver a orga n ização, objetiva ndo mel hor desem pen ho.

Ético e tronsporêncio

Condição implícita vinculada à formação do indivíduo com parâmetros de honestidade, decência e


respeito a todos os públicos interessados.

Noturezo nÕo prescritivo

Ausência de recomendação sobre métodos, técnicas e ferramentas a serem escolhidos para alcançar
os pad rões esta belecidos.

Alto confiobilidode

Compromisso no desenvolvimento e disseminação da gestão de riscos e cultura da segurança do pa-


ciente em todos níveis da organização, além de respostas em modo e tempo oportunos, demonstran-
do constante busca pelo alto grau de confiabilidade de suas atividades.

20 | Azozzorganizaçáo Nacional de AcÍeditãção. Todos os direitos reservados.


A ACREDITAÇÃO

Por que oderir oo Processo de AcreditoçÕo

. Para demonstrar que a organização apresenta padrões de segurança e qualidade no atendimento


ao paciente/cliente.
. Para revelar responsabilidade e comprometimento com a assistência segura.
. Para integrar os processos internos levando a um melhor desempenho.
. Para promover a melhoria contínua dentro da organização.
. Para identificar riscos, diminuir retrabalhos e otimizar os recursos existentes na organização.
. Por que é também uma importante ferramenta de gestão, que contribui para a melhoria do desem-
penho dos processos, através do entendimento e atendimento aos padrões e requisitos.

Como inicior o Processo de Acreditoçôo


Organizações prestadoras de serviços de saúde de qualquer porte, perfil e complexidade podem se
candidatar ao Processo de Acreditação desde que estejam em conformidade com os requisitos descri-
tos na Norma Orientadora específica.
O próximo passo é entrar em contato com uma das lnstituições Acreditadoras Credenciadas. São elas
as responsáveis por conduzir os processos de avaliação e acreditação pela metodologia da ONA.

A fim de saber mais sobre as definições essenciais para a compreensão e entendimento do Sistema
Brasileiro de Acreditação e de sua metodologia, acesse gratuitamente as Normas Orientadoras do
Sistema Brasi lei ro de Acred itação, em : <www.ona.org. br>.

O2022 Organização Nacional de Acreditação. Íodos os direitos reservados. | 21


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.--l

PROCESSO DE AVALTAÇÃO

O processo de Acreditação é uma ferramenta desenvolvida para auxiliar as organizações a avaliar seus
processos e a identificar onde são necessárias melhorias. É também uma abordagem objetiva, mensu-
rável e de aplicação fácil e coerente. A avaliação é realizada de forma transversal, ou seja, a abordagem
sistêmica permite analisar os processos de trabalho e as relações com os resultados.
Dessa forma, o Sistema Brasileiro de Acreditação considera que a organização de saúde é um sistema
complexo, onde as estruturas, os processos e os resultados da organização estão de tal forma inter-
ligados, que o funcionamento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final.
No processo de avaliação e na lógica do Sistema Brasileiro de Acreditação, não se avalia um setor ou
processo isoladamente. A qualidade assistencial das Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde
é avaliada de acordo com a NA específica, determinada segundo a especialídade e a atividade-fim
desenvolvida pela organização de saúde.
O instrumento de avaliação é composto de seções e subseções, onde para cada subseção existem re-
quisitos interdependentes que devem ser atendidos. No início de cada seção, existe uma tabela com
a relação das subseções e a obrigatoriedade ou não de sua aplicação para cada tipo de NA. As seções
são compostas por três níveis de complexidade crescente e com princípios específicos.

NIVEL 3
A orgonizoçôo de soúde otende oos
princípios de níreis 1 e 2 e demonstm umo
CONCETTOS cutturo orgonizocionol de methorio contínuo
com moturidode institucionol
DOS NÍVCS
Certificodo vdido portrês onos

NÍvrl z
A oçonizoçõo de soúde cumpre os
) princípios de NÍvet 1 e dispÕe de um sistemo
ONA de plonejomento e orgonizoçêo íocodo no
gÊstõo integrodo.
) Certificodo ralido por dois onos

a
)
) Nívelr
A oçonizoçõo de soúde cumpre
com os podrôes de quotidode e
seguronço definidos peto ONA
Certificodo vdido por dois onos

NÍvel 1 - Princípio: Seguronço


As exigências deste nívelcontemplam a definição das diretrizes e políticas organizacionais para o aten-
dimento seguro e de qualidade da organização, nas especialidades e nos serviços da organização de
saúde a ser avaliada, com os recursos adequados a demanda e ao porte da organização.

Z2 I OfOaZ Organizàçâo Nacionsl de Acreditação. Todos os direitôs rêservados.


Processo de Avaliação
s

Nível 2 - PrincÍpio: GestÕo lntegrodo


As exigências deste nível contemplam a definição, classificação, desenho/modelagem dos processos
da organização e a interação entre eles. O acompanhamento e avaliação dos seus resultados, para o
alcance das diretrizes e políticas estratégicas e para promover ações de melhoria.

Nível 3 - Princípio: Excelêncio em GestÕo


As exigências deste nível contemplam evidências da maturidade organizacional, utilizando o conhe-
cimento e o aprendizado para tomada de decisão, bem como o relacionamento com todas as partes
interessadas, buscando a efetividade dos resultados institucionais, a sustentabilidade e a responsabi-
Iidade socioa m bienta l, promove ndo melhoria contínua.

Processo de Avolioçoo

O processo de avaliação está estruturado pelo diagnóstico organizacional, auto avaliação, acreditação,
manutenção da certificação, recertificação e upgrade.

Auto ovolioÇÕo

A auto avaliação é um processo pelo qual a Organização Prestadora de Serviços de Saúde, avalia seu
próprio desempenho em relação aos padrões e requisitos estabelecidos no Manual Brasileiro de Acre-
ditação, sendo obrigatoria antes das visitas de Acreditação, Recertificação ou Upgrade, e facultativa
antes das vlsitas de Manutenção e Diagnostico Organizacional.

A auto avaliação permite que a Organização de Saúde analise o cenário atual, identificando as fragi-
lidades e pontos fortes, contribuindo para a elaboração dos planos de ação de melhorias e evolução
institucional para alcançar a acreditação.
Por seu caráter educativo e compromisso com a melhoria da qualidade e segurança dos serviços de
saúde, o SBA incentiva a utilização da auto avaliação como ferramenta de desenvolvimento e busca de
melhorias pelas Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde.
A Organização Prestadora de Serviços de Saúde deverá realizar a auto avaliação através da ferramenta
específica disponibilizada pela ONA, a qual possuios requisitos, orientações e sugestões de evidência.

Os requisitos são os itens a serem avaliados pela organização, separados conforme os níveis da meto-
dologia.
As orientações e sugestões de evidência são sugeridas para ajudar as organizações a concluir a auto
avaliação e trazem minimamente os possíveis achados que comprovem que o requisito está em con-
formidade.
Outras informações sobre as normas do Processo de Avaliação e Auto Avaliação podem ser consulta-
das gratuita mente em <www.ona.org.br>.

02022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseruados. | 23


s Processo de Avaliação

\ ACREDTTAÇÃO
AI.JTOAVAUAçÃO

A|..,TO AVALTAÇAO
Obrigotdio
F7 AUTOAVALhçÃO
Opçiord
-

Etopo íeito
pelo inslituiçõo

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I/ DAGNÓSNCO

ONA
Etopo Íeito
pelo ONA ORGANIZACIONAL uaNureuçÀo
Nõo{brigotffio

AUTOAVALhçÃO
Obrigotqio

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recrRrRcaçÃo
ou UPGMDE

Sistemo de AvolioÇÕo poro Acreditoçoo

O método de avaliação para o processo de acreditação tem como objetivo ser mais claro e assertivo,
visando à melhoria contínua sistêmica das organizações prestadoras de serviços de saúde. Esse méto-
do foi desenvolvido de forma a estimular as organizações a melhorar continuamente.

Dimensionomento do Tempo de Visito e Equipe de Avoliodores

Para realizaro processo de avaliação para a acreditação de qualquer Organização Prestadora de Ser-
viços de Saúde (OPSS), será necessária uma equipe de avaliadores formada por no mínimo dois mem-
bros, sendo um avaliador líder com experiência em avaliação e conhecimento da metodologia do
Sistema Brasileiro de Acreditação (SBA) e um avaliador com competência compatível com as caracte-
rísticas e complexidade do serviço.
-
Requisitos Core

Vários requisitos foram identificados como requisitos CORE ou requisitos de alta prioridade, definidos
e baseados a partir de critérios de segurança e ou risco. Os requisitos CORE estarão identificados de
forma destacada, sua aplicação é obrigatória e sua nota de corte diferenciada devido sua importância
e impacto.
Fonte: NA 2 - Normas de Avaliação - Processo de Avaliação do Sistema Brasileiro de Acreditação - ONA. Disponível em: https://www.
ona.org. brlbiblioteca

Zq I azozz organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados


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N/ANUAL BRASILEIRO
DE ACREDITAÇÃ

O Manual Brasileiro da Acreditação (MBA) é o instrumento de avaliação desenvolvido para verificar a


qualidade da assistência à saúde em todas as Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde (OPSS),
tendo como base padrões e requisitos de complexidade crescente (Nível 1, Nível 2 e Nível 3), É a
referência nacional para ser utilizado pelas lnstituições Acreditadoras Credenciadas (lAC) do Sistema
Brasileiro de Acreditação (SBA), coordenado pela ONA, atualizado periodicamente em seus níveis,
padrões e requisitos,

O Manual de OPSS possui sua metodologia acreditada pela lSQua. Sua estrutura oferece à toda a so-
ciedade e a todos os interessados no SBA um conjunto de informações e diretrizes para a acreditação
das seguintes organizações prestadoras de serviços de saúde:
. NA de Serviços Hospitalares.
. NA de Serviços de Hemoterapia.
. NA de Serviços Laboratoriais.
. NA de Serviços de Nefrologia e Terapia Renal Substitutiva.
. NA de Serviços de Diagnostico por lmagem, Radioterapia e Medicina Nuclear.
. NA de Serviços Ambulatoriais.
. NA de Serviços de Pronto Atendimento.
. NA de Serviços de Atenção Domiciliar.
. NA de Serviços Oncológicos.
. NA de Serviços de Medicina Hiperbárica.
. NA de Serviços de Anatomia Patológica.
. NA de Serviços de Atenção Primária à Saúde.
. NA de Serviços de Atendimento Pré-Hospitalar e Transporte lnter-hospitalar.
. NA de Serviços Odontologicos.
Fonte: NA 1 - Normas de Avaliação - Elegibilidade do Sistema Brasileiro de Acreditação - ONA. Disponível em: https://www.ona.org.
brlbiblioteca.

A2022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 25


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ESTRUTURA DO N/ANUAL

sEÇÃo r
Seção é o agrupamento maior de
subseções com características e
fundamentos semel hantes.
GESTÃO ORGANIZACICNAL

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Tabela apresentada por seção, que
1.1 LideÉnçaOíBaniacionâl ,l t
estabelece as subseções obrigatórias,
1.2 CeíãodâQuàlidadeeSeEuBnça n ln rt/ , r'i /
aplicáveis conforme o perfil ou não
1.3 Prevençãq Controle de lnlecçõês e
Bio$e8u6nça aplicáveis, por NA.
tltlt ult tlrl t
1.5 Gêsião dê hssâs { lt ,l / tlrlrlrlt
1.6 Ge$ão de Süprirentd e Logí.ti6 rl,lt rl r ltltl" r l,lt
1.7 GestãodaÍecnoloSia e Segu.ança
da lnfoÍmação

1.8 GêstãodoÂrêssoâoCuidãdo / lr' , )" tlrlt tlrlt


1.9 Ge5tãodaSeguÉncarn*itwronat l; I I r' l{ lr' t t u tl,
1.10 Gestão dã Comunicaçào t lr lt

Subseção trata especificamente de


SubseçÕo 1.1
cada processo em si e é composta por
Lideronço Orgonizocionol requisitos.
Descrição: DeÍine e promove o modelo de gestão da organização envolvendo as partes lnteressadas e
estabelecendo as responsabilidades e os criterios para a tomada de decisão. Explica o significado da subseção.
a 0rgan gêstão e po-
líticas institucionais com Íoco na segurança e na qualidade do cuidado, acompanhamento e provendo
Padrão orienta as atividades e
recursos neceSSanos sustentar seu mento. o desempenho desejável para o
aüngimento do nível.
t{e

I Estabelece à identidâde or Propósito dê existência d€ ume organizâção presta- oescrição da missão, visão e valores
ganizâcional e a djssemina dora de serviços de saúde, beseedes nâ definição de e dissêminação paÊ todas as panes
para as pa(es interessadas. sua missão, visão e vâlorês, com envolvamento da interêssadas dâ orgániração (profissio-
e olhâr sirtêmico.

2 ldentifica o perÍil epidemio- O perfil epidemiológicosedirá para Suiar as estraté- Rêlatório com o levantamento e acom- Requisito CORE ou requisito de alta
Slase píotocolos ássistênciáis atrãvés do: levãntâ- panhemento do perÍil epidemiológico.
prioridade: Vários requisitos foram
mento e ãcompanhemento do volume de demenda
idenüficados como requisitos CORE ou
tencial. infiuênciãs pefrinentes. DeÍinição da metodolo8la
adota pela organização para modelo assistencial
requisitos de alta prioridade, definidos
(exemplos: dêfinição por processos ássistenciãis er- e baseados a partir de critérios de
tratégiaos, por linhâs de cuidado, baseados em pro-
tocolos clínicos gerenciedos, modelo de governançâ, e ou nsco
etc.). Utilira o peíil epidemiológico e a análise de
demanda e dôs de clientes âtendidos
pã6 dêfinir o e demonstÉr sua l
eretividade.

l
As sugestões de
Requisitos são itens As orientações
evidência trazem
a serem cumpridos são sugeridas
minimamente os
pela Organização, para ajudar as
possíveis achados
separados organizações a
que comprovem
conforme o nível a concluir a auto
que o requisito está
ser alcançado. ava liação.
em conformidade.

26 | O2022 Organiração Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


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RESUISITOS

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GESTA O ORGANIZACIONAL

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1.1 Liderança Organizacional

1.2 GestãodaQualidadeeSegurança I / l/ l/ l/ | / rltl r lrlrlrlrlrltl r


1.3 Prevenção, Controlê de lnfecções e
Biossegurança i

1..4 Gestão Administrativa e Financeira | /


1.5 Gestão de Pessoas

1.6 Gestão de Suprimentos e Logísüca tlrlrlrlrl / /l/l ./ l./ I ./ l./ I / l./ I / l./ l./ l ./
7.7 Gestão da Tecnologia e Segurança
da lnformação

1.8 Gestão do Acesso ao Cuidado ./l/l/l/l/ ,/ l/ I / l/ l/ l./ l/l/ l/ l ./


1.9 Gestão da Segurança lnstitucional

1.10 Gestão da Comunicação

/ : Aplicação obrigatória

O : Aplicação obrigatória conforme característica da organização

- : Não se aplica

02022 Oígaaização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 29


s Seção L - Gestão Organizacional
t

SubseçÕo 1.1

LideronÇo Orgonizocionol
Descrição: Define e promove o modelo de gestão da organização envolvendo as partes interessadas e
estabelecendo as responsabilidades e os critérios para a tomada de decisão.
Padrão Nível 1: Determina a direção da organização estabelecendo objetivos, modelo de gestão e po-
líticas institucionais com foco na segurança e na qualidade do cuidado, acompanhamento e provendo
recursos necessários para sustentar seu cumprimento.

Ne Requisito Orientações Sugestões de evidência


1 Estabelece a identidade or- Propósito de existência de uma organização presta- Descrição da missão, visão e valores
ganizacional e a dissemina dora de serviços de saúde, baseadas na definição de e disseminação para todas as partes
para as partes interessadas. sua missão, visão e valores, com envolvimento da interessadas da organização (proflssio-
liderança e olhar sistêmico. nais, parceiros, clientes, etc.).

2 ldentifica o perfil epidemio- O perfil epidemiológico servirá para guiar as estraté- Relatório com o levantamento e acom-
lógico e as necessidades da gias e protocolos assistenciais através do: Levanta- panhamento do perfil epidemiológico.
população atendida para pla- mento e acompanhamento do volume de demanda
nejar o modelo assistencial. de clientes considerando a sazonalidade e outras
influências pertinentes. Definição da metodologia
adota pela organização para modelo assistencial
(exemplos: definição por processos assistenciais es-
tratégicos, por linhas de cuidado, baseados em pro-
tocolos clínicos gerenciados, modelo de governança,
etc.). Utiliza o perfil epidemiológico e a análise de
demanda e das necessidades de clientes atendidos
para definir o modelo assistencial e demonstrar sua
efetividade.
3 Estabelece e implanta o pla- O objetivo de um plano estratégico é direcionar os Definição e elaboração de um Planeja-
nejamento estratégico, con- serviços, programas e atividades da organização de mento Estratégico para a organização.
siderando as necessidade de avaliação externa e orientar a tomada de decisões Divulgação do Planejamento Estratégi-
novos negócios e partes in- e a alocação de recursos. O plano estratégico pode: co para toda à organização.
teressadas disseminando-o . basear-se numa análise dos pontos fortes, fracos,
à toda a organização. oportunidades e ameaças da organização de ava-
liação externa
. usar informações de pesquisa, medição de de-
sempenho e análise de risco
. fornecer orientação para um número específico
de anos, por ex. dois anos
. Diretrizes e políticas estratégicas para direcionar
os projetos, processos e lideranças a buscarem
um objetivo comum.
4 Define e acompanha os pro- A definição dos protocolos devem ser baseados no Acompanhamento periódico dos re-
tocolos assistenciais confor- perfil de atendimento e o acompanhamento através sultados (indicadores) deflnidos no(s)
me perfil da organização. de ferramentas de medição de adesão/efetividade. protocolo (s).
Protocolos clínicos gerenciados baseados no conhe-
cimento científico atual e no perfil epidemiológico,
risco ou custo dos pacientes atendidos. Protocolo(s)
clínico(s) definido(s) em consenso com a equipe téc-
nica e baseado no conhecimento científico atual.
Protocolo(s) clínico(s) descrito(s) e documentado(s).
Evidências da implantação do(s) protocolo(s)
clínico(s) na assistência prestada aos pacientes.
5 Provê recursos humanos, A alta administração analisa de forma sistêmica to- Dimensionamento de pessoas
equipamentos, insumos e dos os recursos necessários para que os processos Equipamentos operacionais
infraestrutura que permitem internos consigam entregar os resultados espera-
Gestão dos insumos
a execução das atividades dos. Pode realizar uma análise da capacidade insta-
propostas. lada com os recursos disponibilizados. Avaliar se a I nf raestrutura adeq uada

30 I OzOZZ Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservadt


Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.1

LideronÇo Orgonizocionol
Ns Requisito Orientações Sugestões de evidência

utilização dos mesmos esta sendo efetiva. Dimensio-


na racionalmente os recursos humanos, equipamen-
tos, insumos e infraestrutura para permitir a execu-
ção das atividades propostas segundo os critérios
mínimos de legislação, complexidade e demanda
dos clientes atendidos na organização.

6 Constitui e
acompanha as Comissões obrigatórias, de acordo com o perfil, Relatórios periódicos elaborados pelas
comissões obrigatórias e as constituídas e ativas utilizadas como apoio e asses- Comissões obrigatórias (por perfil de
de apoio à gestão. soria a gestão. serviço) encaminhados à direção da
orga nização.

Ações realizadas de acordo com o pla-


no de trabalho estabelecido.

7 Acompanha e monitora siste- A Alta administração/liderança da organização Demonstra o método para monitora-
maticamente a satisfação e as acompanha os resultados da pesquisa de satisfação mento da satisfação, queixas, suges-
manifestações dos clientes. dos clientes bem como as manifestações, tais como: tões, dentre outros, acompanhados na
dúvidas, reclamações, sugestões, elogios, denúncia, estratégia.
entre outros, para a definição da estratégia e de
melhorias. Podem ser definidos fluxos e canais para
queixas e reclamações de clientes. Prazos e acom-
panhamento das resposta e resolução de queixas e
reclamações de clientes. As pesquisas de satisfação
definidas pela organização podem gerar relatórios
que servirão de base para os indicadores e para to-
mada de decisão da Liderança.
8 Estabelece política docu- A política que estabelece um compromisso, por Política documentada, comunlcada e
mentada da gestão da qua- escrito, no qual a organização firma seu compro- implantada de Gestão da Qualidade.
lidade. metimento com a qualidade e segurança visando à
melhoria contínua dos seus processos. Esta política
deve estabelecer minimamente:
o auditorias internas;
. ferramentas da qualidade;
o gestão de documentos;
. gestão de indicadores;
. gestão de protocolos;
. Plano de gestão de riscos assistenciais e riscos
institucionais;
. mapeamento de processos.
9 Estabelece política docu- A política de comunicação é o compromisso, por es- Política documentada, comunicada e im-
mentada de comunicação crito, que define um conjunto sistematizado de prin- plantada de comunicação ínstitucional.
instituciona l. cípios, valores, posturas, estratégias e diretrizes que
- objetivam orientar o relacionamento de uma organi-
zação/instituição ou empresa com os seus públicos
de interesse e/ou estratégicos (partes interessadas),
como meio de promover seu envolvimento na me-
lhoria do desempenho da organizaçâo. Esta polÍtica
deve estabelecer minimamente:
. definição de quem são os clientes e partes inte-
ressadas da organização;
. padronização das diretrizes, posturas, valores
e princípios buscando a coerência e eficácia ao
processo de relacionamento com todos os tipos
de públicos;

A2022 A ganizaçáo Nâcional de Acrediração. Todos os direitos reservados. | 31


s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.1

LideronÇo Orgo nizociono I

Ne Requisito Orientações Sugestões de evidência


o canais de comunicação específicos para os cola-
boradores, pacientes e acompanhantes, socie-
dade, mídia e comunicação entre os processos
assistenciais e de apoio;
. plano para comunicação em momentos de crise;
. divulgação dos serviços oferecidos.
10 Estabelece política docu- A política de gestão de informação é o compromisso, PolÍtica documentada, comunicada e
mentada para gestão das por escrito, que define um conjunto sistematizado implantada para a gestão das informa-
informações da organização. de atividades para proporcionar a segurança das in- ções da organização.
formações institucionais. Esta política deve estabe-
lecer minimamente:
. gestão das informações da organização;
. tipos de informações geradas, coletadas e utiliza-
das para alimentar os processos internos e exter-
nos de toda a organização;
. métodos de obtenção, análise e tratativa dessas
informações;
o gestão da segurança das informações quanto ao
seu armazenamento seguro, realização de backup
e recuperação de dados.

1,1, Estabelece política docu- A polÍtica estabelece um compromisso, por escrito, Política documentada, comunicada e
mentada para gestão de pes- que define a gestão saudável e eficaz dos colabora- implantada de Gestão de Pessoas.
soas. dores nos aspectos legais, maximizando a assertivi-
dade dos processos que confere melhor desempe-
nho às organizações resultando em competitividade
e produtividade. Esta política deve estabelecer mi-
nimamente:
. processos para recrutamento;
. processo para seleção;
. processo para admissão;
. processo para integração;
. processo para avaliação de desempenho;
. processo para desenvolvimento;
. processo para retenção;
. processo para valorização e desligamento, a par-
tir das competências definidas;
. código de Conduta Pessoal documentado;
. fluxo de Apoio a segundas vítimas;
. fluxo de Apoio a profissionais vítimas de agressão;
. fluxo de atendimento a profissionais com neces-
sidades de apoio emocional.

t2 Estabelece política de gestão A política de Gestão Financeira é um compromisso, Política documentada, comunicada e
Financei ra. por escrito, que define um conjunto de diretrizes e implantada de Gestão Financeira.
ações pertinentes a organização Financeira, utiliza-
das como subsídio para otimização do desempenho
e sustentabilidade da organização. Esta política deve
estabelecer minimamente:
. gestão orçamentária de acordo com as diretrizes
estratégicas e demandas operacionais;
. método de planejamento e controle financeiro,
considerando faturamento e glosa;

32 @2022 Organiza$o Nãcional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


L_
Seção 1 - Gestão Organizacional
s

SubseçÕo 1.1

Lidero nÇo Orgonizocionol


Ns Requisito Orientações Sugestões de evidência
o critérios para orientar as decisões de alocação de
recursos;
. acompanhamento periódico do desempenho fi-
nanceiro;
. gestão de custos;
o gestão de contratos;
. gestão do patrimônio;
. planejamento e monitoramento financeiro defi-
nindo critérios de orientação para as decisões de
alocação de recursos;
. modelo de aprovação de grandes transações, in-
vestimentos de capital ou grandes equipamentos;
. implementação de auditoria financeira;
. auditorias externas regulares e precisas da ad-
ministração sobre o desempenho operacional e
financeiro da organização;
o sistema financeiro eficaz usado para registrar e
rastrear receitas e despesas passadas, atuais e
projetadas e posições financeiras;
. definição e acompanhamento dos objetivos fi-
nanceiros estratégicos;
. estabelecimento e monitoramento de indicado-
res financeiros.

13 Estabelece política docu- Estabelece um compromisso, por escrito, que define Política documentada, comunicada e
mentada para gestão am- importância do planejamento e prática de ações de implantada da gestão ambiental.
biental. responsabilidade socioambiental e dos resíduos ge-
rados nos serviços de saúde com vistas a preservar a
saúde pública e a qualidade do meio ambiente. Esta
política deve estabelecer minimamente:
. estratégias para redução de impacto ambiental;
. uso racional de recursos naturais;
o gerenciamento de resíduos;
. logística reversa.

t4 Estabelece política docu- A política de gestão de fornecedores de serviços e PolÍtica documentada, comunicada e
mentada para gestão de produtos estabelece um compromisso, por escrito, implantada da gestão de fornecedores
fornecedores de serviços e no qual a organização influencia nos processos de de serviços e produtos.
produtos. relacionamento e na geração de valor para a cadeia
de suprimentos, que direciona os fornecedores para
a qualidade e sustentabilidade no mercado. Esta po-
lÍtica deve estabelecer minimamente:
. critérios para a qualificação de fornecedores;
. critérios para avaliação de desempenho de forne-
cedores;
. critérios para avaliação de contratos.
15 Estabelece política docu- A Política de Segurança do Paciente é o compromis- Política documentada, comunicada e
mentada de segurança do so, por escrito, que define boas práticas de funciona- implantada da segurança do paciente.
paciente. mento do serviço de saúde, alinhando componentes
de qualidade e segurança, em busca da redução, ao
mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário
ao paciente. Descreve as estratégias institucionais
do cumprimento da legislação norteadora das ações

02022 OrBânização Nacional de Acreditação, Todôs os direitos reservados. | 33


s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.1

LideronÇo Orgonizocionol
Ne Requisito Orientações Sugestões de evidência

para segurança do paciente nos serviços de saúde.


Esta política deve estabelecer minimamente, confor-
me perfil do serviço:
. diretriz institucional de consentimento informa-
do e esclarecido;
. declaração aos pacientes e acompanhantes o
compromisso da instituição em relação às dire-
trizes de cuidados centrados na pessoa e direitos
e deveres do paciente previstos em legislação,
incluindo o consenso entre profissionais e pa-
cientes acerca do tratamento e os termos de con-
sentimento informado;
. processo transparente de divulgação de inciden-
tes relacionados à segurança para os pacientes,
incluindo mecanismos de apoio para pacientes,
acompanhantes e prestadores de cuidado;
. núcleo de segurança do paciente;
. sistemática de notificação e tratativa de inciden-
tes e eventos adversos;
o práticas para identificação de paciente;
. práticas para prevenção de queda;
o práticas para prevenção de lesão por pressão;
o práticas para cirurgia segura;
o práticas de higiene das mãos;
o práticas para segurança na prescrição, uso e ad-
ministração de medicamentos;
. processo de divulgação de incidentes relaciona-
dos à segurança do paciente.

t6 Estabelece política para Estabelecimento de política com diretrizes institu- Política documentada, comunicada e
atendimento de pacientes cionais que não permitam diferenças no atendimen- implantada para tratar pacientes com
com dignidade, respeitando to de pacientes e acompanhantes independente de dignidade, respeitando suas crenças,
suas crenças, diferenças, li- sua raça, credo, idade, opção sexual, deficiência e diferenças, limitações e escolhas.
mitações e escolhas. que respeitem suas necessidades e direitos. O Com-
promisso por escrito da organização deve contem-
plar, minimamente:
. Plano de atendimento a pacientes com deficiên-
cia intelectual, física, auditiva e/ou visual.
. Plano de atendimento respeitoso a pacientes, fa-
miliares e acompanhantes independente de sua
opção credo ou estrutura familiar.
. Plano para atendimento a melhor idade/idosos,
gestantes, crianças, entre outros, contemplando
suas necessidades essenciais.
. Plano de atendimento as necessidades de crença
ou religiosas dos pacientes e familiares.
. lncorporação no protocolo de identificação a op-
ção do pacientes ser tratado por seu nome social,
se assim desejar.
. Plano de desenvolvimento e capacitação das
equipes.

34 | @zozz Organizaçâo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados


Seção 1 - Gestão Organizacional
s

SubseçÕo 1.1

Lidero nÇo Orgo nizociono I

-
Ne Requisito Orientações Sugestôes de evidência

t7 Estabelece polÍtica para cui- A política de Cuidados Paliativos é o compromisso, Política documentada, comunicada e
dados paliativos e terminali- por escrito, que define boas práticas de atuação e implantada de cuidados paliativos.
dade, se aplicável. de equipes multidisciplinares especializadas para
atendimento das necessidades específicas de pa-
cientes em Cuidados Paliativos em todas as etapas
de cuidado da organização e deve contemplar, mi-
nimamente:
o Protocolo de identificaÇão, controle e manejo
da dor.
. Protocolo multidisciplinar de identificação, abor-
dagem, manejo e suporte terapêutico de pacien-
te paliativos e em terminalidade.
. Sensibilização as equipes assistenciais sobre cui-
dados paliativos.
. Capacitação das equipes assistenciais sobre Cui-
dados Paliativos.
18 Estabelece e comunica os di- Declaração e compromisso por escrito sobre os di- Declaração dos direitos e deveres do
reitos e deveres do paciente/ reitos e deveres dos pacientes em todos os níveis paciente.
cliente a todas as partes in- de atenção e pontos de cuidado e interação com os Evidências da difusão (disseminação)
teressadas. pacientes. a todos os membros da equipe, pa-
cientes/clientes, acompanhantes e
familiares.

19 Estabelece e formaliza a Estabelecimento de estrutura hierárquica organiza- Demonstra a estrutura hierárquica da


estrutura hierárquica insti- da para demonstrar a visão sistêmica e de gestão por organização.
tucional considerando suas processos na organização.
responsa bi I ida des As responsabilidades podem ser definidas em um
e níveis hierárquicos. orga nograma.

Pode ser divulgado aos funcionários na admissão e


sempre que houver uma mudança de responsabi-
lidades.
20 Acompanha e verifica se as A organização de saúde define acordos para ativida- Formalização de acordos de interação
atividades de ensino e pes- des de ensino e pesquisa. com as entidades de ensino que utili-
quisa estão alinhadas às Realizar visitas periódicas para verificar o atendi- zam a organização para suas atividades
diretrizes organizacionais mento aos acordos estabelecidos. de ensino e pesquisa.
e boas práticas clínicas, se
aplicável.

27 Acompanha os riscos organi- Riscos relacionados ao negócio, financeiro, jurídico, Sistemática para identificação, classifi-
zacionais. imagem e socioambiental. Riscos relacionados a vio- cação e avaliação dos riscos organiza-
lência e agressão aos funcionários/colaboradores. cionais.
. O escopo e os objetivos da gestão de risco; Ações para controlar/mitigar riscos.
. Os critérios de identificação, avaliação e trata- Mapeamento dos riscos do negócio, fi-
mento dos riscos; nanceiro, jurídico, imagem e socioam-
. Avaliação da eficácia da gestão de risco e eficácia biental.
da educação;
. Envolvimento das partes interessadas e sistemá-
tica de comunicação;
. Lista de todos os riscos identificados;
. Classificação de cada risco de acordo com a sua
gravidade (estratégico, operacional, financeíro,
empresarial, recursos humanos, ambiental, ges-
tão da informação e prestação de serviços);

@2022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseruados. | 35


s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.1

LideronÇo Orgonizocionol
Ns Requisito Orientações Sugestôes de evidência
. Frequência e gravidade dos danos e perdas incor-
ridos;
. Responsabilidades e funções da gestão em cada
risco;
. Treinamento da equipe;
. Resumo das ações de prevenção para os princi-
pais riscos;
. Processos de comunicação para stakeholders;
. Ações para controlar/mitigar riscos e prazos para
cumprimento.
22 Desenvolve estratégias para Na descrição das responsabilidades das lideranças Descrição de cargo das lideranças.
o estabelecimento, respon- estão contempladas: Definir método de acompanhamento
sabilização e acompanha- . Governança clínica (Gerenciamento de risco, Au- da governança clínica realizada/aplica-
mento/monitoramento da ditoria clínica; da pela liderança.
governança clínica pelas li-
. Efetividade clínica;
deranças.
. Eficiência clínica, Envolvimento e experiência do
paciente e sua família, Comunicação;
. Educação, capacitação e desenvolvimento profis-
sional contínuo);
. Entre outras responsabilidades das Lideranças
como: gestão financeira e desempenho de qua-
lidade.
Acompanhamento e responsabilidade da liderança
parã governança clínica. As lideranças são envolvi-
das no monitoramento dos:
. resultados da governança clínica;
. nos resultados da gestão financeira;
. nos resultados da assistência prestada para pro-
moção de melhorias.
23 Estabelece Canal para comu- Criar canais para que os profissionais e outras par- Fluxo para registro das manifestações.
nicação de questões relacio- tes interessadas possam realizar a comunicação de Acompanhamento e tratativa nas ma-
nadas à integridade, compli- práticas indevidas relacionadas a integridade da or- nifestações.
ance e conduta ética. ganização, compliance e conduta ética, garantindo
o sigilo ao notificante e demais pessoas envolvidas,
com fluxo definido para a interrupção de situações
de risco e promoção de melhorias, conforme diretriz
organizacional. Compliance é o dever de cumprir, de
estar em conformidade e fazer cumprir regulamen-
tos internos e externos impostos as atividades da
organização.

74 Define as diretrizes para ges- Diretriz para aquisição e descontinuidade do parque Demonstrar o planejamento de revisão
tão da tecnologia de acordo tecnológico segundo a demanda do serviço e pre- do parque tecnológico e novas tecno-
com as necessidades dos vendo situações de contingência. logias alinhados a análise da demanda
serviços e alinhados a Políti- Revisa equipamentos e tecnologias obsoletas pa- e/ou incorporação de novos serviços.
ca de Gestão Financeira. ra garantir a eficiência técnica e conformidade do lncluir na análise interações com servi-
atendimento. Considera a política financeira para a ços terceiros quando aplicável.
tomada de decisão.

36 | O202? Or8àni,ação Nacional de Acreditàção. Todos os ciireitos reservôdos.


!
,

Seção 1 - Gestão Organizacional


s

SubseçÕo 1.1

LideronÇo Orgonizocionol
-
Padrão Nível 2: Promove o acompanhamento e a avaliação do desempenho dos resultados organiza-
cionais de acordo com o modelo de gestão e políticas definidas.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

T Gerencia continuamente os Monitora continuamente as demandas internas por Monitoramento e análise da demanda
recursos para atender as va- recursos humanos, equipamentos, materiais e me- de pacientes, incluindo sazonalidade.
riações de demanda, situa- dicamentos. Estabelece planos de contingência para Planos de ação desenvolvidos.
ções emergenciais e catás- manter o atendimento/funcionamento mesmo em
trofes. situações de emergências e catástrofes.
- 2 Desdobra e gerencia as O planejamento estratégico deve ser desdobrado Sistemática do desdobramento do pla-
ações e resultados do plane- para todas as partes interessadas. A disseminação nejamento estratégico para cada área;
jamento estratégico em toda para os profissionais internos deve ser consistente, Atas de reuniões com o registro da dis-
organização. podem estar em quadros, podem fazer parte de re- seminação; Plano de comunicação.
uniões, etc.

3 Analisa e acompanha os re- A Direção analisa de forma periódica os resultados Relatórios sistematizados dos resulta-
sultados dos indicadores do estratégicos. dos estratégicos;
planejamento estratégico Os resultados podem ser apresentados em reuniões Registro e acompanhamento das to-
para a tomada de decisão. periódicas e as tomadas de
decisões registradas. madas de decisão;
Ações podem ser definidas a partir da análise dos Planos de ação desenvolvidos.
resultados estratégicos.

4 Gerencia as tecnologias de Gestão da diretriz definida para aquisição e descon- Demonstrar sistemática de acompa-
acordo com as necessidades tinuidade do parque tecnológico segundo a deman- nhamento e gestão do planejamento
dos serviços e alinhados a da do serviço e prevendo situações de contingência. de revísão do parque tecnológico e no-
Política de Gestão Financeira. Gestão dos equipamentos e tecnologias obsoletas vas tecnologias alinhados a análise da
para garantir a eficiência técnica e conformidade do demanda e/ou incorporação de novos
atendimento. serviços, bem como a interações com
serviços terceiros quando aplicável.

5 Revisa sistematicamente o A organização de saúde pode considerar as forças e Planejamento estrategico documenta-
planejamento estratégico fraquezas, oportunidades e ameaças dos cenários do com revisões periódicas.
considerando o cenário in- internos e externos. A definição da periodicidade
terno, externo e legislações para a revisão pode ser definida com base no alcan-
vigentes. ce da visão.

6 Acompanha o gerenciamen- Monitora o gerenciamento dos Riscos relacionados Demonstrar o acompanhamento e


to dos riscos organizacionais ao negócio, financeiro, jurÍdico, imagem, socioam- análise periódica da gestão dos riscos
e favorece a implantação de biental e a violência e agressão aos funcionários/ do negócio, financeiro, jurídico, ima-
ações de melhorias. colaboradores, apoiando as ações para mitigação e gem, socioambiental e a violência e
eliminação incluindo as melhorias necessárias. agressão aos funcionários/colaborado-
res. Planos de ação desenvolvidos.

7 Estabelece a gestão por pro- Estabelecimento da hierarquia, identificação e re- Mapa dos macro processos da organi-
cessos, alinhados ao planeja- sultados dos processos alinhados ao planejamento zação com identificação dos processos
mento estratégico, em toda estratégico da organização. Favorece a integração e e suas principais interações.
a organização. a interação entre os processos para alcance dos re-
sultados estratégícos, bem como a visão sistêmica
da lideranças.

- 8 Acompanha e gerencia os Acompanha o resultado dos processos e as melho- Demonstrar a metodologia de acompa-
resultados dos processos es- rias implementadas para o alcançá-los. nhamento e análise dos resultados dos
tratégicos. processos estratégicos;
Planos de ação desenvolvidos.

9 Utiliza as informações dos Os resultados dos processos devem estar alinhados Relatórios sistematizados dos resulta-
resultados dos processos pa- ao planejamento da organização, bem como aos pla- dos gerenciais;
ra tomada de decisão e atua- nos operacionais dos processos. Registro e acompanhamento das to-
lização das estratégias. madas de decisão;

@2022 Organizaçáô Nacional de Acreditação. Todós os direitos reservados, | 37

-
7
s Seção L - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.1

Lidero nÇo Orgo nizocionol


Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

As informações gerenciais podem ser discutidas em Planos de ação desenvolvidos.


reuniões do corpo diretivo com as gerências dos
processos.

10 Acompanha os resultados as- A alta administração da organização acompanha de Relatórios assistenciais.


sistenciais para a tomada de forma sistemática os resultados assistências e os uti- Análises e ações.
decisões e implementação liza para tomada de decisão.
de melhorias estratégicas.
tt Gerencia todas as políticas As políticas são desdobradas nos processos de forma Relatórios periódicos dos resultados
institucionais. transversalizada, refletindo os resultados operacio- das políticas institucionais, tais como:
nais. Define sistemática para acompanhamento da indicadores, auditorias, pesquisas de
aplicabilidade das polÍticas institucionais. satisfação, registro de não conformida-
des, eventos adversos, etc.

t2 Acompanha, gerencia e apoia A alta administração da organização acompanha de Relatórios das comissões.
o desempenho das comissões, forma sistemática os resultados das comissões e os Análises e ações.
utilizando suas informações utiliza para tomada de decisão e para promover ci-
para as ações de melhoria. clos de melhoria.

13 Avalia de forma sistemática A organização define um modelo validado e periodi- Relatórios sistemáticos da cultura de
a cultura de segurança do cidade para avaliar a cultura de segurança. segu ra nça.
paciente dentro da organi- Feedback dos resultados de segurança
zação. do paciente para os processos. Planos
de ação desenvolvidos e ciclos de me-
lhoria para assistência segura.
t4 Dissemina para os colabo- Os padrões de conduta são todos aqueles princípios Documento comprobatório da capaci-
radores e para as partes descritos no Código de Conduta da organização. As tação;
interessadas os padrões de estratégias organizacionais são as principais metas e Quadro com informativos sobre os as-
conduta e estratégias organi- açôes para conquistar os principais objetivos defini- suntos;
!
zacionais. dos pela organização. E uma forma de direcionar a
Entrevistas com colaboradores;
organização ao melhor aproveitamento do recursos
disponíveis e orientar o caminho a seguir por todos Sistemática de comunicação interna.
os envolvidos.

15 Define um sistema de gestão Sistema de gestão é um programa que auxilia no cui- Funcionamento e integração entre os
considerando o negócio, es- dado de todas atividades das organizações. Um sis- processos e diferentes áreas.
tabelecendo atribuições e tema de gestão que seja útil para integração entre os
responsabilidades das lide- processos, facilitando a comunicação e interação en-
ranças a para a tomada de tre setores assistenciais, administrativos e de apoio.
decisão.

16 Monitora e gerencia a satis- O monitoramento e gerenciamento da satisfação de Demonstra o método para monitora-
fação dos clientes e as ma- clientes requer definição de estratégia, indicadores, mento da satisfação e das manifesta-
nifestações, apoiando a im- diretrizes para melhoria. Para esse monitoramento é ções dos clientes, através de indica-
plantação de melhorias. preciso implantar ações a partir das manifestações dores de satisfação dos clientes, rela-
dos clientes, para a definição da estratégia e de me- tórios das manifestações recebidas,
lhorias. análise crítica dos indicadores, planos
de ações/ciclos de melhorias.

17 Estabelece e monitora os Estabelecer os indicadores financeiros alinhados à Relatórios sistemáticos dos indicado-
indicadores financeiros ali- política de gestão Financeira. res financeiros alinhados à política de
nhados à política de gestão Definir sistemática para acompanhamento dos in- gestão Financeira. Planos de ação de-
Financeira. dicadores financeiros alinhados à política de gestão senvolvidos.
Fina nceira.

18 Estabelece interações/canais Estabelecer método para comunicação com outros Demonstração do método e fluxo de
de comunicação com outros níveis de atenção, alinhada à política de comunica- comunicação com as interações.
níveis de atenção para favo- ção institucional.
recer a integração entre os
componentes do sistema de
saúde.

38 | OzozZ Organirâção Naciânâl de Acredit3ção. Todôs os direitos reservados.


i

Seção 1 - Gestão Organizacional


f

SubseçÕo 1.1

LideronÇo Orgonizocionol
Ne Rêquisito Orientação Sugestão evidência

19 Estabelece estratégias para Definir ações para envolver e integrar os pacientes/ Apresentação das ações, tais como:
envolver e integrar os pa- acompanhantes e/ou a comunidade nas políticas comitê, conselhos de pacientes, regis-
cientes/acompanhantes el institucionais de qualidade e segurança do paciente, tros, sensibilizações, campanhas, entre
ou a comunidade nas políti- de acordo com a estratégia institucional. outros, bem como seu acompanha-
b
cas institucionais de qualida- mento.
de e segurança do paciente.

20 Promove a gestão de mu- Estabelecer sistemática para a gestão de mudanças. Demonstração da sistemática para a
danças e aprendizado contí- Define método para acompanhamento das mudan- gestão de mudanças.
nuo. ças e avaliação do seu impacto. Apresentação da avaliação das mu-
danças.
2L Monitora a governança clíni- Acompanhamento da liderança na aplicabilidade da Demonstração da sistemática do moni-
ca realizada pelas lideranças, governança clínica. toramento da governança clínica.
alinhadas às estratégias da Monitora os resultados estabelecidos para gover-
organização. nança clínica.

ts

O2022 Organização Nacional de Acreditação-*Jdos os direjtos reseruados. | 39


L
<r
l
Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.2
GestÕo do Quolidode e SeguronÇo
Descrição: Diretrizes para o planejamento e acompanhamento das atividades relativas à gestão e me-
lhoria da qualidade e segurança do paciente.
Padrão Nível 1: Desenvolve um modelo de gestão sistêmico com foco na segurança e na qualidade do
cuidado e dos serviços.

Ne Requisito Orientação Sugestões evidências

1 Estabelece, implementa e O método pode ser adaptado ao perfil da orga- Padrão institucional norteador (proce-
mantém método para defi- nização, devendo-se assegurar que não se perca dimento, rotina, instrução de trabalho
nir, elaborar; controlar a dis- diante das informações inerentes aos seus proces- ou outro), contendo os tipos documen-
tribuição e o acesso aos do- sos, permitindo assim o seu bom funcionamento e tos necessários à eficácia do sistema
cumentos, incluindo etapas a garantia da melhoria contínua das atividades. Os de gestão da qualidade; os requisitos
de verificação e validação. documentos podem estar em quaisquer formatos a serem observados quando da criação
ou meios - por exemplo: papel, software, desenhos, de documentos, tais como identifica-
-
plantas, entre outros e podem ser provenientes ção e descrição, formato, análise críti-
de fontes internas ou externas à organização. É im- ca e aprovação quanto à adequação e
portante assegurar que as etapas de verificação e suficiência; os requisitos referentes ao
validação sejam feitas por profissionais com compe- controle de documentos, assegurando
tência, responsabilidade e autoridade estabelecidas disponibilidade (distribuição, acesso,
para estes fins. recuperação, controle de alterações) e
proteção (armazenamento e preserva-
ção, retenção e disposição).
2 Estabelece, implementa e Os mecanismos de desdobramento visam transfor- Projetos estratégicos. Plano de açôes.
mantém mecanismos de mar a estratégia da organização em realidade, atri- Atas de reuniôes com a liderança rela-
desdobramento do planeja- buindo responsabilidades, estabelecendo ações, de- cionadas ao tema. Acompanhamento
mento estratégico. finindo metas e monitorando os resultados obtidos. dos resultados.

3 Estabelece, implementa Processos são sequências de atividades interaciona- Demonstra o método utilizado para es-
e mantém sistemática de das ou interativas que transformam entradas (insu- tabelecer a hierarquia e a definição dos
identificação e mapeamento mos) em um resultado (produto) pretendido, o qual processos estratégicos.
dos processos estratégicos e assegure o atendimento das necessidades e expec- Requisitos de processos.
suas interações com demais tativas dos clientes e de outras partes interessadas
Representação visual dos processos
processos. e leve a vantagens competitivas. A organização apre-
(Ex.: Mapas/fluxos de processos).
senta método de identificação da cadeia produtiva
(Exemplo; cadeia de valor, etc.), define e utiliza cri- I nterações/interdependências descritas.
térios para identificar quais são os processos estra-
tégicos e hierarquizar os processos organizacionais
(Exemplos: matriz de priorização), as relações e inte-
rações entre esses (Exemplos: matrizes de identifica-
ção de interações críticas). Estabelece os resultados
desejados em cada processo, com métricas alinhadas
ao planejamento estratégico. Os processos estratégi-
cos estão alinhados ao perfil assistencial da organiza-
ção e impactam na realização das estratégias e das
metas. O mapeamento possibilita compreender de
forma macro: os requisitos das diferentes partes in-
teressadas; as entradas requeridas e as saídas espe-
radas; a sequência e a interação desses processos; os
métodos necessários para assegurar operação e con-
trole; os recursos necessários; as responsabilidades;
os riscos e oportunidades. No Nível 1 minimamente,
os processos estratégicos e suas interações com os
demais processos devem estar mapeados.

4 Estabelece, implementa É importante que a identificação de riscos vá além Plano de Gestão de Riscos.
e mantém um Plano para dos protocolos de segurança e reflita de maneira in- Ferramentas/pontuações (scores) de
identificação, análise, avalia- dividualizada as condições fÍsicas, psicológicas e sub- identificação de riscos adotadas.
ção e tratamento dos riscos jetivas do paciente. Deve ser feita de forma multi-

4O I AZOZz orgênização Nacionâl de AcÍeditação. Todos os d


i-
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M Seção 1 - Gestão Organizacional


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SubseçÕo 1 2
GestÕo do Quolidode e SeguronÇo
Ne Requisito Orientação Sugestões evidências

prioritários da assistência ao disciplinar. Ferramentas/pontuaçõês (scores) podem Registro em prontuário da identificação


paciente/cl iente. contribuir nessa função. Além da patologia de base, e priorização dos riscos, bem como as
b
procedimentos e comorbidades do paciente devem medidas de prevenção, mitigação ado-
ser consideradas. Os riscos devem ser avaliados e tadas.
L
medidas preventivas devem ser imediatamente ado- Gestão de riscos beira leito. Exemplos:
tadas, utilizando como base os protocolos estabele- Placas, pulseiras e/ou etiquetas de
cidos na instituição. Considerar o envolvimento do identificação riscos.
paciente e família para assegurar o desenvolvimento
de ações preventivas, proativas e o alcance do des-
- fecho esperado para o paciente.

5 Estabelece, implementa e Estabelecer, implementar e manter os protocolos Protocolos estabelecidos e implanta-


mantém os protocolos de de segurança do paciente necessários para assegu- dos;
segurança do paciente, com rar a qualidade e minimizar os riscos envolvidos na Registro de monitoramento realizado
base em diretrizes e evidên- assistência. Minimamente, devem ser considerados conforme indicadores definidos.
cias científicas. os Protocolos Nacionais de Segurança do Paciente
(PNSP) publicados pela Anvisa, sob coordenação do
Ministério da Saúde, bem como os protocolos de
prevenção e tratamento de infecções. Cabe ao Nú-
cleo de Segurança do Paciente (NSP) ou outra instân-
cia equivalente determinar a necessidade e extensão
de outros protocolos de segurança do paciente, con-
siderando o perfil organizacional e a complexidade
dos processos e suas interações, bem como avaliar
sua adequação às legislações e consensos vigentes,
e verificar a devida implantação dos protocolos de-
finidos. lndicadores de Segurança do Paciente apli-
cáveis são elementos integrantes dos respectivos
protocolos de segurança do paciente. Considera as
diretrizes da política institucional para atendimento
de pacientes com dignidade, respeitando suas cren-
ças, diferenças, limitações e escolhas.

6 Estabelece sistemáticas pa- Sistemas de notificação são meios estabelecidos Fluxos de notificação dos incidentes e
ra notificação, investigação, para relato de incidentes em saúde e não conformi- não conformidades.
classificação, análise e trata- dades de processos e/ou produtos. Um fluxo prio- Registros e análises dos incidentes e
mento de: circunstância de ritário deve ser definido para controle dos eventos não conformidades.
E, risco, quase erros, eventos adversos com dano grave ê eventos catastróficos.
Registro dos tratamentos/encaminha-
sem danos, eventos adver- A notificação deve ser necessariamente documen-
mentos decorrentes das análises rea-
sos, reações adversas, quei- tada, podendo ser feita através de meio físico ou
lizadas.
xas técnicas e não conformi- eletrônico, por quaisquer partes interessadas - pa-
dades. cientes/clientes, famílias, trabalhadores em saúde
- e sociedade em geral. O estabelecimento de prazos
para notificação e análise é essencial para garantir
- um sistema com foco na vigilância ativa, assim co-
mo o permanente estÍmulo a sua realização. É im-
portante que as notificações sejam objeto de análise
crítica e, quando aplicável, de tratamento. O fluxo de
!E comunicação e seus responsáveis deve ser estabele-
cido com a finalidade de garantir a legitimidade do
sistema com as partes interessadas. A Cultura orga-
nizacional deve ser considerada no estímulo as noti-
ficações, pois é elemento facilitador ou dificultador
da segurança do paciente.

7 Estabelece, implementa e Os Protocolos ClÍnicos e Diretrizes Terapêuticas (PC- Critérios para priorização do estabele-
mantém protocolos clínicos DT) são documentos que estabelecem critérios pa- cimento e implementação de Protoco-
para atendimento das doen- ra o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde;

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s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.2
GestÕo do Quolidode e SeguronÇo
Ne Requisito Orientação Sugestões evidências

ças de maior prevalência e/ o tratamento preconizado, com os medicamentos los Clínicos; Protocolos estabelecidos
ou gravidade, com base em e demais produtos apropriados, quando couber; as e implantados; Registro de monitora-
diretrizes e evidências cien- posologias recomendadas; equipes multidisciplina- mento realizado com base/conforme
tíficas. res envolvidas, os mecanismos de controle clínico; indicadores definidos.
e o acompanhamento e a verificação dos resultados
terapêuticos. Os protocolos se baseiam em evidên-
cia científica e consideram critérios de eficácia, se-
gurança, efetividade e custo-efetividade das tecno-
logias recomendadas. Refletem o perfil assistencial
da organização, bem como, apresentam uma abor-
dagem assistencial multiprofissional. Considera as
diretrizes da política institucional para atendimento
de pacientes com dignidade, respeitando suas cren-
ças, diferenças, limitações e escolhas.
Oferece sistematicamente Disseminar as práticas de segurança bem como as Documento comprobatório da capaci-
treinamento e educação so- metas de segurança do paciente, a fim de garantir tação;
bre segurança do paciente processos seguros em todas as etapas do atendi- Plano de Treinamento, abrangendo te-
à força de trabalho e, quan- mento ao cliente/paciente. No que tange ao escopo, mas, objetivos, públicos aos quais se
do aplicável, para a força de inclui treinamentos nos protocolos de segurança do destina e frequência.
trabalho dos fornecedores/ paciente estabelecidos e implementados pela orga-
terceiros que atuam direta- nização, destinados aos públicos pertinentes, mas
mente nos processos da or- não está a estes restrito. É importante considerar
ganização. profissionais terceirizados que realizam assistência/
procedimentos aos pacientes tais como instrumen-
tadores cirúrgicos dos médicos (não contratadas pela
instituição), doulas (conforme perfil), dentre outras.
9 Estabelece, implementa e Protocolos de deterioração clínica são ferramentas Protocolo de deterioração clínica com
mantém protocolo assisten- que vêm sendo utilizadas para o reconhecimento base em evidências científicas, e in-
cial com critérios para identi- precoce da deterioração clínica dos pacientes e de- formações baseada na população alvo
ficação precoce de sinais de vem considerar o perfil de pacientes atendidos na (pediatria, gestantes, adultos, entre
deterioração clínica e aten- unidade. De aplicação simples, podem ser realizadas outros). Registro do monitoramento
dimento destes pacientes/ à beira leito ou de forma eletrônica, e interpretadas dos sinais de deterioração definidos e
clientes. pela equipe assistencial no intuito de identificar al- de atendimento ao paciente, quando
terações clínicas que precedem o agravamento do aplicável.
quadro de saúde. O fluxo de atendimento quando
identificada deterioração clÍnica deve estar imple-
mentado e disseminado para a equipe.
*Para as subseções das seções 3 e 4 e algumas sub-
seções da Seção 2, quando aplicável, o alinhamento
a esse requisito se dará por meio de protocolos para
atendimento às urgências e emergências, intercor-
rências clínicas e/ou evoluções desfavoráveis.

10 Estabelece, implementa e Definir diretrizes para as passagens de plantão (han- Procedimento documentado trazendo
mantém diretrizes institucio- dover) e de caso (handoff) a fim de se evitar even- as diretrizes institucionais de transição
nais de transição do cuidado, tuais lacunas na comunicação entre os membros das do cuidado.
com troca de informação equipes. Considerar as informações relevantes para Registros em prontuário ou documen-
para continuidade da assis- a continuidade do cuidado, incluindo os recursos de to afim.
tência. avaliação, diagnóstico e terapêuticos pertinentes.
Assegurar a disponibilidade de informações acerca
dos resultados de exames de imagem, exames labo-
ratoriais, uso de hemocomponentes, medicamen-
tos, acompanhamentos por outra especialidade ou
subespecialidade, procedimentos, cirurgias, dentre
outros. São meios de transferência de informações:
o prontuário do paciente, os agendamentos, os

42 | A2o22 Organizaçâo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservado


Seção L - Gestão Organizacional
-

SubseçÕo 1.2
GestÕo do Quolidode e SeguronÇo
Ne Requisito Orientação Sugestões evidências

boletins e/ou relatórios da equlpe multidisciplinar, a


comunicação verbal com uso de método (ex.: I-PASS,
SBAR), as lnter consultas, o plano de cuidados, a
prescrição médica e de enfermagem, dentre outros.

17 Estabelece protocolo ins- Os protocolos de transporte e/ou remoção trazem Protocolo transporte interno dos pa-
titucional de transporte e/ as diretrizes institucionais para movimentação segu- cientes.
ou remoção dos pacientes/ ra do paciente. Deve abordar, na extensão aplicável: Protocolo transporte externo e/ou re-
clientes. avaliações clínicas, isolamentos, medicamentos em moção dos pacientes.
uso, dispositivos e drenos, equipamentos, materiais
Evidência da implantação do plano in-
necessários, profissionais responsáveis consideran-
dividualizado de transporte do pacien-
do a complexidade do paciente, recursos disponíveis
te, quando aplicável.
na fonte (interna e externa) e comunicação efetiva
para transição de cuidado. Considerar, quando apli-
- cável, a confirmação dos recursos, vagas e profissio-
nais responsáveis por receber e realizar a continui-
dade de cuidados.
72 Estabelece, implementa e Acompanhar e analisar a efetividade dos comitês e Documentos de nomeação, tais como
mantém sistemática para comissões a fim de garantir que a instituição esteja atas de eleição.
constituição e acompanha- atuante, não só nas obrigações legais, como tam- Cronogramas das reuniões.
mento dos comitês e comis- bém na busca da melhoria contínua dos processos.
Atas de reunião das comissões.
sões institucionais. Deve haver a nomeação formal pela Alta Direção dos
Comitês e Comissões, estabelecendo prazo para re- lndicadores de acompanhamento das
novação. Cronogramas de reuniões e indicadores de comissões e interfaces entre as mesmas.
desempenho devem ser estabelecidos.
13 Apoia a definição e o geren- Possíveis eventos de origem natural (tais como: Planos de contingência.
ciamento dos planos de con- vendavais, inundações, estiagens e secas, ondas de Divulgação e disponibilização dos pla-
tingência por meio de testes calor e frio, chuvas de granizo e geadas, inundações nos às partes interessadas.
de avaliação de eficácia. bruscas e graduais, alagamentos e deslizamentos de
Cronograma ou apresentação da siste-
terra), tendem a se constituir em uma ameaça ou
mática de testes periódicos.
um perigo, podendo resultar em desastres quan-
do houver ruptura no funcionamento normal e no
acesso da população aos serviços de saúde. Pande-
mias também podem se caracterizar como situação
de crise, o que requer plano de contingência para
o seu enfrentamento. Somam-se também situações
de desastre e emergência interna ocorridas na orga-
- nização de saúde, tais como: desabastecimento de
água, falta de energia elétrica, incêndio, vazamento
de gases, atraso ou falta na entrega de suprimentos,
ausência de pessoal, falha em equipamentos médi-
cos e de tecnologia entre outros. O plano de contin-
gência visa definir ações para minimizar os danos e
efeitos ao bem-estar físico, social, mental, econômi-
co e ambiental, além de evitar a descontinuidade no
cuidado ao paciente em atendimento no momento
da necessidade de contingência. Recomenda-se um
esforço de priorização para assegurar que as contin-
gências estabelecidas estejam allnhadas às necessi-
dades da organização e da população atendida.

74 Estabelece, implementa e A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a vio- Definição de critérios para que os pro-
mantém procedimento para lência como qualquer conduta - ação ou omissão, fissionais possam identificar sinais su-
identificar e atender vítimas agressão ou coerção que cause danos, constrangi- gestivos de agressão.
de violência. mento, limitaÇão, sofrimento físico, sexual, moral, Procedimento para atendimento às vi
psicológico ou social. lnclui também casos de au- timas de violência.
toagressão, automutilação e ideações suicidas, que

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s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.2
GestÕo do Quolidode e SeguronÇo
Ne Requisito Orientação Sugestões evidências
precisam ser identificados em tempo hábil pela lns- Registros e fichas de notificação.
tituição para as tratativas corretivas e preventivas. Programa de treinamento e capacita-
É responsabilidade da organização notificar os casos
ção dos profissionais sobre o tema.
de violência aos órgãos pertinentes, conforme per-
Canais de comunicação interna (de-
fil da vítima (por exemplo: violência infantil, sexual,
nú ncia).
doméstica, contra idosos, às mulheres, à grupos mi-
noritários e/ou incapazes, aborto entre outros). É
importante considerar também situações nas quais
o profissional de saúde seja a vítima de eventos
ocorridos internamente na organização de saúde,
devido à agressão física, moral e/ou psicológica por
qualquer uma das partes envolvidas durante a exe-
cução de seu trabalho.

15 Estabelece, implementa e Automutilação ou lesões autoprovocadas, bem co- Ferramentas para avaliação do risco
mantém um processo para mo suicídio, decorrem de graves problemas emocio- do paciente e do ambiente (acesso a
identificar e atender pacien- nais, muitas vezes provocados por outros tipos de perfurocortantes, medicamentos, pro-
tes/clientes com propen- violência, como abuso físico, sexual ou psicológico. dutos químicos, dobradiças, fios, gan-
sões suicidas e/ou de auto- Face ao volume de atendimento dos serviços de saú- chos, janelas, sacadas, escadas entre
mutilação. de e a diversidade de públicos, tratando com situa- outros).
ções de doença, é necessário que as organizações Procedimentos definidos e documen-
desenvolvam ações de orientação e capacitação dos tados, com registros das ações de
seus colaboradores para identificar e intervir nestas orientação e capacitação. Registros das
situações. Este processo envolve, quando aplicável, ocorrências.
por exemplo: a definição de protocolo e procedi-
mentos; uso de ferramentas para avaliação do risco;
avaliação do ambiente (acesso a perfuro cortantes,
medicamentos, produtos químicos, dobradiças, fios,
ganchos, janelas e sacadas etc.).

16 Estabelece sistemática pa- A sistemática estabelecida deve considerar todos os Definição de um documento institucio-
ra realização de auditorias processos da organização (assistenciais, administra- nal norteador (procedimento, rotina,
internas para melhoria dos tivos, de infraestrutura e de apoio) com o intuito de instrução de trabalho ou outro);
processos da organização, analisar se requisitos pertinentes (estatutários, regu- Planos de auditoria;
apoiando a implantação de lamentares, legais, dos processos, dos clientes, para
Relatórios de auditoria;
ações de melhoria. acreditação etc.) estão sendo cumpridos; determinar
a contínua adequação, suficiência e eficácia do pro- Planos de ações corretivas e preventi-
grama institucional de melhoria contínua; avaliar a vas;
compatibilidade e o alinhamento dos objetivos da Relatórios de acompanhamento de au-
qualidade com a direção estratégica da organização; e ditoria.
se é necessário a implantação de ações para que a or-
ganização se torne ainda mais ágil, eficiente e segura.

t7 Desdobra e apoia as estraté- A qualidade desdobra as Ferramentas, conceitos, Demonstra cronograma de capacita-
gias de governança clÍnica às capacitações, presta apoio em geral e auxílio no mo- ções das lideranças e modelos adota-
lideranças dos processos. nitoramento dos resultados e melhorias frente as dos para o desdobramento das estraté-
estratégias e ações de governança clínica. gias e ações de governança clínica.

Padrão Nível 2: Estabelece mecanismos para gerenciar o cumprimento do modelo de gestão e a ado-
ção de melhorias a partir dos resultados obtidos.

Ne Requisito 0rientação Sugestões evidências

L Mapeia e gerencia a totalida- Processos são sequências de atividades interaciona- Requisitos de processos.
de dos processos da organi- das ou interativas que transformam entradas (insu- Representação visual dos processos
zação. mos) em um resultado (produto) pretendido, o qual (Ex.: Mapas/fluxos de processos).
assegure o atendimento das necessidades e expec-

U I Azozzor8anização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados


Seção 1 - Gestão Organizacional
s

SubseçÕo 1.2
GestÕo do Quolidode e SeguronÇo
Ne Requisito Orientação Sugestôes evidências

tativas dos clientes e de outras partes interessadas e Demonstra a metodologia de Gerencia-


leve a vantagens competitivas. mento dos resultados dos processos.
A organização o define método de identificação da
cadeia produtiva (Exemplo; cadeia de valor, etc.),
define e utiliza critérios para identificar e hierarqui-
zar os processos organizacionais (Exemplos: matriz
de priorização), as relações e interações entre esses
(Exemplos: matrizes de identificação de interações
críticas). Estabelece os resultados desejados em
cada processo, com métricas alinhadas ao planeja-
mento estratégico. No Nível 2 todos os processos da
organização e suas interações com os demais pro-
cessos devem estar mapeados.

2 Estabelece sistemática para O gerenciamento das interações possibilita a aná- lnterações/interdependências descri-
o gerenciamento das inte- lise da interface com os clientes do processo e a tas e gerenciadas.
rações entre os processos e identificação de oportunidades de melhorias. Pode Análises das notificações de não con-
apoia a implantação de me- contemplar fontes ativas (pesquisas de satisfação, formidades de processos e definição
lhorias. auditorias) e reativas (notificação de não conformi- de planos de ação.
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
Relatórios de recla mações/sugestões.
os resultados dos processos. No Nível 2 todos os
processos da organização e suas interações com os lndicadores.
demais processos devem estar mapeados.
3 Estabelece sistemática para Compõem o Sistema de medição de desempenho Procedimento documentado.
coleta de dados, definição (SMD): definição dos indicadores estratégicos, táti- lndicadores relacionados.
de metas, análise dos resul- cos e operacionais com base nos objetivos a serem
Análises dos indicadores com identifi-
tados organizacionais para alcançados, metodologia de coleta dos dados, defi-
cação de oportunidades de melhoria.
tomada de decisão. nição de metas e análise dos resultados e tomada de
decisão. Os indicadores estratégicos devem ser esta- Ferramentas e técnicas estatísticas são
belecidos de maneira a deixar clara a ligação entre utilizadas apara análise dos dados.
as ações a serem implementadas e a estratégia da Ata de reunião de análise crítica e pro-
organização, alem de monitorarem o andamento da posição de ações.
estratégia e apoiar a tomada de decisão. Planos de ação.
Os resultados das análises são repor-
tados aos stakeholders e são utilizados
para refinar os processos.

4 Estabelece e gerencia um A organização estabelece um plano de melhoria Plano documentado de melhoria da


plano institucional de me- da qualidade e gerenciar as atividades necessárias qualidade.
lhoria da qualidade. para assegurar a adequação, suficiência e eficácia Evidências de treinamento focado no
do Sistema de Gestão da Qualidade. Para a defini- processo de melhoria da qualidade.
- ção do plano, deve-se considerar os resultados das
Registro das ações desenvolvidas.
avaliações internas e externas, indicadores, eventos
em saúde e gerenciamento de protocolos a fim de
identificar e priorizar as necessidades e/ou oportu-
nidades de melhoria.

5 Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de investigações dos Planos de melhoria implementados a
lisesde investigações dos eventos e não conformidades devem ser utilizados partir da análise dos eventos.
eventos e não conformida- para implementar ações para melhorar a qualidade
des para melhoria dos pro- e segurança, evitando assim a reincidência dos mes-
cessos. mos ou, na eventual ocorrência, dos danos causados.
Destaca-se a importância do Núcleo de Segurança
do Paciente (NSP) ou instância responsável para ge-
rir os riscos, lançando mão de ferramentas, com o
objetivo de rever os processos de trabalho e alinhá-
-los às práticas de segurança, além de disseminar

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s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1 2
GestÕo do Quolidode e SeguronÇo
Ns Requisito Orientação Sugestões evidências

esses conhecimentos entre os demais profissionais


da equipe, de forma a prevenir a ocorrência dos inci-
dentes nos serviços de saúde.
6 Define processo de comuni- A organização estrutura um processo de comuni- Definição de um documento institucio-
cação de incidentes aos fa- cação dos desfechos imprevistos, quais as medidas nal norteador (procedimento, rotina,
miliares, imprensa ou órgãos tomadas para atenuar ou reverter a situação e o que instrução de trabalho ou outro) para
oficiais. será feito para que não volte a acontecer. O processo comunicação de incidentes às partes
de comunicação deve ser honesto e transparente e interessadas.
fornecer informações suficientes para facilitar a to-
mada de decisão, construir um senso de inclusão en-
tre os afetados pelo incidente e auxiliar a interação
com as partes interessadas.
7 Estabelece sistemática para Os protocolos de segurança constituem instrumen- Auditorias de protocolos.
gerenciamento dos protoco- tos para construir uma prática assistencial segura. lndicadores de protocolos, análises crí-
los de segurança do pacien- A sistemática de adesão aos protocolos refere-se à ticas e plano de ação.
te, apoiando a implantação avaliação do grau de implementação dos protocolos
de ações de melhoria. de segurança do paciente. Esta avaliação apoiará a
tomada de decisão e a implementação de ações de
melhoria. Diversas metodologias poderão ser uti-
lizadas, a saber: auditorias de protocolos, checklist
de avaliação ou a beira leito, trigger tools, monito-
ramento dos incidentes em saúde (circunstância de
risco, near miss, evento sem danos, evento adverso),
auditoria de gestão de risco, auditoria da CCIH, audi-
toria da comissão de prontuário, dentre outras.
8 Estabelece sistemática para A análise da adesão aos protocolos e o gerenciamen- Auditorias de protocolos.
gerenciamento dos proto- to dos indicadores de desempenho dos resultados lndicadores de protocolos, análises crí-
colos clínicos, apoiando a clínicos possibilitam a definição de açôes de melho- ticas e plano de ação.
implantação de ações de rias baseadas nas melhores práticas.
melhoria.
9 Utiliza as informações dos A organização deve possuir comissões e comitês Planos de ação cadastrados, inter-rela-
comitês e comissões para atuantes, formadas por colegiado multiprofissional, ção entre achados e eventos, indicado-
definição de ações de me- consultivo e educativo com objetivo de contribuir na res de comissões e interfaces entre as
lhoria. gestão e na melhoria dos processos. mesmas.

10 lmplementa ciclos de me- É importante que os planos de contingência defini- Apresentação de método de monito-
lhoria a partir dos resulta- dos pela organização estejam formalizados e disse- ramento periódico das ações descritas
dos dos testes dos planos de minados entre os profissionais, além de haver uma no plano de contingência.
contingência. sistemática periódica para testes de sua eficácia, Cronograma de testes periódicos, con-
incluindo uma análise posterior dos seus resultados templando cada uma das áreas da or-
com foco em melhorias dos processos, responsabi- ga nização.
lidades e prazos - se necessário - de acordo com a
Gestão de indicadores para a análise crí-
observação dos impactos no negócio ou na assistên-
tica dos resultados após o teste do pla-
cia ao paciente.
no de contingência, incluindo a formali-
zação de ciclos de melhoria necessários
ao processo de preparação e resposta
no enfrentamento às contingências.

IL Estabelece sistemática para As auditorias clínicas possibilitam uma análise siste- Procedimento documentado.
realização e gerenciamento mática da assistência prestada, comparando-a com Relatórios de auditorias clÍnicas.
de auditorias clínicas perió- padrões de excelência, visando a melhoria do aten-
Análise crítica dos dados da auditoria
dicas avaliando os cuida- dimento e dos resultados assistenciais. As auditorias
clínica.
dos de saúde prestados e podem se dar de forma prospectiva, concorrente
apoiando a implantação de ou retrospectivas. A análise dos resultados prove- Planos de ação cadastrados.
ações de melhoria. nientes das auditorias clínicas deve considerar uma Demonstrar ciclos de melhoria basea-
revisão sistemática da qualidade e segurança do do em auditoria clínica.

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Seção 1 - Gestão Organizacional
s

SubseçÕo 1.2
GestÕo do Quolidode e SeguronÇo
Ne Requisito Orientação Sugestões evidências

atendimento aos pacientes/clientes, por meio do es-


tabelecimento de critérios explícitos e gerenciáveis.
t2 Utiliza as estratégias de go- As estratégias e ações de governança clínica são Demonstra ciclos de melhoria a partir
vernança clínica para acom- utilizadas apara acompanhar os resultados e ciclos das estratégias de governança clÍnica.
- panhamento dos processos de melhoria dos processos organizacionais. A Ges-
e propostas de ações de me- tão Da Qualidade tem papel fundamental no apoio
lhoria. a essas atividades. São considerados estratégias e
ações de governança clínica: Efetividade clínica, que
procura mensurar a extensão que uma intervenção
alcança. lnclui a análise do quanto a intervenção é
apropriada, considerando seus custos. Nos serviços
de saúde atuais, a prática clínica precisa ser redefi-
E nida à luz das evidências de efetividade, bem como
considerar os aspectos da eficiência e segurança na
perspectiva individual (do paciente e do trabalhador
da saúde) e da comunidade.
! Auditoria clínica- buscando a revisão do desem-
penho clínico, para melhora da prática assistencial,
com base na comparação entre resultados e medi-
das de desempenho e os padrões acordados - inse-
rida em um processo cÍclico de melhoria contínua da
qualidade. Gerenciamento de riscos para os pacien-
tes e acompanhantes, para os colaboradores e para
a instituição. Transparência com a comunicação cla-
ra e disseminada sobre os procedimentos relativos a
todas as dimensões da assistência ao paciente e aos
processos de atenção à saúde. Pesquisa, desenvol-
vimento e inovação com disseminação das práticas
profissionais com base em evidências provenientes
de pesquisas e gestão do conhecimento, com o de-
safio de reduzir as limitações de qualidade e efetivi-
dade por meio do uso de protocolos; gerenciamento
de projetos, análise crítica do cuidado em associa-
ção ao processo de pesquisas. Educação permanen-
te de profissionais e parceiros.

E 13 Desenvolve e estimula o Gestão da mudança organizacional é definida tam- Demonstra o acompanhamento dos
aprendizado contínuo e a bém como uma metodologia devidamente estru- projetos de mudanças, inovações e
gestão de mudança nos pro- turada que prepara e guia a empresa durante as melhorias da organização.
cessos organizacionais. transformações que estão ocorrendo para que um
indivíduo, equipe ou organização se beneficie plena-
- mente de uma mudança e atinja todo seu potencial,
é necessário reconhecer e entender as diferentes
- etapas do processo de mudança.

lr

-
-

O2022 Orgênização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 47

-
f Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.3
PrevenÇÕo, Controle de lnfecÇÕes e BiosseguronÇo
Descrição: Diretrizes e ações sistemáticas e contínuas destinadas a prevenir, controlaç reduzirou eli-
minar riscos, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções, visan-
do à proteção dos pacientes/clientes, dos profissionais de saúde e da população. Esta subseção possui
atuação transversal na organização e, por isso, se aplica obrigatoriamente para acreditação de todos
os tipos de serviços.

Padrão Níve! 1: lnstitucionaliza as práticas de prevenção e controle de infecção na atenção à saúde.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


1 Dispõe de profissionals com O processo define em conjunto com a Gestão de Documento formal com a descrição de
competências e capacitação Pessoas as competências necessárias para os dife- cargos e funções.
compatíveis com a necessi- rêntes cargos e funções e apoia a contratação de Documentos que comprovem a forma-
dade do serviço. profissionais habilitados e capacitados, levando em
ção de cada colaborador, atrelado a
consideração a qualificação e especificações neces- descrição dos cargos/função, tais como
sárias para o exercício das atividades, definidas em diplomas, cursos técnicos de formação,
normas e regulamentos legais. Considera a com- certificados relacionados a treinamen-
plexidade, necessidades e demandas do serviço e o tos realizados. Cronograma de treina-
perfil de atendimento, para as devidas adequações. mentos da equipe.
Registros do profissional no Conselho
de Classe.
Contratos de prestação de serviço.
2 Dimensiona recursos huma- Estuda a demanda e nível de complexidade do servi- Acesso às informações de sites especí-
nos, tecnológicos e infraes- ço, para o adequado dimensionamento de pessoas, ficos, tais como ANVISA, CDC, lHl, CVE,
trutura de acordo com a ne- recursos tecnológicos, estrutura física, para a execu- entre outros;
cessidade do serviço. ção das atividades realizadas pelo setor. lnfraestrutura de hardware e software
adequada e compatível com as ativi-
dades exercidas pelo setor. Equipe de
profissionais dedicados, em número
suficiente, de acordo com porte do
estabelecimento e nÍvel de criticidade
dos pacientes; lnfraestrutura que aten-
da às demandas do serviço e propor-
cione ambiência. Gerenciamento de
horas extras da equipe.

3 Planeja as atividades, ava- Planeja as atividades de prevenção e controle de Programa de controle de infecção re-
liando as condições opera- infecção, analisando o contexto e perfil da organi- lacionada a assistência à saúde con-
cionais e de infraestrutura, zação, demanda, complexidade das áreas, estrutura textualizado e atualizado, cronograma
viabilizando a execução dos instalada, perfil epidemiológico e necessidades dos de treinamentos e reuniões, evidência
processos de trabalho de clientes. de comunicação entre os gestores, de-
forma segura. monstrando conhecimento dos mes-
mos sobre assuntos relacionados ao
controle de infecção.
Descrição das atividades do setor.
Cronograma de visita técnica conside-
rando a criticidade das unidades.
4 Analisa o contexto e perfil Realiza mapeamento da instituição, identificando as Cronograma de visita técnica consi-
da organização e a comple- áreas por criticidade para efetuar planejamento das derando a criticidade das unidades,
xidade dos pacientes para a ações de prevenção e controle de infecção. PCIRAS atualizado, contextualizado e
definição das diretrizes de direcionado ao perfil e às necessidades
prevenção e controle de in- institucionais.
fecção.

5 ldentifica necessidades de A organização identifica as demandas assistenciais, Cronograma de treinamentos atualiza-


treinamentos e capacitação operacionais e obrigatoriedades legais para definição do e divulgado.

48 | 02022 Organizaçâo Nacional de Aíeditação. Todôs os direitos reservêdôs


Seção 1 - Gestão Organizacional
§

SubseçÕo 1.3
PrevenÇÕo, Controle de lnfecÇÕes e BiosseguronÇo
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

frente às demandas assisten- de plano de capacitação das equipes. Os treinamen- Documento que comprove a realização
ciais e do serviço. tos deverão contemplar todos os processos e cola- dos treinamentos, como lista de pre-
boradores. sença, ata de reunião.

6 Planeja, promove e divulga 0 Serviço de Controle de lnfecções Relacionadas a Plano de Controle de lnfecção Relacio-
ações de prevenção e con- Assistência à Saúde (SCIRAS) faz o planejamento, nada a Assistência à Saúde;
trole de infecção e biossegu- promoção e divulgação das ações de prevenção, con- Mecanismos de divulgação das ações
rança, com base em evidên- trole de infecção e biossegurança que serão desen- planejadas, como boletins, informes,
cias científicas. volvidos na organização. Considera as melhores evi- e-mails;
dências científicas na proposição de melhorias (guias,
Entrevista com os colaboradores de di-
guidelines, legislações, informes, entre outros).
ferentes áreas.
7 Estabelece protocolos para Possui protocolos para prevenção de infecção rela- Protocolos descritos, atualizados e
prevenção de infecções re- cionada a assistência à saúde (como por exemplo a implantados; entrevista com colabora-
lacionadas à assistência à prevenção de infecção do trato respiratório, trato dores; demonstração nas áreas da im-
saúde. urinário, infecção de sítio cirúrgico, infecção de cor- plantação destes protocolos; relatórios
rente sanguínea, curativos, entre outras), conside- de auditorias internas; visitas técnicas;
rando o perfil epidemiológico, o nível de atenção e o atas de reuniões.
porte da instituição.

8 Desenvolve ações de vigilân- lmplementa sistemática de vigilância epidemiológica Apresentação da sistemática de vigi-
cia ativa de infecções rela- ATIVA de lnfecções relacionadas a assistência à saú- lância de infecções, como por exemplo
cionadas à assistência à saú- de, que inclua notificação com informações essenciais registro de casos, fichas de notificação,
de e resistência microbiana, de identificação e caracterização do paciente, risco bancos de dados com posterior análise
quando aplicável, clínico (por exemplo patologia de base, comorbida- dos mesmos.
des, peso ao nascer (quando for o caso), unidade de
internação, tempo de internação, uso de antibióticos,
caracterização da infecção e principais fatores de risco
específicos, agente microbiológico isolado, perfil de
sensibilidade a antimicrobianos e destino do paciente
(alta, óbito ou transferência). Considera o perfil epide-
miológico, o nível de atenção e o porte da instituição.

9 Estabelece programa e ca- Estabelece programa que avalia regularmente a dis- Programa atualizado de Higienização
pacitação para higienização ponibilidade de insumos e estrutura para facilitar das Mãos da instituição, contemplando
das mãos e monitora seus sua execução (por exemplo, presença e funciona- os itens mencionados nas orientações.
resultados. mento adequado de dispenseres, pias). Promove a Correlação com outros resultados, co-
capacitação das equipes; Realiza monitoramento da mo por exemplo (taxas de infecção da
adesão e resultados. instituição, surtos, perfil microbiológi-
co, entre outros).
10 Estabelece critérios para Define, disponibiliza os critérios e capacita as equi- Apresentação dos critérios definidos
manutenção de precauções pes para precauções e isolamentos (Exemplos: mo- para precauções e isolamentos; mate-
e isolamentos na instituição. mento de implementaç período de manutenção na rial de orientação (manuais e outros)
precaução/isolamento, tipo de acomodação do pa- disponibilizado para as equipes.
ciente - quarto com antecâmara, filtração especial Entrevistas com colaboradores de di-
do ar, entre outros). Define os equipamentos de pro- versas áreas. Registros de comunicação
teção individual considerando cada tipo de precau- entre as diversas áreas assistenciais e
ção e isolamento. de apoio.

t Acompanhamento do uso dos equipa-


mentos de proteção individual pelos
profissionais.
11 Desenvolve ações de vigilân- As notificações deverão ser realizadas também pe- Fluxo de notificação; Notificações reali-
cia epidemiológica de doen- los serviços que não possuam núcleo de vigilância zadas; Medidas de prevenção e contro-
ças e agravos de notificação epidemiológica. A gestão do processo de controle les de surtos e doenças transmissíveis.
compulsória. de infecção realizará a consolidação dos dados noti- Como exemplo, registro de casos, fichas
ficados. Estabelecer comunicação com os setores de de notificação, bancos de dados, atas
vigilância municipais nos casos aplicáveis. de reunião, relatórios, entrê outros.

@2022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 49


s Seção 1 - Gestão Organizacional
L_

SubseçÕo 1.3
PrevenÇÕo, Controle de lnfecÇÕes e BiosseguronÇo
Ne Requisito 0rientação §ugestão evidência
1,2 ldentifica o perfil microbio- Desenvolve, junto ao laboratório de microbiologia, Perfil microbiológico atualizado da ins-
lógico e de resistência da o perfil microbiológico da instituição, considerando tituição (Relatórios de isolamento de
organização, quando aplicá- topografia da infecção (trato respiratório, urinário, agentes microbiológicos, com identifi-
vel, com base em evidências corrente sanguínea...) e público (terapia intensiva cação e determinação de perfil de sen-
cientÍficas atualizadas. adulto, neonatal, TMO), identificando os agentes e sibilidade).
seu perfil de sensibilidade, utilizando padrões técni-
cos estabelecidos, pactuados e atualizados (BrCast,
CLSI). Considera ferramentas diagnósticas disponí-
veis no ponto da assistência, de acordo com o perfil
e porte da instituição.

13 Dispõe de plano de contin- A instituição possui mecanismos para evidenciar Sistemática de identificação de surtos/
gência para atender situa- a identificação de surtos/potenciais surtos, epide- potenciais surtos, como por exemplo,
ções de surtos de infecção. mias, doenças emergentes e reemergentes, bem em resultados laboratoriais, alertas da
como adotar medidas para a controle dos mesmos. ANVISA, Organização Mundial de Saú-
de, Ministério da Saúde, Centers for
Disease Control and PreventionCenter
Diseases - CDC, VISA local, com perio-
dicidade estabelecida. Comunicação
com as áreas através de e-mail, conta-
to telefônico, reuniões, acionamento
comitê de crise, entre outros.
L4 Monitora a adesão às ações A instituiçâo possui mecanismos para monitorar a Apresenta os mecanismos que utili-
de prevenção e controle de adesão às práticas de prevenção e controle de in- za para avaliar a adesão às práticas
infecção. fecção, gera dados e informações para tomada de de prevenção e controle de infecção,
decisão e melhoria. dados gerados e relatórios, como por
exemplo pacote de Intervenções, ob-
servador interno oculto, entre outros).
15 Monitora o uso de antimi- Considera a avaliação do perfil microbiológico de Programa institucional para uso racio-
crobianos e seus resultados. pacientes atendidos, para construção das diretrizes nal de antimicrobianos, sua estrutura,
de uso racional dos antimicrobianos, educação da informações e resultados. Protocolos de
equipe e monitoramento, considerando o perfil de uso profilático e terapêutico, empírico e
pacientes, porte do serviço, nível de atenção e espe- guiado por resultados microbiológlcos
cificidade dos procedimentos realizados, para infecções comunitárias e relacio-
nadas a assistência à saúde. Notificação
mensal de consumo de antimicrobianos
em unidades críticas. Diretrizes brasile!-
ras para terapia antimicrobiana paren-
teral ambulatorial (OPAT).

16 Acompanha as ações de Observa o uso de equipamentos de proteção indivi- Canal de comunicação com saúde ocu-
biossegurança e seus resul- dual, cumprimentos de precauções, acidentes com pacional sobre acidentes envolvendo
tados. materiais biológicos. material biológico, casos de infecções
como tuberculose, varicela entre ou-
tros em profissionais de saúde.
Relatórios de visita técnica e inspeção
sinalizando uso adequado ou não de
precauções.

17 Cumpre as diretrizes de noti- A instituição define diretrizes para a notificação de Diretrizes definidas e divulgadas.
ficação de incidentes e even- incidentes e eventos adversos e estas notificações Registros de notificações realizadas.
tos adversos. são realizadas pelo setor.

18 Cumpre as diretrizes de Cumpre as diretrizes de transferência de informação Sistemática de transferência de infor-


transferência de informação para as áreas assistenciais, pacientes, colaborado- mações definida pela instituição, co-
para as áreas assistenciais e res, visitantes e acompanhantes sobre as infecções e mo por exemplo passagem de plantão,
de apoio. doenças transmissíveis que garantam a continuidade evoluções, pareceres, participação nas
da assistência. Dispõe de canais de comunicação efi- visitas multidisciplinares, entre outros.
cazes para a transferência de informações relevantes.

50 | @ZOZZ Organiração Nacionàl de Acreditação. Todos os direitos reseÍvados


Seção 1 - Gestão Organizacional

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PrevenÇÕo, Controle de lnfecÇÕes e BiosseguronÇo
Ne Requisita Orientação Sugestão evidência

19 Assessora tecnicamente as Apoia o cumprimento dos critérios estabelecidos Critérios definidos pela instituição para
b medidas de controle para para controle da qualidade da água. Recomenda lo- controle de qualidade da água;
qualidade da água. cais e periodicidade de coleta das amostras. Avalia Cronogramas;
a qualidade da água, considerando os parâmetros
Laudos de controle de qualidade da
- físico-químicos, microbiológicos e de potabilida-
água validados pelo controle de in-
de, de acordo com o perfil do serviço e legislação
fecção;
vigente. Acompanha a frequência de limpeza de
reservatórios de água, bem como valida os pro- Medidas corretivas que foram esta-
cedimentos e saneantes utilizados para limpeza e belecidas a partir dos laudos inade-
desinfecção. q uados.
ts 20 Assessora tecnicamente as Apoia o cumprimento dos critérios estabelecidos pa- Plano de Manutenção Operação e Con-
medidas de controle para ra controle da qualidade do ar. Auxilia a área técníca trole ou Plano de Controle da qualida-
ts qualidade do ar. no desenvolvimento do Plano de Manutenção, Ope- de do ar;
ração e Controle (PMOC) ou plano para controle da Laudos de controle de qualidade do ar
! qualidade do ar em sistemas climatizados. Valida os validados pelo controle de infecção;
procedimentos e produtos utilizados para limpeza e
Medidas corretivas que foram estabele-
desinfecção dos equipamentos de climatização. Para
cidas a partir dos laudos inadequados.
hospitais, considerar o controle das áreas especificas
com filtro HEPA, pressão negativa de leitos de isola-
aEr
mento e pressão positiva em centro cirúrgico.
2t Assessora tecnicamente as Apoia o processo de higienização do ambiente no Rotinas de higienização de ambientes,
medidas de higienização mapeamento da criticidade das áreas da instituição, cronogramas de limpeza, cronogramas
do ambiente, padronização estabelecimento de frequência de limpeza, técnicas e conteúdo programático de treina-
de saneantes e controle de e produtos utilizados. Valida o cronograma e o con- mentos validados pelo controle de in-
pragas. teúdo dos treinamentos realizados pelo serviço de fecção.
higienização.

22 Assessora tecnicamente Apoia os processos de engenharia e arquitetura hos- Planejamento, programação e o proje-
as medidas de controle do pitalar, considerando o planejamento, a programa- to de obras e reformas, validados pelo
ambiente em situações de ção e o projeto de obras e reformas (concepção dos serviço de controle de infecção;
obras e reformas. espaços e fluxos, exigências da legislação vigente, Participação do serviço no Comitê/
tipos de materiais e insumos que serão utilizados, Grupo/Fluxo de Obras e Reformas;
barreiras e medidas de contenção de partículas e su-
- jidades das áreas envolvidas), entre outros.
Auditorias internas;
Planejamento, programação e o proje-
to de obras e reformas e análises preli-
minares de riscos validados pelo servi-
ts
ço de controle de infecção.
23 Assessora tecnicamente o Apoia o processo de Medicina e Saúde Ocupacional Fluxo de acidente com material bioló-
Serviço de Medicina e Saúde na validação de protocolos de prevenção e atendi- gico validado pelo serviço de controle
Ocupacional nas práticas de mento de exposição ocupacional a material biológi- de infecção.
- prevenção de acidente com co. Apoia o manejo dos casos de acidente ocupacio- Atas de reunião, participação do servi-
material de risco biológico e nal com material biológico quando aplicável. Apoia
ço em discussões de Biossegurança;
práticas de imunização dos tecnicamente a elaboração e implementação das
- profissionais da organização. diretrizes de imunização para os profissionais de
Validação (concordância/aprovação) do
plano de imunizaÇão para profissionais.
saúde.
-
24 Assessora tecnicamente o Apoia o processo de processamento de produtos pa- Apresenta os manuais de normas e ro-
G
serviço de processamento ra saúde, estabelecimento dos métodos de limpeza, tinas, procedimentos, fluxos, validados
de produtos para saúde, desinfecção e esterilização, considerando técnica, pelo serviço de controle de infecção;
quanto a prática de limpeza, equipamento, produto, embalagem, testes de con- Auditorias internas;
- desinfecção e esterilização. trole e indicadores. Apoia tecnicamente na definição
Visitas técnicas.
do tipo de processamento de cada artigo, conside-
- rando a criticidade do mesmo. Apoia tecnicamente
na definição de fluxos para recebimento de produtos
- e materiais para saúde provenientes de outros servi-
ços (OPME, material do médico, entre outros).

A2AZ2 Argan zação Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseruados. | 51


s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.3
PrevenÇÕo, Controle de lnfecÇÕes e BiosseguronÇo
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

25 Assessora tecnicamente a Apoia a elaboração e implantação do Programa de O Programa de Gerenciamento de Re-


elaboração e implantação do Gerenciamento de Resíduos, considerando as ques- síduos é validado pelo Serviço de Con-
Programa de Gerenciamento tões de prevenção e controle de infecção e biosse- trole de lnfecção da instituição.
de Resíduos. gurança. Considerar também definições da Política Avaliação da estrutura e fluxos de se-
Ambiental da instituição e legislações vigentes. gregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento temporário e externo,
transporte e descarte de resíduos.

Padrão Nível 2: Estabelece um método sistemático e articulado das relações com os processos que
atuam direta ou indiretamente no culdado ao paciente e com os diversos níveis de atenção, conforme
com plexidade dos serviços.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Gerencia o desempenho do O Serviço de Controle de lnfecção promove melho- Apresenta dados de indicadores de
resultado do processo, pro- ria de desempenho a partir da análise sistemática e resultado e processo de prevenção
movendo aÇões de melhoria. contínua dos indicadores de apoio a tomada de de- e Controle de IRAS para melhoria de
cisão, manifestações de clientes internos e externos, desempenho, tais como Higienização
notificações de incidentes e auditorias. Considera a das mãos, Precauções e isolamento,
performance das áreas assistenciais e de apoio nos uso de antimicrobianos, Vigilância de
requisitos relacionados a prevenção e controle de lnfecções relacionadas a assistência à
infecção. saúde, Visitas Técnicas, Prevenção de
lnfecções relacionadas a assistência à
saúde e tratamento de lnfeções comu-
nitárias e relacionadas à assistência à
saúde. Demonstra as ações de melho-
ria a partir das análises dos indicado-
res, das auditorias internas, dos inci-
dentes notificados.
2 Gerencia o desempenho e Os processos mapeados ou cadeia de valor com- Apresentar as interações que envol-
promove melhorias conside- preende a identificação de entradas e saídas, clientes vem o processo de prevenção e con-
rando os processos mapea- e fornecedores, pnzos, direitos e deveres, atividades trole de infecção;
dos. que agregam valor. Estabelece sistemática para o Não conformidades relacionadas a
gerenciamento das interações entre os processos e quebra de acordos entre processos.
apoia a implantação de melhorias. O Serviço de Con-
trole de lnfecção possui interação formal com pro-
cessos como Laboratório de Microbiologia, Farmácia
entre outros, para os aspectos necessários para o
cumprimento de seu papel na instituição. Essas inte-
rações são acompanhadas, modificadas se necessá-
rio, de modo a garantir o desempenho do processo.
3 Analisa criticamente em Discute os resultados das ações de prevenção e con- Relatórios atualizados dos resultados
conjunto com as unidades trole de infecção com as áreas assistenciais, contex- relacionados a prevenção e controle
assistenciais os resultados tualizando, o perfil de pacientes, gravidade, série de infecção, atas das reuniões com as
das ações de prevenção e histórica, entre outros. Apoia tecnicamente na ela- unidades assistenciais definindo plano
controle de infecção, dan- boração de planos de ação para melhoria das taxas de melhoria.
do suporte técnico à equipe de infecção.
multidisciplinar para o de-
senvolvimento de melhorias.
4 Gerencia a efetividade das O Controle de lnfecção, conforme o perfil da insti- Apresenta relatórios de avaliaçâo de
ações de prevenção de in- tuiçâo, avalia regularmente o desempenho das me- desempenho das medidas de preven-
fecções relacionadas a assis- didas de prevenção e controle de infecção (adesão ção e controle de infecções relaciona-
tência à saúde, promovendo a higienização das mãos, adequação das áreas nas das a assistência à saúde. Demonstra
ações de melhoria. visitas técnicas, adesão a bundles ou pacotes de in- o alinhamento dessas análises nos pla-
tervenção para topografias específicas, taxas de in- nos de ação para melhoria.
fecção entre outros).

52 | OZOZZ Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseruados


Seção 1 - Gestão Organizacional
s

SubseçÕo 1.3
PrevenÇÕo, Controle de lnfecçÕes e BiosseguronÇo
Ne Requisito Orientação §ugestão evidência
5 Gerencia os impactos rela- O gerenciamento de uso de antimicrobianos deve Apresentar o impacto das ações de
cionados ao uso racional de contemplar lntervenções coordenadas, destinadas gerenciamento de uso racional de an-
b
antimicrobianos, promoven- a melhorar e medir o uso apropriado de antimicro- timicrobianos considerando por exem-
do ações de melhoria. bianos, promovendo a seleção do regime ótimo, plo os indicadores de desfecho clínico

dose, duração da terapia e via de administração. (média de permanência, custo da in-
Considerar dentre outros, o perfil de sensibilidade, ternação, mortalidade por infecção,
as mudanças na microbiota, a redução de custos, a reinternação, indicadores de desospi-
prevenção de resistência microbiana, os impactos na talização precoce, diretrizes brasileiras
& comunidade, a desospitalização como estratégia de para terapia antimicrobiana parenteral
prevenção de IRAS e uso racional de antimicrobia- ambulatorial OPAI entre outros).
I- nos. lncluir estratégias de educação e/ou consultoria
de antimicrobianos aos prescritores. Acompanhar o
monitoramento de utilização de antimicrobianos em
- unidades críticas, quando aplicáveis (ex.: DDD). Cor-
relacionar o uso de antimicrobianos ao perfil micro-
- biológico do serviço de saúde. Adequar, atualizar e
ajustar os protocolos de uso de antimlcrobianos de
acordo com mudanças do perfil da microbiota. Pro-
mover o uso apropriado do antimicrobiano nas fases
pré e pós prescrição, considerando a padronização
de antimicrobianos, protocolos e guias terapêuticos,
seleção apropriada, menor toxicidade, menor custo,
dose, via de administração e tempo de uso. Conside-
rar estratégias de uso da terapia parenteral ambula-
torial (como por exemplo, o Outpatient Parenteral
Antimicrobial Therapy - OPAT) visando a desospita-
lização de pacientes. lmplementa as medidas para
controle de resistência microbiana, quando aplicável
(perfil microbiológico, tipos importantes de resistên-
cia microbiana em patógenos de relevância clínica,
consumo de antimicrobianos).
6 Estabelece inter-relações O serviço apoia ativamente as áreas assistenciais na Demonstra como apoia as áreas assis-
- com os diversos níveis de comunicação aos outros níveis de atenção à saúde, tenciais a incluírem nos encaminha-
atenção ao paciente, quan- disponibilizando informações relevantes na transfe- mentos ou resumos de altas informa-
do aplicável, para implemen- rência do cuidado, assegurando a continuidade do ções relevantes para continuidade do
tação e gerenciamento das tratamento do paciente (por exemplo, colonização tratamento relacionadas a controle de
práticas de prevenção e con- por microrganismo multirresistente, histórico recen- infecção. Ex.: Paciente encaminhado
- trole de infecção. te de culturas e antimicrobianos em uso). para atenção domiciliar com informa-
ção referente aos últimos antimicro-
bianos utilizados, presença de coloni-
zação por microrganismo multirresis-
- tente, entre outros.
7 Demonstra as modificações/ Análise dos resultados das auditorias com a Apresenta o registro das análises críti-
- transformações nos proces- demonstração das melhorias implementadas cas das auditorias e melhorias imple-
sos a partir dos resultados mentadas.
- das auditorias realizadas.

ۋ

-
-

O2022 Organização Nacional de Acreditação. íodos os direitos reservados. | 53

-
s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.4
GestÕo Administrotivo e Finonceiro
Descrição: Atividades relacionadas à gestão dos recursos financeiros, gestão da satisfação dos clientes
e gestão de fornecedores, planejando e promovendo recursos necessários para alcance dos objetivos
orga n izaciona is.

Padrão Nível 1: Planeja, promove e controla os recursos necessários para o alcance dos objetivos
institucionais.

Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Estabelece, implementa e A organização possui uma sistemática estabelecida, Canais de comunicação, tais como tele-
mantém método para rece- com canais divulgados para recebimento das mani- fone,SAC, ouvidoria, site, redes sociais,
bimento, classif icação, ava- festações dos pacientes/acompanhantes, classifica dentre outros.
liação e acompanhamento por criticidade com foco na segurança do paciente. Registros de Manifestações dos pacien-
das manifestações dos pa- Analisa o que ocorreu e o que precisa ser feito para tes/clientes.
cientes/clientes e acompa- melhorar e responde ao paciente/acompanhante
Sistema ou planilhas com os dados das
nhantes. sobre as providências tomadas para a melhoria. As
manifestações dos pacientes/acompa-
manifestações englobam, por exemplo, os pedidos
nhantes; registros das respostas dadas
de informações, sugestões, reclamações, elogios e
aos pacientes/acom panha ntes.
denúncias, incluindo aquelas recebidas por meio de
contatos informais. É a qualidade da resposta e a agi-
lidade no tempo de retorno que definem a eficácia
do método.
2 Estabelece, implementae A qualificação de fornecedores é uma das ações Documento norteador (procedimento,
mantém sistemática para estratégicas mais importantes, tendo em vista o rotina, instrução de trabalho ou outro)
acompanhamento dos for- impacto direto nos resultados e na qualidade das da qualificação e avaliação dos forne-
necedores alinhada à políti- entregas da organização. A determinação de regras cedores. Registros de qualificação e
ca de gestão de fornecedo- claras para a seleção e contratação dos fornecedores avaliação dos fornecedores. Registros
res de serviços e produtos. é fundamental para a segurança das instituições. É das avaliações no recebimento dos
importante acompanhar os prazos e a qualidade das produtos/serviços. Registros de feed-
entregas e criar estratégias para feedback e desen- back aos fornecedores.
volvimento dos fornecedores. A definição dos crité- Controle da avaliação da conformidade
rios deve considerar a especificidade de cada tipo de dos fornecedores.
serviços/prod utos.
3 Estabelece, implementa e Refere-se a sistemática para acompanhamento e ge- Sistema ou planilha/documento de
mantém sistemática para renciamento dos contratos com base na política de controle dos contratos. lndicadores
acompanhamento dos con- qualificação de fornecedores. O contrato serve para de cumprimento e/ou desempenho;
tratos com base na política explicitar todos os direitos e deveres das partes in- contratos atualizados; produtos e/ou
de gestão de fornecedores teressadas que o formalizam e aceitam. A gestão de serviços entregues conforme acordado
de serviços e produtos. contratos propõe minimizar riscos, analisar e identi- em contrato.
ficar tendências ou problemas futuros.
4 Estabelece, implementa e O programa de gerenciamento de resíduos refere-se Programa de gerenciamento de resí-
mantém e implementa um ao acompanhamento da segregação, acondiciona- duos aprovado, descrito e cumprido.
programa de gerenciamento mento, identificação, transporte interno, armaze- Contrato com empresas de coleta de
de resíduos. namento temporário, tratamento, armazenamento resíduos de saúde.
externo, coleta, transporte e disposição final dos
resíduos gerados pela organização.

5 Estabelece, implementa e A sistemática refere-se ao planejamento da utiliza- Planejamento financeiro. Controle de


mantém sistemática o uso ção dos recursos com base na complexidade e ca- estoque. Dimensionamento e rema-
racional dos recursos finan- pacidade produtiva objetivando evitar desperdícios, nejamento de pessoal, quando neces-
ceiros, ambientais, insumos desabastecimento, subdimensionamento e ociosi- sário. Dimensionamento do parque
e pessoas. dade. tecnológico de acordo com o perfil e
complexidade da instituição. Controles
financeiros e de gestão de custos. Aná-
lise do ciclo operacional.

6 Estabelece, implementa e A análise consiste na utilização de técnicas finan- Documentos com critérios de análise
mantém processo sistema- ceiras e contábeis, com o objetivo de identificar a dos investimentos.

54 | @2022 organização Nacional de Acreditação. Todos os diÍeitos reservados


,
a

Seção 1 - Gestão Organizacional


s

SubseçÕo 1.4
GestÕo Administrotivo e Finonceiro
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

tizado de análise de investi- viabilidade da aplicação de capital em um deter- Estudos de viabilidade.


mentos. minado projeto ou investimento. Leva em conta os
ts- riscos envolvidos no investimento, as taxas de re-
torno, a estimativa de tempo de recuperação do in-
vestimento, bem como o orçamento e as estratégias
orga nizacionais.

7 Estabelece, implementa e Refere-se a sistemática de avaliação, gestão e revi- Documento norteador (procedimento,
mantém processo para a são das contas com foco assertividade das cobran- rotina, instrução de trabalho ou outro)
gestão e revisão das contas ças, considerando valores acordados, cumprimento do processo de gestão e revisão das
junto às fontes pagadoras. de prazo e redução das glosas. contas.

8 Cumpre a política de gestão Refere-se ao cumprimento da Política de Gestão Fi- Orçamento aprovado e gerenciado.
financeira. nanceira por meio da implementação dos controles Demonstrativos financeiros (DRE, Ba-
padronizados. lanço e fluxo de caixa).
Matriz de responsabilidades e alçadas.

9 Apoia o processo de tomada Os demonstrativos financeiros evidenciam os resul- Demonstrativos financeiros, tais como:
de decisão institucional em tados contábeis e/ou gerenciais obtidos pela orga- balanço patrimonial, demonstrativo de
demonstrativos financeiros. nização auxiliando o diagnóstico da situação econô- resultado do exercício (DRE), fluxo de
mico-financeira e outras informações que são úteis caixa, orçamento, entre outros, com os
para o processo de tomada de decisão. seus resultados consolidados e inter-
pretados para que a alta direção possa
tomar decisões consistentes com base
em fatos, dados e informações.

10 Estabelece método para mo- Garantir o cumprimento de todas as leis, regras e Demonstra a metodologia utilizada para
nitoramento da compliance regulamentos aplicáveis, nas diferentes atividades monitoramento da compliance e con-
e conduta ética na tomada exercidas na organização (cumprimento de normas duta ética.
de decisões ad ministrativas. de regulação de serviços de saúde, ética em com-
pras de suprimentos/medicamentos e equipamen-
tos, monitoramento de atividades, prevenção de
conflitos de interesses, etc.). Mantendo a conformi-
dade e a integridade corporativa.

Padrão Nível 2: Estabelece modelo para gestão dos recursos, gestão de fornecedores e satisfação dos
clientes.
É
Ns Requisito Orientação Sugestão evidencia

1 Gerencia o desenvolvimento Refere-se a análise sistemática do desempenho dos Registros de feedbacks para os forne-
dos fornecedores alinhado à fornecedores, com base nos critérios descritos para cedores.
política de gestão de forne- a qualificação e avaliação destes, com a realização Registros das ações de desenvolvimen-
- cedores de serviços e pro- de feedbacks e ações com foco no desenvolvimento to junto aos fornecedores.
d utos. do fornecedor. Considera o envolvimento dos gesto-
- res dos processos.

2 Acompanha, avalia e contro- Refere-se a análise dos custos segmentados por Estrutura de custos por processo e ser-
la os custos dos diferentes processos e diferentes serviços oferecidos pela or- viço.
processos e serviços. ganização. Envolve os gestores dos processos nas Registro do acompanhamento e análi-
análises. se dos custos dos processos e serviços.

3 Gerencia os contratos com O processo de gestão de contratos abrange desde Registros de acompanhamento dos
base na política de gestão a sua elaboração até análise de desempenho. As fornecedores.
de fornecedores de serviços principais atividades envolvidas são: solicitação ou
- e produtos, utilizando os pedido, elaboração, aprovação e revisão, negocia-
lndicadores de desempenho.
Avaliação de desempenho dos forne-
critérios para a qualíficação ção, assinatura, armazenamento, cumprimento, ge-
- com ênfase na avaliação de renciamento, e análise de desempenho. Os critérios
cedores.

desempenho. estabelecidos para qualificação dos fornecedores

O2022 Organização Nacaonal de Acreditação. Todos os direitos reservaOos. | 55


§ Seção 1. - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.4
GestÕo AdminlstrotÍvo e Finonceiro
Ne Requisito Orientação §ugestão evidencia
devem considerar: licenças pertinentes ao ramo de
atividades, responsabilidade técnica, outros requisi-
tos legais e boas práticas aplicáveis, bem como a ca-
pacidade de fornecer o produto ou serviço. À avalia-
ção do desempenho, considerar o cumprimento dos
requisitos contratuais firmados bem como a entrega
do produto ou fornecimento do serviço. É importan-
te que avaliação de desempenho seja compartilhada
com o fornecedor com foco na implementação de
melhorias.
4 Gerencia o programa de ge- Refere-se à gestão das atividades relacionadas ao ge- lndicadores de quantidade de resíduos
renciamento de resíduos. renciamento dos resíduos, visando ao cumprimento por tipo.
do PGRSS e à definição de melhorias com foco na re- Não conformidades de inadequações
dução, reaproveitamento, reutilização e reciclagem, no cumprimento do PGRSS com análise
demonstrando responsabilidade ambiental. de causas e melhorias.

5 Gerencia o uso racional dos O uso racional refere-se as ações desenvolvidas para lndicadores de uso racional de recur-
recursos financeiros, am- otimização dos recursos financeiros, ambientais, in- sos. (Exemplos: consumo de energia,
bientais, insumos e pessoas. sumos e pessoas com foco na disponibilização e uti- consumo de água, compras de urgên-
lização considerando a sustentabilidade do negócio. cia, cumprimento do orçamento, ciclos
Considerar a análise da eficácia das ações de susten- operacionais e financeiro, necessidade
tabilidade relacionadas à utilização dos recursos e a de capital de giro, dimensionamento
efetividade da otimização dos recursos. equipes, stress relacionados ao traba-
lho, eventos adversos, uso de antibióti-
cos, sangue, entre outros).

6 Acompanha e analisa o re- Os dos investimentos realizados devem ser acompa- lndicadores. Análise crítica da alta lide-
sultado dos investimentos nhados e analisados, considerando o retorno finan- ra nç4.
rea lizados. ceiro e a melhoria e a segurança dos processos ali-
nhado ao cumprimento dos objetivos estratégicos.
7 Promove ciclos de melhoria A apuração das contas deve considerar a assertivi- lndicadores (Exemplos: glosa e glosa
operacionais por meio da dade das cobranças, considerando valores acorda- ajustada). Revisão de valores dos ser-
apuração das contas às fon- dos, cumprimento de prazo e redução das glosas viços com base na composição custos.
tes pagadoras. para promoção dos ciclos de melhoria por meio da
análise dos resultados institucionais junto as fontes
pagadoras.

8 Promove melhorias a partir Sistemática para identificação de melhorias. Demonstra ciclos de melhoria frente as
das manifestações dos pa- manifestações de pacientes/clientes.
cientes/clientes e acompa-
n hantes.

9 Gerencia e analisa proces- A revisão do orçamento é a avaliação da execução Análise crítica do Orçamento planeja-
so de revisão da execução do orçamento, possibilitando a correção nos rumos do/rea lizado.
orçamentária com base no em relação ao que foi planejado comparativamente Correções do planejamento orçamen-
planejamento estratégico, ao executado, possibilitando que a gestão financeira tário, quando necessário.
envolvendo as lideranças. seja capaz de reduz os riscos estratégicos e maximi-
zar oportunidades do negócio.

10 Gerencia as atividades de Gerencia as atividades de compliance e os ciclos de Demonstra o gerenciamento das ativi-
compliance e conduta ética melhorias gerados para a manutenção da conformi- dades de compliance e ciclos de me-
das atividades administrati- dade e a integridade corporativa. Exemplos: O uso lhoria realizados.
vas e ciclos de melhoria ge- de código de ética, código de conduta, canal de de-
radas. núncia, desenvolvimento de controles internos, pro-
cedimentos internos de divulgação de temas rela-
cionados à corrupção, analise de aderência ética dos
proflssionais e parceiros comerciais, entre outros.

56 I O2022 organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados


r Seção l. -
-
Gestão Organizacional
\
.s

SubseçÕo 1.5
GestÕo de Pessoos
Descrição: Organização das atividades relativas ao planejamento de recursos humanos, condições de
trabalho, saúde, segurança e desenvolvimento das pessoas, alinhadas aos objetivos da organização.

b Padrão Nível 1: Estrutura e desenvolve a gestão de pessoas, alinhada às competências essenciais da


instituição, com foco na segurança e na qualidade do cuidado e dos serviços.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

L Estabelece, implementa e O dimensionamento do quantitatlvo dos profissio- Critérios utilizados para dimensiona-
mantém método para di- nais clínicos e não-clínicos está alinhado a parâme- mento dos profissionais. Relação de
mensionamento dos profis- tros técnicos oficiais aplicáveis, a fim de oferecer profissionais atuantes na organização
sionais, gerindo o processo um serviço com qualidade e segurança e propiciar com descrição da jornada de trabalho.
de modo a atender o perfil um ambiente de trabalho mais seguro. O dimensio- Escalas de trabalho. Monitorpmento
epidemiológico e as necessi- namento dos profissionais clínicos deve levar em do dimensionamento.
dades dos pacientes/clientes. consideração o nível de cuidado, e a criticidade da Ferramentas de avaliação de gravida-
assistência prestada, já para os não clínicos, deve de, dependência e complexidade do
considerar o volume de atendimento, a produtivida-
ã de, entre outros.
paciente.

2 Define, atualiza e dissemina Definir as competências mais relevantes institucio- Descrição das funções. Mapas de com-
as competências conforme nalmente (comuns a todos os profissionais, enquan- petências essenciais (da organização)
as responsabilidades e atri- to estratégia organizacional) e específicas/funcio- e indlviduais ou de equipes de acordo
buições descritas para os nais (conforme o cargo de liderança, operacional, com o tipo de trabalho. Canais de dis-
cargos. assistencial etc.). As competências definidas devem seminação das descrições de cargos
ser revisadas periodicamente e quando necessário, por competências para a totalidade
com foco em melhores resultados. Todos os profis- dos profissionais envolvidos. Entrevis-
sionais devem estar cientes das competências que tas com profissionais (ciência acerca
lhe são esperadas no desempenho da função. das competências esperadas para o
exercício da função).

3 Estabelece e implementa um Consiste em estabelecer as etapas e os critérios pa- Procedimento descrito de recrutamen-
processo de recrutamento, ra os processos de recrutamento, seleção e desliga- to, seleção e desligamento. Perfil da
seleção e desligamento dos mento dos profissionais. O processo de recrutamen- função/descrição de cargo: documen-
profissionais alinhado às es- to e seleção deve assegurar competências alinhadas to com requisitos técnicos e comporta-
tratégias, a cultura e às com- às necessidades da organização e às especificidades mentais da vaga a ser preenchida.
petências essenciais e indivi- dos cargos e definir os requisitos qualitativos/pes- Registros das etapas realizadas: entre-
duais. soais para o exercício da função. vistas de seleção, questionários, pro-
vas, análise de currículos e entrevista
de desligamento. Análise dos resulta-
dos obtidos através das entrevistas de
desligamento.
4 Estabelece e implementa um Dispor das informações relativas à comprovação so- Procedimento descrito sobre o cadas-
processo de cadastro, admis- bre a formação e qualificação do seu quadro de pro- tro e admissão de novos profissionais.
E são e atualização periódica fissionais, de acordo com o estabelecido pelos res- Relação atualizada de profissionais
das qualificações dos profis- pectivos conselhos de classe quando aplicável. Pode contratados por categoria/especiali-
E sionais. ser mantido um arquivo físico ou digital, que permita dade. Calendário para as revisões do-
o credenciamento, o controle e o acompanhamento cumentais de acordo com a periodici-
das atualizações, de acordo com a periodicidade dade estabelecida pelos conselhos de
- mínima estabeÍecida pelos referidos conselhos, ou, classe, quando aplicável.
para evidenciar a qualificação de determinado pro- Arquivo das qualificações dos profis-
fissional para o exercÍcio de uma nova função. sionais.

5 Padroniza e mantém arqui- Os arquivos pessoais dos profissionais têm o intui- Processo descrito e evidenciado para
vos pessoais dos profissio- to de ser um banco de dados seguro e confidencial. coleta e a guarda segura dos documen-
nais atualizados garantindo a Organizado como um sistema de armazenamento tos e dados dos profissionais.
segurança e confidencialida- e acumulação de dados devidamente codificados Arquivo eletrônico ou físico com os da-
de das informações. e disponíveis para o processamento e obtenção de dos e documentos pessoais dos profis-
informações, que englobam desde os dados e in- sionais.
formações pessoais, os registros de admissão e o

@2022Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 57


s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.5
GestÕo de Pessoos
Ne Requisito Orientação Sugestâo evidência

progresso dos profissionais dentro da instituição de Prontuário individual do profissional


saúde. Se for um processo informatizado, realizado por devidamente atualizado e com a garan-
meio de um software, pode integrar um conjunto de tia da segurança dos dados.
vários arquivos interativos, relacionados logicamente, Descrição do método de atualização
organizados de forma a melhorar e facilitar o acesso dos dados de forma periódica.
aos dados e eliminar a redundância. É importante con-
siderar a segurança do acesso, armazenamento e dis-
ponibilização dos dados consideráveis sensíveis.

6 Estabelece e implementa O programa de integração de novos profissionais Programa de integração abordando as-
um programa de integração deve estar alinhado à cultura organizacional e se vin- pectos da cultura integrado à jornada
de novos profissionais para cular aos principais comportamentos que favoreçam do cliente e do profissional.
o exercício de suas funções, à promoção da cultura de qualidade e segurança. Os Roteiro específico de treinamento téc-
alinhado à cultura organiza- profissionais devem ser orientados sobre a organiza- nico no setor onde irá exercer a sua
cional. ção, setor para o qual foram contratados e responsa- função. Lista de presença do treina-
bilidades inerentes aos cargos. mento introdutório. Registro formal de
feedback no período de experiência.
7 Estabelece, implementa e O programa visa à identificação, eliminação ou mi- Descrição das iniciativas que com-
mantém um programa de tigação dos riscos relacionados à saúde ocupacional põem o Programa de Saúde e Seguran-
saúde e segurança ocupa- dos profissionais. Para tal, deve demonstrar como a ça Ocupacional. Execução das ações
cional. organização promove e executa de forma integrada previstas em:
e complementar, as diversas iniciativas de saúde e PPRA - Programa de Prevenção de Ris-
segurança ocupacional previstas em regulamentos e cos Ambientais. PCMSO - Programa de
legislações, bem como as iniciativas próprias. A saú- Controle Médico e Saúde Ocupacional
de ocupacional deve abranger aspectos relativos à
ergonomia, à saúde mental e à saúde emocional dos
ASO - Atestado de Saúde Ocupacional/
Perfil Epidemiológico.
profissionais.
Programa de Qualidade de Vida.
CIPA - processo eleitoral, atas de reu-
nião, manifestações dos profissionais,
ações implantadas.
LTCAT- Laudo Técnico das Condições do
Ambiente de Trabalho.
8 ldentifica e mapeia as neces- A definição das necessidades de educação e treina- lnventário das competências existen-
sidades de capacitação e de- mento deve ser fundamentada em informações ge- tes. Levantamento das competências
senvolvimento, consideran- renciais e estar em consonância com a cultura, ob- necessárias. Especificações das neces-
do a estratégia organizacio- jetivos, necessidades organizacionais, desempenho sidades de educação e treinamento.
nal, a cultura, as competên- individual e formação de sucessores principalmente Cronograma dos treinamentos as se-
cias e as necessidades dos para posições chaves da organização. Outros fatores rem realizados.
profissionais para o exercício externos (p. ex. mudanças no mercado, tecnolo-
das funções, responsabilida- gia, inovações e requisitos dos clientes e de outras
Planos de Desenvolvimento lndivi-
des e atribuições especÍficas. partes interessadas) também podem influenciar a
duais - PDls.

definição dessas necessidades. O objetivo principal


é identificar as lacunas entre as competências exis-
tentes e as requeridas a cada atividade que afeta a
qualidade e segurança dos serviços.

9 Estabelece e dissemina re- O Regimento compreende a um documento onde Documento descrito e com evidência
gimento documentado dos estão descritos o conjunto de normas e regras defi- de conhecimento pelos profissionais,
profissionais regidos por nidas para regulamentar a atuação dos profissionais, conforme categoria profissional a qual
Conselhos de Classe. considerando as diversas situaçôes do cotidiano se destina. (exemplos: Regimento do
atreladas às funções e determinações dos respecti- corpo Corpo Clínico, Regimento de cor-
vos conselhos de classes e garantindo alinhamento po Enfermagem, entre outros)
às políticas institucionais. Contempla as recomenda-
ções de atuação e limites éticos de cada profissional,
respeitando os códigos de ética de seu respectivo
conselho de classe.

58 | Ozozz organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservad


Seção L - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.5
GestÕo de Pessoos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

10 Realiza programas de educa- Assegurar que os profissionais recebam educação e Programa formalizado de educação
ção continuada, conforme as treinamento contínuos, alinhados às necessidades continuada abrangendo todas as fun-
necessidades identíficadas identificadas. São objetlvos do programa de educa- ções existentes. Cronograma de trei-
para a capacitação e desen- ção continuada: namentos. Status do cronograma dos
volvimento dos profissionais. . Apoiar os profissionais para compreender e de- treinamentos.
sempenhar as suas funções e responsabilidades. Listas de treinamento (ou outra siste-
. Disseminar e reforçar os padrões e políticas insti- mática que comprove a realização do
tucionais. programa).

o Criar oportunidades de atualização profissional. Apresentação do conteúdo (via docu-


mento ou sistema de educação à dis-
. Fortalecer os processos de segurança e qualida-
tância).
de, com foco em melhores desempenhos.
Programas de incentivo ao autodesen-
. Formação de sucessores especialmente de posi-
volvimento.
ções chave.
77 Define e implementa um Assegurar que as lideranças possuam conhecimen- Programa de desenvolvimento de lide-
programa institucional de tos e habilidades alinhadas às necessidades da or- ranças descrito e implementado.
desenvolvimento de lideran- ganização. Por ser a área da saúde muito complexa, Programa estruturado de sucessão
ças considerando as compe- tanto no que se refere as diversas atividades bem para posições gerenciais em todos os
tências, a estratégia organi- como por estar ligada às pessoas e suas emoções, nÍveis.
zacional, a cultura e as ne- a liderança em saúde precisa ser frequentemente
Registros dos treinamentos e cursos
cessidades dos profissionais desenvolvida para lidar com esse cenário que exige
fornecidos.
para o exercício das funções. inteligência emocional.
Por ser uma área de serviços, onde há a relação dire-
ta com o cliente e sua satisfação, a liderança em saú-
de precisa estimular, engajar e apoiar a equipe e para
isso, precisa apresentar atributos como: a clareza de
objetivos, o reconhecimento dos fatores motivacio-
nais na visão organizacional, a comunicação aberta
e constante, o processo decisório descentralizado, o
estabelecimento de vÍnculos relacionais e a inovação.
t2 Define papéis, responsabili- A definição clara dos papéis, das responsabilida- Descritivo do perfiltécnico e comporta-
dades, perfil e competências des, do perfil e das competências da liderança em mental da liderança em todos os nÍveis.
para o exercício eficaz da li- todos os níveis organizacionais é fundamental para Rol de competências específicas da
derança. garantir o exercício eficaz da liderança. Por um la- liderança que podem estar expressas
do, a gestão precisa manter líderes habilidosos e nas avaliações de desempenho, por
preparados que se sintam responsáveis por alcançar exemplo.
os resultados através das pessoas e em consonância
Descrições de cargos.
com os valores organizacionais. Por outro, líderes e
potenciais lÍderes precisam conhecer e desenvolver Registros que comprovem a implemen-
competências técnicas, de gestão e um repertório tação de ações para o desenvolvimen-
de comportamentos que no seu contexto de atua- to das competências esperadas dos
E
ção promova a motivação e o engajamento das pes- líderes da instituição.
soas, atingimento de objetivos, geração de resulta- Desenho da estrutura organizacional
- dos e o desenvolvimento da cultura da qualidade e com definição de níveis de alçada, de
da segurança. decisão e interfaces, de acordo com a
posição definida na hierarquia.

L3 Realiza processo estruturado A cultura organizacional é definida como conjunto Os valores da organização estão incor-
-.. de gestão da cultura, iden- de pressupostos básicos compartilhados e apren- porados nos processos, desde o pro-
tificando e monitorando os didos por um grupo por meio de artefatos, crenças grama de integração. Por exemplo: se
aspectos que favorecem a e valores expostos e pressupostos inconscientes. A segurança for um valor, esse conteúdo
Qualidade e a Segurança. cultura de Qualidade e Segurança deve se vincular deve estar explÍcito no programa de
à ideologia institucional: Propósito, Missâo, Visão integração. Esse mesmo valor é con-
e Valores. Essas diretrizes geram políticas a serem templado nos planos de treinamento,
incorporadas nos processos para direcionar o com- no processo de seleção e na motivação
portamento das pessoas, assim como desenvolver para desligamento.
as competências individuais.
Questionários de cultura de segurança.

A2O22 OrganizaçZo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseruados. | 59


s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.5
GestÕo de Pessoos
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência
14 Promove e desenvolve a cul- A cultura de aprendizagem demonstra que a orga- Processo formalizado para que os pro-
tura da aprendizagem em nização valoriza e oportuniza o desenvolvimento fissionais contribuam com sugestões
equipe, o compartilhamento contínuo das equipes, por meio de treinamentos, de melhorias, novas ideias, para a
de informações, as inova- cursos, experiências evidenciadas de sucesso, com implementação de inovações em pro-
ções e as melhores práticas. base nas melhores práticas internas e/ou externas, cessos e serviços da instituição. Possui
promovendo um ambiente de construção e parti- uma estrutura formal que dissemina os
lha constante do conhecimento adquirido por seus aprendizados individuais ou de equi-
profissionais. A aprendizagem nas instituições de pes, aos demais profissionais da insti-
saúde envolve a ciência, a informática, os incenti- tuição.
vos e a cultura alinhados para a melhoria contínua e
inovação, com as melhores práticas incorporadas no
processo de atendimento refletidos na experiência
de cuidado.

15 ldentifica o perfil epidemio- O perfil epidemiológico (ou perfil de saúde) é um Triagem inicial de saúde no admissional.
lógico dos profissionais. estudo feito para identificar o quadro de saúde dos Aplicação de questionários em meio fí-
profissionais, suas principais patologias, necessida- sico ou softwares que ajudem a traçar o
des e riscos envolvidos. A partir do levantamento do perfil de saúde dos profissionais.
perfil, é possível traçar estratégias eficazes para mi- Levantamento com as informações
nimizar os riscos, prevenir e tratar as doenças. obtidas sobre a situação de saúde dos
profissionais. Análise das informações
relativas ao perfil. Estudo dos dados
para identificação das necessidades
de saúde dos profissionais. Análise
dos principais motivos de absenteísmo
entre os profissionais (prevalência ou
gravidade).

16 Estabelece e implementa Estratégias para reduzir os riscos associados a trans- Controle de vacinação.
um plano de prevenção de missão de doenças infecciosas preveníeis incluindo Cronograma de entrega de EPI's - Equi-
riscos ocupacionais conside- a implementação de programas de vacinação e imu- pamentos de Proteção lndividual.
rando a saúde integral dos nização.
Controle de valldade dos CA s - Certifi-
profissionais. Plano de prevenção de exposições ocupacionais à cado de Aprovação.
materiais e resíduos perigosos.
Visitas técnicas da equipe de Seguran-
Saúde mental e emocional- prevenção.
ça do Trabalho. APR - Análise Prelimi-
nar de Risco.
Programas que abordem temas rela-
cionados à saúde física e mental das
pessoas, e aos serviços de apoio opera-
cional que facilitam o seu dia a dia. Por
exemplo: programas de bons hábitos
alimentares, promoção da saúde total,
segurança doméstica, condução segura
e outros.

L7 Capacita os profissionais pa- Assegurar a preparação e capacitação dos profissio- Registro das atividades de dissemina-
ra atendimento às situações nais para situações de catástrofes. As contingências ção das informações sobre os planos
de catástrofes internas e ex- institucionais (requisito x da subseção 1.2) devem para o enfrentamento de catástrofes e
ternas com maiores riscos de ser disseminadas e treinadas com foco na minimi- dos treinamentos realizados.
ocorrência segundo a natu- zação de incidentes e na condução e execução dos
reza da instituição e a região planos e fluxos preestabelecidos.
em que se localiza.
18 Estabelece e mantém um O programa de reconhecimento e valorização con- Programa de reconhecimento e valo-
programa de reconhecimen- templa a definição de critérios de avaliação alinha- rização. Evidências práticas de implan-
to e valorização profissional. dos à cultura e tem por objetivo reconhecer e valori- tação das ações definidas pela organi-
zar profissionais e equipes. O reconhecimento pode zação.

60 | O2022 Organização Nacional de Acreditação, Todos os direilos reservêdos.


:
Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.5
GestÕo de Pessoos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

se dar por meio de Ascenção na carreira, promo-


ções, capacitação técnica comportamental, valoriza-
ção de times e equipes dentre outros.
19 Estabelece e implementa um O processo de coleta e tratativa das manifestações Canal de comunicação instituído e di-
processo para coleta e tra- dos profissionais inclui um canal de comunicação, vulgado, que garanta a confidencialida-
tativa das sugestões, infor- bem como um ambiente no qual os mesmos se sin- de (alinhado ao Plano de Comunicação
mações e preocupações dos tam seguros em se expressar sem medo de retalia- lnstitucional). Registros de denúncias,
prof issionais. ção ou punição. sugestões e reclamações dos profissio-
nais e planos de ação desenvolvidos.

20 Estabelece e implementa O termo "segunda vítima" é utilizado para descrever Fluxo de atendimento às segundas
processos de acompanha- o impacto dos eventos adversos nos profissionais de vítimas. Registros de atendimento e
mento para profissionais de saúde. O dano emocional (vergonha, raiva, depres- acompanhamento aos profissionais de
saúde considerados segun- são) ou sofrimento (remorso, ansiedade, fracasso, saúde considerados segundas vítimas.
das vítimas decorrentes de perda de confiança) podem ter um impacto na quali-
eventos adversos. dade e segurança do atendimento ao paciente, se as
organizações de saúde não reconhecerem e fornece-
rem suporte para o profissional. Por isso, convém que
a estratégia de apoio considere, por exemplo, educa-
ção, avaliação, aconselhamento e acompanhamento
para o profissional que é a segunda vítima de even-
tos adversos. Em geral, o apoio emocional e o apoio
dos pares estão entre as estratégias mais solicitadas
e úteis. Adicionalmente, pode ser necessário tanto a
ajuda psicológica quanto a assistência jurídica.
27 Estabelece estratégias para ldentificação e mitigação de riscos relacionados a Treinamentos de comunicação não
a identificação do risco e su- violência e agressão (física, verbal, moral ou psico- violenta e gestão de conflitos. Fluxo
porte aos profissionais víti- lógica) aos profissionais. Definição de um fluxo de de acolhimento e suporte às vítimas
mas de violência e agressão. acolhimento e suporte aos profissionais vítimas de de violência e agressão. Canais de de-
violência. núncla de agressões garantindo a con-
fidencialidade.

22 Estabelece fluxos de suporte ldentifica, apoia e oferece suporte emocional a pro- Fluxo de suporte e apoio emocional pa-
e apoio emocional para os fissionais de saúde conforme a necessidade. ra profissionais de saúde.
profissionais de saúde.

Padrão Nível2: Coordena o modelo de gestão de pessoas, adequando as competências individuais às


institucionais para o alcance das estratégias.

Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

F=
1 Acompanha e avalia os re- Os indicadores de gestão de pessoas são instrumen- lndicadores relacionados. Análises dos
sultados das ações de gestão tos que permitem medir a performance dos proces- indicadores com identificação de opor-
de pessoas, de acordo com sos de acordo com os objetivos organizacionais. A tunidades de melhoria. Históricos de
- as estratégias definidas, pro- avaliação dos resultados permite a análise da efe- evolução dos indicadores em conso-
movendo ações de melhoria. tividade das projeções corporativas e comparar os nância com os objetivos estratégicos
resultados obtidos com os planejados. São alguns definidos. Ata de reunião de análise
exemplos de indicadores a serem considerados: ro- crítica e proposição de ações. Planos
!=( tatividade ou turnover, absenteísmo, desempenho, de ação contendo as oportunidades de
avaliação da aprendizagem, headcount, indicadores melhorias.
de recrutamento e seleção l% vagas no prazo), in-
dicadores organizacionais ligados ao planejamento
estratégico, indicadores financeiros (custo da folha,
custo per capta dos benefícios), satisfação dos pro-
fissionais, análise da competitividade salaria, reten-
ção de talentos, índice de reclamações trabalhistas,
tempo médio de empresa, produtividade, horas ex-
tras, índice de reclamação dos clientes.

O2022 Organização Nâcional de Acrêditação. Todos os direitos reservados. 61


s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1 5
GestÕo de Pessoos
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

2 Avalia o desempenho das A organização deve utilizar um processo para avalia- Método definido para avaliação do
pessoas por meio de um ins- ção das habilidades, conhecimentos, competências desempenho integrado aos planos de
trumento objetivo, alinhado e comportamentos dos profissionais. A avaliação desenvolvimento individuais e ao plano
com as competências essen- permitirá a definição de treinamentos, assegurará de desenvolvimento e treinamento da
ciais da organização e especí- que os profissionais possam assumir com qualidade organização. Cronograma de avaliações.
ficas para a função exercida. e segurança os seus papéis e responsabilidades e Avaliação documentada do desempe-
embasará a tomada de decisão quanto a promoção, nho (ao menos uma ao ano). Registros
bonificação e desligamento. das reuniões de feedback pelo gestor.

3 Promove ações voltadas para Consiste em promover ações de qualidade de vida Programa de Qualidade de Vida que
melhorar a qualidade de vida no trabalho para evitar o estresse, o cansaço físico contemple ações corretivas e preven-
dos profissionais, de acordo e mental. Promover ações alinhadas ao perfil epide- tivas dos vários aspectos relacionados
com suas necessidades de miológico e às necessidades dos profissionais. ao bem-estar do profissional. Evidência
promoção à saúde, preven- de ações voltadas para a qualidade de
ção de doenças e perfil epi- vida. Evidência de que as ações imple-
demiológico instítucional. mentadas para a promoção de uma
melhor qualidade de vida no trabalho
estão em consonância com as necessi-
dades dos profissionais da instituição.

4 Monitora os resultados dos Gerir os riscos e implementar ações para mitigar a ldentifica, classifica, categoria e gera
programas de prevenção de ocorrência bem como melhorar a qualidade de vida medidas de controle dos riscos ocu-
riscos ocupacionais e da qua- no trabalho. A qualidade de vida no trabalho envol- pacionais. Análise e ações para ma-
lidade de vida e implementa ve percepções dos profissionais sobre: condições nutenção ou melhoria das medidas
melhorias, com o objetivo de seguras de trabalho, remuneração; competência da de tratamento dos riscos. Registro de
promover e preservar a saú- liderança; possibilidade de crescimento intelectual e capacitações, treinamentos e atualiza-
de dos profissionais, profissional; sentimento de justiça; confiança na em- ções aos profissionais. Gestão dos indi-
presa; expectativa de promoção; entre outros. lnclui cadores de absenteísmo e de acidentes
ainda o estado psicológico, a saúde física, as crenças de trabalho, incluindo análise crítica e
pessoais, as relações sociais do profissional e sua in- evidência de melhorias.
teração com o ambiente.
5 Avalia os resultados do pro- Um bom processo de integração direciona as equi- Entrevistas aos profissionais que pas-
cesso de integração e acom- pes para o alcance dos objetivos institucionais por saram pelo período de experiência.
panhamento de novas profis- meio da adaptação do profissional à organização. Registro formal de feedback no perío-
sionais na organização, pro- Levantar dados e produzir informações é essencial do de experiência e evidências de evo-
movendo ações de melhoria. para compreender a eficiência do processo, seus lução nos aspectos identificados com
gargalos e oportunidades de melhoria. oportunidades de melhoria.
6 Avalia a eficácia da capacita- A capacitação e treinamentos oferecidos aos pro- Diretrizes e ferramentas/instrumentos
ção e treinamento dos pro- fissionais visa ao aprimoramento das habilidades e para a avaliação da eficácia dos treina-
fissionais. conhecimentos necessários ao exercício das funções mentos realizados pela lnstituição.
para a melhoria contínua da organização e o atendi- Pesquisas de reação.
mento às necessidades dos pacientes. Ao se definir
Auditorias e observação direta.
os objetivos do treinamento, deve-se definir quais
as métricas/indicadores serão capazes de avaliar a Entrevistas aos profissionais.
eficácia do mesmo, Existem alguns níveis para ava- Análise da tendência dos indicadores
liação da aprendizagem sendo: pertinentes antes e após capacitações
1- Reação e satisfação dos profissionais treinados. e treinamentos.

2- Aprendizado ou assimilação do conteúdo. Resultados das avaliações de desempe-


nho nos itens relacionados ao conteú-
3- Comportamento e aplicação no trabalho.
do dos treinamentos - qualidade das
4- Resultado/impacto no negócio. entregas e outros.

7 Monitora os resultados pro- A obtenção de resultados está diretamente relacio- Observação (entrevistas) da maturida-
grama institucional de de- nada a políticas e a práticas de desenvolvimento e de das lideranças frente às suas res-
senvolvimento de lideranças valorização humana. Deve-se avaliar se o que foi ponsabilidades e missão.
e define ações de melhoria. planejado no programa institucional de desenvol- Pesquisas de clima com indicações po-
vimento de lideranças está sendo cumprido, qual o sitivas das lideranças.

62 | @2022 Organazação Nacional de Acreditação. Todos reservad(


I
§
Seçâo 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.5
GestÕo de Pessoos
Ne Requisito Orientaçâo Sugestão evidência

impacto no negócio e, quando necessário, quais as Avaliações de desempenho das lide-


ações de melhorias devem ser implementadas. ranças. Análise da tendência dos indi-
cadores pertinentes antes e após ca-
pacitações e treinamentos. Banco de
potenciais sucessores preparados para
assumirem posições de liderança nos
diversos níveis da organização.

8 Estabelece ações para a re- A organização deve estabelecer ações que promo- Atividades de aquisição: produção cientí-
tenção e compartilhamento vam a transformação do conhecimento em valor. fica, participação em eventos externos,
dos conhecimentos obtidos São etapas da gestão do conhecimento a serem con- acesso dos profissionais às melhores
pela organização. sideradas: práticas por meio de fontes reconhe-
1- Aquisição do conhecimento: processos para fa- cidas.
cilitar a criação/incorporação do conhecimento na Método definido para organização, ar-
organização. mazenamento e distribuição do conhe-
2- Retenção: organização, a estruturação e armaze- cimento.
namento do conhecimento para utilização das par- Registro de lições aprendidas.
tes interessadas. Controle do acesso aos documentos,
3- Distribuição: lições aprendidas, documentos, polí- políticas e procedimentos.
ticas e procedimentos.
4- Utilização pelos profissionais e equipes.
9 Estabelece um processo para Visando um ambiente de trabalho positivo, a gestão Ferramenta de Pesquisa de clima e/ou
monitorar a satisfação dos do clima organizacional constitui-se em um processo de engajamento.
profissionais com a organi- de diagnóstico dos aspectos que possam impactar Processo estruturado de evolução dos
zação. a satisfação dos profissionais quanto ao ambiente aspectos identificados como críticos.
interno da organização, planejamento e implemen-
Planos de ação voltados às iniciativas
tação de iniciativas de melhorias. As dimensões de
de melhoria. Fóruns de discussão de
pesquisa e análise incluem: liderança, relacionamen-
ações de intervenção. Campanhas de
to interpessoal, trabalho em equipe, comunicação,
comunicação interna para estimular a
gestão organizacional, práticas de gestão de pes-
participação e para apresentação dos
soas, qualidade de vida, segurança, dentre outras.
resultados.

02022 Organização Nãcional de Acreditação. Todos os direitos reseruados. | 63


Í Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.6
GestÕo de Suprimentos e LogÍstico
Descrição: Atividades relacionadas à organização e à coordenação das ações relativas ao planeja-
mento, à aquisição, ao armazenamento, à rastreabilidade e à disponibilização de materiais, insumos
e serviços.

Padrão Nível 1: Planeja, qualifica e controla os recursos entrantes, necessários para execução dos
processos, de forma eficiente, atendendo aos objetivos da organização e focando a segurança e a
qualidade do cuidado e dos serviços.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


7 ldentifica, analisa e trata os A análise dos riscos refere-se ao processo de levantar Planilha/matriz de riscos.
riscos relacionados à gestão e descrever riscos que possam que dificultar o alcan- Análise de cenário.
de suprimentos. ce dos objetivos dos processos e consequentemente
os objetivos estratégicos. A análise compreende a
natureza do risco e suas características, incluindo o
nível de risco, onde apropriado. Compreende ainda
as fontes de risco, consequências/gravidade, proba-
bilidade, eventos, cenários e controles. O tratamen-
to é a definição das ações a serem implementadas
para abordar/tratar, mitigar e reduzir os riscos.

2 Estabelece, implementa e Determinar e aplicar critérios para avaliação inicial, Política estabelecida e disseminada
mantém processo de qualifi- monitoramento do desempenho e reavaliação dos interna e externamente (aos fornece-
cação e avaliação de desem- fornecedores, incluindo aqueles cujos serviços são dores).
penho dos fornecedores de realizados fora das instalações da organização. Os Avaliação de desempenho realizada e
serviços e insumos crÍticos, critérios de avaliação são baseados na sua capacida- preenchida conforme método definido
de acordo com os critérios de de prover produtos e serviços com qualidade e na política institucional compartilhada
definidos pela política de segurança, em consonância com a política de gestão com fornecedor.
gestão de fornecedores de de fornecedores, além de outros requisitos organiza-
lnspeções de recebimento de produtos
serviços e produtos. cionais e contratuais. As avaliações contemplam: ins-
críticos. Registro das notificações aos
peção de recebimento dos produtos e serviços (inte-
fornecedores das não conformidades
gridade das embalagens, temperatura de transporte/
identificadas em todo o processo.
recebimento, cumprimento dos prazos de entrega,
entre outros), visitas técnicas para avaliação dos crité- Registro da conduta frente as não con-
rios de segurança e boas práticas conforme criticidade formidades.
dos insumos fornecidos, notificação das não confor- Planejamento/Cronograma e relató-
midades identificadas em todas as etapas, inclusive rios das visitas técnicas realizadas aos
durante o uso dos insumos adquiridos. São exemplos fornecedores conforme categoria/cri-
serviços e insumos críticos: medicamentos; alimentos ticidade.
perecíveis; insumos destinados a penetração, atra-
vés de pele e mucosas e outros insumos que possam
comprometer de forma relevante a segurança da as-
sistência ou a manutenção de serviços essenciais.

3 Estabelece, implementa e A padronização é o ponto inicial do processo de Registros da constituição da comissão


mantém critérios técnicos gestão de insumos. Consiste na incorporação de ou comitê ou grupo ou instância que
multidisciplinares para pa- um determinado produto à lista de artigos passíveis evidencie seu caráter multidisciplinar e
dronização de insumos. de serem comprados para prescrição, dispensação, competências.
utilização organização de saúde, conforme o perfil Critérios técnicos para padronização de
da organização. Requer a visão completa dos pro- insumos.
gramas assistenciais no que se refere tanto à com-
Processo/Fluxos de padronização dos
patibilidade entre os diversos produtos, quanto ao
insumos.
suporte e ao seu impacto inerente. Na definição dos
critérios para padronização podem ser considerados Lista de insumos padronizados.
a efetividade, segurança e custo.

4 Planeja a aquisição de in- Definir o processo para a aquisição de insumos, Documento contendo o mapeamento
sumos conforme critérios seu fluxo e a identificação dos principais riscos e das etapas (fluxo e responsabilidades)
técnicos e necessidade da as suas devidas barreiras de segurança neste pla- do processo de aquisição de supri-
organização. nejamento. mentos, seus riscos e suas barreiras de

64 | @2022oÍganização Nacional de Acreditação. Todos


Seção 1 - Gestão Organizacional
s

SubseçÕo 1.ô
GestÕo de Suprimentos e Logístico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

A definição de critérios pode considerar o consu- segurança. Sistemática para levanta-


mo médio (quantidade de material consumido por mento das necessidades de aquisição,
unidade de tempo), do tempo de reposição (tempo por exemplo através da emissão de
gasto desde a constatação da necessidade até a sua pedidos pelas áreas, alertas de res-
chegada), estoque mínimo, estoque adicional e mar- suprimento, programação conforme
gem de segurança, a disponibilidade e a capacidade análise das curvas A/B/C, histórico das
do fornecedor, a capacidade de armazenamento, os movimentações, análises de estoque x
recursos orçamentários e financeiros disponíveis, consumo dentre outros.
além das especificidades em situações de crise/con-
tingência para evitar desabastecimentos.
5 Estabelece, implementa e Compõe a inspeção de recebimento, verificação das Procedimentos definidos e documen-
mantém critérios seguros de condições do veículo de transporte, das embalagens, tados. Registros das ações de orienta-
recebimento de insumos. conferência da nota fiscal, controle de temperatura ção e capacitação. Registros das ocor-
dos produtos termolábeis. rências.

6 Estabelece, implementa e Ambiente climatizado, limpo e organizado, itens Procedimentos definidos e documen-
mantém critérios seguros armazenados por categorias, com endereçamento tados. Registro das capacitações e das
de armazenamento de insu- para fácil localização e controle, sistema PVPS, for- ocorrências. Estrutura física e proces-
mos. malização dos controles de temperatura, umidade sos em consonância com as normas
e validade, ações corretivas para as não conformi- vigentes, boas práticas e instruções do
dades. Planos de contingência para as situações fabricante.
críticas envolvendo a cadeia de frios, como queda
de energia e as tratativas com os itens termolábeis.
Controle dos itens de uso restrito (Psicotrópicos,
soluções/produtos químicos regulados pela Polícia
Federal (Siproquim 2).

7 Estabelece, implementa e Cada processo exige um conjunto de insumos que Fluxos de distribuição dos insumos,
mantém sistemática de dis- devem ser disponibilizados em tempo, qualidade e contemplando desde a requisição/pe-
ponibilização de insumos, quantidade necessárias às entregas previstas. dido até a dlsponibilização. Registro
atendendo à necessidade das sistemáticas estabelecidas. Regis-
dos processos. tros do atendimento as solicitações
fora do fluxo estabelecido.
8 Estabelece, implementa e Ao designar os locais de armazenamento, devem ser Documentação ou material educativo/
mantém instruções ao clien- consideradas algumas características: temperatura; orientativo.
te interno quanto ao uso e umidade; ventilação, exposição à luz; perecibilidade; Registros de educação permanente.
armazenamento de insumos. fragilidade, corrosão, oxidação, prazo de validade, Padronização de condutas. Não-con-
toxicidade; manuseio; volume, peso e controle de formidades relacionadas ao uso ou ar-
acesso para evitar furto, roubo e desvio. lnforma- mazenamento indevido.
ções apropriadas quanto ao uso dos insumos padro-
nizados, devem estar disponíveis para as equipes.

9 Estabelece, implementa e Plano de contingência refere-se ao estabelecimento Plano de contingência


mantém um plano de con- de fluxos de ação a serem seguidas para garantir a
tingência para assegurar o disponibilidade de insumos e serviços críticos neces-
abastecimento de insumos sários a atividades assistenciais e de apoio. Este pla-
e serviços críticos à continui- no deve contemplar situações de desabastecimento,
dade das atividades assisten- interrupções, atrasos e escassez de insumos consi-
cial e de apoio. derados essenciais e críticos tais como medicamen-
tos, matêriais, equipamentos, géneros alimentícios,
energia elétrica, água, combustível, dentre outros.
10 Estabelece, implementa e A rastreabilidade é conjunto de mecanismos e pro- Registro de movimentação, distribui-
mantém mecanismos de cedimento que permite traçar o histórico do medica- ção, consumo de medicamentos na or-
rastreabilidade de medica- mento. Tem por objetivo assegurar a disponibilidade ganização, nos estoques, sub estoques,
mentos. de informações de cada medicamento, desde o re- farmácias centrais e satélites. Registro
cebimento do fármaco, armazenamento, transporte de movimentação com discriminação
e dispensação, permitindo verificar a autenticidade de lote e validade dos medicamentos
do produto, informações do lote e validade até a ad- dispensados para pacientes, incluindo
ministração no paciente. multidoses. Prescrição. Folha de gastos.

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s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.ô
GestÕo de Suprimentos e Logístico
Ne Requisito Orientação Sugestão evídência
11 Estabelece, implementa e A rastreabilidade é conjunto de mecanismos e pro- Registro de guarda, movimentação e/
mantém mecanismos de ras- cedimento que permite traçar o histórico das Órte- ou distribuição e o uso de OPME. Re-
treabilidade de Órteses, Pró- ses, Próteses e Materiais Especiais (OPME). Tem por gistro de movimentação com discrimi-
teses e Materiais Especiais. objetivo assegurar a disponibilidade de informações nação de lote e validade dos itens dis-
dos itens, desde o recebimento, armazenamento, pensados para pacientes. Prescrição.
transporte e dispensação, permitindo verificar a au- Prontuário. Folha de gastos.
tenticidade do material, informações do lote e vali-
dade até a uso no paciente.

72 Estabelece, implementa e Farmacovigilância é a "ciência e atividades relativas Fluxo de farmacovigilância descrito.


mantém processo para no- à identificação, avaliação, compreensão e prevenção Ficha de notificação de farmacovigilân-
tificação, monitoramento de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacio- cia. Definição de rotina de acompanha-
e atuação em farmacovigi- nados ao uso de medicamentos". Cabe à farmacovi- mento de farmacovigilância.
lância. gilância identificar, avaliar e monitorar a ocorrência
dos eventos adversos relacionados ao uso dos me-
dicamentos, com o objetivo de garantir que os be-
nefícios relacionados ao uso desses produtos sejam
maiores que os riscos por eles causados. Além das
reações adversas a medicamentos, são questões re-
levantes para a farmacovigilância: eventos adversos
causados por desvios da qualidade de medicamen-
tos, inefetividade terapêutica, erros de medicação,
uso de medicamentos para indicações não aprova-
das no registro, uso abusivo, intoxicações e intera-
ções medicamentosas.
13 Estabelece, implementa e Tecnovigilância é o sistema de vigilância de eventos Fluxo de tecnovigilância descrito. Ficha
mantém processo para no- adversos e queixas técnicas de produtos para a saú- de notificação de Tecnovigilância. De-
tificação, monitoramento e de com objetivo de recomendar a adoção de medi- finição de rotina de acompanhamento
atuação em tecnovigilância. das que garantam a proteção e a promoção da saúde de Tecnovigilância.
da população. A Tecnovigilância busca à segurança
sanitária de produtos para saúde pós-comercializa-
ção (Equipamentos, Materiais, Artigos Médico-Hos-
pitalares, lmplantes e Produtos para Diagnóstico de
Uso "in-vitro").

1,4 Estabelece critérios para iden- Alinhar diretrizes e estabelecer critérios para a iden- Formalização da sistemática através de
tificação, segregação, descar- tificação de produtos (por exemplo discriminando os procedimentos, rotinas, instruções de
te e inativação de insumos. termolábeis, alto custo, alto risco, uso em condições trabalho ou outros documentos. Capa-
específicas, etc.), segregação (conforme condições citação de todos os colaboradores en-
de quarentena, em área diferenciada e de fácil visua- volvidos no processo de identificação,
lização de todos para a sua não utilização), descarte segregação, descarte e inativação de
(conforme PGRSS da lnstituição) e inativação de ma- materiais, insumos e medicamentos.
teriais e medicamentos (antes do descarte).

Padrão Nível 2: lntegra e gerencia todos os parâmetros da cadeia de suprimentos

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

L Acompanha e gerencia o o uso seguro de insumos refere-se ao manejo ade- Registros de não conformidades.
cumprimento da utilização quado, reduzindo riscos de acidentes e assegurando lndicadores de processo.
segura dos insumos, confor- integridade deste. Os critérios de uso seguro devem
Auditoria.
me critérios estabelecidos. variar conforme insumo utilizado. O gerenciamento
deve considerar o atendimento aos critérios estabe- Conferência da utilizaçâo.
lecidos pela instituição.
Estabelece Diretrizes para o uso seguro dos insumos.

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a?
Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.6
GestÕo de Suprimentos e Logístico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

2 Promove o desenvolvimento Refere-se a análise sistemática do desempenho dos Registros de feedbacks para os forne-
dos fornecedores com base fornecedores, com base nos critérios descritos para cedores.
na análise de desempenho. a qualificação e avaliação destes, com a realização Registros das ações de desenvolvimen-
de feedbacks e ações com foco no desenvolvimento to junto aos fornecedores.
do fornecedor. O desenvolvimento de fornecedores
tem como objetivo a melhoria dos processos destes
considerando evidências científicas e boas práticas.
A análise de desempenho mostrará os pontos a se-
rem desenvolvidos/melhorados.
3 Acompanha e analisa os re- Refere-se ao princípio de gestão da qualidade onde Análise crítica.
sultados das relações dos resultados consistentes e previsíveis são alcançados I ndicadores.
processos internos, de acor- de forma mais eficaz e eficiente quando as ativida-
Não conformidades.
do com as estratégias defini- des são compreendidas e gerenciadas como pro-
das, promovendo ações de cessos inter-relacionados que funcionam como um
melhoria. sistema coerente.

4 Analisa criticamente as com- A análise das compras de urgência refere-se à ava- Análise crítica das compras de urgên-
pras de urgência e estabele- liação da eficiência da gestão de suprimentos com cia.
ce ação de melhoria. objetivo de evitar a compra de produtos com preços Ações de melhoria implementadas.
mais elevados, estoques acima do necessário, além
da falta de materiais no tempo adequado, sendo
ambas as situações (falta ou excesso de materiais),
prejudiciais ao desempenho da organização.

5 Analisa criticamente as soli- A padronização facilita os processos de aquisição, Análise crítica das compras de insumos
cltações de compra de insu- armazenamento, distribuição e gerenciamento do não padronizados.
mos não padronizados e es- estoque, pois racionaliza a quantidade de itens. A Ações de melhoria implementadas.
tabelece ação de melhoria. análise das compras de insumos não padronizados
refere-se à avaliação da eficiência da padronização
de insumos organizacionais.
6 Estabelece, implementa e Estoques satélites são locais de armazenamento de lnventários.
mantém sistemática de con- insumos fora da matriz, sendo este almoxarifado, su- Checklist de controle de estoque.
trole dos estoques satélites, primentos, SND, CME, farmácia, dentre outros. Estes
Sistema.
buscandoasegurançaeo estoques armazenam insumos essenciais a conti-
controle na utilização dos nuidade e segurança das atividades administrativas, Planilha.
insumos. de apoio ou assistencial. O controle destes, tem ob-
jetivo de garantir a disponibilidade do insumo em
quantidade adequada, e seguro para uso por meio
de recebimento, armazenamento e dispensação
adequadas.

7 Gerencia as perdas e desper- A gestão de estoque tem por objetivo assegurar I ndicadores.
dícios de insumos, promo- controle do estoque mínimo, de segurança e máxi- Relatórios de perdas.
vendo ações de melhorias. mo com foco na redução de perdas e desperdícios.
Análise de estoque.
Deve-se considerar todos os locais aonde há armaze-
namento de insumos. A análise das perdas por ven-
cimento, violação de embalagens, armazenamento
inadequado, quebras e contaminações devem ser
consideradas no gerenciamento destes.
-

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ç *--'
Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.7
GestÕo do Tecnologio e SeguronÇo do lnformoÇÕo
Descrição: Contempla o conjunto da segurança dos dados e informações em meio físico e digital,
considerando a coleta, a integração, a organização, o controle, a disponibilização, a movimentação, o
recebimento, o armazenamento, a conservação e o descarte das informações.
Padrão Nível 1: Apresenta atividades relacionadas à segurança das informações em meio físico e
digital, contemplando coleta, processamento, armazenagem, distribuição de informações, controle e
manutenção da infraestrutura tecnológica apropriada ao perfil e complexidade da organização.

Ns Requisito Orientação Sugestão evídência

1 Dimensiona recursos huma- O dimensionamento dos profissionais está alinhado Escalas de trabalho. Disponibilidade de
nos, tecnológicos e insumos a parâmetros técnicos oficiais aplicáveis, a fim de pessoal treinado. Disponibilidade de
de acordo com a necessida- oferecer um serviço com qualidade e segurança e recursos técnicos. Evidências de plane-
de do serviço. propiciar um ambiente de trabalho mais seguro. O jamento para atender as necessidades
dimensionamento dos profissionais não clínicos, de- e processos de gestão da informação e
ve considerar o volume de atendimento, a produti- comunicação. lnfraestrutura e condi-
vidade, entre outros. Estima os recursos, infraestru- ções operacionais adequadas e adap-
turas, instalações e equipamentos necessários para tadas às necessidades do serviço.
a implementação eficaz dos processos de gestão da
informação de acordo com as necessidades prioritá-
rias e atuais da organização.

2 Estabelece, implementa e O plano de contingência deve considerar quando Documento institucional padronizado
mantém um plano de con- a confidencialidade, segurança ou integridade dos com versão. Simulações do Plano de
tingência para situações de dados e informações (em meio físico, eletrônico ou contingência. Histórico de acionamen-
descontinuidade de acesso digital) são violadas ou comprometldas. tos do plano de contingência e condu-
aos dados e informações. tas realizadas. Lista de presença sobre
a capacitação dos envolvidos. Entrevis-
ta com profissionais sobre o fluxo a ser
adotado em caso de inoperância.
3 Dispõe de informações in- A lnstituição deve dispor de meios para que ocorra a Sistema informatizado (prontuário
tegradas do paciente/cliente integração das informações do paciente, permitindo eletrônico) ou documentação reunida
permitindo acesso ao histó- acesso ao histórico a todos os atendimentos realiza- em um prontuário físico, demonstran-
rico dos atendimentos reali- dos pelos diferentes profissionais durantes o seu tra- do os registros das evoluções de dife-
zados pela equipe multidis- tamento (seja via sistema informatizado ou através rentes profissionais das áreas em que
ciplina r. da disponibilização de documentos físicos). Todos o paciente percorreu ao longo de sua
os profissionais que prestam assistência ao paciente linha de cuidado, com integração entre
também devem ter acesso aos registros dos demais as informações. Fluxos de movimen-
profissionais envolvidos, desde que com as suas de- tação do prontuário físico e/ou regras
vidas restrições de acesso conforme o cargo e a sua de acesso ao prontuário eletrônico em
relação direta com o paciente. Além disso, pode ser suas diferentes abas/campos de anota-
importante estabelecer um fluxo junto com todos os ção pelos profissionais.
envolvidos e um mapeamento dos riscos envolvidos
em cada uma das etapas desse processo, estudando
estratégias para implementar barreiras de seguran-
ça nos casos abaixo (por exemplo):
. Vários prontuários em diferentes áreas para um
mesmo paciente;
. Sistemas informatizados de serviços terceiriza-
dos não integrados ao prontuário do paciente na
mesma lnstituição (exames, consultas etc.);
. Disponibilização da informação com necessidade
de movimentação do prontuário físico entre dife-
rentes áreas e profissionais, para a continuidade
do cuidado.

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Seção 1. - Gestão Organizacional
f

SubseçÕo 1.7
GestÕo do Tecnologio e SeguronÇo do lnformoÇÕo
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

4 Estabelece, implementa e Convém que a sistemática considere por exem- Definição de um documento institucio-
mantém sistemática para plo: identificação do paciente, admissão, histórico, nal norteador (procedimento, rotina,
registros e evoluções da anamnese, evolução diária do paciente (evolução instrução de trabalho ou outro).
equipe multidisciplinar per- médico, enfermeiro, anotação dos técnicos de enfer- Resultados de auditorias clÍnicas.
mitindo a continuidade do magem e profissionais que compõe o plano terapêu-
cuidado. tico/plano de cuidado do paciente, prescrição mé-
dica, prescrição de enfermagem, com data e hora,
discriminação de todos os procedimentos aos quais
ele foi submetldo e identificação dos profissionais,
termos de consentimentos, resultados de exames,
diagnósticos e a definição de outras informações
necessárias para apoiar e justificar todas as ações
realizadas ao paciente, facilitando a continuidade
assistencial. Adicionalmente, convém considerar
o estabelecimento de sistemática para garantir o
uso uniforme em toda a organização de símbolos e
abreviaturas aprovadas, se a organização permitir
esta prática. A sistemática deve abranger também a
pontualidade, precisão, consistência e completude e
legibilidade dos registros do prontuário do paciente/
usuário do serviço.
5 Estabelece, implementa e A qualidade e integridade deve considerar: pontua- Procedimentos descritos. Formulário
mantém procedimento pa- lidade, precisão, consistência e completude e legibi- de avaliação dos registros. Avaliação
ra avaliação sistemática da Iidade dos registros do prontuário do paciente, vi- da comissão de prontuário.
qualidade das evoluções, re- sando a comunicação oportuna entre membros da Registros das falhas de processo com
gistros e informações relati- equipe multiprofissional e a continuidade da assis- ações de correção e proposição de me-
vas à assistência prestada ao tência prestada, disponibilizados de forma integrada lhorias. Auditoria de Prontuário.
paciente/cl iente. e de fácil acesso à equipe de trabalho nos pontos de
cuidado. Deve considerar o estabelecimento de uma
sistemática para garantir:
. Uso uniforme em toda a organização de códigos
padronizados de diagnósticos e procedimentos.
. Uso uniforme em toda a organização de símbolos
e abreviaturas aprovadas, se a organização per-
mitir esta prática.
. Uso apropriado do recurso 'topiar e colar" (ou
"copy and paste").
. prontuário
O uso de formulários padronizados no
eletrônico do paciente, bem como, o monitora-
mento de seu uso.
o A avaliação da qualidade deve contemplar os
registros dos profissionais envolvidos na assis-
tência, considerando as características de cada
organização.

6 Estabelece, implementa e A gestão da segurança da informação refere-se aos Procedimentos descritos.


mantém sistemática para a processos de movimentação, disponibilização, ras- Fluxos definidos e descritos.
gestão e segurança da infor- treabilidade, sigilo, segurança, conservação, arqui-
Mapeamento de riscos do processo
mação. vamento e descarte da informaçâo (em meio físico,
eletrônico ou digital) do paciente/cliente/colabora- Testes de stress.
dor (exemplos: termos de sigilo e confidencialidade
dos colaboradores, termos de consentimento, entre
outros). Deve-se estabelecer mecanismos e proce-
dimentos para a armazenamento, movimentação,
disponibilização, rastreabilidade, sigilo, segurança,

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Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.7
GestÕo do Tecnologio e SeguronÇo do lnformoÇÕo
Ne Requisito Oríentação Sugestão evidência

conservação, backup e restore e descarte da infor-


mação do paciente/cliente. Gestão da segurança
quanto ao seu armazenamento seguro, realização
de backup e recuperação de dados. Os processos
internos precisam conseguir se manter seguros con-
tra as ameaças cibernéticas de maneira muito mais
coesa e preventiva. Mapeamento e classificação dos
dados, para a elaboraçâo de planos, estratégias, po-
líticas, medidas e controles em prol da segurança da
informação, com foco na implementação, monitora-
ção, análise, manutenção e otimização da segurança
da instituição.

7 Estabelece, implementa e O método deve apoiar a assistência ao paciente, Procedimento, programa ou outro do-
mantém um método de co- o gerenciamento da organização e o programa de cumento normativo escrito.
leta, avaliação e disponibili- qualidade e segurança, bem como, a participação Dados e informações selecionadas e
zação de dados para apoiar a em bancos de dados externos. Adicionalmente, de- analisadas.
tomada de decisão. ve identificar e abordar as prioridades de medição
de resultados e de melhoria da qualidade na orga-
nização. Os dados estatísticos e epidemiológicos de-
vem fornecer um perfil da organização ao longo do
tempo e permitir a comparação do seu desempenho
com outras organizações similares (nacionais ou in-
ternacionais).
8 Estabelece e orienta os usuá- A orientação quanto as regras, deve contemplar um Estabelecimento de sistemática de se-
rios quanto às regras de se- processo contínuo de educação e treinamento sobre gurança de acesso às informações ins-
gurança da informação. sistemas de informação, segurança da informação e titucionais, como por exemplo através
princípios de uso e gerenciamento de informações, de: controles via senhas do sistema de
especialmente para aqueles que geram, coletam, in- gestão informatizada, restrições no en-
serem, revisam, analisam e usam dados e informa- vio/recebimento de e-mails, proibição
ções. no uso de dispositivos móveis e portas
USB/HDMI e bluetooth travadas, res-
trição na instalação de softwares ex-
ternos somente por pessoas autoriza-
das, antivírus, além de monitoramento
ativo das informações que estão sendo
enviada para ambientes externos à lns-
tituição.
Orientações verbais e termos escritos a
todos os profissionais (incluindo Corpo
Clínico) sobre as regras de segurança
de acesso as informações e sobre os
riscos envolvidos em: compartilha-
mento de senhas, páginas de pron-
tuários (físico ou eletrônico) abertas e
o profissional responsável ausente do
local, retificação de laudos etc.
Treinamentos periódicos e campanhas
de conscientização sobre o tema de se-
gurança da informação.

9 Estabelece e implementa di- Elaborar um documento institucional que detalhe Documento institucional com as dire-
retrizes para as permissões quais profissionais/setores podem acessar o pron- trizes. Lista de presença sobre a capa-
de acesso ao prontuário vi- tuário, quais informações podem registrar e quais citação dos envolvidos. Observação in
sando à privacidade e confi- podem visualizaç bem como estruturando uma re- loco das permissões de acesso.
dencialidade da informação. visão periódica da base de usuários.

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Seção 1 - Gestão Organizacional
s

SubseçÕo 1.7
GestÕo do Tecnologio e SeguronÇo do lnformoÇÕo
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

10 Estabelece, implementa e A organização e padronização dos documentos do lnstrução de trabalho descrevendo os


mantém uma sistemática prontuário/dados deve considerar a segurança da mecanismos de organização e padroni-
para organização e padroni- informação, sigilo e a disponibilização em quaisquer zação estabelecidos.
zação do conteúdo, do pron- meios tais como físico e eletrônico. Fluxo de padronização de novos im-
tuário/dados do paciente. Considerar o perfil e caracterÍsticas da organização. pressos ao prontuário.

Lista de verificação (checklist) de orga-


nização do prontuário.
Padronização e aprovação pela Comis-
são de prontuários dos impressos que
compõem o prontuário.
Fluxo de padronização de solicitações,
pedidos, laudos e outros dados e docu-
mentos dos pacientes, considerando o
perfil e características da organização.

1L Estabelece programa de go- Programa que orienta as práticas de privacidade de Diretriz com as orientações. Evidência
vernança de privacidade, es- dados, pautado na segurança da informação, com a das ações implementadas. Observação
pecificando o fluxo de acesso descrição das permissôes e fluxos para acesso aos da realização da atividade de acesso e
e tratativa das informações. dados e os trâmites para sua tratativa. A instituição tratativa dos dados.
deve realizar o mapeamento dos dados e avaliar o
risco do uso e tratativa.

L2 Disponibiliza canal para a Refere-se a disponibilização de um canal com a fi- Canal disponÍvel.
notificação de incidentes de nalidade de notificação de incidentes relacionados Registro de melhorias.
segurança da informação e à segurança da informação tais como: alteração de
Fluxo descrito.
possui fluxo para tratar e pro- dados, utilização inadequada da informação, acesso
mover melhorias, comuni- aos sistemas, acesso inadequado aos sistemas den-
cando as partes interessadas. tre outros. A comunicação com as partes interessa-
das deve ser priorizada garantindo a transparência e
ética na abordagem dos incidentes. As notificações
devem ser avaliadas e tratadas promovendo melho-
rias no processo.

13 Estabelece mecanismos de A comunicação virtual refere-se à utilização de Procedimento descrito.


segurança em comunicações meios tais como WhatsApp, ligações de videocha- Canais de comunicação.
virtuais com pacientes/clien- madas, plataformas Microsoft Teams, Zoom, Meet,
tes, profissionais de saúde, sistemas próprios, dentre outros. Pode ser comuni-
- visitantes e acompanhantes. cação sÍncrona ou assÍncrona.
lnsere-se neste contexto a telemedicina, teleconsul-
ta, telemonitoramento, telecirurgia, dentre outras.
Para garantir a segurança deve ser considerado:
. As informações só podem ser transmitidas a outro
profissional com prévia permissão do paciente;
. Confidencialidade e integridade das informações;
o Confidencialidade na transmissão e no recebi-
mento dos dados.
t4 Monitora ManutenÇão pre- A manutençâo preventiva tem como objetivo man- Relatórios/laudos de manutenção.
- ventiva e corretiva dos siste- ter o funcionamento do sistema, enquanto a manu-
mas de informática. tenção corretiva refere-se à substituiÇão ou reparo
de um sistema ou de seus componentes que apre-
sentaram falhas. lnclui-se hardware e software.
lnúmeras medidas podem ser realizadas na manu-
tenção preventiva tais como a instalação de atualiza-
ções do Windows, verificação de vírus e malware e a
execução de programas de limpeza, verificaçôes de

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s Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.7
GestÕo do Tecnologio e SeguronÇo do lnformoÇÕo
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
antivírus e antimalware dentre outros. Para manter
a segurança da rede, pode utilizar firewall e estabe-
lecer práticas de segurança para downloads. Deve-
-se estabelecer um planejamento das manutenções
preventivas.
15 Estabelece, implementa e A sistemática deve considerar a verificação da fun- Procedimento descrito definido.
mantém sistemática para cionalidade, desempenho, segurança dos dados Checklist.
qualificar e testar os siste- dentre outros.
mas de informática e softwa-
re antes de entrar em uso,
periodicamente.

16 Capacita os usuários perio- A capacitação deve considerar os critérios para uso Lista de treinamento.
dicamente para utilização seguro dos sistemas de informática sendo estes Plano de treinamento.
correta dos sistemas de in- hardware e software.
formática e software.
t7 Estabelece, implementa Os critérios para aquisição de novas tecnologias Critérios definidos e descritos.
critérios para aquisição e devem considerar melhoria da segurança dos pro- Procedimento descrito,
incorporação de novas tec- cessos, segurança da informação, sistemas de infor-
Checklist.
nologias. mática, segurança do paciente e fluxos assistenciais
dentre outros. O estabelecimento dos critérios deve
ser elaborado por uma equipe multidisciplinar.

18 ldentifica, planeja e imple- As ações devem considerar avaliação da deprecia- Fluxo de ações descrito.
menta ações para aquisição, ção do parque tecnológico (hardware, software) e Procedimento documentado
manutenção e atualização atendimento das necessidades da instituição. Estas
de softwares e hardwares ações devem envolver a equipe multidisciplinar ga-
com a participação da equi- rantindo a segurança da utilização dos sistemas e
pe multidisciplinar. equipamentos.

Padrão Nível 2: Estabelece modelo para a gestão dos dados, garantindo a sua segurança e tornando-
-os acessíveis à liderança para a tomada de decisões. Gerencia a infraestrutura tecnológica, buscando
um contínuo aprimoramento na forma de atingir melhorias relacionadas à informação da organização.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


,),
Acompanha e avalia as inter- O gerenciamento das interações possibilita a aná- Análises das notificações de não con-
relações de processos, pro- lise da interface com os clientes do processo e a formidades de processos e definição
movendo ações de melhoria. identificação de oportunidades de melhorias. Pode de planos de ação.
contemplar fontes ativas (pesquisas de satisfação,
auditorias) e reativas (notificação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Utiliza os resultados da aná- A análise dos resultados do prontuário deve con- I ndicadores.
lise de prontuários para pro- siderar a segurança das informações, concisão e Checklist.
mover ações de melhoria. clareza dos registros, gerando confiança das partes
Auditoria Clínica.
interessadas e subsidiando a promoção de ciclos de
melhoria. Análise da comissão de prontuário.

3 Estabelece plano de treina- Fluxo estruturado do ciclo de vida das mudanças em Diretriz com as orientações do fluxo de
mento para modificações e prontuário, permitindo que os profissionais sejam trêinamento e sensibilização sobre mu-
incorporações de novos do- periodicamente capacitados sobre os documentos danças no prontuário.
cumentos de prontuário. incluídos e atualizados quanto à sistemática vigente. Lista de presença.
Cronograma de treinamentos.
Histórico de novos documentos.

n I azozz organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


Seção 1 - Gestão Organizacional
§

SubseçÕo 1.7
GestÕo do Tecnologio e SeguronÇo do lnÍormoÇÕo
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

4 Avalia a eficácia dos planos É importante que os planos de contingência defini- Resultados dos testes dos planos de
de contingência. dos pela organização estejam formalizados e disse- contingência.
minados entre os profissionais, além de haver uma Gestão de indicadores, incluindo a
sistemática periódica para testes de sua eficácia, formalização de ciclos de melhoria ne-
incluindo uma análise posterior dos seus resultados cessários ao processo de preparação e
com foco em melhorias dos processos, responsabi- resposta no enfrentamento às contin-
lidades e prazos - se necessário - de acordo com a gências.
observação dos impactos no negócio ou na assistên-
cia ao paciente.

5 Gerencia as demandas dos As demandas devem ser avaliadas considerando o Análise de inventário.
sistemas informatizados, resultado de desempenho dos processos, segurança lndicadores.
promovendo ações de me- e gestão de risco.
Notificação de não conformidades, in-
lhoria.
cidentes ou "quase erros" relacionados
aos sistemas informatizados.

6 Utiliza os dados do sistema Os dados devem considerar o atendimento das ne- lndicadores.
de informática e estrutura cessidades, demandas de sistema de informática, Análise crítica.
de tecnologia para promover impacto no desempenho dos processos, capacidade
Business lnteligente.
ações de melhoria. de segurança e armazenamento das informações,
dentre outros. As ações de melhoria devem ser im-
plementadas a partir da análise do desempenho e
resultados obtidos.

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s Seção 1 - Gestão Organizacional
l-'l

SubseçÕo 1.8
GestÕo do Acesso oo Cuidodo
Descrição: Ações voltadas para atendimento, recepção, admissão, transferência, orientação e alta
dos pacientes/clientes, sistematizadas de acordo com o grau de complexidade e especialização da
organização, articulação e comunicação eficiente entre unidades e com outras organizações de saú-
de, para o encaminhamento e o retorno de pacientes/clientes, ofertado com padrões de qualidade
adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção
à saúde.

Padrão Nível 1: Define ações voltadas à agilidade na identificação das necessidades do paciente/clien-
te e articula as relações necessárias para a continuidade do cuidado.

Ne Reguisito Orientação Sugestão evidência

1 Dispõe e mantém capaci- O acesso ao cuidado é definido pela OMS como Métodos definidos para alocação dos
dade instalada adequada e "prestação de cuidados de saúde oportuna, geo- espaços e recursos de acordo com o
suficiente ao perfil epide- graficamente razoável e fornecida em um ambiente perfil dos pacientes.
miológico e necessidades da onde as habilidades e os recursos são apropriados
população atendida. às necessidades de saúde". O objetivo é dispor de
serviços e recursos oportunos e de qualidade para
atender às necessidades dos pacientes.
2 Dispõe e mantém corpo tec- Uma equipe de tamanho e habilidades adequadas é Relação de profissionais atuantes na
nico adequado e suficiente fator crítico para a prestação de uma assistência se- organização com descrição da jornada
ao perfil epidemiológico e gura e de qualidade e para a gestão de acesso ao cui- de trabalho.
necessidades da população dado O quantitativo dos profissionais clínicos e não- Escalas/de trabalho.
atendida. -clínicos deve estar alinhado a parâmetros técnicos
oficiais aplicáveis, a fim de oferecer um serviço com
Monitoramento do quantitativo de
equipes e profissionais disponíveis pa-
qualidade e segurança, propiciar um ambiente de
ra atender a demanda.
trabalho mais seguro e acesso ao cuidado oportuno
(ver requisito 1, subseção 1.5 Gestão de Pessoas). É
importante a Gestão de Acesso ter o entendimento
da capacidade instalada e de equipes e profissionais
disponíveis para gerenciar o atendimento a demanda.

3 Demonstra condições ope- Todos os recursos necessários estarão disponíveis e A organização pode considerar p.ex.
racionais e de infraestrutura são compatíveis com a demanda, a complexidade. estrutura física, acesso, segurança pa-
que permitam a execução trimonial e segurança pessoal dos co-
das atividades relacionadas laboradores. Também pode fazer parte
ao atendimento, de acordo da avaliação identificação dos recur-
com o perfil da organização. sos, como as equipes disponíveis.

4 Demonstra que os serviços A remoção é o ato de promover translado de pacien- Formalização com prestador de servi-
de remoção, próprios ou tes através de ambulância e com corpo de atendi- ço, quando aplicável, sinalizando o res-
não, são qualificados, e ava- mento especializado. São dois os tipos de remoção: ponsável técnico do serviço.
liados periodicamente, para o Pré-hospitalares: voltadas ao atendimento de Atendimento aos requisitos previstos no
o transporte seguro dos pa- urgências/emergências, ocorridas em lugares di- protocolo institucional de transporte.
cientes/cl ientes. versos.
. lnter-hospitalar: dedicadas ao translado de pa-
cientes entre organizações de saúde.
5 Estabelece, implementa e O plano de contingência visa definir ações para mini- Planos de contingência definidos
mantém planos de contin- mizar os danos e efeitos ao bem-estar físico, social, (Exemplos: aumento inesperados da
gência, alinhados à gestão mental, econômico e ambiental, além de evitar a demanda, atrasos incomuns para aces-
de riscos, que promovam a descontinuidade no cuidado ao paciente em aten- so aos serviços, falta de recursos, entre
continuidade do acesso. dimento no momento da necessidade de contingên- outros).
cia. Recomenda-se um esforço de priorização para Divulgaçâo e disponibilização dos pla-
assegurar que as contingências estabelecidas este- nos às partes interessadas.
jam alinhadas às necessidades da organização e da
população atendida.

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s

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Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

6 Define fluxos e critérios clíni- Definição de fluxos e critérios clínicos para que os Documento descrito com o fluxo e os
cos de precedência para ad- pacientes possam ser admitidos na organização, le- criterios de admissão nas diferentes
missão de pacientes/clien- vando em consideração as características, perfil, lei- unidades da organização.
tes, incluindo os provenien- tos/vagas/consu ltas d ispon íveis e serviços ofertados. Triagem do paciente para verificação/
tes de outras organizações e Considerar critérios clínicos para definição da capaci- observação dos critérios de admissão
serviços. dade de atendimento e resolutividade, levando-se em na organização. Entrevistas com cola-
consideração a gravidade, necessidades de recursos boradores envolvidos para avaliação
diagnóstico, necessidades de isolamento, necessida- de entendimento dos critérios.
des de procedimentos e abordagens cirúrgicas dentre
Documento descrito com critérios de
outros. Considerar ainda a avaliação da disponibilida-
disponibilização de vagas/consultas,
de de equipes especializadas para o atendimento.
exames ou serviços.
*Considerar o perfil e características da organização.

7 Define fluxos e critérios para A definição dos critérios de alta deve estar alinhada Documentos descritos com fluxos e cri-
alta ou transferência externa ao planejamento interdisciplinar da assistência, des- térios de alta ou transferência.
de pacientes/clientes. critos no plano de cuidados. O processo de planeja- Registros em prontuário do planeja-
mento determina os critérios para altas e transferên- mento da alta/transferência.
cias, bem como os recursos e serviços necessários
Relatórios de alta/transferência.
para garantir a continuidade dos cuidados, evitando
altas precoces e reinternações desnecessárias. Um Prescrições de alta/transferência.
planejamento eficaz assegura a educação do pacien-
te e cuidadores e aborda, entre outros temas: o uso
seguro de medicamentos e equipamentos médicos,
aspectos nutricionais, gerenciamento da dor.
*Considerar o perfil e características da organização
(exemplo para serviços ambulatoriais considerar os
critérios de transferência e/ou encaminhamento de
pacientes para outros serviços e níveis de atenção).

8 Estabelece, implementa e Resguardar os direitos do paciente e família, e as- Informações sobre direitos e responsa-
mantém um processo para segurar que possam participar das decisões sobre bilidades dos pacientes disseminados
que o acesso a assistência se- seus cuidados. Estabelecer um processo no qual as e acessÍveis. Processo definido para
ja feito de forma segura, dig- preferências do paciente sejam consideradas à de- identificar as preferências dos pacien-
na, respeitando as crenças, finição do plano terapêutico. Toda a equipe de saú- tes. Processo de consentimento do
diferenças, limitações e esco- de trabalha de forma a reduzir quaisquer barreiras paciente, quando aplicável. Plano de
lhas dos pacientes/clientes. ao acesso e à prestação de serviços orientando e cuidado individualizado.
apoiando pacientes e familiares. lnformações acer-
ca do atendimento e tratamento ao pacíente devem
ser fornecidas de forma clara e precisa.

9 Gerencia os leitos, agendas e Administrar leitos, agendas e atendimentos de for- Acompanhamento das previsões de
atendimentos de forma inte- ma eficiente, para garantir que: alta com base no plano terapêutico,
grada, com disponibilização . Seja minimizada a espera dos pacientes; quando aplicável. Planejamento dos
em tempo e condições ade- procedimentos eletivos e agendas de
quadas ao paciente/cliente.
. Admissôes planejadas para cirurgia não sejam
atendimento. Sistemática adotada pa-
canceladas por falta de leitos;
ra gerenciamento dos leitos. Sistemáti-
. Os pacientes sejam admitidos em unidades ade- ca adotada para gestão de agendas.
quadas às suas necessidades clínicas;
Sistemática adotada para gestão de
. Seja minimizada a espera por consultas; atendimentos.
. Seja minimizada a espera por atendimento.
*Considerar o perfil e características da organização

10 Estabelece, implementa e A referência se caracteriza pelo encaminhamento do lnteração da organização com os meca-
mantém as relações com a paciente/cliente de um nível de atenção de menor nismos de regulação de saúde.
rede de referência, para on- complexidade para outro de maior grau de comple-
de devem ser transferidos ou xidade, ou para instituições especializadas como,
referidos os casos em que a por exemplo hospitais ortopédicos de reabilitação,
organização não tenha capa- instituições de longa permanência dentre outros.
cidade resolutiva. Considerar o perfil e características da organização

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GestÕo do Acesso oo Cuidodo
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

11 Registra as informações do O prontuário é a fonte principal de informações Registro dos motivos de transferência.
paciente/cliente, incluindo acerca do paciente e da assistência prestada pela Registros de condições clínicas do pa-
solicitação do serviço ou mo- equipe de saúde e deve conter todas as informações ciente no momento da transferência e
tivo de transferência, interna que garantam a continuidade do cuidado. Providen- na chegada ao local de destino.
e externa. ciar um resumo das informaçôes para os casos de
transferências entre unidades, para outros serviços
e alta. É importante descrever as condições clínicas
do paciente e as observações pertinentes (Ex. pre-
cauções, dispositivos, medicações, etc.) para uma
transferência segura.
12 Define canais de comunica- Estabelecimento de formas de comunicação (Ex. Canais de comunicação disponíveis.
ção entre equipes e serviços, telefone, e-mail, prontuário, formulários, entre ou- Ferramentas de comunicação de trans-
que permitam as transições tros) para o registro seguro das condições clínicas ferências.
de cuidados de forma segura. dos pacientes no momento das transíções de cui-
Registros nas transições de cuidados
dados (Ex.: passagens de plantão, transferências in-
de forma segura.
ternas e externas, encaminhamentos para exames e
procedimentos, entre outros).

13 Registra e compartilha com Refere-se à orientação dos pacientes e acompa- Registros em prontuário de orienta-
os pacientes/clientes e/ou nhantes quanto aos encaminhamentos necessários ções a pacientes e cuidadores.
acompanhantes os encami- à continuidade da assistência. Orientações de alta documentadas.
nhamentos necessários à
Cartilhas de orientações de alta.
continuidade da assistência.
Entrevistas a pacientes e cuidadores
acerca das instruções fornecidas pela
equipe assistencial.
74 Demonstra, para acesso aos Refere-se ao fluxo de priorização do acesso ao aten- Definição e utilização de critérios de
diferentes serviços, fluxo dimento a pacientes/clientes levando-se em con- atendimento baseados em riscos se-
preferencial para protocolos sideração os riscos e necessidades em saúde, bem gundo os protocolos assistenciais e
assistenciais baseados em como as prioridades previstas em lei. Recomenda-se prioridades previstas em leis.
risco e prioridades previstas a utilização de critérios objetivos para definição das
em lei. prioridades.

15 Estabelece, implementa e Os critérios de internação, transferência e alta nas Descrição dos critérios de admissão/
mantém critérios para admis- unidades assistenciais intensivas e especializadas transferência para unidades intensivas
são/transferência de pacien- visam normatizar as internações de acordo com a e especializadas.
tes/clientes para as unidades complexidade e riscos apresentados pelos pacien- Descrição em prontuário dos critérios
especializadas e de tratamen- tes. Contemplam a análise da história clínica, exame que motivaram a admissão/transfe-
to intensivo. fÍsico, exames laboratoriais, possíveis dlagnósticos, rência.
classificação de risco, entre outros e se baseiam em
evidências científicas.

76 ldentifica, analisa e avalia os Risco é o efeito da incerteza nos objetivos ou a pos- Mapeamento dos riscos identificados
riscos relacionados à gestão sibilidade de que um evento ocorra e afete os objeti- e das ações de prevenção e/ou mitiga-
de acesso e estabelece ações vos da organização. É a probabilidade de ocorrência ção.
de prevenção e/ou mitigação. de um evento que afeta a integridade do paciente,
da equipe de saúde, da comunidade, a reputação,
a estrutura, a estabilidade financeira ou o funciona-
mento organizacional em que o serviço está inseri-
do. A identificação dos riscos, tanto nos processos
de trabalho quanto organizacionais, é crucial para
reconhecer o que pode impedir a organização de al-
cançar seus objetivos. Neste requisito, é importante
identificar os riscos para a gestão de acesso, ou seja,
o que pode impedir ou dificultar que os clientes te-
nham um acesso e/ou uma assistência integral, se-
gura e de qualidade. É importante classificar os ris-
cos de acordo com sua probabilidade de ocorrência
e impacto, pois é esta classificação que norteará o
desenvolvimento das práticas de controle.

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s

SubseçÕo 1.8
GestÕo do Acesso oo Curdodo
Padrão Nível2: Gerencia as ações quanto a integração entre os serviços, buscando oferecer acesso a
uma assistência segura e de qualidade ao usuário.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Gerencia os resultados da Contempla a avaliação sistemática dos resultados lndicadores (gestão de leitos, capacida-
gestão de acesso e promove da gestão de acesso, seja por meio de indicadores de instalada, cumprimento de tempos
ações de melhoria. ou outras formas de monitoramento para assegurar de atendimento, entre outros).
que os pacientes tenham acesso integral aos servi- Metodologias de monitoramento dos
ços de saúde. critérios de acesso (tracers, auditorias,
entre outros).
2 Gerencia as relações entre Avaliação contínua se as entregas dos fornecedores Pesquisas de satisfação entre proces-
os processos com impacto internos estão sendo realizadas conforme acordado sos.
na gestão do acesso e pro- (Ex. prazos, forma de entrega, qualidade, entre ou- Análise de não conformidades.
move ações de melhoria. tros), realizando o feedback com os fornecedores e
promovendo ações de melhoria.

3 Gerencia filas, disponibilida- Compreende o processo de gestão do fluxo do pa- Ferramentas para gestão das filas (soft-
de de agendamentos e tem- ciente em todo a organização garantindo alinha- wares, planilhas, entre outros).
po de espera com base em mento aos critérios de priorização estabelecidos Registro em prontuário acerca das di-
critérios estabelecidos para (ver requisitos 4 e 5 do nível 1), Pacientes e acompa- ficuldades no acesso a serviços e alter-
priorizar o acesso aos dife- nhamentos são informados acerca das dificuldades nativas definidas.
rentes serviços. e atrasos no acesso a serviços, bem como acerca das
alternativas de cuidados alinhadas às necessidades.
4 Gerencia os casos de longa Definir método para monitorar e gerenciar os pa- Critérios de monitoramento dos pa-
permanência com foco na cientes de longas permanências (30 dias ou mais) ou cientes com risco de longa permanên-
desospita lização em risco de longa permanência. cia.
Listas de pacientes em longa perma-
nência.
lniciativas adotadas para desospitaliza-
ção (quando aplicável). Crltérios para
alocação de leitos de longa permanên-
cia (quando aplicável) ou transferência
do paciente de longa permanência.
5 Gerencia a efetividade das A avaliação da efetividade do gerenciamento dos Análise da efetividade das ações imple-
ações de prevenção e/ou riscos envolve uma análise crítica dos resultados ob- mentadas para prevenção e/ou mitiga-
mitigação dos riscos relacio- servando a efetividade das barreiras, e, caso elas se- ção dos riscos considerando a ocorrên-
nados à gestão de acesso e jam insatisfatórias, é necessário definir novas ações. cia de eventos.
promove melhorias. Nessa avaliação é importante identificar quão efe- Planos de melhoria desenvolvidos com
tivas estão sendo as barreiras de prevenção e se os base nas avaliações.
eventos estão ocorrendo.
Revisão do mapeamento dos riscos.

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f Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.9
GestÕo do SeguronÇo lnstitucionol
Descrição: Conjunto de atividades que visa à estrutura segura e funcional aos pacientes/clientes,
acompanhantes, profissionais e visitantes, ao planejamento das situações de rotina e à atuação frente
as falhas de segurança e/ou eventos externos inesperados.

Padrão Nível 1: Planeja as situações de rotina, a atuação frente eventos externos inesperados e falhas
de segurança e as ações de prevenção, para sustentar um ambiente seguro.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

t Dimensiona profissionais de O dimensionamento do quantitativo dos profissionais Relação de profissionais atuantes na


acordo com a realidade da está alinhado a parâmetros técnicos oficiais aplicá- organização com descrição da jornada
organização, considerando veis, ao volume de atendimento, a produtividade, en- de trabalho.
as boas práticas de seguran- tre outros. A organização deve ter turnos/perÍodos de Escalas/de trabalho.
ça patrimonial. trabalho definidos em que assegura a permanência
dos profissionais necessários e capacitados para dar
resposta a todas as atividades do serviço, de acordo
com o perfil de risco e vulnerabilidades identificadas.
Assegura que, durante as mudanças de turno/perío-
dos de atividade, o serviço mantém a sua capacidade
de atendimento e não se verifique atrasos na execu-
ção de suas atividades e responsabilidades.
2 Possui profissionais com A organização deve dispor de profissionais que as- Registro do treinamento.
competência e capacitação segurem uma resposta adequada aos serviços de Manifestações dos clientes internos e
compatÍveis para identificar segurança patrimonial, em função do perfil de ris- externos acerca da atuação dos profis-
e reduzir riscos relacionados co e vulnerabilidades identificadas. Os profissionais sionais envolvidos na segurança patri-
à segurança patrimonial. devem ser qualificados e possuir competência e ca- monial. Não-conformidades. Resulta-
pacitação para o exercício de sua função, responsa- dos de auditorias internas ou externas.
bilidades e atribuições de modo a proporcionar um
ambiente protegido.
3 Estabelece, implementa e O controle de acesso e circulação visa a permitir que Descrição do método para controle do
mantém sistemática para o cada um dos diversos públicos tenha acesso defi- acesso.
controle de acesso e circula- nido e orientado somente aos locais pertinentes à Registro do controle de acesso por
ção de visitantes. atividade que irá realizar (visita, procedimento, pa- meio de planilhas, softwares entre ou-
gamento, exames, entrevistas, entre outros). O con- tros. Dispositivos de contenção e libe-
trole de acesso deve contemplar: ração de acesso.
r ldentificação. Material de orientação.
. Controle de entrada e circulação de pessoas, ma- Sinalização dos diferentes pontos de
teriais e equipamentos da organização ou de ter- acesso (entradas e portarias).
ceiros.
Metodologia para identificação dos di-
. Orientações as pessoas. ferentes públicos.
4 Estabelece, implementa e O controle de acesso deve contemplar: Descrição do método para controle do
mantém sistemática para o . ldentificação (pacientes) na entrada, movimenta- ace550.
controle de acesso e circula- Registro do controle de acesso por
ções e saídas/altas.
ção de pacientes. . meio de planilhas, softwares entre ou-
ldentificação recém-nascidos na entrada, movi-
mentações e saídas/altas. tros. Dispositivos de contenção e libe-
ração de acesso. Material de orienta-
. Liberação de cadáveres, incluindo o controle de
ção. Sinalização dos diferentes pontos
funerária e checagem da identificação do corpo.
de acesso (entradas e portarias). Meto-
dologia para identificação dos diferen-
tes públicos.
5 Estabelece, implementa e Este controle busca definir previamente um fluxo Descrição do metodo para controle dos
mantém sistemática para o apropriado para acesso e circulação de insumos, diferentes acessos.
controle de acesso e circula- equipamentos e veículos da organização ou de ter- Registro do controle de acesso por
ção de insumos, equipamen- ceiros. O fluxo definido deve ser de fácil entendi- meio de planilhas, softwares entre ou-
tos e veículos da organização mento pelos profissionais envolvidos, sendo evita- tros.
ou de terceiros. dos deslocamentos desnecessários, perda de tempo

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Seção 1 - Gestão Organizacional
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Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

e acesso a locais errados. Requer definição da sis- Dispositivos de contenção e liberação


temática de vigilâncias, bem como orientações as de acesso.
pessoas e sinalizações das áreas internas e externas. Material de orientação.

6 Estabelece, implementa e A sistemática para gestão dos bens imobilizados con- I nventá rios.
mantém sistemática para o templa: Relatórios de divergências entre ciclos
controle dos bens e mobi- . Levantamento (categoria, marca, modelo, núme- de inventários.
liários da organização e de ro de série/lote e localização).
terceiros.
. Definição de responsabilidades.
. identificação (código/numeração) e controle/in-
ventário dos bens.
. Periodicidade para inventariado.

7 Estabelece, implementa e Assegurar a preparação e capacitação dos profissio- Lista de presença.


mantém um processo de nais para situações de ameaças, agressão ou emer- Treina mento/ca pacitação
educação permanente dos gência relacionada à segurança patrimonial. São
Simulados.
profissionais para responder exemplos de ameaças os índices altos de assalto na
às situaçôes de ameaças, região, deficiências na segurança pública, furto, as-
agressão ou emergência re- salto, roubo, dentre outros. As ameaças podem ser
lacionada à segurança patri- classificadas como:
monial. o Naturais: enchentes, desmoronamentos, raios,
calor ou frio extremo, tempestades, seca dentre
outros.
. Não intencionais: provocadas por falha humana
ou relacionadas a equipamentos sem a intensão.
. lntencionais são provocadas por motivação diver-
sas que podem causar dano.

8 ldentifica, analisa e trata os A análise dos riscos refere-se ao processo de levan- Planilha de riscos.
riscos e vulnerabilidades da tar e descrever riscos que possam que dificultam o Matriz de riscos.
organização. alcance dos objetivos dos processos e consequen-
Análise de cenário.
temente os objetivos estratégicos. A análise com-
preende a natureza do risco e suas características,
incluindo o nível de risco, onde apropriado. A análise
de riscos considera as fontes de risco, consequên-
cias/gravidade, probabilidade, eventos, cenários e
controles. O tratamento é a definição das ações a
serem implementadas para abordar/tratar, mitigar e
reduzir os riscos.
9 Estabelece, implementa e Realizada a avaliação de riscos e vulnerabilidades é Planos de prevenção dos riscos e vul-
mantém um plano de pre- definido um plano de prevenção considerando as nerabilidades.
venção para situações de situações relacionadas à segurança patrimonial co-
riscos e vulnerabilidades da mo, por exemplo, evasão, invasão, porte de armas,
orga nização. agressão e tentativa de suicÍdio, atendimento a pa-
cientes sob escolta.
10 Estabelece, implementa e O plano de contingência pode considerar as seguin- Planos de contingência. Divulgação e
mantém um plano de con- tes situações relacionadas à segurança patrimonial disponibilização dos planos às partes
tingência para situações de como, por exemplo: evasão, invasão, porte de ar- interessadas. Cronograma ou apresen-
riscos e vulnerabilidades da mas, agressão e tentativa de suicídio, atendimento a tação da sistemática de testes periódi-
orga nização. pacientes sob escolta. A fim de garantir a segurança co5.
operacional das suas instalações e serviços, implan-
tar ações que possibilitem a continuidade da presta-
ção de serviços, em casos de aumentos de deman-
das exponenciais e também na supressão de áreas
de atendimento.

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s Seção 1 - Gestão Organizacional

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Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1- 1- Estabelece, implementa e O Plano de Abandono deve ser amplamente conhe- Evidência dos treinamentos e simula-
mantém mecanismos para cido: divulgado e propagado através de treinamen- dos dos brigadistas e demais profissio-
disseminação do plano de tos, realização de simulados, sinalização e exposição na is.
evacuação seguro das insta- das rotas de fugas através dos recursos que mais se Sinalização visível e clara da rota de fu-
lações em caso de emergên- ajustam ao perfil da organização (quadros, televiso- ga e dos ramais da brigada e corpo de
cias relacionadas à seguran- res, vídeos, demarcação de rota no piso, dentre ou- bombeiros.
ça patrimonial. tros). O plano de abandono deve estar disponível e
de fácil e rápido acesso a todos.

t2 Assegura o registro e análise Cumpre as diretrizes institucionais para notificação Registros e análises das ocorrências.
das ocorrências relacionadas e análise dos eventos. As intercorrências em Segu- Registro dos tratamentos/encaminha-
à segurança patrimonial. rança Patrimonial compreendem roubo, agressão, mentos decorrentes das análises rea-
evasão de pacientes, evacuação de áreas em caráter lizadas.
de emergência, entre outros.

13 Cumpre com os protocolos Aplicar os protocolos de prevenção e controle de Documentos de orientação sobre me-
de prevenção e controle de infecção e biossegurança pertinentes, conforme os didas de biossegurança e controle de
infecção e Biossegurança. riscos identificados em cada etapa do processo. infecções (exemplo: Orientação para
liberação de cadáveres, entre outros)
Orientações de Higienização das mãos.
L4 Cumpre as diretrizes de noti- A participação na notificação e análise de incidentes Fluxo de notificação de incidentes;
ficação de incidentes e even- e eventos adversos é importante para fortalecimen- Apresentação de uma notificação e
tos adversos. to da cultura de segurança e para a implementação análise de incidente quando possível.
de melhorias em pontos de fragilidade.

Padrão Nível 2: Gerencia as ações de segurança estrutural e patrimonial, promovendo segurança aos
pacientes/clientes, acompanhantes e profissionais, e gerando ações de melhoria.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Acompanhaeavaliaode- Compila as informações referente à segurança pa- Análises críticas de indicadores e defi-
sempenho e o resultado da trimonial e, através das análises dos dados trans- nição de planos de melhorias.
segurança patrimonial, pro- formados em informações, planeja as melhorias
movendo ações de melhoria. necessárias.

2 Formaliza, acompanha e ava- O gerenciamento das interações possibilita a aná- Análises das notificações de não con-
lia as inter-relações de pro- lise da interface com os clientes do processo e a formidades de processos e definição
cessos, promovendo ações identificação de oportunidades de melhorias. Pode de planos de ação.
de melhoria. contemplar fontes ativas (pesquisas de satisfação,
auditorias) e reativas (notificação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

3 Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de investigações das Planos de melhoria implementados a

lises de
investigações das ocorrências devem ser utilizados para implementar partir da análise das ocorrências.
ocorrências relacionados à ações para melhorar a qualidade e segurança, evi-
segurança patrimonial para tando assim a reincidência dos mesmos ou, na even-
melhoria dos processos. tual ocorrência, dos danos causados. Destaca-se a
importância da gestão de riscos para definição das
ferramentas, com o objetivo de rever os processos
de trabalho e alinhá-los às práticas de segurança,
além de disseminar esses conhecimentos entre os
demais profissionais da equipe, de forma a prevenir
as ocorrências relacionadas à segurança patrimonial
nos serviços de saúde.

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-
ü -
Seção 1 - Gestão Organizacional
§

SubseçÕo 1.9
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Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

4 Acompanha sistematica- É fundamental que as estratégias relacionadas à Se- Registro das capacitações de profissio-
mente a adesão dos profis- gurança Patrimonial sejam disseminadas e conheci- nais de terceiros, quanto à Segurança
sionais e terceiros às estraté- das por todas as pessoas que executam alguma ati- Patrimonial. Registro da participação
gias relacionadas à seguran- vidade na Organização, sejam elas de serviços pró- dos profissionais nas capacitações.
ça patrimonial, promovendo prios ou de terceiros. Garantir que os profissionais Notificações de eventos relacionados à
ações de melhoria. vinculados a empresas/serviços terceirizados conhe- Segurança Patrimonial.
cem e praticam as ações determinadas é determi-
nante para o sucesso da Segurança Patrimonial.
5 Avalia a eficácia do plano de É importante que os planos de contingência defini- Resultados dos testes dos planos de
contingência para situações dos pela organização estejam formalizados e disse- contingência.
de risco e vulnerabilidades minados entre os profissionais, além de haver uma Gestão de indicadores, incluindo a
da organização provendo me- sistemática periódica para testes de sua eficácia, formalização de ciclos de melhoria ne-
lhorias, incluindo uma análise posterior dos seus resultados cessários ao processo de preparação e
com foco em melhorias dos processos, responsabi- resposta no enfrentamento às contin-
lidades e prazos - se necessário - de acordo com a gências.
observação dos impactos no negócio ou na assistên-
cia ao paciente.

6 Demonstra as melhorias im- Sistemática de auditoria dos processos alinhadas Demonstra as melhorias implementa-
plementadas a partir dos re- à Política de Gestão da Qualidade. lmplantação de das a partir das auditorias.
sultados das auditorias reali- melhorias a partir dos resultados das auditorias.
zadas.

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.- r:l
Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 110
GestÕo do ComunicoçÕo
Descrição: Estabelece meios de comunicação externa e interna contemplando paciente/cliente e
acompanhantes, profissionais de serviços de saúde, fontes pagadoras, sociedade, orgãos de classe e
terceiros, incluindo as situações de crise,
Padrão Nível 1: Estabelece estratégias, meios e canais de comunicação interna e externa, apropriada
ao perfil e complexidade da organização,

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Dimensiona recursos huma- O dimensionamento dos profissionais está alinha- Escalas de trabalho.
nos, tecnológicos e insumos do a parâmetros técnicos oficiais aplicáveis, a fim Disponibilidade de pessoal treinado.
de acordo com a necessida- de oferecer um serviço com qualidade e segurança
Disponibilidade de recursos técnicos.
de do serviço. e propiciar um ambiente de trabalho mais seguro.
O dimensionamento dos profissionais não clínicos, Evidências de planejamento para aten-
deve considerar o volume de atendimento, a produ- der as necessidades e processos de
tividade, entre outros, gestão da comunicação.

Estima os recursos, infraestruturas, instalações e lnfraestrutura e condições operacio-


equipamentos necessários para a implementação nais adequadas e adaptadas às neces-
eficaz dos processos de comunicação de acordo com sidades do serviço.
as necessidades prioritárias e atuais da organização.

2 Estabelece plano de comu- Plano de comunicação periódico contendo, minima- Plano estruturado com data, disponÊ
nicação para interação com mente; objetivos de comunicação, públicos, argu- vel aos envolvidos, evidência das ações
público interno e externo. mentos, ações e estratégias, meios e canais, crono- realizadas e cronograma de atualização.
grama e orçamento,

3 Estabelece, implementa e Define e divulga os canais de comunicação externa Canais de comunicação estabelecidos
mantém meios e canais de com fontes pagadoras, sociedade, órgãos de classe, (Ex. site, e-mail, telefone, rede social,
comunicação com fontes pa- terceiros e imprensa (jornal impresso, rádiojornal, entre outros), ativos e sem interrup-
gadoras, sociedade, órgãos telejornal, webjornal, etc.) e outros meios de co- ções,
de classe, terceiros e im- municação como a mídia (revistas, rádio, televisão,
prensa, de forma periódica. internet, cinema, etc.). lmportante também manter
esses canais ativos e monitorados para que esses en-
volvidos não tenham dificuldade de acesso.
4 Estabelece, implementa e A gestão da instituição deve definir e implementar os Exemplos de canais de comunicação
mantém meios e canais de principais meios de comunicação interna que serão interna do cliente externo: SAC/SAU/
comunicação com paciente/ disponibilizados para os pacientes/clientes e seus Ouvidoria, formulários eletrônicos e/
cliente e acompanhantes. acompanhantes, assim como definir quem serão os ou físicos, aplicativos de contato, pes-
responsáveis pelo processo (receber, analisar, enca- quisas de satisfação, telemedicina, te-
minhar a outros envolvidos, responder a cada uma lefones de emergência.
das manifestações, tabular os dados e monitorar as Serviços de tradução da comunicação,
principais ocorrências/conteúdos, visando melho- se pertinente para pacientes estran-
rias). Divulgar as ferramentas/canais de comunica- geiros e/ou indígenas atendidos pela
ção para todos os pacientes e acompanhantes. instituição.
Guias, orientações de internação, alta,
divulgação de direitos e deveres dos
pacientes etc,

5 Estabelece, implementa e Detalhar, em polÍtica comunicacional, os meios e ca- Política de comunicação com este de-
mantém meios e canais de nais de comunicação, e quais os públicos esperados talhamento em um tópico "meios e
comunicação entre diferen- para cada forma de comunicação, nos âmbitos estra- canais de comunicação". Observação
tes níveis hierárquicos e per- tégico, organizacional e institucional. in loco da aplicação destes meios e
fis de profissionais da Orga- canais para os públicos definidos. Lista
nização. de presença com a capacitação dos ge-
renciadores dos meios e canais e para
o público em geral.

6 lnstitui o protocolo de comu- A comunicação efetiva deve ser eficiente, clara, obje- Protocolo descrito e divulgado. De-
nicação efetiva entre profis- tiva, concisa e oportuna. O protocolo deve assegurar monstra a Capacitação da equipe assis-
sionais e pacientes/clientes. adequação da linguagem técnica dos profissionais. tencial para atuação frente as diretrizes

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Seção 1 - Gestão Organizacional
ç

SubseçÕo 110
GestÕo do ComunicoÇÕo
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

O treinamento dos profissionais deve ser planejado do Protocolo de Comunicação Efetiva.


a fim de assegurar o cumprimento do protocolo. Considerar as Passagem de plantão e a

comunicação de resultados críticos.

7 Planeja a comunicação de A comunicação planejada e efetiva interna (ou seja, Planejamento disponível e atualizado.
novos padrões, rotinas, pro- em toda a organização) e externa (ou seja, com as
cessos para os diversos pú- partes interessadas pertinentes) de novos padrões,
blicos. rotinas e processos pode elevar o engajamento das
pessoas e aumentar a compreensão da gestão da
qualidade e segurança e aumenta a chance de alcan-
çar os objetivos de melhoria.
8 Estabelece fluxo de comuni- Convém que a organização implemente estratégias Fluxo estabelecido e atualizado,
cação em situações de diag- de comunicação adequadas para reportar de forma
nósticos/desfechos críticos. digna e humana as situações de diagnósticos/desfe-
chos críticos. O fluxo de comunicação pode também
considerar outras situações sensíveis, por exemplo:
cuidados paliativos, autópsia, doação de órgãos etc.
Vale ressaltar que não se trata de uma sistemática
de notificação de eventos adversos, mas de um fluxo
de comunicação aos pacientes.

9 Estabelece critérios para o Convém que as informações sobre o estado de saú- Critérios definidos e atualizados.
informe de estado de saúde de do paciente sejam fornecidas por profissional
dos pacientes/clientes. autorizado e com competência para esta atividade.
Devem ser respeitados os direitos do paciente - por
exemplo: segurança, privacídade e sigilo. Os critérios
para o informe devem considerar o público-alvo -
por exemplo: imprensa, responsável legal, familiares
e amigos - ao se estabelecer o formato e o conteúdo
dos informes, Os critérios devem considerar as re-
gras em relação ao uso de recursos tecnológicos (p.
ex,, videoconferência, telefone etc,),

10 Estabelece o fluxo de comu- Refere-se à comunicação de modificações de pro- Fluxo definido e descrito.
nicação das mudanças de cessos, profissionais, fluxos, descontinuidade de ser-
serviços, produtos e proces- viços, descontinuidade de serviços, incorporações
sos. de novos serviços dentre outros. O estabelecimento
de fluxos deve considerar a descrição das etapas da
mudança, responsáveis e mecanismos de comunica-
ção as partes interessadas,
11 Estabelece plano de comuni- São considerados situações de crises atendimento Plano de comunicação definido e atua-
cação em situações de crise. a múltiplas vÍtimas, epidemias, atendimento a gran- lizado,
des eventos, catástrofes ambientais e sanitárias,
tentativa de invasão de sistemas, sequestro de da-
dos ataques cibernéticos, dados corrompidos dentre
outros. O Plano de comunicação deve definir o fluxo
de ações para abordar as catástrofes, responsáveis
pela comunicação com as partes interessadas e a
transparência e clareza da comunicação,
t2 Mantém, divulga canal para Estabelecer divulgação periódica e a disponibiliza- lnserção da divulgação do canal de ma-
manifestações éticas e de- ção de acesso prático ao canal para as partes inte- nifestações éticas no plano de comuni-
núncias de qualquer parte ressadas da instituição. cação. Evidência da divulgação realiza-
i nteressada. da nos meios da instituição,

13 Cumpre as diretrizes de noti- A participação na notificação e análise de incidentes Fluxo de notificação de incidentes;
ficação de incidentes e even- e eventos adversos é importante para fortalecimen- Apresentação de uma notificação e
tos adversos. to da cultura de segurança e para a implementação análise de incidente quando possível,
de melhorias em pontos de fragilidade.

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s Seção t- Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.10
GestÕo do ComunicoÇÕo
Padrão Nível 2: Estabelece modelo para gestão da comunicação relevante para o negócio, tornando-a
acessível aos públicos interno e externo para a tomada de decisões.

Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Acompanha e avalia as inter- O gerenciamento das interações possibilita a aná- Análises das notificações de não con-
relações de processos, pro- lise da interface com os clientes do processo e a formidades de processos e definição
movendo ações de melhoria. identificação de oportunidades de melhorias. Pode de planos de ação.
contemplar fontes ativas (pesquisas de satisfação,
auditorias) e reativas (notificação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Avalia a efetividade dos dife- Definidos os canais oficiais de comunicação para tro- Números que demonstrem a adesão
rentes canais de comunica- cas de informações em diferentes ambientes e para das pessoas aos canais de comunica-
ção, promovendo ações de diferentes públicos, a instituição avaliará a sua efe- ção disponibilizados que podem ser:
melhoria. tividade. A avaliação dos canais busca mensurar se presencial (por exemplo sala de Ou-
nesse processo há ambiguidades, omissões, incerte- vidoria), interativo (telefone e digital,
zas ououtras fragilidades impactando na credibilida- canais persona lizados estáticos (cartas,
de/assertividade do conteúdo comunicado para as memorandos e relatórios específicos),
pessoas envolvidas no compartilhamento das inter- canais impessoais estáticos (notas, jor-
pretações sobre determinado assunto. nais e relatórios generalizados).
A efetividade da comunicação organizacional é de- lndicadores de desempenho (por
finida para os autores Lengel e Daft (1988) a partir exemplo: penetração, volume, periodi-
da percepção de que alguns canais de comunicação cidade, distribuição, pertinência, agili-
são apropriados para algumas situações e não pa- dade, número de visualizações em cada
ra outras. Para eles, os canais de comunicação pos- página do site/blog/portal, tempo mé-
suem um grau de "riqueza" que varia de acordo com dio de permanência no canal, comen-
três aspectos: a capacidade para suportar diferentes tários e feedbacks nas páginas, taxa de
(múltiplas) informações simultaneamente; a capaci- cliques em outros links sugeridos, taxa
dade para facilitar feedback rápido; e a capacidade de rejeiçâo - quando o usuário sai do si-
de estabelecer foco personalizado no receptor, Esses te pela mesma página que entrou, sem
autores acreditam que a efetividade da comunica- navegar mais, posts mais acessados,
ção depende da seleção do canal capaz de promover taxa de abertura dos e-mails corporati-
o entendimento mútuo entre emissor e receptor a vos, taxa de cliques nos links colocados
respeito da mensagem, isto é, é a combinação entre nos e-mails corporativos, analítico por
o tipo de canal e a natureza do assunto em pauta. usuário - quais são os que mais abrem/
clicam, número de visualizações em
frente àtelevisores/quadros/murais
corporativos - por sensores de presen-
ça, quantidade de veiculações de cada
mensagem, aumento da percepção
sobre a marca - branding, pesquisa de
clima organizacional -
sobre o tema
comunicação, entre outros conforme o
perfil da lnstituição).

3 Avalia a eficácia da comuni- É importante que os planos de contingência defini- Resultados dos testes dos planos de
cação dos planos de contin- dos pela organização estejam formalizados e disse- contingência.
gência. minados entre os profissionais, além de haver uma Gestão de indicadores, incluindo a
sistemática periódica para testes de sua eficácia, formalização de ciclos de melhoria ne-
incluindo uma análise posterior dos seus resultados cessários ao processo de preparação e
com foco em melhorias dos processos, responsabi- resposta no enfrentamento às contin-
lidades e prazos - se necessário - de acordo com a gências.
observação dos impactos no negócio ou na assistên-
cia ao paciente.

4 Gerencia o protocolo de co- Refere-se a avaliação da adesão e adequa cação do Auditorias de protocolos. Indicadores
municação efetiva, promo- protocolo de comunicação efetiva. O gerenciamento de protocolos, análises críticas e plano
vendo melhorias. deve considerar a comunicação em diversos meios de ação. Eventos adversos relaciona-
(físico e eletrônico) na assistência ao paciente, trans- dos a falha de comunicação.
ferências internas e externas.

84 | @2022 organização Nacional de Acreditação, Todos os direitos re:iervados


F
Seção 1 - Gestão Organizacional

SubseçÕo 1.10
GestÕo do ComunicoÇÕo
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

5 Avalia a efetividade do fluxo Situações de comunicação de diagnósticos ou des- Fluxo de comunicação formalizado e
de comunicação em situa- fechos críticos referem-se ao risco à vida do pacien- disseminado entre os profissionais,
ções de diagnósticos/desfe- te, resultado crítico de um exame, lesão e/ou dano incluindo a definição de papéis e res-
chos críticos, propondo me- grave. A comunicação dessa situação deve ser clara, ponsabilidades. Procedimento descre-
lhorias. precisa e rápida para os prestadores de cuidados ao vendo a conduta da comunícação por
paciente, para ele mesmo e/ou os seus responsá- telefone, sistema de alerta informatiza-
veis, sendo necessária a adoÇão de condutas tera- do e pessoal para o paciente/cuidador.
pêuticas específicas e de manuseio dos pacientes. O Taxa de notificações de comunicações
indicador de desempenho para esta atividade deve malsucedidas, controle do tempo de
considerar o tempo decorrido entre a liberação do comunicação, entre outros indicadores
resultado e a sua efetiva comunicação e o percen- de desempenho.
tual de sucesso na comunicação.
6 Avalia a eficácia da comuni- Aplicação de pesquisas. Verificação de métricas de Metodologia proposta para avaliação
cação proposta para os pú- acesso e uso das informações. Avaliação do feed- da eficácia.
blicos internos e externos, back das ações propostas. Análise crítica dos resul- Atas de reunião. Pesquisas aplicadas,
promovendo melhorias. tados com envolvidos. Relatório de eficácia.
7 Demonstra asmelhorias Sistemática de auditoria dos processos alinhadas Demonstra as melhorias implementa-
implementadas a partir dos à Política de Gestão da Qualidade. lmplantação de das a partir das auditorias,
resultados das auditorias melhorias a partir dos resultados das auditorias.
realizadas.

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s Seção 1 - Gestão Organizacional

NÍvel 3
Excelêncio em GestÕo
Descrição: Aplicado a todas as seções para todas as Normas de Processos de Avaliação. Quando a
organização de saúde cumpre com os requisitos dos níveis 1-, 2 e 3, conforme tabela de percentual
para acreditação é qualificada na condição de Acreditada com Excelência.

Padrão NÍvel 3: Apresenta maturidade na gestão promovendo melhoria contínua em termos de:
estrutura, tecnologias, atualização técnico profissional e boas práticas assistenciais. Evidências
objetivas da utilização do conhecimento e do aprendizado para tomada de decisão, bem como a
interação com todas as partes interessadas, uülizando as informações para o alcance de melhores
resultados, a sustentabilidade sustentados pelos ciclos de melhoria.

N" Requisito Orientação Sugestão evidência

L Apresenta um modelo de gestão ino- O modelo de gestão disseminado e per- Demonstração do modelo de Gestão.
vador, proativo, disseminado e inte- cebido na organização como um todo de
grado à estratégia. forma inovadora, proativa e integrada à
estratégia.
2 Sustenta o planejamento estratégico Sistemática para implantação de mudanças Apresentação das melhorias.
defi nido pela instituição, a partir dos resultados do Planejamento
Estratégico,

3 Utiliza os resultados dos processos Sistemática para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias.
para promoção de ciclos de melhoria a partir dos resultados dos processos.
e tomada de decisão.

4 Promove ciclos de melhorias a partir Sistemáüca para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias.
dos resultados dos protocolos e co- a partir dos resultados dos protocolos e co-
missões. missões,

5 Estimula a participação do paciente Definição de estrutura e método para en- Apresentação da estrutura e método
e família no redesenho dos proces- volvimento e parücipação do paciente e fa- para envolvimento e participação do
sos e propõe mudanças a partir dos mÍlia nas ações e assuntos em que a organi- paciente e família.
achados. zação entende que são viáveis, e de acordo
com a maturidade e contexto atual.
Utiliza os resultados da experiência Sistemática para implantação de mudanças Apresentação das melhorias.
do paciente para gerar valor às par- a partir dos resultados da experiência do
tes interessadas, promovendo me- paciente. Uüliza dados objetivos a partir
lhorias, das ferramentas de levantamento e análise
da experiência do paciente para implanta-
ção de melhorias.
7 Promove ações para o cuidado cen- Sistemática para implantação de mudanças Apresentação das melhorias.
trado na pessoa, utilizando os re- a partir dos resultados do cuidado centra-
sultados para gerar valor à todas as do na pessoa.
partes interessadas.

8 Avalia e monitora a efetividade da Define método para avaliação e acompa- Apresentação do método para avalia-
sistemática da Gestão de mudança, nhamento da sistemática da Gestão de Ção e acompanhamento da sistemáti-
mudança. ca da Gestão de mudança.

9 Promove ciclos de melhoria a partir Sistemática para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias,
dos resultados de Governança Clínica. a partir dos resultados de Governança Clí-
nica, demonstra os resultados analisados e
as melhorias implantadas.

10 Demonstra que a gestão de riscos e Sistemática para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias.
suas informações são utilizadas para a partir dos resultados da gestão de riscos.
promoção de ciclos de melhoria.

TL Promove ações para fortalecimento Define ações contínuas e sistematizadas Demonstração das ações.
conínuo da cultura de segurança na para a promoção e fortalecimento da cul-
orga nização. tura de segurança na organização,

86 I Ozozz or8anização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados,


Seção 1 - Gestão Organizacional
s

NÍvel 3
Excelêncio em GestÕo
N' Requisito Orientação Sugestão evidência

12 Sustenta um ambiente favorável pa- Define ações contínuas e sistematizadas pa- Demonstração das ações.
ra a aprendizagem, cultura justa e ra a promoção e fortalecimento de um am-
colaboração entre as equipes, biente favorável para a aprendizagem, cul-
tura justa e colaboração entre as equipes.
13 Utiliza os resultados das auditorias Sistemática para implantação de mudan- Apresentação das melhorias.
para promover melhorias nos pro- ças a parür dos resultados das auditorias,
cessos e mudança da cultura organi- sejam elas auditorias internas, auditorias
zaciona l. clínicas e auditorias externas.

L4 Demostra que as tomadas de deci- Avaliação sistemáüca dos resultados dos Demonstração das ações.
são promovem a sustentabilidade da processos e estratégicos para a tomada de
organização. decisão, promovendo assim a sustentabili-
L dade da organização,
15 Estabelece processo transparente Define método para divulgação dos resul- Apresentação do método para divul-
para divulgação dos resultados insti- tados institucionais para a sociedade como gação dos resultados insütucionais.
tucionais para a sociedade. por exemplo: resultados financeiros, de
produçã0, de satisfação, resultados assis-
tenciais, dentre outros.
16 Promove processo transparente de Define método para divulgação de inci- Apresentação do método para divul-
divulgação de incidentes relaciona- dentes relacionados à segurança para os gação de incidentes relacionados à
dos à segurança para os pacientes/ pacientes/clientes, incluindo mecanismos seguranç4.
clientes, incluindo mecanismos de de apoio para pacientes/clientes, acompa-
apoio para pacientes/clientes, acom- nhantes e prestadores de cuidado.
panhantes e prestadores de cuidado.

t7 Demonstra responsabilidade com Define ações contínuas e sistemaüzadas Apresentação das ações.
o ambiente e com o contexto onde para a demonstração da responsabilidade
está inserida. com o ambiente e com o contexto onde
está inserida.

18 Promove ações voltadas para a sus- Ações contínuas e sistematizadas para a Apresentação das ações.
tentabilidade socioambiental. definição de ações voltadas para a susten-
tabilidade socioambienta l.

@2022 Organizâção Nâcional de Acreditação. Todos os direitos rêservados. | 87


L,
N/ANUAL PARA ORGANIZAÇÔES
PRESTADORAS DE SERVIÇOS
DEsAúor oPSS

vrnsÃo 2022-202s

ON/\
Organiâçâo Nãcional de AtreditaÉo

São Paulo- SP
Coleção Manual Brasileiro de Acreditação
Editora : Organização Nacional de Acreditação

Seção L - Gestão Organizacional

Seção 2 -Atenção ao Paciente

Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica


Seção 4 - Gestão de Apoio

Dados lnternacionais de Catalogação na Publicação (ClP)


(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Manual para organizações prestadoras de serviços de saúde- OPSS :

versão 202-2026.-- São Paulo : Organização Nacional de Acreditação,


202t.-- (Coleção manual brasileiro de acreditação)
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or roroiro,,
FenaSaúde
Fedeíação Nacional
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ENTIDADES ASSOCIADAS

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Sociedade Brasileira de Análises Clinicas
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SUMARIO

PADRÕES E REQUISITOS

sEÇÃo 2 - ATENçÃo no PAcTENTE

Subseção 2.1 - lnternação........,. 1l_

Padrão Nível 1 1.1

Padrão Nível 2 15

Su bseção 2,2 - Atend imento Am bu latoria 1..,.........,.. t7


Padrão Nível 1 t7
Padrão Nível 2 20

Subseção 2.3 - Atendimento Emergencial 23


Padrão Nível L 23
Padrão Nível 2 26

Subseção 2.4 - Atendimento Cirúrgico ,.... 29


Padrão Nível L 29
Padrão Nível 2 35

Subseção 2.5 - Atendimento Obstétrico. 38


Padrão Nível L,... 38
Padrão Nível 2.... 46

Subseção 2.6 - Atendimento Neonatal 50


Padrão Nível L 50
Padrão Nível 2 55

Subseção 2.7 -Cuidados lntensivos 58


Padrão Nível L 58
Padrão Nível 2 63

Subseção 2.8 - Assistência Hemoterápica 65


Padrão Nível L 65
Padrão Nível 2 71.

Subseção 2.9 - Assistência Nefrologica e Dialítica.. 74


Padrão Nível 1...,... 74
Padrão Nível 2 8L

Subseção 2.1.0 - Assistência Oncologica e Terapia Anüneoplásica 84


Padrão Nível L 84
Padrão Nível 2 91_

@2022 Organjzação Nacional de Acreditação, Todos os direitos reservados. | 5


ç Sumário

Su bseção 2.1,1 - Rad iotera pia 95


Padrão Nível 1 95
Padrão Nível 2 10L

Subseção 2.12 - Medicina Oxigenoterapia Hiperbárica 104


Padrão Nível 1 104
Padrão Nível 2 107

Subseção 2.1,3 -Assistência Farmacêutica 110


Padrão NÍvel 1 110
Padrão Nível 2 1L5

Subseção 2.14 - Assistência Nutricional 118


Padrão Nível 1 118
Padrão Nível 2 125

Subseção 2.15 - Atendimento Oftalmológico 128


Padrão Nível 1 128
Padrão Nível 2 134

Su bseção 2.16 - Atend imento Pré-Hospita la r e Remoção I nter-Hospita la r 136


Padrão Nível 1 136
Padrão Nível 2 141.

Subseção 2.L7 - Odontologia..,...... 1.44


Padrão Nível 1 1.44
Padrão Nível 2 150

Subseção z.t8 - Telemedicina 154


Padrão Nível 1 1.54
Padrão Nível 2 158

Subseção 2.19 - Atenção Primária à Saúde (APS) 160


Padrão Nível L 160
Padrão Nível 2 L70

Subseção 2.20 - Atenção Domiciliar 173


Padrão Nível L 173
Padrão NÍvel 2 179

Nível 3 - Excelência em Gestão 181

A I AZOZZ Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


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2.t lnternação o o o o o
2.2 Atendimento Ambulatorial o o o o o o o o o
2.3 Atendimento Emergencial o o o o o o
2.4 Atendimento Cirúrgico o o o o o o o
2.5 Atendimento Obstétrico o U o o
2.6 Atendimento Neonatal o
2.7 Cuidadoslntensivos: IJ

2.8 Assistência Hemoterápica o o o O o o o o


2.9 Assistência Nefrológica e Dialítica o o o o o o
2.10 Assistência Oncológíca e Terapia
Antineoplásica
o o o o

2.11 Radioterapia o o o o o
2.12 Medicina Oxigenoterapia
H iperbá rica
o o o

2.13 Assistência Farmacêutica o o o o o o o


2.14 Assistência Nutricional \J o o o o a\ o o o o o o
2.1.5 Atendimento Oftalmológico o o o o
2. 16 Atendimento Pré-Hc,spitêlar e
Remoção I nter-Hospitâlar
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f Seção 2 - Atenção ao Paciente

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2.1.7 Odontologia o o o o o
2.18 Telemedicina ololo o o olo o o o O o o o o o o
2.L9 Atenção Primária à Saúde (APS) o o
2.20 Atenção Domiciliar o o o o
/ : AplícaÇão obrigatória

O : Aplicação obrigatória conforme caracterísüca da organização

- : Não se aplica

lO | @2022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 21
lnternoÇÕo
Desoição: Processos voltados à prestação de atendimento a pacientes/clientes que necessitam de
assistência com permanência na instituição, programada ou não, sistematizados de acordo com o
grau de complexidade e especialização da organização, realizados por meio de padrões de qualidade
adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à
saúde.
Padrão Nível 1: Assistência planejada, segura, integral e individualizada, com propostas terapêuticas
articuladas, na busca de um único resultado para o paciente/cliente através de um processo constante
de identificação e prevenção de riscos assistenciais.

Ne Requisito Orientação §ugestão de Evidência

7 ldenüfica o perfil assistencial ldentifica e utiliza o perfil epidemiológico, análise de Perfil epidemiológico atualizado da
demanda e das necessidades de clientes atendidos unidade mapeado (patologia prevalen-
para definir o modelo assistencial e demonstrar sua te, complexidade, faixa etária, origem
efeüvidade. dos pacientes, outras informações im-
portantes para a tomada de decisão
como definição de protocolos, planeja-
mento do cuidado, dimensionamento,
direcionamento e capacitação da equi-
pe, disponibilização de recursos).

2 Dimensiona recursos huma- Recursos humanos dimensionado (quantidade, dispo- Apresenta o método de dimensiona-
nos, tecnológicos e insumos nibilidade, habilitação) conforme o perfil e a comple- mento das equipes mulüdisciplinares,
de acordo com a necessida- xidade; Recursos tecnológicos dimensionados (quan- demonstra a padronização e dimensio-
de do serviço. tidade, disponibilidade, especificação) conforme o namento de materiais e equipamentos
peúil e a complexidade; lnsumos para a execução das conforme perfil da unidade.
atividades de atenção dimensionados (quantidade,
disponibilidade, especificação) conforme o perfil e a

complexidade.

3 Dispõe de profissionais com Considerar as competências e as necessidades do Apresenta coerência entre a descrição
competências e capacitação serviço na contratação conforme o cargo/função de cargos e habilitações específicas.
compaíveis com a necessi- ocupado e alinhado à Política de Gestão de Pessoas. São observáveis diplomas de gradua-
dade do serviço. ção, registro ativo no respectivo con-
selho referente a profissão e títulos de
capacitações especificas exigidos pelo
cargo/função.

4 Planeja as aüvidades, ava- A gestão da unidade avalia periodicamente as con- Apresenta evidência de avaliação de
liando as condições opera- dições operacionais e de infraestrutura viabilizando condições operacionais e de infraes-
cionais e de infraestrutura, recursos para a execução dos processos de trabalho trutura conforme a complexidade, tais
viabilizando a execução dos de forma segura. como: iluminação, sinalização, gases,
processos de trabalho de for- estrutura predial, equipamentos, insu-
ma segura. mos, EPls, etc.

5 Acompanha a manutenção A gestão da unidade acompanha a periodicidade da Apresenta evidência de acompanha-


preventiva e corretiva das calibração e manutenção preventiva e corretiva das mento como por exemplo, comuni-
instalações e dos equipamen- instalações e dos equipamentos. cação formal com os responsáveis
tos, incluindo a calibração. do processo tais como cronogramas,
checklists, etiquetas, sistemas informa-
üzados, entre outros.

6 Estabelece protocolos assis- Protocolos definidos e implantados baseados no co- Protocolos clínicos/assistencial de
tenciais/clínicos alinhados ao nhecimento cienífico atual, no perfil epidemiológi- acordo com o perfil da unidade e estar
perfil epidemiológico, co, gravidade, risco, prevalência e custo, com base inserida nos protocolos institucionais
em diretrizes e evidências científicas. quando aplicáveis (Ex.: AVC; Sepse; Dor
torácica).

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§ Seção 2 - Atenção ao Paciente
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n
-'l
SubseçÕo 2.1
lnternoÇÕo
-l
Ne Requisito Orientação Sugestão de Evidência
-l
7 Estabelece e cumpre meto- Estabelece e cumpre metodologiaferramenta para Apresenta procedimento para a iden-
dologiaferramenta para a
identificação de pacientes/
a identificação de pacientes/clientes críticos e fluxo tificação precoce dos sinais de alerta -1
de atendimento às urgências e emergências. de deterioração clinica baseado em
clientes críticos e fluxo de evidências cientificas. Demonstra fluxo
atendimento às urgências e de atendimento as urgências e emer-
emergências. gências.

8 Considera as caracterísücas A equipe mulüdisciplinar, quando aplicável, conside- Apresenta o registro da utilização de
individuais dos pacientes/ ra as características individuais dos pacientes/clien- características individuais no plano in-
clientes e acompanhantes, tes e acompanhantes, respeitando suas tradições terdisciplinar tais como nome social,
respeitando suas tradições culturais, crenças, sexualidade, valores pessoais e respeito a restrição a procedimentos
culturais, crenças, diversida- privacidade para o planejamento do cuidado. por motivos religiosos, culturais, al-
des, valores pessoais e priva- terações imunológicas, por desejo
cidade para o planejamento pessoal previamente declarado, entre
do cuidado. outros.

9 Dispõe de prontuário com A equipe multidisciplinar quando aplicável mantem Apresenta prontuários organizados e
registros multidisciplinares registros atualizados, considerando diagnósticos, atualizados tais como com profissio-
atualizados sobre a evolu- procedimentos e morbidades, sobre a evolução do nais identificados, idenüficação do I
ção do paciente/cliente, que paciente/cliente, que promova a continuidade da paciente/cliente, considerando as ava-
promova a conünuidade da assistência. liações e reavaliações, registros dos
assistência. procedimentos realizados, registro de
decisão clínica e demonstrando inte-
gração entre os profissionais.

10 Estabelece, acompanha, ava- A equipe assistencial estabelece todas as etapas do Apresenta o registro do planejamento
lia e adequa, se necessário, o plano terapêuüco individualizado. da assistência em prontuário tais como
plano terapêutico individua- plano de condutas definidas, metas,
lizado considerando diag- necessidade de avaliações de outras
nósücos, procedimentos e especialidades, exames e procedimen-
morbidades. tos, previsão de alta.

LL Estabelece plano interdis- A equipe assistencial estabelece todas as etapas do Apresenta o registro do plano interdis-
ciplinar da assistência, com plano de cuidados individualizado, quando aplicável, ciplinar em prontuário conforme os ris-
base no plano terapêutico alinhado ao plano terapêuüco. cos e necessidades do paciente.
I
definido, considerando o
grau de complexidade e de-
pendência.

12 Dispõe de plano de alta mul- Planeja e oferece plano educacional para o pacien- Registro em prontuário do planeja-
üdisciplinar de conhecimen- te/cliente e acompanhante para a continuidade do mento mulüdisciplinar de alta com de-
to do paciente/cliente e/ou cuidado extra-hospitalar finição de metas e prazos, antecipando
acompanhantes para a con- as necessidades relacionadas à alta do
tinuidade do cuidado extra- paciente; Oferece registro sobre os cui-
-hospitalar considerando dados que o paciente/acompanhante
I
diagnósücos, procedimentos deverá uülizar para conünuidade na
e morbidades. alta; Oferece resumo de alta.

13 Promove o envolvimento do A equipe multidisciplinar registra e compartilha as A equipe mulüdisciplinar demons-


paciente/cliente e/ou acom- decisões importantes relacionadas ao cuidado. tra comunicação entre a equipe de
panhante a respeito dos seus profissionais e pacientes/clientes e/
procedimentos, riscos e pla- ou acompanhantes sobre as decisões
no terapêutico. importantes relacionados ao cuidado.
Tais como registros em prontuários,
documentos informativos, conheci-
mento do paciente/acompanhante a
respeito do tratamento.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
f

SubseçÕo 21
lnternoçÕo
Ns Requisito Orientação Sugestão de Evidência

t4 ldentifica os riscos assisten- A unidade idenüfica os riscos assistenciais do pa- Demonstra metodologia de idenüfi-
ciais do paciente/cliente e ciente/cliente alinhados as políticas insütucionais. cação dos riscos assistenciais do pa-
estabelece ações de preven- ciente/cliente estabelecendo ações de
ção, para a redução da pro- prevenção e redução, tais como Pa-
babilidade de incidentes. dronização das práticas de prevenção,
escala de avaliação de níveis de riscos
para as mais diferentes condições dos
pacientes.

15 Cumpre com as diretrizes A unidade adere as diretrizes dos protocolos de se- Demonstra a adesão dos Protocolos
dos protocolos de segurança gurança do paciente definidos na Política de Segu- de segurança do paciente e prevenção
do paciente, alinhados a po- rança do Paciente baseados no conhecimento cien- infecções relacionadas a assistência à
lítica lnstitucional. tífico atual e no perfil epidemiológico da instituição. saúde definidos e implantados.

16 Cumpre os protocolos de Adere os protocolos de prevenção e controle de in- Demonstra evidência de cumprimento
prevenção e controle de in- fecções relacionadas a assistência à saúde e biosse- dos protocolos estabelecidos.
fecção e biossegurança. gurança, tais como infecções relacionadas a corrente
sanguínea, infecção do trato urinário, higienização
das mãos, dentre outros.

t7 Cumpre diretrizes de trans- A equipe multidisciplinar adere as diretrizes, meto- Apresenta registro da comunicação pa-
missão de informação na dologias ou padronizações nos momentos de transi- ra tomada de decisão clínica e outras
transição de cuidado, bem ção do cuidado e transferências internas e externas informações importantes relacionadas
como nas transferências in- para promover a comunicação efetiva. ao fluxo do paciente. Tais como regis-
ternas e externas. tro de passagem de plantão, relatórios
das condições clínicas nas transferên-
cias internas e externas, informes clÍ-
nicos e resultados críticos de exames/
pa receres entre outros.

18 ldentifica sinais de deteriora- A equipe assistencial identifica os pacientes com Demonstra a identificação do paciente
ção clínica e cumpre o proto- sinais clínicos de evolução desfavorável e adere as com sinais clÍnicos de evolução des-
colo de atendimento destes diretrizes de atendimento. favorável e a inclusão do mesmo nos
pacientes/cl ientes. fluxos de atendimentos específicos tais
como uülização de escore, inteligência
artificial, protocolos ou fluxos de aten-
dimento a urgências e emergências.

19 Estabelece protocolo para A unidade define protocolos e procedimentos de Demonstra conhecimento e aplicação
atendimento de urgências e atendimento para pacientes classificados como ur- de Protocolos e procedimentos para
emergências, com base em gência e emergência baseado nas diretrizes e evi- atendimento aos pacientes classifica-
diretrizes e evidências cien- dências científicas. dos como urgência e emergência con-
tíficas. forme estabelecido pela unidade, tais
como atendimento a Parada Cardio
Respiratória, convulsão, reação alérgi-
ca grave, entre outros.

20 Estabelece critérios para a A equipe multidisciplinar adere as diretrizes relacio- Apresenta padronização dos procedi-
práüca segura de transporte nadas ao procedimento de transporte intra e inter- mentos definidos para a prática segura
intra e inter-hospitalar dos -hospitalar. de transporte intra e inter-hospitalar.
pacientes/cl ientes. Demonstra conhecimento e aplicação
das práücas definidas.

27 Cumpre as diretrizes de no- A unidade adere as diretrizes de notificação de he- Demonstra conhecimento e aplicação
üficação de hemovigilância, movigilância, farmacovigilância, tecnovigilância e das diretrizes de notificação, tais como
farmacovigilância, tecnovigi- biovigilância. ferramentas de noüficação, registro
lância e biovigilância. nos órgãos competentes, análise de
prontuário e busca ativa.

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* Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.1 ..-i

lnternoÇÕo
Ne Requisito 0rientação Sugestão de Evidência
22 Cumpre as diretrizes de noü- Cumpre a prática de noüficações de incidentes, cir- Apresentar o fluxo de notificação des-
ficação de incidentes e even- cunstância de risco, quase erros, eventos sem danos, crito e disseminado; Relatório das no-
tos adversos. eventos adversos, reações adversas e não conformi- üficações; Reconhecimento da equipe
dades. sobre o fluxo e tratativas, evidenciado
em entrevista com a equipe.
23 Cumpre os critérios e proce- A equipe adere aos procedimentos de segurança na Evidencia treinamentos relacionados a
dimentos de segurança para utilização dos equipamentos. utilização dos equipamentos; Demons-
a utilização de equipamentos. tra conhecimento e aplicação na uüli-
zação dos equipamentos, tais como:
laringoscópios, desfibrilador, bomba
de infusão, marca-passo externo, cate-
teres, entre outros.
24 Cumpre os critérios e proce- A equipe adere aos procedimentos de segurança na Evidencia treinamentos relacionados
dimentos de segurança para uülização de materiais críücos. a utilização de materiais críticos; De-
a utilização de materiais crí- monstra conhecimento e aplicação na
ticos. uülização de materiais críticos como
equipo, entre outros.
25 Cumpre o protocolo multi- A unidade adere ao Protocolo de Segurança na Ca- Apresenta evidências de aplicação do
disciplinar para a segurança deia Medicamentosa. Protocolo de Segurança Medicamen-
na cadeia medicamentosa. tosa, considerando controle de medi-
camentos de alta vigilância e medica-
mentos controlados, além de, recebi-
mento, armazenamento e controle de
estoque, rastreabilidade, boas práticas
de infusão/administração, validação de
prescrição, acompanhamento farma-
coterapêuüco, controle do carrinho de
emergência, controle de amostra grátis
e doações de medicamentos, entre ou-
tros.
26 Aplica termo de consenti- A unidade aplica, por meio de profissional capacita- Apresenta, junto ao prontuário, o ter-
mento para procedimentos do, termo de consentimento para procedimentos de mo de consenümento aplicado e as-
de risco. risco, conforme Pol ítica instituciona l. sinado para procedimentos de risco
tais como, cirúrgico, anestésico, he-
mocomponentes, uso de contraste,
entre outros procedimentos invasivos.
O paciente/acompanhante demonstra
conhecimentos sobre os riscos relacio-
nados ao procedimento a ser realizado.

27 ldenüfica necessidade de A gestão da unidade idenüfica as necessidades de Apresenta evidências da identifica-


treinamentos e capacitação treinamento e promove a capacitação frente às de- ção da necessidade e da realizaçâo
frente às demandas assis- mandas assistenciais. dos treinamentos conforme perfil,
tenciais. tais como treinamentos em função de
notificação de incidentes, novos equi-
pamentos, materiais, procedimentos,
protocolos, entre outros.

28 Cumpre com as determina- A organização deve garantir a segregação, reürada Observar o descarte correto dos resí-
ções do plano de gerencia- e descarte dos resíduos gerados conforme estabe- duos lixeiras, caixa de perfurocortan-
mento de resíduos. lecido em seu plano de gerenciamento de resíduos. tes, entre outros. Relatórios de audi-
O plano de gerenciamento de resíduos deve estar torias, notificação de Não Conformida-
elaborado conforme a complexidade dos cuidados e des, registro de reüradas e adequação
risco de resíduos gerados, especificando como cada dos abrigos.
üpo de resíduo será classificado.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.1
lnternoÇÕo
Ne Requisito Orientação Sugesüio de Evidência

29 Estabelece protocolo de A unidade define protocolo de idenüficação, preven- A equipe demonstra conhecimento
idenüficação, prevenção e ção e acompanhamento de risco para suicídio. e aplicação do fluxo de identificação
acompanhamento de risco e procedimentos para o acompanha-
para suicídio. mento do protocolo de risco para
suicídio, tais como uso de ferramenta
para idenüficação do risco, proporcio-
na ambiente seguro para os pacientes
idenüficados, definição de monitora-
mento do paciente (presença de acom-
panhante, local de fácil vigilância).

Padrão Níve! 2: Gerencia o esforço coordenado e acompanha a fluidez entre os processos, sustentando
a continuidade do cuidado.

Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência

1, Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de aüvidades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, inter-relacionadas ou interativas que transformam cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- entradas (insumos) em um resultado (produto) pre- ta interação, idenüficando os clientes
templando direitos e deve- tendido, o qual assegure o atendimento das neces- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia sidades e expectaüvas dos clientes e de outras par- requisitos (tempo, quanüdade, entre
a implantação de melhorias. tes interessadas. A organização define método de outros, de acordo com a cadeia de
identificação da cadeia produtiva (Exemplo; cadeia valor estabelecida; Equipe demons-
de valor define e utiliza critérios para identificar e tra conhecimento sobre as interações
hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos processos.
plos: matriz de priorização), as relações e interações Apresentação dos resultados dos pro-
entre esses (Exemplos: matrizes de identificação de cessos e suas interações. Monitora-
interações críücas). A descrição das interações pode mento dos acordos críücos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sa ngue).
mática para o gerenciamento das interações entre Apresenta ciclos de melhoria, tais co-
os processos e apoia a implantação de melhorias. mo, melhoria dos indicadores de tem-
O gerenciamento das interações possibilita a aná- pos de atendimento, resoluüvidade
lise da interface com os clientes do processo e a assistencial e melhoria da experiência
identificação de oportunidades de melhorias. Pode do paciente.
contemplar fontes aüvas (pesquisas de saüsfação,
auditorlas) e reaüvas (notificação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Gerencia e avalia o desem- A unidade acompanha e avalia o desempenho e o re- O desempenho pode ser verificado
penho do processo, promo- sultado do processo e promove ações de melhoria. através da análise do histórico dos re-
vendo ações de melhoria. sultados, considerando a tendência
dos indicadores, falhas, eventos adver-
sos, adesão aos protocolos, auditorias
dos processos, dentre outros. Pode as-
sociar a análise crítica multidisciplinar
e periódica dos resultados ao contexto
organizacional para definição de ações
correüvas, prevenüvas e de melhoria
como redução do tempo de permanên-
cia, reinternação, entre outros.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 21
lnternoÇÕo
Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência

3 Gerencia a efeüvidade das A unidade gerencia os riscos dos processos, apoian- Demonstra o acompanhamento e aná-
ações de prevenção, defini- do as ações para mitigação e eliminação incluindo as lise periódica mulüdisciplinar da ges- -1
das frente aos riscos assis- melhorias necessárias. tão dos riscos promovendo a efetivida-
tenciais e define melhorias. de das ações de prevenção tais como,
redução do nível de risco e ou eventos
decorrentes de avaliações proaüvas e
implementação de barreiras.
4 Acompanha e avalia a efeti- A unidade acompanha a implementação dos proto- Sistemática de análise crítica multidis-
vidade dos protocolos assis- colos, considerando o perfil epidemiológico, crité- ciplinar e interfaces entre os processos,
tenciais, promovendo ações rios de elegibilidade, quando necessária a participa- considerando as ferramentas estabele-
de melhoria. ção do paciente, a adesão dos profissionais as dire- cidas pelo Sistema de Gestão da Quali-
trizes do protocolo e análise dos desfechos clínicos. dade para proposição de ações de me-
Promove ações de melhoria de forma sistemática lhoria tais como relatórios assistenciais
conforme os resultados dos protocolos. apresentando a efetividade do tempo
de tomada de decisão dos principais t
protocolos de atendimentos, entre ou-
tros.
5 Acompanha e avalia a efeti- A unidade gerencia a efetividade do Plano Terapêuti- Demonstra o acompanhamento mul-
vidade do Plano Terapêuüco, co promovendo ações de melhoria. tiprofissional e estabelece correlação
promovendo ações de me- entre as decisões e alcance das me-
lhoria. tas com o desfecho clÍnico. Promove
ações de melhoria tais como, redução
do tempo de internação, redução de
riscos e eventos, redução de reinterna-
ção, entre outros.
6 Uüliza as informações e as A unidade gerencia sistemáüca de análise das mani- Evidencia a análise críüca decorrente
manifestações dos pacien- festações dos pacientes/clientes, dos acompanhan- das manifestações dos pacientes/clien-
tes/clientes, dos acompa- tes e da equipe mulüprofissional para a melhoria do tes e da equipe multiprofissional tais
nhantes e da equipe mulü- processo. como as provenientes de auditorias,
profissional para a melhoria pesquisas, manifestações via ouvido- t
do processo. ria, encontros com a alta gestão, entre
outros; A equipe tem conhecimento e
aplica o fluxo das manifestações dos
pacientes/clientes, dos acompanhan-
tes e da equipe mulüprofissional para a
melhoria do processo; Apresenta ciclos
de melhorias decorrentes dessas análi-
ses, tais como, diminuição dos tempos
de atendimento, aumento do percen-
tual do cumprimento de requisitos de
auditorias, aumento da satisfação/ex-
periência, melhoria do clima organiza-
cional, entre outros.
7 Demonstra as melhorias im- Sistemática para realização de auditorias alinhadas Demonstra a realização de auditorias e
plementadas a partir dos re- a Políüca da Gestão da Qualidade. lmplantação de a uülização dos resultados para a im-
sultados das auditorias reali- melhorias a partir dos resultados das auditorias, se- plementação de melhorias.
zadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
8 Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de investigações dos Demonstra sistemáüca para o geren-
lises de investigações dos eventos e não conformidades devem ser uülizados ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformida- para implementar ações para melhorar a qualidade eventos. Demonstra análise crítica das
des e seus impactos para e segurança, evitando assim a reincidência dos mes- causas e a promoção de melhoria no
melhoria dos processos. mos ou, na eventual ocorrência, dos danos causa- processo.
dos.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

Subseçao 2.2
Atendimento Ambu lotorio I

Descrição: Processos voltados para a prestação de atendimento eletivo e de assistência aos pacientes/
clientes externos, programado e/ou continuado. O modelo assistencial contempla ações preventivas,
de diagnostico, terapêuticas e de reabilitação ofertado com padrões de qualidade adequados à
redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde.
Padrão Nível 1: Define ou promove ações voltadas à acessibilidade, agilidade e continuidade do
atendimento ao paciente/cliente com identificação e prevenção de riscos assistenciais.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 ldenüfi ca o perfil assistencial ldentifica e utiliza o perfil epidemiológico, análise de Perfil epidemiológico atualizado da uni-
demanda e das necessidades de clientes atendidos dade mapeado (patologia prevalente,
para definir o modelo assistencial. complexidade, faixa etária, risco, ori-
gem dos pacientes, outras informações
importantes para a tomada de decisão
como definição de protocolos, planeja-
mento do cuidado, dimensionamento,
direcionamento e capacitação da equi-
pe, disponibilização de recursos).

2 Dimensiona recursos huma- Recursos humanos dimensionado (quantidade, dis- Apresenta o método de dimensiona-
nos, tecnológicos e insumos ponibilidade, habilitação, capacitação) conforme o mento das equipes multidisciplinares
de acordo com a necessida- perfil e a complexidade; Recursos tecnológicos di- (assistencial e administraüvo), de-
de do serviço. mensionados (quanüdade, disponibilidade, especifi- monstra a padronização e dimensio-
cação) conforme o perfil e a complexidade; lnsumos namento de materiais e equipamentos
para a execução das atividades de atenção dimen- conforme perfil da unidade.
sionados (quantidade, disponibilidade, especifica-
ção) conforme o perfil e a complexidade.

3 Dispõe de profissionais com Recursos humanos selecionado conforme o cargo Apresenta coerência entre a descrição
competências e capacitação ocupado apto a função exercida conforme definido de cargos e habilitações especificas.
compaÍveis com a necessi- pela Política de Gestão de Pessoas. São observáveis diplomas de gradua-
dade do serviço. ção, registro ativo no respectivo con-
selho referente a profissão e útulos de
capacitações especificas exigidos pelo
cargo.

4 ldentifica necessidade de A gestão da unidade idenüfica as necessidades de Apresenta evidências da idenüficação


treinamentos e capacita fren- treinamento e promove a capacitação frente às de- dos treinamentos conforme perfil de
te às demandas assistenciais. mandas assistenciais. necessidades tais como levantamento
de necessidades de treinamentos em
função de notificação de incidentes,
novos equipamentos, materiais entre
outros.

5 Planeja as atividades, ava- A gestão da unidade avalia periodicamente as con- Apresenta evidência de avaliação de
liando as condições opera- dições operacionais e de infraestrutura viabilizando condições operacionais e de infraes-
cionais e de infraestrutura, execução dos processos de trabalho de forma segu- trutura conforme a complexidade, tais
viabilizando a execução dos ra. como: iluminação, sinalização, gases,
processos de trabalho de for- estrutura predial, equipamentos, insu-
ma segura. mos, etc.

6 Monitora a manutenção pre- A gestão da unidade acompanha a periodicidade da Apresenta evidência de acompanha-
venüva e corretiva das insta- manutenção preventiva e correüva das instalações e mênto como por exemplo, comuni-
lações e dos equipamentos, dos equipamentos. cação formal com os responsáveis do
:I incluindo a calibração. processo, de manutenção preventiva,
segurança elétrica, correüva e calibra-
ção, quando aplicável.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

Subse çóo 2.2 --


Atendimento Am bu lotorio I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

7 Estabelece método para A unidade estabelece metodologia para o agenda- Apresenta evidência de normas, pro-
agendamento e acompanha- mento e acompanhamento da demanda. cedimentos e ferramentas para a exe-
mento a demanda. cução dos agendamentos. Apresenta
evidências do acompanhamento da
demanda tais como demandas repre-
sadas, especialidades ociosas, absen-
teÍsmo, entre outros

8 Estabelece protocolos assis- Protocolos definidos e implantados baseados no co- Demonstra Protocolos clínicos/as-
tenciais/clínicos alinhados nhecimento científico atual, no perfil epidemiológi- sistencial de acordo com o perfil da
ao perfil epidemiológico. co, gravidade, risco, prevalência e custo, com base unidade tais como diretrizes de anü-
em diretrizes e evidências científicas. coagulação, manejo da doença cardio-
vascular e distúrbios metabólicos entre
outros.

9 Cumpre com as diretrizes A unidade adere as diretrizes dos protocolos de se- Demonstra a adesão dos Protocolos
dos protocolos de segurança gurança do paciente definidos na Política de Segu- de segurança do paciente e prevenção
do paciente, alinhados a po- rança do Paciente baseados no conhecimento cien- infecções relacionadas a assistência à
líüca lnsütucional. tífico atual e no perfil epidemiológico da insütuição. saúde definidos e implantados.

10 ldentifica os riscos assisten- A unidade idenüfica os riscos assistenciais do pa- Demonstra o conhecimento dos riscos
ciais do paciente/cliente e ciente/cliente definindo e implementando ações e assistenciais e ações para redução des-
estabelece ações de preven- barreiras para mitigação do risco. tes, como por exemplo abandono de
ção, para a redução da pro- tratamento, queda, indisponibilidade
babilidade de incidentes. de vaga/retorno para pacientes com
maior gravidade, entre outros.

tL Cumpre os protocolos de Adere os protocolos de prevenção e controle de in- Demonstra evidência de cumprimento
prevenção e controle de in- fecções relacionadas a assistência à saúde e biosse- dos protocolos estabelecidos.
fecção e biossegurança. gurança, tais como infecções relacionadas a corrente
sanguínea, infecção do trato urinário, higienização
das mãos, dentre outros.

72 Cumpre diretrizes de trans- A unidade adere as diretrizes de comunicação efe- Apresenta registro da comunicação
missão de informação na tiva nos momentos de transição do cuidado e nas efetiva tais como informações im-
transição de cuidado, bem transferências internas e externas portantes relacionados ao cuidado
como nas transferências in- do paciente, registro de passagem de
ternas e externas. plantão, relatórios das condições clíni-
cas nas transferências externas, entre
outros.

13 Estabelece critérios para a A equipe multidisciplinar adere as diretrizes relacio- Apresenta padronização dos procedi- -l {
práüca segura de transporte nadas ao procedimento de transporte intra e inter- mentos definidos para a práüca segura
intra e inter-hospitalar dos -hospitalar. de transporte intra e inter-hospitalar.
pacientes/cl ientes. Demonstra conhecimento e aplicação
das práücas definidas.

t4 ldentifica evolução desfavo- A equipe assistencial idenüfica os pacientes que Demonstra a identificação do paciente
rável e cumpre diretrizes de apresentam evolução desfavorável e adere as dire- com evolução desfavorável com a in-
atendimento destes pacien- trizes de atendimento. clusão do mesmo nos fluxos de atendi-
tes/clientes. mentos específicos.

15 Estabelece protocolo de Estabelece e cumpre metodologiaferramenta para Apresenta e demonstra procedimento


idenüficação e atendimento a idenüficação de pacientes/clientes críücos e fluxo e fluxo para a idenüficação de urgên-
de urgências e emergências, de atendimento às urgências e emergências. cias/emergências baseado em evidên-
com base em diretrizes e evi- cias cientificas.
dências científicas.

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il Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

Subse çÕo 2.2


Atendimento Am bu lotorio I

Ns Requisito Orientação Sugestâo evídência

1-6 Considera as características A equipe mulüdisciplinaç quando aplicável, conside- Apresenta o registro da utilização de
individuais dos pacientes/ ra as características individuais dos pacientes/clien- características individuais no plano in-
clientes e acompanhantes, tes e acompanhantes, respeitando suas tradições terdisciplinar tais como nome social,
respeitando suas tradições culturais, crenças, sexualidade, valores pessoais e respeito a restrição alimentar por mo-
culturais, crenÇas, diversida- privacidade para o planejamento do cuidado. üvos religiosos, culturais, alterações
des, valores pessoais e priva- imunológicas, entre outros.
cidade para o planejamento
do cuidado.
L7 Dispôe de prontuário com A equipe mulüdisciplinar quando aplicável mantem Apresenta prontuários organizados e
registros multidisciplinares registros atualizados, considerando diagnósücos, atualizados tais como com profissio-
atualizados, considerando procedimentos e morbidades, sobre a evolução do nais identificados, idenüficação do
diagnósticos, procedimentos paciente/cliente, que promova a continuidade da paciente/cliente, respeitando a ordem
e morbidades, sobre a evolu- assistência. cronológica e demonstrando integra-
ção do paciente/cllente, que ção entre os profissionais.
promova a conünuidade da
assistência.

18 Estabelece o plano terapêu- A equipe assistencial estabelece todas as fases do Apresenta o registro do planejamen-
üco individualizado conside- plano terapêuüco individualizado. to da assistência em prontuário, tais
rando diagnósücos, procedi- como plano de condutas definidas,
mentos e morbidades. metas, necessidade de avaliações de
outras especialidades, exames, proce-
dimentos e orientação de alta.

19 Dispõe de plano interdisci- A equipe mulüdisciplinar, quando aplicável, realiza o Apresenta o registro e seguimento do
plinar da assistência consi- plano de cuidados individualizado, alinhado ao pla- plano interdisciplinar em prontuário
derando as caracterísücas do no terapêutico. conforme os riscos e necessidades do
pacie nte/cl i ente. paciente.

20 Dispõe de plano de alta mul- A equipe assistencial estabelece plano de alta com Demonstra o registro de plano de alta
üdisciplinar de conhecimen- a parücipação de equipe multidisciplinar (quando mulüdisciplinar (quando aplicável) e
to do paciente/cliente e/ou aplicável) para a continuidade do cuidado. evidencia a participação do paciente/
acompanhantes para a con- cliente tais como orientações de cui-
ünuidade do cuidado extra- dados, tratamento farmacológico, re-
-ambulatorial considerando gistro de referência e contra referência.
diagnósücos, procedimentos
e morbidades.

2T Cumpre protocolo mulüdis- A unidade adere ao Protocolo de Segurança da Ca- Apresenta evidências de aplicação do
ciplinar para a segurança da deia Medicamentosa. Protocolo de Segurança Medicamento-
cadeia medicamentosa. sa, tais como, rastreabilidade, controle
de dispensação, controle de estoque,
boas práücas de infusão/administra-
ção, acompanhamento farmacotera-
pêuüco (quando aplicável).

22 Registra, compartilha e pro- A equipe multidisciplinar registra e compartilha as A equipe multidisciplinar


demonstra
move o envolvimento do decisões importantes relacionadas ao cuidado. comunicação entre a equipe de pro-
paciente/cliente e/ou acom- fissionais e pacientes/clientes e/ou
panhante a respeito
dos acompanhantes sobre as decisões im-
seus procedimentos, riscos e portantes relacionados ao cuidado tais
plano terapêuüco - conside- como registros em prontuários, docu-
rando diagnósticos, procedi- mentos informaüvos, conhecimento
mentos e morbidades. do paciente/acompanhante a respeito
do tratamento.

23 Cumpre as diretrizes de noti- Cumpre a prática de noüficações de incidentes, cir- Apresentar o fluxo de notificação des-
ficação de incidentes e even- cunstância de risco, quase erros, eventos sem danos, crito e disseminado; Relatório das no-
tos adversos. eventos adversos, reações adversas e não conformi- tificações; Reconhecimento da equipe
dades. sobre o fluxo e tratativas, evidenciado
em entrevista com a equipe.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

Subse çÕo 2.2


Atendimento Ambu lotorio I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


-1 I
24 Cumpre as diretrizes de no- A unidade adere as diretrizes de notificação de he- Demonstra conhecimento e aplicação
tificação de hemovigilância, movigilância, farmacovigilância, tecnovigilância e das diretrizes de notificação, tais como
farmacovigilância, tecnovigi- biovigilância. ferramentas de notificação, registro
lância e biovigilância. nos órgãos competentes, análise de
prontuário e busca ativa.
25 Cumpre os critérios e proce- A equipe adere aos procedimentos de segurança na Evidencia treinamentos relacionados à
dimentos de segurança para utilização dos equipamentos. uülização dos equipamentos; Demons-
a utilização de equipamentos. tra conhecimento e aplicação na uüli-
zação dos equipamentos, tais como:
laringoscópios, desfibrilador, bomba
de infusão, marca-passo externo, cate-
teres entre outros.
26 Cumpre os critérios e proce- A equipe adere aos procedimentos de segurança na Evidencia treinamentos relacionados
dimentos de segurança para utilização de materiais críticos. à uülização de materiais crÍücos. De-
a utilização de materiais crí- monstra conhecimento e aplicação
ticos. na utilização de materiais críticos, tais
como: cateteres, linhas hemodiálise,
entre outros.
27 Desenvolve aüvidades volta- A gestão da unidade promove ações de promoção à Demonstra ações de promoção à saú-
das para a promoção à saúde saúde de acordo com o perfil epidemiológico. de tais como palestras, leves, acesso a
de acordo com o perfil epi- redes sociais, cursos, campanhas, en-
demiológico. tre outros.
28 Aplica termo de consenü- A unidade aplica termo de consenümento para pro- Apresenta, junto ao prontuário, o ter-
mento para procedimentos cedimentos invasivos e anestesia conforme Políüca mo de consentimento aplicado e assi-
invasivos e anestesia. insütucional, quando aplicável. nado para procedimentos invasivos e
anestesia; O paciente/acompanhante
demonstra conhecimentos sobre o
procedimento a ser realizado.
29 Cumpre com as determina- A organização deve garantir a segregação, reürada Observar o descarte correto dos resi
ções do plano de gerencia- e descarte dos resíduos gerados conforme estabe- duos lixeiras, caixa de perfurocortan-
mento de resíduos. lecido em seu plano de gerenciamento de resíduos. tes, entre outros. Relatórios de audi-
O plano de gerenciamento de resíduos deve estar torias, notificação de Não Conformida-
elaborado conforme a complexidade dos cuidados e des, registro de retiradas e adequação
risco de resíduos gerados, especificando como cada dos abrigos.
tipo de resíduo será classificado.
30 Estabelece protocolo de A unidade adere ao protocolo estabelecido. Apresenta o protocolo de identifica-
identificação, prevenção e ção, prevenção e acompanhamento de
acompanhamento de risco risco para suicídio e demonstra o co-
para suicídio. nhecimento da aplicação deste.

Padrão Nível 2: Gerencia o atendimento, a partir das informações e metas terapêuticas definidas,
promovendo a integralidade do cuidado ao paciente/cliente e ações de melhoria.

Ns Requisito 0rientação Sugestão evidência

I Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de aüvidades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, inter-relacionadas ou interativas que transformam cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- entradas (insumos) em um resultado (produto) pre- ta interação, identificando os clientes
templando direitos e deve- tendido, o qual assegure o atendimento das necessi- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia dades e expectativas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quanüdade, entre
a implantação de melhorias. interessadas. A organização define método de iden- outros, de acordo com a cadeia de
tificação da cadeia produtiva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida; Equipe demons-
valor, etc.), define e utiliza critérios para identificar tra conhecimento sobre as interações
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos proces-
plos: matriz de priorização), as relações e interações sos; Apresentação dos resultados dos

20 O2022 Organização Nacionâl de AcÍeditação. Íodos os direitos reservados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.2
Atendimento Am bu lotoriol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

entre esses (Exemplos: matrizes de identificação de processos e suas interações; Monito-


interações crÍücas). A descrição das interações pode ramento dos acordos críticos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sangue); Apresenta ciclos de melhoria,
mática para o gerenciamento das interações entre tais como, melhoria dos indicadores de
os processos e apoia a implantação de melhorias. tempos de atendimento, resoluüvida-
O gerenciamento das interações possibilita a aná- de assistencial e melhoria da experiên-
lise da interface com os clientes do processo e a cia do paciente.
idenüficação de oportunidades de melhorias. Pode
contemplar fontes aüvas (pesquisas de saüsfação,
auditorias) e reativas (noüficação de não conformi-
dades) para mensurar a saüsfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Gerencia e avalia o desem- A unidade acompanha e avalia o desempenho e o re- O desempenho pode ser verificado
penho do processo, promo- sultado do processo e promove ações de melhoria. através da análise do histórico dos re-
vendo ações de melhoria. sultados, considerando a tendência
dos indicadores, falhas, eventos adver-
sos, adesão aos protocolos, auditorias
dos processos, dentre outros. Pode as-
sociar a análise críüca multidisciplinar
e periódica dos resultados ao contexto
organizacional para definição de ações
correüvas, prevenüvas e de melhoria
como redução do tempo de espera pa-
ra agendamento, atendimento, absen-
teísmo, entre outros).

3 Gerencia a efetividade das A unidade monitora o gerenciamento dos riscos dos Demonstrar o acompanhamento e
ações de prevenção, defini- processos, apoiando as ações para miügação e elimi- análise periódica da gestão dos riscos
das frente aos riscos assis- nação incluindo as melhorias necessárias. promovendo a efeüvidade das ações
tenciais e define melhorias. de prevenção tais como, redução da
escala de risco e ou eventos decorren-
tes de avalições proaüvas e implemen-
tação de barreiras.

4 Acompanha e avalia a efeü- A unidade acompanha a implementação dos proto- Sistemática de análise crÍtica multidis-
vidade dos protocolos assis- colos, considerando o perfil epidemiológico, crité- ciplinar e interfaces entre os processos,
tenciais, promovendo ações rios de elegibilidade, quando necessária a participa- considerando as ferramentas estabele-
de melhoria. ção do paciente, a adesão dos profissionais as dire- cidas pelo Sistema de Gestão da Qua-
trizes do protocolo e análise dos desfechos clínicos. lidade para proposição de ações de
Promove ações de melhoria de forma sistemática melhoria tais como relatórios assisten-
conforme os resultados dos protocolos. ciais apresentando a efeüvidade da li-
nha de cuidado redução de internação
relacionado a doenças crônicas não
transmissíveis, redução das complica-
ções relacionados a doença de bases,
aumento da proporção de diagnósüco
precoce em determinada patologia,
entre outros.
5 Estabelece relações entre A unidade gerencia as diferentes necessidades e ni Evidencia por meio de registro em
profissionais e serviços, in- veis de cuidado do paciente. prontuário, relatórios, entre outros,
ternos e externos, a fim de os diferentes encaminhamentos para
promover a integralidade do o atendimento das necessidades nos
cuidado ao paciente/cliente. diversos níveis de cuídados internos e
externos. Apresenta relação de servi-
Ços externos para encaminhamento.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

Subse çÕo 2.2


Atendimento Ambu lotorio I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

6 Gerencia o agendamento e a A unidade gerencia o agendamento e a demanda, Demonstra metodologia para o geren-
demanda, promovendo ações promovendo ações de melhoria. ciamento do agendamento tais como
de melhoria. tempos de atendimento (espera para
agendamento, espera da recepção, es-
pera para a consulta, tempo previsto x
realizado para o atendimento) número
de atendimentos por especialidade,
confirmação prévia, controle de absen-
teísmo, entre outros. Apresenta ciclos
de melhoria decorrentes da análise
dessas informações.

7 Avalia a eficácia dos progra- A unidade utiliza sistemática para gerenciar a eficá- A unidade apresenta a sistemáüca uti-
mas de promoção à saúde. cia dos programas de promoção à saúde. lizada para avaliação dos programas de
promoção a saúde tais como, adesão
ao tratamento proposto, nível de en-
volvimento no tratamento (paciente e
acompanhante), alcance de metas te-
ra pêuticas propostas, entre outros.

8 Utiliza as informações e as A unidade gerencia sistemática de análise das mani- Evidencia a análise crítica decorrente
manifestações dos pacien- festações dos pacientes/clientes, dos acompanhan- das manifestações dos pacientes/clien-
tes/clientes, dos acompa- tes e da equipe mulüprofissional para a melhoria do tes e da equipe multiprofissional tais
nhantes e da equipe multi- processo. como as provenientes de auditorias,
profissional para a melhoria pesquisas, manifestações via ouvido-
do processo. ria, eventos com a alta gestão, entre
outros. Apresenta ciclos de melhorias
decorrentes dessas análises, tais co-
mo aumento do percentual do cum-
primento de requisitos de auditorias,
aumento da satisfação/experiência,
melhoria do clima organizacional, en-
tre outros.
9 Demonstra as melhorias im- Sistemáüca para realização de auditorias alinhadas Demonstra a realização de auditorias e
plementadas a partir dos re- a Políüca da Gestão da Qualidade. lmplantação de a uülização dos resultados para a im-
sultados das auditorias reali- melhorias a parür dos resultados das auditorias, se- plementação de melhorias.
zadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
10 Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de invesügações dos Demonstra sistemáüca para o geren-
lises de investigações dos eventos e não conformidades devem ser uülizados ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformidades para implementar ações para melhorar a qualidade eventos. Demonstra análise crítica das
e seus impactos para melho- e segurança, evitando assim a reincidência dos mes- causas e a promoção de melhoria no
ria dos processos. mos ou, na eventual ocorrência, dos danos causa- processo.
dos.

ZZ I AzozZ Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseTvados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.3
Atendimento Emergenciol
Descrição: Processos voltados para a prestação de atendimento imediato a pacientes/clientes externos,
sem risco de perda da vida (urgência) ou com risco de perda da vida (emergência), ofertado com
padrões de qualidade adequados à redução, a um mÍnimo aceitável, do risco de dano desnecessário
associado à atenção à saúde.

Padrão Níve! 1: Processos voltados para a prestação de atendimento imediato a pacientes/clientes


externos em situação de urgência e emergência, atendendo a padrões de qualidade adequados à
segura nça do paciente/cliente.

Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

1 ldenüfica o perfil assistencial ldentifica e uüliza o perfil epidemiológico, análise de Perfil epidemiológico atualizado da
demanda e das necessidades de clientes atendidos unidade mapeado (patologia prevalen-
para definir o modelo assistencial. te, complexidade, faixa etária, origem
dos pacientes, outras informações im-
portantes para a tomada de decisão
como definição de protocolos, planeja-
mento do cuidado, dimensionamento,
direcionamento e capacitação da equi-
pe, disponibilização de recursos).

2 Dimensiona recursos huma- Recursos humanos dimensionado (quantidade, dis- Apresenta o método de dimensiona-
nos, tecnológicos e insumos ponibilidade, habilitação e capacitação) conforme o mento das equipes multidisciplinares,
de acordo com a necessida- perfil e a complexidade; Recursos tecnológicos di- demonstra a padronização e dimensio-
de do serviço. mensionados (quantidade, disponibilidade, especifi- namento de materiais e equipamentos
cação) conforme o perfil e a complexidade; lnsumos conforme perfil da unidade.
para a execução das atividades de atenção dimen-
sionados (quantidade, disponibilidade, especifica-
ção) conforme o perfil e a complexidade.
3 Dispõe de profissionais com Recursos humanos selecionado conforme o cargo Apresenta coerência entre a descrição
competências e capacitação ocupado apto a função exercida conforme definido de cargos e habilitações especificas.
compatíveis com a necessi- pela Políüca de Gestão de Pessoas. São observáveis diplomas de gradua-
dade do serviço. ção, registro aüvo no respectivo con-
selho referente a profissão e títulos de
capacitações especificas exigidos pelo
cargo.

4 ldenüfica necessidade de trei- A gestão da unidade identifica as necessidades de Apresenta evidências da idenüficação
namentos e capacitação fren- treinamento e promove a capacitação frente às de- da necessidade e da realização dos
te às demandas assistenciais. mandas assistenciais. treinamentos conforme perfil de ne-
cessidades tais como levantamento de
necessidades de treinamentos em fun-
ção de noüficação de incidentes, novos
equipamentos, materiais entre outros.
5 Planeja as atividades, ava- A gestão da unidade avalia periodicamente as con- Apresenta evidência de avaliação de
liando as condições opera- dições operacionais e de infraestrutura viabilizando condições operacionais e de infraes-
cionais e de infraestrutura, execução dos processos de trabalho de forma segu- trutura conforme a complexidade, tais
viabilizando a execução dos fa. como: iluminação, sinalização, gases,
processos de trabalho de for- estrutura predial, equipamentos, insu-
ma segura. mos, etc.
6 Monitora a manutenção pre- A gestão da unidade acompanha a periodicidade da Apresenta evidência de acompanha-
ventiva e corretiva das insta- manutenção prevenüva e corretiva das instalações e mento como por exemplo, comuni-
lações e dos equipamentos, dos equipamentos. cação formal com os responsáveis do
incluindo a calibração. processo, de manutenção prevenüva,
segurança elétrica, correüva e calibra-
ção quando aplicável.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.3
Atendimento Emergenciol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
7 Estabelece protocolos assis- Protocolos definidos e implantados baseados no co- Apresenta Protocolos de segurança
tenciais/clínicos alinhados nhecimento científico atual, no perfil epidemiológi- do paciente/de prevenção. Protocolos
ao perfi I epidemiológico. co, gravidade, risco, prevalência e custo, com base clínicos/assistencial de acordo com o
em diretrizes e evidências científicas. perfil da organização. A unidade mini-
mamente deve estar inserida nos pro-
tocolos insütucionais (Ex.: AVC; Sepse;
Dor torácica, TEV) de acordo com o seu
perfil assistencial.

8 Estabelece diretrizes de aco- Esclarece que um processo de acolhimento e classi- Apresenta metodologia para avaliação
lhimento e protocolo para ficação de risco reconhecido é utílizado no atendi- de pacientes que procuram o servi-
classificação de risco. mento de pacientes que buscam o serviço de atendi- ço para identificar suas necessidades
mento emergencial. de saúde. Aqueles com necessidades
emergentes, urgentes ou imediatas
são priorizados para avaliação e trata-
mento.

9 Estabelece protocolos e pro- Protocolos e procedimentos de atendimento para Demonstra conhecimento e aplicação
cedimentos para atendimen- atenção de pacientes classificados como urgência de Protocolos e procedimentos para
to ao paciente/cliente de e emergência baseado nas diretrizes e evidências atendimento aos pacientes classifica- t
urgência e emergência, com científicas. dos como urgência e emergência ba-
base em diretrizes e evidên- seado nas diretrizes e evidências cien-
cias cieníficas. tíficas.

10 Cumpre com as diretrizes A unidade adere as diretrizes dos protocolos de se- Demonstra a adesão dos Protocolos
dos protocolos de segurança gurança do paciente definidos na Política de Segu- de segurança do paciente e prevenção
do paciente, alinhados a po- rança do Paciente baseados no conhecimento cien- infecções relacionadas a assistência à
líüca lnsütucional. tífico atual e no perfil epidemiológico da insütuição. saúde definidos e implantados.

7t ldentifica os riscos assisten- A unidade identifica os riscos assistenciais do pa- Apresenta metodologia de idenüfica-
ciais do paciente/cliente e ciente/cliente conforme as Políticas de Gestão Qua- ção dos riscos assistenciais do pacien-
estabelece ações de preven- lidade, Gestão de Risco e Segurança do Paciente. te/cliente estabelecendo ações de pre-
ção, para a redução da pro- venção e redução conforme as Políücas
babilidade de incidentes. de Gestão Qualidade, Gestão de Risco
e Segurança do Paciente.

12 Cumpre os protocolos de Adere os protocolos de prevenção e controle de in- Demonstra evidência de cumprimento
prevenção e controle de in- fecções relacionadas a assistência à saúde e biosse- dos protocolos esta belecidos.
I
fecção e biossegurança. gurança, tais como infecções relacionadas a corrente
sanguínea, infecção do trato urinário, higienização
das mãos, dentre outros.

13 Cumpre diretrizes de trans- A unidade adere as diretrizes de comunicação efe- Apresenta registro da comunicação
missão de informação na üva nos momentos de transição do cuidado e nas efetiva para tomada de decisão clíni-
transição de cuidado, bem transferências internas e externas. ca e outras informações importantes
como nas transferências in- relacionadas ao fluxo do paciente tais
ternas e externas. como registro de passagem de plantão,
relatórios das condições clínicas nas
transferências internas e externas, in-
formes clínicos e resultados críücos de
exames/pareceres entre outros.

t4 ldentifica sinais de deteriora- A equipe assistencial identifica os pacientes com Demonstra a idenüficação do paciente
ção clínica e cumpre o proto- sinais clínicos de evolução desfavorável e adere as com sinais clínicos de evolução desfa-
colo de atendimento destes diretrizes de atendimento. vorável com a inclusão dele nos fluxos
pacientes/cl ientes. de atendimentos específi cos.

15 Estabelece critérios para a A equipe multidisciplinar adere as diretrizes relacio- Apresenta padronização dos procedi-
prática segura de transporte nadas ao procedimento de transporte intra e inter- mentos definidos para a prática segura
intra e inter-hospitalar dos -hospitala r. de transporte intra e inter-hospitalar.
paci entes/cl ientes. Demonstra conhecimento e aplicação
das práücas definidas.

24 I @2022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


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il Seção 2 - Atenção ao Paciente


-
f

SubseçÕo 2.3
Atendimento Emergencio I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

16 Registra e compartilha com A equipe assistencial registra e compartilha as deci- A unidade demonstra comunicação
os pacientes/clientes e/ou sões importantes relacionadas ao cuidado. entre a equipe de profissionais e pa-
acompanhantes as decisões cientes/clientes e/ou acompanhantes
relacionadas ao tratamento. sobre as decisões importantes relacio-
nados ao cuidado. Apresenta registros
das decisões em prontuários.

t7 Cumpre as diretrizes de noü- Cumpre a práüca de noüficações de incidentes, cir- Apresentar o fluxo de notificação des-
ficação de incidentes e even- cunstância de risco, quase erros, eventos sem danos, crito e disseminado; Relatório de even-
tos adversos. eventos adversos, reações adversas e não conformi- tos noüficados;
dades. Reconhecimento da equipe sobre o
fluxo e trataüvas, evidenciado em en-
trevista com a equipe.

18 Cumpre as diretrizes de no- A unidade adere as diretrizes de noüficação de he- Demonstra conhecimento e aplicação
üficação de hemovigilância, movigílância, farmacovigilância, tecnovigilância e das diretrizes de notificação, tãis como
farmacovigilância, tecnovigi- biovigilância. ferramentas de noüficação, registro
lância e biovigilância. nos órgãos competentes, análise de
prontuário e busca ativa.

19 Cumpre os critérios e proce- A equipe adere aos procedimentos de segurança na Evídencia treinamentos relacionados a
dimentos de segurança para utilização dos equipamentos. uülização dos equipamentos; Demons-
a uülização de equipamentos. tra conhecimento e aplicação na uüli-
zação dos equipamentos, tais como:
laringoscópios, desfibrilador, bomba
de infusão, marca-passo externo, cate-
teres entre outros.
20 Cumpre os critérios e pro- A equipe adere aos procedimentos de segurança na Evidencia treinamentos relacionados
cedimentos de segurança uülização de materiais críücos. a uülização de materiais críticos; De-
para a uülização de mate- monstra conhecimento e aplicação na
riais críücos. utilização de materiais críücos.
2t Cumpre protocolo multidis- A unidade adere ao Protocolo de Segurança da Ca- Apresenta evidências de aplicação do
ciplinar para a segurança da deia Medicamentosa. Protocolo de Segurança Medicamen-
cadeia medicamentosa. tosa, tais como, armazenamento, ras-
treabilidade, controle de dispensação,
controle de estoque, boas práticas de
infusão/administração, validação de
prescrição externa, acompanhamento
farmacoterapêuüco, controle do carri-
nho de emergência, controle de amos-
tra grátis e doações de medicamentos.
22 Considera as características A equipe multidisciplinaí quando aplicável, conside- Apresenta o registro da utilização de
individuais dos pacientes/ ra as características individuais dos pacientes/clien- características individuais no plano in-
clientes e acompanhantes, tes e acompanhantes, respeitando suas tradições terdisciplinar tais como nome social,
respeitando suas tradições culturais, crenças, diversidades, valores pessoais e respeito a restrição a procedimentos
culturais, crenças, diversida- privacidade para o planejamento do cuidado. por motivos religiosos ou por desejo
des, valores pessoais e priva- pessoal previamente declarado, cul-
cidade para o planejamento turais, alterações imunológicas, entre
do cuidado. outros.
23 Dispõe de prontuário com A equipe multidisciplinar quando aplicável mantem Apresenta prontuários organizados e
registros multidisciplinares registros atualizados, considerando diagnósücos, atualizados tais como com profissionais
atualizados, considerando procedimentos e morbidades, sobre a evolução do identificados, identificação do pacien-
d iagnósticos, procedi mentos paciente/cliente, que promova a conünuidade da te/cliente, considerando as avaliações
e morbidades, sobre a evolu- assistência. e reavaliações, registros dos procedi-
ção do paciente/cliente, que mentos realizados, registro de decisão
promova a continuidade da clÍnica (necessidade da complexidade
a ssistê ncía. do leito de destino, internação, trans-
ferência, alta) e demonstrando integra-
ção entre os profissionais.

@2A22 Qrganizaçáo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 25


§ Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.3
-1
Atendimento Emergencio I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


24 Cumpre sistemáüca de iden- A equipe multidisciplinar ou profissional capacita- Demonstra sistemática de comunica-
e
üficação mobilização de
doadores de órgãos, tecidos
do, executa os procedimentos relacionados com a
identificação e mobilização de doadores de órgãos,
ção com a CIHDOT-ll ou órgão equiva-
lente, em casos de potencial doador.
-t t
e células. tecidos e células.
25 Cumpre a políüca insütucio- A unidade aplica termo de consentimento para pro- Apresenta, junto ao prontuário, o ter-
-l
nal de consentimento infor- cedimentos invasivos e anestesia conforme Política mo de consentimento aplicado e assi-
mado e esclarecido. institucional. nado para procedimentos invasivos e
anestesia. O paciente/acompanhante
demonstra conhecimentos sobre o
procedimento a ser realizado.

26 Cumpre com as determina- A organização deve garanür a segregação, reürada Observar o descarte correto dos resÊ
ções do plano de gerencia- e descarte dos resíduos gerados conforme estabe- duos lixeiras, caixa de perfurocortan-
mento de resíduos. lecido em seu plano de gerenciamento de resíduos. tes, entre outros. Relatórios de audi-
O plano de gerenciamento de resíduos deve estar torias, notificação de Não Conformida-
elaborado conforme a complexidade dos cuidados e des, registro de retiradas e adequação
risco de resíduos gerados, especificando como cada dos abrigos.
tipo de resíduo será classificado.
27 Estabelece protocolo de iden- A unidade estabelece protocolo de idenüficação, pre- A equipe demonstra conhecimento e
tificação, prevenção e acom- venção e acompanhamento de risco para suicídio. aplicação do fluxo de identificação e
panhamento de risco para procedimentos para o acompanhamen-
suicídio. to do protocolo de risco para suicídio,
tais como uso de ferramenta para iden-
tificação do risco (identifica caracterís-
ücas regionais para o risco), proporcio-
na ambiente seguro para os pacientes
identificados, definição de monitora-
mento do paciente (presença de acom-
panhante, local de fácil vigilância).

Padrão Nível2: Gerencia o esforço coordenado e acompanha a fluidez entre os processos e ações de
melhoria, sustentando a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

T Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de atividades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, interacionadas ou interaüvas que transformam en- cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- tradas (insumos) em um resultado (produto) preten- ta interação, identificando os clientes
templando direitos e deve- dido, o qual assegure o atendimento das necessida- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia des e expectativas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quanüdade, entre
a implantação de melhorias. interessadas. A organização define método de iden- outros, de acordo com a cadeia de
tificação da cadeia produüva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida; Equipe demons-
valor, etc.), define e utiliza critérios para idenüficar tra conhecimento sobre as interações
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos processos.
plos: matriz de priorização), as relações e interações Apresentação dos resultados dos pro-
entre esses (Exemplos: matrizes de identificação de cessos e suas interações. Monitora-
interações críticas). A descrição das interações pode mento dos acordos críticos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sangue). Apresenta ciclos de melhoria,
mática para o gerenciamento das interações entre tais como, melhoria dos indicadores de
os processos e apoia a implantação de melhorias. tempos de atendimento, resolutivida-
O gerenciamento das interações possibilita a aná- de assistencial e melhoria da experiên-
lise da interface com os clientes do processo e a cia do paciente.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.3
Atendimento Emergenciol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

idenüficação de oportunidades de melhorias. Pode


contemplar fontes ativas (pesquisas de satisfação,
auditorias) e reaüvas (notificação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Gerencia e avalia o desem- A unidade acompanha e avalia o desempenho e o re- O desempenho pode ser verificado
penho do processo, promo- sultado do processo e promove ações de melhoria. através da análise do histórico dos re-
vendo ações de melhoria. sultados, considerando a tendência
dos indicadores, falhas, eventos adver-
sos, adesão aos protocolos, auditorias
dos processos, dentre outros. Pode as-
sociar a análise críüca multidisciplinar
e periódica dos resultados ao contexto
organizacional para definição de ações
correüvas, preventivas e de melhoria
como redução do tempo de espera pa-
ra agendamento, atendimento, absen-
teísmo, entre outros).
3 Gerencia a efeüvidade das A unidade monitora o gerenciamento dos riscos dos Demonstrar o acompanhamento e
ações de prevenção, defini- processos, apoiando as ações para miügação e elimi- análise periódica da gestão dos riscos
das frente aos riscos assis- nação incluindo as melhorias necessárias. promovendo a efeüvidade das ações
tenciais e define melhorias. de prevenção tais como, redução da
escala de risco e ou evêntos decorren-
tes de avalições proativas e implemen-
tação de barreiras.
4 Acompanha e avalia a efeti- A unidade acompanha a implementação dos proto- Sistemática de análise crítica multidis-
vidade dos protocolos assis- colos, considerando o perfil epidemiológico, crité- ciplinar e interfaces entre os proces-
tenciais/clínicos promoven- rios de elegibilidade, quando necessária a participa- sos, considerando as ferramentas es-
do ações de melhoria. ção do paciente, a adesão dos profissionais as dire- tabelecidas pelo Sistema de Gestão da
trizes do protocolo e análise dos desfechos clínicos. Qualidade para proposição de ações
Promove ações de melhoria de forma sistemática de melhoria tais como relatórios as-
conforme os resultados dos protocolos sistenciais apresentando a efetividade
do tempo de tomada de decisão dos
principais protocolos de atendimen-
tos, entre outros.
5 Acompanha e avalia a efeti- A unidade analisa a adesão e acompanha os resulta- Sistemáüca de análise críüca conside-
vidade do protocolo de clas- dos das ferramentas estabelecidas para classificação rando as ferramentas estabelecidas pe-
sificação de risco para priori- de risco e priorização do atendimento, promovendo la unidade para proposição de ações de
zação do atendimento, pro- ações de melhoria. melhoria tais como, acompanhamento
movendo ações de melhoria. da reavaliação do risco, assertividade
da classificação, auditorias concorren-
tes ou retrospectivas.
6 Estabelece relações entre A unidade gerencia as diferentes necessidades e ní- Evidencia por meio de registro em
profissionais e serviços, in- veis de cuidado do paciente. prontuário, relatórios, entre outros,
ternos e externos, a fim de os diferentes encaminhamentos para
promover a integralidade do o atendimento das necessidades nos
cuidado ao paciente/cliente. diversos níveis de cuidados internos e
externos. Apresenta relação de servi-
ços externos para encaminhamento.
7 Gerenciaa demanda de A unidade gerencia a demanda, promovendo ações Demonstra metodologia para o geren-
atendimento, promovendo de melhoria. ciamento da demanda tais como moni-
ações de melhoria. toramento de tempos de atendimento
(espera para primeiro atendimento,
atendimento de especialistas/SADI

02022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos resewaaos. | 27


Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2 3
Atendimento Emergenciol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

número de atendimento por especia-


lidade); Apresenta monitoramento da
eficácia de sistemática de referência e
contra referência; Apresenta ciclos de
melhoria decorrentes da análise dessas
informações.
8 Uüliza as ínformações e as A unidade gerencia sistemática de análise das mani- Evidencia a análise crítica decorrente
manifestações dos pacien- festações dos pacientes/clientes, dos acompanhan- das ma nifestações dos pacientes/clien-
tes/clientes, dos acompa- tes e da equipe multiprofissional para a melhoria do tes e da equipe mulüprofissional tais
nhantes e da equipe multi- processo. como as provenientes de auditorias,
profissional para a melhoria pesquisas, manifestações via ouvido-
do processo. ria, eventos com a alta gestão, entre
outros; A equipe tem conhecimento e
aplica o fluxo das manifestações dos
pacientes/clientes, dos acompanhan-
tes e da equipe mulüprofissional para a
melhoria do processo; Apresenta ciclos
de melhorias decorrentes dessas anali-
ses, tais como, diminuição dos tempos
de atendimento, aumento do percen-
tual do cumprimento de requisitos de
auditorias, aumento da saüsfação/ex-
periência, melhoria do clima organiza-
cional, entre outros.
9 Demonstra as melhorias im- Sistemáüca para realização de auditorias alinhadas Demonstra a realização de auditorias e
plementadas a partir dos re- a Política da Gestão da Qualidade. lmplantação de a uülização dos resultados para a im-
sultados das auditorias reali- melhorias a partir dos resultados das auditorias, se- plementação de melhorias.
zadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
10 Uüliza os resultados das Os resultados das análises de invesügações dos even- Demonstra sistemática para o geren-
análises de invesügações tos e não conformidades devem ser utilizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
dos eventos e não conformi- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos. Demonstra análise crítica das
dades e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos causas e a promoção de melhoria no
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. processo.

Zg I Azozz or8anização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

Subse çao 2.4


Atendimento Cirúrgico
Descrição: Processos voltados para o desenvolvimento multidisciplinar da assistência cirúrgica,
sistematizados de acordo com o grau de complexidade e perfil da organização, atendendo a padrões
de qualidade adequados a segurança do paciente/cliente.
Padrão Nível 1: Define um plano de cuidado, voltado para estabelecimento de práticas para a
segurança cirúrgica, identificação e prevenção de riscos assistenciais.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1, ldenüfica o perfil assistencial Analisar o perfil cirúrgico e anestésico do atendi- Relatório que demonstre a análise do
mento para planejamento da assistência, conside- perfil, consistente para a tomada de
rando a aüvidade e as caracterísücas dos pacientes: decisão. Evidência de reconhecimento
perfil etário, comorbidades, fatores de risco. da equipe sobre o perfil epidemiológi-
co em entrevista com os colaboradores.

2 Dimensiona recursos huma- Dimensionar recursos humanos, tecnológicos, equi- Recursos humanos dimensionado
nos, tecnológicos e insumos pamentos e insumos, levando em consideração (quanüdade e disponibilidade) confor-
de acordo com a necessida- quantidade, disponibilidade, qualificação e especi- me o perfil e a complexidade; Escalas
de do serviço. ficações necessários para atender integralmente as dos profissionais da assistência cirúr-
necessidades assistenciais, considerando as varia- gica (centro cirúrgico, Sala de Recupe-
ções na demanda (planos de contingência). ração Anestésica, enfermaria, Central
de Material Esterilizado, Hospital dia
quando aplicável, entre outros); Re-
cursos tecnológicos dimensionados
(quantidade, disponibilidade, especi-
ficação) conforme o perfil e a comple-
xidade; lnsumos para a execução das
aüvidades de atenção dimensionados.
3 Dispõe de profissionais com Dimensionar recursos humanos levando em consi- Recursos humanos dimensionado (quali-
competências e capacitação deração qualificação e especificações necessários ficação e habilitação) com competências
compatíveis com a necessi- para atender integralmente às necessidades assis- compaíveis com a estrutura e complexi-
dade do serviço. tenciais, considerando as variações na demanda in- dade. (Ex.: especialidades cirúrgicas com
cluindo planos de conüngência. ítulo de especialista correspondente,
anestesista, Perfusionistas com ütulação
apropriada, equipe envolvida no proces-
so de sedação, entre outros).

4 Planeja as aüvidades, ava- Analisa e planeja a assistência programada, certifi- Demonstrar as ferramentas e sistemá-
liando as condiçôes opera- cando-se de que todos os recursos necessários esta- tica uülizadas para o planejamento e
cionais e de infraestrutura, rão disponíveis e são compaíveis com a demanda, a execução da assistência programada.
viabilizando a execução dos complexidade. Prever conüngências. Apresentar estrutura fisica adequada
processos de trabalho de for- a demanda/perfil. Exemplos: tamanho
ma segura. de sala cirúrgica, número de leitos de
RPA, número de equipamentos em
sala, entre outros. Conhecimento da
equipe do processo através da verifi-
cação das instalações e equipamentos
previamente ao uso, evidenciado em
entrevista com a equipe. Apresentar os
planos de conüngência estabelecidos.
Conhecimento das equipes sobre os
planos de contingência demonstrada
através de entrevista com a equipe.

5 Participa e monitora do Acompanhar ativamente o controle das manuten- Apresentar o cronograma de manuten-
controle das manutenções ções preventivas e correüvas das instalações e equi- ção preventiva de instalações e equipa-
preventivas e correüvas das pamentos, incluindo testes de calibração, testes de mentos; Demonstrar como acompanha
instalações e equipamentos. segurança elétrica, entre outros. o projetado x realizado; Reconheci-
mento da equipe na participação no

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

Subse çÕo 2.4


Atendimento Cirúrgico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
processo através da verificação dos
equipamentos previamente ao uso, evi-
denciado em entrevista com a equipe.
6 Estabelece sistemáüca/pro- Detalha o procêsso de agendamento cirúrgico con- Apresentar o processo de agendamen-
cesso de agendamento cirúr- templando as demandas, capacidade instalada, in- to incluindo os critérios de priorização
gico e acompanha a deman- terface com as áreas envolvidas (banco de sangue, e logísüca estabelecida para o atendi-
da e as priorizações. materiais especiais, laboratório, patologia, entre mento eleüvo e de urgência. Apresen-
outros.) e as necessidades de priorização dos pa- tar evidência de interface com os for-
cientes. necedores tais como o banco de san-
gue, materiais especiais, laboratório,
patologia, entre outros.

7 Estabelece e implanta pro- Protocolos definidos e implantados baseados no co- Apresentar os protocolos descritos
tocolos de atendimento das nhecimento científico atual, no perfil epidemiológi- e disseminados. Conhecimento da
condições de maior preva- co, gravidade, risco, prevalência e custo, com base equipe sobre o seu papel e responsa-
lência, com base no perfil em diretrizes e evidências científicas. bilidade, considerando seu escopo de
-
cirúrgico identificado e em atuação profissional, evidenciado em
diretrizes e evidências cien- entrevista com a equipe.
tíficas.

8 Estabelece e implanta proce- Formalizar os procedimentos para atendimento ao Apresentar os protocolos e procedi-
dimentos para atendimento paciente/cliente cirúrgico, em todo o seu processo, mentos descritos e demonstrar como
ao paciente/cliente cirúrgi- com base em diretrizes e evidências científicas. Foco foram disseminados. Reconhecimento
co, em todo o seu processo, no processo assistencial. da equipe sobre os papéis e respon-
com base em diretrizes e evi- sabilidades de cada membro conside-
dências científicas. rando seu escopo de atuação profissio-
nal, evidenciado em entrevista com a
equipe. Exemplos: instrumento de sis-
tematização assistencial considerando -t !
o pré-operatório, protocolo de jejum,
posicionamento do paciente, uso de
bisturi elétrico, entre outros. -t
9 Estabelece protocolo para Descrever protocolo para atendimento de procedi- Apresentar o protocolo descrito e dis-
atendimento de cirurgias de mentos de urgência e emergência, considerando o seminado; lnter-relação formalizada
urgência e emergência. papel e responsabilidades de cada membro da equi- com as áreas que participam do proto-
pe no protocolo e as interfaces de áreas de apoio. colo. Reconhecimento da equipe sobre
o papel e responsabilidade de cada
membro da equipe considerando seu
escopo de atuação profissional.

10 ldenüfica os pacientes/clien- Estabelece método/protocolo para atendimento das Apresenta os fluxos estabelecidos de
tes críticos e cumpre o fluxo urgências e emergências. atendimento às urgências e emer- -l (

de atendimento às urgências gências tais como, parada cardiorres-


e emergências. piratória, convulsões, entre outros.
Evidência da prática em prontuário; -t
Reconhecimento da equipe quanto aos
papéis e responsabilidades no atendi-
mento, evidenciado em entrevista com
a equipe.

11 ldentifica os riscos assisten- lmplementa sistemática para identificação dos riscos Apresentar os riscos assistenciais iden-
ciais do paciente/cliente e assistenciais do paciente, com definição de ações e tificados e as barreiras implementadas -l I
estabelece ações de preven- barreiras para prevenção de incidentes. para prevenção de incidentes; Evidên-
ção, para a redução da pro- cia em prontuário através do registro
babilidade de incidentes. da prática; Reconhecimento da equipe -1
sobre os riscos assistenciais e barreiras,
evidenciado em entrevista.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

Subse çÕo 2.4


Atendimento Cirúrgico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

t2 Avalia e acompanha e ade- Estabelece todas as fases do plano terapêuüco indi- Apresenta o registro do planejamento
qua o plano terapêutico in- vidualizado. da assistência em prontuário tais como
dividualizado para procedi- plano de condutas definidas, metas,
mentos eletivos. necessidade de avaliações de outras
especialidades, exames e procedimen-
tos, previsão de alta.

13 Considera as caracterísücas Planejamento da assistência com base nas diretrizes Apresentar o registro de consideração
individuais dos pacientes/ organizacionais em relação ao respeito das diferen- das características individuais no plano
clientes e acompanhantes, ças culturais, de diversidades, de valores e de cren- interdisciplinar tais como nome social,
respeitando suas tradições ças, entre outros. respeito a restrição a procedimentos
culturais, crenças, gênero, por motivos religiosos ou por desejo
diversidades, valores pes- pessoal, entre outros.
soais e privacidade para o
planejamento do cuidado.

t4 Estabelece plano de cuidado Estabelece plano de cuidado interdisciplinar da as- Plano descrito com papéis, responsa-
interdisciplinar da assistên- sistência considerando a complexidade do procedi- bilidades e metas definidas; Evidência
cia, com base no plano de mento eletivo, assim como seus riscos, demandas em prontuário da prática; Reconhe-
cuidado definido, conside- de cuidado e visando a alta no momento planejado. cimento da equipe multidisciplinar
rando o grau de complexi- do papel e responsabilidade de cada
dade e dependência, para membro para cumprimento do plano
procedimentos eleüvos. evidenciado em entrevista.
15 Promove o envolvimento do Compartilha com o paciente/cliente e seus acompa- Evidência do registro da comunicação
paciente/cliente e/ou acom- nhantes e familiares as possibilidades de tratamen- com o paciente em prontuário; Apre-
panhante a respeito dos seus to/procedimento em busca de envolvê-los no pro- sentar a política de termo de consen-
procedimentos, riscos e pla- cesso de decisão. ümento descrita e disseminada; Entre-
no terapêutico. vista com o paciente a fim de entender
sua participaÇão nas decisões e conheci-
mento sobre a proposta de tratamento.
76 Cumpre diretrizes de trans- lmplementa método/protocolo para promover a Apresenta o método/protocolo para
missão de informação na conünuidade das informações nas transições de cui- promover a conünuidade das informa-
transição de cuidado, bem dado dos pacientes, transições de turno entre equi- ções nas transições de cuidado dos pa-
como nas transferências in- pes, transferências Internas e externas. cientes; Evidencia em prontuário atra-
ternas e externas. vés do registro da prática; Reconhe-
cimento da equipe sobre o método/
protocolo, evidenciado em entrevista.

t7 Cumpre os critérios e proce- Estabelece e implementa critérios e procedimentos Apresenta documento com descrição
dimentos de segurança para para o uso seguro de materiais, insumos incluindo dos critérios de segurança (descritivo,
a utilização de materiais. materiais especiais, considerando as orientações do especificação do material), assim como
fabricante, a uülização e risco para o paciente ou critério de recebimento processamen-
profissional, assim como a capacitação das pessoas to, e observação do cumprimento dos
para uülizar e noüficar desvios (tecnovigilância). critérios de segurança, evidenciado em
entrevista com a equipe.
18 Cumpre os critérios e pro- lmplementa critérios e procedimentos para o uso se- Apresenta documento com descrição
cedimentos de segurança guro de equipamentos, considerando as orientações dos critérios de segurança dos equipa-
para a utilização de equipa- do fabricante, uülização, risco para o paciente ou mentos, assim como critério de utiliza-
mentos. profissional, assim como a capacitação das pessoas ção. Observação do cumprimento dos
para uülizar e noüficar desvios (tecnovigilância). critérios de segurança, evidenciado em
entrevista com a equipe.
L9 Cumpre o primeiro momen- Cumprimento de todas as etapas do primeiro mo- Apresentar Protocolo Cirurgia Segu-
to do protocolo de cirurgia mento do protocolo de cirurgia segura (Confirmação ra checklist de cirurgia segura preen-
segura -
antes da indução da identidade, do sítio cirúrgico, do procedimento chido adequadamente; Observar a
anestésica. e do consentimento; verificação se o sítio cirúrgico prática e realizar entrevista com equi-
está demarcado; confirmação se a conexão do mo- pe e paciente para evidenciar que a
nitor mulüparâmetro e seu funcionamento estão práüca está insütuída, assim como o

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s Seçâo 2 - Atenção ao Paciente

Subse çao 2.4


Atendimento CirúrgÍco
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

adequados; revisão verbal com o anestesiologista papel e responsabilidade de cada


sobre o risco de perda sanguínea do paciente, difi- membro da equipe.
culdades nas vias aéreas, histórico de reação alérgica
e se a verificação completa de segurança anestésica
foi concluída), levando em consideração os papéis e
responsabilidades de cada membro da equipe den-
tro do seu escopo de atuação profissional.
20 Estabelece protocolos para Descrever os protocolos que assegurem a prática Apresentar os protocolos descritos e
a segurança da práüca anes- anestésica, levando em consideração os riscos em disseminados (administração de anes-
tésica. todas as etapas: pré-anestésica, intra e pós (avalia- tésicos, intubação dificil, hipertermia
ção pré-anestésica, administração de anestésicos, maligna, troca de cal sodada, entre ou-
intubação difícil, hipertermia maligna, troca de cal tros); Evidencia em prontuário através
sodada, entre outros). do registro da prática; Reconhecimen-
to da equipe do papel e responsabili-
dade de cada membro considerando -
seu escopo de atuação profissional,
evidenciado em entrevista.
2t Estabelece protocolos para a Descrever os protocolos que assegurem a prática de Apresentar os protocolos descritos e
segurança da prática de se- sedação e analgesia (técnica de administração de disseminados (níveis de sedação, ad-
dação e analgesia. sedativos ou agentes dissociaüvos com ou sem anal- ministração de sedativos e analgésicos,
gésicos para induzir um estado alterado de consciên- manejo de via aérea, entre outros);
cia, que permite ao paciente tolerar procedimentos Evidencia em prontuário através do re-
dolorosos ou desagradáveis enquanto preserva a gistro da práüca; Reconhecimento da
função cardiorrespiratória), levando em conside- equipe do papel e responsabilidade de
ração os riscos em todas as etapas : pré-sedação e cada membro considerando seu esco-
analgesia, intra e pós.(avaliação pré-sedação e anal- po de atuação profissional, evidencia-
gesia, administração de sedativos e analgésicos, ma- do em entrevista.
nejo de via aérea, entre outros). Este requisito inclui
os procedimentos de sedação e analgesia realizados
fora do centro cirúrgico.
22 Cumpre o segundo momen- Cumprimento de todas as etapas do segundo mo- Apresentar Protocolo Cirurgia Segura,
to do protocolo de cirurgia mento do protocolo de cirurgia segura: confirmação o checklist de cirurgia segura preenchi-
segura - antes da incisão ci- da identificação do paciente, sítio cirúrgico e proce- do adequadamente; Demonstrar evi-
rúrgica. dimento; eventos críücos previstos como perda san- dência em prontuário da checagem do
guínea ou especificidades do procedimento, revisão antibiótico profiláüco e sua adequação
de materiais e equipamentos disponíveis adequa- (droga, dose, hora certa, necessidade
damente incluindo validade de esterilização e resul- de repic, contínuidade ou suspensão
tado de indicadores; antibioticoprofilaxia (quando conforme protocolo estabelecido). Ob-
aplicável), levando em consideração os papéis e res- servação da prática e entrevista com
ponsabilidades de cada membro da equipe dentro membro da equipe para evidenciar
do seu escopo de atuação profissional. que a práüca está instituída, assim co-
mo o papel e responsabilidade de cada
membro da equipe.

23 Cumpre o terceiro momento Cumprimento de todas as etapas do terceiro mo- Apresentar o Apresentar Protocolo
do protocolo de cirurgia se- mento do protocolo de cirurgia segura: registro Cirurgia Segura, checklist de cirurgia
gura - antes da sair da sala completo do procedimento intraoperatório; conta- segura preenchido adequadamente;
cirúrgica. gem de compressas, gazes, instrumentais e agulhas; Apresentar evidência em prontuário
identificação e encaminhamento da amostra de aná- do registro do procedimento, assim
tomo patológico e plano de cuidado para o pós ope- como intercorrências e proposta de
ratório imediato, levando em consideração os pa- cuidado e manejo de pós-operatório
péis e responsabilidades de cada membro da equipe imediato. Observação da prática e en-
dentro do seu escopo de atuação profissional. trevista com membro da equipe para
evidenciar que a prática está instituída,
assim como o papel e responsabilidade
de cada membro da equipe.

32 | AzoZz Oreanização Nacional de Acrêditação, Todos os direitôs reservados,


Seção 2 - Atenção ao Paciente

Subse çao 2.4


Atendimento Cirúrgico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

24 Cumpre protocolo multidis- Cumprimento do protocolo de segurança da cadeia Apresentar as evidências de armaze-
ciplinar para a segurança da medicamentosa. namento adequado, rastreabilidade,
cadeia medicamentosa. dispensação, identifi cação e prescrição
adequada dos medicamentos, além do
cumprimento dos certos para a admi-
nistração, boas práticas de infusão, en-
tre outros.

25 Cumpre os protocolos de Cumprimento dos protocolos de prevenção e con- Protocolos descritos e validados jun-
prevenção e controle de in- trole de infecções estabelecidos pela instituição. to ao serviço de controle de infecção;
fecção. Evidência de treinamento das equipes
tecnicas; Evidência da prática em pron-
tuário; Reconhecimento da equipe dos
papéis e responsabilidades de cada um
na execução dos protocolos evidencia-
do em entrevista. Reconhecimento da
equipe quanto aos protocolos e dispo-
nibilidade dos equipamentos de prote-
ção para prática segura.

26 Cumpre os protocolos para Realiza a identificação dos pacientes com rlsco de Evidência em prontuário da avaliação
prevenção de quedas e pre- queda e lesão por pressão através de instrumento dos pacientes quanto ao risco de que-
venção da lesão de pressão. validado que considere o perfil do paciente, condi- das e lesão por pressão, assim como
ções prévias, risco do procedimento cirúrgico, entre plano de cuidado que contemple as
outros e institui barreira para prevenir eventos. barreiras de prevenção; Entrevista com
membro da equipe para evidenciar o
conhecimento dos protocolos, assim
como seus papéis e responsabilidades.
Ex,: protocolo de posicionamento, es-
cores de avaliação de risco.

27 ldenüfica os sinais de dete- Estabelece e implanta protocolo de idenüficação e Apresentar o protocolo descrito e
rioração clínica e cumpre o atendimento aos pacientes com sinais de instabili- implantado. Evidência da prática em
protocolo de atendimento dade/deterioração clínica em todas as unidades da prontuário; Reconhecimento da equi-
destes pacientes/clientes. assistência cirúrgica (Sala de Recuperação Anestési- pe técnica sobre o protocolo, papéis e
ca, Enfermaria, Hospital dia). responsabilidades da equipe eviden-
ciado em entrevista.

28 Estabelece e cumpre crité- Estabelece e cumpre critérios de alta do paciente Apresenta a metodologia adotada pe-
rios de alta após recupera- após a recuperação anestésica, formalizado por pro- la instituição com os critérios de alta
ção anestésica. fissional habilitado e disseminados para todos os definidos. Registro em prontuário da
envolvidos. avaliação do paciente, conforme os cri-
térios definidos. Alta médica formaliza-
da, identificando o destino do paciente
(sala de recuperação anestésica, unida-
de de internação, unidade de terapia
intensiva, entre outros).

29 Estabelece e cumpre crité- Estabelece e cumpre critérios de alta hospitalar/am- Apresenta a metodologia adotada pe-
rios de alta hospitalar. bulatorial do paciente, formalizado por profissional la instituição com os critérios de alta
habilitado e disseminados para todos os envolvidos. definidos. Registro em prontuário da
avaliação do paciente, conforme os
critérios definidos para alta hospitalar/
ambulatorial. Alta médica formalizada,
identificando o destino do paciente
(atenção primária, domicílio, outro
hospital, entre outros).

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f Seçâo 2 - Atenção ao Paciente

Subse çoo 2.4


Atendimento Cirúrgico
I
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência
30 Dispõe de plano de alta Planeja e oferece plano educacional para o pacien- Apresentar evidência em prontuário
mulüdisciplinar de conheci- te/cliente e acompanhante para desospitalização a do planejamento mulüdisciplinar de -l
mento do paciente/cliente fim de promover a continuidade do cuidado e evitar alta com definição de metas e prazos
e/ou acompanhantes para reinternações não planejadas. antecipando as necessidades da alta
a conünuidade do cuidado do paciente com as devidas orienta-
extra-hospitalar consideran- ções/informações prestadas, tais co-
do diagnósticos, procedi- mo: treinamento de cuidador /familiar,
mentos e comorbidades, analgesia, necessidade e periodicidade
quando aplicável. de acompanhamento, referência para
intercorrências. Oferece registro sobre
os cuidados que o paciente/acompa-
nhante deverá utilizar para conünuida-
de na alta; Oferece resumo de alta.
31 Cumpre os critérios para a Realiza os transportes intra e inter-hospitalar levan- Método de transporte descrito; Evi-
práüca segura de transporte do em consideração a complexidade e estabilidade dência em prontuário do registro do -
intra e inter-hospitalar dos do paciente/cliente e os recursos compatíveis para transporte do paciente, conforme es-
pacientes/cl ientes. prática segura. tabelecido. Reconhecimento da equipe
sobre o procedimento e papel de cada
membro, além dos recursos necessá-
rios, evidenciado em entrevista com a
equipe.
32 Cumpre as diretrizes de noti- Cumpre a práüca de noüficações de incidentes, cir- Apresentar o fluxo de noüficação des-
ficação de incidentes e even- cunstância de risco, quase erros, eventos sem danos, crito e disseminado; Relatório de even-
tos adversos. eventos adversos, reações adversas e não conformi- tos noüficados;
dades. Reconhecimento da equipe sobre o
fluxo e tratativas, evidenciado em en-
trevista com a equipe.
33 Cumpre as diretrizes de no- Cumpre a práüca de notificações de hemovigilância, Apresentar o fluxo de notificações des-
tificação de hemovigilância, farmacovigilância, biovigilância e tecnovigilância. critos e disseminados; Relatório de no-
farmacovigilância, tecnovigi- tificação de hemovigilância, farmacovi- -\ I
lância e biovigilância. gilância, biovigilância e tecnovigilância.
Reconhecimento da equipe sobre o
fluxo e trataüvas, evidenciado em en-
trevista com a equipe.
-l I

34 Dispõe de critérios para o Definição de critérios para o processamento e libe- Apresentar o documento das práti-
rt
processamento e a liberação ração dos materiais biológicos humanos, como por cas de processamento e liberação dos
dos diferentes tipos de ma- exemplo: órgãos para transplante, amostra de san- materiais biológicos humanos, estan-
terial biológico humano. gue para prova de coagulaçâo, biópsia de congelação. do em conformidade com os critérios
definidos. Entrevista com as equipes
para evidenciar o conhecimento das
práücas.

35 Cumpre com os critérios e Cumprimento dos critérios e procedimentos de acei- Apresentar o documento com os crité-
procedimentos de aceita- tação, restrição e rejeição de células, tecidos e ór- rios de aceitação, restrição e rejeição
I

ção, restrição e rejeição de gãos, incluindo componentes sanguíneos. de células, tecidos e órgãos, incluindo
células, tecidos e órgãos, componentes sanguíneos tais como,
incluindo componentes san- tempo de isquemia fria, condições de
gu íneos. armazenamento, entre outros. Entre-

36 Dispôe de
mecanismos e Cumprimento dos procedimentos para o armaze-
vista com as equipes para evidenciar o
conhecimento das práücas.
Apresentar o documento com os cri-
I
procedimentos para o ar-
mazenamento, conservação,
namento, conservação, transporte, rastreabilidade
e disposição apropriada da amostra e do material
térios para o armazenamento, conser-
vação, transporte, rastreabilidade e
-1
transporte, rastreabilidade biológico humano, visando a sua integridade e pre- disposição apropriada da amostra e do
e disposição apropriada da servação. material bíológico humano tais como
-l t

34 I O2022 Organização Nacional de Acreditação. fodos os direitos reservados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s
t

Subse çoo 2.4


Atendimento Cirúrgico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

amostra e do material bioló- identificação de amostra cirúrgica,


gico humano, visando a sua peça anatômica, registro de fluxo do
integridade e preservação. material para rastreabilidade, entre
outros. Demonstrar as condições ade-
quadas de conservação tais como local
adequado, exaustão, controle de tem-
peratura e humidade, prazo e validade
de materiais, soluções de conservação
em volume adequada, entre outros.
Entrevista com as equipes para eviden-
ciar o conhecimento das práticas.

37 Dispõe de prontuário com Prontuários com registros completos de toda a equi- Apresenta prontuários organizados e
registros mulüdisciplinares pe multidisciplinal quando aplicável, para todo o atualizados com informações tais como
atualizados sobre a evolu- Peri operatório, envolvendo os cuidados para a con- profissionais identificados, identifica-
ção do paciente/cliente, que tinuidade da assistência. ção do paciente/cliente, considerando
promova a continuidade da as avaliações e reavaliações, registros
assistê ncia. dos procedimentos realizados, regis-
tro de decisão clÍnica e demonstrando
integração entre os profissionais, evi-
denciando o plano terapêutico multi-
disciplinar.
38 Cumpre com as determina- Cumprimento do descarte adequado dos resíduos, Apresenta o documento com as orien-
ções do plano de gerencia- conforme definido no programa de gerenciamento tações do plano e gerenciamento de
mento de resíduos. de resíduos. resíduos. Demonstra se os resíduos
estão acondicionados/descartados de
forma adequada. Conhecimento das
equipes quanto as práticas de descarte
adequadas, evidenciado em entrevista.

39 Cumpre com o protocolo de Cumpre os protocolos de biossegurança visando a Apresenta as orientações de uso dos
biossegurança. prevenção, proteção do trabalhador e\ou paciente, equipamento de proteção individual,
minimizando os riscos inerentes às aüvidades ope- equipamentos de proteção coleüva,
racionais. controle de vacinação, diretrizes sobre
uso de adornos, entre outros.

40 ldenüfica necessidade de ldentifica as necessidades de treinamento conside- Demonstra como idenüficou a neces-
treinamentos e capacitação rando as estratégias, demandas assistenciais, riscos sidade do treinamento. Apresenta
f rente às demandas assis- e desvios, realizando as capacitaçôes de acordo com cronograma de treinamentos; Apre-
tenciais, riscos e estratégias, as priorizações e planejamento. senta o cronograma planejado x exe-
cumprindo o planejamento. cutado; Conhecimento das equipes
quanto aos treinamentos evidencia-
dos em entrevista.

Padrão Nível 2: Gerencia processo consistente e articulado, com ações de segurança sistemáticas de
melhoria, sustentando a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


1, Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de atividades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, inter-relacionadas ou interaüvas que transformam cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- entradas (insumos) em um resultado (produto) pre- ta interação, identificando os clientes
templando direitos e deve- tendido, o qual assegure o atendimento das necessi- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia dades e expectativas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quanüdade, entre
a implantação de melhorias. interessadas. A organização define método de iden- outros, de acordo com a cadeia de
üficação da cadeia produüva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida; Equipe demons-
valor etc), define e uüliza critérios para idenüficar e tra conhecimento sobre as interações

@2022Oryanização Nacional de Acreditação. Todos os dire;tos reservados. | 35


s Seção 2 - Atenção ao Paciente I

Subse çÕo 2.4


Atendimento Cirúrgico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos proces-
plos: matriz de priorização), as relações e interações sos. Apresentação dos resultados dos
entre esses (Exemplos: matrizes de identificação de processos e suas interações; Monito-
interações críticas). A descrição das interações pode ramento dos acordos críticos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sa ngue);
mática para o gerenciamento das interações entre Apresenta ciclos de melhoria, tais co-
-l

os processos e apoia a implantação de melhorias. mo, melhoria dos indicadores de tem-


O gerenciamento das interações possibilita a aná- pos de atendimento, resolutividade
lise da interface com os clientes do processo e a assistencial e melhoria da experiência
identificação de oportunidades de melhorias. Pode do paciente.
contemplar fontes ativas (pesquisas de saüsfação,
auditorias) e reaüvas (notificação de não conformi-
dades) para mensurar a saüsfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Gerencia e avalia o desem- Define sistemáüca para monitorar o resultado do Resultado do processo definido, de-
penho do processo, promo- processo, por meio de métricas que forneçam in- monstração de métricas que retratem
vendo ações de melhoria. formação para tomada de decisão e promoção de desempenho e qualídade do resulta-
melhorias. do com análise de incidência, tendên-
cia, causas, falhas, eventos adversos,
adesão aos protocolos, auditorias dos
processos, dentre outros; Pode asso-
ciar a análise críüca e periódica dos
resultados ao contexto organizacional
para definição de ações correüvas, pre-
venüvas e de melhoria como redução
do tempo de espera para agendamen-
to, da adesão ao protocolo de cirurgia
segura, reinternação, entre outros). -l I
Conhecimento da equipe sobre os
principais resultados evidenciado em
êntrevista com os colaboradores.
3 Gerencia e avalia a efetivida- Monitoramento da efetividade das ações de pre- Demonstra a gestão dos riscos idenüfi-
de das ações de prevenção, venção dos riscos assistenciais identificados, com cados e as barreiras implantadas assim
definidas frente aos riscos do promoção de ações de melhoria, voltadas à diminui- como métricas de prevenção; Evidên-
processo e define melhorias. ção/mitigação desses riscos. cia em prontuário de barreiras, ações
de prevenção aos riscos idenüficados;
Conhecimento da equipe sobre as
ações de prevenção para os principais
riscos identificados na população assis-
üda, assim como os resultados.
4 Gerencia e avalia a efetivida- Acompanha e avalia a aplicabilidade dos protocolos Demonstração dos resultados dos pro-
de dos protocolos assisten- assistenciais, levando em conta o impacto, o perfil tocolos correlacionando os mesmos
ciais/clÍnicos, promovendo epidemiológico, a compatibilidade com as metas com as metas estabelecidas; Monitora-
I
ações de melhoria. almejadas e realiza os ajustes necessários, conside- mento dos protocolos com análise de
rando critérios de elegibilidade, quando necessária a tendência, desvios e ajustes; Apresenta
participação do paciente, a adesão dos profissionais sistemáüca de análise crítica multidis-
as diretrizes do protocolo e análise dos desfechos ciplinar e interfaces entre os proces- -t
clínicos. sos considerando as ferramentas, tais
como lshikawa, protocolo de Londres,
5 porquês, gráficos para análise de
tendência, Brainstorming, Big Data,
lnteligência artificial, dentre outros,

36 | O2022 Organi2âção Nacional de Acreditâção. Todos os direitos reserva(


Seção 2 - Atenção ao Paciente
f

Subse çÕo 2.4


Atendimento Cirúrgico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

estabelecidas pelo Sistema de Gestão


da Qualidade para proposição de ações
de melhoria. Conhecimento da equipe
assistencial sobre os resultados dos
protocolos, evidenciado em entrevista.

5 Gerencia a efeüvidade do Acompanha e avalia a aplicabilidade de cada etapa Monstra os resultados da adesâo às
protocolo de cirurgia segura, do protocolo de cirurgia segura, considerando o per- diferentes etapas do protocolo com
promovendo ações de me- fil epidemiológico, compatibilidade com os resulta- análise de tendência, desvios e ajustes;
lhoria. dos previstos e realiza os ajustes necessários. Conhecimento da equipe assistencial
sobre os resultados do protocolo, as-
sim como seus desafios evidenciado
em entrevista.

6 Gerencia o agendamento e Monitora o agendamento considerando a demanda, Evidência do acompanhamento do


a demanda, promovendo priorizações, urgências e realiza ações de melhoria agendamento cirúrgico, por meio de
ações de melhoria. frente aos desvios ou oportunidades idenüficadas. documento físico, sistema informati-
zado, entre outros, com identificação,
) inclusive, das prioridades, urgências,
emergências. Demonstra o gerencia-
mento de indicadores relacionados ao
acompanhamento da demanda cirúr-
gica, contemplando a promoção das
ações para a melhoria do processo ci-
rúrgico.
7 Uüliza as informações e as Considera as manifestações dos pacientes/clientes, Sistemática de análise das manifesta-
manifestações dos pacien- acompanhantes e equipe para implantar melhorias ções. Demonstra o acompanhamen-
tes/clientes, dos acompa- no processo. to das manifestações dos pacientes/
nhantes e da equipe multi- acompanhantes/equipes e as ações de
profissional para a melhoria melhoria implementadas,
do processo.
8 Demonstra as melhorias im- Sistemáüca de auditoria dos processos, consideran- Análise dos resultados das auditorias
plementadas a parür dos re- do os críticos e não críücos. Critérios para auditoria Demonstração das melhorias.
sultados das auditorias reali- clínica. Metodo para implantação de melhoria.
za das.

9 Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de investigações dos even- Demonstra sistemática para o geren-
lisesde investigações dos tos e não conformidades devem ser utilizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformida- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos e nâo conformidades, tais co-
des e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos mo as reabordagens cirúrgicas, even-
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. tos anestésicos, troca de lateralidade,
dentre outros. Demonstra análise críü-
ca das causas e a promoção de melho-
ria no processo cirúrgico.

aü202? O{ganizaÇão Nacional dÊ Â.rÊdltação. Tocios os direitos reservados.


| 37
s Seção 2 - Atenção ao Paciente

-l
SubseçÕo 2 5
-]
Atend Ímento Cbstétrico t

Descrição: Processos voltados para o desenvolvimento de atividades de assistência ao pré-natal, -1


à gestante, ao parto e ao puerpério, sistematizados de acordo com o grau de complexidade da
organização ofertado com padrões de qualidade adequados à redução, a um mínimo aceitável, do
risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde. -
Padrão Nível 1: Assistência planejada, segura, respeitosa, integral e individualizada, com propostas
terapêuticas articuladas, na busca de um único resultado para o paciente/cliente através de um
processo constante de identificação e prevenção de risco assistencial.

Ne Requisito Oríentação Sugestão evidência


7 ldentifica o perfil assistencial Levantar o perfil de pacientes considerando caracte- Perfil epidemiológico atualizado da
rísticas como faixa etária, diagnóstico, realização de unidade mapeado (patologia prevalen-
pré-natal, procedência do paciente (p.ex.: ambulató- te, complexidade, faixa etária, origem
rio/consultório particular). dos pacientes, outras informações im-
portantes para a tomada de decisâo
como definição de protocolos, planeja-
mento do cuidado, dimensionamento,
direcionamento e capacitação da equi-
pe, disponibilização de recursos).

2 Dimensiona recursos tec- Analisa as particularidades e especificidades dos A organização pode por exemplo apre-
nológicos, insumos e profis- serviços prestados considerando a equlpe mulüpro- sentar escalas das equipes profissio-
sionais com competências e fissional, equipamentos, materiais e medicamentos, nais, contratos com equipes terceiras,
capacitação de acordo com a etc., necessários para prover os cuidados necessá- planejamento de suprimentos e logís-
necessidade do serviço. rios aos pacientes. üca, inventário do parque tecnológico
ou contratos de locação, etc. que ga-
rantem a assistência aos pacientes nos
programas de atenção dentro da área
de abrangência defi nida.

3 Dispõe de profissionais com Competência é o conjunto de habllidades desenvol- Regularidade dos profissionais junto
competências e capacitaçâo vidas e que caracterizam a função desempenhada. É ao conselho de classe que permita o
compaíveis com a necessi- necessário identificar os profissionais com habilida- mesmo atuar no mercado de trabalho
dade do serviço. des e competências para exercer a função conforme em conformidade com as leis vigen-
legislação vigente, bem como a comprovação de ca- tes. Certificados e/ou declarações que
pacitação/treinamentos compatíveis com a ativida- comprovem a execução dos treina-
de desenvolvida. mentos e sua efeüvidade
4 Planeja as atividades, ava- Padroniza, formaliza, revisa e uüliza critérios de se- A insütuição demonstra dimensiona-
liando as condições opera- gurança para o atendimento, voltados para estrutu- mento das equipes mulüprofissionais
cionais e de infraestrutura, ra fisica, acesso, segurança patrimonial e segurança de acordo com a estrutura fisica, equi-
viabilizando a execução dos pessoal dos colaboradores, fornecimento de energia pamentos necessários de acordo com
processos de trabalho de elétrica, na avaliação do serviço para implantação da o perfil do serviço (ex.: cama, gases
forma segura. assistê ncia. medicinais, equipamentos, estrutura
fisica), fluxo para o controle de acesso
à unidade.

5 Monitora a manutenção pre- O gestor do serviço deve acompanhar o cronograma O gestor do serviço pode demonstrar
ventiva e correüva das insta- de manutenções e calibrações com periodicidade e o cronograma de manutenção e cali-
lações e dos equipamentos, rastreabilidade definida, e garanür que os prazos se- bração, relatórios de manutenção e/ou
incluindo a calibração. jam cumpridos. É recomendável também dispor de calibração, plano de acompanhamento
um processo de controle dos registros das manuten- do parque tecnológico. O sistema de
ções/calibrações realizadas, com data de realização controle das manutenções e calibrações
e de próxima manutenção/calibração, disponível pa- pode ser uma planilha, rótulos ou eti-
ra acompanhamento da equipe. quetas nos próprios equipamentos, etc.

6 Define e implanta os proto- Protocolos assistenciais definidos e implantados, lnformação documentada que con-
colos assistenciais relaciona- baseados em evidências cienüficas das doenças de temple: Protocolos de segurança do
dos ao pré-natal, à gestante, maior prevalência/gravidade/risco, alinhados ao paciente/de prevenção; Protocolos

38 O2022 Organização Nacional de Acrêditação. Todos os direitos reservados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.5
Atend mento Cbstétrico
i

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

ao parto e ao puerpério, de perfil epidemiológico e com base em diretrizes e evi- clÍnicos/assistenciais de acordo com
maneira segura e respeito- dências cieníficas. o perfil organizacional; Respeitando
sa, conforme perfil da orga- diretrizes clÍnicas, melhores práticas e
nização. evidência científica.

7 Cumpre protocolos para par- Estabelece, dissemina e cumpre todas as etapas do lnformação documental: Descrição do
to seguro. protocolo do parto seguro (na admissão, antes da protocolo e métodos de desenvolvi-
expulsão (ou cesariana), logo após o parto, antes mento da equipe frente a esse proto-
da alta). colo. Partograma, lista de verificação
(checklist), registro em prontuário da
equipe mulüprofi ssional.

8 Cumpre protocolos para Protocolos para atendimento a emergência obsté- lnformação documentado que contem-
atendimento de emergência tricas definidos e implantados baseados no perfil ple: Protocolos de emergência obstétri-
obstétrica. epidemiológico, gravidade ou risco dos pacientes ca de acordo com o perfil organizacio-
atendidos, respeitando diretrizes clínicas, melhores nal; Respeitando diretrizes clínicas, me-
práücas e evidência científica. lhores práticas e evidência científica.

9 Cumpre protocolo de assis- Estabelece, dissemina e cumpre o protocolo de as- lnformação documental: Programação
tência pre-natal. sistência pré-natal, envolvendo a equipe mulüpro- das consultas; Exames laboratoriais e
fissional. de imagem; Ações educativas; Plano
de parto; Encaminhamentos e trans-
ferências; Referência para urgências e
emergências; lmunização.

10 Cumpre protocolo de cirur- Descrever e disseminar o protocolo de cirurgia segu- lnformação documental: Protocolo Ci-
gia segura. ra, envolvendo a equipe assistencial na implantação rurgia Segura; Apresentar checklist de
da lista de verificação contemplando minimamente, cirurgia segura preenchido adequada-
confirmação da idenüdade, do síüo cirúrgico, do mente; Observar a prática e realizar
procedimento e do consenümento; verificação se entrevista com equipe e paciente para
o sítio cirúrgico está demarcado; confirmação se a evidenciar que a prática está insütuída,
conexão do monitor mulüparâmetro e seu funcio- assim como o papel e responsabilidade
namento estão adequados; revisão verbal com o de cada membro da equipe.
anestesiologista sobre o risco de perda sanguínea do
paciente, dificuldades nas vias aéreas, histórico de
reação alérgica, eventos críticos previstos, revisão
de materiais e equipamentos disponíveis adequada-
mente; antibioticoprofi laxia (quando aplicável), re-
gistro completo do procedlmento intra-operatório;
contagem de compressas, gazes, instrumentais e
agulhas, levando em consideração os papéis e res-
ponsabilidades de cada membro da equipe.

LT Estabelece protocolos de se- Descreve e dissemina o protocolo de uülização de lnformação documental: Protocolo
gurança para administração anestésicos: Contendo minimamente, indicação, descrito; Fluxo de noüficações e inves-
de anestésicos. tipo de anestesia/analgesia, avaliação do paciente, tigação de reações adversas.
interação anestesista com equipe multiprofissional
(obstetrícia, enfermagem, farmácia, entre outros).
Fluxo para notificação de eventos adversos e rea-
ções adversas.
12 Estabelece práücas para a Descreve o protocolo de movimentação segura do Diretrizes formalizadas (em normas,
movimentação segura do bi- binômio (mãe e filho (s). Considerando as diretrizes fluxos, políücas ou procedimentos pa-
nômio mãe-filho(s). para a ldentificação segura. Contendo minimamen- drão), considerando as condições clíni-
te: comunicação pré transporte e liberação do RN, cas e de transporte/movimentação. Es-
critérios de segurança, composição da equipe que tabelecimento de uma ferramenta pa-
realiza o transporte, fluxo para movimenta na alta ra verificação dos critérios e registro da
do neonato (quem acompanha, quem autoriza, che- aüvidade realizada e ações definidas a
cagem da idenüficação). parür desta avaliação. A organização
deve também contemplar o registro

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente n
SubseçÕo 2 5
Atend i mento Cbstétrico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

clínico do neonato (avaliação, sinais


vitais, impressão clínica) no início e ao
fi nal do transporte/movimentação.

13 Estabelece sistemática e es- Define um sistema em que o recém-nascido sadio, lnfraestrutura para o alojamento con-
ümula o alojamento conjun- após o nascimento, permaneça ao lado de sua mãe junto, acompanhante em todas as fa-
to e o envolvimento materno durante o tempo necessário, no mesmo ambiente, ses do parto (pré, intra e pós). Registro
e do núcleo familiar nos cui- até a alta hospitalar. Disponibiliza infraestrutura pa- de reuniões e orientações, entrega de
dados com o recém-nascido. ra o alojamento conjunto. Estimula a participação materiais impressos.
do pai e da família no cuidado da criança. Realiza
orientações para as mães e pai sobre a saúde e os
cuidados de seus filhos. lncentiva a lactação e o alei-
tamento materno, favorecendo o relacionamento
mãe-filho. A organização deve permitir a presença
de acompanhante de livre escolha da mulher no
acolhimento, trabalho de parto, parto e pós-parto
imediato e garantir a adoção de alojamento conjun-
to desde o nascimento até a alta. Adicionalmente,
deve promover uma ambiência acolhedora.

L4 Cumpre com as diretrizes A equipe aplica os protocolos de segurança pertinen- ldentificação dos riscos individuais do
dos protocolos de segurança tes, conforme os riscos idenüficados na assistência paciente em prontuário, implantação
do paciente. de cada paciente, alinhados à política insütucional. das ações prevenüvas (conforme as di-
retrizes estabelecidas pela organização).

15 Cumpre sistemática de agen- Estabelece estratégia para busca aüva de gestan- Ficha de acompanhamento pré-natal
damento de pré-natal e tes na comunidade. Define fluxo para atendimento - possibilita o registro dos dados rele-
acompanha a demanda. da mulher no serviço de saúde básica até o parto. vantes da gestação com uma visão am-
Define procedimento formal de agendamento com pliada do curso da gravidez, do parto e
critérios estabelecidos. Acompanhar a demanda e do puerpério, incluindo dados do con-
monitorar o absenteÍsmo das gestantes no pré-na- cepto; permite ainda homogeneizar as
tal. Estabelece planos de contingências. Estabelece informações e serve de resumo com a
estratégias para gestão do cuidado. perspectiva da atenção em perinatolo-
gia. Mapa de atendimento diário - re-
sumo da aüvidade do dia, contendo as
informações essenciais de cada consul-
ta prestada, como número do registro
na unidade, nome da gestante, idade
gestacional; eventuais intercorrências
e principais condutas adotadas. Cartão
da gestante - deve ser completamente
preenchido, com as informações prin-
cipais sobre o curso da gravidez, ano-
tando-se os riscos, quando exisürem.
Trata-se de um instrumento dinâmico
que deve ser atualizado a cada con-
sulta, servindo de elo de comunicação
entre as consultas e os atendimentos
posteriores, parücularmente o hospi-
talar. Para tanto, a gestante deve ser
orientada a estar sempre portando seu
cartão. Relatório de encaminhamento
- deve conter todos os dados relevan-
tes, como motivo do encaminhamen-
to, um resumo da história clínica, com
hipóteses diagnósticas, evolução e
tratamentos, especificando os medica-
mentos prescritos e outras orientações

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
f

SubseçÕo 2.5
Atend i mento Obstétrico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

específicas. O texto deve ser legível,


sem abreviaturas ou códigos, contendo
nome do profissional que encaminha,
seu número de registro profissional e
assinatura. A identificação da unidade
de referência deve conter endereço,
telefone e o nome da pessoa que foi
contatada, quando for o caso. Estabe-
lecer articulação entre todas as unida-
des da rede regional de atenção à saú-
de para garanür atendimento contínuo
e de qualidade em situações eletivas
ou de emergência durante o pré-natal,
o parto, o puerpério e para o recém-
-nascido, com garantia de atendimento
especializado, quando indicado; Meca-
nísmos adequados de regulação da as-
sistência; Garantia de acesso a exames
complementares e de fornecimento de
medícações essenciais; Segurança no
eventual transporte de pacientes.

L6 ldentifica os riscos assisten- ldenüfica os riscos do paciente em cada etapa dos Utilização de scores para identificação
ciais do paciente/cliente e processos assistenciais. dos riscos (exemplo: risco de queda,
estabelece ações de preven- ldenüfica as possíveis barreiras de segurança para alergia, flebite, extubação acidental);
ção, para a redução da pro- eliminar ou mitigar cada risco. lmplanta as medidas Estabelecimento de medidas preven-
babilidade de incidentes. de segurança proporcionais ao grau potencial do tivas. Estabelecimento medidas cor-
risco, de modo que os resultados não intencionais retivas no caso de eventos adversos,
sejam evitados ou minimizados. Considera os proto- como reinstalar sonda, no caso da
colos de segurança do paciente como diretrizes para
perda dela. Definição de fluxo de noü-
nortear a redução a um mínimo aceitável, de risco ficação (ferramenta, papel ou eletrôni-
do dano desnecessário associado à atenção à saúde. co, quem pode notificar, quem analisa
Uüliza as ferramentas definidas pela instituição para e trata, como é realizada a devoluüva
a identificação dos riscos do paciente. aos noüficadores. Disseminação aos
colaboradores, incluindo equipe médi-
ca o fluxo de noüficação.

t7 Cumpre os protocolos de A equipe aplica os protocolos de segurança perü- Orientações de higienização das mãos,
prevenção e controle de in- nentes, conforme os riscos identificados na assistên- do leito e do ambiente, conforme pro-
fecção e biossegurança. cia de cada paciente. Os protocolos devem conside- tocolo estabelecido pela organização.
rar as parücularidades do cuidado hospitalar. Todos Orientações para lsolamento/Precau-
os procedimentos devem ser validados pelo Serviço ção de contato, Preparo, estabilidade
de Controle e Prevenção de lnfecção. pós preparo e administração de me-
dicamentos. Protocolo de Anübioüco-
profilaxia e Anübioticoterapia. Moni-
toramento pela equipe das medidas
de prevenção. Registro de trocas dos
dispositivos invasivos e materiais res-
piratórios.

18 Cumpre as diretrizes institu- Define diretrizes para transição de cuidados de saú- Procedimento documentado trazendo
cionais de transição do cui- de em qualquer momento da prestação em que se as diretrizes insütucionais de transição
dado, com troca de informa- verifique a transferência de responsabilidade de do cuidado. Registros em prontuário
ção para a continuidade da cuidados e de informação entre prestadores, que ou documento afim, como por exem-
assistência. tem como missão a continuidade e segurança deles. plo: Gerenciamento dos exames solici-
Definir estratégias para o estabelecimento de uma tados (tempo, resultados etc.); Oferta
boa comunicação. Atentando à linguagem empre- de informações completas e detalha-
gada; Realizar registros em prontuário. Estabelecer das sobre os cuidados; Comunicação

O2022 Organização Nacionai de Acreditdção. Todos os d reitos reservados. | 41


f Seção 2 - Atenção ao Paciente

Su bseçÕo 2.5
Atend mento Cbstétrico
i

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

comunicação segura entre laboratório (valores críü- entre todos os membros da equipe de
cos) e serviços de imagem (achados críücos). Estabe- informações objetivas relacionadas à
lecer comunicação com paciente e família (orienta- gestão da unidade e à assistência co-
ções, informações sobre o caso do paciente). Regis- mo subsídios para o planejamento do
tro da abertura dos protocolos insütucionais para as trabalho e tomada de decisão; Troca de
unidades que darão conünuidade ao cuidado. turnos com comunicação estruturada
entre os membros da equipe mulüdis-
ciplinar: identificação de pacientes sob
cuidados, diagnósticos, intercorrên-
cias, plano terapêuüco, dados clínicos
e laboratoriais; Organização do traba-
lho com responsabilidade parülhada
por todos os membros da equipe, di-
minuindo a distância entre os níveis
hierárquicos e valorizando as diversas
competências. Capacitar os profissio-
nais para a utilização das ferramentas.

19 ldenüfica sinais de deteriora- Define escala/critério/sinais de piora clínica, esta- lnformação documental: Fluxo de acio-
ção clínica e cumpre o proto- belecer fluxo para acionamento, atendimento apro- namento; Parâmetros para acionamen-
colo de urgências e emergên- priado, estabilização e encaminhamento à unidade to (scores, alteração de sinais vitais);
cias, com base em diretrizes com complexidade apropriada (quando necessário). Responsáveis pelo atendimento; Fluxo
e evidências cieníficas. de atendimento, com base em diretri-
zes e evidência científica.

20 Estabelece plano terapêuti- Deve ser elaborado a partir de uma avaliação indivi- Registro em prontuário do diagnósü-
co individualizado. dual, uülizando a discussão de caso clínico com um co, a definição de metas, a divisão de
olhar prospectivo, contemplando as necessidades responsabilidade entre os membros da
clínicas do paciente, o tempo de duração da assis- equípe de referência e a reavaliação.
tência, a programação de alta, além de estabelecer Registro do momento em que o médi-
as competências entre a equipe mulüprofissional e co compactua com o paciente o plano
a reavaliação. terapêutico proposto.
2t Estabelece plano interdis- Deve ser realizado com base no plano terapêuüco Registro em prontuário do plano/pro-
ciplinar da assistência, com elaborado pelo médico, com foco nas metas tera- jeto podendo conter: relato do pro-
base no plano terapêutico pêuücas definidas. blema (quem é o paciente e qual seu
definido, considerando o diagnósüco, sinais e sintomas apresen-
grau de complexidade e de- tados), objeüvo da terapêutica (qual a
pendência. meta do tratamento), elegibilidade do
paciente, metas terapêuticas a serem
trabalhadas para a alta do paciente.
22 Cumpre plano individual de A equipe multidisciplínar deve garantir a parücipa- Demonstra registros em prontuário do
parto. ção da gestante em seu plano de parto acordando a plano de parto individualizado acorda-
melhor prática para a saúde do binômio mãe e filho. do com a gestantes e familiares consi-
derando os riscos, tais como os detec-
tados em consultas e exames de pré-
-natal, dados de avaliação clÍnica prévia
e entre outros.

23 Fornece orientações a respei- Capacita a equipe para realizar orientações defini- Registros em prontuários. Materiais de
to do aleitamento materno. das. Realiza orientações verbais, Cartilhas/folders. orientação/educaüvo para a paciente.
Atentar para observação x orientações específicas.
Registra em prontuário as orientações realizadas.

24 Cumpre os critérios para a Assegura as remoções seguras considerando o cum- Diretrizes formalizadas (em normas,
práüca segura de transporte primento dos critérios estabelecidos. Os critérios de fluxos, políücas ou procedimentos pa-
intra e inter-hospitalar dos segurança contemplam a avaliaçâo da condição clí- drão), considerando as condições clíni-
pacie ntes/cl ie ntes. nica do paciente, üpo de transporte (veículo), equi- cas e de transporte. Estabelecimento
pe envolvida e equipamentos disponíveis, tempo do de uma ferramenta para verificação

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.5
Atend i mento Obstétrico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

deslocamento entre outros que são definidos con- dos critérios e registro da aüvidade
forme a complexidade de cada situação. Faz parte da realizada e ações definidas a partir
segurança durante o transporte o acompanhamento desta avaliação. A organização deve
da condição clínica do paciente ao início, durante e também contemplar o registro clínico
ao final do deslocamento. É recomendado quando do paciente (avaliação, sinais vitais, im-
são utilizados serviços terceirizados, considerar es- pressão clínica) no início, durante e ao
tes critérios de segurança inclusive no contrato ên- final do transporte, equipe responsável
tre as partes. e qualquer intervenção clínica realiza-
da durante o transporte.

25 Cumpre as diretrizes de tran- Demonstra a transferência de informações sobre o Evidência do registro em prontuário,
sição de cuidado, bem como estado de saúde do paciente para os profissionais como por exemplo: formulários, ano-
nas transferências internas e envolvidos na assistência e durante o transporte tações de enfermagem, documentos
externas. do paciente para outros setores ou outras unidades de transferência externa, entre outros.
hospitala res.

26 Registra e compartilha com Definição de diretrizes para a comunicação efetiva Evidências de discussões, esclareci-
os pacientes/clientes e/ou com o pacíente/acompanhante. Define o papel e mentos e consensos para tomada de
acompanhantes as decisões responsabilidades claros no cuidado, as decisões decisão registrados em prontuário.
relacionadas ao tratamento. de tratamento devem ser compartilhadas com os Plano de Parto definido e registrado
pacientes e familiares. Toda comunicação deve ser em prontuá rio/form ulário.
registrada em prontuário. Garante a participação do Plano educacíonal. Termo de Consen-
paciente e família. timento lnformado, onde se definem
quais são os procedimentos considera-
dos invasivos/de risco.

27 Cumpre as diretrizes de noti- Fluxo insütucional para que todos possam noüficar Sistemáüca para notificação, invesüga-
ficação de incidentes e even- os incidentes e eventos adversos. Uülização de um ção, classificação, análise e tratamento
tos adversos. sistema (eletrônico, ou papel). lmportante assegurar de: circunstância de risco, quase erros,
uma sistemáüca onde qualquer colaborador possa eventos sem danos, eventos adversos,
noüficar. A noüficação preferencialmente deve ser ,
reações adversas queixas técnicas
anônima, seguir a critérios de classificação do even- e não conformidades. Tabulação dos
to, responsabilidades para análise e tratamento e dados da unidade: Gráficos, reuniões,
devoluüva para os notificadores. análises. Disseminar uma cultura edu-
cativa (e não punitiva) de notificação.
Aprendizado com os erros (Melhorias).
Registro das melhorias implantadas e
sed imentadas.

28 Cumpre as diretrizes de no- Definição de diretrizes referente a noüficação de he- Acesso aos sistemas, como por exem-
üficação de hemovigilância, movigilância, farmacovigilância e tecnovigilância. De- plo NOTIVISA. Quem realiza e acom-
farmacovigilância, tecnovigi- finir fluxo com os responsáveis para as noüficações. panha. Comunicação interna. Ata de
lância e biovigilância. reuniões, comissões, NSP.
29 Cumpre os critérios e proce- Deve-se contemplar rol de equipamentos uülizados Relação de equipamentos relacionados
dimentos de segurança para na assistência bem como definição dos critérios de ao setor;
a utilização de equipamentos. segurança para sua uülização. Programação de manutenção preventi-
va; Controle de manutenção corretiva;
Disponibilização do manual de orienta-
ções de uso do fabricante; Treinamen-
to para uso seguro de equipamentos.
30 Cumpre os critérios e pro- Deve se relacionar materiais uülizados na assistência Relação de materiais uülizados na as-
cedimentos de segurança bem como definição dos critérios de segurança para sistência; Controle de prazo de valida-
para a utilização de mate- sua utilização. de desses materiais; Disponibilização
riais crÍticos. das orientações de uso do fabricante;
Recomendações de uso de EPls espe-
cífico para sua manipulação e/ou uso;
Treinamento para uso seguro de mate-
riais e disponibilização de FISPQs quan-
do se aplicar.

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§ Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.5
Atend imento Cbstétrico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

31 Dispõe de critérios para o Descrever manual de coleta e conservação do labo- Observar o transporte do material bio-
processamento e a liberação ratório, contendo os critérios de aceitação e rejeição lógico humano, que deve obedecer às
dos diferentes tipos de ma- de amostras, assim como a realização de exames em normas de biossegurança e de saúde
terial biológico humano. amostras com restrições, que devem estar definidos do trabalhador, de forma a prevenir
em instruções escritas. Os critérios devem ser defini- riscos de exposição direta dos profis-
dos em conjunto com o laboratório e validados pelo sionais envolvidos, dos transportado-
Serviço de lnfecção Hospitalar. res, da população e do ambiente ao
material biológico humano. Controle
e conferência dos dados referentes ao
pedido médico, frascos e fragmentos
quanto as informações da amostra e
do paciente. Controle de tempo de
armazenamento e para o encaminha-
mento. Local de armazenamento
32 Cumpre protocolo multidis- Participa da elaboração/construção do protocolo. Prescrição médica e checagem, dispo-
ciplinar para a segurança da Demonstra práticas seguras de aquisição, padroniza- nibilidade da lista de medicamentos
cadeia medicamentosa. ção, armazenamento, segurança na prescrição, dis- padronizados e medicamentos de Alto
pensação, administração, rastreabilidade e descarte Risco/Alta Vigilância, tabelas/manual/
dos medicamentos. Devem ser consideradas a iden- protocolo de diluição, registro de ras-
tificação, sinalização e orientação para medicamen- treabilidade, controles de temperatura
tos de alta vigilância e controlados, diretrizes para e umidade de ambientes, e condições
reconciliação medicamentosa, medicamento de uso de armazenamento incluindo termo
próprio do paciente, pedido de medicamento não lábeis, controle de estoque (validade/
padronizado. lote/quanüdade), controle de devolu-
Recomenda-se conter: ção e registro de descarte.
. lnformações técnicas (ex.: posologia, dose máxi-
ma etc.);
. Orientações de preparo;
. Tabelas de diluição;
. Orientações de conservação;
. Alertas para alergias;
. Relação de medicamentos de Alto Risco/Alta Vi-
gilância e os cuidados a seguir para estes medica-
mentos.
33 Dispõe de prontuário com Deve constar os registros que contemplem todas as Prontuário único (papel ou informatiza-
registros mulüdisciplinares intervenções realizadas pelos profissionais envolvi- do), com registros da equipe mulüpro-
atualizados sobre a evolu- dos na assistência. Os registros devem estar assina- fissional, de forma legível e atualizada;
ção do paciente/cliente, que dos e datados no prontuário do paciente, de forma Prescrições e evoluções da equipe mul-
promova a conünuidade da legÍvel e contendo o número de registro no respec- tiprofissional, de acordo com necessi-
assistê ncia. tivo conselho de classe profissional. Constar todos dade do cuidado. Um salário e outras
os documentos que envolvem o paciente: Termos de diretrizes da Comissão de Prontuário.
Consentimentos, Declarações (Nascimento/Óbito), Formulários com os campos preen-
laudo de exames, entre outros. Definição de siglário. chidos. Documentos que envolvem o
paciente: Termos de Consentimentos,
Declarações (Nascimento/Óbito), lau-
do de exames, entre outros.
34 Dispõe de plano de alta mul- Deve conter orientações específicas, relacionadas Registro em prontuário do plano de
tidisciplinar segura e pós- à condição do paciente, tais como prematuridade, alta, registro das informações/orien-
-parto de conhecimento do aleitamento, exames pós alta, entre outros. Dever tações/ações educativas realizadas.
paciente/cliente e acompa- iniciar antes da alta efetiva. Estar registrado em Materiais entregues à mãe sobre as
nhante para a continuidade prontuário. Ter caráter mulüprofissional (médico, orientações/ações ed ucaüvas.
do cuidado extra-hospitalar. enfermeiro, assistente social, farmacêuüco, fonoau-
diólogo, nutricionista, etc.).

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.5
Atendi mento Obstétrico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

35 Considera as caracterísücas Respeito às tradições culturais, crenças, diversida- Código de conduta, em documento de
individuais dos pacientes/ des, valores pessoais e privacidade. lmportante res- direitos e deveres do paciente/cliente,
clientes eacompanhantes, saltar este respeito às caracterísücas individuais do fichas de avaliação inicial que contem-
respeitando suas tradições paciente/cliente e cuidador/familiar não pode ferir plem estes aspectos. Processos de aco-
culturais, crenças, diversida- os direitos consütucionais e humanos do profissio- lhimento para os diferentes formatos
des, valores pessoais e priva- nal prestador do cuidado, e nem colocar em risco a familiares.
cidade para o planejamento segurança do paciente.
do cuidado.

36 Aplica termo de consenti- O Termo de Consentimento lnformado consiste no Termo de Consentimento preenchido,
mento para procedimentos ato de decisão, concordância e aprovação do pa- assinado pelo paciente/responsável e
invasivos e anestesia. ciente ou de seu representante, após a necessária o médico, datado. Contendo informa-
informação e explicações, sob a responsabilidade do ções claras referentes os riscos e bene-
médico, a respeito dos procedimentos anestésicos, ficios dos procedimentos anestésicos,
diagnósticos ou terapêuücos que lhe são indicados; diagnósücos ou terapêuücos.
Deve conter informações e esclarecimentos acerca
das técnicas de anestesia e procedimentos, com as
vantagens e desvantagens e riscos associados, uüli-
zando uma linguagem clara e acessível aos pacientes.

37 ldentifica necessidade de A idenüficação de treinamentos necessários podem Esta identificação pode ser demons-
treinamentos e capacitação surgir em vários momentos, tais como: planos de de- trada na matriz de desenvolvimento,
frente às demandas assis- senvolvimento individuais; identificação de lacunas no levantamento das necessidades de
tenciais. de desenvolvimento para alguma competência ou treinamento, listas de treinamentos
habilidade definida no perfil do colaborador; análise realizados. Treinamentos formais, re-
de noüficações de incidentes e falhas de processo; conhecidos, específicos de capacitação
resultado da gestão de indicadores; queixas de pa- para atendimento de emergências, tais
cientes/clientes ou cuidadores/familiares; auditorias como: ACLS/BLS/ATLS, considerando
assistenciais; reuniões clínicas; introdução de novas porte e atuação do serviço.
tecnologias e implementação de novos protocolos,
entre outros.
38 Cumpre com as determina- A organização deve garanür a segregação, retirada Observar o descarte correto dos resí-
ções do plano de gerencia- e descarte dos resíduos gerados conforme estabe- duos, lixeiras, caixa de perfurocortan-
mento de resÍduos. lecido em seu plano de gerenciamento de resíduos. tes, entre outros. Relatórios de audi-
O plano de gerenciamento de resíduos deve estar torias, notificação de Não Conformida-
elaborado conforme a complexidade dos cuidados e des, registro de retiradas e adequação
risco de resíduos gerados, especificando como cada dos abrigos.
tipo de resíduo será classificado.
39 Cumpre protocolo para he- Analisar o perfil e quando for aplicável, conter dire- Registro de conferência das bolsas de
motransfusâo, com base em trizes para reserva e ou prescrição de hemocompo- hemotransfusão. Processo para a re-
diretrizes e evidências cien- nentes. Diretrizes para transporte, armazenamento, serva cirúrgica das bolsas na agência
tíficas. controle de temperatura, infusão. Procedimentos transfusional. (Formulário, sistema
para rejeição e devolução. Uso racional de hemo- informaüzado, fluxo definido, proto-
componentes. Os critérios de indicação de transfu- colos). Formulário com requisição, da-
são definidos pelo comitê transfusional e validado dos da hemotransfusão (idenüficação
pelo corpo clínico. O protocolo deve ser validado do paciente, volume infundido, bolsas
pelo comitê transfusional ou definidos pelo comitê. devolvidas/rejeitadas, intercorrências).
40 Dispõe de mecanismos e Definir critérios para o processamento e a liberação Procedimento com as diretrizes para
procedimentos para segu- dos diferentes üpos de material biológico humano. aceitação, restrição e rejeição de célu-
rança no processo de ma- Critérios para aceitação, restrição e rejeição de ce- las e tecidos. Registros com os contro-
nejo da amostra de material lulas e tecidos, incluindo componentes sanguíneos. les de aceitação e rejeição. Observar o
biológico humano. Definir mecanismos e procedimentos para o arma- transporte do material biológico hu-
zenamento, conservação, transporte, rastreabilida- mano, que deve obedecer às normas
de e descarte apropriado da amostra e material bio- de bíossegurança e de saúde do tra-
lógico humano, visando a sua integridade e preser- balhador, de forma a prevenir riscos
vação. Definir mecanismos de validação do processo de exposição direta dos profissionais
de rastreabilidade dos dados, relaüvos à amostra e a envolvidos, dos transportadores, da
material biológico humano. população e do ambiente ao material

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.5
-']
Atendimento CbstétrÍco
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
-1
biológico humano. Controle e confe-
rência dos dados referentes ao pedido
médico, frascos e fragmentos quanto
as informações da amostra e do pa-
ciente. Controle de tempo de armaze-
namento e para o encaminhamento.
Local de armazenamento. Controles
das peças, manipulação com formal
(quando há), uülização de EPls, iden- t
üficação dos frascos. Fluxo de entrega
de material ao paciente, com o registro
das orientações entregues ao pacien-
te/acompa nhante.
4t Planeja e oferece plano edu-O plano educacional deve ser elaborado baseado Registro em prontuário do plano edu-
cacional para puérpera quan-nas necessidades do paciente. Devê ser multipro- cacional, registro das informações/
to ao autocuidado e cuida- fissional. Garantir a efetividade do plano, conside- orientações/ações educativas realiza-
dos ao(s) recém-nascido(s). rando os aspectos cognitivos, linguagem utilizada das. Materiais entregues à mãe sobre
e condições sociais. Pode utilizar formulário para as orientações/ações educativas.
acompanhamento do plano educacional, avaliando
a efeüvidade da educação fornecida. Alguns itens
que podem fazer parte do plano educacional: Con-
sultas de seguimento, Aquecimento, Sono, Carinho,
Proteção contra infecção, Banho do recém-nascido,
lmunizações, Amamentação, Medicamentos e Vita-
mina A. Proteção e segurança, Sinais de perigo para
o recém-nascido, entre outros.
42 Estabelece protocolo de Descrever protocolo de idenüficação de depressão Protocolos descrito, Capacitação das
identificação, prevenção e pós-parto e prevenção de suicídio, como por exem- equipes, definição de fluxo para trata-
acompanhamento de risco plo, Protocolo de Violência Obstétrica. Exemplo de tÍva dos casos idenüficados.
para suicídio, alinhada a di- violências obstétricas: Violência exercida com gritos;
retriz institucional. Os procedimentos dolorosos sem consentimento ou
informação, e a falta de analgesia e negligência; recu-
sa à admissão ao hospital; lmpedimento de entrada
de acompanhante, Violência psicológica (tratamento
agressivo, discriminatório, grosseiro, zombeteiro, in-
clusive em razão de sua cor, etnia, raça, religião, es-
tado civil, orientação sexual e número de filhos); lm-
pedimento de contato com o bebê; O impedimento
ao aleitamento materno; A cesariana desnecessária
e sem consenümento; A realização de episiotomia
de modo indiscriminado; O uso de ocitocina sem
consentimento da mulher; A manobra de kristeller
(pressão sobre a barriga da gestante para empurrar
o bebê); A proibição de a mulher se allmentar ou de
se hidratar. Obrigar a mulher a permanecer deitada.

Padrão Nível 2: Gerencia processo consistente e articulado, com ações de segurança sistemáticas de
melhoria, sustentando a continuidade do cuidado.

Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de atividades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, inter-relacionadas ou interaüvas que transformam cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- entradas (insumos) em um resultado (produto) ta interação, identificando os clientes
templando direitos e deveres pretendido, o qual assegure o atendimento das internos e externos, os produtos e os

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
ç

SubseçÕo 2.5
Atendimento Cbstétrico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

entre as partes e apoia a im- necessidades e expectaüvas dos clientes e de ou- requisitos (tempo, quantidade, entre
plantação de melhorias. tras partes interessadas. A organização define mé- outros, de acordo com a cadeia de
todo de idenüficação da cadeia produtiva (Exemplo; valor estabelecida; Equipe demons-
cadeia de valor, etc.), define e utiliza critérios para tra conhecimento sobre as interações
identificar e hierarquizar os processos organizacio- existentes entre os diversos processos.
nais (Exemplos: matriz de priorização), as relações e Apresentação dos resultados dos pro-
interações entre esses (Exemplos: matrizes de iden- cessos e suas interações. Monitora-
tificação de interações críücas). A descrição das in- mento dos acordos críücos (exemplo
terações pode ser formalizada através das diretrizes os que subsidiam tomada de decisão
internas e/ou contratos formalizados com terceíros, como os acordos com as unidades de
contemplando direitos e deveres, tempo de res- apoio tais como suprimentos, banco de
posta, entrega e responsabilidades entre as partes. sangue). Apresenta ciclos de melhoria,
Estabelece sistemática para o gerenciamento das tais como, melhoria dos indícadores de
interações entre os processos e apoia a implanta- tempos de atendimento, resoluüvida-
ção de melhorias. O gerenciamento das interações de assistencial e melhoria da experiên-
possibilita a análise da interface com os clientes do cia do paciente.
processo e a identificação de oportunidades de me-
lhorias. Pode contemplar fontes aüvas (pesquisas
de saüsfação, auditorias) e reativas (notificação de
não conformidades) para mensurar a saüsfação dos
clientes com os resultados dos processos.
2 Gerencia e avalia o desem- A unidade acompanha e avalia o desempenho e o re- O desempenho pode ser verificado
penho do processo, promo- sultado do processo e promove ações de melhoria. através da análise do histórico dos re-
vendo ações de melhoria. sultados, considerando a tendência
dos indicadores, falhas, eventos adver-
sos, adesão aos protocolos, auditorias
dos processos, dentre outros. Pode as-
sociar a análise críüca multidisciplinar
e periódica dos resultados ao contexto
organizacional para definição de ações
corretivas, preventivas e de melhoria
como redução do tempo de permanên-
cia, reintegração, entre outros.

3 Gerencia a efeüvidade das A unidade gerencia os riscos dos processos, apoian- Demonstra o acompanhamento e aná-
ações de prevenção, defini- do as ações para mitigação e eliminação incluindo as lise periódica mulüdisciplinar da ges-
das frente aos riscos assis- melhorias necessárias. tão dos riscos promovendo a efeüvida-
tenciais e define melhorias. de das ações de prevenção tais como,
redução do nível de risco e ou eventos
decorrentes de avaliações proativas e
implementação de barreiras.
4 Acompanha e avalia a efeü- A unidade acompanha a implementação dos proto- Sistemática de análise crítica mulüdis-
vidade dos protocolos assis- colos, considerando o perfil epidemiológico, crité- ciplinar e interfaces entre os proces-
tenciais, promovendo ações rios de elegibilidade, quando necessária a participa- sos, considerando as ferramentas es-
de melhoria. ção do paciente, a adesão dos profissionais as dire- tabelecidas pelo Sistema de Gestão da
trizes do protocolo e análise dos desfechos clínicos. Qualidade para proposição de ações
Promove ações de melhoria de forma sistemáüca de melhoria tais como relatórios as-
conforme os resultados dos protocolos. sistenciais apresentando a efetividade
do tempo de tomada de decisão dos
principais protocolos de atendimen-
tos, entre outros.
5 Acompanha e avalia a efeti- A unidade acompanha a implementação dos pro- Sistemáüca de análise crítica multidis-
vidade dos protocolos para tocolos para parto seguro, considerando o perfil ciplinar e interfaces entre os processos,
parto seguro, promovendo epidemiológico, critérios de elegibilidade, quando considerando as ferramentas estabele-
açôes de melhoria. necessária, a participação do paciente, a adesão dos cidas pelo Sistema de Gestão da Quali-
profissionais às diretrizes do protocolo e análise dos dade para proposição de ações de me-
desfechos clínicos. lhoria tais como relatórios assistenciais

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.5
Atend i mento Cbstétrico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

Promove ações de melhoria de forma sistemáüca apresentando a efetividade do tempo


conforme os resultados dos protocolos. de tomada de decisão dos protocolos
de parto seBuro.
5 Gerencia o agendamento e A unidade define indicadores a serem acompanha- A unidade demonstra o acompanha-
a demanda, promovendo dos. Estabelece tabulações e controles para asse- mento e análise críüca periódica da
ações de melhoria. gurar a acessibilidade das pacientes. Estabelece gestão do agendamento e da deman-
estrutura e equipes adequadas. Promove ações de da. A unidade apresenta planos de
melhoria de forma sistêmica conforme. ação e ciclos de melhorias decorrentes t
das análises críücas.

7 Gerencia a eficácia dos treina- A unidade monitora a eficácia dos treinamentos, e A unidade demonstra a aplicação da
mentos, promovendo ações avalia melhorias resultantes destes. sistemática de avaliação de eficácia
de melhoria. de treinamentos tais como simulações
realísticas, testes, entrevistas, observa-
ção do trabalho, análise de indicadores
e eventos. Promove melhorias tais co-
mo, alcance de metas definidas, redu-
ção de riscos e de eventos, experiência
do paciente, entre outros.
8 Acompanha e analisa as cau- A unidade acompanha e analisa as causas das reope- A unidade demonstra a análise das
sas de reoperações não pla- rações não planejadas. compleições e eventos adversos pós-
nejadas. -partos. Apresenta ações de melhorias
decorrente das análises das causas.
9 Acompanha e avalia a efeti- A unidade gerencia a efetividade do Plano Terapêuti- Demonstra o acompanhamento mul-
vidade do Plano Terapêutico, co promovendo ações de melhoria. tiprofissional e estabelece correlação
promovendo ações de me- entre as decisões e alcance das me-
lhoria. tas com o desfecho clínico. Promove
ações de melhoria tais como, redução
do tempo de internação, redução de
riscos e eventos, redução de reinterna-
ção, entre outros.
10 Uüliza as informaçôes e as A unidade gerencia sistemática de análise das mani- Evidencia a análise críüca decorrente
manifestações dos pacien- festações dos pacientes/clientes, dos acompanhan- das manifestações dos pacientes/clien-
tes/clientes, dos acompa- tes e da equipe multiprofissional para a melhoria do tes e da equipe mulüprofissional tais
nhantes e da equipe multi- processo. como as provenientes de auditorias,
profissional para a melhoria pesquisas, manifestações via ouvido-
do processo. ria, encontros com a alta gestão, entre
outros; A equipe tem conhecimento e
aplica o fluxo das manifestações dos
pacientes/clientes, dos acompanhan-
tes e da equipe multiprofissional para a
melhoria do processo; Apresenta ciclos
de melhorias decorrentes dessas anali-
ses, tais como, diminuição dos tempos
de atendimento, aumento do percen-
tual do cumprimento de requisitos de
auditorias, aumento da saüsfação/ex-
periência, melhoria do clima organiza-
cional, entre outros.
LT Demonstra as
melhorias Sistemática para realização de auditorias alinhadas Análise dos resultados das auditorias;
implementadas a partir dos a Política da Gestão da Qualidade. lmplantação de Demonstração das melhorias.
resultados das auditorias melhorias a partir dos resultados das auditorias, se-
realizadas jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.

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SeÇão 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.5
Atend mento Obstétrico
i

Ne Requisito OÍientação Sugestão evidência

L2 Uüliza os resultados das aná- Os resultados das análises de investigações dos even- Demonstra sistemáüca para o geren-
lises de investigações dos tos e não conformidades devem ser utilizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformida- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos.
des e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos Demonstra análise crÍtica das causas e
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. a promoção de melhoria no processo.

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j7

s Seção 2 - Atenção ao Paciente


n
t

SubseçÕo 2.6
Atendimento Neonotol
Descrição: Processos voltados para a atenção ao recém-nascido, sistematizados de acordo com o grau
de complexidade da organização, ofertado com padrões de qualidade adequados à redução, a um
mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde.
Padrão Nível 1: Assistência planejada, segura, integral e individualizada, respeitando o grau de de-
pendência do recém-nascido com propostas terapêuticas articuladas, na busca de um único resultado
para o paciente/cliente através de um processo constante de identificação e prevenção de risco.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


1, ldentifi ca o perfil assistencial Levanta o perfil de pacientes considerando caracte- Perfil epidemiológico atualizado da
rísticas como peso, idade gestacional, complicações unidade mapeado (patologia prevalen-
perinatais, histórico pré-natal, malformação congê- te, complexidade, faixa etária, origem
nitas, procedência. dos pacientes, outras informações im-
portantes para a tomada de decisão
como definição de protocolos, planeja-
mento do cuidado, dimensionamento,
direcionamento e capacitação da equi-
pe, disponibilização de recursos).

2 Dimensiona recursos huma- Analisa as parücularidades e especificidades dos A organização pode p.ex. apresen-
nos, tecnológicos e insumos serviços prestados considerando a equipe multipro- tar escalas das equipes profissionais,
de acordo com a necessida- fissional, equipamentos, materiais e medicamentos contratos com equipes terceiras, pla-
de do serviço. necessários para prover os cuidados aos pacientes. nejamento de suprimentos e logísüca,
inventário do parque tecnológico ou
contratos de locação, que garantem
a assistência aos pacientes nos pro-
gramas de atenção dentro da área de
abrangência definida.

3 Dispõe de profissionais com Competência é o conjunto de habilidades desenvol- Regularidade dos profissionais junto
competências e capacitação vidas e que caracterizam a função desempenhada. ao conselho de classe que permita o
compatíveis com a necessi- Realização de treinamentos específicos de acordo mesmo atuar no mercado de trabalho
dade do serviço. com o perfil assistencial, como por exemplo, pas- em conformidade com as leis vigentes.
sagem de PICC, reanimação neonatal, aleitamento Listas de treinamentos, certificados de
materno, entre outros. cursos, cronogramas, listas de presen-
ça, entre outros.
4 Planeja as atividades, ava- Uüliza os critérios de segurança para o atendimento A insütuição demonstra dimensio-
liando as condições opera- na avaliação do serviço para implantação da assis- namento das equipes mulüprofisslo-
cionais e de infraestrutura, tência, tais como estrutura fisica, acesso, segurança nais de acordo com a estrutura fisica,
viabilizando a execução dos patrimonial e segurança pessoal dos colaboradores, equipamentos necessários de acordo
processos de trabalho de fornecimento de energia elétrica, parque tecnológi- com o perfil do serviço (ex.: berços e
forma segura. co, entre outros. incubadoras, gases medicinais, equipa-
mentos, estrutura fisica), fluxo para o
controle de acesso a unidade.

5 Monitora a manutenção pre- O gestor do serviço deve acompanhar o cronograma O gestor do serviço pode demonstrar
ventiva e correüva das insta- de manutenções e calibrações com periodicidade e o cronograma de manutenção e cali-
lações e dos equipamentos, rastreabilidade definida, e garantir que os prazos se- bração, relatórios de manutenção e/ou
incluindo a calibração. jam cumpridos. É recomendável também dispor de calibração, plano de acompanhamento
um processo de controle dos registros das manuten- do parque tecnológico. O sistema de
ções/calibrações realizadas, com data de realização controle das manutenções e calibrações
e de próxima manutenção/calibração, disponível pa- pode ser uma planilha, rótulos ou eü-
ra acompanhamento da equipe. quetas nos próprios equipamentos, etc.

6 Estabelece protocolos assis- Protocolos assistenciais definidos e implantados, lnformação documentada que con-
tenciais/clínicos alinhados baseados em evidências cientificas das doenças de temple: Protocolos de segurança do
ao perfil epidemiológico. maior prevalência/gravidade/risco, alinhados ao paciente/de prevenção; Protocolos
perfil epidemiológico e com base em diretrizes e evi- clínicos/assistenciais de acordo com
dências cieníficas. o perfil organizacional; Respeitando
I

diretrizes clínicas, melhores práücas e


evidência científica.
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SubseçÕo 2.6
Atendimento Neonotol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

7 Estabelece práücas para a Descrever o protocolo de transferência segura do Diretrizes formalizadas (em normas,
transferência segura do bi- binômio (mãe e filho(s). Considerando as diretrizes fluxos, políücas ou procedimentos pa-
nômio mãe-filho(s). para a idenüficação segura. Contendo minimamen- drão), considerando as condições clíni-
te: comunicação pré-transporte e liberação do RN, cas e detransporte/movimentação. Es-
critérios de segurança, composição da equipe que tabelecimento de uma ferramenta pa-
realiza o transporte, fluxo para movimenta na alta ra verificação dos critérios e registro da
do neonato (quem acompanha, quem autoriza, che- aüvidade realizada e ações definidas a
cagem da identificação). partir desta avaliação. A organização
deve também contemplar o registro
clínico do neonato (avaliação, sinais
vitais, impressão clínica) no início e ao
fi nal do transporte/movimentação.

8 Cumpre protocolos de assis- Estabelece, dissemina e cumpre protocolos (assis- lnformação documentado que con-
tência neonatal. tenciais/clínicos, de segurança do paciente/de pre- temple: Protocolos de segurança do
venção - vide definições no glossário) definidos e paciente/de prevenção; Protocolos
implantados baseados no conhecimento científico clínicos/assistenciais de acordo com
atual e no perfil epidemiológico, gravidade, risco ou o perfil organizacional; Respeitando
custo dos pacientes atendidos. diretrizes clínicas, melhores práücas e
evidência científica.
9 Uüliza metodologia para Na Unidade de Cuidados lntensivos, utilizar um sco- Demonstra o acompanhamento dos
classificação da gravidade re ou Índice de gravidade/mortalidade, correlacio- scores/índices de gravidade/mortali-
do paciente/cliente, relacio- nando com a mortalidade obüda na unidade. Con- dade em prontuário e/ou sistema, ana-
nando a taxa de mortalidade siderar a validação da gravidade da doença e risco lisando a relação entre a mortalidade
predita e ocorrida. de mortalidade neonatal, realizada nas primeiras 24 predita e ocorrida.
horas de vida. A avaliação pode ser realizada por es-
traüficação de peso e idade gestacional.
10 ldentifica os riscos assisten- ldentificar os riscos do paciente em cada etapa dos Utilização de scores para idenüficação
ciais do paciente/cliente e processos assistenciais. ldentificar possíveis barrei- dos riscos (exemplo: Risco de Queda,
estabelece ações de preven- ras de segurança para eliminar ou mitigar cada risco. Alergia, flebite, extubação acidental).
ção, para a redução da pro- lmplantar medidas de segurança proporcionais ao Estabelecimento de medidas preven-
babilidade de incidentes. grau potencial do risco, de modo que os resultados tivas. Estabelecimento medidas cor-
não intencionais sejam evitados ou minimizados. reüvas no caso de eventos adversos,
Considerar os protocolos de segurança do paciente como reinstalar sonda, no caso da
como diretrizes para nortear a redução a um mínimo perda dela. Definição de fluxo de noü-
aceitável, de risco do dano desnecessário associado ficação (ferramenta, papel ou eletrôni-
à atenção à saúde. Utilizar as ferramentas definidas co, quem pode notificar, quem analisa
pela instituição para a idenüficação dos riscos do pa- e trata, como é realizada a devolutiva
ciente. aos notificadores. Disseminação aos
colaboradores, incluindo equipe médi-
ca o fluxo de notificação.

11 Cumpre com as diretrizes Realiza auditorias para avaliar adesão aos protoco- Através da identificação dos riscos in-
dos protocolos de segurança los/barreiras, acompanha as noüficações de eventos dividuais do paciente em prontuário.
do paciente. adversos/incidentes/mear miss, dissemina os proto- lmplantação das ações prevenüvas de
colos relacionados as metas de segura do paciente e acordo com diretrizes estabelecidas
aos riscos específicos da unidade, alinhados à políti- nos protocolos. Demonstrar adesão
ca institucional. ao protocolo através de por exemplo,
relatórios de auditoria clínica/tracer/
interna e ou observacional, notifica-
ções de eventos adversos/incidentes/
i near miss.
12 Cumpre os protocolos de Aplicar os protocolos de prevenção e controle de Orientações de higienização das mãos,
prevenção e controle de in- infecção e biossegurança perünentes, conforme os do leito e do ambiente, conforme pro-
fecção e biossegurança. riscos idenüficados na assistência de cada paciente. tocolo estabelecido pela organização.
Os protocolos devem considerar as particularidades Orientações para lsolamento/Precau-
do cuidado hospitalar. ção de contato, Preparo, estabilidade

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Atendimento Neonotol
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

Todos os procedimentos devem ser validados pelo pós preparo e administração de me-
Serviço de Controle e Prevenção de lnfecção. dicamentos. Protocolo de Anübiotico-
profilaxia e Anübioücoterapia. Moni-
toramento pela equipe das medidas
de prevenção. Registro de trocas dos
I
disposiüvos invasivos e materiais res-
piratórios.

13 Cumpre as diretrizes institu- Definir diretrizes para transição de cuidados de saú- Gerenciamento dos exames solicitados
cionais de transição do cui- de em qualquer momento da prestação em que se (tempo, resultados, etc.). Oferta de
dado, com troca de informa- verifique a transferência de responsabilidade de informações completas e detalhadas
ção para a conünuidade da cuidados e de informação entre prestadores, que sobre os cuidados; Comunicação entre
assistência. tem como missão a continuidade e segurança dos todos os membros da equipe de infor-
mesmos. Definir estratégias para o estabelecimento mações objetivas relacionadas à gestão
de uma boa comunicação. Atentando à linguagem da unidade e à assistência como subsÊ
empregada; Realizar registros em prontuário. Esta- dios para o planejamento do trabalho
belecer comunicação segura entre laboratório (valo- e tomada de decisão; Troca de turnos
res críticos) e serviços de imagem (achados críticos). com comunicação estruturada entre os
Estabelecer comunicação com paciente e família membros da equipe multidisciplinar:
(orientações, informações sobre o caso do pacien- identificação de pacientes sob cuida-
te). Registro da abertura dos protocolos insütucio- dos, diagnósticos, intercorrências, pla-
nais para as unidades que darão continuidade ao no terapêutico, dados clínicos e labo-
cuidado. Capacitar os profissionais para a uülização ratoriais; Organização do trabalho com
das ferramentas. responsabilidade parülhada por todos
os membros da equipe, diminuindo a
distância entre os níveis hierárquicos e
valorizando as diversas competências.
Utilização das ferramentas de comuni-
cação entre os profissionais.

I4 ldenüfica evolução desfavo- Definir escala/critério/sinais de piora clínica, esta- lnformação documental: Fluxo de acio-
rável e cumpre diretrizes de belecer fluxo para acionamento, atendimento apro- namento. Parâmetros para acionamen-
atendimento destes pacien- priado, estabilização e encaminhamento à unidade to (scores, alteração de sinais vitais).
tes/cl ientes. com complexidade apropriada, quando necessário. Responsáveis pelo atendimento. Fluxo
Observação: os critérios de deterioração clínica de atendimento, com base em diretri-
aplicam-se apenas as unidades de cuidados não in- zes e evidência cienífica.
tensivos.
l-5 Estabelece plano terapêuti- Deve ser elaborado a partir de uma avaliação indivi- Registro em prontuário do diagnósti-
co individualizado. dual, utilizando a discussão de caso clínico com um co; a definição de metas, a divisão de
olhar prospectivo, contemplando as necessidades responsabilidade entre os membros da
clínicas do paciente, o tempo de duração da assis- equipe de referência e a reavaliação.
tência, a programação de alta, além de estabelecer Registro do momento em que o médi-
as competências entre a equipe multiprofissional e co compactua com a família/responsá-
a reavaliação. vel o plano terapêutico proposto.
16 Estabelece plano interdis- Deve ser realizado com base no plano terapêuüco Registro em prontuário do plano po-
ciplinar da assistência, com elaborado pelo médico, com foco nas metas tera- dendo conter: relato do problema
base no plano terapêutico pêuticas definidas. (quem é o paciente e qual seu diagnós-
definido, considerando o üco, sinais e sintomas apresentados),
grau de complexidade e de- objetivo da terapêutica (qual a meta do
pendência. tratamento), elegibilidade do paciente,
metas terapêuücas a serem trabalha-
das para a alta do paciente.

77 Cumpre os critérios para a Assegura as remoções seguras considerando o cum- Diretrizes formalizadas (em normas,
práüca segura de transporte primento dos critérios estabelecidos. Os critérios de fluxos, políücas ou procedimentos pa-
intra e extra-hospitalar dos segurança contemplam a avaliação da condição clÍ- drão), considerando as condições clíni-
pacientes/cl ie ntes. nica do paciente, tipo de transporte (veículo), equi- cas e de transporte. Estabelecimento
pe envolvida e equipamentos disponíveis, tempo do de uma ferramenta para verificação

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Atendimento Neonotol
Ne Requisito Orientação Sugesüio evidência

deslocamento entre outros que são definidos con- dos critérios e registro da atividade
forme a complexidade de cada situação. Faz parte da realizada e ações definidas a partir
segurança durante o transporte o acompanhamento desta avaliação. A organização deve
da condição clínica do paciente ao início, durante e também contemplar o registro clínico
ao final do deslocamento. É recomendado quando do paciente (avaliação, sinais vitais, im-
são utilizados serviços terceirizados, considerar es- pressão clínica) no início, durante e ao
tes critérios de segurança inclusive no contrato en- final do transporte, equipe responsável
tre as partes. e qualquer intervenção clínica realiza-
da durante o transporte.

18 Cumpre diretrizes de transi- Demonstra a transferência de informações sobre o Evidência do registro em prontuário,
ção de cuidado, bem como estado de saúde do paciente para os profissionais como por exemplo: formulários, ano-
nas transferências internas e envolvidos na assistência e durante o transporte tações de enfermagem, documentos
externas. do paciente para outros setores ou outras unidades de transferência externa, entre outros.
hospita lares

t9 Registra e comparülha com Definição de diretrizes para a comunicação efetiva Evidências de discussões, esclareci-
os familiares e/ou responsá- com os familiares e/ou responsáveis. Definir o papel mentos e consensos para tomada de
veis as decisões relacionadas e responsabilidades claros no cuidado, as decisões decisão registrados em prontuário. Ter-
ao tratamento. de tratamento devem ser compartilhadas com os fa- mo de Consentimento Informado, onde
miliares e/ou responsáveis. Toda comunicação deve se definem quais são os procedimentos
ser registrada em prontuário. Garanür a participação considerados invasivos/de risco.
dos familiares e/ou responsáveis.

20 Cumpre as diretrizes de noti- Descreve o fluxo institucional para que todos pos- Sistemática para notificação; Tabula-
ficação de incidentes e even- sam noüficar os incidentes e eventos adversos. Utili- ção dos dados da unidade: Gráficos,
tos adversos. zar de um sistema (eletrônico, ou papel), lmportante reuniões, análises. Disseminação da
assegurar uma sistemática onde qualquer colabora- cultura educativa (e não punitiva) de
dor possa noüficar. A notificação preferencialmente noüficação.
deve ser anônima; Seguir a critérios de classificação Aprendizado com os erros (Melhorias).
do evento; Responsabilidades para análise e trata- Registro das melhorias implantadas e
mento; Divulga as melhorias implantadas. sedimentadas.
Entrevista com o colaborador.

27 Cumpre as diretrizes de no- Definição de diretrizes referente a notificação de he- Acesso ao sistema NOTIVISA, quem
tificação de hemovigilância, movigilância, farmacovlgilância e tecnovigilância. De- realiza e acompanha. Comunicação
farmacovigilâ ncia, tecnovigi- finir fluxo com os responsáveis para as noüficações. interna. Ata de reuniões comissões e
lância e biovigilância. N úcleos.

22 Cumpre os critérios e proce- Deve-se contemplar rol de equipamentos uülizados Relação de equipamentos relacionados
dimentos de segurança para na assistência bem como definição dos critérios de ao setor; Programação de manutenção
a utilização de equipamentos. segurança para sua utilização. prevenüva; Controle de manutenção
corretiva; Disponibilização do manual
de orientações de uso do fabricante;
Treinamento para uso seguro de equi-
pa mentos.

23 Cumpre os critérios e proce- Deve se relacionar materiais utilizados na assistência Relação de materiais uülizados na as-
dimentos de segurança para bem como definição dos critérios de segurança para sistência; Controle de prazo de valida-
a uülização de materiais. sua utilização. de desses materiais; Disponibilização
das orientações de uso do fabricante;
Recomendações de uso de equipamen-
tos de proteção individual específico
para sua manipulação e/ou uso; Trei-
namento para uso seguro de materiais.
24 Cumpre protocolo multidis- Parücipa da elaboração/construção do protocolo. Prescrição médica e checagem, dispo-
ciplinar para a segurança da Demonstra práücas seguras de aquisição, padroni- nibilidade da lista de medicamentos
cadeia medicamentosa. zação, armazenamento, segurança na prescrição, padronizados e medicamentos de Al-
dispensação, administração, rastreabilidade e des- to Risco/Alta Vigilância, tabelas/ma-
carte dos medicamentos. Devem ser consideradas a nual/ protocolo de diluição, registro de

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identificação, sinalização e orientação para medica- rastreabilidade, controles de tempera-


mentos de alta vigilância e controlados, diretrizes tura e umidade de ambientes, e con-
para reconciliação medicamentosa, medicamento dições de armazenamento incluindo
de uso próprio do paciente, pedido de medicamento termo lábeis, controle de estoque (va-
não padronizado. lidade/lote/quanüdade), controle de
Recomenda-se conter: devolução e registro de descarte.
. lnformações técnicas (ex.: posologia, dose máxi-
ma, etc.);
. Orientações de preparo;
. Definir tabelas de reconstituição e diluição.
. Orientações de conservação;
. Alertas para alergias;
. Relação de medicamentos de Alto Risco/Alta Vi-
gilância e os cuidados a seguir para estes medica-
mentos.
25 Dispõe de prontuário com Deve constar os registros que contemplem todas as Prontuário único (papel ou informaüza-
registros mulüdisciplinares intervenções realizadas pelos profissionais envolvi- do), com registros da equipe mulüpro-
atualizados sobre a evolu- dos na assistência. Os registros devem estar assina- fissional, de forma legível e atualizada;
ção do paciente/cliente, que dos e datados no prontuário do paciente, de forma Prescrições e evoluções da equipe mul-
promova a continuidade da legível e contendo o número de registro no respec- tiprofissional, de acordo com necessi-
assistência. tivo conselho de classe profissional. Constar todos dade do cuidado. Um siglário e outras
os documentos que envolvem o paciente: Termos de diretrizes da Comissão de Prontuário.
Consentimentos, Declarações (Nascimento/Óbito), Formulários com os campos preen-
laudo de exames, entre outros. Definição de siglário. chidos. Documentos que envolvem o
paciente: Termos de Consenümentos,
Declarações (Nascimento/Óbito), lau-
do de exames, entre outros.
26 Dispõe de plano de alta mul- Deve conter orientações específicas, relacionadas Registro em prontuário do plano de
üdisciplinar de conhecimento à condição do paciente, tais como, prematuridade, alta, registro das informações/orien-
do paciente/cliente e acom- aleitamento, exames pós alta, entre outros. Dever tações/ações educaüvas realizadas.
panhante para a continuida- iniciar antes da alta efeüva. Estar registrado em Materiais entregues à mãe sobre as
de do cuidado extra-hospi- prontuário. Ter caráter multiprofissional (médico, orientações/ações educaüvas.
ta la r. enfermeiro, assistente social, farmacêutico, fonoau-
diólogo, nutricionista, etc.).
27 Estabelece critérios para Dever conter critérios definidos para alta segura, Documento formalizado com os crité-
a alta segura do paciente/ baseados em evidências cienüficas. Nas unidades de rios definidos pelo médico responsável
cliente neonatal. cuidados intensivos, os critérios de alta devem ser técnico. Registo da aplicação dos crité-
validados pelo médico responsável técnico. rios em prontuários.
28 Cumpre com os procedimen- Deve conter procedimentos referentes a: Técnica de Documentos formalizados, rotinas e
tos de segurança na coleta e ordenha (manual ou com bomba). Tipos e condições fluxos estabelecidos, estrutura fisi-
utilização do leite materno. dos vasilhames. Paramentação (ex. : touca, máscara). ca adequada, controle e registros da
Lavagem das mãos e mamas. Técnica e orientações à temperatura e tempo de guarda das
mulher. Rotulagem do frasco. Armazenamento (tem- amostras, rastreabilidade das amos-
peratura e tempo, conforme a destinação). Valida- tras. nfo rm ações/orientações/ações
I

ção dos procedimentos pelo SCIH. educaüvas realizadas para o processo


da ordenha. Materiais entregues à mãe
sobre as orientações/ações educativas.

29 Cumpre com os procedimen- Deve conter procedimentos referente a: Tipo x indi- Procedimentos descritos, prescrição
tos de segurança para a uti- cação das fórmulas; Diluição e preparo, Envase e ro- médica das fórmulas, controle e regis-
lização de leite manipulado. tulagem. Resfriamento e armazenamento, Validação tros da temperatura e tempo de guar-
do controle de infecção. Segurança microbiológica. da do leite. Validação dos procedimen-
Segurança nutriciona l. tos pelo controle de infecção. Procedi-
mento para controles microbiológicos.

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s
r-
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Atendimento Neonotol
Ne Requisito Orientaçâo Sugestão evidência

30 Considera as caracterísücas Respeito às tradições culturais, crenças, diversida- Código de conduta, em documento de
do núcleo familiar, respeitan- des, valores e privacidade. lmportante ressaltar este direitos e deveres do paciente/cliente,
do suas tradições culturais, respeito às caracterísücas do núcleo familiar não po- fichas de avaliação inicial que contem-
crenças, diversidades, valo- dem ferir os direitos consütucionais e humanos do plem estes aspectos. Processos de aco-
res e privacidade para o pla- profissional prestador do cuidado, e nem colocar em lhimento para os diferentes formatos
nejamento do cuidado. risco a segurança do paciente. familiares.

31 Dispõe de sistemática de Descrever protocolo para idenüficaçâo e mobiliza- Buscar documento (protocolo/proce-
idenüficação e mobilização ção de doação de órgãos, tecidos e células. O pro- dimento) para identificação e mobili-
de doadores de órgãos, tecí- tocolo pode conter critérios definidos para identifi- zação de doação de órgãos, tecidos e
dos e células. cação de morte encefálica, fluxo para comunicação células. Fluxos de comunicação (com
com familiares, fluxo para comunicação com a cen- familiares, central de transplantes,
tral de transplante, entre outros. Ações para mobi- formulários para mobilização de doa-
lização de doadores. Seguir diretrizes da Central de dores).
transplantes.
32 Aplica termo de consenü- O Termo de Consentimento lnformado consiste no Termo de Consentimento preenchido,
mento para procedimentos ato de decisão, concordância e aprovação do fami- assinado pelo responsável e o médico,
invasivos e anestesia. liar e/ou responsável, após a necessária informação datado. Contendo informações claras
e explicações, sob a responsabilidade do médico, a referentes os riscos e beneficios dos
respeito dos procedimentos anestésicos, diagnósti- procedimentos anestésicos, diagnósü-
cos ou terapêuticos que lhe são indicados; Deve con- cos ou terapêuticos.
ter informações e esclarecimentos acerca das técni-
cas de anestesia e procedimentos, com as vantagens
e desvantagens e riscos associados, utilizando uma
linguagem clara e acessível.
33 ldentifica necessidade de A identificação de treinamentos necessários podem Esta identificação pode ser demons-
treinamentos e capacitação surgir em vários momentos, tais como: planos de de- trada na matriz de desenvolvimento,
f rente às demandas assis- senvolvimento individuais; identificação de lacunas no levantamento das necessidades de
tenciais. de desenvolvimento para alguma competência ou treinamento, listas de treinamentos
habilidade definida no perfil do colaborador; análise realizados. Treinamentos formais, re-
de notificações de incidentes e falhas de processo; conhecidos, específicos de capacitação
resultado da gestão de indicadores; queixas de pa- para atendimento de emergências, tais
cientes/clientes ou cuidadores/familiares; auditorias como: ACLS/BLS/ATLS, considerando
assistenciais; reuniões clínicas; introdução de novas porte e atuação do serviço.
tecnologias e implementação de novos protocolos,
entre outros.
34 Cumpre com as determina- A organização deve garantir a segregação, reürada Observar o descarte correto dos resí-
ções do plano de gerencia- e descarte dos resíduos gerados conforme estabe- duos, lixeiras, caixa de perfurocortan-
mento de resíduos. lecido em seu plano de gerenciamento de resíduos. tes, entre outros. Relatórios de audi-
O plano de gerenclamento de resíduos deve estar torias, notificação de Não Conformida-
elaborado conforme a complexidade dos cuidados e des, registro de retiradas e adequação
risco de resíduos gerados, especificando como cada dos abrigos.
tipo de resíduo será classificado.

Padrão Nível2: Gerencia o esforço coordenado da fluidez entre os processos e as ações de melhoria,
sustentando a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Oriêntação Sugestão evidência


1, Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de aüvidades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, inter-relacionadas ou interaüvas que transformam cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- entradas (insumos) em um resultado (produto) pre- ta interação, idenüficando os clientes
templando direitos e deve- tendido, o qual assegure o atendimento das neces- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia a sidades e expectativas dos clientes e de outras par- requisitos (tempo, quantidade, entre
implantação de melhorias tes interessadas. A organização define método de outros, de acordo com a cadeia de

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

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Atendimento Neonotol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

idenüficação da cadeia produtiva (Exemplo; cadeia valor estabelecida; Equipe demons-


de valor, etc.), define e uüliza critérios para idenü- tra conhecimento sobre as interações
ficar e hierarquizar os processos organizacionais existentes entre os diversos processos.
(Exemplos: matriz de priorização), as relações e in- Apresentação dos resultados dos pro-
terações entre esses (Exemplos: matrizes de iden- cessos e suas interações. Monitora-
tificação de interações críticas). A descrição das in- mento dos acordos críücos (exemplo
terações pode ser formalizada através das diretrizes os que subsidiam tomada de decisão
internas e/ou contratos formalizados com terceiros, como os acordos com as unidades de
contemplando direitos e deveres, tempo de res- apoio tais como suprimentos, banco de
posta, entrega e responsabilidades entre as partes. sangue). Apresenta ciclos de melhoria,
Estabelece sistemática para o gerenciamento das tais como, melhoria dos indicadores de
interações entre os processos e apoia a implanta- tempos de atendimento, resoluüvida-
ção de melhorias. O gerenciamento das intêrações de assistencial e melhoria da experiên-
possibilita a análise da interface com os clientes do cia do paciente.
processo e a idenüficação de oportunidades de me-
lhorias. Pode contemplar fontes ativas (pesquisas
de satisfação, auditorias) e reativas (noüficação de
não conformidades) para mensurar a satisfação dos
clientes com os resultados dos processos.
2 Gerencia e avalia o desem- A unidade acompanha e avalia o desempenho e o re- O desempenho pode ser verificado
penho do processo, promo- sultado do processo e promove ações de melhoria. através da análise do histórico dos re-
vendo ações de melhoria. sultados, considerando a tendência t
dos indicadores, falhas, eventos adver-
sos, adesão aos protocolos, auditorias
dos processos, dentre outros.
Pode associar a análise crÍtica mulüdisci-
plinar e periódica dos resultados ao con-
texto organizacional para definição de -l t
ações corretivas, prevenüvas e de me-
lhoria como redução do tempo de per-
manência, reinternação, entre outros.

3 Gerencia a efetividade das A unidade gerencia os riscos dos processos, apoian- Demonstra o acompanhamento e aná-
ações de prevenção, defini- do as ações para mitigação e eliminação incluindo as lise periódica multidisciplinar da ges-
das frente aos riscos assis- melhorias necessárias. tão dos riscos promovendo a efetivida-
tenciais e define melhorias. de das ações de prevenção tais como,
redução do nível de risco e ou eventos
decorrentes de avaliações proaüvas e
implementação de barreiras.

4 Acompanha e avalia a efeü- A unidade acompanha a implementação dos proto- Sistemáüca de análise crítica multidis-
vidade dos protocolos assis- colos, considerando o perfil epidemiológico, crité- ciplinar e interfaces entre os proces-
tenciais, promovendo ações rios de elegibilidade, quando necessária a parlicipa- sos, considerando as ferramentas es-
de melhoria. ção do paciente, a adesão dos profissionais as dire- tabelecidas pelo Sistema de Gestão da
trizes do protocolo e análise dos desfechos clínicos. Qualidade para proposição de ações
Promove ações de melhoria de forma sistemática de melhoria tais como relatórios as- -4, t
conforme os resultados dos protocolos. sistenciais apresentando a efeüvidade
do tempo de tomada de decisão dos
principais protocolos de atendimen- -rt
tos, entre outros.
5 Acompanha e avalia a efe- A unidade acompanha a implementação dos proto- Sistemáüca de análise críüca mulüdis-
tividade dos protocolos de colos, considerando o perfil epidemiológico, critérios ciplinar e interfaces entre os proces-
assistência neonatal, promo- de elegibilidade, quando necessária a participação sos, considerando as ferramentas es-
vendo ações de melhoria. da família, a adesão dos profissionais as diretrizes do tabelecidas pelo Sistema de Gestão da
protocolo e análise dos desfechos clínicos. Promove Qualidade para proposição de ações
ações de melhoria de forma sistemática conforme os de melhoria tais como relatórios as-
resultados dos protocolos sistenciais apresentando a efetividade

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Atendimento Neonotol
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

do tempo de tomada de decisão dos


principais protocolos de atendimen-
tos, entre outros.

6 Acompanha e analisa as cau- A unidade monitora e analisa as reinternações não A unidade demonstra a análise das
sas das readmissões não pla- planejadas e promove ações de melhorias. causas de reinternação, os critérios
nejadas. que basearam a alta do neonato, análi-
se de possíveis eventos adversos.

7 Acompanha, avalia e ade- A unidade gerencia a efeüvidade do Plano Terapêuü- Demonstra o acompanhamento mul-
qua, se necessário, o plano co promovendo ações de melhoria. tiprofissional e estabelece correlação
terapêutico estabelecido. entre as decisões e alcance das me-
tas com o desfecho clínico. Promove
ações de melhoria tais como, redução
do tempo de internação, redução de
riscos e eventos, redução de reinterna-
ção, entre outros.
8 Uüliza as informações e as A unidade gerencia sistemáüca de análise das mani- Evidencia a análise críüca decorrente
manifestações dos pacien- festações dos pacientes/clientes, dos acompanhan- das manifestações dos pacientes/clien-
tes/clientes, dos acompa- tes e da equipe multiprofissional para a melhoria do tes e da equipe mulüprofissional tais
nhantes e da equipe mulü- processo. como as provenientes de auditorias,
profissional para a melhoria pesquisas, manifestações via ouvido-
do processo. ria, encontros com a alta gestão, entre
outros; A equipe tem conhecimento e
aplica o fluxo das manifestações dos
pacientes/clientes, dos acompanhan-
tes e da equipe mulüprofissional para a
melhoria do processo; Apresenta ciclos
de melhorias decorrentes dessas análi-
ses, tais como, diminuição dos tempos
de atendimento, aumento do percen-
tual do cumprimento de requisitos de
auditorias, aumento da saüsfação/ex-
periência, melhoria do clima organiza-
cional, entre outros.
9 Demonstra as melhorias im- Sistemáüca de auditoria dos processos alinhadas Demonstra a realização de auditorias e
plementadas a partir dos re- à Política da Gestão da Qualidade. lmplantação de a utilização dos resultados para a im-
sultados das auditorias reali- melhorias a partir dos resultados das auditorias. plementação de melhorias.
zadas.

10 Utiliza os resultados das Os resultados das análises de invesügações dos Demonstra sistemática para o geren-
análises de investigações eventos e não conformidades devem ser utilizados ciamento e avaliação dos impactos dos
dos eventos e não conformi- para implementar ações para melhorar a qualidade eventos. Demonstra análise crítica das
dades e seus impactos para e segurança, evitando assim a reincidência dos mes- causas e a promoção de melhoria no
melhoria dos processos. mos ou, na eventual ocorrência, dos danos causa- processo.
dos.

A2A22 Ot1antzaçáo Nacional de Acreditação. Todos os dirêitos reservados, | 57


Í Seção 2 - Atenção ao Paciente

Subse çao 2.7


Cuidodos lntensivos
Descrição: Processos destinados à estabilização de pacientes/clientes com possibilidade de
recuperação, que requerem serviços de assistência multidisciplinar e interdisciplinar, sistematizados
de acordo com o grau de complexidade e especialização da organização, realizados por melo de
padrões de qualidade adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário
associado à atenção à saúde.

Padrão Nível 1: Assistência planejada, segura, integral e individualizada, com propostas terapêuticas
articuladas, na busca de um único resultado para o paciente/cliente, através de um processo constante
de identificação e prevenção de risco assistencial.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 ldenüfica e desdobra o perfi I Formalização de um perfil assistencial baseado nos Demonstra a avaliação e utilização do
assiste ncia l. dados epidemiológicos levantados para o planeja- Perfil Assistencial da unidade (forma-
mento da assistência, com atualizações periódicas, lizado e atualizado), e considera para
utilizando-o para adequação da estrutura de recursos. sua construção minimamente as se-
guintes informações: Sexo, idade, ClD,
grau de instrução; Especialidades, üpos
de atendimento com maior prevalência
e gravidade (global e por üpo de uni-
dade - exemplo: clínico, cirúrgico, crô-
nico, paliativo; especialidades: neuro,
CM, cirurgia geral, plásüca, cardiologia,
ortopedia, politrauma); Comorbidades
associadas (cardiopatas, diabéticos,
hipertensos, lnsuficiência renal, onco-
lógicos); Procedência; Perfil de gravida-
de, perfil de complexidade assistencial,
entre outros segundo o perfil e porte
da unidade de terapia intensiva.

2 Dimensiona recursos huma- Dimensiona recursos humanos, parque tecnológico, Apresenta o método de dimensiona-
nos, tecnológicos e insumos materiais, medicamentos, infraestrutura fisica e ser- mento das equipes multidisciplinares,
de acordo com a necessida- viços de apoio considerando as legislações vigentes demonstra a padronização e dimensio-
de do serviço. aplicáveis, perfil epidemiológico e/ou assistencial, namento de materiais e equipamentos
incorporação de novas tecnologias e/ou serviços; conforme perfil da unidade.
reformas e/ou obras etc.
3 Dispõe de profissionais com Considerar as competências e as necessidades do Demonstra a descrição das competên-
competências e capacitação serviço na contratação conforme o cargo/função cias da equipe alinhadas à Política de
compaíveis com a necessi- ocupado alinhado à Políüca de Gestão de Pessoas. Gestão de Pessoas; Demonstra a for-
dade do serviço. Desenvolvimento de profissionais periódicos para mação técnica da equipe de terapia in-
atender as competências técnicas, cogniüvas e habi- tensiva (próprio ou terceiro) tais como:
lidades não técnicas mapeadas e necessárias para o documentos comprobatórios em ficha
atendimento dos pacientes em cuidados intensivos. funcional do colaborador ou prestador
de serviço (conclusão de graduação,
pós-graduação, títulos de especialistas,
comprovação de experiência na área
de atuação, cursos de atualização etc.);
Demonstração de programa/crono-
grama de desenvolvimento/educação
profissional em serviço, alinhados as
competências descritas.

4 Planeja as atividades, ava- A gestão da unidade avalia periodicamente as con- Apresenta evidência de avaliação de
liando as condições opera- dições operacionais e de infraestrutura viabilizando condições operacionais e de infraes-
cionais e de infraestrutura, recursos para a execução dos processos de trabalho trutura conforme a complexidade, tais
viabilizando a execução dos de forma segura. como: iluminação, sinalização, gases,
processos de trabalho de estrutura predial, equipamentos, insu-
forma segura. mos, equipamentos de proteção indivi-
dual, etc.

58 I O2022 Orgãn,zação Nacional de AcÍedítação. Todos os direitos reservados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

Subse çÕo 2.7


Cuidodos lntensivos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

5 Monitora a manutenção cor- A gestão da unidade avalia periodicamente as con- Apresenta evidência de avaliação de
reüva e preventiva das insta- dições operacionais e de infraestrutura viabilizando condições operacionais e de infraes-
lações. recursos para a execução dos processos de trabalho trutura conforme a complexidade, tais
de forma segura. Monitoramento do cumprimento como: iluminação, sinalização, gases,
das inspeções/manutenções da infraestrutura con- estrutura predial, equipamentos, insu-
forme diretrizes da Manutenção Predial, tais como mos, equipamentos de proteção indivi-
Sistemas de Segurança Elétrica, Gases Medicinais, dual, qualidade da água, qualidade do
Geradores de Emergência, Elevadores, controle do ar etc.
at vetores e água. lnterface com a Manutenção Pre-
dial/Gestão de Obras para planejamento e execução
de obras e reformas.

6 A gestão da unidade avalia A gestão da unidade acompanha a periodicidade Apresenta evidência de acompanha-
periodicamente as condi- da calibração e manutenção prevenüva e correti- mento da gestão de equipamentos da
ções operacionais e de in- va das instalações e dos equipamentos, tais como unidade como por exemplo, comu-
fraestrutura viabilizando re- o monitoramento do cumprimento dos testes de nicação formal com os responsáveis
cursos para a execução dos funcionalidades, manutenções, calibrações e testes do processo tais como cronogramas,
processos de trabalho de de segurança elétrica dos equipamentos conforme checklists, eüquetas, sistemas informa-
forma segura. planejamento estabelecido pela Engenharia Clínica. tizados, entre outros
Gestão e movimentaçâo dos equipamentos internos
e externos e as lnterfaces com a equipe de engenha-
ria clínica para definição de critérios de aceitação de
calibração para os resultados de calibração, entre
outros. Acompanhando entre outros. Monitoramen-
to do cumprimento das inspeções/manutenções da
infraestrutura conforme diretrizes da Manutenção
Predial, tais como Sistemas de Segurança Elétrica,
Gases Medicinais, Geradores de Emergência, Eleva-
dores, controle do ar, vetores e água. lnterface com
a Manutenção Predial/Gestão de Obras para plane-
jamento e execução de obras e reformas.
7 Estabelece protocolos e pro- Elaboração, desdobramento e monitoramento de Protocolos assistenciais/clínicos de
cedimentos assistenciais/ protocolos, alinhados ao perfil epidemiológico e acordo com o perfil da unidade e estar
clínicos alinhados ao perfil baseados em evidências científicas, para as doenças inserida nos protocolos insütucionais
epidemiológico. de maior prevalência/gravidade/risco. Considera quando aplicáveis (Ex.: AVC; Sepse;
também a elaboração, desdobramento e monito- Dor torácica). Avaliação de protocolos
ramento de procedimentos assistenciais alinhados atualizados tais como sepse, sedação,
ao perfil epidemiológico e baseados em evidências contenção, delirium, manejo da dor,
cieníficas, utilizados para a assistência aos pacien- sedação, mobilização precoce, preven-
tes da terapia intensiva. Valida e monitora protoco- ção de broncoaspiração, manejo de
los e procedimentos assistenciais crÍticos realizados vias aéreas).
por profissionais e/ou serviços terceirizados aos pa-
cientes de terapía intensiva.
8 Estabelece e monitora os cri- Definição de critérios para admissão e alta (interna Demonstra o procedimento, formaliza-
térios para admissão e alta ou externa) de pacientes na terapia intensiva, for- do e atualizado, com critérios estabele-
dos pacientes. malizado e atualizado periodicamente. cidos para admissão e alta de pacientes
na terapia intensiva.

9 Uüliza metodologia para Utilização de métodos baseados em evidências cien- Demonstra o método uülizado para
classificação da gravidade tíficas para classificação da gravidade do paciente classificação da gravidade dos pacien-
do paciente relacionando a conforme perfi I assistencial. tes conforme o perfil assistencial da
taxa de mortalidade predita unidade (exemplos: pacientes cardio-
e ocorrida. lógicos, cirúrgicos, etc.). Demonstra o
monitoramento da taxa de mortalidade
predita e ocorrida, ao longo do tempo,
e ações traçadas para melhoria do pro-
cesso assistencial, quando aplicável.

A2022 Organizaçáo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 59


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Seção 2 - Atenção ao Paciente

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Cuidodos lntensivos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
10 Estabelece metodologia pa- No atendimento ao paciente críüco a instabilidade Demonstra a metodologia para idenü-
ra idenüficação de sinais de hemodinâmica se apresenta como roüna, porém ficação de sinais de instabilidade clínica
I
instabilidade clínica e fluxos faz-se necessário o estabelecimento de Critérios pa- e fluxos de acionamento para atendi-
de acionamento para atendi- ra idenüficação desta instabilidade e fluxos de acio- mento de urgências e emergências.
mento de urgências e emer- namento para atendimento de urgências e emer-
gências. gências. (exemplos: Parametrização dos alarmes,
sinais críücos de alerta de instabilidade clínica, entre
outros).
11 Cumpre com as diretrizes Cumprimento dos procedimentos estabelecidos pa- Demonstra a aplicação, monitoramen-
dos protocolos de segurança ra os protocolos de segurança do paciente. to e avaliação dos protocolos de segu-
do paciente, alinhados a po- rança do paciente aplicáveis ao perfil
líüca lnstitucional. da unidade, tais como: identificação do
paciente, prevenção de queda, preven-
ção de lesão por pressão, uso seguro
de medicamentos, higienização das
mãos, cirurgia segura e outros defini-
dos pela organização.

72 ldenüfica os riscos assisten- Método de identificação de riscos assistenciais, con- Demonstra metodologia de idenüfi-
ciais do paciente/cliente e siderando formas de comunicação com a equipe cação dos riscos assistenciais do pa-
estabelece ações de preven- assistencial e paciente/com envolvimento da família ciente/cliente estabelecendo ações de
ção, para a redução da pro- para planejamento de ações de prevenção de even- prevenção e redução conforme as PolÊ
babilidade de incidentes. tos adversos. ticas de Gestão Qualidade e Segurança
do Paciente. Demonstra as estratégias
para comunicação desses riscos entre
a equipe tais como padronização das
práticas de prevenção, escala de ava-
liação de níveis de riscos para as mais
diferentes condições dos pacientes.
13 Cumpre os protocolos de A unidade cumpre os procedimentos estabelecidos Demonstra utilização, monitoramento
prevenção e controle de in- nos protocolos de prevenção e controle de infecção e avaliação dos procedimentos para
fecção e biossegurança. e biossegurança. prevenção e controle de infecção ba-
seado no perfil assistencial e microbio-
lógico da unidade, tais como: rotinas
de isolamentos, pacotes de medidas
de prevenção (bundles), antibioüco-
terapia, uso adequado de anübióüco,
t
cirurgia segura, surtos, higienização
das mãos, coleta de culturas, coleta da
água, entre outros. Demonstra os pro-
cedimentos formalizados para biosse-
gurança, tais como: fluxo para acidente
biológico, manejo, armazenamento,
troca, higienização e descarte e utili-
zação adequados de equipamentos de
proteção individuais e coleüvos, entre
outros.
t4 Cumpre as diretrizes de Cumprimento das diretrizes estabelecidas para co- Demonstra os métodos utilizados pa-
transferência interna e ex- municação interna e externa de maneira clara e for- ra a transferência de informação para
terna de informação entre as malizada entre as áreas assistenciais; áreas assisten- continuidade do cuidado. Tais como:
áreas assistenciais e profis- ciais e SADTs; equipe da unidade e profissionais e/ passagem de plantão, formulários,
sionais para a continuidade ou serviços terceirizados com objetivo de realizar a meios e metodologias de comunica-
da assistência. assistência segura e planejar a continuidade da as- ção, entre outros.
sistência. Devem estar contemplados: transferência
de cuidados internos e externos.

60 | 02022 organização Nacional de Acrêdit


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Cuidodos lntensivos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

15 Estabelece e monitora o pla- Metodologia estabelecida para a definição de metas Demonstra as diretrizes estabelecidas
no e planejamento terapêu- (prazos e objeüvos a serem atingidos em determi- para definição de plano e planejamen-
üco individualizado. nado período de tempo), desdobramento e monito- to terapêuüco individualizado e moni-
ramento de plano e planejamento terapêutico pela toramento da adesão destas diretrizes
equipe multiprofi ssional. pela equipe.

16 Estabelece plano interdis- Metodologia estabelecida para definição, desdobra- Demonstra as diretrizes estabelecidas
ciplinar da assistência, com mento e monitoramento de plano terapêuüco pela para definição de plano interdisciplinar
base no plano terapêutico equipe mulüdisciplinar, estabelecido formalmente baseado no plano terapêutico indivi-
definido, considerando o e segundo as necessidades individuais do paciente. dualizado.
grau de complexidade e de-
pendência.

17 Cumpre os critérios para a Cumprimento das diretrizes estabelecidas para for- Protocolo formalizado com as dire-
prática segura de transporte malização do transporte entre as áreas assistenciais; trizes estabelecidas para transporte
intra e inter-hospitalar dos áreas assistenciais e SADTs ou insütuições de refe- intra e inter-hospitalar, contemplando
pacientes. rências com objetivo de realizar a assistência segura o paciente crítico. Registro das confe-
e planejar a continuidade da assistência. Transporte rências dos recursos necessários ao
mulüdisciplinar realizado pela equipe da terapia in- transporte do paciente críticos.
tensiva, segundo as necessidades assistenciais indi-
viduais do pacientes. Estabelece planejamento do
transporte do paciente críüco considerando equipa-
mentos, materiais, medicamentos etc.
18 Promove o envolvimento do A equipe mulüdisciplinar registra e compartilha as A equipe mulüdisciplinar demons-
paciente/cliente e/ou acom- decisões importantes relacionadas ao cuidado. tra comunicação entre a equipe de
panhante a respeito dos seus profissionais e pacientes/clientes e/
procedimentos, riscos e pla- ou acompanhantes sobre as decisões
no terapêutico. importantes relacionados ao cuidado.
Registro no prontuário da comunica-
ção do plano terapêutico ou decisões
terapêuücas ao paciente/responsável
legal, exemplos: registros nas evolu-
ções, termos e consentimentos (proce-
dimentos invasivos) entre outros.
19 Cumpre as diretrizes de noti- Cumpre a práüca de noüficações de incidentes, cir- Apresentar o fluxo de noüficação des-
ficação de incidentes e even- cunstância de risco, quase erros, eventos sem danos, crito e disseminado; Relatório de even-
tos adversos. eventos adversos, reações adversas e não conformi- tos notificados;
dades. Reconhecimento da equipe sobre o
fluxo e tratativas, evidenciado em en-
trevista com a equipe.
20 Cumpre as diretrizes de no- Cumpre as diretrizes de notificação de hemovigilân- Demonstra o fluxo e as notificações de
üficação de hemovigilância, cia, farmacovigilância, tecnovigilância e biovigilância. hemovigilância, farmacovigilância, tec-
farmacovigilância, tecnovigi- novigilância e biovigilancia.
lância e biovigilância.

2t Cumpre os critérios e proce- Cumprimento das diretrizes estabelecidas para a uü- Evidencia treinamentos relacionados a
dimentos de segurança para lização de equipamentos. uülização de equipamentos; Demons-
a uülização e equipamentos. tra conhecimento e aplicação na uü-
lização de equipamentos, tais como:
laringoscópios, desfibrilador, bomba
de infusão, marca-passo externo, res-
piradores, entre outros.
22 Cumpre os critérios e proce- Cumprimento das diretrizes estabelecidas para a uti- Evidencia treinamentos relacionados
dimentos de segurança para lização de materiais classificados como críticos. a uülização de materiais críücos. De-
a uülização de materiais crÊ monstra conhecimento e aplicação
ticos. na utilização de materiais críücos, tais
como: cateteres, linhas hemodiálíse,
entre outros.

; O2022 Organi?âção Nacional de Acreditâção. Todos os diÍeitos reservados. | 61


s Seção 2 - Atenção ao Paciente

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CuÍdodos lntensivos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
23 Cumpre protocolo mulüdis- Cumprimento das diretrizes estabelecidas para Demonstrar procedimentos estabe-
ciplinar para a segurança da
cadeia medicamentosa.
a cadeia medicamentosa (seleção, programação,
aquisição, armazenamento, distribuição, utilização
lecidos para a segurança na cadeia
medicamentosa. Demonstra o pla-
-1 I
- prescrição, dispensação, administração e monito- nejamento de capacitação da equipe
ramento de PRM). assistencial sobre as diretrizes estabe-
lecidas. Demonstra a padronlzação e
-1
monitoramento dos medicamentos de
emergência (carrinho de emergência).
24 Dispõe de prontuário com Metodologia estabelecida para definição de compo- Demonstra os relatórios de avaliação
registros multidisciplinares sição, registros, armazenamento, acessibilidade dos da Comissão de Prontuários sobre a
atualizados sobre a evolu- prontuários (fisico e/ou eletrônico) e monitoramen- adesão às diretrizes estabelecidas e
ção do paciente/cliente, que to da adesão pela equipe assistenclal. envolvimento da equipe assistencial na
promova a continuidade da análise das falhas idenüficadas.
assistê ncia.

25 Dispõe de plano de alta mul- Definição de critérios para planejamento de alta Procedimento formalizado e atuallzado
üdisciplinar de conhecimento multidisciplinaç considerando orientação aos pa- com critérios estabelecidos para plane-
do paciente/cliente e respon- cientes/responsáveis legais e comunicação com as jamento de alta de pacientes na tera-
sável legal para a conünuida- unidades assistenciais/instituições de referência pia intensiva, considerando alta para as
de do cuidado (intra ou extra- responsáveis pela conünuidade do cuidado. Registro unidades assistenciais, alta para outras
-hospitalar). em prontuário do planejamento multidisciplinar de organizações ou alta hospitalar. Regis-
alta realizado. tros em prontuário.
26 Considera as caracterísücas Estabelece ações de humanização na Terapia ln- Procedimento de humanização des-
individuais dos pacientes/ tensiva respeitando caracterísücas individuais dos critos. ldentificação do nome social
clientes e acompanhantes, pacientes/clientes e acompanhantes, respeitando se desejável. Procedimento para pa-
respeitando suas tradições suas tradições culturais, crenças, sexualidade, valo- cientes com portadores de deficiência
culturais, crenças, sexuali- res pessoais e privacidade para o planejamento do mental ou fisica. Procedimento para
dade, diversidade, valores cuidado. adaptação da comunicação com pa-
pessoais e privacidade para cientes com necessidades especiais.
o planejamento do cuidado. Apoio psicológico a pacientes/clientes
e familiares. -l I
27 Cumpre as diretrizes para Cumprimento das diretrizes estabelecidas para a Diretrizes para doação de órgãos, teci-
idenüficação e
mobilização idenüficação de potenciais doadores, interface com dos e células.
de doadores de órgãos, teci- a CIHDOTT (Comissão lntra-Hospitalar para Doação -t
dos e células. de Orgãos e Tecidos para Transplante) e/ou labora-
tório de apoio para mobilização e condução do pro-
cesso. t

28 Cumpre as diretrizes para apli- Cumprimento das diretrizes estabelecidas para re- Diretrizes para Termo de Consenti-
cação de termo de consenti- gistro sobre a comunicação das orientações e con- mento lnformado e
Esclarecido tais
mento aos pacientes elegíveis. sentimentos dos pacientes elegíveis/responsáveis como: procedimentos cirúrgicos, pro- -t
legais para realização dos procedimentos e/ou tra- cedimentos invasivos, procedimentos
tamentos propostos. anestésicos, hemotransfusão, entre
outros. Termos preenchidos e disponí-
veis em prontuários.

29 ldentifica necessidade de Metodologia estabelecida pela organização para Demonstração do programa/cronogra-


treinamentos e capacitação identificação de necessidade de capacitação/treina- ma ou plano de treinamentos e capaci-
frente às demandas assisten- mento da equipe da unidade de terapia intensiva. tação na unidade de terapia intensiva.
ciais.

30 Cumpre com as determina- Cumprimento das diretrizes estabelecidas para o Disponibilidade e ldenüficação dos dis-
ções do plano de gerencia- Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de posiüvos conforme o Plano de Geren-
mento de resíduos. Saúde (PGRSS) da organização. ciamento de Resíduos Sólidos de Saúde
(PGRSS) .

62 | AzOzZOrganização Nãcionâl de Acreditação. Todos os direitos rel


Seção 2 - Atenção ao Paciente

Subse çÕo 2.7


Cuidodos lntensivos
Padrão Níve! 2: Gerencia o esforço coordenado e acompanha a fluidez entre os processos e ações de
melhoria, sustentando a continuidade do cuidado.

Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de aüvidades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, inter-relacionadas ou interaüvas que transformam cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- entradas (insumos) em um resultado (produto) pre- ta interação, identificando os clientes
templando direitos e deve- tendido, o qual assegure o atendimento das necessi- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia a dades e expectativas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quanüdade, entre
implantação de melhorias interessadas. A organização define método de iden- outros, de acordo com a cadeia de
üficação da cadeia produtiva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida; Equipe demons-
valor, etc.), define e utiliza critérios para identificar tra conhecimento sobre as interações
I
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos processos.
plos: matriz de priorização), as relações e interações Apresentação dos resultados dos pro-
entre esses (Exemplos: matrizes de idenüficação de cessos e suas interações. Monitora-
interações críücas). A descrição das interações pode mento dos acordos críücos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sangue). Apresenta ciclos de melhoria,
máüca para o gerenciamento das interações entre tais como, melhoria dos indicadores de
os processos e apoia a implantação de melhorias. tempos de atendimento, resoluüvida-
O gerenciamento das interações possibilita a aná- de assistencial e melhoria da experiên-
lise da interface com os clientes do processo e a cia do paciente.
identificaçâo de oportunidades de melhorias. Pode
contemplar fontes ativas (pesquisas de satisfação,
auditorias) e reaüvas (noüficação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Gerencia e avalia o desem- O desempenho pode ser verificado através da aná- Sistemática de análise crítica mulüdis-
penho do processo, promo- lise do histórico dos resultados, considerando a ten- ciplinar, considerando o fato e a causa
vendo ações de melhoria. dência dos indicadores, falhas, eventos adversos, raiz para proposição de ações, consi-
adesão aos protocolos, auditorias dos processos, derando as ferramentas estabelecidas
dentre outros. Pode associar a análise críüca mul- pelo Sistema de Gestão da Qualidade,
tidisciplinar e periódica dos resultados ao contexto tais como lshikawa, protocolo de Lon-
organizacional para definição de ações correüvas, dres, 5 porquês, gráficos para análise
preventivas e de melhoria. de tendência, Brainstorming, Big Data,
lnteligência artificial, dentre outros.
; Apresentação de ferramentas para de-
monstração dos ciclos de melhoria.
3 Gerencia a efetividade das Monitora o gerenciamento dos Riscos assistenciaís Demonstrar o acompanhamento e
ações de prevenção frente tais como infecção, troca de paciente, lesão por análise periódica mulüdisciplinar da
aos riscos assistenciais e de- pressão, perdas de dispositivos, erros de medicação gestão dos riscos assistenciais do pro-
fine melhorias. apoiando as ações para prevenção, mitigação e eli- cesso e planos de ação desenvolvidos.
minação incluindo as melhorias necessárias.
4 Acompanha e avalia a adesão Acompanha a implementação dos protocolos, con- Sistemáüca de análise crítica multidis-
e desfecho dos protocolos siderando o perfil epidemiológico, critérios de ele- ciplinar e interfaces entre os processos,
assistenciais/clínicos, promo- gibilidade, quando necessária a participação do considerando o fato e a causa raiz para
vendo ações de melhoria. paciente, a adesão dos profissionais as diretrizes do proposição de ações, considerando as
protocolo e análise dos desfechos clÍnicos. ferramentas estabelecidas pelo Siste-
ma de Gestão da Qualidade, tais como
lshikawa, protocolo de Londres, 5 por-
quês, gráficos para análise de tendên-
cia, Brainstorming, Big Data, lnteligên-
cia arüficial, dentre outros.
Apresentação de ferramentas para de-
monstração dos ciclos de melhoria.

; @2022 Organizaçáo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseruados. | 63


s Seção 2 - Atenção ao Paciente

Subse çÕo 2.7


Cuidodos lntensivos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

5 Acompanha e analisa as cau- Acompanha de forma sistemática os resultados das Relatórios com os resultados de read-
sas das readmissões não pla- readmissões e as uüliza para tomada de decisão. missões e análises para ações. Avalia-
nejadas. ção de prontuário.
6 Utiliza as informações e as O monitoramento e gerenciamento da saüsfação de lndicadores de satisfação, queixas e su-
manifestações dos pacien- clientes requer definição de estratégia, indicadores, gestões acompanhados na estratégia.
tes/clientes, dos acompa- diretrizes para melhoria. Para esse monitoramento é Análise críüca dos indicadores citados
nhantes e da equipe mulü- preciso implantar ações a parür das manifestações acima. Planos de ações/ciclos de me-
profissional para a melhoria dos clientes. lhorias para que o resultado conünue
do processo. melhorando.
7 Demonstra as melhorias im- Sistemáüca para realização de auditorias alinhadas Demonstra a realização de auditorias e
plementadas a partir dos re- a Política da Gestão da Qualidade. lmplantação de a utilização dos resultados para a im-
sultados das auditorias reali- melhorias a partir dos resultados das auditorias, se- plementação de melhorias.
zadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
8 Uüliza os resultados das aná- Os resultados das análises de investigações dos even- Demonstra sistemática para o geren-
lisesde invesügações dos tos e não conformidades devem ser uülizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformida- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos. Demonstra análise críüca das l
des e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos causas e a promoção de melhoria no
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. processo.

64 | Ozo2 z Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.8
Assistêncio Hemoterópico
Descrição: Atividades voltadas para a indicação de hemocomponentes, hemoderivados e realização de
procedimentos hemoterápicos. Compreendem avaliação de solicitação, seleção, preparo, realização,
acompanhamento transfusional e assistência ao paciente/cliente.
Padrão Nível 1: Solicitação consistente, permitindo a transfusão segura, compatível e em tempo hábil
com ações voltadas à acessibilidade e à agilidade no atendimento ao paciente/cliente, articulado aos
.
serviçosassistenciais na busca de um único resultado para o paciente/cliente, atravésde um processo
constante de identificação de risco.

Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

1, ldenüfica o perfil assistencial. Avalia periodicamente perfil epidemiológico dos pa- Perfil de atendimento estratificado por
cientes e ou doadores do serviço para adequação do tipo de hemocomponentes solicitado,
atendimento. perfil de patologias dos pacientes aten-
didos pela instituição. Doadores por ti-
po de coleta, üpo de doação exemplo:
primeira vez, repetição, etc.

2 Dimensiona recursos huma- Recursos humanos dimensionado (quanüdade, dis- Cumprimento das entregas no prazo.
nos, tecnológicos e insumos ponibilidade, habilitação, capacitação) conforme o
de acordo com a necessida- perfil e a complexidade; Recursos tecnológicos di-
de do serviço. mensionados (quanüdade, disponibilidade, especifi-
cação) conforme o perfil e a complexidade; lnsumos
para a execução das aüvidades de atenção dimen-
sionados (quanüdade, disponibilidade, especifica-
ção) conforme o perfil e a complexidade.
5 Dispõe de profissionais com Avalia as entregas são realizadas com assertividade Avaliação de desempenho periódica.
competências e capacitação e qualidade.
compatíveis com a necessi-
dade do serviço.

4 ldentifica necessidade de O levantamento de treinamento e elaboração de Apresenta o método de dimensiona-


treinamentos e capacitação Plano de Treinamento, conforme as necessidades le- mento das equipes multidisciplinares
frente às demandas técnicas vantadas e atendimento de requisitos legais. Realiza (assistencial e administraüvo), de-
e assistenciais. treinamento de capacitação da equipe do serviço de monstra a padronização e dimensio-
hemoterapia e da equipe assistencial na prevenção e namento de materiais e equipamentos
na busca de idenüficação de reações transfuslonais. conforme perfil da unidade.
Realiza treinamento de capacitação dos colaborado-
res envolvidos na solicitação de hemocomponentes,
coleta de amostras, realização dos testes transfusio-
nais, instalação e acompanhamento da transfusão.
Bem como dos protocolos hemoterápicos e cirúrgi-
cos definidos no serviço.

5 Monitora a manutenção pre- Plano de manutenções prevenüvas e calibrações. Cumprimento do cronograma de ma-
venüva e correüva das insta- Acompanhamento das manutenções correüvas. nutenção preventiva e calibração de
lações e dos equipamentos, equipamentos; Valida os equipamentos
incluindo a calÍbração. após as correüvas. Apresenta evidência
de acompanhamento como por exem-
plo, comunicação formal com os res-
ponsáveis do processo, de manutenção
preventiva, segurança elétrica, correti-
va e calibração quando aplicável.

6 Cumpre os critérios e proce- Disponibilização do procedimento para uso da tec- Treinamento do colaborador na tecno-
dimentos de segurança para nologia. Cumprimento das diretrizes estabelecidas logia disponÍvel.
a uülização de equipamentos. para a utilização de materiais classificados como Demonstra
conhecimento e aplicação
críticos na uülização de equipamentos.

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Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
7 Cumpre os protocolos
de Método de acompanhamento das ações nas áreas. Manual de Biossegurança, Comitê de
prevenção e controle de in- biossegurança.
fecção e biossegurança.

8 Cumpre as diretrizes de noti- Cumpre a prática de notificações de incidentes e Apresentar o fluxo de notificação des-
ficaçâo de incidentes e even- eventos adversos. crito e disseminado; Relatório de even-
tos adversos. tos noüficados;
Reconhecimento da equipe sobre o
fluxo e trataüvas, evidenciado em en-
trevista com a equipe.
9 Estabelece protocolo para Método para priorização de atendimento conforme Apresenta prioridade de atendimen-
atendimento de urgências e criücidade. to conforme criticidade do paciente e
emergências, com base em classifi cação da solicitação.
diretrizes e evidências cien-
tíficas.

10 Dispõe de
procedimento Formalização dos procedimentos para o armazena- Disponibilizar procedimento com crité-
seguro para a idenüficação, mento adequado dos reagentes e fluxo de descarte. rios para armazenamento e transporte,
rastreabilidade, conservação bem registros da realização adequado
e descarte apropriado dos dos processos.
insumos.

11 Dispõe de mecanismos e Formalização dos procedimentos para o armazena- Disponibilizar procedimento com crité-
procedimentos para o ar- mento e descarte adequado para os diferentes tipos rios para armazenamento e transporte,
mazenamento, conservação, de hemocomponentes e amostras biológicas, em to- bem registros da realização adequado
transporte,rastreabilidade das as fases do ciclo do sangue. dos processos.
e descarte apropriado da
amostra e material biológico
humano, visando a sua inte-
gridade e preservação.

t2 Dispõe de mecanismos de Dispõe de método de validação dos processos Demonstra o método de validação,
validação do processo de seja através de ferramenta manual ou
rastreabilidade dos dados, informaüzada.
relativos à amostra e a mate-
rial biológico humano.
13 Estabelece mecanismos de Realiza a validação de sistema de gestão do ciclo do Registro de validação do sistema do ci- i
validação dos procedimen- sangue garantido a rastreabilidade de todas as infor- clo do sangue.
tos e
rastreabilidade dos mações relativas ao ciclo de sangue, considerando
dados relativos ao ciclo do a integridade das informações e a segurança da in-
sangue. formação.
L4 Desenvolve e cumpre as di- A lnstituição deve implementar ações para notifica- Disponibilizar modelos ou notificações
retrizes de noüficação de ção de hemovigilância, tecnovigilância, farmacovigi- efetuadas, analisadas e finalizadas e as
hemovigilância, farmacovigi- lância, promovendo ações de melhorias, conforme melhorias implantadas.
lância, tecnovigilância e bio- diretrizes cieníficas e boas práücas.
vigilância.
15 Dispõe de mecanismos e Definir procedimento para a o transporte seguro, Disponibilizar procedimento valida-
procedimentos validado pa- considerando a adequada conservação de acordo do com critérios para o transporte,
ra transporte, rastreabilida- com o üpo de hemocomponente, bem como a va- bem como os registros da realização
de de amostra biológicas e lidação desse processo, considerando as boas prá- adequada do processo, incluindo os
hemocom pone ntes, ücas. critérios para aceitação ou rejeição e
ações recomendadas conforme boas
práücas.

CAPTAçÃO DE DOADORES

1,6 Dispôe de sistemáüca para Disponibilizar as estratégias de capta-


mobilizar doadores, conside- ção e sua abrangência.
rando o estoque, a demanda

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Assistêncio Hemoteró pico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

de atendimento, a infraes-
trutura de armazenamento,
processamento, testagem e
distribuição, de acordo com
a característica da unidade.

t7 Planeja ações de captação Planeja captação de doadores, nas situações emer- Disponibilizar a descrição de fluxo para
para atendimento das emer- genciais, para transfusão em massa, catástrofes, a captação ou convocação de doadores
gências. doadores com idenüficação de subgrupos ou fenó- em situações emergenciais ou especiais.
üpos e coletas especiais
18 Dispõe de canais de comu- A lnstituição deve demonstrar as estratégias e canais Disponibiliza canais tais como: site, fol-
nicação para o processo de implantados para a comunicação com o doador de ders, cartilhas, redes ou mídias sociais,
captação de doadores. sangue. mídias convencionais, para divulgação
de informações e esclarecimento de dú-
vidas relacionadas à doação de sangue.

19 Dispõe de sistemática para Dispõe de sistemática para o cadastramento inequí- Demonstrar a metodologia para o ca-
o cadastramento inequívo- voco do doador, considerando suas diversidades, dastramento do doador, considerando
co do doador, considerando caracterísücas individuais do doador, tais como: gê- os dados de idenüficação com no mí-
suas características indivi- nero, valores pessoais e culturais, e portadores de nimo dois identificadores próprios do
duais, diversidades, respei- deficiências. doador, nome social, entre outros.
tando suas tradições cultu-
rais, preferências e valores
pessoais.

TRIAGEM CLíNICA E HEMATOLÓGICA

20 Dispõe de sistemáüca para Dispõe de sistemática para identificação inequívoca Demonstrar a metodologia para iden-
identificação inequívoca do do doador, considerando suas características indivi- üficação do doador, considerando os
doador, considerando suas duais do doador, tais como: gênero, valores pessoais dados com no mínimo dois idenüfica-
caracterísücas individuais, e culturais, e portadores de deficiências. dores próprios do doador; nome social,
respeitando suas tradições entre outros.
culturais, preferências e va-
lores pessoais.
2L Considera as caracterÍsticas Definir critérios para idenüficar as necessidades de Apresentar o fluxo e infraestrutura pa-
individuais dos doadores, atendimento aos doadores, considerando a caracte- ra o atendimento individual e reserva-
respeitando a privacidade no rísticas individuais, com privacidade e sigilo. do do doador.
processo de cadastramento,
triagem, coleta e outros pro-
cedimentos.
22 Dispõe de procedimento pa- Sistemáüca uülizada para esclarecimento dos riscos Aplicação do Termo de Consenümen-
ra esclarecimento ao doador e beneficios voltados para a doação sanguínea e to Livre eEsclarecido, por profissional
ou responsável quanto aos suas responsabilidades. capacitado, com descrição dos riscos,
procedimentos de doação. beneficios e responsabilidades, ao
doador.

23 Dispõe de procedimentos Avaliar a segurança dos dados do doador, bem como Demostrar as regras de segurança pa-
voltados ao sigilo das infor- os níveis de acesso à essas informações, anuência do ra o acesso à informação e dados do
mações prestadas pelo doa- doador para utilização dos dados sensíveis. doador, alinhadas à política de comu-
dor ou responsável durante nicação.
todo o processo.
24 Dispõe de procedimentos Descrever e implantar procedimentos para a tria- Disponibilizar procedimento formal
para a realização de triagem gem hematológica, definindo os valores de referên- para a realização da triagem hemato-
hematológica, considerando cia aceitáveis para elegibilidade do doador. lógica.
a boas práticas e evidências
científicas.

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25 Dispõe de procedimentos Definir diretrizes para avaliar os antecedentes e es- Disponibilizar a sistemáüca uülizada
para a avaliação clínica do tado de saúde atual do doador, com entrevista indi- para a entrevista e critérios para ava- -1{
doador, com base em diretri- vidual, realizada por profissional de saúde de nível lição clínica do doador e elegibilidade.
zes e evidências científicas. superior devidamente capacitado, sob supervisão
médica. O atendimento deve ocorrer em sala que
garanta a privacidade e o sigilo das informações.
-1
26 Estabelece critérios para de- A instituição define critérios para a orientação do vo- Disponibilizar as diretrizes com crité- r-
finição do volume e tipo de lume a ser coletado, tipo de doação para produção rios definidos, considerando as evidên-
doação, a partir da avalição de hemocomponentes, bem como a identificação ou cias cieníficas.
clínica do doador, com base critérios para a dispensa ou inuülização das bolsas
em diretrizes e evidências coletadas de mulheres mulíparas.
científicas.

27 Atualiza as informações ne- A lnsütuição define procedimentos com critérios Disponibilizar sistemática para o regis-
cessárias para a
triagem para a atualização das informações dos doadores, tro das informações relativas ao histó- -
dos doadores, com base em considerando o intervalo entre a última doação e os rico do doador.
mudanças epidemiológicas e eventos ocorridos, tais como doenças infectoconta-
evidências científi cas. giosas, vacinação, cirurgias e outros dados relevan-
tes que passam afetar a doação.

COLETA DE DOADORES

28 Dispõe de infraestrutura se- A sala de coleta é organizada de forma a evitar erros Disponibilização de fluxo de atendi-
gura para o atendimento do relaüvos ao manejo de bolsas, amostras e eüquetas. mento unidirecional, layout da sala e
doador e processo de doação. O ambiente desünado à coleta tem temperatura monitoramento das condições ambien-
controlada, com fluxo unidirecional, higienização tais. Procedimentos de higienização e
conforme diretrizes de biossegurança. produtos validados, procedimentos de
biossegurança.

29 Estabelece protocolo para Descrever e implementar procedimento para aten- Disponibilizar fluxo para o atendimen-
atendimento de urgências dimento às urgências e emergências, incluindo a to às intercorrências com o doador,
e emergências, em casos de capacitação da equipe, área adequada, materiais, bem o registro do atendimento, acom-
intercorrências, com base equipamentos e medicamentos necessários. panhamento e desfecho clínico.
em diretrizes e evidências
científicas.
30 Cumpre as diretrizes de tran- A lnsütuição deve disponibilizar sistemática para a Disponibilizar procedimentos e diretri-
sição de cuidado, bem como transferência para unidade hospitalar dos doadores zes para a referência e a transferência
nas transferências internas e que üverem eventos adversos e o seu acompanha- de doadores, em casos de eventos ad-
externas, em caso de inter- mento até o desfecho. versos. Registros da transferência com
corrências com doadores, in- os dados da assistência prestada, e
cluíndo o acompanhamento acompanhamento do desfecho clínico.
do desfecho clínico.
PROCESSAMENTO E LIBERAçÃO, SOROLOGIA, IMUNOHEMATO E CONTROLE DE QUALIDADE

31 Cumpre os critérios e proce- Formalização de fluxo para o processamento e arma- Hemocomponentes processados de
dimentos de segurança no zenamento dos hemocomponentes. acordo com métodos conhecidos que
processamento de hemo- garanta a integridade e estabilidade do
componentes. produto. Hemocom ponentes rotulados
e idenüficados de maneira consistente
com o método de preparo, condições
de armazenamento e prazo de valida-
de indicada. lnstituir protocolo para
processamento de doação autóloga.
Mecanismos de identificação que per-
mita rastreabilidade de todos os hemo-
componentes produzidos. (Registros
das unidades: recebidas, fracionadas,

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Ne [equisito Orientação Sugestão evidência

liberadas e desprezadas). Períodos de


armazenamento e condições de esto-
cagens estabelecidas e baseadas em
processos definidos para cada compo-
nente em particular.

32 Cumpre os critérios e proce- Formalização de fluxo para liberação e armazena- Mecanismo de liberação que garanta
dimentos de segurança para mento dos hemocomponentes. que apenas as unidades com sorolo-
liberação de hemocompo- gias para doenças infecciosas negaü-
nentes. vas sejam liberadas, e que as exceções
tenham justificaüva médica (mecanis-
mos de segurança para liberação de
bolsa). Evidenciar procedimento de
dupla checagem dos resultados soro-
lógicos manual/informaüzado. Sistema
de noüficação das sorologias positivas
e patologias de noüficação compulsó-
ria conforme legislação. Hemocom-
ponentes não liberados para uso são
estocados fisicamente separados das
unidades liberadas.
33 Realiza controle de qualida- Estabelece método validado para realização de con- Realiza o Controle de Qualidade Exter-
de de hemocomponentes, trole de qualidade de hemocomponentes. no dos hemocomponentes, conforme
identificando os desvios e as amostragem definida pela legislação
causas, bem como a lmple- vigente. Em caso de desvio no contro-
mentação de ações correti- le de qualidade realiza invesügação
vas efetuadas. da ocorrência por tipo de alteração e
ações correüvas para retorno da con-
formidade e melhoria do processo.
34 Cumpre com as diretrizes de Define critérios mÍnimos para identificação das Apresenta marcadores de identifi cação
identificação das amostras amostras considerando os riscos do processo. da amostra biológica, gerenciando o
biológicas dos pacientes e risco do homônimo, entre outros.
doadores.
35 Estabelece critérios que asse- Define fluxo para recebimento de amostras e acon- Critérios de aceitação, rejeição e restri-
gurem a integridade e estabi- dicionamento. ção da amostra; Acondicionamento e
lidade da amostra biológica. monitoramento do tempo de estabili-
dade das amostras.
36 Cumpre as diretrizes de Dispõe de método e ferramenta de comunicação. Liberação dos laudos; Comunicação
transferência de informaÇão de resultados críticos (antígenos raros,
entre as áreas técnicas, assis- sorología positiva), notificações de
tenciais e profissionais para a atraso na entrega do hemocomponen-
conünuidade da assistência te; que interfiram na conünuidade da
ao paciente. ass istênci a.

37 Realiza validação dos lotes Estabelece, implementa e monitora método de va- Apresenta o controle de validação para
de reagentes previamente lidação dos lotes dos reagentes antes da utilização. liberação dos lotes dos reagentes, an-
ao início do uso. tes da disponibilização para uso, com
os testes realizados conforme boas
práticas.

38 Dispõe de procedimentos Estabelece, implementa e monitora o controle de Define processo com registro da aná-
para validar e monitorar a qualidade Interno diário dos reagentes. Parücipa de lise de causa, plano de ação e ações
qualidade analítica contem- Ensaio de proficiência realizado por empresa espe- corretivas implementadas nos desvios
plando programa de qualida- cializada em todos os laboratórios que realizam os encontrados na realização dos exames
de interno e externo com ba- testes. transfusionais e a avaliação da eficácia
se nas evidências cienüficas. das ações.

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Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
39 Dispõe de fluxo de liberação Define critérios mÍnimos para liberação de resulta- Demonstra sistemáüca para liberação
de resultados, assegurando dos, considerando os riscos do processo. de resultados, tais como dupla checa-
a integridade da informação gem e consultas de entradas anteriores
do paciente ou doador no sistema.
40 Disponibiliza os laudos de re- Elabora laudo no qual deve ser assinado por profis- Apresenta protocolos e fluxos de roti-
sultados de exames de acor- sional habilitado (fisico ou digital), data da coleta da na de liberação de laudos de imuno-
do com as boas práticas. amostra, data da realização do exame, data da libe- -hematologia e sorologias.
ração do resultado, metodologia uülizada e idenü- -1
ficando o técnico que realizou o exame (Ex.: roüna
mãe/RN- tipagem sanguínea, combos e sorologias),

4t Dispõe de critérios de repeü-


considerando as legislações vigentes.
Define e cumpre os critérios para repeüção dos tes- Apresenta os critérios para repeüção
-r
ção e liberação de resultados. tes e ou solicitação de nova amostra para confirma- dos testes e definições e fluxo para so-
ção do resultado. licitação de nova amostra.
-
42 Estabelece fluxo para reüfi- ldentifica as falhas na liberação de laudos, e apre- Apresenta procedimento de retificação
cação e liberação de laudos senta fluxo para correção e mitigação de danos. e disponibilização de laudos, com mé-
errôneos. todo rastreável. I

AGÊNOA TRANSFUSIONAT

43 Estabelece protocolos de Define protocolo para solicitação e a uülização de Apresenta protocolos de solicitação e
procedimentos hemoterápi- cada üpo de hemocomponentes (Concentrado de de transfusão por cada üpo de hemo-
cos para cada üpo de hemo- hemácias, plaquetas, plasma fresco congelado e componente e para realização de pro-
componente e procedimen- crioprecipitado), além de procedimentos especiais cedimentos especiais conforme perfil
tos especiais, para atender (Cell Saver- recuperação intraoperatório, sangria, do paciente atendido. í
a necessidade do paciente, plasmaférese e fenotipagem) e hemocomponentes
com base em boas práücas e modificados (irradiação e deleucotização) de acordo Ir
evidências cienüficas. com as necessidades do paciente, boas práücas e
evidências científi cas.
44 Adota diretrizes de protoco- Definir fluxos e protocolos clínicos para casos como Fluxo definido para os protocolos clí-
los assistenciais para a es- transfusão de emergência, prova cruzada incompatí- nicos em caso de emergência, atendi-
truturação das aüvidades do vel (Ex.: anemia hemolÍtica auto imune, grupo san- mento aos Testemunhas de Jeová, he-
serviço. guíneo com fenótipo raro). moglobinopaüas e falta de hemocom- Ê
ponente compatível ao receptor dispo- I

nível para atendimento da demanda.

45 o estoque de he-
Gerencia Estabelece sistemática e metodologia para a defini- Apresentação do controle de estoque
mocomponentes, conforme ção e controle do estoque, considerando a deman- de hemocomponente monitorado.
demanda). da, segurança transfusional e o perfil da lnsütuição.

46 Estabelece comitê transfu- Constituição e atuação do comitê transfusional. Realiza reuniões periódicas conforme
-l I
sional para monitoramento cronograma e suas atas. Registro de
da prática hemoterapia na Planejamento e implementação das
insütuição. ações definidas pelo comitê.
-l
47 Desenvolve ações de hemo- Define e implementa sistemáüca para hemovigilân- Noüfi cações de hemovigilância, análise
vigilância e busca ativa para cia tais como fluxo de notificação de reação transfu- e ações implantadas.
idenüficação dos incidentes sional e busca aüva.
transfusionais e monitoran-
do das subnoüficações.
Disponibiliza fluxo orientação sobre
48 Compartilha com os pacien-
tes e/ou acompanhantes
Estabelece e implementa fluxo de comunicação de
orientações sobre a transfusão, contemplando be- transfusão a equipe.
a
-
as decisões relacionadas à neficios e resultados esperados. Define e aplica o Termo de consenümento informado
transfusão, assegurando o Termo de consenümento informado descrevendo os
-.ar
das transfusões aplicado e assinado
sigilo da informação. riscos da transfusão. pelo paciente/acompanhante e pres-
crito.

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49 Monitora o uso racional do Controla e monitora o uso racional de hemocom- As solicitações de hemocomponentes
sangue de acordo com o Pro- ponentes, inclusive o descarte, conforme protocolo devidamente preenchida com todos
tocolo transfusional. lnstitucional. os requisitos necessários para dispo-
nibilização de hemocomponentes. Ex.:
resultados de exame, diagnósüco indi-
cação clínica.

50 Estabelece protocolo de Estruturação do protocolo considerando a uülização Disponibiliza protocolo de reserva ci-
reserva cirúrgica conforme frente as cirurgias x reservas de hemocomponentes rúrgica, conforme perfil, boas práticas
perfil da lnsütuição. utilizadas na busca da segurança transfusional do e segurança transfusional.
paciente e idenüficação da necessidade de estoque
na agência transfusional para atendimento da de-
manda e boas práticas.
Disponibiliza protocolo de maneira eficaz ao corpo
clínico para consulta e elaboração das solicitações
de reservas de hemocomponentes, frente a cirurgia
que será realizada.

51 Monitoraa utilização dos Monitora a utilização para adequação de estoque Registro de controle e monitoramento
hemocomponentes das re- para atendimento da demanda e ampliação da segu- das transfusôes de reserva.
servas cirúrgicas para elabo- rança transfusional frente a resultados históricos de
ração e revisão periódica do utilização, realizando ciclos de melhores e evolução
protocolo de reserva, garan- nos resultados e atendimento adequado as necessi-
tindo a quantidade, seguran- dades do paciente de forma eficiente.
ça transfusional e estoque
adequado na unidade de he-
mocomponentes para aten-
der a demanda.

52 Sistema de informação com Realiza a rastreabilidade no prontuário do paciente Prontuário do paciente, sistema de
registros atualizados sobre a da prescrição da transfusão, resultados dos sinais gestão do banco de sangue com as in-
assistência hemoterapia que vitais pré e pós transfusão, rastreabilidade do hemo- formações, fi cha transfusional.
assegure a conünuidade de componente, transfundido, eventuais reações trans-
cuidados. fusionais e condutas das equipes, e evolução do
paciente mediante à transfusão de sangue por toda
a equipe assistencial envolvida na transfusão (corpo
clínico, enfermagem e equipe do banco de sangue).

53 Define e aplica critérios de Define e implementa critérios de avaliação da inte- Registro da avaliação da integridade
aceitabilidade de hemocom- gridade de hemocomponente. e temperatura do hemocomponente,
ponentes para reintegrar Garanür que a caixa de transporte esteja validada. tempo máximo de aceitabilidade fora
ao estoque, após a saída do do serviço de hemoterapia, reallzação
banco de sangue (centro ci- de teste de hemólise em caso de con-
rúrgico e unidades). centrado de hemácias para avaliar as
condições de armazenamento.

54 Monitora o tempo de aten- Monitora a adesão do serviço no atendimento ao Demonstração da sistemática e resul-
dimento das transfusões, tempo definido de acordo com a modalidade de soli- tado do monitoramento do tempo de
conforme modalidade da so- citação do hemocomponente, conforme a legislação atendimento, conforme modalidade.
licitação médica. vigente e boas práücas.

Padrão Nível2: Gerencia um processo consistente e articulado, com ações de segurança sistemáticas
e ações de melhoria, sustentando a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

L Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de atividades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, interacionadas ou interaüvas que transformam cesso; Apresenta a formalização desta
clientes e fornecedores, entradas (insumos) em um resultado (produto) interação, idenüficando os clientes

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Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
contemplando direitos e de- pretendido, o qual assegure o atendimento das ne- internos e externos, os produtos e os
veres entre as partes e apoia cessidades e expectativas dos clientes e de outras requisitos (tempo, quanüdade, entre
a implantação de melhorias. partes interessadas. A organização define método outros, de acordo com a cadeia de
de identificação da cadeia produüva (Exemplo: ca- valor estabelecida; Equipe demons-
deia de valor, etc.), define e utiliza critérios para tra conhecimento sobre as interações
idenüficar e hierarquizar os processos organizacio- existentes entre os diversos processos.
nais (Exemplos: matriz de priorização), as relações e Apresentação dos resultados dos pro-
interações entre esses (Exemplos: matrizes de iden- cessos e suas interações. Monitora-
tificação de interações críticas). A descrição das in- mento dos acordos críücos (exemplo -1
terações pode ser formalizada através das diretrizes os que subsidiam tomada de decisão
internas e/ou contratos formalizados com terceiros, como os acordos com as unidades de
contemplando direitos e deveres, tempo de respos- apoio tais como suprimentos, banco de
ta, entrega e responsabilidades entre as partes. sa ngue).
Estabelece sistemáüca para o gerenciamento das Apresenta ciclos de melhoria, tais co-
interações entre os processos e apoia a implanta- mo, melhoria dos indicadores de tem-
pos de atendimento, resolutividade -t
ção de melhorias. O gerenciamento das interações
possibilita a análise da interface com os clientes do assistencial e melhoria da experiência
processo e a identificação de oportunidades de me- do paciente.
lhorias. Pode contemplar fontes ativas (pesquisas I
de satisfação, auditorias) e reativas (notificação de
não conformidades) para mensurar a satisfação dos
clientes com os resultados dos processos.
2 Gerencia o desempenho do Promove melhoria de desempenho a partir da aná- Registros do gerenciamento dos pro-
resultado do processo, pro- lise sistemática e contínua dos indicadores de apoio cessos com análises crÍticas consisten-
movendo ações de melhoria. a tomada de decisão, manifestações de clientes in-
ternos e externos, noüficações de incidentes e au-
tes; Planos de ação monitorados com
evidências de implantação de melhoria
-1t
ditorias. a partir da manifestação dos clientes
internos e externos; Demonstração de
sustentação de resultados favoráveis -t
a partir da análise de indicadores, ca-
deias de fornecedores, análises de con-
tratos e planos de ação; Evidências de
resultados de auditorias.
3 Gerencia e avalia a efeüvida- A instituição deverá mensurar a efeüvidade das Gerenciamento dos riscos com evidên-
de das ações de prevenção ações de prevenção delineadas no programa de ge- cias de: lndicadores de notificações de
e implementa melhorias, a renciamento de risco relacionado ao serviço. riscos e análises críücas relacionadas.
partir da mensuração e aná- Demonstração de planos de ação e
lise dos riscos identificados. implantação de melhorias perante o le-
vantamento de notificações de eventos
ocorridos ou quase eventos apoiando as
ações para mitigação e/ou eliminação.

4 Acompanha as ações do co- Estabelece sistemática para monitoramento dos re- Demonstração dos resultados da in-
mitê frente aos resultados sultados e ações de melhoria definidas pelo comitê teração entre o banco de sangue e a
transfusionais implantando transfusional, tais como: adesão as intervenções do equipe assistencial na idenüficação e
ações de melhoria. médico hemoterapeuta frente a transfusão de san- implementação de ações e sua efetivi-
gue ao paciente, adesão do corpo clínico aos proto- dade para ampliação da segurança na
colos hemoterápicos e cirúrgico, monitoramento e transfusão.
ações para captação de células e tecidos.

5 Monitora a efeüvidade das Acompanha a eficácia e eficiência das ações de capta- Demonstra a análise crítica, acompa-
ações de captação em aten- ção para atender a demanda do serviço, identificando nhamento e efeüvidade das ações de .-
der as demandas dos serviços. ciclos de melhorias e aperfeiçoamento das ações. captação.

6 Gerencia os protocolos assis- A instituição deverá definir, implementar e gerenciar Protocolos hemoterápicos definidos e
tenciais/clínicos, promoven- os protocolos do serviço. documentados;
do ações de melhoria. Gerenciamento através de indicadores,
interação entre processos que demons-
trem a efeüvidade dos protocolos.

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Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

7 Gerencia o sucesso e a efi- Define sistemáüca para avaliação da eficácia e efi- Apresenta análise da eficácia e eficiên-
ciência da comunicação dos ciência da comunicação de resultados crÍticos e pro- cia de comunicação. Não conformida-
resultados críticos. move ações de melhoria. des relacionadas.

8 Demonstra as melhorias pro- Apresenta as melhorias que foram implementadas Apresenta o registro das análises críti-
movidas a parür das análises a parür da análise de desempenho dos controles de cas e melhorias implementadas, consi-
dos resultados dos controles q ua lidade. derando, por exemplo, capacitação das
internos e externos. equipes, revisão e/ou mudanças de
procedimentos e metodologias.

9 Uüliza as informações e as O monitoramento e gerenciamento da experiência lndicadores de experiência do pacien-


manifestações dos pacien- de pacientes/clientes (reclamações/queixas/suges- te/cliente/doador; Análise críüca dos
tes/clientes, dos acompa- tões/elogios) requer definição de estratégia, indica- indicadores citados acima; Planos de
nhantes e da equipe mulü- dores, diretrizes para melhoria. Para esse monitora- ações/ciclos de melhorias para que o
profissional para a melhoria mento é preciso implantar canais de comunicação resultado continue melhorando.
do processo. com os clientes.
10 Demonstra as melhorias im- Sistemáüca para realização de auditorias alinhadas Apresenta o registro das análises críü-
plementadas a partir dos re- a Políüca da Gestão da Qualidade. lmplantação de cas das auditorias e melhorias imple-
sultados das auditorias reali- melhorias a partir dos resultados das auditorias, se- mentadas.
zadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
11 Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de investigações dos even- Demonstra sistemática para o geren-
lisesde investigações dos tos e não conformidades devem ser utilizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformida- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos.
des e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos Demonstra análise críüca das causas e
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. a promoção de melhoria no processo.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.9
Assistêncio Nefrológico e Diolítico
Descrição: Processo destinado à assistência ao portador de insuficiência renal crônica ou aguda, a fim
de manter estáveis os parâmetros hemodinâmicos ou viabilizar a recuperação do paciente/cliente,
realizado por meio de padrões de qualidade adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de
dano desnecessário associado à atenção à saúde.
Padrão Nível 1: Assistência planejada, segura, integral e individualizada, com propostas terapêuticas
articuladas, na busca de um único resultado para o paciente/cliente, através de um processo constante
de identificação de risco.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 ldenüfica o perfil assistencial Levantamento (caracterização) do perfil assistencial Documento com descrição do Perfil As-
dos pacientes/clientes atendidos no setor. Hospita-
lar ou ambulatorial/Próprio ou terceirizado/Perfil
sistencial; Documento que faz menção
à implantação do perfil. Assistencial
-1 I
sorológico (ex.: hepatite B, hepatite C). (Metodologia de coleta, periodicidade,
canais de divulgação, critérios). Exem-
plos de estaísticas básicas: Tipos de
-1
procedimentos mais realizadas (HD-
Crônicos e agudos, DP); Sexo e faixa
etária; lntercorrências mais comuns -T
(durante e pós diálise, e em domicílio);
Tipos de acesso vasculares prevalen-
tes; Turno de diálise mais procurado
e o menos procurado; Comorbidades
mais prevalentes (anemia, hiperpotas-
semia, desnutrição, ganho de volume
interdialíüco, hiperfosfatemia).
2 Dimensiona recursos huma- Analisar a quantidade de pacientes em atendimento: Dimensionamento de enfermagem
nos, tecnológicos e insumos crônico, crônico domiciliar (se aplicável), agudo hospi- descrito conforme perfil do paciente
de acordo com a necessida- talar (se aplicável) e trânsito (se aplicável). Capacida- e gravidade e legislação de diálise vi-
de do serviço. de instalada analisar o número de máquinas/cadeiras gente. Projeto de água/hidráulico da
(crônico/transito), número de máquinas portáteis pa- unidade aprovado, conforme demanda
ra atendimento externo (domiciliar e agudo), número de máquinas e pontos de água existen-
de máquina de reserva, máquina de osmose reversa tes. Provisão de compras e controle do
(se aplicável). Em relação aos profissionais analisar os estoque do almoxarifado conforme nú-
integrantes do corpo clínico e equipe mulüdisciplinar, mero de diálises realizadas na semana/
com respecüva formação e qualificação, relação dos mês e perfil do paciente (ex.: paciente
integrantes da equipe de enfermagem, com respecü- obeso, pediátrico, dialisador descartá-
va formação e qualificação vel, entre outros).
3 Dispõe de profissionais com Registro de Habilitação dos profissionais do setor. Documentação dos profissionais e
competências e capacitação Descrição de Cargos dos colaboradores do setor e registro de classe. Registro de treina-
compatíveis com a necessi- capacitação necessária. Levantamento das Neces- mentos.
dade do serviço. sidades de Treinamento, programa de treinamento
e avaliação de eficácia conforme diretrizes da insti-
tuição. Programação de treinamentos, após identi-
ficação do perfil assistencial, relacionados com os
principais problemas de saúde atendidos (objeti-
vo garantir a competência nos diversos níveis para
atender tais patologias).
4 Planeja as aüvidades, ava- Realização das atividades do processo ocorre de for- Registros de manutenções corretivas
liando as condiçôes opera- ma adequada, planejada e de acordo com legislação e prevenüvas dos equipamentos (ex.:
cionais e de infraestrutura, vigente, se aplicável. lnfraestrutura e equipamentos máquinas de diálise, sistema de tra-
viabilizando a execução dos disponíveis oferecem condições para realização das tamento de água, materiais de emer-
processos de trabalho de atividades de forma correta e segura ao paciente. gência, máquinas reprocessadoras e
forma segura. Avaliar condições mÍnimas para o adequado arma- de ar-condicionados. Planejamento
zenamento das informações (em meio fisico e ele- de manutenções do sistema em ho-
trônico). rário compatível com o horário de

74 | @2022 Organização Nacional de Acreditação, Todos os direitos rêservados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.9
Assistêncio Nefrologico e Diolítico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

funcionamento do serviço. Registros


e análises de água por exemplo, após
obras ou contaminação, garantindo
seu uso com segurança. Projeto estru-
tural e tecnológico atualizado atuali-
zados e compatíveis com o perfil de
atendimento.
5 Monitora a manutenção pre- Participa do programa de manutenção prevenüva Verificar indicadores das manutenções
venüva e corretiva das insta- de equipamentos e calibrações com conhecimento corretivas e preventivas, conforme
lações e dos equipamentos, da liderança do setor, a qual acompanha (verificar orientação do fabricante e previsto no
incluindo a calibração. registro) o cumprimento deste programa. Parücipa Programa de Gerenciamento de Tecno-
do programa de manutenção prevenüva das insta- logias em Serviços de Saúde, bem co-
lações com conhecimento da liderança do setor, a mo análise dos laudos.
qual acompanha (verificar registro) o cumprimento
deste programa. Liderança do setor acompanha a
execução de correüvas quando solicitadas (verificar
Ordem de serviço: data da solicitação e data de re-
solução com conhecimento do lÍder). Registros de
manutenções prevenüvas e correüvas (incluindo a
calibração dos equipamentos).

6 Estabelece protocolos assis- A partÍr do perfil assistencial idenüficar os protoco- Protocolos descritos e atualizados, tais
tenciais/clínicos alinhados los para implantação, baseados no conhecimento como: Diabetes, Hipertensão, Parati-
ao perfil epidemiológico. científico atual, no perfil epidemiológico, gravidade, reoidismo, Anemia, Edema Agudo de
risco, prevalência e custo, com base em diretrizes e Pulmão, Hiperpotassemia.
evidências científi cas.

7 Estabelece protocolos e pro- A partir do levantamento dos üpos de procedimen- Protocolos descritos e atualizados, tais
cedimentos para pacientes/ tos prevalentes, verificar existência de protocolos e como: Manejo de cateter duplo lúmen,
clientes em assistência dialí- procedimentos para paciente/cliente em assistência manejo de Fístula arteriovenosa, re-
üca, com base em diretrizes dialítica. processamento de capilares, coleta de
e evidências científi cas. sangue, transfusão sanguínea durante
sessão de hemodiálise, treinamento
para diálise peritoneal, avaliação de
acesso vascular).

õ Monitora a demanda por Definir sistemáüca de monitoramento e acompa- Demonstrar a demanda para aten-
procedímentos de terapia nhamento dos procedimentos realizados por mês. dimento intra-hospitalar (agudos),
dialíüca. Sistemática da gestão da agenda dos procedimentos conforme número de lnstituiçôes nas
e direcionamento dos pacientes, quando necessário, quals prestam atendimento, com in-
para outro horário ou outra clínica de Hemodiálise. dicadores de atendimentos por turno,
Capacidade instalada do setor de Hemodiálise aten- diálise extra, atendimentos de agudos,
de a demanda. Monitoramento dos indicadores re- se aplicável.
lacionados ao processo.
9 Cumpre com as diretrizes lmplementação de protocolos de segurança do pa- Demonstração dos protocolos formali-
dos protocolos de segurança ciente, considerando minimamente: ldentificação zados;
do paciente, alinhados a po- do paciente/cliente e recém-nascido durante todo Apresentação dos indicadores de segu-
lítica lnstitucional. momento de permanência na instituição); Higieniza- rança do paciente, conforme os proto-
ção das mãos. Queda (se existe algum score uülizado colos estabelecidos;
para avaliar os pacientes, e quais as ações de acordo
Evidências de capacitação das equipes.
com o grau de risco); Lesão por pressão (se existe al-
gum score uülizado para avaliar os pacientes, e quais
as ações de acordo com o grau de risco); Segurança
na prescrição, uso e administração de medicamen-
tos; Segurança na prescrição, uso e administração de
sangue e hemocomponentes; Segurança no uso de
equipamentos e materiais; Comunicação eficaz. Ava-
liar como a efeüvidade dos protocolos são acompa-
nhados (indicadores, registros de auditorias internas
etc.). Programas de capacitação da equipe.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.9
Assistêncio Nefrologico e Diolítico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

10 ldenüfica os riscos assisten- A unidade idenüfica os riscos assistenciais do pa- Apresentação do levantamento dos ris-
ciais do paciente/cliente e ciente/cliente definindo e implementando ações e cos comuns em serviços de diálise tais
estabelece ações de preven- barreiras para mitigação do risco. Elaboração da ma- como: Troca de dialisadores, Pirogenia,
ção, para a redução da pro- triz de riscos, alinhada à políüca insütucional, que Desabastecimento de água, Hemato-
babilidade de incidentes. contemple os riscos da organização e a gravidade ma em Fístula Arteriovenosa, Dialisa-
deles. Os riscos devem ser monitorados através de dor Coagulado, Dialisador Rompido,
indicadores, os quais são analisados periodicamente Reação ao ácido Peracético, água ou
com evidências de ações para: prevenção, correção, solução dialíüca contaminada, Hipo-
ação corretiva e contingenciamento sempre que tensão severa).
aplicável. Demonstra os conhecimentos dos ris-
cos assistenciais e ações para redução
destes.

11 Cumpre os protocolos de Sistemática de e realização e acompanhamento de Demonstração dos procedimentos e


prevenção e controle de in- auditoria interna do controle de infecção e bios- protocolos; Controle e descarte de li-
fecção e biossegurança. segurança com ações corretivas referentes às não nhas e capilares na sala de reprocessa-
conformidades encontradas. Avaliação e validação mento e sorologias;
dos procedimentos formalizados, protocolo de uso Apresentação dos resultados de audi-
racional de antimicrobianos, realização de treina- torias; Sistemática de acompanhamen-
mentos, comunicação dos indicadores relacionados, to das ações.
análise compartilhada dos indicadores de infecção
correlacionados ao setor. Divulgação e cumprimento
do Manual de Biossegurança. Avaliação do depósito
de material, guarda e distribuição dos EPls, checklist
de limpeza e controle de pragas, perfuro cortantes,
controle das vacinações dos colaboradores, bem co-
mo da rastreabilidade dos materiais estéreis.
L2 Cumpre as diretrizes de Método de comunicação entre fornecedores e clien- Apresenta registro da comunicação
transferência de informação tes envolvidos, tais como: lista de ramais acessível efetiva tais como informações im-
entre as áreas assistenciais e e atualizada. Comunicação entre as áreas assisten- portantes relacionados ao cuidado
profissionais para a continui- ciais e profissionais como por exemplo registro no do paciente, registro de passagem de
dade da assistência. prontuário sobre o caso do paciente que está sendo plantão, relatórios das condições clíni-
encaminhado ou formulário com este objetivo. A cas nas transferências externas, entre
unidade adere as diretrizes de Comunicação efeüva outros.
nos momentos de transição do cuidado e nas trans-
ferências internas e externas.
13 ldentifi ca evolução desfavo- A equipe assistencial identifica os pacientes que Demonstra a identificação do paciente
rável e cumpre diretrizes de apresentam evolução desfavorável e adere as dire- com evolução desfavorável com a in-
atendimento destes pacien- trizes de atendimento. clusão do mesmo nos fluxos de atendi-
tes/clientes. mentos específicos.
1,4 Estabelece plano terapêuü- A equipe assistencial estabelece todas as fases do Apresenta o registro do planejamen-
co individualizado para pro- plano terapêuüco individualizado a partir dos diag- to da assistência em prontuário, tais
cedimentos eletivos. nósticos clínicos e diagnósticos de risco dos pacien- como plano de condutas definidas,
tes com definição e acompanhamento de metas te- metas, necessidade de avaliações de
rapêuticas. outras especialidades, exames, proce-
dimentos e orientação de alta.
15 Estabelece plano interdis- Estabelecer Plano de cuidados criado a parür dos Demonstração de Plano de cuidados
ciplinar da assistência, com dlagnósticos clínicos e diagnósticos de risco dos pa- tais como: registros dos Planejamentos
base no plano terapêuüco cientes. Avaliar a aplicação de acordo com o perfil de Confecção de Acesso Vascular, Trei-
definido, considerando o assistencial. Padrão de cuidado multidisciplinar fo- namento em Diálise Peritoneal, Plane-
grau de complexidade e de- cado na gestão de risco dos diferentes graus de de- jamento para alcance do Peso Seco,
pendência. pendência e gravidade (sistematização do cuidado Planejamento para alcance do KTV Pla-
mulüdisciplinar), com registros de acompanhamen- nejamento para alcance do Estado Nu-
to da equipe mulüdisciplinar em relação a evolução tricional Almejado, Planejamento para
do paciente, conforme o plano terapêuüco. alcance do Hematócrito Alvo. Apresen-
tação dos registros em prontuários.

76 | @2022 Organização Nacional de Acreditaç


I
ri §
Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.9
Assistêncio Nefrológico e Diolítico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

16 Cumpre os critérios para a Procedimento referente ao transporte seguro, ali- Apresentar registros através de relató-
prática segura de transporte nhado com a gestão da qualidade, com padroni- rios e/ou formulários da equipe mul-
intra e extra-hospitalar dos zação de conduta segura no transporte para outro üdisciplinar responsável pelo encami-
pacientes/cl ientes. setor de assistência ou para outra unidade de saúde, nhamento.
garanündo a conünuidade do cuidado. Considerar
transporte externo, roünas de seguranÇa do pacien-
te, identificação e desinfecção
T7 Cumpre as diretrizes de tran- lmplementação do fluxo de comunicação entre a Apresentar registros da equipe multi-
sição de cuidado, bem como equipe do setor, garanündo a efeüvidade no aten- disciplinar responsável pela transição
nas transferências internas e dimento ao paciente, considerando: Registros em de cuidado.
externas, quando aplicáveis. prontuário do atendimento dos pacientes acessível
a toda equipe; Registros de intercorrências (reações,
incidentes, queixa técnica) por todos da equipe mul-
üdisciplinar; Roüna e registros de passagem de plan-
tão; Registros de "transferência de cuidados" entre
setores. Considerar quando um paciente é transfe-
rido (principalmente transferências defi nitivas entre
clínicas de diálise e "diálises em trânsito") existe um
procedimento a ser cumprido, incluindo documen-
tações necessárias.
1-8 Registra e comparlilha com os Estabelece procedimento documentado sobre Direi- Termos de consentimento livre e escla-
pacientes/clientes e/ou acom- tos do Paciente contemplando privacidade, sigilo/ recido, assinados pelo médico respon-
panhantes as decisões relacio- confi dencialidade das informações, comunicação do sável e paciente/responsável. Registro
nadas à terapia dialítica. quadro clínico, alterações no tratamento, resultados do esclarecimento sobre os üpos de
de exame, etc. Termo de Consentimento Livre e Es- tratamento disponíveis para lnsuficiên-
clarecido implementado no setor. cia Renal Crônica (lRC) - (Hemodiálise,
Diálise Peritoneal e Transplante) No -
caso de contra indicação para qualquer
üpo de tratamento, isto deve estar ex-
plicitado em prontuário.
19 Cumpre as diretrizes de noti- Cumpre com as diretrizes para eventos adversos, Apresentação da tratativa e análise dos
ficação de incidentes e even- com formalização das etapas de detecção, notifica- eventos ocorridos.
tos adversos. ção, investigação e tratamento dos incidentes (cir- Capacitação da equipe sobre os even-
cunstância de risco/quase erros/incidente sem da- tos adversos. Acompanhamento das
nos/incidente com danos). noüficações, análise e proposição de
ações de melhoria para os eventos
idenüficados.
20 Cumpre as diretrizes de no- A unidade adere as diretrizes de noüficação de he- Demonstra fluxo para notificação de
tificação de hemovigilância, movigilância, farmacovigilância, tecnovigilância e Hemovigilância, Farmacovigilância, Tec-
farmacovigilância, tecnovigi- biovigilância. novigilância e Biovigilância tais como:
lância e biovigllância. Tecnovigilância- Problemas com máqui-
nas de diálise, problemas com máquinas
de diálise peritoneal (APD), problemas
com reagentes para detecção de ácido
peracético, problemas com estação de
tratamento de água; Farmacovigilância:
Se atentar para os medicamentos distri-
buídos pela Secretaria Estadual de Saú-
de (Eritropoeüna, Noripurum, Calcijex);
Capacitação da equipe no processo de
notificação.
2t Cumpre os critérios e proce- Procedimento descrito que contemple os cuidados Avaliar se os funcionários conhecem
dimentos de segurança para e orientações para uso seguro (indicações de uso, todos os alarmes das máquinas de he-
a uülização de equipamen- limpeza e conservação se aplicável, manuseio, higie- modiálise; como é realizada a limpe-
tos. nização, diluição e estabilidade para medicamentos) za/desinfecção externa e interna das

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

-1 I
SubseçÕo 2.9
Assistêncio Nefrologico e Diolítico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

de equipamentos. As informações podem ser dis- máquinas de hemodiálise; se os funcio-


ponibilizadas através dos manuais técnicos dos nários conseguem idenüficar se uma
equipamentos (em português), e/ou documentos, máquina está com calibração e manu-
- I

planilhas, cartilhas com as informações mínimas tenção prevenüva em dia.


necessárias (Todas as informações devem estar dis-
poníveis eletronicamente e/ou meio físico para os
colaboradores).
22 Cumpre os critérios e proce- Procedimento descrito que contemple os cuidados Avaliar se os funcionários sabem a
dimentos de segurança para e orientações para uso seguro (indicações de uso, importância do teste pré e pós (Ácido
a uülização de materiais. limpeza e conservação se aplicável, manuseio, hi- Peracético); como eles fazem inspeção
gienização, diluição e técnicas assépticas, quando visual dos dialisadores pré, durante e
aplicável) de materiais. As informações podem ser pós a sessão de hemodiálise.
disponlbilizadas através da padronização no sistema,
como observação na prescrição, e/ou documentos,
planilhas, e cartilhas com as informações mínimas -
necessárias. Considerar as orientações para o des-
carte correto e seguro dos insumos. _1
I
23 Cumpre protocolo multidis- lmplementação das etapas da cadeia medicamen- Apresentar as evidências de armaze-
ciplinar para a segurança da tosa, com participação da equipe mulüdisciplinar namento adequado, rastreabilidade,
cadeia medicamentosa. garantindo a implementação de práticas seguras nas dispensação, idenüfi cação e prescrição
eta pas de : padronizaçáo /aq u isição/a rmazena mento/ adequada dos medicamentos, além do
-1
d istri bu ição/d is pensação/prescriçã o/ad m i n istra çã o cumprimento dos certos para a admi-
e monitoramento. Segurança na prescrição, uso e ad- nistração, checagem de todos os itens
ministração de medicamentos: preparo adequado de preconizados para conferência, boas
medicamentos, administração conforme prescrição práticas de infusão, entre outros.
médica, rastreabilidade de medicamentos até o pa-
ciente, e condições adequadas de armazenamento.
Capacitaçâo da equipe no Manual de Padronização de
Mat/Med e adequação das rotinas de administração
de medicamentos, conforme definição do manual. -l t
24 Dispõe de prontuário com Prontuários completos, legíveis e atualizados com os Avaliar os registros em prontuário do
registros sobre assistência registros sobre assistência dialítica. Demonstram um paciente considerando evoluções dos -'1
dialítica atualizados, que pro- acompanhamento das condições clínicas com regis- pacientes, exames, etc.
movam a continuidade da as- tro minimamente de anamnese, exame fisico, avalia-
sistência, quando aplicável. ção dos exames laboratoriais mensais e avaliação do
acesso vascular. -
25 Dispõe de plano multidisci- Procedimento de definição de plano de alta multidis- Evidenciar se os pacientes e/ou cuida-
plinar de conhecimento do ciplinar, considerando: Envolvimento da equipe mul- dores são orientados minimamente em
paciente e/ou cuidador para tidisciplinar que prestou e/ou presta assistência; De- relação à: cuidado com acesso vascular -1 {

a conünuidade do cuidado finição de critérios de alta conforme cada profissional (cateter de diállse peritoneal); ingestão
extra ambulatorial). (médico, enfermeiro, farmácia, psicologia etc.); Defi- hídrica; dieta (restrição de alimentos
nição de orientação de alta conforme cada profissio- ricos em potássio); administração de
nal (médico, enfermeiro, farmácia, psicologia etc.); eritropoeüna.
Registro em prontuário das orientações de alta.

26 Dispõe de procedimentos de Procedimentos de segurança em relação às condi- Demonstração dos procedimentos


segurança para o armazena- ções de armazenamento e transporte de soluções com análise da uülização da solução
mento e transporte de solu- dialíticas. dialíüca em galão ou farmácia central.
ções dialíticas. No caso de galões avaliar minimamen-
te condições de armazenamento, tem-
peratura, empilhamento; Na Farmácia
Central avaliar minimamente higieniza-
ção e climatizaçâo do ambiente; con-
trole de alarmes; acesso restrito; testes

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.9
Assistêncio Nefrológico e Diolítico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

diários realizados para controle de PH e


bacteriológico.
Apresentar resultado de indicadores e
registros utilizados nesse processo. Ca-
pacitação das equipes.

27 Dispõe de procedimento Procedimentos descritos que orientem quanto a Demonstração dos Procedimentos
seguro para a idenüficação, metodologia de identificação, rastreabilidade, con- descritos, considerando minimamente
rastrea bilidade, conservação servação e descarte apropriado dos insumos. a rastreabilidade com identificação até
e descarte apropriado dos o usuário final, registro de pacientes
insumos. agudos quanto a rastreabilidade dos
insumos e equipamentos utilizados.
Capacitação das equipes.

28 Monitora a articulação com Fluxo formalizado que contemple a metodologia uü- Documento formalizando a articula-
a rede de referência e contra lizada de transferência e contra referência frente à ção com a rede de referência e contra
referência frente à demanda demanda do serviço prestado. referência, bem como hospital de reta-
do serviço. gua rda.

29 Monitora a qualidade da Processo de controle da qualidade da água conside- Registros da análise microbiológica da
água em todas as etapas que rando todas as etapas relacionadas com a terapia água em Procedimento, com as condu-
envolvem a terapia renal renal subsütutiva. tas em caso de não conformidade dos
substituüva. resultados. Processo realizado com a
supervisão pelo controle de infecção,
se aplicável. Análise e validação dos
resultados dos padrões de potabilida-
de de acordo com a legislação vigente.
Acompanhamento da qualidade da
água potável, monitorada e registrada
diariamente pelo técnico responsável
em amostras coletadas na entrada do
reservatório de água potável e na en-
trada do subsistema de tratamento de
água para hemodiálise. Análise da água
para hemodiálise realizada por labora-
tório analíüco. Amostras da água para
hemodiálise para fins de análises fisi-
co-químicas coletadas em ponto após
o subsistema de tratamento de água
para hemodiálise. Amostras da água
para hemodiálise para fins de análises
microbiológicas devem ser coletadas,
no mínimo: no ponto de retorno da
alça de distribuição (loop) e em um
dos pontos na sala de processamento.
Evidências de disponibilidade dos lau-
dos com as análises e identificação nos
pontos de coleta. Para pacientes agu-
dos, verificar o tipo de equipamento
uülizado (se possui reservatório), iden-
üficação do ponto de coleta no box de
atendimento.
30 Considera as caracterísücas Resguardar os direitos do paciente e família, e as- lnformações sobre direitos e responsa-
individuais dos pacientes/ segurar que possam parücipar das decisões sobre bilidades dos pacientes disseminados
clientes e acompanhan- seus cuidados. Estabelecer um processo no qual as e acessíveis. Processo definido para
tes, respeitando suas tra- preferências do paciente sejam consideradas à defi- idenüficar as preferências dos pacien-
dições culturais, crenças, nição do plano terapêutico. Toda a equipe de saúde tes. Processo de consentimento do

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Í Seção 2 - Atenção ao Paciente

-'1

SubseçÕo 2 9 -]
Assistêncio Nefrológico e DiolÍtico t

Ne Requisito Orientação §ugestão evidência


-l
diversidades, valores pes- trabalha de forma a reduzir quaisquer barreiras paciente, quando aplicável. Plano de
soais e privacidade para o ao acesso e à prestação de serviços orientando e cuidado individualizado. -l
planejamento do cuidado. apoiando pacientes e familiares. lnformações acer-
ca do atendimento e tratamento ao paciente devem
ser fornecidas de forma clara e precisa. -''i
31 Uüliza termos de consenü- Procedimento sobre aplicação do Termo de Consen- Demonstração da aplicação do termo,
mento para procedimentos ümento Livre e Esclarecido para os procedimentos de modo que o paciente seja orienta-
invasivos. invasivos. do quanto aos riscos e benefícios antes -'1
do procedimento realizado, com assi-
natura do paciente/cliente e médico
responsável. Avaliação de prontuários
para averiguação da aplicabilidade do
Termo, minimamente para procedi-
mentos tais como: lnstalação de Cate-
ter de Duplo Lúmen; Confecção de Fís-
tula Artério Venosa; lmplante de cate-
ter de diálise peritoneal; Transplante;
Cirurgia de Paraüreóide.

32 ldentifica necessidade de Levantamento das necessidades de treinamento do Apresentação das necessidades de


treinamentos e capacitação setor conforme demanda, sendo: Recebimento de treinamento do setor conforme de-
frente às demandas assis- não conformidades recorrentes. Falhas observadas manda. Listas de treinamentos frentes -1t
tenciais. durante a auditoria dos processos. Solicitação da as demandas.
equipe do apoio técnico de outras áreas. Sazonali-
dades (doenças endêmicas etc.). Noüficações de in-
cidentes. Riscos assistenciais idenüficados. Definição
de plano terapêuüco e plano de alta.

33 Cumpre com as determina- A organização deve garanür a segregação, reürada Observar o descarte correto dos re- -1
ções do plano de gerencia- e descarte dos resíduos gerados conforme estabe- síduos, lixeiras, caixa de perfurocor-
mento de resíduos. lecido em seu plano de gerenciamento de resíduos. tantes, entre outros. Relatórios de
O plano de gerenciamento de resíduos deve estar
elaborado conforme a complexidade dos cuidados e
audítorias, notificação de Não Confor-
midades, registro de reüradas e ade-
-1
risco de resíduos gerados, especificando como cada quação dos abrigos. Avaliar como está
üpo de resíduo será classificado. o descarte de bolsas de sangue (vazias
ou não); material biológico (sangue)
não utilizado; galões de solução dialÊ
tica; bolsas de solução para diálise pe-
ritoneal não utilizadas; medicamentos I
vencidos ou não uülizados.

34 Estabelece protocolo para Estabelece e cumpre metodologiaferramenta para Apresentação do fluxo de atendimento
atendimento de urgências e a identificação de pacientes/clientes críücos e fluxo às urgências e emergências, conside-
emergências, com base em de atendimento às urgências e emergências. rando minimamente Edema Aguda de
diretrizes e evidências cien- Pulmão, PCR por Hiperpotassemia, Hi-
tíficas. poglicemia severa, PCR por Hipotensão,
Rompimento de Fístula. Capacitação da
equipe no atendimento de emergência,
como por exemplo treinamentos em
ressuscitação cardiopulmonar I
Equipamentos adequados para es-
te üpo de atendimento tais como:
carrinho de emergência conferido e -]
lacrado contendo as medicações ne-
cessárias, unidade venülatória com
máscaras apropriadas, desfibrilador
com as manutenções adequadas, re-
gistros das checagens necessárias do

80 | O2022 Organização Nacionêl de Acreditação. Todos os direitos reservados


-1\
Seção 2 - Atenção ao Paciente
ç

SubseçÕo 2.9
Assistêncio Nefrologico e DiolÍtico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

funcionamento do desfibrilador e das


pilhas do laringoscópio. Procedimento
para transferência de paciente para o
Pronto Atendimento (procedimento
documentado contemplando referên-
cias para transferência de pacientes).

35 Avalia, orienta e realiza ins- Procedimento para avaliação dos pacientes após ad- Registro em prontuário sobre avaliação
crição do paciente na Fila de missão em tratamento ambulatorial, em relação ao eorientação em relação ao Transplante
Transplantes, caso esteja ap- Transplante Renal. Renal. lnscrição na Fila de Transplantes
to e aceite. do Órgão Estadual de Transplantes da
loca lidade.

36 Monitora a adesão ao tra- Fluxo para paciente em diálise peritoneal em domi- Registro do controle de insumos, tais
tamento domiciliar (diálise cílio. Monitoramento da adesão ao tratamento, in- como: Quantidade que deveria ser uti-
peritoneal), incluindo a utili- cluindo a uülização adequada (conforme prescrição lizada conforme prescrição no período
l- zação dos insumos. médica) das bolsas de solução de diálise peritoneal. x quantidade uülizada real (Quantida-
de de insumos solicitados e Quanüda-
de de insumos ainda existentes no mo-
mento da apuração). Monitoramento
da adesão ao tratamento.

37 Estabelece protocolo de A unidade estabelece protocolo deidenüficação, A equipe demonstra conhecimento e


idenüficação, prevenção e prevenção e acompanhamento de risco para suicí- aplicação do fluxo de identificação e
acompanhamento de risco dio. procedimentos para o acompanhamen-
para suicídio. to do protocolo de risco para suicídio,
tais como uso de ferramenta para iden-
tificação do risco (identifica caracterís-
ücas regionais para o risco), proporcio-
na ambiente seguro para os pacientes
idenüficados, definição de monitora-
mento do paciente (presença de acom-
panhante, local de fácil vigilância).

Padrão Nível 2: Gerencia um processo consistente e articulado, com ações de segurança sistemáticas
e ações de melhoria, sustentando a continuidade do cuidado,

Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de atividades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, interacionadas ou interativas que transformam en- cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- tradas (insumos) em um resultado (produto) preten- ta interação, idenüficando os clientes
templando direitos e deve- dido, o qual assegure o atendimento das necessida- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia des e expectaüvas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quanüdade, entre
a implantação de melhorias. interessadas. A organização define método de iden- outros, de acordo com a cadeia de
üficação da cadeia produtiva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida; Equipe demons-
valor, etc.), define e utiliza critérios para idenüficar tra conhecimento sobre as interações
e hierarquizar os processos organizaclonais (Exem- existentes entre os diversos processos.
plos: matriz de priorização), as relações e interações
Apresentação dos resultados dos pro-
entre esses (Exemplos: matrizes de idenüficação de
cessos e suas interações. Monitora-
interações críücas). A descrição das interações pode
mento dos acordos críticos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou
contratos formalizados com terceiros, contemplan-
os que subsidiam tomada de decisão
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e
como os acordos com as unidades de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- apoio tais como suprimentos, banco de
máüca para o gerenciamento das interações entre sa ngue).
os processos e apoia a implantação de melhorias. O Apresenta ciclos de melhoria, tais como,
gerenciamento das interaçôes possibilita a análise melhoria dos indicadores de tempos

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.9
Assistêncio Nefrológico e DiolÍtico
Ne Requisito 0rientação Sugestão evidência

da interface com os clientes do processo e a iden-de atendimento, resolutividade assis-


üficação de oportunidades de melhorias. Pode tencial e melhoria da experiência do
contemplar fontes aüvas (pesquisas de satisfação, paciente
auditorias) e reativas (noüficação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Acompanhaeavaliaode- Verificar análise global do desempenho do processo Apresentação dos indicadores (Média
sempenho eo resultado através dos resultados de indicadores, análise críti- de reuso, índice de Anemia, Média de
do processo, promovendo ca com identificação de causa raiz e proposição de KTV, Hematomas, Mortalidade, Per-
ações de melhoria. ações de melhorias. O desempenho pode ser verifi- centual de Pacientes Aptos e inscrito
cado através da análise do histórico dos resultados, na fila de transplante em até 90 dias
considerando a tendência dos indicadores, falhas, após admissão, Pirogenias, lnternaçôes
eventos adversos, adesão aos protocolos, auditorias por intercorrências clínicas, Eventos
dos processos, dentre outros. Pode associar a análi- adversos), análise críüca e proposição
se crítica multidisciplinar e periódica dos resultados de ações). Sistemáüca de análise crítica
ao contexto organizacional para definição de ações mulüdisciplinar, considerando o fato e
correüvas, preventivas e de melhoria. a causa raiz para proposição de ações,
considerando as ferramentas estabele-
cidas pelo Sistema de Gestão da Qua-
lidade, tais como lshikawa, protocolo
de Londres, 5 porquês, gráficos para
análise de tendência, Brainstorming,
Big Data, lnteligência artificial, dentre
outros. Apresentação de ferramentas
para demonstração da análise e dos
ciclos de melhoria.

3 Gerencia a efetividade das A unidade monitora o gerenciamento dos riscos dos Demonstrar o acompanhamento e
ações de prevenção, defini- processos, apoiando as ações para mitigação e ellmi- análise periódica da gestão dos riscos
das frente aos riscos assis- nação incluindo as melhorias necessárias. promovendo a efetividade das ações
tenciais e define melhorias. de prevenção tais como, redução da
escala de risco e ou eventos decorren-
tes de avalições proativas e implemen-
tação de barreiras.
4 Acompanha e avalia a efeti- Acompanhamento dos protocolos assistenciais. Con- Monitoramento de adesão aos proto-
vidade dos protocolos assis- siderar a avaliação da efetividade e a promoção de colos implantados e propostas melho-
tenciais/clínicos, promoven- ações de melhoria para os protocolos estabelecidos. ria. Resultados de indicadores relacio-
do ações de melhoria. Método para realização de busca ativa/participação nados aos protocolos.
nos Grupos de melhorias/desfecho dos casos clínicos.

5 Estabelece relações entre Fluxo entre os profissionais e serviços internos e ex- Avaliação das relações com rede de re-
profissionais e serviços, in- ternos, considerando a transição do cuidado entre ferência e contra referência, bem como
ternos e externos, a fim de as transferências internas e externas (realização de com os setores externos, através de
promover a integralidade do procedimentos e/ou transferência para outra lnsü- contratos, acordos, atas de reuniões.
cuidado ao paciente/cliente. tuição). Atendimentos com evidências da transição
do cuidado interno e externo.

6 Acompanha e avalia a efeti- Sistemática de efeüvidade dos protocolos de terapia Demonstrar protocolos comparando
vidade dos protocolos de te- dialítica. lmplantação de ações de melhoria relacio- com os documentos e realização dos
rapia dialítica, promovendo nadas ao processo. mesmos (análise de prontuários e
ações de melhoria. exames).

7 Gerencia a utilização raclo- Gerenciamento referente ao percentual de confor- Demonstrar protocolos descritos de in-
nal de terapia dialítica, pro- midades das solicitações dos procedimentos dialíü- dicação de início da terapia dialíüca em
movendo ações de melhoria. cos. Resultados de indicadores, registros uülizados e conformidade com referências existen-
implantação de ações de melhoria. tes na área/Protocolos de indicação da
terapia dialítica em conformidade com
referências existentes.

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il Seção 2 - Atenção ao Paciente
!
Ç

SubseçÕo 2.9
Assistêncio Nefrologico e Diolítico
Ne Requisito 0rientação Sugestão evidência

8 Acompanha, avalia e ade- Fluxo de solicitação dos procedimentos dialíticos. Avaliação diária feita pelo médico so-
qua, se necessário, o plano Sistemática de monitoramento e acompanhamento bre estado clínico do paciente e exa-
terapêutico estabelecido. dos procedimentos realizados por mês. Gestão da mes atualizados. Verificar em prontuá-
agenda dos procedimentos e direcionamento dos rio após a avaliação, se houve mudança
pacientes, quando necessário, para outro horário ou no tempo prescrito de diálise, tamanho
outra clínica de Hemodiálise. Capacidade instalada do dialisador, fluxo dialíüco, medica-
do setor de Hemodiálise atende a demanda. ções em uso/Hemodiálise ambulato-
rial (crônicos) verificar prontuário do
pacíente e se as avaliações clínicas são
realizadas conforme legislação, incluin-
do situações que necessitem mudan-
ças no plano terapêutico, Avaliação de
prontuário sobre consultas médicas,
nutricionais, exames realizados. De-
monstração da análise dos lndicadores
relacionados ao processo.

9 Utiliza as informações e as O monitoramento e gerenciamento da experiência lndicadores de experiência do pacien-


manifestações dos pacien- de pacientes/clientes (reclamações/queixas/suges- te/cliente/doador;
tes/clientes, dos acompa- tões/elogios), requer definição de estratégia, indica- Análise crítica dos indicadores citados
nhantes e da equipe multi- dores, diretrizes para melhoria. acima; Planos de ações/ciclos de me-
profissional para a melhoria Para esse monitoramento é preciso implantar canais lhorias para que o resultado conünue
do processo. de comunicação com os clientes. melhorando.
10 Demonstra as
melhorias Sistemática para realização de auditorias alinhadas Apresenta o registro das análises críti-
implementadas a parür dos a Políüca da Gestão da Qualidade. lmplantação de cas das auditorias e melhorias imple-
resultados das auditorias melhorias a partir dos resultados das auditorias, se- mentadas.
realizadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
1L Utiliza os resultados das Os resultados das análises de invesügações dos even- Demonstra sistemáüca para o geren-
análises de investigações tos e não conformidades devem ser utilizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
dos eventos e não conformi- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos.
dades e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos Demonstra análise críüca das causas e
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. a promoção de melhoria no processo.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 210
Assistêncio Oncológico e Teropio Antineoplósico
Descrição: Processo destinado ao tratamento oncológico ou de imunossupressão, integral e
individualizado, com propostas terapêuticas articuladas, na busca de um único resultado para o
paciente/cliente, realizado por meio de padrões de qualidade adequados à redução, a um mínimo
aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde.
Padrão Nível 1: Assistência planejada, segura, integral e individualizada, com propostas terapêuticas
articuladas, na busca de um único resultado para o paciente/cliente, através de um processo constante
de identificação de risco.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Utiliza o perfil epidemiológi- O perfil epidemiológico dos pacientes inclui infor- Perfil epidemiológico estruturado;
co dos pacientes para orien- mações como gênero, idade, ClD, localização e es- Perfil mapeado dos pacientes orienta
tar o planejamento das ações tadiamento de tumor, procedência e comorbidades. o planejamento do cuidado (tipo de
de assistência oncológica. Estas informações devem nortear o planejamento acomodação do paciente, disposiü-
assistencial, bem como os protocolos clínicos. vos de acesso vascular, experiência da
equipe de enfermagem designada aos
cuidados, por exemplo) bem como os
protocolos clínicos implantados (entre
eles os protocolos de manejo de dor,
neutropenia, flebite e extravasamento
de quimioterápicos).

2 Dimensiona recursos huma- Dimensionar recursos humanos, tecnológicos e in- Escala de profissionais; Médico presen-
nos, tecnológicos e insumos sumos significa calcular a quanüdade
necessária te durante todo o período de infusão
de acordo com a necessida- destes para a prestação de serviço seguro, com qua- de quimioterápicos; Planejamento das
de do serviço. lidade, conforme a necessidade e sem desperdÍcio. aüvidades e dos recursos humanos
considerando o número de profissio-
nais que correspondam às necessida-
des dos serviços prestados; Recursos
disponíveis são compatíveis com o per-
fil de atendimento; Processo de aqui-
sição e disponibilização oportuna de
medicamentos quimioterápicos.
3 Dispõe de profissionais com Competência é o conjunto de habilidades desenvol- Registros de responsabilidade técnica
competências e capacitação vidas e que caracterizam a função desempenhada. para médico, enfermeiro e farmacêuü-
compaíveis com a necessi- Por exemplo, o farmacêutico que manipula quimio- co; Registros dos profissionais no con-
dade do serviço. terápicos necessita especialização em Oncologia ou selho de classe; Capacitações desen-
comprovação de experiência na área igual ou maior volvidas com as equipes de trabalho.
de 3 anos.

4 ldenüfica necessidade de ldentificação das necessidades pode ser por mudan- Registros de treinamentos alinhadas
treinamentos e capacitação ça em algum processo, reativa a problemas encon- com as necessidades identificadas da
frente às demandas assis- trados ou para reiterar as práücas já implantadas. área, com periodicidade definida e se
tenciais. há capacitações alinhadas ao plano es-
tratégico i nstitucional.
Treinamentos formais, reconhecidos,
específicos de capacitação para aten-
dimento de emergências, tais como:
ACLS/BLS/ATLS, considerando porte e
atuação do serviço.

5 Planeja as aüvidades, ava- Padroniza, formaliza e revisa sistematicamente as Registros de treinamentos alinhadas
liando as condições opera- condiçôes de infraestrutura e os processos opera- com as necessidades idenüficadas da
cionais e de infraestrutura, cionais conforme diretrizes da Gestão da Qualidade área, com periodicidade definida e se
viabilizando a execução dos com foco na capacitação da equipe para a miügação há capacitações alinhadas ao plano es-
processos de trabalho de de incidentes. Apresenta mudanças na infraestrutu- tratégico institucional;
forma segura. ra e/ou na execução de processos de trabalho para Verificação de processos de trabalho
melhoria da segurança dos pacientes. definidos, formalizados e de conheci-
mento dos profissionais da área;

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
Í

SubseÇÕo 2.10
Assistêncio Oncologico e Teropio Antineoplósico
N9 Requisito Orientação Sugestão evidência

Verificação das alterações de proces-


sos são formalizadas para as equipes
internas e para os demais serviços im-
pactados com as mudanças.

6 Cumpre protocolo multidis- Parücipa da elaboração/construção do protocolo. Documento atualizado, se todas as


ciplinar para a segurança da Existe um documento que define os papéis e respon- etapas da cadeia medicamentosa es-
cadeia medicamentosa. sabilidades para direcionamento dos profissionais tão contempladas no documento e se
que atuam nos processos da cadeia medicamentosa. na observação em serviço os papéis e
responsabilidades estão sendo execu-
tados pelos diversos profissionais que
atuam na cadeia.
7 Monitora a manutenção pre- Processos de manutenção prevenüva e correüva são Método formalizado para gerencia-
ventiva e corretiva das insta- estabelecidos pela manutenção predial e engenha- mento das manutenções preventivas e
lações e dos equipamentos, ria clínica, e o monitoramento realizado em conjun- corretivas e como é o acompanhamen-
incluindo a calibração. to com a área, possibilitando revisão e ajustes ne- to pela área; Ciência dos colaboradores
cessários. Este monitoramento poderá ser feito em sobre a abertura de ordens de serviço
planilhas ou sistema eletrônicos (específicos ou não de manutenção corretiva e o acompa-
de manutenção). Para os equipamentos o uso de nhamento do calendário de manuten-
eüquetas poderá ser empregado para registro das ções prevenüvas; Execução de uma
manutenções e das calibrações, por exemplo. manutenção para avaliar quais etapas
foram cumpridas (por exemplo a aber-
tura de chamado, tempo de resposta e
avaliação da resolução do problema).

8 Cumpre os critérios e proce- Processos são instituídos para a garanüa de acesso Disponibilidade de documentos orien-
dimentos de segurança para facilitado a informações atualizadas sobre equipa- tativos para uülização segura de equi-
a utilização de equipamentos. mentos e identificação da necessidade de capacita- pamentos; Evidências que comprovem
ção das equipes para uso correto e seguro. a calibração para equipamentos de
medição e teste de segurança elétrica
para equipamentos médicos conforme
periodicidade estabelecida pela orga-
nização; Verifi cação dos equipamentos
estão em boas condições de instalação
e segurança ao uso; Roünas de limpe-
zas dos equipamentos formalizados e
validados pelo controle de infecção.
9 Cumpre com as diretrizes Os protocolos de segurança do paciente podem in- Processos alinhados às diretrizes for-
dos protocolos de segurança cluir além da identificação segura do paciente e pre- malizadas no plano de segurança do
do paciente. venção de quedas, a ocorrência de flebite e extrava- paciente da organização; Evidências de
samento de quimioterápicos, por exemplo. barreiras ou medidas preventivas para
evitar ou minimizar danos relacionados
aos riscos idenüficados; Entrevistas à
equipe mulüprofissional para avaliar
compreensão dos mesmos em relação
aos protocolos.
10 Cumpre os protocolos de Protocolos podem incluir higienização de mãos, o Processo de monitoramento de anümi-
prevenção e controle de in- uso correto de EPls e a organização e limpeza dos crobianos e diretrizes para neutrope-
fecção e biossegurança. ambientes bem como controles microbiológicos das nia febril; Verificação da segurança da
áreas críücas (especialmente de manipulação de estrutura física das áreas críticas con-
quimioterápicos). Taxas de infecção devem ser mo- forme as legislações vigentes; Presença
nitoradas. e adequação do acondicionamento de
resíduos e seu fluxo de saída da área;
Verificação de fluxo cruzado na área de
manipulação de quimioterápicos; Dis-
ponibilização de álcool gel e pias com

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.10
AssistêncÍo Oncológico e Teropio Antineoplósico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

sabonete para higiene de mãos; Mo-


nitoramento dos índices de infecções,
I
considerando o perfil de cada serviço.
11 Cumpre com as determina- O plano de gerenciamento de resíduos é atualizado Critérios específicos de segregação de
ções do plano de gerencia- periodicamente e é de conhecimento das equipes resíduos com atenção especial ao des-
mento de resÍduos. de assistência oncológica, compreendendo o des- carte de perfuro cortantes e de medi-
carte adequado de sobras de medicamentos e os camentos e
materiais médicos com
materiais médicos e equipamentos de proteção in- prazo de validade expirado e/ou inade-
dividuais utilizados na administração de quimioterá- quados ao uso; Verificação de contrato
picos, por exemplo. com fornecedor de serviço de recolhi-
mento de resíduo químico e biológico;
Verificação da segurança de área de
guarda temporária de resíduos; Veri-
ficação do conhecimento das equipes
quanto à segregação de resíduos mais
críticos.

72 Dispõe de
procedimento Critérios devem ser definidos para a validação, con- Verificação do processo de recebi-
seguro para a identificação, trole (incluindo rastreabilidade e prazo de validade), mento, rastreabilidade e uülização de
rastrea bi idade, conse rvação
I conservação e descarte dos insumos (considerando medicamentos e materiais; Verifica-
e descarte apropriado dos também contrato estabelecido com empresa de des- ção do controle de rastreabilidade e
insumos. tinação de resíduos). vencimento; Verificação do descarte
apropriado e contrato com empresa de
desünação de resÍduos.

13 Dispõe de procedimento se- Os medicamentos anüneoplásicos devem ser ar- Procedimento descrito de transpor-
guro para o armazenamento mazenados separados dos outros medicamentos e te de medicamentos e contenção de
e transporte de medicamen- o transporte interno realizado com segurança para derramamento; Presença de kit de
tos antineoplásicos. evitar quebra/derramamento. Kits para conter der- derramamento padronizado nas áreas;
ramamento de quimioterápicos nas áreas deverão Registro de treinamento para a con-
estar facilmente disponíveis no trajeto destes medi- tenção de derramamento e o conheci-
camentos e as equipes treinadas para o armazena- mento na prática sobre utilização do kit
mento, transporte e casos de acidentes. nas áreas.

t4 Cumpre os critérios e proce- Processos são instituídos para a garanüa de acesso Critérios clínicos para uso dos diversos
dimentos de segurança para facilitado a informações atualizadas sobre materiais üpos de cateteres;
a utilização de materiais. de punção e administração segura de medicamen- Verificação do conhecimento dos pro-
tos. ldentificação da necessidade de capacitação das fissionais sobre dispositivos de infu-
equipes e treinamentos especÍficos são realizados são e punção, em especial punção e
sistematicamente. cuidados com cateter venoso central,
cateter PICC e disposiüvos de infusão
portáteis; Verificação dos registros de
treinamentos sistemáticos.
15 Estabelece protocolos assis- Protocolos assistenciais são definidos, das doenças Formalização de protocolos assisten-
tenciais/clínicos alinhados de maior prevalência/gravidade/risco, alinhados ao ciais atualizados, tais como: terapia
ao perfil epidemiológico. perfil epidemiológico e com base em diretrízes e venosa (infusão gravitacional e con-
evidências científicas, para planejamento da assis- tínua ou por bomba elastomérica),
tência aos pacientes (adulto e/ou pediátrico; ambu- intramuscular, subcutânea, intratecal,
latorial ou hospitalar) em terapia oncológica clínica intravesical, tópica, oral ou mista; con-
ou cirúrgica. comitante com radioterapia; imuno-
terapia, hematologia, transplante de
medula óssea, cuidados paliaüvos e/ou
terminalidade, neutropenia febril, ma-
nejo da dor, anübioticoterapia, manejo
de efeitos colaterais; Entrevista com
a equipe assistencial para avaliação
sobre o entendimento dos protocolos

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
f

SubseÇÕo 2.10
Assistêncio Oncológico e Teropio AntineoplÓsico
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

estabelecidos; Plano de capacitação


para desdobramento das diretrizes;
Aplicação dos protocolos em prontuá-
rios; Metodologia estabelecida para
monitoramento da adesão da equipe
assistencial quanto aos protocolos es-
tabelecidos.

76 Considera as caracterísücas Tradições, crenças, valores e culturas diferentes po- Conhecimento e aplicabilidade dos
individuais dos pacientes/ dem impactar no entendimento e/ou adesão dos pa- mecanismos defi nidos pela instituição
clientes e acompanhantes, cientes/acompanhantes às orientações propostas. para atendimento considerando as
respeitando suas tradições características individuais dos pacien-
culturais, crenças, diversida- tes e como reconhecem estas neces-
des, valores pessoais e priva- sidades; Avaliação de como orientam
cidade para o planejamento uso de medicamentos e cuidados para
do cuidado. pacientes analfabetos e estrangeiros,
como idenüficam pacientes com no-
mes sociais e como desmistificam uso
de medicamentos como opioides, por
exemplo; Registros em prontuário se
questões como sexualidade e fertilida-
de são discutidas antes dos tratamen-
tos radioterápicos e respeitados pela
equipe profissional.
T7 Estabelece protocolos para Protocolos são definidos para padronização dos pro- Protocolos atualizados e formalizados,
os procedimentos relaciona- cedimentos realizados nos pacientes oncológicos ou tais como: biópsia de medula óssea,
dos aos cuidados dos pacien- hematológicos (adulto e/ou pediátrico; ambulatorial mielograma, aférese, punção de cate-
tes/clientes oncológicos ou hospitalar). ter de longa permanência, salinização/
heparinização, crioterapia e transfu-
são; Entrevista com a equipe assisten-
cial para avaliação sobre o entendi-
mento dos protocolos estabelecidos;
Plano de capacitação para desdobra-
mento das diretrizes; Aplicação dos
protocolos nos prontuários; Avaliação
do método de monitoramento da ade-
são da equipe assistencial quanto aos
protocolos estabelecidos.

1-8 Define disponibilidade de Para o agendamento seguro deve-se conhecer o Critérios de agendamento e cumpri-
agenda conforme critérios perfil assistencial da unidade, prevendo na agenda a mento dos prazos dos ciclos de terapia
estabelecidos e monitora realização de consultas com equipe mulüdisciplinar medicamentosa; Avaliação nos pron-
tempo máximo até realização e a realização dos procedimentos de acordo com os tuários se os prazos para agendamento
da consulta/procedimento. protocolos de tratamento, considerando o tempo dos ciclos são respeitados;
entre os ciclos de terapia medicamentosa. Verificação do monitoramento do não
comparecimento em consultas e trata-
mento; Verificação do gerenciamento
de casos de suspensão temporária de
tratamento.
19 Monitora a demanda por O serviço possui o perfil dos pacientes atendidos, lndicadores como taxa de ocupação do
procedimentos de terapia conhece a sua capacidade de infraestrutura e opera- serviço, número de preparações (ma-
antineoplásica. cional e identifica a ocupaçâo máxima para um aten- nipulações de medicamentos) diárias/
dimento com qualidade e segurança. semanais/mensais e número de admi-
nistrações estendidas realizadas por
período (dia/semana/mês); ldenüfica-
ção da gestão de picos de atendimento

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f Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 210
Assistêncio oncologico e Teropio Antineoplósico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

e ações tomadas para manutenção de


dimensionamento seguro;
Monitoramento do tempo de espera e
ações tomadas.

20 Dispõe de protocolos e proce- A instituição define um manual de como os quimio- Disponibilidade de material de apoio
dimentos para uso e descarte terápicos devem ser armazenados, diluídos e pre- para dúvidas sobre preparo e diluição
seguro dos medicamentos parados para serem administrados de forma segura seguros e a pertinência da bibliografia
quimioterápicos, respeitando incluindo a compatibilidade de diluentes, via e tem- de base utilizada; Avaliação do conhe-
as diretrizes consagradas na po de administração, por exemplo. Cuidados como cimento dos colaboradores sobre os
literatura e guidelines. fotossensibilidade, potencial irritante e vesicante e cuidados nestas etapas; Avaliação do
estabilidade após a diluição também devem ser con- material disponível está atualizado de
templados. acordo com a padronização vigente;
Observação das informações disponibi-
lizadas no rótulo das soluções prepara-
das; Verificação do descarte de bolsas
vazias ou parcialmente uülizadas.

2l Estabelece e monitora o Plano terapêuüco multidisciplinar individualizado é Avaliação das diretrizes estabelecidas
plano terapêutico multidis- uma metodologia estabelecida para a definição de para definição de plano terapêutico e
ciplina r. propostas de condutas terapêuücas compostas por monitoramento da adesão pela equipe
metas e resultados esperados a serem atingidos em mulüdisciplinar; Entrevistas à equipe
determinado período pela equipe assistencial. multidisciplinar para avaliação do en-
tendimento sobre as diretrizes esta-
belecidas; Avaliação da aplicação da
metodologia através dos registros em
prontuários.

22 Comparülha com os pacien- Os pacientes e familiares/acompanhantes com- Registro em prontuário de informações


tes e/ou familiares/acom- preendem que tem direito a informações e de par- e decisões compartilhadas com pacien-
panhantes as decisões rela- ticipar das decisões relacionadas ao tratamento (e te/fa mi liares/acompanhantes;
cionadas ao tratamento, de de recusar algum tratamento ou manobras de res- Entrevistas à equipe multiprofissional e
forma clara, considerando e suscitação). A instituição esclarece quem fornecerá pacientes/acompanhantes para avaliar
respeitando as característi- as informações e como as decisões relacionadas ao a compreensão sobre o tratamento e o
cas do ouvinte, relação médi- tratamento devem ser registradas em prontuário. envolvimento nas decisões; Avaliação
co-paciente, ética profissio- se há materiais informativos (folders,
nal e sigilo das informações, orientação registrada e folhetos expli-
registrando em prontuário. cativos, por exemplo) disponibilizados
aos pacientes/fam iliares/acompanhan-
tes como estratégia de comunicação.
23 Aplica o termo de consen- O termo de consentimento deve deixar claro os ris- Avaliação das diretrizes institucionais
ümento livre e esclarecido cos e beneficios especÍficos de cada protocolo e pro- sobre aplicação de termos de consen-
antes da realização de pro- cedimento para que o paciente/responsável avalie e ümento e checar em prontuário ter-
cedimentos diagnósücos e opte pela proposta de forma livre de influência. mos para protocolos quimioterápicos,
terapêuticos e uso de proto- procedimentos invasivos e anestesia;
colos quimioterá picos. Verificação presença de assinaturas
nos termos; Entrevistas aos pacientes/
responsáveis para entender o fluxo na
p ráti ca.

24 Estabelece os protocolos Extravasamento é o escape do agente antineoplási- Protocolos de manejo de extravasa-


para manejo de extravasa- co do interior do vaso sanguíneo para o tecido cir- mento, monitoramento do indicador
mento de medicamentos an- cunvizinho e pode causar dor, eritema, edema, ulce- e ações implementadas; Verificação da
üneoplásicos. ração e necrose tecidual. disponibilidade imediata de kit para o
manejo dos casos de extravasamento;
Verificação se os extravasamentos são
notificados como eventos adversos e
quem participa das análises.

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<-i
Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.10
Assistêncio OncologÍco e Teropio Antineoplósico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

25 Dispõe de prontuário com Prontuário multidisciplinar possibilita a formalização Método estabelecido para atualização
registros mulüdisciplinares da assistência prestada ao paciente, bem como a co- de registros do paciente de maneira
atualizados sobre a evolu- municação entre os profissionais para o planejamen- clara; Entrevistas à equipe assistencial
ção do paciente/cliente, que to da conünuidade do cuidado. para entendimento sobre as diretrizes
promova a continuidade da estabelecidas pela organização e/ou
assistência. Comissão de Prontuários sobre a pa-
dronização dos registros em prontuá-
rios; Avaliação dos registros multidisci-
plinares nos prontuários.

26 Estabelece protocolo para As insütuições que prestam assistência oncológica Existência de fluxos e protocolos de
atendimento de urgências e devem ter critérios definidos para idenüficação de atendimento de urgência e emergên-
emergências, com base em agravamento das condições dos pacientes e conse- cia direcionados à assistência oncológi-
diretrizes e evidências cien- quente atendimento de urgências. O atendimento ca com definição de papéis da equipe
tíficas. de emergências, como o atendimento de parada multiprofissional; Verificação do fluxo
cardiorrespiratória estão prontamente disponíveis e de atendimento de parada cardior-
a forma de acionamento deve ser do conhecimento respiratória; Avaliação de materiais e
das equipes. equipamentos disponíveis para o aten-
dimento emergencial.
27 ldentifica os riscos assisten- A parür dos riscos assistenciais e vulnerabilidades Verificação do método uülizado pela
ciais do paciente/cliente e identificadas a equipe mulüdisciplinar planeja a as- equipe multidisciplinar para idenüfica-
estabelece ações de preven- sistência/cuidados através do plano terapêuüco, co- ção, sinalização, definição de condutas,
ção, para a redução da pro- municação entre equipe assistencial e paciente/cui- monitoramento da evolução e/ou inci-
babilidade de incidentes. dador e monitora a incidência de possíveis eventos dência de eventos adversos. Avaliação
adversos. Exemplos de vulnerabilidades: situações de prontuários para verificar o registro
de abuso de substâncias, pacientes pediátricos, in- multidisciplinar sobre os riscos e plano
capazes, entre outros. de cuidados estabelecido. Entrevista
com a equipe assistencial para avaliar
entendimento sobre idenüficação de
riscos e prevenção de danos. Entrevis-
ta com paciente/cuidador para avaliar
a comunicação da equipe assistencial
sobre o tema e adesão às diretrizes es-
tabelecidas.
28 ldenüfica evolução desfavo- A evolução desfavorável é traduzida pela alteração Protocolo atualizado contendo os crité-
rável e cumpre diretrizes de dos sinais vitais, associada a outros dados clínicos rios para identificação de instabilidade
atendimento destes pacien- neurológicos, respiratórios e cardiovasculares. A uti- clínica e fluxos de acionamento para
tes/clientes. lização de critérios para identificação de instabilida- atendimento de urgências e emergên-
de clínica e fluxos de acionamento para atendimento cias; Entrevistas à equipe assistencial
de urgências e emergências melhora a comunicação para avaliação do entendimento sobre
entre a equipe assistencial promovendo agilidade e as diretrizes do protocolo estabelecido
segurança nos cuidados com o paciente. (Exemplo: protocolos de sepse e rea-
ção infusional); Avaliação da aplicação
do protocolo através de registros em
prontuário.

29 Dispõe de plano de conün- Situações de contingência são as alternativas em Verificação se há formalização dos
gência para atender a emer- resposta às falhas do padrão normal de funcio- principais riscos relacionados à assis-
gências. namento. Exemplos são falhas de equipamentos tência oncológica e terapia anüneo-
essenciais ou críücos ao serviço (como bombas de plásica com planejamento preventivo
infusão, cardioversor e cabine de segurança biológi- e alternativo aos eventos que possam
ca), falta de materiais e medicamentos ou falhas na afetar as atividades normais; Verifica-
estrutura predial (elevador, ar-condicionado, água e ção da disponibilização e registros de
energia, por exemplo). treinamentos.
Verificação do conhecimento dos pro-
fissionais envolvidos sobre responsabi-
lidades específicas descritas no plano
de conüngência.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 210
Assistêncio Oncológico e Teropio Antineoplósico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

30 Cumpre os critérios para a O tipo de transporte dependerá da condição do pa- Existência de fluxo formal de transpor-
práüca segura de transporte ciente assim como o perfil do profissional que reali- te intra e extra-hospitalar; Verificação
intra e extra-hospitalar dos zará ef ou acompanhará o paciente. Uma diretriz de- das condições dos equipamentos/veí- -
pacientes/clientes. verá definir como, quando e por quem o transporte culos de transporte e as manutenções
será efetuado bem como a necessidade de equipa- preventivas; Verificar os registros de
mentos, acompanhamento médico e tipo de suporte higienização e a avaliação pelo SCIH
de vida (no caso das ambulâncias: suporte básico ou (incluindo ambulâncias); Avaliação de
avançado). O transporte/ambulância para o trajeto como é monitorada a segurança e qua-
deve ser validado pela equipe multiprofissional. Ser- lidade do processo de transporte, bem
viços terceirizados de transporte devem ser homolo- como o tempo de espera e satisfação
gados formalmente. da equipe assistencial. Verificação da
homologação do transporte realizado
por serviços terceiros.

31 Define e monitora fluxo de Referência e contra referência devem ser organiza- Formalização das diretrizes e fluxos
referência e contra referên- das para garanüa do acesso aos pacientes a todas as relacionados a referência e contra refe-
cia para os pacientes onco- etapas do tratamento em tempo hábil. rência para os pacientes em tratamen-
lógicos em regime de aten- to clínico ou cirúrgico;
dimento ambulatorial ou Avaliação da segurança do fluxo de-
hospitalar. finido para atendimento de parada
cardiorrespiratória e outras situações
críticas quando realizada por outra re-
ferência;
Verificação da documentação e regis-
tros obrigatórios nos casos de enca-
minhamento dos pacientes a outros
serviços.

32 Cumpre diretrizes de transi- Durante as transições de cuidados (como na passa- Verificação se há definição de quais
ção de cuidado entre profis- gem de plantão) bem como transferências internas informações são essenciais para con-
sionais e áreas assistenciais, (encaminhamento do paciente entre setores da uni- ünuidade dos cuidados (podem incluir
bem como nas transferên- dade) e externas (transferência para outro serviço) alergias conhecidas, superfÍcie corpo-
cias externas. as informações relevantes para a conünuidade do ral do paciente, esquema de tratamen-
tratamento não devem se perder. to, reações adversas apresentadas,
entre outras) e de que forma ficam dis-
poníveis no prontuário para que não se
perca qualidade na assistência quando
há troca de profissional no cuidado do
paciente;
Entrevistas aos membros da equipe
mulüprofissional para avaliar o conhe-
cimento das diretrizes de transição de
cuidados; Confirmação em prontuário
as informações disponibilizadas.

33 Cumpre as diretrizes de noti- Os incidentes são situações que poderiam resultar, Política de Qualidade e Segurança
ficação de incidentes e even- ou resultaram, em dano desnecessário para o pa- quanto às diretrizes de notificação; Ve-
tos adversos. ciente (evento adverso). Exemplos são erros de me- rificação dos registros internos estão
dicação (como administração de medicamento em condizentes com a referida Política;
paciente errado, dose errada, medicamento pres- Verificação das noüficações de even-
crito e não administrado), erros em procedimentos tos graves; Avaliação da pertinência
(como biópsia, aférese, mielograma e hemotransfu- da noüficação aos órgãos competentes
são), flebite, queda, broncoaspiração, lesões na pe- (tais como ANVISA e ONA); Entrevistas
le, entre outros. à equipe multiprofissional para avaliar
entendimento sobre os canais de noü-
ficação e importância da mesma para a
melhoria do processo;

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
ç

SubseÇÕo 2.10
Assistêncio Oncológico e Teropio AntineoplÓsico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

34 Cumpre as diretrizes de no- A insütuição estabelece um processo para notifica- Avaliação das notificações de eventos
tificação de hemovigilância, ções internas e para a Agência Nacional de Vigilância de farmacovigilância, tecnovigilância e
farmacovigilância e tecnovi- Sanitária (através do NOTIVISA) de eventos de far- hemovigilância, comparando-os com
gilâ ncia. macovigilância e tecnovigilância. Monitora o cum- o processo estabelecido; Avaliação do
primento das diretrizes, como o tempo entre a ocor- conhecimento da equipe multiprofis-
rência do evento e notificação, prazos para análises sional sobre o processo de noüficação
e planos de ações. Para instituições que realizam de reações adversas a medicamentos,
hemotransfusões, há protocolos bem definidos de reações transfusionais e queixas téc-
indicação e monitoramento dos pacientes. nicas de medicamentos, materiais e
equipamento médicos; Rastreio de
alguma notificação para entender o
cumprimento das diretrizes.

35 Dispõe de plano de alta O plano de alta multidisciplinar possibilita a comuni- Definição de critérios para planeja-
mulüdisciplinar de conheci- cação/orientação entre a equipe assistencial com o mento de alta multidisciplinar consi-
mento do paciente/cliente/ paciente/familiar sobre os cuidados para conünuida- derando orientação aos pacientes/fa-
responsável legal para a con- de do tratamento no domicílio/unidade de referência. mília e comunicação com as unidades
ünuidade do cuidado. assistenciais/instituições de referência
responsáveis pela continuidade do cui-
dado; Entrevistas à equipe assistencial
e paciente/familiar sobre a aplicação
do plano de alta; Avaliação do pron-
tuário os registros de um processo de
planejamento de alta multidisciplinar,
incluindo o registro de educação ao pa-
ciente/familiar e a entrega de materiais
de apoio (como folders). Verificação se
é disponibilizada orientação com o pla-
no definido ao paciente.

36 Estabelece e acompanha o Metodologia estabelecida para definição, desdobra- Avaliação das diretrizes estabelecidas
plano interdisciplinar da as- mento e monitoramento de plano terapêutico pela para definição de plano terapêutico
sistência, com base no plano eq uipe multidisciplinar. Projeto Terapêuüco. Forma- individualizado e monitoramento da
terapêutico definido. lizar no prontuário para conünuidade do cuidado. adesão pela equipe multidisciplinar.
Entrevista com a equipe multidiscipli-
nar para avaliação do entendimento
sobre as diretrizes estabelecidas. Ava-
liação de prontuários.
Avaliação do monitoramento da ade-
são às diretrizes pela equipe mulüdis-
ciplinar e ações estabelecidas para me-
lhoria do processo assistencial.
37 Estabelece protocolo de Protocolo descrito e formalizado com as determi- Protocolo de identificação, prevenção
identificação, prevenção e nações de como a Organização/profissionais devem e acompanhamento de risco para sui-
acompanhamento de risco agir diante destas situaçôes, considerando o papel e cídio, disseminado para toda a Organi-
para suicídio, alinhada a di- a responsabilidade de cada membro da Equipe, e as zação.
retriz insütucional. interfaces com as partes interessadas.

Padrão Nível2: Gerencia um processo consistente e articulado, com ações de segurança sistemáticas
e ações de melhoria, sustentando a continuidade.

Ne Requisito OÍientação Sugestão evidência


7 Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de aüvidades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, inter-relacionadas ou interativas que transformam cesso. Apresenta a formalização desta
clientes e fornecedores, entradas (insumos) em um resultado (produto) interação, idenüficando os clientes

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§ Seção 2 - Atenção ao Paciente m

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Assistêncio oncologico e Teropio Antineoplósico
Ne Requisito Orientação Sugestâo evidência
contemplando direitos e de- pretendido, o qual assegure o atendimento das ne- internos e externos, os produtos e os
veres entre as partes e apoia cessidades e expectaüvas dos clientes e de outras requisitos (tempo, quantidade, entre
a implantação de melhorias partes interessadas. A organização define méto- outros, de acordo com a cadeia de
do de idenüficação da cadeia produtiva (Exemplo; valor estabelecida; Equipe demons-
cadeia de valor etc.), define e utiliza critérios para tra conhecimento sobre as interações
idenüficar e hierarquizar os processos organizacio- existentes entre os diversos processos.
nais (Exemplos: matriz de priorização), as relações e Apresentação dos resultados dos pro-
interações entre esses (Exemplos: matrizes de iden- cessos e suas interações. Monitora-
tificação de interações críücas). A descrição das in- mento dos acordos críticos (exemplo
terações pode ser formalizada através das diretrizes os que subsidiam tomada de decisão
internas e/ou contratos formalizados com terceiros, como os acordos com as unidades de
contemplando direitos e deveres, tempo de res- apoio tais como suprimentos, banco de
posta, entrega e responsabilidades entre as partes. sangue). Apresenta ciclos de melhoria,
Estabelece sistemáüca para o gerenciamento das tais como, melhoria dos indicadores de
interações entre os processos e apoia a implanta- tempos de atendimento, resoluüvida-
ção de melhorias. O gerenciamento das interações de assistencial e melhoria da experiên-
possibilita a análise da interface com os clientes do cia do paciente.
processo e a idenüficação de oportunidades de me-
lhorias. Pode contemplar fontes ativas (pesquisas
de satisfação, auditorias) e reativas (notificação de
não conformidades) para mensurar a saüsfação dos
clientes com os resultados dos processos.
2 Gerencia e avalia o desem- Resultado esperado do processo é definido por uma Evidenciar o resultado esperado do
penho do processo, promo- meta que represente a qualidade da entrega do ser- processo e a forma de gerenciamento
vendo ações de melhoria. viço. O desempenho pode ser verificado através da para o seu alcance com implementa-
análise do histórico dos resultados, considerando a ção de melhorias a partir dos resul-
tendência dos indicadores, falhas, eventos adversos, tados obüdos. Sistemáüca de análise
adesão aos protocolos, auditorias dos processos, crÍtica mulüdisciplinar, considerando o
dentre outros. Pode associar a análise críüca mul- fato e a causa raiz para proposição de
tidisciplinar e periódica dos resultados ao contexto ações, considerando as ferramentas
organizacional para definição de ações corretivas, estabelecidas pelo Sistema de Gestão
preventivas e de melhoria. da Qualidade, tais como lshikawa, pro-
tocolo de Londres, 5 porquês, gráficos
para análise de tendência, Brainstor-
ming, Big Data, lnteligência artificial,
dentre outros. Apresentação de ferra-
mentas para demonstração dos ciclos
de melhoria.
3 Gerencia a efeüvidade das Os riscos devem ser mapeados e ações para pre- Verificar evidências de análises de ris-
ações de prevenção, defini- venção instituídas. O gerenciamento destas ações cos, barreiras implantadas e análise
das frente aos riscos assis- envolve a análise da ocorrência dos incidentes, me- crítica da efeüvidade das ações com
tenciais e define melhorias. didas adotadas e plano de ação. plano de melhorias quando há quebra
das barreiras ou estas são ineficientes.

4 Estabelece relações entre Cuidado integrado considera as necessidades dos Apresentação dos critérios para atua-
profissionais e serviços, in- pacientes e de que forma cada profissional pode Ção da equipe multiprofissional e evi-
ternos e externos, a fim de atuar em busca do cuidado seguro. denciar a arüculação com demais ser-
promover a integralidade do viços e parceiros (fornecedores exter-
cuidado ao paciente/cliente. nos, serviços de apoio, hospitais de re-
ferência). Verificar registros de rounds
e discussões de casos clínicos.

5 Acompanha e avalia a efeti- Protocolos assistenciais são definidos de acordo com Verificar quais são os protocolos as-
vidade dos protocolos assis- o perfil dos pacientes atendidos e com a estratégia sistenciais gerenciados (incluindo ava-
tenciais, promovendo ações da insütuição. liação de indicadores de desfecho) e
de melhoria. como monitoram os resultados. Avaliar
os planos de ações definidos e as me-
lhorias conqulstadas.

gZ I AzozZ organização Nôcional de Acreditação. Tod


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U Seção 2 - Atenção ao Paciente
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t- Assistêncio Oncologico e Teropio Antineoplósico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

6 Acompanha e avalia a efe- A efetividade dos protocolos para infusão e descarte Verificar metodologia para gerencia-
üvidade dos protocolos de segu ros de medicamentos anti neoplásicos favorece mento do protocolo, tais como indica-
infusão e descarte seguro de o gerenciamento com foco em minimizar os proble- dores, notificações de falhas e/ou inci-
medicamentos anüneoplási- mas relacionados a medicamentos (RAMs/eventos dentes, desfecho; Avaliar como moni-
cos, promovendo ações de adversos). toram os resultados; Avaliar os planos
melhoria. de ações, quando aplicável e definição
de melhorias.

7 Gerencia a eficácia dos trei- Eficácia dos treinamentos corresponde à capacidade Verificar programa de treinamentos
namentos, promovendo de produzir o efeito desejado. entendendo a base de levantamen-
ações de melhoria. to de necessidades (LNT), a forma de
avaliação de eficácia e a geração de
melhorias (redução de falhas, melhoria
em indicadores de desempenho liga-
dos aos treinamentos realizados).

8 Acompanha, avalia e ade- O gerenciamento do cumprimento das metas es- Avaliar as diretrizes estabelecidas para
qua, se necessário, o plano tabelecidas no plano terapêuüco mulüdisciplinar e definição e gerenciamento do plano te-
terapêutico multidisciplinar sua adequação, quando aplicável, contribui para o rapêutico e monitoramento da adesão
esta belecido. alcance dos resultados esperados no tratamento do pela equipe multidisciplinar; Entrevis-
paciente. tar a equipe mulüdisciplinar para ava-
liação do entendimento sobre as dire-
trizes estabelecidas; Avaliar aplicação
da metodologia através da avaliação
de prontuários.

9 Gerencia o agendamento e O agendamento é realizado considerando a deman- Verificar capacidade instalada do servi-
a demanda, promovendo da de uülização da infraestrutura disponível (ex. ço (infraestrutura e operação) e com-
ações de melhoria. ocupação da sala de espera; disponibilidade de salas parar com a taxa de ocupação, Verifi-
para consultas com equipe mulüdisciplinar; disponi- car atrasos no atendimento, recursos
bilidade de poltronas/macas para administração de humanos disponíveis (comparar com
quimioterápicos; disponibilidade de medicamentos agenda) e taxa de não comparecimen-
quimioterápicos) e da operação (ex. disponibilidade to dos pacientes conforme agendado.
da equipe mulüdisciplinar: médicos, enfermeiros, Verificar se há processo de confirma-
farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos; capacida- ção do agendamento com o paciente
de da sala de preparo de quimioterápicos e possi- próximo à data. Verificar notificações
bilidade de diminuição de desperdício no fraciona- de falta de medicamentos quimioterá-
mento de medicamentos). É previsto a realização picos e como foi tratado o evento. Ve-
dos procedimentos de acordo com os protocolos de rificar gargalos da operação na práüca
tratamento, considerando o tempo entre os ciclos (ocupação da sala de espera, das áreas
de terapia antineoplásica. O agendamento x deman- de administração e atrasos). Verificar
da são monitorados e ações de melhoria são imple- ciclos de melhoria a partir de gargalos
mentadas de acordo com a necessidade (ex. horário observados e notificação de eventos
de funcionamento do serviço estendido conforme adversos evolvendo a assistência onco-
aumento da demanda). lógica e terapia anüneoplásica.

10 Utiliza as informações e as lnformações e manifestações dos pacientes/clien- Verificar se os colaboradores conhe-


manifestações dos pacien- tes podem ser dadas verbalmente/de forma direta cem o fluxo de análises das manifesta-
tes/clientes, dos acompa- aos profissionais, em registros de prontuário ou por ções dos clientes (de que forma chega
nhantes e da equipe mulü- canais específicos de atendimento aos pacientes/ às áreas envolvidas) e se há evidências
profissional para a melhoria clientes. de ajustes pós reclamações ou suges-
do processo. tões via canais externos ou nas entre-
vistas diretas com os clientes (obs.: po-
de não ter havido demanda).
11 Demonstra as melhorias Sistemáüca para realização de auditorias alinhadas Demonstra a realização de auditorias e
implementadas a parür dos a Política da Gestão da Qualidade. lmplantação de a utilização dos resultados para a im-
resultados das auditorias melhorias a partir dos resultados das auditorias, se- plementação de melhorias.
realizadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.

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t Seção 2 - Atenção ao Paciente

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Assistêncio Oncologico e Teropio Antineoplósico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

L2 Utiliza os resultados das Os resultados das análises de investigações dos even- Demonstra sistemática para o geren-
análises de investigações tos e não conformidades devem ser uülizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
dos eventos e não conformi- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos.
dades e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos Demonstra análise crítica das causas e
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. a promoção de melhoria no processo.

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SubseçÕo 2.11

Rodioteropio
Descrição: Processos destinados à aplicação de radiações para fins terapêuticos, utilizando-se fontes
seladas ou equipamentos geradores de radiações ionizantes aos pacientes/clientes com enfoque
multiprofissional e interdisciplinar na definição de conduta para alcance das metas terapêuticas e
resultados clínicos esperados, realizados por meio de padrões de qualidade adequados à redução, a
um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde.
Padrão Nível1: Assistência planejada, segura, integrale individualizada, no tempo adequado na busca
de um único resultado para o paciente, através de um processo constante de identificação de risco.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1, Utiliza o perfil epidemio- O perfil epidemiológico dos pacientes inclui infor- Perfil epidemiológico estruturado. Per-
lógico dos pacientes para mações como gênero, idade, ClD, localização e es- fil mapeado dos pacientes orientando
orientar o planejamento das tadiamento de tumor, procedência e comorbidades. o planejamento do cuidado bem como
ações de assistência em ra- Estas informações devem nortear o planejamento os protocolos clínicos implantados (en-
dioterapia. assistencial, bem como os protocolos clínicos. tre eles os protocolos de manejo de
dor, náuseas, queimaduras provocadas
pela radioterapia).

2 Dimensiona recursos huma- Dimensionar recursos humanos, tecnológicos e in- Escala de profissionais. Disponibilidade
nos, tecnológicos e insumos sumos significa calcular a quanüdade necessária do fisico médico. Planejamento das ati-
de acordo com o perfil de destes para a prestação de serviço seguro, com qua- vidades e dos recursos humanos con-
ate nd ime nto/assistencia l. lidade, conforme a necessidade e sem desperdício. siderando o número de profissionais
que correspondam às necessidades
dos serviços prestados. Recursos dis-
poníveis são compatíveis com o perfil
de atendimento.
Processo de aquisição e disponibiliza-
ção oportuna de medicamentos uüli-
zados em PCR, dor e náuseas/vômitos.

3 Dispõe de profissionais com Competência é o conjunto de habilidades desenvol- Registros de responsabilidade técnica
competências e capacitação vidas e que caracterizam a função desempenhada. para médico, enfermeiro e fisico. Re-
compatíveis com o perfil de Por exemplo, tecnólogo em radiologia, fisico medico, gistros dos profissionais no conselho
aten d ime nto/assistencia l. medico especialista em radiotêrapia. de classe. Registro dos tecnólogos em
radiologia. Ca pacitações desenvolvidas
com as equipes de trabalho.
4 ldenüfica necessidade de ldenüficação das necessidades pode ser por mudan- Registros de treinamentos alinhadas
treinamentos e capacitação ça em algum processo, reaüva a problemas encon- com as necessidades identificadas da
frente às demandas assisten- trados ou para reiterar as práticas já implantadas. área. Periodicidade definida e se há
ciais e do serviço. capacitações alinhadas ao plano estra-
tégico institucional.
Treinamentos formais, reconhecidos,
específicos de capacitação para aten-
dimento de emergências, tais como:
ACLS/BLS/ATLS, considerando porte e
atuação do serviço.
5 Planeja as aüvidades, ava- Padroniza, formaliza e revisa sistematicamente as Registros de treinamentos alinhados às
liando as condições opera- condições de infraestrutura e os processos opera- necessidades idenüficadas do proces-
cionais e de infraestrutura, cionais conforme diretrizes da Gestão da Qualidade so. Periodicidade definida e se há capa-
viabilizando a execução dos com foco na capacitação da equipe para a miügação citações alinhadas ao plano estratégico
processos de trabalho de de incidentes. Apresenta mudanças na infraestrutu- insütucional.
forma segura. ra efou na execução de processos de trabalho para Processos de trabalho definidos, for-
melhoria da segurança dos pacientes. malizados e de conhecimento dos pro-
fissionais.
Alterações nos processos formalizadas
para as equipes internas e para os de-
mais serviços impactados com as mu-
da nças.

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Rodioteropio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
6 Cumpre com o plano de ra- O plano é um documento exigido para fins de licen- Disponibilidade do plano atualizado
dioproteção. ciamento da instalação radiativa que estabelece o com registros tais como: projetos e/ou
sistema de radioproteção a ser implantado na em- modificações nas instalações, incluin-
presa. Deverá estar atualizado. do o cálculo e especificações da blin-
dagem; programa de treinamento para
os colaboradores ocupacionalmente
expostos, resultado do programa de
garanüa da qualidade em radioterapia
realizado pelo serviço; Resultado de
controles e monitorações individuais e
das áreas. Segregação e descarte ade-
quado de rejeitos radioativos
7 Monitora a manutenção pre- Processos de manutenção preventiva e correüva são Método formalizado para gerencia-
venüva e corretiva das insta- estabelecidos pela manutenção predial e engenha- mento das manutenções preventivas e
lações e dos equipamentos, ria clínica, e o monitoramento realizado em con- corretivas e como é o acompanhamen-
incluindo a calibração. junto com a área, possibilitando revisão e ajustes to pela área. Conhecimento dos cola-
necessários. Este monitoramento poderá ser feito boradores sobre a abertura de ordens
em planilhas ou sistema eletrônicos (específicos ou de serviço de manutenção corretiva e
não de manutenção). Para os equipamentos o uso o acompanhamento do calendário de
de etiquetas/planilhas poderá ser empregado pa- manutenções preventivas. Execução
ra registro das manutenções e das calibrações, por de uma manutenção para avaliar quais
exemplo. etapas foram cumpridas (por exemplo
a abertura de chamado, tempo de res-
posta e avaliação da resolução do pro-
blema).

8 Define critérios para priori- Para o agendamento seguro deve-se conhecer o Critérios de agendamento e cumpri-
zação da agenda e monitora perfil assistencial da unidade, prevendo na agenda mento dos prazos para início de ra-
tempo máximo até realização a realização de consultas com equipe multidiscipli- dioterapia. Monitoramento do não
da consulta/procedimento. nar e a realização dos procedimentos de acordo com comparecimento em consultas e tra-
os protocolos de tratamento, considerando o regis- tamento. Registro e gerenciamento
tro da data de início, seguimento do tratamento e de casos de suspensão temporária de
interrupções de tratamento quer por questões do tratamento.
paciente ou da infraestrutura (manutenção do ace-
lerador, por ex.).
9 Estabelece critérios para Critérios para idenüficação de pacientes/clientes Formalização de protocolo e/ou fluxos
identificação dos pacientes/ críticos devem ser estabelecidos para definição de atualizados para priorização de aten-
clientes classificados como priorização do fluxo de atendimento e início de tra- dimento a pacientes classificados co- t
crÍticos e fluxo para início de tamento aos pacientes com necessidades imediatas. mo críücos. Entrevista com a equipe
trata mento prioritário. A equipe médica, através dos protocolos institucio- l,
a ssistencia recepção/agenda me nto,
nais, deve ser responsável pela sinalização de criti- autorização, aquisição (compras) para
cidade. O fluxo de atendimento deve contemplar avaliação sobre o entendimento dos
comunicação com fonte pagadora, serviços internos protocolos/fl uxos estabelecidos. Plano
(autorização, compras, agendamento, equipe mulü- de capacitação para desdobramento
disciplinar), além de profissionais parceiros e SADI, das diretrizes. Aplicação do protoco-
quando aplicável. lo/fluxo de atendimento através de
rastreio em prontuários. Metodologia
estabelecida para monitoramento da
adesão da equipe assistencial quanto
ao protocolo estabelecido.

10 Estabelece protocolos assis- Protocolos em radioterapia são estabelecidos a Formalização de protocolos assisten-
tenciais/clÍnicos alinhados partir do perfil assistencial (adulto e/ou pediátrico; ciais atualizados, tais como: radiote-
ao perfil epidemiológico. ambulatorial ou hospitalar), por tipo de tratamento/ rapia externa ou teleterapia, braqui-
segmentação considerando prevalência e/ou gra- terapia, radiocirurgia, procedimentos
vidade, por equipes mulüprofissionais. A elabora- de sedação, planejamento de trata-
ção de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas mento, confecção de máscaras/blocos.

96 | O2022 Organizaçào Nacional de Acreditação, Todos os dlre


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.11

Rodioteropio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

devem abordar método de busca e avaliação da lite- Entrevista com a equipe assistencial
ratura científica, classificação da doença ou condição para avaliação sobre o entendimento
segundo a CID-10 - Classificação estatística interna- dos protocolos estabelecidos. Plano de
cional de doenças e problemas relacionados à saú- capacitação para desdobramento das
de, diagnóstico e estadiamento, critérios de inclusão diretrizes; Aplicação dos protocolos em
e exclusão, opções terapêuticas, monitorização do prontuários. Método estabelecido para
tratamento/seguimento (avaliação da resposta te- monitoramento da adesão da equipe
rapêuüca, critérios de interrupção do tratamento), assistencial aos protocolos estabeleci-
acompanhamento pós-tratamento e termo de con- dos.
senümento informado e esclarecido.
t7 Compartilha com os pacien- Os pacientes e familiares/acompanhantes com- Entrevistas à Equipe mulüprofissional e
tes e/ou familiares/acom- preendem que tem direito a informações e de par- pacientes/acompanhantes para ava liar
panhantes as decisões rela- ücipar das decisões relacionadas ao tratamento (e a compreensão sobre o tratamento e
cionadas ao tratamento, de de recusar algum tratamento ou manobras de res- o envolvimento nas decisões. Mate-
L- forma clara, considerando e suscitação). A instituição esclarece quem fornecerá riais informativos (folders, orientação
respeitando as característi- as informações e como as decisões relacionadas ao registrada e folhetos explicaüvos, por
cas do ouvinte, relação médi- tratamento devem ser registradas em prontuário. exemplo) disponibilizados aos pacien-
co-paciente, ética profissio- tes/familiares/acompanhantes como
nal e sigilo das informações, estrategia de comunicação. Registro
registrando em prontuá rio. em prontuário de informações e de-
cisões compartilhadas com paciente/
familia res/acom panhantes.

72 Aplica o termo de consen- O termo de consenümento deve deixar claro os ris- Diretrizes insütucionais sobre apli-
timento livre e esclarecido cos e beneficios específicos de cada protocolo e pro- cação de termos de consenümento
antes da realização de pro- cedimento para que o paciente/responsável avalie e e checar em prontuário a presença
cedimentos de radioterapia opte pela proposta de forma livre de influência. deste. Presença de assinaturas nos
termos. Entrevistas à pacientes/res-
ponsáveis para entender o fluxo na
práti ca.

13 Estabelece e acompanha o Plano terapêutico multidisciplinar individualizado é Diretrizes estabelecidas para defi nição
plano terapêuüco mulüdis- um método estabelecido para a definição de propos- de plano terapêutico e acompanha-
ciplinar. tas de condutas terapêuücas compostas por metas mento da adesão pela equipe multidis-
e resultados esperados a serem aüngidos em deter- ciplinar;
minado período de tempo pela equipe assistencial. Entrevista à equipe multidisciplinar pa-
ra avaliação do entendimento sobre as
diretrizes estabelecidas; Aplicação da
metodologia através dos registros em
prontuários.

1,4 Considera as caracterísücas Tradições, crenças, valores e culturas diferentes po- Mecanismos definidos pela institui-
individuais dos pacientes/ dem impactar no entendimento e/ou adesão dos pa- ção para atendimento consideran-
clientes e acompanhantes, cientes/acompanhantes às orientações propostas. do as características individuais dos
respeitando suas tradições pacientes e como reconhecem estas
culturais, crenças, diversida- necessidades; Orientação do uso de
des, valores pessoais e priva- medicamentos e cuidados para pa-
cidade para o planejamento cientes analfabetos e estrangeiros,
do cuidado. como idenüficam pacientes com no-
mes sociais e como desmisüficam uso
de medicamentos como opióides, por
exemplo; Registros em prontuário se
questões como sexualidade e ferüli-
dade são discutidas antes dos trata-
mentos radioterápicos e respeitados
pela equipe profi ssional.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseçÕo 2.11

Rodioteropio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

75 ldentifica os riscos assisten- A partir dos riscos assistenciais e vulnerabilidades Método uülizado pela equipe multidis-
ciais do paciente/cliente e idenüficadas a equipe multidisciplinar planeja a as- ciplinar para idenüficação, sinalização,
estabelece ações de preven- sistência/cuidados através do plano terapêutico, co- defi nição de condutas, monitoramento
ção, para a redução da pro- municação entre equipe assistencial e paciente/cui- da evolução e/ou incidência de even-
babilidade de incidentes. dador e monitora a incidência de possíveis eventos tos adversos. Avaliação de prontuários
adversos. Exemplos de vulnerabilidades: situações para verificar o registro multidiscipli-
de abuso de substâncias, pacientes pediátricos, in- nar sobre os riscos e plano de cuida-
capazes, entre outros. dos estabelecido. Entrevistas à equipe
assistencial para avaliar entendimento
sobre identificação de riscos e preven-
ção de danos. Entrevista com paciente/
cuidador para avaliar a comunicação
da equipe assistencial sobre o tema e
adesão às diretrizes estabelecidas.

16 Dispõe de prontuário com Prontuário multidisciplinar possibilita a formalização Método estabelecido para atualização
registros multidisciplinares da assistência prestada ao paciente, bem como a co- de registros do paciente em prontuá-
atualizados sobre a evolu- municação entre os profissionais para o planejamen- rio. Entrevistas à equipe assistencial
ção do paciente/cliente, que to da continuidade do cuidado. para entendimento sobre as diretrizes
promova a conünuidade da estabelecidas pela organização e/ou
assistência. Comissão de Prontuários sobre a pa-
dronização dos registros em prontuá-
rios; Registros mulüdisciplinares nos
prontuários. Diretrizes estabelecidas
pela comissão de prontuário sobre a
padronização de registros e confrontar
com as evoluções. Entrevistas às equi-
pes multidisciplinares para entender o
conhecimento destas quanto as diretrl-
zes estabelecidas em relação aos regis-
tros em prontuário.
77 Cumpre com as diretrizes Os protocolos de segurança do paciente precisam Processos alinhados às diretrizes for-
dos protocolos de segurança estar alinhados às políticas institucionais, e podem malizadas no plano de segurança do
do paciente. incluir a identificação segura do paciente, preven- paciente da organização, tais como
ção de quedas, procedimento seguro e prevenção prevenção de queda, idenüficação
de efeitos colaterais, tais como radiodermite, por do paciente, procedimento seguro e
exemplo. higienização das mãos. Prevenção e
controle de infecção; administração se-
gura de medicamentos. Evidências de
barreiras ou medidas prevenüvas para
evitar ou minimizar danos relacionados
aos riscos idenüficados. Entrevistas à
equipe mulüprofissional para avaliar
compreensão deles em relação aos
protocolos.

18 Cumpre os protocolos de Protocolos podem incluir higlenização de mãos, o Verificação da segurança da estrutura
prevenção e controle de in- uso correto de EPls e a organização e limpeza dos física das áreas conforme as legisla-
fecção e biossegurança. ambientes. ções vigentes. Verificação da presença
e adequação do acondicionamento de
resíduos e seu fluxo de saída da área.
Disponibilização de álcool gel e pias
com sabonete para higiene de mãos.
Higienização e guarda dos "lmobiliza-
dores" ou acessórios para esta mesma
finalizada. Cuidados específicos para
pacientes em terapia que apresentam
germe multirresistente.

98 | 02022 Organização Nacional de Acreditação. Íodos os direitos Íeservados


Seção 2 - Atenção ao Paciente
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Ne Requisito Orientação Sugestâo evidência

19 Cumpre o protocolo multi- Parücipa da elaboração/construção do protocolo. de uma lista de medica-


Existência
disciplinar para a segurança Existe um documento que define os papéis e respon- mentos padronizados (prontamente
da cadeia medicamentosa. sabilidades para o gerenciamento de medicamentos disponíveis) e processo seguro para o
(sistema de padronização, aquisição, prescrição, ad- cumprimento da prescrição médica.
ministração e controles de estoque). Presença de medicamentos para aten-
dimentos de urgência/emergência e o
conhecimento da equipe sobre o pro-
cesso destes atendi mentos específi cos.

20 Cumpre os critérios e proce- Processos são instituídos para a garantia de acesso Guarda adequada e conservação dos
dimentos de segurança para facilitado a informações atualizadas sobre uso corre- imobilizadores e aventais de chumbo.
a uülização de materiais, to de imobilizadores, aventais de chumbo e dosíme- Controle dos dosímetros. Treinamen-
com base em diretrizes e evi- tros. Por exemplo. ldenüficação da necessidade de tos sobre a segurança na utilização de
dências cieníficas. capacitação das equipes e treinamentos específicos materiaís.
são realizados sistemaücamente.

21, Cumpre os critérios e proce- Processos são instituídos para a garanüa de acesso Documentos orientativos disponíveis e
dimentos de segurança para facilitado a ínformações atualizadas sobre equipa- de fácil acesso para utilização segura de
a uülização de equipamen- mentos e idenüficação da necessidade de capacita- equipamentos. Evidências que compro-
tos, com base em diretrizes e ção das equipes para uso correto e seguro. vem a calibração para equipamentos de
evidências cieníficas. medição e teste de segurança elétrica
para equipamentos médicos conforme
periodicidade estabelecida pela orga-
nização. Equipamentos em boas condi-
ções de instalação e segurança ao uso.
Roünas de limpezas dos equipamentos
formalizados e validados pelas diretri-
zes de Controle de lnfecção.

22 Cumpre com as determina- O plano de gerenciamento de resíduos é atualiza- Segurança da área de guarda temporá-
ções do plano de gerencia- do periodicamente e é de conhecimento das equi- ria de resíduos.
mento de resíduos. pes de assistência radioterápica, compreendendo Critérios específicos de segregação e
o descarte adequado de sobras de medicamentos, descarte de resíduos perfurocortantes
descarte de materiais médicos e equipamentos de e de medicamentos e materiais médi-
proteção individuais, por exemplo. Rejeitos radioaü- cos com prazo de validade expirado e/
vos podem ser tratados no Plano de Radioproteção. ou inadequados ao uso.
Contrato com fornecedor de serviço
de recolhimento de resíduo químico e
biológico. Conhecimento das equipes
quanto à segregação de resíduos mais
críticos.
23 ldenüfica os sinais de insta- A instabilidade clínica é traduzida pela alteração dos Protocolo atualizado contendo os crité-
bilidade clínica e cumpre o sinais vitais, associada a outros dados clínicos neu- rios para identificação de instabilidade
protocolo de atendimento rológicos, respiratórios e cardiovasculares. A uülÍza- clínica e fluxos de acionamento para
destes pacientes/clientes. ção de critérios para identificação de instabilidade atendimento de urgências e emergên-
clínica e fluxos de acionamento para atendimento cias; Entrevista à equipe assistencial
de urgências e emergências melhora a comunicação para avaliação do entendimento sobre
entre a equipe assistencial promovendo agilidade e as diretrizes do protocolo estabelecido;
segurança nos cuidados com o paciente. Aplicação do protocolo através de re-
gistros em prontuário.
24 Estabelece o protocolo para As insütuições que prestam assistência ao paciente Existência de fluxos e protocolos de
atendimento de urgências e em tratamento de radioterapia devem ter critérios atendimento de urgência e emergência
emergências, com base em definidos para identificação de agravamento das direcionados à assistência em radiote-
diretrizes e evidências cien- condiçôes dos pacientes e consequente atendimen- rapia com definição de papéis da equi-
tíficas. to de urgências. O atendimento de emergências, pe mulüprofissional; Fluxo de atendi-
como o atendimento de parada cardiorrespiratória mento de parada cardiorrespiratória;
estão prontamente disponíveis e a forma de aciona- Materiais e equipamentos disponíveis
mento deve ser do conhecimento das equipes. para o atendimento emergencial.

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Ne Requasito Orientação Sugestão evidência
25 Cumpre as diretrizes institu- Durante as transições de cuidados bem como trans- Verificar se há definição de quais in-
cionais de transição do cui- ferências internas (encaminhamento do paciente formações são essenciais para conti-
dado, com troca de informa- entre setores da instituição) e externas (transferên- nuidade dos cuidados (podem incluir
ção para a continuidade da cia para outro serviço) as informações relevantes pa- alergias conhecidas, volume tratado,
assistência. ra a continuidade do tratamento devem estar com- dose de radiação e técnica utilizada,
pletas e disponíveis. reações adversas apresentadas, entre
outras) e de que forma ficam dispo-
nÍveis no prontuário para que não se
perca qualidade na assistência quan-
do há troca de profissional no cuidado
do paciente. Entrevistar membros da
equipe multiprofissional para avaliar o
conhecimento das diretrizes de transi-
ção de cuidados. Checar em prontuário
as informações disponibilizadas.

26 Cumpre os critérios para a O üpo de transporte dependerá da condição do pa- Verificar a existência de fluxo formal
práüca segura de transporte ciente assim como o perfil do profissional que reali- de transporte intra e extra-insütuição.
intra e extra-hospitalar dos zará elou acompanhará o paciente. Uma diretriz de- Verificar as condições dos equipa-
pacientes/cl ie ntes. verá definir como, quando e por quem o transporte mentos/veículos de transporte e as
será efetuado bem como a necessidade de equipa- manutenções prevenüvas. Verificar
mentos, acompanhamento médico e üpo de suporte os registros de higienização conforme
de vida (no caso das ambulâncias: suporte básico ou diretrizes de controle de infecção ou
avançado). O transporte/ambulância para o trajêto instância responsável na insütuição
deve ser validado pela equipe multiprofissional. Ser- (incluindo ambulâncias). Avaliar como
viços terceirizados de transporte devem ser homolo- é monitorada a segurança e qualidade
gados formalmente. do processo de transporte, bem co-
mo o tempo de espera e saüsfaçâo da
equipe assistencial. Verificar a homo-
Iogação do transporte realizado por
serviços terceiros.

27 Define e monitora fluxo Referência e contra referência devem ser organiza- Verificar a formalização das diretrizes
de referência e contra re- das para garantia do acesso aos pacientes a todas as e fluxos relacionados a referência e
ferência para os pacientes etapas do tratamento em tempo hábil. contra referência. Avaliar a segurança
oncológicos submeüdos a do fluxo definido para atendimento
radioterapia, em regime de de parada cardiorrespiratória e outras
atendimento ambulatorial situações críücas quando realizada por
ou hospitalar. outra referência. Verificar a documen-
tação e registros obrigatórios nos casos
de encaminhamento dos pacientes a
outros serviços.

28 Cumpre as diretrizes de noü- Os incidentes são situações que poderiam resul- Verificar a Políüca de Qualidade e Se-
ficação de incidentes e even- tar, ou resultaram, em dano desnecessário para o gurança quanto às diretrizes de notifi-
tos adversos. paciente (evento adverso). Exemplos são quedas e cação. Verificar se os registros internos
queimaduras graves por exemplo. estão condizentes com a referida Polí-
üca. Verificar notificações de eventos
graves. Avaliar a perünência da notifi-
cação aos órgãos competentes Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, Con-
selho Nacional de Energia Nuclear e
Organização Nacional de Acreditação.
Entrevistar equipe multiprofissional
para avaliar entendimento sobre os
canais de notificação e importância da
mesma para a melhoria dos processos.

1OO I O2022 orgânização Nacionâl de Acreditação. Todos os direitos reservados


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t- Rodioteropio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
29 Cumpre as diretrizes de noti- A insütuição estabelece um processo para notifica- Notificações de eventos de farmacovi-
cação de farmacovigilância
fi ções internas e para a Agência Nacional de Vigilância gilância e tecnovigilância, comparan-
e tecnovigilância. Sanitária (através do NOTIVISA) de eventos de far- do-os com o processo estabelecido;
macovigilância e tecnovigilância. Monitora o cum- Conhecimento da equipe multiprofis-
primento das diretrizes, como o tempo entre a ocor- sional sobre o processo de noüficação
rência do evento e notificação, prazos para análises de reações adversas a medicamentos
e planos de ações. e queixas técnicas de medicamentos,
materiais e equipamento médicos;
Análise de notificações para entender
o cumprimento das diretrizes.

30 Dispõe de plano de alta O plano de alta mulüdisciplinar possibilita a comu- de critérios para planeja-
Definição
multidisciplinar de conheci- nicação/orientação entre a equipe assistencial com mento de alta multidisciplinar consi-
mento do paciente/cliente/ o paciente/familiar sobre os cuidados para continui- derando orientação aos pacientes/fa-
responsável legal para a con- dade do tratamento no domicílio/unidade de refe- mília e comunicação com as unidades
ünuidade do cuidado. rência. assistenciais/insütuições de referência
responsáveis pela continuidade do cui-
dado; Entrevistas à equipe assistencial
e paciente/familiar sobre a aplicação
do plano de alta; Análise de prontuário
os registros de um processo de plane-
jamento de alta mulüdisciplinar.

31 Estabelece protocolo de Protocolo descrito e formalizado com as determi- Protocolo de identificação, prevenção
identificação, prevenção e nações de como a Organização/profissionais devem e acompanhamento de risco para sui-
acompanhamento de risco agir diante destas situações, considerando o papel e cídio, disseminado para toda a Organi-
para suicÍdio, alinhada a di- a responsabilidade de cada membro da Equipe, e as zação.
retriz institucional interfaces com as partes interessadas.

Padrão Nível 2: Gerencia um processo consistente e articulado, entre os processos e ações de


melhoria, sustentando a tomada de decisão clínica e a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de aüvidades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, interacionadas ou interativas que transformam en- cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- tradas (insumos) em um resultado (produto) preten- ta interação, identificando os clientes
templando direitos e deve- dido, o qual assegure o atendimento das necessida- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia a des e expectativas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quantidade, entre
implantação de melhorias interessadas. A organização define método de iden- outros, de acordo com a cadeia de
tificação da cadeia produtiva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida; Equipe demons-
valor etc.), define e utiliza critérios para identificar tra conhecimento sobre as interações
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos processos.
plos: matriz de priorização), as relações e interações Apresentação dos resultados dos pro-
entre esses (Exemplos: matrizes de idenüficação de cessos e suas interações. Monitora-
interações críücas) A descrição das interações pode mento dos acordos críticos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sangue). Apresenta ciclos de melhoria,
máüca para o gerenciamento das interações entre tais como, melhoria dos indicadores de
os processos e apoia a implantação de melhorias. tempos de atendimento, resolutivida-
O gerenciamento das interaçôes possibilita a aná- de assistencial e melhoria da experiên-
lise da interface com os clientes do processo e a cia do paciente.
identificação de oportunidades de melhorias. Pode
contemplar fontes aüvas (pesquisas de saüsfação,
auditorias) e reaüvas (noüficação de não conformi-
dades) para mensurar a saüsfação dos clientes com
os resultados dos processos.

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Rodioteropio
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

2 Estabelece relações entre Cuidado integrado considera as necessidades dos Critérios para atuação da equipe mul-
profissionais e serviços, in- pacientes e de que forma cada profissional pode tiprofissional e evidenciar a articulação
ternos e externos, a fim de atuar em busca do cuidado seguro. com demais serviços e parceiros (for-
promover a integralidade do necedores externos, serviços de apoio,
cuidado ao paciente/cliente. hospitais de referência). Registros de
rounds e discussões de casos clínicos.
3 Acompanhaeavaliaode- Resultado esperado do processo é definido por uma Evidenciar o resultado esperado do
sempenho eo resultado meta que represente a qualidade da entrega do ser- processo e a forma de gerenciamento
do processo, promovendo viço. O desempenho pode ser verificado através da para o seu alcance com implementa-
ações de melhoria. análise do histórico dos resultados, considerando a ção de melhorias a partir dos resul-
tendência dos indicadores, falhas, eventos adversos, tados obüdos. Sistemáüca de análise
adesão aos protocolos, auditorias dos processos, crítica multidisciplinar, considerando o
dentre outros. Pode associar a análise críüca mul- fato e a causa raiz para proposição de
üdisciplinar e periódica dos resultados ao contexto ações, considerando as ferramentas
organizacional para definição de ações correüvas, estabelecidas pelo Sistema de Gestão
preventivas e de melhoria. da Qualidade, tais como lshikawa, pro-
tocolo de Londres, 5 porquês, gráficos
para análise de tendência, Brainstor-
ming, Big Data, lnteligência artificial,
dentre outros.
Apresentação de ferramentas para de-
monstração dos ciclos de melhoria.
4 Gerencia as interações for- Gerencia as inter-relações de processos, conside- Método de acompanhamento e avalia-
mais entre os processos, rando a análise sistêmica nas falhas nas etapas dos ção dos acordos entre dos processos e
implementando ações de processos. evidências de trataüvas frente ao des-
melhoria para garantia da cumprimento e/ou necessidades de
segurança e qualidade. correções, focadas em melhorias.

5 Acompanha e avalia a efeti- Protocolos assistenciais são definidos de acordo com Protocolos assistenciais gerenciados
vidade dos protocolos assís- o perfil dos pacientes atendidos e com a estratégia (incluindo avaliação de indicadores de
tenciais, promovendo ações da insütuição. desfecho) e monitoramento dos resul-
de melhoria. tados.
Planos de ações definidos e as melho-
rias conquistadas.

6 Gerencia a uülização racional O número de aplicações poderá variar de acordo Método de uülização racional de pro- :
de procedimentos de radio- com a extensão e localização do tumor, dos resulta- cedimentos e sua contribuição para o
terapia, promovendo ações dos dos exames e do estado de saúde do paciente. atendimento de um maior número de
de melhoria. A lapidação do processo de radioterapia permite de- pacientes. Ciclos de melhoria relacio-
finir a forma (radioterapia externa ou braquiterapia) nados a uülização racional dos proce-
o volume de tratamento e o número de sessões, dimentos de radioterapia.
com dimínuição do número de exposições e ainda
contribuindo para o acesso de um maior número de
pacientes.

7 Mensura a efetividade das Os riscos devem ser mapeados e ações para pre- Evidências de análises de riscos, bar-
ações de prevenção, defini- venção instituídas. O gerenciamento destas ações reiras implantadas e análise críüca da
das frente aos riscos assis- envolve a análise da ocorrência dos incidentes, me- efeüvidade das ações com plano de
tenciais e define melhorias. didas adotadas e plano de ação. Um exemplo é o cui- melhorias quando há quebra das bar-
dado com a pele para evitar queimaduras. reiras ou estas são ineficientes.

8 Gerencia o agendamento e O agendamento é realizado considerando a deman- Capacidade instalada do serviço (in-
a demanda, promovendo da de utilização da infraestrutura disponível (ex.: fraestrutura e operação) e comparar
ações de melhoria. ocupação dos equipamentos; disponibilidade de sa- com a taxa de ocupação.
las para consultas com equipe multidisciplinar). Análise de atrasos no atendimento,
O agendamento x demanda são monitorados e ações recursos humanos disponíveis (com-
de melhoria são implementadas de acordo com a ne- parar com agenda) e taxa de não com-
cessidade (ex. horário de funcionamento do serviço parecimento dos pacientes conforme
estendido conforme aumento da demanda). agendado.

LOZ | @202? oÍgenização Nacional de Acíeditação. Todos os d


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseçÕo 2.11

Rodioteropio
Ns Requisito Orientação Sugestão evidênc3a

Processo de confirmação do agenda-


mento com o paciente próximo a data.
Notificações de parada do equipamen-
to e como foi tratado o evento. Dificul-
dades da operação na prática (ocupa-
ção dos equipamentos e atrasos).
Ciclos de melhoria a partir de dificulda-
des observados e notificação de even-
tos adversos evolvendo a radioterapia.
9 Uüliza as informações e as lnformações e manifestações dos pacientes/clien- Fluxo de análises das manifestações
manifestações dos pacien- tes podem ser dadas verbalmente/de forma direta dos clientes (de que forma chega às
tes/clientes, dos acompa- aos profissionais, em registros de prontuário ou por áreas envolvidas) de conhecimento de
nhantes e da equipe mulü- canais específicos de atendimento aos pacientes/ todos e se há evidências de ajustes pós
profissional para a melhoria clientes. reclamações ou sugestões via canais
do processo. externos ou nas entrevistas diretas
com os clientes (obs.: pode não ter ha-
vido demanda).
10 Demonstra as melhorias im- Sistemática para realização de auditorias alinhadas Análise dos resultados das auditorias.
plementadas a partir dos re- a Política da Gestão da Qualidade. lmplantação de Demonstração das melhorias
sultados das auditorias reali- melhorias a partir dos resultados das auditorias, se-
zadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
t1, Utiliza os resultados das Os resultados das análises de investigações dos even- Demonstra slstemática para o geren-
análises de invesügações tos e não conformidades devem ser uülizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
dos eventos e não conformi- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos. Demonstra análise críüca das
dades e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos causas e a promoção de melhoria no
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. processo.

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SubseÇÕo 2.12
IVedicÍno Oxigenoteropio Hiperbórico
Descrição: Processo terapêutico no qual o paciente/cliente é submetido a uma pressão maior que
a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, respirando oxigênio a1,00%. Consiste em um
compartimento selado resistente à pressão que pode ser pressurizado com ar comprimido ou oxigênio
puro.

Padrão Nível 1: Assistência planejada, segura, integral e individualizada, no tempo adequado na busca
de um único resultado para o paciente/cliente, atraves de um processo constante de identificação de
risco.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


7 ldentifica o perfil assistencial ldenüfica e utiliza o perfil epidemiológico, análise de Perfi | epidemiológico atualizado da uni-
demanda e das necessidades de clientes atendidos dade mapeado (patologia prevalente,
para definir o modelo assistencial. complexidade, faixa etária, risco, ori-
gem dos pacientes, outras informações
importantes para a tomada de decisão
como definição de protocolos, planeja-
mento do cuidado, dimensionamento,
direcionamento e capacitação da equi-
pe, disponibilização de recursos).

2 Dimensiona recursos huma- Recursos humanos dimensionado (quantidade, dis- Apresenta o método de dimensiona-
nos, tecnológicos e insumos ponibilidade, habilitação, capacitação) conforme o mento das equipes mulüdisciplinares
de acordo com a necessida- perfil e a complexidade; Recursos tecnológicos di- (assistencial e administrativo), de-
de do serviço. mensionados (quanüdade, disponibilidade, especifi - monstra a padronização e dimensio-
cação) conforme o perfil e a complexidade; namento de materiais e equipamentos
lnsumos para a execução das atividades de atenção conforme perfil da unidade.
dimensionados (quantidade, disponibilidade, espe-
cificação) conforme o perfil e a complexidade.

3 Dispõe de profissionais com Recursos humanos selecionado conforme o cargo Apresenta coerência entre a descrição
competências e capacitação ocupado apto a função exercida conforme definido de cargos e habilitações específicas.
compaíveis com a necessl- pela Política de Gestão de Pessoas. São observáveis diplomas de gradua-
dade do serviço. ção, registro aüvo no respectivo con-
selho referente a profissão e títulos de
capacitações especificas exigidos pelo
ca rgo.

4 ldentifica necessidade de A gestão da unidade identifica as necessidades de Apresenta evidências da idenüficação


treinamentos e capacita fren- treinamento e promove a capacitação frente às de- dos treinamentos conforme perfil de
te às demandas assistenciais. mandas assistenciais. necessidades tais como levantamento
de necessidades de treinamentos em
função de notificação de incidentes,
novos equipamentos, materiais entre
outros.

5 Planeja as atividades, ava- A gestão da unidade avalia periodicamente as con- Apresenta evidência de avaliação de
liando as condições opera- dições operacionais e de infraestrutura viabilizando condições operacionais e de infraes-
cionais e de infraestrutura, execução dos processos de trabalho de forma segu- trutura conforme a complexidade, tais
viabilizando a execução dos ra. como: iluminação, sinalização, gases,
processos de trabalho de for- estrutura predial, equipamentos, insu-
ma segura. mos, etc.

6 Estabelece método para A unidade estabelece metodologia para o agenda- Apresenta evidência de normas, pro-
agendamento e acompanha mento e acompanhamento da demanda. cedimentos e ferramentas para a exe-
a demanda. cução dos agendamentos. Apresenta
evidências do acompanhamento da
demanda tais como demandas repre-
sadas, especialidades ociosas, absen-
teísmo, entre outros.

tO4 | @2022Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente
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t'.,

SubseÇÕo 2.12
Medicino Cxigenoteropio Hiperbórico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
7 Planeja as aüvidades, ava- A gestão da unidade avalia periodicamente as con- Apresenta evidência de avaliação de
liando as condições opera- dições operacionais e de infraestrutura viabilizando condições operacionais e de infraes-
cionais e de infraestrutura, execução dos processos de trabalho de forma segu- trutura conforme a complexidade tais
viabilizando a execução dos ra. como: iluminação, sinalização, gases,
processos de trabalho de estrutura predial, equipamentos, insu-
forma segura. mos, etc.

8 Estabelece protocolos assis- Protocolos definidos e implantados baseados no co- Demonstra Protocolos clínicos/assis-
tenciais/clínicos alinhados nhecimento cienífico atual, no perfil epidemiológi- tencial de acordo com o perfil da uni-
ao perfi I epidemiológico. co, gravidade, risco, prevalência e custo, com base dade e estar inserida nos protocolos
em diretrizes e evidências científicas. insütucionais quando aplicáveis.

9 Estabelece protocolos de Protocolos definidos e implantados baseados no co- Demonstra Protocolos de acordo com
oxigenioterapia hiperbárica, nhecimento científico atual e com base em diretrizes o perfil da unidade.
com base em diretrizes e evi- e evidências científi cas.
dências cieníficas.

10 Estabelece protocolo de Estabelece e cumpre metodologia/ferramenta para Apresenta e demonstra procedimento


identificação e atendimento a identificação de pacientes/clientes críücos e fluxo e fluxo para a idenüficação de urgên-
de urgências e emergências, de atendimento às urgências e emergências; cias/emergências baseado em evidên-
com base em diretrizes e evi- cias científicas.
dências científicas.
-a
11 Cumpre com as diíetrizes A unidade adere as diretrizes dos protocolos de se- Demonstra a adesão dos Protocolos de
dos protocolos de segurança gurança do paciente e prevenção de infecções rela- segurança do paciente e prevenção in-
do paciente, alinhados a po- cionadas à assistência à saúde definidos na Política fecções relacionadas à assistência defi-
lítica lnstitucional. de Segurança do Paciente baseados no conhecimen- nidos e implantados.
to cienífico atual e no perfil epidemiológico da ins-
tituição.
T2 Estabelece o plano terapêu- A equipe assistencial estabelece todas as fases do Apresenta o registro do planejamen-
tico individualizado conside- plano terapêutico individualizado. to da assistência em prontuário, tais
rando diagnósücos, procedi- como plano de condutas definidas,
mentos e comorbidades. metas, necessidade de avaliações de
outras especialidades, exames, proce-
dimentos e orientação de alta.

13 Considera as características A equipe multidisciplinar, quando aplicável, conside- Apresenta o registro da utilização de
individuais dos pacientes/ ra as características individuais dos pacientes/clien- caracterísücas individuais no plano in-
clientes e acompanhantes, tes e acompanhantes, respeitando suas tradições terdisciplinar tais como nome social,
respeitando suas tradições culturais, crenÇas, sexualidade, valores pessoais e respeito a restrição alimentar por mo-
culturais, crenças, diversida- privacidade para o planejamento do cuidado tivos religiosos, culturais, alterações
des, valores pessoais e priva- imunológicas, entre outros.
cidade para o planejamento
do cuidado.
L4 Registra, comparülha e pro- A equipe mulüdisciplinar registra e comparülha as A equipe mulüdisciplinardemonstra
move o envolvimento do decisões importantes relacionadas ao cuidado. comunicação entre a equipe de pro-
paciente/cliente e/ou acom- fissionais e pacientes/clientes e/ou
panhante a respeito
dos acompanhantes sobre as decisões im-
seus procedimentos, riscos e portantes relacionados ao cuidado tais
plano terapêuüco - conside- como registros em prontuários, docu-
rando diagnósticos, procedi- mentos informativos, conhecimento
mentos e comorbidades. do paciente/acompanhante a respeito
do tratamento.

1.5 Dispõe de prontuário com A equipe multidisciplinar quando aplicável mantem Apresenta prontuários organizados e
registros multidisciplinares registros atualizados, considerando diagnósticos, atualizados tais como com profissio-
atualizados, considerando procedimentos e comorbidades, sobre a evolução nais idenüficados, idenüficação do
diagnósticos, procedimen- do paciente/cliente, que promova a continuidade da paciente/cliente, respeitando a ordem
tos e comorbidades, sobre a assistência. cronológica e demonstrando integra-
evolução do paciente/clien- ção entre os profissionais.
te, que promova a conünui-
dade da assistência.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.12
tVedicino Oxigenoteropio Hiperbórico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

16 ldentifica os riscos assisten- A unidade identifica os riscos assistenciais do pa- Demonstra o conhecimento dos riscos
ciais do paciente/cliente e ciente/cliente definindo e implementando ações e assistenciais e ações para redução des-
estabelece ações de preven- barreiras para mitigação do risco. tes, como por exemplo abandono de
ção, para a redução da pro- tratamento, queda, indisponibilidade
babilidade de incidentes. de vaga/retorno para pacientes com
maior gravidade, entre outros.

77 Cumpre as diretrizes de ldenüficar as diretrizes e o cumprimento da comu- Registros de informações que permita
transferência de informação nicação efeüva entre as áreas assistências e profis- a continuidade da assistência, como
entre as áreas assistenciais, sionais assegurando a conünuidade da assistência. por exemplo: ficha de referência e con-
profissionais e serviços para a tra referência, encaminhamentos, for-
conünuidade da assistência. mulários, planilhas, prontuários (ele-
trônico e fisico), Ordens de Serviços
(OS), entre outros.

18 Cumpre diretrizes de trans- A unidade adere as diretrizes de Comunicação efe- Apresenta registro da comunicação efe-
missão de informação na tiva nos momentos de transição do cuidado e nas üva tais como informações importantes
transição de cuidado, bem transferências internas e externas. relacionados ao cuidado do paciente,
como nas transferências in- registro de passagem de plantão, rela-
ternas e externas. tórios das condições clínicas nas trans-
ferências externas, entre outros.

19 Cumpre os critérios para a A equipe mulüdisciplinar adere as diretrizes relacio- Apresenta padronização dos procedi-
prática segura de transpor- nadas ao procedimento de transporte intra e extra- mentos definidos para a práüca segura
te intra e extra-ambulatorial -ambulatorial. de transporte intra e extra-ambulato-
dos pacientes/clientes. rial. Demonstra conhecimento e apli-
cação das práticas definidas.

20 Cumpre protocolo multidis- A unidade adere ao Protocolo de Segurança da Ca- Apresenta evidências de aplicação do
ciplinar para a segurança da deia Medicamentosa. Protocolo de Segurança Medicamento-
cadeia medicamentosa. sa, tais como, rastreabilidade, controle
de dispensação, controle de estoque,
boas práücas de infusão/administra-
ção, acompanhamento farmacotera-
pêutico (quando aplicável).
2t Cumpre os protocolos de Adere os protocolos de biossegurança. Demonstra evidência de cumprimento
prevenção e controle de in- dos Protocolos estabelecidos de bios-
fecção e biossegurança. seguranç4.
22 Cumpre os critérios e proce- A equipe adere aos procedimentos de segurança na Evidencia treinamentos relacionados à
dimentos de segurança para utilização dos equipamentos. uülização dos equipamentos; Demons-
a utilização de equipamentos. tra conhecimento e aplicação na utili-
zação dos equipamentos, tais como:
laringoscópios, desfibrilador, bomba
de infusão, marca-passo externo, cate-
teres entre outros.
23 Cumpre os critérios e proce- A equipe adere aos procedimentos de segurança na Evidencia treinamentos relacionados
dimentos de segurança para utilização de materiais críücos. à utilização de materiais críücos. De-
a utilização de materiais. monstra conhecimento e aplicação
na utilização de materiais críücos, tais
como: cateteres, linhas hemodiálise,
entre outros.
24 Cumpre as diretrizes de noü- Cumpre a prática de notificações de incidentes, cir- Apresentar o fluxo de notificação des-
ficação de incidentes e even- cunstância de risco, quase erros, eventos sem danos, crito e disseminado; Relatório de even-
tos adversos. eventos adversos, reações adversas e não conformi- tos notificados;
dades. Reconhecimento da equipe sobre o
fluxo e tratativas, evidenciado em en-
trevista com a equipe.

tO6 | @2022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseruados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 212
tr/edicino Cxigenoteropio Hiperbórico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

25 Cumpre as diretrizes de no- A unidade adere as diretrizes de notificação de he- Demonstra conhecimento e aplicação
tificação de hemovigilância, movigilância, farmacovigilância, tecnovigilância e das diretrizes de notificação, tais como
farmacovigilância, tecnovigi- biovigilância. ferramentas de notificação, registro
lância e biovigilâncía. nos órgãos competentes, análise de
prontuário e busca aüva.

26 Cumpre com as determina- A organização deve garantir a segregação, reürada Observar o descarte correto dos resí-
ções do plano de gerencia- e descarte dos resíduos gerados conforme estabe- duos, lixeiras, caixa de perfurocortan-
mento de resíduos. lecido em seu plano de gerenciamento de resíduos. tes, entre outros. Relatórios de audi-
O plano de gerenciamento de resíduos deve estar torias, noüficação de Não Conformida-
elaborado conforme a complexidade dos cuidados e des, registro de retiradas e adequação
risco de resíduos gerados, especificando como cada dos abrigos.
üpo de resíduo será classificado.
27 Estabelece protocolo de A unidade adere ao protocolo estabelecido. Apresenta o protocolo de idenüfica-
idenüficação, prevenção e ção, prevenção e acompanhamento de
acompanhamento de risco risco para suicídio e demonstra o co-
para suicídio. nhecimento da aplicação deste.

Padrão Nível 2: Gerencia um processo consistente e articulado, entre os processos e ações de


melhoria, sustentando a tomada de decisão clínica e a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1, Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de aüvidades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, inter-relacionadas ou interaüvas que transformam cesso.Apresenta a formalização desta
clientes e fornecedores, con- entradas (insumos) em um resultado (produto) pre- interação, identificando os clientes
templando direitos e deve- tendido, o qual assegure o atendimento das necessi- internos e externos, os produtos e os
. res entre as partes e apoia dades e expectativas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quantidade, entre
a implantação de melhorias. interessadas. A organização define método de iden- outros, de acordo com a cadeia de
üficação da cadeia produüva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida. Equipe demons-
valor, etc.), define e uüliza critérios para identificar tra conhecimento sobre as interações
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos processos.
plos: matriz de priorização), as relações e interações Apresentação dos resultados dos pro-
entre esses (Exemplos: matrizes de identificação de cessos e suas interações. Monitora-
interações críticas). A descrição das interações pode mento dos acordos críticos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sangue). Apresenta ciclos de melhoria,
mática para o gerenciamento das interações entre tais como, melhoria dos indicadores de
os processos e apoia a implantação de melhorias. tempos de atendimento, resoluüvida-
O gerenciamento das interações possibilita a aná- de assistencial e melhoria da experiên-
lise da interface com os clientes do processo e a cia do paciente.
idenüficação de oportunidades de melhorias. Pode
contemplar fontes aüvas (pesquisas de saüsfação,
auditorias) e reaüvas (noüficação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Gerencia e avalia as inter- A unidade gerencia as inter-relações de processos, Demonstra o gerenciamento das inter-
-relações de processos pro- considerando a análise sistêmica das falhas em to- -relações dos processos tais como
movendo ações de melhoria. das as suas etapas e promove ações de melhoria. acompanhamento e cumprimento de
contratos estabelecidos. Apresenta ci-
clos de melhoria, tais como, melhoria
dos indicadores de saúde da população
atendida, redução do custo per capta
e melhoria da experiência do paciente.

@2A22 OÍEanizaçáo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseruados. | 107


r"-T
s Seção 2 - Atenção ao Paciente lr

SubseÇÕo 2.12
tVedicino Oxigenoteropio Hiperbórico
Ne Requisito Orientaçâo Sugestão evidência
3 Gerencia e avalia o desem- A unidade acompanha e avalia o desempenho e o re- O desempenho pode ser verificado
penho do processo, promo- sultado do processo e promove ações de melhoria. através da análise do histórico dos re-
vendo ações de melhoria. sultados, considerando a tendência
dos indicadores, falhas, eventos adver-
sos, adesão aos protocolos, auditorias
dos processos, dentre outros.
Pode associar a análise crítica mulüdis-
ciplinar e periódica dos resultados ao
contexto organizacional para defi nição
de ações corretivas, prevenüvas e de
melhoria como redução do tempo de
espera para agendamento, atendimen-
to, absenteísmo, entre outros).
4 Gerencia a efetividade das A unidade monitora o gerenciamento dos riscos dos Demonstrar o acompanhamento e
ações de prevenção, defini- processos, apoiando as ações para miügação e elimi- análise periódica da gestão dos riscos
das frente aos riscos assis- nação incluindo as melhorias necessárias. promovendo a efetividade das ações
tenciais e define melhorias. de prevenção tais como, redução da
escala de risco e ou eventos decorren-
tes de avalições proativas e implemen-
tação de barreiras.
5 Acompanha e avalia a efeü- A unidade acompanha a implementação dos proto- Sistemática de análise crítica multidis-
vidade dos protocolos assis- colos, considerando o perfil epidemiológico, crité- ciplinar e interfaces entre os processos,
tenciais, promovendo ações rios de elegibilidade, quando necessária a participa- considerando as ferramentas estabele-
de melhoria. ção do paciente, a adesão dos profissionais as dire- cidas pelo Sistema de Gestão da Qua-
trizes do protocolo e análise dos desfechos clínicos. lidade para proposição de ações de
Promove ações de melhoria de forma sistemática melhoria tais como relatórios assisten-
conforme os resultados dos protocolos. ciais apresentando a efeüvidade da li-
nha de cuidado redução de internação
relacionado às doenças crônicas não
transmissíveis, redução das complica-
ções relacionados a doença de bases,
aumento da proporção de diagnóstico
precoce em determinada patologia,
entre outros.
6 Estabelece relações entre A unidade gerencia as diferentes necessidades e ní- Evidencia por meio de registro em pron-
profissionais e serviços, in- veis de cuidado do paciente. tuário, relatórios, entre outros, os dife-
ternos e externos, a fim de rentes encaminhamentos para o aten-
promover a integralidade do dimento das necessidades nos diversos
cuidado ao paciente/cliente. nÍveis de cuidados internos e externos.
Apresenta relação de serviços externos
para encaminhamento.

7 Gerencia o agendamento e A unidade gerencia o agendamento e a demanda, Demonstra metodologia para o geren-
a demanda, promovendo promovendo ações de melhoria ciamento do agendamento tais como
ações de melhoria. tempos de atendimento, número de
atendimentos por especialidade, con-
firmação prévia, controle de absenteís-
mo, entre outros.
Apresenta ciclos de melhoria decorren-
tes da análise dessas informações.
8 Uüliza as informações e as A unidade gerencia sistemáüca de análise das mani- Evidencia a análise crítica decorrente
manifestações dos pacien- festações dos pacientes/clientes, dos acompanhan- das manifestações dos pacientes/clien-
tes/clientes, dos acompa- tes e da equipe mulüprofissional para a melhoria do tes e da equipe multiprofissional tais
nhantes e da equipe multi- processo. como as provenientes de auditorias,
profissional para a melhoria pesquisas, manifestações via ouvidoria,
do processo. eventos com a alta gestão, entre outros.

tOA I AZOzZ Orgânização Nacional de Acreditação. Todos os dir€


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

I
SubseÇÕo 2.12
t-
N/edicino Cxigenoteropio Hiperborico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

Apresenta ciclos de melhorias decor-


rentes dessas análises, tais como au-
mento do percentual do cumprimento
de requisitos de auditorias, aumento
da satisfação/experiência, melhoria do
clima organizacional, entre outros.
9 Demonstra as
melhorias Sistemáüca para realização de auditorias allnhadas Demonstra a realização de auditorias e
implementadas a partir dos a Políüca da Gestão da Qualidade. lmplantação de a utilização dos resultados para a im-
resultados das auditorias melhorias a partir dos resultados das auditorias, se- plementação de melhorias.
rea lizadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
10 Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de investigações dos even- Demonstra sistemáüca para o geren-
lisesde invesügações dos tos e não conformidades devem ser uülizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformida- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos.
des e seus impactos para gurança, evitando assim a reíncidência dos mesmos Demonstra análise crítica das causas e
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. a promoção de melhoria no processo.

í-
)

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

-t
SubseÇÕo 2.13
Assistêncio Formocêutico
Descrição: Conjunto de ações voltadas para o desenvolvimento de práticas clínico-assistenciais e o uso
racional de medicamentos compreendendo: padronização, planejamento, aquisição, armazenamento,
distribuição, dispensação, controle de qualidade, acompanhamento da eficácia terapêutica e
utilização dos medicamentos, obtenção e difusão de informações sobre medicamentos e a educação
permanente dos profissionais de saúde e do paciente/cliente.

A Assistência Farmacêutica é considerada em todos os processos assistenciais.

Padrão Nível 1: Assistência planejada, segura, integral e individualizada, com propostas terapêuticas
articuladas, na busca de um único resultado para o paciente/cliente, através de um processo constante
de identificação de risco.

Ne Requisito Orientação Sugestâo evidência

1 Uüliza o perfil clínico e as- Ações e esforços da assistência farmacêuüca estão Perfil clínico dos pacientes alinhado
sistencial dos pacientes para focados na assistência clínica e na distribuição de re- ao planejamento de compras e distri- -=
orientar o planejamento das cursos (materiais e medicamentos) de acordo com o buição segura de materiais e medica-
ações de assistência farma- perfil assistencial estabelecido pela lnsütuição. mentos, bem como as ações voltadas à
cêutica. atenção farmacêutica direta ao pacien-
te/cliente.
2 Dimensiona recursos huma- Dimensionar recursos humanos, tecnológicos e in- Escala de profissionais. Cobertura de
nos, tecnológicos e insumos sumos significa calcular a quantidade profissionais farmacêuücos durante
necessária
de acordo com o perfil assís- destes para a prestação de serviço seguro, com qua- todo o horário de funcionamento do
tencial. lidade, conforme a necessidade e sem desperdício. serviço. Planejamento das aüvidades
e dos recursos humanos considerando
o número de profissionais que corres-
pondam às necessidades dos serviços
prestados. Recursos disponíveis e mo-
nitoramento realizados no ciclo da ca-
deia medicamentosa alinhados ao per-
fil assistencial da organização.
3 Dispõe de profissionais com Competência é o conjunto de habilidades desenvol- Registros de regularidade técnica. Re-
competências e capacitação vidas e que caracterizam a função desempenhada. gistros dos profissionais no conselho
compaíveis com a necessi- Os profissionais precisam ter competência neces- de classe. Capacitações desenvolvidas
dade do serviço. sária para atuar na função contratada conforme le- com as equipes de trabalho.
gíslação vígente, além de precisar comprovar essa
capacitação.

4 ldentifica necessidade de ldenüficação das necessidades pode ser por mudan- Registros de treinamentos alinhadas
treinamentos e capacitação ça em algum processo, reativa a problemas encon- com as necessidades identificadas da
frente às demandas assisten- trados ou para reiterar as práticas já implantadas. área. Periodicidade definida e se há
ciais e administrativas. capacitações alinhadas ao plano estra-
tégico insütucíonal.

5 Planeja as atividades, ava- Padroniza, formaliza e revisa sistematicamente as Processos de trabalho definidos, for-
liando as condições opera- condições de infraestrutura e os processos opera- malizados e atualizados. Método de
cionais e de infraestrutura, cionais conforme diretrizes da Gestão da Qualidade divulgação desses processos para os
viabilizando a execução dos com foco na capacitação da equipe para a mitigação profissionais da área. Metodo de comu-
processos de trabalho de de incidentes. Apresenta mudanças na infraestrutu- nicação interna para as equipes do ser-
forma segura. ra e/ou na execuçâo de processos de trabalho para viço de farmácia e comunicação para as
melhoria da segurança dos pacientes. equipes assistenciais, quando necessá-
rio. Exemplos de mudanças na execução
de processos com foco na segurança

6 Estabelece juntamente com O protocolo de segurança da cadeia medicamento- Documento formal atualizado, se todas
a equipe interdisciplinar o satem por finalidade promover práticas seguras em as etapas da cadeia medicamentosa
protocolo de segurança da todas as etapas vinculadas ao medicamento e deve estão contempladas e se contém mi-
cadeia medicamentosa. conter os papéis e responsabilidades de cada um nimamente as etapas, riscos, ações de

110 @2022 Organizaçõo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservâdos,


f
Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.13
Assistêncio Fo rmocêutico
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

dos integrantes das equipes interdisciplinares nas prevenção, monitoramento e controle


atividades e protocolos nele conüdos. alem de evidenciar os papéis e respon-
sabilidades estão sendo executados
pelos diversos profissionais que atuam
na cadeia de acordo com este.

7 Monitora a manutenção pre- Processos de manutenção preventiva e corretiva são Método formalizado para gerencia-
venüva e corretiva das insta- estabelecidos pela manutenção predial e engenha- mento das manutenções prevenüvas
lações e dos equipamentos, ria clínica, e o monitoramento realizado em conjun- e correüvas e como é o acompanha-
incluindo a calibração. to com a área, possibilitando revisão e ajustes ne- mento pela área de farmácia. Método
cessários. Este monitoramento poderá ser feito em de disseminação para os colabora-
planilhas ou sistema eletrônicos (específicos ou não dores sobre a abertura de ordens de
de manutenção). Para os equipamentos o uso de eü- serviço de manutenção correüva e o
quetas, ou identificação correspondente, e poderá acompanhamento do calendário de
ser empregado para registro das manutenções e das manutenções prevenüvas; Monitorar
calibrações, por exemplo. a execução de uma manutenção para
avaliar quais etapas foram cumpridas
(por exemplo a abertura de chamado,
tempo de resposta e avaliação da reso-
lução do problema).

8 Cumpre os critérios e proce- Processos são instituídos para a garantia de acesso Documentos orientativos para uüliza-
dimentos de segurança para facilitado a informações atualizadas sobre equipa- ção segura de equipamentos. Evidên-
a utilização de equipamentos. mentos e identificação da necessidade de capacita- cias que comprovem a calibração para
ção das equipes para uso correto e seguro. equipamentos de medição e teste de
segurança elétrica (TSE), quando apli-
cável, para equipamentos médicos
conforme periodicidade estabeleci-
da pela organização. Evidências se os
equipamentos estão em boas condi-
ções de instalação e segurança ao uso.
Rotinas de limpezas dos equipamentos
formalizados e validados pelo SCIH.
9 Cumpre com as diretrizes Os protocolos de segurança do paciente podem in- Processos alinhados às diretrizes forma-
dos protocolos de segurança cluir a idenüficação segura do paciente nos medica- lizadas no plano de segurança do pacien-
do paciente. mentos, uso seguro de medicamentos que aumen- te da organização. Evidências de barrei-
tam o risco de queda, além de outras questões em ras ou medidas preventivas para evitar
que a assistência farmacêutica possa estar envolvi- ou minimizar danos relacionados a
da, conforme alinhado à polÍtica insütucional. prescrição, dispensação, administração
e monitoramento de medicamentos.

10 Cumpre os protocolos de A assistência farmacêuüca controla a dispensação Processo de monitoramento e dispen-


prevenção e controle de in- de antimicrobianos profiláücos conforme protocolos sação de antimicrobianos. Presença de
fecção e biossegurança. cirúrgicos; monitora o cumprimento do tempo e ad- pia com água e sabão ou dispensador de
ministração da terapia prescrita; incenüva a higieni- álcool em gel para higienização de mãos
zação de mãos, o uso correto de EPls e a organização nos ambientes de recebimento, fracio-
e limpeza dos ambientes de armazenamento, fracio- namento e dispensação de suprimentos.
namento e dispensação (incluindo equipamentos Presença e adequação de caixa de perfu-
de fracionamento e caixas de armazenamento, por rocortantes para desprezar as ampolas
exemplo). quebradas assim como os demais arti-
gos utilizados no fracionamento.

t1 Cumpre com as determina- O plano de gerenciamento de resíduos é atualizado Critérios específicos de segregação de
l- ções do plano de gerencia- periodicamente e é de conhecimento das equipes resíduos com atenção especial ao des-
mento de resíduos. de farmácia e daqueles que tem interface com me- carte de perfurocortantes e de medica-
dicamentos. mentos e materiais médicos com prazo
de validade expirado e/ou inadequados
ao uso. Contrato com empresa tercei-
ra para recolhimento de lixo químico.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo T3
Assistêncio Formocêutico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

Evidência da segurança de área de


guarda interna até retirada pela empre-
sa. Método de disseminação e retenção
da informação das equipes quanto à se-
gregação de resíduos químicos.

L2 Estabelece diretrizes para a A assistência farmacêutica possui políticas e procedi- Políücas e procedimentos claramente
seleção, padronização, pro- mentos claros que determinam as ações de toda a ca- descritos e que possam ser avaliados
gramação, aquisição, rece- deia promovendo o uso racional dos medicamentos. em entrevistas com os profissionais
bimento, fracionamento, ar- que atuam no ciclo dos medicamentos.
mazenamento, distribuição, Evidências da aplicação na execução
preparo, administração, de- dos processos.
volução e monitoramento do
uso de medicamentos.

13 Estabelece planos de contin- Situações de contingência são as alternativas em Formalização dos principais riscos rela-
gência para a manutenção da resposta às falhas do padrão normal de funciona- cionados à cadeia medicamentosa com
segurança da cadeia medica- mento. Exemplos para a falta de insumos é consi- planejamento preventivo e alternativo
mentosa, juntamente com a derar a padronização de mais de uma marca e/ou aos eventos que possam afetar as aüvi-
equipe interdisciplinar. fornecedor bem como o acesso em casos de emer- dades normais.
gência e alternativas para falha de equipamentos e/ Registros de treinamentos.
ou sistemas importantes para a segurança da cadeia
medicamentosa. Dever ter a participação de todos
os envolvidos da equipe interdisciplinar

t4 Dispõe de processos e flu- Cumpre os requisitos de armazenamento seguro de Processo de recebimento, armazena-
xos exclusivos para os me- medicamentos anüneoplásicos, incluindo disponi- mento e transporte interno de quimio-
dicamentos antineoplásicos, bilidade de kit de derramamento e equipe treinada terápicos. Registro de treinamento e
incluindo armazenamento e em todos os pontos, incluindo transporte interno e conhecimento das equipes sobre con-
transporte interno separado nos postos de enfermagem, por exemplo, tingência no caso de derramamento de
dos demais, bem como es- a nti neoplásicos.
trutura e procedimento de
contenção de derramamen-
to em todo o ciclo destes.
15 Dispõe de sistemática para Devem estar disponíveis, quanto aplicável e confor- Critérios de validação de fornecedo-
validação, recebimento e me políüca, os contratos formais e inspeções para res de medicamentos manipulados;
gerenciamento de produtos validação dos fornecedores feitas pelo serviço de Contrato com empresa terceira válido
manipulados por serviços ex- farmácia da instituição. O recebimento deve ter re- e processo de recebimento de medica-
ternos. gistro e atenção específica deve ser dada ao fluxo de mentos manipulados (incluindo solu-
soluções parenterais e àquelas manipulações de cur- ções parenterais).
ta validade e temperatura controlada, por exemplo.
16 Dispõe de sistemáüca para Critérios são definidos para a validação (por exem- Criterios de recebimento, rastreabili-
controle de recebimento, plo: verificação da validade, condições da embala- dade e utilização de medicamentos de
validação, prescrição, dis- gem e conferência da dosagem)e controle (incluindo amostra gráüs. Processo de prescrição,
pensação e rastreabilidade prescrição, forma de dispensação e rastreabilidade) conferência pela farmácia, guarda e re-
de amostras grátis e medica- bem como os registros em prontuário de utilização gistro de uülização de medicamentos
mentos próprios do pacien- de amostras gráüs e demais medicamentos trazidos de uso próprio do paciente e daqueles
te/cliente. pelos pacientes ou fornecidos pela secretaria de fornecidos pela secretaria da saúde
saúde e operadoras de saúde, por exemplo. e operadoras. Controle, guarda e ras-
treabilidade de medicamentos uüliza-
dos em serviços de hemodiálise.

L7 Estabelece crltérios farmaco- Os medicamentos são manipulados considerando as Manuais internos que descrevam o
técnicos para fracionamento características de cada insumo e de acordo com dire- procedimento adequado de manipu-
e manipulação de medica- trizes técnicas, garanündo a qualidade do produto fi- lação de medicamentos independente Êr
mentos de forma segura. nal. lnclui boas práticas de fracionamento e/ou dilui- de sua forma farmacêutica, inclusive a
ção de comprimidos, líquidos orais e medicamentos adequação de medicamentos para ad-
tópicos, realizados na farmácia ou na beira do leito. ministração via sonda. Procedimentos

LLZ I A2o22organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservado


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseÇÕo 2.13
Assistêncio Formocêutico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

descritos em manuais técnicos estão


sendo aplicados pelos responsáveis
pela manipulação dos medicamentos
antes da administração.

18 Dispõe de sistema de distri- O sistema de distribuição de medicamentos e mate- Modelo de distribuição de materiais e
buição de medicamentos e riais consegue atender as necessidades dos pacien- medicamentos, tanto os prescritos em
materiais médicos que con- tes nos horários, intervalos posológicos e doses de- horários regulares quanto os itens soli-
templem o atendimento se- terminados na prescrição e permeia toda a insütui- citados nas urgências. Modelo de dis-
guro e oportuno do abasteci- ção, de modo que nenhum setor assistencial tenha tribuição dos setores de estoques saté-
mento para todos os setores um atendimento parcial ou incompleto dos insumos lites e o atendimento aos pacientes nas
da instituição, considerando hospitalares. Todos os setores são contemplados mais diversas situações do dia a dia.
suas as caracterísücas e as com segurança e conforme a necessidade. Modelo de distribuição para estoques
necessidades dos pacientes. satélites nas 24h, 7 dias por semana.
Método de dispensação regular e a de
urgência dos medicamentos conforme
prescrição médica.

19 Mantém o registro e geren- A movimentação dos medicamentos controlados Registros de escrituração/movimen-


ciamento de medicamentos é registrada e atualizada conforme determinado tação dos medicamentos controlados,
controlados atualizado con- em regulamento técnico sanitário. O gerenciamen- incluindo as devoluções, assim com a
forme regulamento sanitário. to dos medicamentos controlados inclui a seleção prestação de contas desses registros à
conforme o perfil da instituição, recepção, armaze- autoridade sanitária local (municipal
namento, fracionamento, dispensação, guarda nas ou estadual).
unidades de cuidado, utilização, descarte das sobras Método de acesso dos diversos pro-
e processo de devolução. fissionais envolvidos na recepção,
fracionamento, armazenamento e dis-
pensação.
Registros de descarte das sobras de
medica mentos controlados injetáveis.

20 Estabelece mecanismos e Procedimento de identificação das doses dispensa- Método de segurança das informações
procedimentos para iden- das com informações suficientes para que a equipe que constam na eüqueta das doses
tificação segura dos medi- assistencial possa conferir dados essenciais para a ad- dispensadas pela farmácia, e demais
camentos dando suporte à ministração segura dos medicamentos, como nome estoques satélites, e nas embalagens
etapa de administração. do paciente, registro, data de nascimento, dose, via, externas (sacos plásticos, caixas plásti-
\.É apresentação farmacêuüca, nome do princípio aüvo. cas, "tiras" de dose unitária etc.).
Registros de dupla conferência, quan-
do necessário.
2L Participa do plano interdis- Critérios farmacêuticos podem ser orientados pelo Critério claro definido para participa-
ciplinar de assistência com perfil do paciente (idade, doença ou comorbidades, Ção do farmacêuüco no plano de as-
base no plano terapêuüco por exemplo) ou dos medicamentos (associados aos sistência e evidências de registro em
definido, considerando cri- riscos na utilização). prontuário da participação deste pro-
térios farmacêuticos para fissional para os pacientes elegíveis.
elegibilidade dos pacientes
acompanhados.
22 Avalia tecnicamente as pres- Criterios técnicos reconhecidos pela literatura far- Diretrizes para avaliação farmacêuü-
crições médicas, de acordo macêutica consagrada incluem essencialmente ca das prescrições com lista de inter-
com critérios baseados em análise de dose, via de administração, diluição, po- venções categorizadas pelos critérios
evidências científicas, consi- sologia, interações medicamentosas e histórico de técnicos estabelecidos, contendo no
derando o risco medicamen- alergias. mínimo a análise de dose, via de admi-
toso. nistração, diluição, esquema posológi-
co, interações medicamentosas e pos-
sibilidade de alergias, de acordo com a
história do paciente.
23 Estabelece critérios e pro- Medicamentos de alto risco/potencialmente perigo- Critérios para identificação, guarda,
cedimentos específicos para sos são os que possuem risco aumentado de provocar dispensação, preparo e administração

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Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.13
Assistêncio Fo rmocêutico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
garanüa da segurança de danos significativos ao paciente em decorrência de de medicamentos de alto risco dispo-
medicamentos de alto risco/ uma falha na uülização. Por isso exigem procedi- níveis, alinhados ao perfil assistencial
potencialmente perigosos mentos de mais alta vigilância em relação aos de- da organização e de conhecimento de
em todo o ciclo da cadeia mais medicamentos. todos os profissionais assistenciais.
medicamentosa.
24 Parücipa da estratégia de A assistência farmacêutica, em conjunto com as de- lnstrumentos insütucionais e/ou exclu-
comunicação aos pacientes mais áreas profissionais responsáveis pela cadeia sivos do serviço de farmácia entregues
e/ou acompanhantes sobre medicamentosa, cria estratégias para informar aos aos pacientes com informações sobre
os medicamentos prescritos, pacientes e/ou acompanhantes sobre a terapia me- medicamentos (planilhas, folders).
considerando e respeitando dicamentosa prescrita, como por exemplo através Registro em prontuário de informação
as caracterÍsticas de cada da conciliação medicamentosa (na internação e alta) e/ou educação prestadas aos pacien-
paciente. e de atendimento a chamados para esclarecimentos tes/cl ientes/acompa nhantes.
pontuais durante a internação.
Registros de entrevistas com pacientes
quando há registro em prontuário de
informações prestadas e entrega de --
material impresso para verificação do
entendimento.
25 Considera as caracterísücas Tradições, crenças, valores e culturas diferentes po- Mecanismos defi nidos pela instituição
individuais dos pacientes/ dem impactar no entendimento e/ou adesão dos pa- para atendimento considerando as ca-
clientes e acompanhantes, cientes/acompanhantes às orientações propostas. racterísticas individuais dos pacientes e
respeitando suas tradições como reconhecem estas necessidades.
culturais, crenças, diversída- Registros de orientações quanto ao
des, valores pessoais e priva- uso de medicamentos para pacientes
cidade para o planejamento analfabetos e estrangeiros, bem como,
do cuidado. o método de idenüficar pacientes com
nomes sociais e como desmisüficam
uso de medicamentos como opióides,
por exemplo.

26 Cumpre diretrizes de transi- Durante as transições de cuidados, informações re- Método(s) uülizado(s) para compar-
ção de cuidado, bem como levantes sobre a farmacoterapia não podem ser per- tilhar informações nas transições de
nas transferências internas e didas (como por exemplo, o uso de medicamentos cuidados; Registros em prontuário das
externas. trazidos pelo paciente, alergias conhecidas a medi- informações sobre uso de medicamen-
camentos, uso de medicamentos potencialmente tos e alergias.
perigosos e vias de acesso restritas).

27 Dispõe de protocolos e pro- A instituição define um manual de como os medica- Material de apoio para dúvidas sobre
cedimentos para uso seguro mentos devem ser diluídos e preparados para serem preparo e diluição seguros e a perti-
dos medicamentos, respei- administrados de forma segura incluindo a compati- nência da bibliografia de base uüliza-
tando as diretrizes baseadas bilidade de diluentes, via e tempo de administração, da. Registros de treinamentos e co-
em evidências. por exemplo. Cuidados como fotossensibilidade e nhecimentos dos colaboradores sobre
estabilidade após a diluição também devem ser con- os cuidados nestas etapas. Material
templados. disponível atualizado de acordo com a
padronização vigente.

28 Monitora a indicação, efei- Os efeitos dos medicamentos, incluindo os adversos, Registros de análise de prescriçôes e
tos, interações medicamen- são observados e registrados em prontuário. As in- intervenções realizadas. Casos elegí-
tosas crÍücas e as reações terações medicamentos incluem interações fármaco veis para avaliação de prescrição con-
adversas a medicamentos, -nutriente. forme diretrizes insütucionais.
com base na evolução do pa-
ciente/cliente.
29 Dispõe de ações interdisci- Procedimento de registro e ações relacionadas à Registros em prontuário de conciliação t--
plinares para as práticas de conciliação de medicamentos usados previamente e reconciliação de medicamentos, des-
conciliação e reconciliação pelos pacientes, assim como de reconciliação duran- de a internação, transferência e alta.
medicamentosa. te a internação e até a alta do paciente devem estar Procedimentos definidos pelo serviço.
definidas.
Evidência do entendimento do pacien-
te/familiar quanto a saüsfação com es-
te serviço.

114 | 02022 organizâção Nâcional de Acreditação. Todos os direitos resêrvados.


<a
Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.13
Assistênci0 Fo rmocêutico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

30 Dispõe de registros atuali- Considerar que registros em prontuário sobre infor- Critérios para acompanhamento da
zados em prontuário sobre mações relacionadas à terapêutica medicamentosa farmacoterapia;
informações relacionadas à e a evolução do paciente/cliente não são realizados Registos da evolução do paciente pelo
terapêuüca medicamentosa exclusiva mente pelo farmacêutico. farmacêutico.
e a evolução do paciente/ Registros em prontuários atualizados
cliente, promovendo a conti-
de forma segura para a continuidade
nuidade da assistência.
dos cuidados.

31 Cumpre as diretrizes para Diretrizes formalizadas que orientem o papel de ca- Critérios formais e se o farmacêuüco
casos de recusa do uso de da profissional (médico, farmacêutico e enfermeiro) conhece seu papel nestes casos. Regis-
medicamentos por parte do para casos de recusa do uso de medicamentos. tros em prontuário diante da recusa.
paciente/cl ie nte.

32 Cumpre as diretrizes de noti- Os incidentes são situações que poderiam resultar, Política de Qualidade e Segurança
ficação de incidentes e even- ou resultaram, em dano desnecessário para o pa- quanto às diretrizes de noüficação;
tos adversos. ciente (evento adverso). Exemplos são erros de iden- Registros internos condizentes com a
üficação de medicamentos, falhas na dispensação e referida Políüca; Notificações aos ór-
erros de medicação, entre outros. gãos competentes (tais como ANVISA,
ONA, Secretaria de Saúde e fabrican-
te); Método de divulgação dos canais
de notificação e importância dela para
a melhoria do processo e conhecimen-
to da equipe.
33 ldenüfica os riscos assisten- Riscos assistenciais do paciente podem ser poten- Diretrizes para identificação dos ris-
ciais do paciente/cliente e cializados pelo uso de medicamentos, como risco cos dos pacientes e como a assistên-
estabelece ações de preven- aumentado de queda após uso de hipotensores e cia farmacêutica está envolvida neste
ção para a redução da proba- sedaüvos, por exemplo. e outros riscos voltados pa- processo.
bilidade de incidentes. ra os medicamentos.

34 Cumpre as diretrizes de noti- A insütuição estabelece um processo para noüfica- Notificações de eventos de farmacovi-
ficação de farmacovigilância ções internas e para a ANVISA Agência Nacional de gilância e tecnovigilância, comparando-
e tecnovigilância. Vigilância Sanitária (através do NOTIVISA) de even- -os com o processo estabelecido; Pro-
tos de farmacovigilância e tecnovigilância. Monitora cesso de notificação de reações adver-
o cumprimento das diretrizes, como o tempo entre a sas a medicamentos, queixas técnicas
ocorrência do evento e notificação, prazos para aná- de medicamentos, materiais e equi-
lises e planos de ações. pamento médicos e conhecimento da
equipe; Metodo para garantir o cum-
primento das diretrizes.

Padrão Nível 2: Gerencia o processo do uso seguro e racional de medicamentos consistente e


articulado, com ações de segurança sistemáticas e ações de melhoria, sustentando a continuidade do
cuidado e o resultado assistencial.

Ne Requisito Orientação Sugestilo evidência


L Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de aüvidades Demonstração do desenho do proces-
ração entre os processos, interacionadas ou interativas que transformam en- so. Apresenta a formalização desta in-
clientes e fornecedores, con- tradas (insumos) em um resultado (produto) preten- teração, idenüficando os clientes inter-
templando direitos e deve- dido, o qual assegure o atendimento das necessida- nos e externos, os produtos e os requi-
res entre as partes e apoia a des e expectaüvas dos clientes e de outras partes sitos (tempo, quantidade, entre outros,
implantação de melhorias interessadas. A organização define método de iden- de acordo com a cadeia de valor esta-
tificação da cadeia produüva (Exemplo; cadeia de belecida; Equipe demonstra conheci-
valor, etc.), define e uüliza critérios para identificar mento sobre as interações existentes
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- entre os diversos processos. Apresen-
l-, plos: matriz de priorização), as relações e interações
entre esses (Exemplos: matrizes de identificação de
tação dos resultados dos processos
e suas interações. Monitoramento
interações críticas). A descrição das interações pode dos acordos críücos (exemplo os que

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, Seção 2 - Atenção ao paciente LI
-1t
SubseÇÕo 2.13
Assistêncio Formocêutico -r
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou subsidiam tomada de decisão como os
contratos formalizados com terceiros, contemplan- acordos com as unidades de apoio tais
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e como suprimentos, banco de sangue).
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- Apresenta ciclos de melhoria, tais co-
máüca para o gerenciamento das interações entre mo, melhoria dos indicadores de tem-
os processos e apoia a implantação de melhorias. pos de atendimento, resolutividade
O gerenciamento das interações possibilita a aná- assistencial e melhoria da experiência
lise da interface com os clientes do processo e a do paciente. a,
identificação de oportunidades de melhorias. Pode
contemplar fontes ativas (pesquisas de saüsfação,
auditorias) e reativas (notificação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Gerencia as interações for- Gerencia as inter-relações de processos, conside- Método de acompanhamento e ava-
mais entre os processos, rando a análise sistêmica nas falhas nas etapas dos liação dos acordos entre os processos --
implementando ações de processos. e evidências de trataüvas frente ao
melhoria para garantia da se- descumprimento destes, focadas em
gurança e qualidade. melhorias.
:
3 Acompanhaeavaliaode- Resultado esperado do processo é definido por uma Resultado do processo e a forma de
sempenho eo resultado meta que represente a qualidade da entrega do ser- gerenciamento para o seu alcance com
do processo, promovendo viço. implementação de melhorias a partir
ações de melhoria. dos resultados obtidos.

4 Estabelece práücas de avalia- Práücas são definidas para a incorporação, substi- Registros de incorporação de medica-
ção econômica, relacionadas tuição e utilização de medicamentos considerando mentos e identificar interface com as
à utilização de medicamen- análise de custos de tratamento, disponibilidade no práticas definidas pela Comissão de
tos, como: análise de custos, mercado, desperdício, custo efetividade, eficácia e Farmácia e Terapêuüca/Comissão de
desperdício, custo-efetivida- resultados esperados. Padronização de Medicamentos. Acom-
de, eficácia e resultados. panhamento da uülização de medica- -aa
mentos recentemente padronizados.

5 Participa ativamente do cui- Cuidado integrado considera as necessidades dos Evidência da articulação do farmacêu-
dado integrado do paciente pacientes e de que forma cada profissional pode tico com demais profissionais e parcei- -§ t
junto à equipe mulüprofis- atuar em busca do cuidado seguro. ros (fornecedores externos, serviços de
sional e parceiros, discuündo apoio) para contribuir na farmacotera-
casos clínicos e contribuindo pia. Registro de parücipação do farma-
cêuüco em rounds; Registros de dis-
-l
com propostas para otimizar
a farmacoterapia. cussões técnicas com outros serviços
como suprimentos e diagnósüco, entre
outros; Evidência da parücipação ati- -1t
va em comissões como EMTN e CCIH;
Arüculação com fornecedores e outras
instituições de saúde. -a
6 Acompanha e avalia a efeti- Protocolos assistenciais são definidos de acordo com Descrição dos papéis e responsabili-
vidade dos protocolos assis- o perfil dos pacientes atendidos e com a estratégia dades da assistência farmacêutica em
tenciais, promovendo ações da insütuição. protocolos assistenciais gerenciados
de melhoria. (incluindo avaliação de indicadores de
desfecho) e sua participação nas ações
de melhoria.
7 Gerencia e monitora as A assistência farmacêutica gerencia os processos da lndicadores dos processos e documen-
ações atividades da Assis- cadeia medicamentosa e promove ações de melho- tação que comprove melhoria contínua
E-
tência Farmacêuüca: quan- ria contínua. de forma proativa ou a partir da obser-
to a seleção, programação, vação de resultados não desejados.
aquisição, armazenamento,
sistema de distribuição, dis- a-r
pensação, fracionamento,
preparo e monitoramento
do uso de medicamentos.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
<

SubseÇÕo 2.13
Assistêncio Fo rmocêutico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

8 Gerencia a efetividade das Os riscos devem ser mapeados e ações para pre- Evidências de análises de riscos, bar-
ações de prevenção, defini- venção instituídas. O gerenciamento destas ações reiras implantadas e análise crítica da
das frente aos riscos assis- envolve a análise da ocorrência dos incidentes, me- efeüvidade das ações com plano de
tenciais e define melhorias. didas adotadas e plano de ação. melhorias quando há quebra das bar-
reiras ou estas são ineficientes.

9 Utiliza as informações e as A unidade gerencia sistemáüca de análise das mani- Evidencia a análise crítica decorrente
manifestações dos pacien- festações dos pacientes/clientes, dos acompanhan- das manifestações dos pacientes/clien-
tes/clientes, dos acompa- tes e da equipe multiprofissional para a melhoria do tes e da equipe multiprofissional tais
nhantes e da equipe mulü- processo. como as provenientes de auditorias,
profissional para a melhoria pesquisas, manifestações via ouvido-
do processo. ria, eventos com a alta gestão, entre
outros. Apresenta ciclos de melhorias
decorrentes dessas análises, tais co-
mo aumento do percentual do cum-
primento de requisitos de auditorias,
aumento da satisfação/experiência,
melhoria do clima organizacional, en-
tre outros.
L0 Demonstra as melhorias im- Sistemáüca para realização de auditorias alinhadas Demonstra a realização de auditorias e
plementadas a partir dos re- a Política da Gestão da Qualidade. lmplantação de a utilização dos resultados para a im-
sultados das auditorias reali- melhorias a partir dos resultados das auditorias, se- plementação de melhorias.
zadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
tt Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de invesügações dos even- Demonstra sistemáüca para o geren-
lisesde investigações dos tos e não conformidades devem ser uülizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformida- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos.
des e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos Demonstra análise crítica das causas e
melhoria dos processos ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. a promoção de melhoria no processo.

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§ Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 214 -rr


Assistêncio Nutricion0l
Descrição: Atividades voltadas para atender às necessidades nutricionais específicas dos pacientes/
clientes permitindo criar oferta de produtos ou programas para assegurar a promoção, prevenção e
recuperação nutricional.
:
Esta subseção abrange também procedimentos relacionados ao banco de leite e lactário.
Padrão Nível 1: Assistência planejada, segura, integral e individualizada, com propostas terapêuticas
articuladas, na busca de um único resultado para o paciente/cliente, através de um processo constante
de identificação de risco.

Ne Requisito Orientação Sugestão evídência


1, ldentifica o perfil assisten- Método para contextualização e identificação do Registros relaüvos ao método para
cial de todas as partes inte- perfil assistencial, baseado no planejamento da as- idenüficação e estabelecimento do
ressadas. sistência de todos os beneficiários do serviço de nu- peúl assistencial, como por ex: tria-
trição prestado pela insütuição, sejam eles pacien- gem de risco nutricional, níveis de as-
tes, clientes, acompanhantes, funcionários, entre sistência em nutriçâo (primário, secun-
-rt
outros. dário, terciário), avaliação do estado
nutricional, diagnósücos de nutrição,
tipo de intervenção nutricional. lndi-
cadores de assistência por gênero, ida-
de, doença de maior prevalência/ClD
de saída, perfil dos funcionários (para
aquelas organizações que fornecem
alimentação), entre outros.
2 Dimensiona e dispôe recur- A segregação de funções é preservada através do Levantamento de necessidades de
sos humanos com as compe- dimensionamento de recursos humanos de acordo contratação. Processo de seleção e
tências compatíveis de acor- com a demanda do serviço, normas e legislação vi- qualificação. Dimensionamento dos
do com o perfil assistencial. gente. colaboradores de acordo com deman- --
da do serviço. Acesso ao censo diário
de pacientes.
3 Dimensiona insumos de acor- Planejamento de insumos para as aüvidades, con- Planejamento e controle da demanda
do com o perfil assistencial. siderando o orçamento disponível, e assegurando a dos suprimentos necessários ao ser-
assistência. viço. Monitoramento da demanda de
refeições. Acesso ao censo diário de
pacientes.

4 Dimensiona e dispõe de re- Diretriz para aquisição de tecnologias para auxiliar Estudo de viabilidade para aquisição
cursos tecnológicos de acor- nos cuidados nutricionais e de segurança dos pro- de recursos tecnológicos de acordo
do com as necessidades do cessos. com perfil assistencial e necessidades
serviço. operacionais. lnventário atualizado dos
equipamentos.
5 ldenüfica e cumpre com a Diretrizes para capacitação alinhadas aos objetivos e Cronograma de Treinamentos. Ma-
necessidade de treinamen- estratégias, bem como periodicidade para cada área terial técnico, planos de aula, entre
tos e capacitação frente às do serviço de nutrição. Com base na identificação outros. Registros comprobatórios de
demandas do serviço. das oportunidades de fortalecimento, de intercor- capacitação realizada. Registros de não
rências e eventos adversos, atuam no planejamento conformidades.
da capacitação dos profissionais envolvidos.

6 Planeja as atividades, ava- Considerar o acompanhamento das condições ope- Registros das aüvidades de atendimen-
liando as condições opera- racionais seguras que permeiam toda cadeia produ- to e avaliação nutricional ao paciente/
cionais e de infraestrutura, üva e assistencial. ldenüficar os pontos críticos rela- cliente. Controle dos registros da ca- -r-
viabilizando a execução dos cionados às atividades dos processos de produção deia quente e fria. Controle dos regis-
processos de produção e as- e da assistência, considerando as condições opera- tros dos insumos (produtos químicos,
sistência de forma segura. cionais e de infraestrutura, estabelecendo critérios e descartáveis, entre outros). Manual de
procedimentos aplicáveis, efetivos e segu ros. boas práticas e procedimentos opera-
cionais atualizados, disponíveis, apli-
cados e efeüvos. Dimensionamento da

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
í

SubseÇÕo 2.14
Assistêncio Nutriclonol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

infraestrutura compatível com deman-


da do serviço. Cronograma de Treina-
mentos. Registros comprobatórios de
capacitação realizada.

7 Dispões de critérios e proce- Considerar diretrizes em conjunto com Segurança Diretrizes formalizadas e dissemina-
dimentos de segurança para do Trabalho e Serviço de Controle de lnfecção, para das. Cronograma de Treinamentos. Re-
a uülização de equipamen- utilização dos equipamentos e insumos alinhados gistros comprobatórios de capacitação
tos e insumos para a execu- aos riscos nos processos, estabelecendo critérios e realizada. Controle de entrega de EPI
ção dos processos de produ- procedimentos aplicáveis, efetivos e seguros. - Equipamento de Proteção lndividual.
ção e assistência. Controle de entrega de EPC Equipa- -
mento de Proteção Coleüva

8 Cumpre os critérios e proce- Método para definição, divulgação, acompanha- Material técnico, planos de aula, entre
dimentos de segurança para mento e efeüvidade relativo aos critérios e proce- outros. Registros comprobatórios de
a uülização de equipamen- dimentos de segurança para a utilização de equipa- capacitação realizada. Procedimentos
tos e insumos. mentos e insumos. implantados, disseminados e efeüvos.

9 Planejaemonitoraama- Com base nas orientações dos fabricantes e boas Plano e Cronograma de Manutenção
nutenção preventiva e cor- práücas, colaborar para a elaboração plano de ma- Predial das lnstalações (elétricas, hi-
retiva das instalações e dos nutenção da totalidade das instalações e equipa- dráulica/gases GLB entre outros). Plano
equipamentos, incluindo a mento do serviço. Considerar interação com serviço e Cronograma de Manutenção dos Equi-
ca libração. de engenharia/manutenção predial para definição pamentos incluindo calibrações, tais co-
dos tempos de atendimento das ordens de serviço mo: fornos, panelões, cortadores, entre
de manutenção correüva das instalações e equipa- outros. lnventário atualizado do parque
mentos de acordo com suas criticidades. tecnológico do Serviço de Nutrição. Di-
retrizes formalizadas para chamados de
manutenção corretiva. Política de Quali-
ficação de Fornecedores/Homologação
de Fornecedores para execução dos ser-
viços especializados.

10 ldentifica os processos crí- Método estabelecido para identificar e disseminar Diretrizes formalizadas que contem-
ücos e estabelece plano de entre as partes interessadas os riscos dos processos plem situações críticas tais como: au-
contingência para atender a crÍticos, bem como os planos de conüngência para sência de nutricionistas por situação
situações de emergência. sua miügação. ldentificar e analisar os riscos e prin- de greve ou paralisações, ruptura de
cipais pontos críticos de controle em todas as etapas fornecimento de dieta enteral e/ou pa-
do processo de produção de refeição/fórmula lác- renteral, falta/instabilidade de sistema,
tea/suplemento alimentar/dieta enteral entre outros. Registros comprobató-
rios de treinamentos realizados sobre
os planos de conüngência. Registro de
realização de simulados em emergên-
cias. Mapa de riscos atualizado.

11 Qualifica e avalia o desem- Qualifica e avalia o desempenho de fornecedores Diretrizes formalizadas e dissemina-
penho de fornecedores críti- crÍücos, alinhado à política institucional. da. Registro de fornecedores críücos.
cos, alinhado à políüca insti- Registro de visita técnica. Registro de
tucional. qualificação técnica dos fornecedores.
Registro das avaliações de desempe-
nho de fornecedores.
t2 Cumpre com as determina- O plano de gerenciamento de resíduos identifica o Fluxo de notificação. Registros relaü-
ções do plano de gerencia- tipo e a quanüdade de resíduos gerados, quais as vos ao monitoramento, tratativas das
mento de resíduos. práticas ambientalmente corretas adotadas para a noüficações e melhorias implemen-
segregação, coleta, armazenamento, transporte, re- tadas nos processos. Envolvimento
ciclagem, desünação e disposição final. das partes interessadas para conhe-
cimento das trataüvas realizadas. Au-
ditoria interna de descarte correto de
resíduos. Diretrizes de gerenciamento
de resíduos descritos, disseminados e
monitorados.

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f Seção 2 - Atenção ao Paciente

r-i

SubseÇÕo 2.14
Assistêncio Nutricionol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
13 Monitora a qualidade da Alinhar com o Serviço de Controle de lnfecção pon- Cronograma e registro de monitora-
água em todas as etapas que tos e periodicidade para o acompanhamento do mento dos pontos de água nas áreas
envolvem a assistência nutri- controle de qualidade da água em todas as áreas da do serviço, validado pelo Serviço de
cional. Nutrição. Acompanhar relatórios e trata noüficações Controle de lnfecção. Fluxo de noüfica-
sobre a qualidade da água do Serviço de Nutrição. ção. Cronograma e Registros de troca
de filtros de purificadores de água.
t4 Cumpre as diretrizes de noti- Estabelecer diretrizes para identificação, tratativa e Diretrizes formalizadas, disseminadas e
e
ficação de farmacovigilância noüficação de ações de farmacovigilância e tecno- efeüvas. Cronogra ma de Treina mentos.
e tecnovigilância. vigilância. Material técnico, planos de aula, entre
outros. Registros comprobatórios de
capacitação realizada. Fluxo e trataüva
de noüficações. Sistemática de acom-
panhamento da busca ativa.

15 Cumpre com as diretrizes Considerar diretrizes para disseminação e acom- Material técnico, planos de aula, entre
dos protocolos de segurança panhamento da efetividade dos protocolos de se- outros. Registros comprobatórios de -
do paciente. gurança do paciente/cliente relaüvos à assistência capacitação realizada. Relatórios, audi-
nutricional. torias e/ou indicadores de acompanha-
mento que evidenciem o cumprimento
das diretrizes. Protocolos implementa-
dos e disseminados com dados de efe-
tividade.

16 Cumpre os protocolos de Sistemática para disseminação, acompanhamento e Cronograma de Treinamentos. Ma-


prevenção e controle de in- efeüvidade relativo aos protocolos de prevenção e terial técnico, planos de aula, entre
fecção e biossegurança na controle de infecção e biossegurança ligados à assis- outros. Registros comprobatórios de
totalidade dos serviços. tência nutricional. capacitação realizada. Relatórios, audi-
torias e/ou indicadores de acompanha-
mento que evidenciem o cumprimento -
das diretrizes. Diretrizes formalizadas
que contemplem orientações de desin-
fecção de materiais e equipamentos,
tais como: fitas inelásücas, adipôme-
-
tro, dinamômetro, entre outros. Orien-
tação para distribuição de refeições, I
considerando pacientes/clientes com
restrição de contato ou isolamento por
aerossóis.

t7 Cumpre, ldentifica e monito- Prover a informação e a estrutura necessária para Fluxo de notificação. Registros relati-
ra as tratativas das notifica- a notificação, tratamento e monitoramento de inci- vos ao monitoramento, tratativas das
ções de incidentes e eventos dentes e eventos adversos, disseminando a cultura noüficações e melhorias lmplementa-
adversos. e método de tratativa visando a melhoria contínua. das nos processos. Envolvimento das
partes interessadas para conhecimen-
to das tratativas realizadas. Protocolos
implantados, disseminados e efeüvos.

18 Planeja e monitora a deman- Com base no perfil assistencial estabelecer método Histórico e monitoramento de consu-
da de dietas. para planejamento da oferta suportado pelo com- mo de dietas. Monitoramento do pla-
portamento da demanda. Considerar demandas es- nejamento da demanda considerando
pontâneas e programadas. protocolo x perfil assistencial.

19 Dispõe de mecanismos e Gerenciar os riscos envolvidos nos processos de Registro formalizado e padronizado -=
procedimentos para a idenü- identificação e rastreabilidade de alimentos e refei- para orientação quanto aos procedi-
ficação, e rastreabilidade de ções, através de diretrizes e ferramentas apropria- mentos de identificação de produtos
alimentos e refeições. dos à execução do serviço de forma segura. e refeições, garanüa de identificação
segura. Registros rastreáveis. Monito-
ramento periódico das diretrizes esta-
belecidas.

nO I aZOZZ Organizâção Nêcional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente
ç

SubseÇÕo 2.14
Assistêncio Nutricionol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

20 Dispõe de mecanismos e Considerar a descrição de todos os pontos críücos Protocolos e sistemáücas de segurança
procedimentos para o moni- dos processos de monitoramento e conservação de alimentar descritos e disseminados.
toramento e conservação de alimentos e refeições, considerando as boas práücas Registros das práticas uülizadas ade-
alimentos e refeições. de manipulação e fabricação. quados e atualizados. Condições ade-
quadas para segurança do processo.

27 Dispõe de mecanismos e Gerenciar os riscos envolvidos no processo de en- Condições adequadas para segurança
procedimentos para o enca- caminhamento de alimentos e refeições, através de do processo. Registro formalizado, pa-
minhamento, distribuição e diretrizes e ferramentas apropriados à execução do dronizado e disseminado para orien-
amostragem de alimentos e serviço de forma segura. tação quanto aos procedimentos de
refeições. encaminhamento de refeições.
22 Planeja e monitora a deman- Com base no perfil assistencial estabelecer método Histórico e monitoramento de consu-
da de lactação. para planejamento da oferta suportado pelo com- mo de lactação. Monitoramento do
portamento da demanda. Considerar demandas es- planejamento da demanda conside-
pontâneas e programadas. rando protocolo x perfil assistencial.
23 Planeja e monitora demanda Com base no perfil assistencial estabelecer método Histórico e monitoramento de con-
de terapia nutricional ente- para planejamento da oferta suportado pelo com- sumo de terapia nutricional enteral e
ral, incluindo a terapia nu- portamento da demanda. Considerar demandas es- oral. Monitoramento do planejamento
tricional oral (suplemento/ pontâneas e programadas. da demanda considerando protocolo x
complemento). perfil assistencial.
24 Planeja e monitora a deman- Com base no perfil assistencial estabelecer método Histórico e monitoramento de consu-
da de terapia nutricional pa- para planejamento da oferta suportado pelo com- mo de terapia nutricional parenteral.
re ntera l. portamento da demanda. Considerar demandas es- Monitoramento do planejamento da
pontâneas e programadas. demanda considerando protocolo x
perfil assistencial.
25 Dispõe de mecanismos e Considerar a descrição de todos os pontos críücos Registro formalizado e padronizado
procedimentos para a identi- das etapas de cada processo, considerando as boas para identificação, assegurando a iden-
ficação, e rastreabilidade de práticas de identificação e rastreabilidade das die- tificação segura. Registros rastreáveis.
dietas enterais, módulos e tas, módulos e suplementos/complementos nutri-
suplementos/complementos cionais.
nutricionais.
26 Dispõe de mecanismos e Considerar a descrição de todos os pontos críticos Demonstrar evidências de monitora-
procedimentos para o moni- das etapas de cada processo, considerando as boas mento e conservação e armazenamen-
toramento e conservação de práticas para o monitoramento e conservação das to adequado de dietas enterais, módu-
dietas enterais, módulos e dietas, módulos e suplementos/complementos nu- los e suplementos/complementos nu-
suplementos/com plementos tricionais. tricionais de acordo com metodologia
n utricionais. estabelecida. Registros contemplando:
temperatura, identificação de validade
x recebimento.
27 Dispõe de mecanismos e Considerar a descrição de todos os pontos críticos Registros e controles dos processos de
procedimentos para o enca- das etapas de cada processo, considerando as boas segurança no encaminhamento e dis-
minhamento, distribuição e práücas para encaminhamento, distribuição e amos- tribuição. Plano de amostragem con-
amostragem de dietas ente- tragem das dietas, módulos e suplementos/comple- templando prazo de guarda, condições
rais, módulos e suplementos/ mentos nutricionais, quando aplicáveis. ambientais (temperatura e umidade)
complementos nutricionais. de acordo com o tipo de produto da
amostra, laudos de análise laboratorial
realizada dentro dos padrões microbio-
lógicos estabelecidos.
Registros rastreáveis.
28 Dispõe de Equipe Mulüdisci- Com base nas legislações pertinentes, estruturar di- Regimento interno. Ata de nomeação.
plinar de Terapia Nutricional retrizes, papéis e responsabilidades da equipe EMTN Cronograma de Treinamentos. Mate-
(EMTN) devidamente consti- da instituição. Elaborar protocolos e procedimentos rial técnico, planos de aula, entre ou-
tuída e atuante. que envolvam a EMTN. Estruturar atividades de edu- tros. Registros comprobatórios de ca-
cação continuada relacionadas à terapia nutricional. pacitação realizada.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

-<

SubseÇÕo 2.14
-a
Assistêncio Nutriciono I

Ne Requisito Orientação §ugestão evidência


Projetos desenvolvidos e em acompa-
nhamento pela EMTN. Participação do
nutricionista na equipe. Diretrizes im-
plementadas, disseminadas e efeüvas.
29 Dispõe e cumpre protocolos Com base no perfil assistencial e recursos disponí- Registros formalizados e disseminados.
e procedimentos de terapia veis, estabelecer protocolos e procedimentos de Monitoramento dos protocolos de te-
nutricional, com base em terapia nutricional, metodo para acompanhamento, rapia nutricional. Protocolos atualiza-
diretrizes e evidências cientí- planejando atualização e validação sempre que apli- dos e referenciados com dados de efe-
ficas, atualizando-os sempre cável. üvidade, tais como: volume prescrito x
que aplicável. volume infundido, tempo de indicação
da terapia nutricional, tempo de jejum,
manejo de diarreia, entre outros.
30 Cumpre o protocolo mul- Participa da elaboração/construção do protocolo. Os Protocolo estabelecido, disseminado e
üdisciplinar para interação fármacos possuem o potencial de interagir com nu- efetivo. Material técnico, planos de au- É
droga-n utriente. trientes, podendo resultar em redução na eficácia da la, entre outros. Registros comprobató-
terapia farmacológica, aumento dos efeitos adver- rios de capacitação realizada.
sos, depleção de nutrientes específicos e alterações
no estado nutricional. Em conformidade com os
riscos que essas interações podem oferecer, faz-se
necessário maior atenção e intervenção clínica por
parte dos profissionais que estão em contato direto :
com esses pacientes.
31 Estabelece e cumpre proto- Estabelecer diretrizes, conforme nível de assistência Protocolos implantados, disseminados
l
colos de assistência nutricio- nutricional e/ou gravidade do paciente/cliente. Sis- e efetivos. Gerenciamento da adesão -
nal ao paciente/cliente con- temática de monitoramento da adesão às diretrizes às diretrizes definidas nos protocolos.
siderando estado nutricional definidas.
e doenças de maior preva- --a
lência/gravidade/risco.
32 ldentifica os riscos assisten- Prover a orientação e condutas nutricionais, com Registro em prontuário. Registro de
ciais e estabelece conduta a elaboração de plano de cuidado uülizando ferra- gerenciamento de Riscos Assistenciais.
para prevenção ou redução menta apropriada para o público-alvo, consideran- Protocolos implantados, disseminados
da probabilidade de prejuízo do diretrizes desde a admissão/triagem nutricional, e efetivos. Formalização das diretrizes
do estado nutricional. conduta assistencial até a alta do paciente. para admissão/triagem nutricional. Re-
gistros de monitoramento tais como:
tempo de jejum em prescrição, exames
e procedimentos, tempo para libera-
-t
ção de dieta, indicação da terapia nu-
tricional, tempo para início de terapia
nutricional precoce, entre outros.
33 Avalia tecnicamente as pres- As prescrições dietéücas devem atender às neces- Registro de prescrições e atualizações
crições dietéticas, conside- sidades de cuidado do paciente, considerando sua dieteticas. Manual de Dietas Hospita-
rando o risco nutricional, de condição clÍnica, tratamento e/ou estado nutricio- lares. Portfólio de dietas enterais, pa-
acordo com diretrizes e evi- nal. Padronizar dietas hospitalares e considerar ela- renterais e complementos nutricionais
dências cieníficas. boração de diretrizes para orientação de prescrição, e diretrizes de indicação.
indicação e manutenção de terapia nutricional.

34 Dispõe de registros adequa- Sistemáüca de registro e monitoramento do proces- Registros formalizado e monitorados. -
dos de avaliação e acompa- so de triagem, avaliação e monitoramento nutricio- Protocolos implantados, disseminados
nhamento nutricional do nal, etapas importantes para o cuidado ao paciente/ e efetivos.
paciente/cliente, promoven- cliente, conforme perfil assistencial. -
do a conünuidade da assis-
tência.
35 Estabelece o plano terapêu- Com base nas comorbidades existentes e perfil assis- Diretrizes formalizadas, disseminadas
tico individualizado. tencial, definir metas e condutas para o tratamento e registro em prontuário.
do paciente.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
-

SubseÇÕo 2.14
Assistêncio Nutricion0l
Ne Requisito Orientaçãc Sugestão evidência

36 Estabelece plano interdis- De acordo com o plano terapêutico e com base na Diretrizes formalizadas, disseminadas
ciplinar da assistência, com necessidade e parücularidades do paciente, esta- e registro em prontuário. Registro de
base no plano terapêutico belecer o plano assistencial, alinhado com todos os realização de reuniões multiprofissio-
definido, considerando o ní- profissionais envolvidos no processo de assistência nais/mulüdisciplinar.
vel de assistência/estado nu- ao paciente.
tricional.
37 Orienta os pacientes e/ou Considerar a orientação nutricional como um pro- Registro das orientações realizadas em
acompanhantes quanto à cesso contínuo, desde a admissão do paciente até prontuário, em todas as etapas apli-
assistência nutricional, man- sua alta. cáveis, durante a permanência do pa-
tendo o registro adequado. Esclarecer ao paciente/cliente e todas as partes inte- ciente/cliente na unidade. Registro das
ressadas os objeüvos do cuidado nutricional. Estru- atualizações de orientações em relação
turar informações transmitidas aos acompanhantes às alterações dietoterápicas realizadas.

e pacientes em função da patologia ou comorbida-


des existentes.

38 Registra e compartilha com Proporcionar, de acordo com o plano de cuidados, Registro de informações, tais como:
os pacientes/clientes e/ou que as informações sejam acessíveis a todas as par- plano educacional, registros de reu-
acompanhantes as decisões tes interessadas, através de meios e instrumentos niões mulüprofissionais com o envolvi-
relacionadas ao cuidado nu- adequados ao paciente/cliente e à lnstituição. mento do paciente, material informati-
tricional. vo de cuidados nutricionais.
39 Considera as caracterísücas Sistemáüca que permita avaliar aspectos pessoais e Registro e acompanhamento das adap-
individuais dos pacientes/ culturais do paciente/cliente para o planejamento tações das prescrições dietéücas con-
clientes e acompanhantes, individualizado da assistência nutricional, promo- forme anamnese/avaliação nutricional,
respeitando suas tradições vendo atendimento humanizado, empáüco, enten- em prontuário. Diretrizes, programas
culturais, crenças, diversida- dendo suas necessidades. Considerar cuidados na ou aüvidades realizadas no serviço,
des, valores pessoais e priva- manutenção da privacidade durante avaliação nu- que considerem a individualização do
cidade para o planejamento tricional. cuidado. Registro de estratégias de
do cuidado. motivação e educação nutricional para
manter o nível de engajamento dos pa-
cientes/clientes. Ações para promoção
adequada da aceitação alimentar utili-
zando técnicas como aconselhamento
dietético, gastronomia hospitalar, ali-
mentos comfort food, visitas de acolhi-
L- mento, entre outros.
40 Estabelece e monitora plano Proporcionar, de acordo com o plano de cuidados, Registros de informações, tais como:
de comunicação visando ga- que as informações sejam acessíveis a todas as par- passagem de plantão, sistemática de
ranür a operacionalização do tes interessadas, através de diretrizes e ferramentas reuniões e atualização de prescrição
serviço de forma adequada e apropriados ao serviço. dieteüca, checagem de dados com a
segu ra. enfermagem, entre outros. Demonstrar
a adesão à política de comunicação ins-
titucional. Registros de transferência de
informação íntegros e rastreáveis.
47 Cumpre as diretrizes de Metodologia de comunicação estabelecída e im- Demonstrar a adesão à política de co-
transferência de informa- plantada, assegurando que as informações estejam municação institucional. Registros de
ção entre os profissionais e acessíveis a todas as partes interessadas, através de transferência de informação íntegros
as áreas assistenciais para a diretrizes e ferramentas apropriados à execução do e rastreáveis. Registros em prontuário.
continuidade do cuidado. serviço de forma segura e de acordo com o plano de
cuidado estabelecido.
42 Cumpre as diretrizes insütu- Considerar, de acordo com o plano de cuidados, Protocolo de comunicação interna e
cionais de transição do cui- que as informações sejam acessíveis para todas as externa descrito e disseminado. Dire-
dado, com troca de informa- partes interessadas, através de meios e ferramentas trizes para orientação de alta descrito
ção para a continuidade da apropriados ao serviço. Considerar elaboração de e disseminado. Registro estruturado
assistência. padronização da orientação para transferência de de dados compartilhados. Registros de
informações entre unidades ou serviços afins. transferência do cuidado.

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SubseÇÕo 2.14
AssÍstêncÍo Nutriciono I

l
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência
Estabelecer diretrizes para comunicação, ao paciente/ Monitoramento do processo de trans-
cliente e todas as partes interessadas, dos objetivos ferência interna. Monitoramento das
do cuidado nutricional para preparar para alta segura. altas hospitalares.
43 Dispõe de sistemática para Estratégia de comunicação monitorada para mobili- Monitoramento da efetividade da es-
mobilizar doadoras de leite zação de doadoras. tratégia de comunicação estabelecida
humano. por meio da demonstração de resulta-
dos qualitaüvos e quantitativos.
44 Dispõe de diretrizes para o Método para definição, validação, divulgação, acom- Registros das orientações fornecidas às -:
esclarecimento da doadora panhamento e efetividade dos procedimentos rela- doadoras e responsáveis visando asse-
de leite humano ou respon- tivos à doação de leite humano. gurar o cumprimento dos critérios para
sável quanto aos procedi- doação, em conformidade com o pro-
mentos de doação. tocolo estabelecido.
45 Atualiza as informações ne- Método para acompanhamento do contexto epide- Registro do estado de saúde da doado-
cessárias para a triagem das miológico e científico em detrimento aos critérios ra visando assegurar o cumprimento
doadoras de leite humano, vigentes para a doação de leite humano. dos criterios para doação, em confor- -i
com base em mudanças epi- midade com a legislação vigente.
demiológicas e evidências
cieníficas.
46 Monitora a demanda de leite Com base no perfil assistencial estabelecer método Histórico de consumo. Monitora-
humano. para planejamento da oferta suportado pelo com- mento de indicadores de resultado.
portamento da demanda. Monitoramento do planejamento da
demanda, considerando protocolo x
perfil assistencial.
47 Estabelece critérios para a Método para admissão do leite humano, processa- Manual de boas práücas e procedimen-
aceitação, o processamento mento e liberação, considerando critérios de acei- tos operacionais atualizados, disponÍ-
e liberação do leite humano. tação, condições operacionais de infraestrutura e veis, aplicados e efetivos. Dimensio-
procedimentos aplicáveis, efetivos e seguros. namento da infraestrutura de acordo
com a demanda do serviço. Metodolo-
gia aplicável e efeüva para verificação
da aceitação do leite humano.

48 Define protocolo e cumpre Protocolo estabelecido, validado pelo Serviço de Registros de orientações a doadoras e
com os critérios de restrição Controle de lnfecção e disseminado. referentes a segregação e/ou descarte
e rejeição de leite humano. de Leite Humano/Ordenha Registros
:
comprobatórios de capacitação reali-
zada de descarte de leite humano.

49 Dispõe de mecanismos e Metodologia descrita e aplicada visando garantir Demonstrar evidências na idenüfica-
procedimentos para a iden- distribuição adequada e coleta de amostra do leite ção e rastreabilidade do leite humano
üficação e rastreabilidade de humano. de acordo com metodologia estabele-
leite humano. cida.

50 Dispõe de
mecanismos e Metodologia descrita e aplicada visando garantir o Demonstrar evidências de monitora-
procedimentos para o moni- monitoramento e a conservação do leite humano. mento e conservação adequada do lei-
toramento e conservação de te humano de acordo com metodologia
leite humano. estabelecida. Registros contemplando:
temperatura, idenüficação de validade
x recebimento x porcionamento.

51 Dispõe de mecanismos e Metodologia descrita e aplicada visando garantir dis- Demonstrar evidências de entrega de
procedimentos para o enca- tribuição adequada e coleta de amostra do leite hu- itens porcionados e amostra de leite
minhamento, distribuição e mano. Amostras são balizadores para a determina- humano de acordo com metodologia
amostragem de leite huma- ção dos indicadores de qualidade do Leite Humano estabelecida. Protocolos de entrega de
no. Ordenhado Cru e Pasteurizado. Devem sêr preserva- leite humano e controle de amostra de -
das de modo a fornecer dados fidedignos relativos leite humano. Plano amostral com cri-
às amostras analisadas. térios pré-estabelecidos, disseminados
e monitorados. Registros rastreáveis.
Estrutura adequada para manutenção
da integridade da amostra.

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SubseÇÕo 2.14
Assistêncio Nutricion0l
Padrão Níve! 2: Gerencia assistência nutricional de forma consistente e articulada, com ações de
segurança sistemáticas e ações de melhoria, sustentando a continuidade do cuidado e o resultado
assistencia l.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

t Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de atividades Demonstração do desenho do proces-
ração entre os processos, interacionadas ou interativas que transformam en- so. Apresenta a formalização desta inte-
clientes e fornecedores, con- tradas (insumos) em um resultado (produto) preten- ração, idenüficando os clientes internos
templando direitos e deve- dido, o qual assegure o atendimento das necessida- e externos, os produtos e os requisitos
res entre as partes e apoia a des e expectaüvas dos clientes e de outras partes (tempo, quantidade, entre outros, de
implantação de melhorias interessadas. A organização define metodo de iden- acordo com a cadeia de valor estabele-
tificação da cadeia produtiva (Exemplo; cadeia de cida; Equipe demonstra conhecimento
valor, etc.), define e uüliza critérios para idenüficar sobre as interações existentes entre os
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- diversos processos. Apresentação dos
plos: matriz de priorização), as relações e interações resultados dos processos e suas intera-
entre esses (Exemplos: matrizes de idenüficação de ções. Monitoramento dos acordos críti-
interações críticas). A descrição das interações pode cos (exemplo os que subsidiam tomada
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou de decisão como os acordos com as
contratos formalizados com terceiros, contemplan- unidades de apoio tais como suprimen-
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e tos, banco de sangue).
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- Apresenta ciclos de melhoria, tais co-
máüca para o gerenciamento das interações entre mo, melhoria dos indicadores de tem-
os processos e apoia a implantação de melhorias. pos de atendimento, resoluüvidade
O gerenciamento das interações possibilita a aná- assistencial e melhoria da experiência
lise da interface com os clientes do processo e a do paciente.
identificação de oportunidades de melhorias. Pode
contemplar fontes aüvas (pesquisas de satisfação,
auditorias) e reaüvas (notificação de não conformi-
dades) para mensurar a saüsfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Monitora e avalia o desem- Sistemática de monitoramento dos resultados dos Monitoramento do resultado dos
penho e o resultado dos pro- processos mapeados, com métricas definidas para processos mapeados. Resultados de
cessos em todas as áreas do o acompanhamento do desempenho de cada etapa lndicadores operacionais com metas
Serviço de Nutrição, promo- do serviço de nutrição. estabelecidas, analisados criücamente.
vendo ações de melhoria. Relatórios de desempenho/relatórios
assiste ncia is.

3 Acompanha e avalia a efeüvi- Monitorar o resultado dos processos assistenciais Monitoramento de indicadores, tais
dade da terapia nutricional, que garantem a efeüvidade da terapia nutricional, como: tempo para início de terapia nu-
monitorando os protocolos conforme protocolo assistencial, proporcionando tricional, tempo de uso de nutrição pa-
assistenciais e promovendo ações de melhoria ao processo. Gerenciar, de forma renteral, aceitação de terapia nutricio-
ações de melhoria. sistemáüca, os resultados dos protocolos assisten- nal oral, perfil assistencial, alterações
ciais e os utilizar para tomada de decisão. do estado nutricional, monitoramento
da prevenção de desnutrição intra-
-hospitalar, entre outros. Registro do
monitoramento dos pacientes em uso
de terapia nutricional, definindo me-
tas para início, evolução, suspensão e
alteração de condutas, conforme pro-
tocolos preestabelecidos. Registro em
prontuário da alteração dos parâme-
tros nutricionais em função de terapia
nutricional utilizada.
4 Gerencia relações entre pro- Diretrizes para monitoramento dos resultados e de- lndicador de desempenho dos pro-
fissionais e serviços, internos sempenho dos processos mapeados, com métricas cessos de comunicação, de transfe-
e externos, a fim de promo- definidas entre as partes interessadas, assegurando rências entre unidades intra e extra-
ver a integralidade do cuida- que as informações estejam acessíveis, apropriados -hospitalar/ambulatorial, entre outros.
do ao paciente/cliente. e de acordo com o plano de cuidado estabelecido. Registros de desempenho/relatórios

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.14
Assistêncio Nutricional
Ne Requisito Orientação Sugesüio evidência

assistenciais. Registros de auditoria de


processo/auditorias Clínicas. Registros
de avaliação de prontuário. -
5 Gerencia a efeüvidade das Gerenciamento dinâmico do nível de risco mapea- Mapeamento de Risco. Diretrizes para
ações de prevenção, defini- do oriundo de análise críüca resultante das ações de o monitoramento periódico da efe-
das frente aos riscos dos pro- prevenção aplicadas no serviço de nutrição. tividade das barreiras de prevenção
cessos e das atividades assis- implementadas para miügação fren-
tenciais promovendo melho- te aos riscos elegíveis dos serviços de
rias sempre que aplicável. nutrição. Notificações de eventos e/ -
ou não conformidades de processo.
Registros de desempenho/relatórios
assistenciais. Registros de auditoria de
processo/auditorias Cl ínicas.

6 Gerencia a eficácla dos trei- Com base na ferramenta de gerenciamento definida Diretrizes formalizadas, tais como: me- E
namentos, promovendo me- pela lnstituição, colabora no monitoramento da efi- todologia do treinamento, avaliação
lhorias sempre que aplicável. cácia dos treinamentos, considerando a melhoria nos e monitoramento da eficácia de trei-
resultados dos processos dos serviços de nutrição. namento. Registro do monitoramento
de recorrência das não conformidades
após treinamentos realizados, aplican-
do melhorias na estratégia de capacita-
ção sempre que aplicável.
7 Acompanha, avalia e adé- Gerenciamento do plano terapêutico, considerando Registro em prontuário. Diretrizes pa-
qua, se necessário, o plano as avaliaçôes e adequações, sempre que aplicável. ra validação do plano interdisciplinar. G
terapêutico estabelecido. Sistemática de reavaliação e adequação do plano te- Regístro de avaliação de Prontuário.
rapêutico, alinhado ao alcance das metas e condutas Registros de desempenho/relatórios
propostas. assistenciais. Registros de auditoria de
processo/auditorias Clínicas.
-
ó Gerencia o cumprimento dos Monitorar as ações para disseminação e o cumpri- Registros de desempenho/relatórios
direitos e deveres dos pacien- mento dos direitos e deveres relacionados à assis- assistenciais, Registros de auditoria de
processo/auditorias Clínicas. Registros
.-
tes/clientes, acompanhantes tência nutricional.
na melhoria dos processos da de noüficações e manifestações de
assistência nutricional. pacientes/clientes e acompanhantes.
Registro da avaliação dos resultados da
pesquisa de satisfação/experiência do
paciente/cl iente.

9 Estabelece e monitora indi- Definir indicadores de gestão para medir e acompa- Definição de indicadores alinhados ao
cadores relacionados ao de- nhar os resultados dos processos de nutrição, con- mapeamento de processos da área (co-
sempenho da assistência nu- siderando os pontos críticos, proporcionando ações mo por exemplo: resto ingesta, diarreia,
tricional, promovendo ações de melhoria na tomada de decisão da assistência perda de sonda, risco nutricional, des-
de melhoria. nutricional. nutrição, entre outros), com definição
de metas ou padrões de desempenho.
Roüna definida para coleta e validação
de dados para atualização periódica
dos indicadores. Sistemáüca de análise
crítica dos resultados dos indicadores
para idenüficação de problemas e pro-
postas de soluções.

10 Utiliza as informaçóes e as A unidade gerencia sistemática de análise das mani- Evidencia a análise crítica decorrente
manifestações dos pacien- festações dos pacientes/clientes, dos acompanhan- das manifestações dos pacientes/clien- -
tes/clientes, dos acompa- tes e da equipe multiprofissional para a melhoria do tes e da equipe mulüprofissional tais
nhantes e da equipe mulü- processo. como as provenientes de auditorias,
profissional para a melhoria pesquisas, manifestações via ouvido-
do processo. ria, eventos com a alta gestão, entre
outros. Apresenta ciclos de melhorias

126 | 02022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os diÍeitos reservâdos


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseÇÕo 2.14
Assistência Nutricionol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

decorrentes dessas análises, tais co-


mo aumento do percentual do cum-
primento de requisitos de auditorias,
aumento da saüsfação/experiência,
melhoria do clima organizacional, en-
tre outros.
11 Demonstra as melhorias im- Sistemática para realização de auditorias alinhadas Demonstra a realização de auditorias e
plementadas a partir dos re- a Política da Gestão da Qualidade. lmplantação de a uülização dos resultados para a im-
sultados das auditorias reali- melhorias a parür dos resultados das auditorias, se- plementação de melhorias.
zadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
t2 Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de investigações dos even- Demonstra sistemáüca para o geren-
lises de
investigações dos tos e não conformidades devem ser uülizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformidades implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos. Demonstra análise críüca das
l- e seus impactos para melho- gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos causas e a promoção de melhoria no
ria dos processos ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. processo.

t-

i-

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f Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.15
Atend imento Ofto mológ ico I
-\

Descrição: Processos voltados para a prestação e desenvolvimento dos serviços de assistência


oftalmologica, considerando todas as etapas envolvidas para a pertinente e segura atenção à
saúde do paciente/cliente abrangendo o atendimento ambulatorial, exames diagnósticos, urgência G
e emergência, atendimento cirúrgico e banco de olhos quando aplicável, garantindo padrões de
qualidade adequados.
Padrão Nível 1: Define ou promove ações voltadas à acessibilidade, agilidade e continuidade do
atendimento ao paciente/cliente com identificação e prevenção de riscos assistenciais.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência -


1 ldenüfica o perfil assistencial Levantar o perfil de pacientes considerando carac- Apresentar relatório das informações
terísticas como faixa etária, gênero, diagnóstico, levantadas, revisado periodicamente.
morbidades e fatores de risco. Pode ser levado em
consideração no levantamento do perfil os serviços
prestados pela organização, conforme üpo de proce-
dimentos e profissionais envolvidos na assistência. -
2 Dimensiona recursos huma- Analisa se as particularidades e especificidades ine- A organização pode por exemplo, apre-
nos, tecnológicos e insumos rentes a aüvidade fim contemplam equipe mulüpro- sentar escalas das equipes profissio-
de acordo com a necessida- fissional, equipamentos, materiais e medicamentos, nais, contratos com equipes terceiras,
de do serviço. etc., necessários para prover o atendimento aos pa- planejamento de suprimentos e logís-
cientes oftalmológicos. tica, inventário do parque tecnológico
ou contratos de locação, etc. para ga-
ranür a assistência aos pacientes.
3 ldentifica necessidade de A identificação de treinamentos necessários pode Esta identificação pode ser demons-
treinamentos e capacitação surgir em vários momentos, tais como: planos de de- trada na matriz de desenvolvimento, -
frente às demandas assis- senvolvimento individuais; idenüficação de lacunas no levantamento das necessidades de
tenciais. de desenvolvimento para alguma competência ou treinamento, listas de treinamentos
habilidade definida no perfil do colaborador; análise rea lizados.
de notificações de incidentes e falhas de processo;
resultado da gestão de indicadores; queixas de pa-
cientes/clientes; auditorias assistenciais; reuniões
clínicas; introdução de novas tecnologias e imple-
mentação de novos protocolos; entre outros.
4 Planeja as atividades, ava- Analisa e planeja a assistência programada, certifi- A organização pode considerar p.ex.
liando as condições opera- cando-se de que todos os recursos necessários esta- estrutura fisica, acesso, segurança pa-
cionais e de infraestrutura, rão disponíveis e são compatíveis com a demanda, a trimonial e segurança pessoal dos co-
viabilizando a execução dos complexidade. Prever planos de contingência. laboradores. Também pode fazer parte
processos de trabalho de da avaliação idenüficação dos recursos,
forma segura. como as equipes disponíveis. Demons-
trar plano de conüngências.
5 Monitora a manutenção pre- Organização deve acompanhar o cronograma de Solicitar planejamento formal dispo-
ventiva e corretiva das insta- manutenções das instalações e equipamentos e as nibilizado pelas áreas responsáveis, e
lações e dos equipamentos, calibrações quando aplicáveis com periodicidade e verificar a metodologia de controle da
incluindo a calibração. rastreabilidade definida, e garantir que os prazos se- execução, tais como planilha, rótulos,
jam cumpridos. eüquetas entre outros.

6 Estabelece método para Detalha o processo de agendamento ambulatorial, Relatórios que demonstrem os agen-
agendamento e acompanha de exames de diagnósüco e cirúrgico contemplando damentos, incluindo os critérios de
a demanda. as demandas, capacidade instalada, interface com priorização, prevendo a disponibiliza-
as áreas envolvidas, como farmácia, suprimentos ção dos recursos necessários para o
-i
entre outros e as necessidades de priorização dos atendimento da demanda.
pacientes.

7 Estabelece protocolos de Com base na identificação do perfil das doenças, a Apresenta documentos com normas
atendimento das doenças de organização deve definir e implementar protocolos e condutas para as doenças de maior
ma ior prevalên ciaI gravidade / pertinentes à assistência oftalmológica. incidência e gravidade na instituição,

p8 | AZOZZ OÍganização Nacional de AcÍeditêção. Tod


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseÇÕo 2.15
L- Atendi mento Cfto mológico I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

risco, com base em diretrizes tendo como referência literaturas so-


e evidências científi cas. bre estas patologias. Tais como proto-
colos de Catarata, Conjuntivite, Trauma
Oculaí Retina, Glaucoma entre outros.
Evidência dos registros em prontuário
dos protocolos aplicados.

8 Cumpre com as diretrizes Orientação: A equipe aplica os protocolos de segu- Registros que evidenciem as ações
dos protocolos de segurança rança pertinentes, conforme os riscos identificados previstas nos protocolos institucionais
do paciente. na assistência de cada paciente. relacionados à Prevenção de Quedas,
lnfecções, Uso seguro de medicamen-
tos, Cirurgia Segura, ldentificação e Co-
municação Efeüva (colocar na ordem).

9 ldenüfica os riscos assisten- Apresentar método de idenüficação de riscos as- Entrevista com a equipe assistencial
ciais do paciente/cliente e sistenciais, contemplando todas as etapas do aten- para entendimento sobre as diretrizes
estabelece ações de preven- dimento oftalmológico (emergência, ambulatorial, de mapeamento dos riscos assistenciais
ção, para a redução da pro- cirúrgico, diagnóstico por imagem) Avaliação do prontuário para o cum-
babilidade de incidentes. primento da identificação dos riscos
relacionados a assistência ao paciente,
tais como alergias, jejum prolongado,
morbidades entre outros. Aplicação de
método em paciente/cliente através
de entrevista com o paciente/familiar,
quando aplicável. Verificação da ade-
são na implantação de barreiras.

10 Cumpre os protocolos de lmplementa práticas para a prevenção de infecções Apresenta programa de higienização
prevenção e controle de in- relacionadas à assistência à saúde. das mãos, uso racional de anümicro-
fecção. bianos, vigilância e controle de infec-
ções relacionadas a assistência à saú-
de. Documentos validados pela equipe
responsável pelo controle de infecção;
Demonstra os resultados das audito-
rias internas; Registros de Não Confor-
midades e Eventos adversos.
tt Cumpre os protocolos de Apresenta ações voltadas para a prevenção, prote- Uso de equipamentos de proteção in-
biossegurança. ção do trabalhador e\ou paciente, minimizando os dividual, Equipamentos de Proteção
riscos inerentes às aüvidades operacionais. Coleüva, controle de vacinação, diretri-
zes sobre o uso de adornos.

72 Cumpre as diretrizes de Define diretrizes para transição de cuidados de saú- Registro em Prontuário, Comunica-
transferência de informação de em qualquer momento da assistência em que se ção estruturada entre os membros da
entre as áreas assistenciais e verifique a transferência de responsabilidade de cui- equipe multidisciplinar: idenüficação
profissionais para a conünui- dados e de informação entre as equipes, que tem de pacientes sob cuidados, diagnósti-
dade da assistência. como missão a continuidade e segurança dos pro- cos, intercorrências, plano terapêuüco,
cessos. dados clínicos e laboratoriais, quando
aplicável. Comunicação entre todos os
membros da equipe de informações
objetivas relacionadas à gestão da uni-
dade e à assistência como subsídios
para o planejamento do trabalho e to-
mada de decisão.
13 ldenüfica sinais de instabi- A equipe deve estar bem informada quanto a identi- Devem estar registrados no prontuário
lidade clínica e cumpre o ficação dos sinais clínicos de instabilidade e critérios ou ficha clínica quais sinais de alerta pa-
protocolo de atendimento para acionamento de atendimento conforme qua- ra acionamento de cada nível (urgência
destes pacientes/clientes. dro clínico do paciente. ou emergência). Registro claro e dis-
ponível sobre canais de comunicação

@2022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direiros reseruados. | 129


s Seção 2 - Atenção ao Paciente

-
SubseÇÕo 2.15
Atendimento Oftolmoló grco
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
para situações de urgência e situações
de emergência.
L4 Estabelece o plano terapêu- O plano terapêutico define as metas clínicas, prazos, O prontuário do paciente deve ter re-
üco individualizado. podendo incluir intervenções, equipe envolvida, cri- gistrado o plano terapêutico para di-
térios de reavaliação, possibilidade/previsão de alta. recionar as ações de cada profissional
envolvido no cuidado.
15 Dispõe de plano de alta de O plano de alta traz as orientações para garantia da O prontuário do paciente deve ter re-
conhecimento do paciente/ continuidade das ações e atingimento do plano tera- gistrado as orientações de alta. Evidên-
cliente e acompanhante pa- pêutico estabelecido. É importante para o comparti- cia formal de entrega das orientações -
ra continuidade do cuidado. lhamento das informações e garantia da conünuida- ao paciente, por exemplo: manuais,
de do cuidado. cartilhas, folhetos, etc.
16 Cumpre diretrizes de transi- Demonstra a transferência de informações sobre o Evidência do registro em prontuário,
ção de cuidado, bem como estado de saúde do paciente para os profissionais como por exemplo: formulários, ano-
nas transferências internas e envolvidos na assistência e durante o transporte tações de enfermagem, documentos
externas. do paciente para outros setores ou outras unidades de transferência externa, entre outros. -
hospitalares.
17 Cumpre protocolo mulüdis- Demonstra práticas seguras de aquisição, padroniza- Prescrição médica e checagem, dispo- l
ciplinar para a segurança da ção, armazenamento, segurança na prescrição, dis- nibilidade da lista de medicamentos
cadeia medicamentosa. pensação, administração, rastreabilidade e descarte padronizados, registro de rastreabili-
dos medicamentos. Devem ser consideradas a iden- dade, controles de temperatura e umi-
tificação, sinalização e orientação para medicamen- dade de ambientes, e condições de ar-
tos de alta vigilância e controlados. mazenamento incluindo termolábeis,
controle de estoque (validade/lote/
quantidade), controle de devolução e
registro de descarte.
18 Promove o envolvimento do Compartilha com o paciente/cliente as possibilida- Registro em prontuário, ou em formu-
paciente/cliente e/ou acom- des de tratamento/procedimento no intuito de en- lário próprio padronizado, exemplo:
panhante a respeito dos seus volvê-lo no processo de decisão. plano educacional.
procedimentos, riscos e pla-
no terapêuüco.

19 Cumpre as diretrizes de noti- Demonstra o cumprimento das notificações de inci- Verifica o conhecimento dos colabora-
ficação de incidentes e even- dentes e eventos adversos, conforme fluxo/procedi- dores quanto ao fluxo de notificação.
tos adversos. mentos definidos Demonstra registros formais das noti- :
ficações de incidentes e eventos adver-
sos recebidos e realizados.

20 Cumpre as diretrizes de noü- Demonstra o cumprimento das notificações e regis- Verifica o conhecimento dos colabora-
ficação de farmacovigilância tros de fármacovigilância e tecnovigilância conforme dores quanto ao fluxo de notificação.
e tecnovigilância. caracterísücas do serviço. Demonstra registros formais das noti-
ficações de incidentes e eventos adver-
sos recebidos e realizados.

2t Cumpre os critérios e proce- Descreve e dissemina para a equipe os critérios e Critérios de segurança uülizados confor-
dimentos de segurança para procedimentos de segurança uülizados para manu- me orientações técnicas e manuais dos
a utilização de equipamen- seio dos equipamentos. A equipe deverá ser treina- fabricantes e os devidos treinamentos
tos. da em relação aos procedimentos descritos. realizados com as equipes envolvidas.

22 Cumpre os critérios e proce- Estabelece e implanta critérios e procedimentos pa- Documento descrito com os critérios
dimentos de segurança para ra o uso seguro de insumos incluindo OPME, consi- de segurança; observação do cumpri-
a utilização de insumos. derando a utilização e risco para o paciente ou pro- mento destes critérios e evidências de
fissional, assim como a capacitação das pessoas para capacitação da equipe.
utilizar e noüficar desvios (tecnovigilância ). -
23 Estabelece protocolo para Descreve protocolo para atendimento de urgência Protocolo descrito e disseminado; Re-
atendimento de urgências e e emergência, incluindo os oftalmológicos, conside- conhecimento da equipe sobre o papel
emergências, com base em rando o papel e responsabilidades de cada membro e responsabilidade de cada membro,
diretrizes e evidências cien- da equipe. considerando seu escopo de atuação
tíficas. profissional.
:

130 I O2022 Organizaçâo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente
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SubseÇÕo 2.15
Atendimento Cftol mológico
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

24 Disponibiliza em prontuário Disponibiliza em prontuário os registros completos Prontuários devem estar devidamente
o histórico clínico com regis- de toda a equipe multidisciplinar, envolvendo os preenchidos em conformidade com as
tros multidisciplinares atuali- cuidados prestados para a continuidade da assistên- diretrizes da Comissão de prontuário,
zados do atendimento do pa- cia. Os registros devem contemplar todas as inter- assinados e datados.
ciente/cliente, garanündo a venções realizadas pelos profissionais envolvidos na
conünuidade da assistência. assistê ncia.

25 Considera as características A equipe mulüdisciplinar, quando aplicável, conside- Apresenta o registro da utilização de
individuais dos pacientes/ ra as caracterísücas individuais dos pacientes/clien- caracterísücas individuais no plano in-
clientes e acompanhantes, tes e acompanhantes, respeitando suas tradições terdisciplinar tais como nome social,
respeitando suas tradições culturais, crenças, sexualidade, valores pessoais e respeito a restrição alimentar por mo-
culturais, crenças, diversida- prívacidade para o planejamento do cuidado. tivos religiosos, culturais, alterações
des, valores pessoais e priva- imunológicas, entre outros.
cidade para o planejamento
do cuidado.

26 Desenvolve atividades volta- Apresenta ações insütucionais voltadas ao perfil co- Documentos que evidenciem palestras
das para a promoção à saúde mo por exemplo idade, sexo, principais patologias dos realizadas, vídeos de orientação educa-
de acordo com o perfil epi- pacientes e morbidades para a melhoria da saúde. cionais, folhetos/folders entre outros.
demiológico.
27 Aplica termo de consenü- A organização deve idenüficar quais procedimentos Pode ser evidenciado nas situações
mento para procedimentos invasivos e anestésicos de maior risco em que se em que tenha sido uülizado, o termo
invasivos e anestesia. aplica o uso de termo de consentimento. Para estes aplicado com evidência do consenti-
procedimentos é adequado desenvolver termos es- mento previamente esclarecido por
pecíficos para esclarecimento quanto aos riscos ine- parte do paciente/cliente ou familiar/
rentes a cada procedimento. Os termos devem estar responsável.
datados contendo o procedimento a ser realizado, e
assinados pelo profissional médico responsável e o
paciente/cliente e ou responsável em caso de menor
idade ou incapaz.
28 Cumpre com as determina- Segue as diretrizes descritas no plano de gerencia- Acompanhamento dos descartes cor-
Ções do plano de gerencia- mento de resíduos e na políüca insütucional de Ge- retos, segregação dos resíduos de for-
mento de resÍduos. renciamento de Resíduos. ma adequada, áreas externas e inter-
nas de armazenamento. Observar abri-
gos dentro das normas estabelecidas.

29 Cumpre os critérios para a Assegurar as remoções seguras considerando o cum- Diretrizes formalizadas (em normas,
prática segura de transporte primento dos critérios estabelecidos. Os critérios de fluxos, políücas ou procedimentos pa-
interno e externo dos pa- segurança contemplam a avaliação da condição clí- drão), considerando as condições clíni-
cientes/cl ie ntes. nica do paciente, üpo de transporte (veículo), equi- cas e de transporte. Estabelecimento
pe envolvida e equipamentos disponíveis, tempo do de uma ferramenta para verificação
deslocamento entre outros que são definidos con- dos critérios e registro das atividades
forme a complexidade de cada situação. Faz parte da realizadas e ações definidas a partir
segurança durante o transporte o acompanhamento desta avaliação.
da condição clínica do paciente ao início, durante e
ao final do deslocamento. É recomendado quando
são utillzados serviços terceirizados, considerar es-
tes critérios de segurança inclusive no contrato en-
tre as partes.
30 Estabelece procedimentos Apresenta rotinas descritas e registros que orientam Apresenta condições ambientais favo-
que garantam o uso seguro sobre as condições de armazenamento, estabilida- ráveis ao armazenamento (controles
dos colírios e pomadas oftal- de, rastreabilidade e manuseio. de temperatura e umidade), controles
mológicas. de temperatura dos refrigeradores de
termolábeis, prazos definidos para a
validade de pomadas e colírios atra-
vés de método idenüficação, após a
abertura. lnspeções de segurança para

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r-Í
§ Seção 2 - Atenção ao Paciente
r!

SubseÇÕo 2.15
Atendimento Ofto mológ ico I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

verificação destes medicamentos em


setores externos a farmácia. Cobrança
do lote utilizado do medicamento no
prontuário do paciente.

31 Estabelece procedimentos Realiza procedimentos com profissional médico ha- Evidencia presença de profissional
que garantam a segurança bilitado para atendimento de urgência, estabelece médico habilitado. Documento ins-
na realização de exames of- critérios de avaliação clínica do paciente/cliente pa- titucional que comprove a avaliação
talmológicos contrastados. ra a realização dos exames prescritos, define proto- clínica (histórico de alergias, morbi-
colos para reações alérgicas. dades entre outros). Protocolo para
atendimento de urgência formalizado
e disseminado para as equipes envol-
vidas na realização dos procedimentos.
Prescrição médica com registro da ad-
ministração do contraste. Registro da
rastreabilidade do contraste utilizado.
32 Estabelece procedimentos Apresenta rotinas que descrevem orientações de Evidência de estrutura adequada para
que garantam a segurança armazenamento, dispensação, controle de estoque/ o armazenamento das lentes conforme
de toda a cadeia que envolve validade, rastreabilidade e adaptação conforme orientações do fabricante. Registro que
o uso das lentes de contato orientação do fabricante e particularidades do clien- comprovem o controle de estoque, tais
te/paciente. como, quanüdade, validade e rastrea-
bilidade incluindo a dispensação para
o paciente/cliente. Roünas de higieni-
zação das lentes de prova, validadas
pela área responsável pelo controle de
infecção. lnstruções formalizadas para
o cliente/paciente sobre a adaptação,
limpeza, conservação e descarte das
lentes de contato.

33 Estabelece protocolos assis- Formaliza e dissemina protocolos para procedimen- Apresenta protocolos documentados,
tenciais pré-operatórios e tos cirúrgicos oftalmológicos abrangendo todas as registros da assistência prestada, atra-
pós-operatórios roünas inerentes aos processos de admissão, prepa- vés de por exemplo: cartilhas, folders,
ro, monitoramento e alta do paciente/cliente. registro em prontuário, entre outros.
34 Estabelece e cumpre proto- Aplica as etapas do protocolo de cirurgia segura, em Protocolo documentado, checklist
colo de cirurgia segura. todos os procedimentos, observando as característi- preenchido, registros em prontuário,
cas insütucionais. entre outros.
35 Estabelece e cumpre proto- Formaliza orientações para a
administração de Protocolos documentados, descrição
colos de segurança para ad- anestésicos com base em diretrizes científicas, con- anestésica, entre outros.
ministração de anestésicos. siderando prescrição, dose, via de administração,
técnicas anestésicas e uso seguro do carrinho de
anestesia.

36 Cumpre com os critérios e Estabelece procedimentos e parâmetros para o re- Protocolos formais, checklist, registro
procedimentos de recebi- cebimento, acondicionamento, integridade, rastrea- em formulários ou sistema de gestão.
mento de tecidos oculares. bilidade e dispensam dos tecidos oculares, como
escleras, membranas e córneas.

37 Estabelece e cumpre proce- Formaliza e cumpre a realização dos procedimentos Protocolo formalizado e disseminado
dimentos de segurança para para o armazenamento, conservação, transporte, para todas as etapas do processo. ln-
amostra e material biológico rastreabilidade e descarte apropriado da amostra e fraestrutura apropriada para o armaze-
humano, visando a sua inte- material biológico humano. namento do material biológico huma-
gridade e preservação. no. Evidencia uso dos equipamentos
de proteção individual necessários
para manipulação do material, monito-
ramento das condições de transporte.
Quando aplicável, apresentar controles
inerentes ao uso da solução de formol,
tais como lote e validade, entre outros.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
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SubseÇÕo 2.15
Atendimento Ofto mológico I

Ne Requisito 0rientação Sugestão evidência

38 Estabelece protocolos de Formaliza os protocolos de atendimento referentes Demonstra protocolos formalizados e


atendimento dos exames. aos exames em conformidade com o perfil assisten- disseminados entre as equipes envolvi-
cial com base em diretrizes e evidências científicas, das em cada exame conforme o perfil.
considerando de maior prevalência/gravidade/risco/
custo, com base em diretrizes e evidências científicas.

39 Dispõe de critérios e proce- ldentifica e formaliza os critérios e procedimentos Demonstra protocolos formalizados e
dimentos para liberação de para a análise, transcrição, retificação, liberação e disseminados entre as equipes envol-
laudos de exames oftalmo- comunicação dos resultados dos exames. vidas, tais como documentos, registros
lógicos. formais entre outros.

40 Dispõe de mecanismos de Estabelece regras e fluxo de entrega dos resultados Demonstra protocolo dos resultados
controle para a entrega de re- para os pacientes e/ou represente legal autorizado. dos exames.
sultados ao paciente/cliente
ou seu representante autori-
zado.

47 Estabelece protocolo de Protocolo descrito e formalizado com as determi- Protocolo de identificação, prevenção
idenüficação, prevenção e nações de como a Organização/profissionais devem e acompanhamento de risco para suí-
acompanhamento de risco agir diante destas situações, considerando o papel e cídio, disseminado para toda a Organi-
para suicídio, alinhada a di- a responsabilidade de cada membro da Equipe, e as zação.
retriz insütucional. interfaces com as partes interessadas.
42 Estabelece critérios para Descreve protocolo com as atividades relacionadas à Verificar prontuário da doação com
avaliação e idenüficação do busca de doadores e entrevista familiar. todos dos marcadores necessários que
doador de córnea, incluindo garantam a segurança do processo,
a abordagem da família. bem como, resultados dos exames clÊ
nicos que possam ser contraindicação.
Avaliar identificação dos frascos com a
codificação correta (Olho Direito/Olho
Esquerdo). Evidenciar procedimento
de identificação, acondicionamento,
bem como, validação dos processos de
transporte e recebimento dos mesmos
no Banco de Olhos.
43 Estabelece critérios para tria- Descreve através de protocolo, o levantamento das Solicitar prontuário da doação para evi-
gem clínica dos doadores. informações que possam indicar a exclusão da doa- dência das etapas citadas. Bem como
ção, com a invesügação da história social e clínica do formulários específicos, identificação
doador em prontuário médico, atestado de óbito, dos frascos, lacre e rastreabilidade do
equipe médica, entrevistas com familiares ou pes- frasco.
soas relacionadas ao doador, além de outras fontes
disponíveis.

44 Dispõe de criterios para re- Descreve protocolo para a retirada dos tecidos ocu- Documento descrito com os critérios,
ürada, idenüfi cação, acondi- lares doados, obedecendo à legislação vigente, in- bem, como prontuários com córneas
cionamento, transporte e re- clusive com relação aos tempos. Verifica se foi reali- aprovadas ou rejeitadas.
cebimento do tecido ocular. zada a triagem clínica e exames laboratoriais neces-
sários à identificação de possíveis contraindicações à
utilização dos tecidos oculares, bem como, forma de
identificação e acondicionamento do globo ocular.
Formaliza protocolo de transporte, devidamente va-
lidado pelo Banco de Olhos, registro do recebimento
do tecido e avaliação do globo ocular.

45 Estabelece critérios para Descreve protocolo para a preservação dos tecidos Documento descrito com os critérios,
a preservaçâo dos tecidos oculares com critérios que garantam a segurança bem, como relação de córneas arma-
oculares. do processo, bem como idenüficação alfanumérica zenadas, avaliar controle dos refrige-
emiüda pela Central Nacional de Captação e Doa- radores (uso exclusivo). Demonstra
ção de Órgãos (CNCDO), frascos lacrados e data de planos de conüngência para falhas nos
preservação/validade. O mesmo deve ser feito caso refrigeradores. Evidencia registros pe-
haja preservação da esclera. riódicos de controle da temperatura do
equipamento.

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s Seção 2 - Atenção ao Pacíente

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Atendimento Ofto lmológico
Ne Requisito Oríentação Sugestão evidência

46 Estabelece requisitos para Estabelece protocolo para avaliação dos tecidos ocu- Evidenciar forma de liberação das cór-
avaliação da córnea, incluin- lares, com critérios claros de aceitação ou recusa dos neas com base na liberação da CNCDO.
do critérios de aceitação e mesmos.
rejeição.

47 Dispõe de critérios para ar- Descreve protocolo para armazenamento dos teci- Evidenciar relação de documentos
mazenamento e controle das dos oculares, incluindo controle de temperatura, obrigatórios, com as informações ne-
córneas. observar a conclusão dos resultados dos exames la- cessárias que devem ser enviadas aos
boratoriais obrigatórios. médicos transplantadores.

48 Estabelece método para Descreve protocolo para disponibilização das cór- Solicitar evidências dos últimos trans-
conferência e liberação das neas liberadas para distribuição pela CNCDO. portes, incluindo controles de tempe-
córneas para o transporte. ratura na saída do banco de olhos e no
recebimento no local de transplante.
49 Estabelece metodo para dis- Descreve fluxo de liberação dos tecidos, com a ga- Evidenciar relação de documentos
ponibilização e controle da rantia de fornecimento à equipe medica responsável obrigatórios, com as informações ne-
documentação relacionada pela realização do procedimento terapêuüco todas cessárias que devem ser enviadas aos
-
ao doador de córneas para as informações necessárias a respeito do tecido a ser médicos transplantadores.
a equipe transplantadora, utilizado, bem como sobre seu doador.
após liberação CNCDO.

50 Estabelece método para Descreve protocolo para liberação de córnea e escle- Solicitar evidências dos últimos trans-
identificação, acondiciona- ra para o profissional transplantador ou, profissional portes, incluindo controles de tempe-
mento e transporte de teci- por ele autorizado após distribuição pela CNCDO. ratura na saída do banco de olhos e no
dos oculares liberados. lncluir controle de temperatura da mesma que pos- recebimento no local de transplante.
sibilite verificação de valores fora desses limítes.

Padrão Nível 2: Gerencia o atendimento, a partir das informações e metas terapêuticas definidas,
promovendo a integralidade do cuidado ao pacíente/cliente e ações de melhoria,

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

L Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de atividades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, interacionadas ou interativas que transformam en- cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- tradas (insumos) em um resultado (produto) preten- ta interação, identificando os clientes
templando direitos e deve- dido, o qual assegure o atendimento das necessida- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia a des e expectativas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quanüdade, entre
implantação de melhorias interessadas. A organização define metodo de iden- outros, de acordo com a cadeia de
tificação da cadeia produüva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida; Equipe demons-
valor, etc.), define e utiliza critérios para idenüficar tra conhecimento sobre as interações
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos processos.
plos: matriz de priorização), as relações e interações Apresentação dos resultados dos pro-
entre esses (Exemplos: matrizes de identificação de cessos e suas interações. Monitora-
interações críticas). A descrição das interações pode mento dos acordos críücos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sangue).
mática para o gerenciamento das interaÇões entre Apresenta ciclos de melhoria, tais co-
os processos e apoia a implantação de melhorias. mo, melhoria dos indicadores de tem-
O gerenciamento das interações possibilita a aná- pos de atendimento, resolutividade
lise da interface com os clientes do processo e a assistencial e melhoria da experiência
identificação de oportunidades de melhorias. Pode do paciente.
contemplar fontes ativas (pesquisas de satisfação,
auditorias) e reaüvas (noüficação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
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SubseÇÕo 2.15
Atendimento Ofto mológico I

Ne Requisito 0rientação Sugestão evidência

2 Gerencia e avalia o desem- O desempenho pode ser verificado através da aná- Sistemática de análise crítica multidis-
penho do processo, promo- lise do histórico dos resultados, considerando a ten- ciplinar, considerando o fato e a causa
vendo ações de melhoria. dência dos indicadores, falhas, eventos adversos, raiz para proposição de ações, consi-
adesão aos protocolos, auditorias dos processos, derando as ferramentas estabelecidas
dentre outros. pelo Sistema de Gestão da Qualidade,
Pode associar a análise crítica mulüdisciplinar e pe- tais como lshikawa, protocolo de Lon-
riódica dos resultados ao contexto organizacional dres, 5 porquês, gráficos para análise
para definição de ações corretivas, preventivas e de de tendência, Brainstorming, Big Data,
melhoria. lnteligência artificial, dentre outros.
Apresentação de ferramentas para de-
monstração dos ciclos de melhoria.

3 Gerencia e avalia a efetivida- Monitora o gerenciamento dos riscos dos processos, Demonstrar o acompanhamento e
de das ações de prevenção, apoiando as ações para miügação e eliminação in- análise periódica da gestão dos riscos.
definidas frente aos riscos do cluindo as melhorias necessárias. Planos de ação desenvolvidos.
processo e define melhorias.

4 Gerencia e avalia a efetivida- Acompanha a implementação dos protocolos, con- Sistemáüca de análise críüca multidis-
de dos protocolos assisten- siderando o perfil epidemiológico, critérios de ele- ciplinar e interfaces entre os processos,
ciais, promovendo ações de gibilidade, quando necessária a participação do considerando o fato e a causa raiz para
melhoria. paciente, a adesão dos profissionais as diretrizes do proposição de ações, considerando as
protocolo e análise dos desfechos clínicos. ferramentas estabelecidas pelo Siste-
Acompanha de forma sistemática os resultados dos ma de Gestão da Qualidade, tais como
protocolos e os utiliza para tomada de decisão. lshikawa, protocolo de Londres, 5 por-
quês, gráficos para análise de tendên-
cia, Brainstorming, Big Data, lnteligên-
cia artificial, dentre outros.
Relatórios assistenciais
Análises e ações
Auditorias ClÍnicas/Avaliação de pron-
tuário.
Apresentação de ferramentas para de-
monstração dos ciclos de melhoria.
5 Uüliza as informações e as A unidade gerencia sistemática de análise das mani- Evidencia a análise críüca decorrente
manifestações dos pacien- festações dos pacientes/clientes, dos acompanhan- das manifestações dos pacientes/clien-
tes/clientes, dos acompa- tes e da equipe multiprofissional para a melhoria do tes e da equipe mulüprofissional tais
nhantes e da equipe multi- processo. como as provenientes de auditorias,
profissional para a melhoria pesquisas, manifestações via ouvido-
do processo. ria, eventos com a alta gestão, entre
outros. Apresenta ciclos de melhorias
decorrentes dessas analises, tais como
aumento do percentual do cumprimen-
to de requisitos de auditorias, aumento
da satisfação/experiência, melhoria do
clima organizacional, entre outros.
6 Demonstra as melhorias im- Sistemáüca para realização de auditorias alinhadas Demonstra a realizaçâo de auditorias e
plementadas a parür dos re- a Política da Gestão da Qualidade. lmplantação de a uülização dos resultados para a im-
sultados das auditorias reali- melhorias a parür dos resultados das auditorias, se- plementação de melhorias.
zadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
7 Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de invesügações dos even- Demonstra sistemática para o geren-
lises de
invesügações dos tos e não conformidades devem ser uülizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformidades implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos.
e seus impactos para melho- gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos
Demonstra análise crítica das causas e
ria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. a promoção de melhoria no processo.

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,7
7
s Seção 2 - Atenção ao Paciente F-l

SubseÇÕo 2.16
Atendimento Pré-Hospitolor e RemoÇÕo lnter-Hospitolor
Descrição: Processos voltados para o atendimento imediato a pacientes/clientes com necessidade
de transporte e/ou atendimento pré-hospitalar móvel, realizados por meio de padrões de qualidade
adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à
saúde.

Objetiva a estabilização clínica no local da ocorrência e em seguida sua remoção, de forma segura,
para uma unidade hospitalar compatível e adequada ao quadro apresentado pelo paciente/cliente e
para evitar possíveis sequelas transitórias ou permanentes.

Padrão Nível 1: Estabelece atendimento imediato a pacientes/clientes com necessidade de transporte


e/ou atendimento pré-hospitalar móvel para agilidade e continuidade do atendimento ao paciente/
cliente.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


I ldentifica perfil de atendi- O perfil de atendimento, de demanda assistencial e ldenfifica e demonstra periodicamen-
mento, de demanda assis- a área de cobertura são importantes para o plane- te: perfil de atendimento (como por
tencial e a área de cobertura. jamento do serviço de atendimento pré-hospitalar. exemplo: sexo, idade, ocupação, pa-
lmportante ser considerado dados como: perfil de tologias atendidas, entre outros); per-
atendimento, a concentração/dispersão geográfica fil epidemiológico da área ou serviços
dos pacientes/clientes, localização em relação a vias onde realiza cobertura; demanda do
de fluxo rápido, tempo resposta, entre outros. serviço; perfil de complexidade; classi-
ficação dos tipos de ocorrências; quan-
üdade e üpos de atendimentos confor-
me geolocalização.

2 Dimensiona recursos huma- Estabelecimento da estrutura de recursos humanos Demonstra as estratégias e análises
nos, insumos e equipamen- insumos e equipamentos conforme perfil de aten- uülizadas para dimensionamento de
tos segundo as necessidades dimento/perfil epidemiológico/área de cobertura/ equipes, insumos e equipamentos.
do serviço. demanda. Considera para dimensionamento crité-
rios como: a concentração/dispersão geográfica dos
pacientes/clientes, localização em relação a vias de
fluxo rápido; condições mínimas de apoio logístico
para a equipe; etapas do processo; segurança para
trânsito da ambulância; entre outros. Dimensiona-
mento adequado de suprimentos por tipo de ambu-
lância (quantidade e qualidade adequada). Conside-
rar o perfil de sazonalidade para o dimensionamento
de pessoal e de conüngências.
3 Dimensiona estrutura fisica Estabelecimento do dimensionamento e adequação Demonstra as estratégias e análises
e ambulâncias, segundo as da frota de ambulâncias. uülizadas para dimensionamento de
necessidades do serviço. Estrutura fisica (Bases/Central de Regulação): local ambulâncias e estrutura fisica.
coberto, local para higienização ambulâncias, vesüá-
rios, conforto/repouso para profissionais, sala de rá-
dio separada do conforto, local para processamento
de materiais, entre outros.
Dimensionamento de ambulâncias segundo a legis-
lação vigente. ldenüficação padrão das ambulâncias
(adesivosfaixas refleüvas), de maletas/mochilas,
uniformes (logotipo, refleüva, símbolo Urgência/
Emergência etc.).

4 Define e monitora a siste- É recomendável que a Organização formalize o Procedimento padronizado do conteú-
mática de organização e a que deve compor as ambulâncias, contemplando a do e controle materiais, medicamen-
montagem de ambulâncias, quantidade e caracterísücas dos medicamentos, ma- tos, gases medicinais e equipamentos
contemplando materiais, teriais, gases medlcinais e equipamentos. nas ambulâncias. Demonstra a siste-
medicamentos, gases medi- mática de verificação (checklist) do
cinais e equipamentos. conteúdo das ambulâncias e kits.

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W=i**-
Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.16
Atendimento Pré-Hospitolor e RemoÇÕo lnter-Hospitolor
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

5 Dispõe de profissionais com Capacitação e treinamento profissional condizente Documentos que comprovem a forma-
capacitação e competências com as competências técnicas necessárias para o ção e capacitação da equipe de profis-
compatÍveis com a necessi- serviço. Considerar o perfil de sazonalidade para o sionais alinhados a Política de Gestão
dade do serviço. levantamento de necessidades de treinamentos e de Pessoas. Treinamentos formais, re-
capacitação. conhecidos, específicos de capacitação
para atendimento de emergências, tais
como: ACLS/BLS/ATLS, considerando
porte e atuação do serviço.

6 Monitora a manutenção cor- A equipe do processo pode contribuir para identi- Cronograma de manutenção preven-
reüva e preventiva das ins- ficação de itens das instalações que necessitam de tiva das instalações e equipamentos.
talações, ambulâncias e dos manutenções tais como: lâmpada queimada, vaza- ldenüficação da data de realização das
equipamentos, incluindo ca- mentos, i nfi ltrações, etc. manutenções prevenüvas e calibra-
librações. A Equipe do processo pode contribuir para a defi- ções, bem como da próxima data pro-
gramada.
nição dos critérios de priorização de manutenção.
Estabelecer o fluxo para tratativa e as formas de mo-
nitoramento do cumprimento.
7 Planeja as atividades, ava- Formalização dos documentos, normas e roünas do Documentos descrevendo e norma-
liando as condições opera- processo. Demonstra ações de preservação da in- üzando a execução das atividades do
cionais e de infraestrutura, fra estrutu ra. processo.
viabilizando a execução dos
processos de trabalho de
forma segura.
8 ldenüfica e acompanha os Mapeamento dos perfis de riscos da área geográfica Formalização documentada dos riscos
riscos da área geográfica de de cobertura (especialidades clínicas), embasando a da área de cobertura.
cobertura, considerando o realização das contratualizações, definição das compe-
perfil de atendimento. tências da equipe locais ou não, definição de organiza-
Ções de referência para atendimento, identificação de
riscos ocupacionais e assistenciais, entre outros.

9 Estabelece os canais de co- É recomendável que os canais de comunicação e Demonstração dos canais de comuni-
municação e
mecanismos mecanismos para acionamento do serviço de atendi- cação e mecanismos de acionamento
para acionamento do servi- mento pré-hospitalar pelos pacientes/clientes sejam do serviço.
ço, segundo o perfil de aten- estabelecidos formalmente, dentre eles: telefone,
dimento e atividades. web, por aplicativo, acionamento automáüco (nos
veículos, disposiüvos móveis "celular", disposiüvos
individuais, home care), e outras ferramentas.
-
10 Estabelece meca nismos/pro- Dentre os mecanismos/procedimentos para identifi- Procedimento e/ou mecanismos pa-
cedimento para identificar car chamadas indevidas e trotes estão: treinamento dronizados para identificar chamadas
chamadas i ndevidas/trotes. dos despachantes para definir o que pode ser um i ndevidas/trotes.

"trote", sistemas que idenüficam o número chama-


do/região, entre outros.
t7 Estabelece protocolo padro- Considerar na padronização do protocolo de triagem Protocolo padronizado para a triagem
nizado para a triagem de da chamada/ocorrência (recepção/acolhimento), o de chamadas/ocorrências. Conheci-
cha madas/ocorrências. perfil da ocorrência, capacitação do profissional res- mento dos colaboradores acerca do
ponsável pelo atendimento da chamada/ocorrência protocolo de triagem.
(por exemplo: "árvore de decisão"/perguntas para
pré-triagem, triagem, entre outros), considerar o
perfil de atendimento/ou perfil de atuação do ser-
viço, tipo de ambulância para estruturação dos flu-
xos, registrar o número de telefone da chamada para
busca aüva, considerar contingências, entre outros.

L2 Estabelece diretrizes/pro- É recomendável a padronização do protocolo de Protocolo padronizado para aciona-


tocolo para acionamento e regulação, segundo o perfil do serviço e dissemina- mento e dlrecionamento de ambulân-
direcionamento de ambu- do. Considerar a classificação e direcionamento do cias e equipes segundo o tipo de aten-
lâncias e equipes segundo o tipo de atendimento para a tomada de decisão do dimento.
üpo de atendimento. -
regulador (Suporte Básico de Vida SBV Suporte

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

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SubseÇÕo 2.16
-1
Atendimento Pré-Hospitolor e RemoÇÕo lnter-Hospitolor
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

lntermediário de Vida - SlV, Suporte Avançado de


Vida - SAV atendimento telefônico, entre outros).
Considerar o üpo de ambulância para estruturação
dos fluxos.

13 Estabelece e monitora as Considera, para padronizar as vías/rotas para o des- Documento padronizado com as princi-
vias/rotas/para dírecionar/ locamento de viaturas e equipes, critérios como: pais vias e rotas para direcionamento/
auxiliar o deslocamento de Geolocalização dos pacientes/clientes, Malha viária; auxílio no deslocamento de ambulân-
ambulâncias e equipes. Localização em relação a vias de fluxo rápido; Condi- cias e equipes.
ções mínimas de apoio logístico para a equipe; Etapas
do processo; Segurança para trânsito da ambulância;
Localização das bases; Contingências; Entre outros
fatores que a Organização considere importante.
Acompanhamento do chamado/ocorrência, manten-
do profissional regulador e equipes informadas.
74 Estabelece procedimento Procedimento padronizado para orientações (clínicas/ Documento com procedimento padro-
padronizado para telemoni- assistências) realizadas pelo regulador antes da che- nizado para telemonitoramento das
toramento das chamadas/ gada da ambulância, via canais como chamadas tele- chamadas/ocorrências.
ocorrências. fônicas ou outras realizadas para o acionamento do
serviço de atendimento pré-hospitalar. Considerar Po-
lítica de Comunicação e Gestão da lnformação (avaliar
essa descrição na revisão final do Manual). Considerar
conüngências na ausência de comunicação.

1-5 Estabelece e monitora o Acompanha os tempos entre o acionamento e o Demonstra o acompanhamento dos
tempo resposta dos aciona- atendimento definitivo, em todas as etapas de aten- tempos de atendimento em todas as
mentos/chamadas/ocorrên- dimento, considerando geolocalização, fluxos de suas etapas.
cias, e em todas as etapas de trânsito, entre outras informações relevantes.
atendimento.
1,6 Registra formalmente todas Estabelece o registro formal, em documento pró- Procedimento padronizado para regis-
as etapas do atendimento prio, de todas as etapas do atendimento tais como: tro formal de todas as etapas de aten-
do paciente/cliente. chamada, recepção, acolhimento, regulação, acio- dimento.
namento da equipe, teleatendimento, atendimento, Registros, em meio fislco ou eletrônico,
transporte e liberação. dos atendimentos realizados.
Pode estabelecer a padronização do regístro confor-
me perfil da organização. São exemplos: softwares
- e-SUS SAMU, registros fisicos (registros/relatório/
ficha de atendimento), prontuário eletrônico, grava-
ções de áudio, entre outros. Considera os aspectos
éüco e legais dos registros dos atendimentos (co-
mo por exemplo: gravações, vídeos, entre outros).
Considerar Política de Comunicação e Gestão da ln-
formação (avaliar essa descrição na revisão final do
Manual).
17 Estabelece protocolo/proce- Estabelece protocolo/procedimento padronizado de Protocolo/Procedimento padronizado
dimento padronizado para linguagem apropriada de comunicação para intera- para a comunicação e transferência de
a comunicação e transfe- ção entre a equipe de atendimento e central regula- informações entre os Integrantes da
rência de informações entre ção, contemplando a Segurança do canal e a transfe- equipe do atendimento pré-hospitalar,
os integrantes da equipe do rência de informações entre todos os integrantes da bem como entre a equipe pré-hospita-
atendimento pré-hospitalar equipe de atendimento pré-hospitalar. lar e a organização de destino do pa-
e com a organização na qual ciente/cliente.
será realizado o tratamento
definitivo.
18 Estabelece procedimentos Estabelece padronização dos procedimentos, capa- Procedimento padronizado de sinali-
padronizados para sinaliza- citação da equipe e acesso a materiais e equipamen- zação de segurança na cena/local de
ção de segurança na cena/ tos de sinalizaçâo de vias públicas, com o objeüvo atendimento, quando aplicável.
local de atendimento. de proporcionar a segurança da equipe na cena/

138 @2022 Orgaoização Nacional de Acreditação. Todos os direitos rêservados


il= Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 216
Atend i mento Pré- Hospito lo r e RemoçÕo nter- Hospito lo r I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

atendimento. Considera interaçâo com outros servi-


ços públicos (como por exemplo: polícia, coordena-
ção de trânsito, entre outros) para estabelecimento
da sinalização da cena durante o atendimento.
Considera o perfil da organização de atendimento
pré-hospitalar para aplicação desse requisito.

19 Estabelece diretrizes assis- Considera a estabilidade dos pacientes/condições Diretrizes assistenciais/clínicas padro-
tenciais/clínicas para a via- dos pacientes para a viagem, nos diferentes perfis de nizadas para a viagem/transporte de
gem/transporte baseadas atendimento e tempos de deslocamento e viagens pacientes.
nos sinais e estabilidade clÊ previstos.
nica dos pacientes e tempo
de deslocamento.

20 Estabelece protocolos assis- Considera o perfil de atendimento da organização Protocolos assistenciais/clínicos for-
tenciais/clínicos para aten- para estabelecimento dos protocolos assistenciais/ malizados e disseminados para aten-
dimento às demandas assis- clínicos. dimento as demandas assistenciais
tenciais, com base em dire- Considera para a construção dos protocolos assisten- do perfil de atendimentos/pacientes/
trizes e evidências científicas. ciais/clínicos fatores como: Concentração/dispersão clientes.
geográfica dos pacientes/clientes; Localização em
relação a vias de fluxo rápido; Condições mínimas de
apoio logístico para a equipe; Etapas do processo;
lnterações e acordos com os diferentes parceiros e
clientes; Planos de atendimento; Acesso a serviços
de atendimento assistencial fixo; Dissemina os pro-
tocolos assistenciais/clínicos definidos a toda equi-
pe. Define os critérios de não reanimação.

21, Estabelece, cumpre ou parti- Estabelece interações formais com outras organiza- Plano formal de Preparação e Aten-
cipa de plano de preparação ções de saúde, bem como com a gestão local/regio- dimento a incidentes com múltiplas
e atendimento a incidentes nal, para atendimento a incidentes ou catástrofes víümas. Documentos que comprovem
com múltiplas víümas. com múlüplas víümas. Descrever plano próprio de a realização de Simulação periódica
atendimento a múltiplas vÍtimas, contemplando pa- do Plano Preparação e Atendimento a
péis e responsabilidades dos integrantes da equipe, incidentes e catástrofes com múltiplas
riscos locais em conformidade com o cenário e geo- víümas.
localização (como por exemplo: empresas, grandes
eventos, indústrias, escolas, entre outros), papel no
Manual Rede Formação de Urgência e Emergência
local, entre outros. Realiza simulação periódica do
plano preparação e atendimento a incidentes e ca-
tástrofes com múlüplas vítimas.
22 Formaliza as interações en- Formaliza a interação com a rede de referência a Documento formal das interações com
tre os processos e rede de partir das demandas mais frequentes e linhas de cui- a rede de referência.
referência para atendimento dado (por exemplo: trauma, dor torácica, acidente
às demandas assístenciais. vascular encefálico - AVE, entre outros). Essas inte-
rações irão direcionar a regulação, portanto sendo
fundamentais essas informações para as roünas de
atendimento a chamados/ocorrências.
23 ldentifica os riscos assisten- Protocolos de segurança do paciente formaliza- Protocolos de Segurança do Paciente
ciais do paciente e estabele- dos e acompanhados que contemplem as espe- formalizados e implementados.
ce ações de prevenção, para cificidades do atendimento pré-hospitalar, tais
a redução da probabilidade como: identificação do paciente, queda, lesão
de incidentes. por pressão, atendimento a pacientes psiquiátri-
cos, medicamento (local confinado, ordem verbal,
pronúncia semelhante - "sound a like", aparên-
cia semelhante - "look a like", armazenamento
em altas temperaturas, erros de troca de medi-
camentos/identificação de medicamentos, pro-
cedimento seguro (como por exemplo: intubação

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Seção 2 - Atenção ao Paciente

I
SubseÇÕo 2.16
Atend i mento Pr é-Hos pito lo r e Rem oÇÕo nte r- H ospito lo r I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

orotraqueal, cricotireoidostomia, drenagem tórax,


entre outros), comunicação de "alça fechada"/falar
em voz alta para confirmação de prescrições verbais,
inclusive para procedimentos para alertar a equipe,
fixação de equipamentos, acoplamento maca em
veículo (manutenção preventiva), fixação paciente,
extubação acidental, procedimento para a comuni-
cação entre a equipe de tripulantes, protocolo de
segurança durante o transporte de pacientes e equi-
pe/tripulantes (fixação, cintos etc.), fixação de todos
equipamentos, extintores, materiais, entre outros
aspectos que a organização considere relevante.
Considerar conüngências e procedimentos para si-
tuações de incêndio.
24 Cumpre as diretrizes de con- Especificidades de prevenção e controle de infecção: Fluxo formal para atendimento a aci-
trole de lnfecção e biossegu- Protocolo/Procedimento para limpeza, desinfecção dentes com material biológico/perfu-
ranç4. e esterilização de produtos para saúde. Protocolo/ rocortante. Diretrizes padronizadas e
Procedimento para limpeza e desinfecção de ambu- disseminadas de biossegurança, pre-
lâncias. Protocolo de vacinação para profissionais. venção e controle de infecção.
Fluxo para acidentes com material biológico. Proto-
colo para precauções e isolamentos.
25 Cumpre os requisitos de se- Dependo das atividades e serviços oferecidos pelo Protocolos formalizado para classifica-
gurança ocupacional. serviço de atendimento médico hospitalar (APH) e ção de risco de cada cena/cada atendi-
em conformidade com Programa de Prevenção de mento, se aplicável. Protocolos/treina-
Riscos Ambientais (PPRA) e Programa de Controle mento de atendimento para situações/
Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), considerar: exposições de risco ocupacional nos
equipamentos de proteção individual (EPl)/equipa- atendimentos. Diretrizes de uso de
mentos de proteção coletiva (EPC): bota conforme a equipamentos de proteção individual
atividade, sapato fechado, capacete, lanterna cabeça, e coleüvos.
capa proteção contra incêndios, cadeirinha, mosque-
tões (e outros materiais para atendimento em altura),
colete refleüvo, entre outros a depender da atuação
do serviço. Atentar para as recomendações da Norma
Regulamentadora NR-32. Atender os requisitos de
segurança conforme o tipo de aüvidade (como por
exemplo: altura, risco quÍmico, incêndio, riscos fisi-
cos, entre outros). Avaliar as questões relacionadas à
segurança ocupacional e definir contingências.
Descrever protocolos para classificação de risco ocu-
pacional de cada cena/cada atendlmento, se aplicá-
vel (como por exemplo: áreas quentes, entre outros).
Avaliar as recomendações para salvamento em al-
tura: mosquetões (e outros materiais para atendi-
mento em altura), colete refleüvo, entre outros a
depender da atuação do serviço. Estabelece proto-
colos e realiza treinamentos para atendimento em
situações/exposições de risco ocupacional nos aten-
dimentos (como por exemplo: área hostil, violência,
animais, entre outros).
26 Estabelece procedimento Considerar pa ra esta belecimento desse procedimen- Procedimento padronizado para aten-
padronizado para atendi- to para situações como violência domésüca, urbana, dimento de casos suspeitos de víümas
mento de casos suspeitos e/ criança, idoso, mulher, suicídio, entre outras, bem de violência.
ou vítimas de violência inter- como as interações e sistemática de acionamento de
pessoal. autoridade de segurança pública e registro formal
das ocorrências e incidentes encontrados. Conside-
rar o estabelecimento de critérios de segurança da
equipe que realizará o atendimento.

740 | @2022 Orgãnizãção Nacional de Acreditação. Todos os direitc


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseÇÕo 2.16
Atend i mento Pr é-Hospito lo r e RemoÇÕo nter- Hospito lo r I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

27 Estabelece procedimento Descrição do procedimento padronizado para ga- Procedimento formalizado para intera-
para a interação de acompa- ranür a interação e comunicação da equipe de aten- ção e comunicação com acompanhan-
nhantes e familiares no aten- dimento com familiares e acompanhamentos, con- tes e familiares.
dimento. templando acomodação e permanência de acompa-
nhantes na ambulância, quando possível.
28 Estabelece procedimento Descrição dos procedimentos para situações de óbi- Procedimento formalizado para situa-
para situações de óbitos du- to no momento da chegada na cena, durante o aten- ções de óbitos durante o atendimento.
rante o atendimento, confor- dimento ou durante a remoção. Consldera revisão
me perfil do serviço. através da Comissão de Revisão de Óbitos.

29 Cumpre as diretrizes de noti- Cumpre os procedimentos de noüficação de inciden- Procedimento de noüfi cação. Acompa-
ficação de incidentes e even- tes e eventos adversos. nhamento da quantidade e análise das
tos adversos. notificações.
30 Cumpre as determinações Considerar resíduos da cena (não deixar material Evidências de cumprimento do Pla-
do plano de gerenciamento que foi gerado na cena). no de Gerenciamento de Resíduos de
de resíduos. Serviços de Saúde, como por exemplo:
inspeções técnicas, auditorias internas,
descarte e transporte de resíduos con-
forme o PGRSS.

31 Acompanha escores prediü- É recomendável a uülização de escores preditivos de Evidências de aplicação de escores de
vos de gravidade e/ou mor- gravidade e/ou mortalidade, seja para pacientes clÍ- avaliação da gravidade dos pacientes
ta lidade. nicos ou trauma (como por exemplo: RTS - Escore de atendidos. São exemplos de escores
Trauma Revisado, entre outros). que podem ser acompanhados: RTS -
trauma; TlMl RISK - infarto agudo do
miocárdio; CINCINATTI - acidente vas-
cular encefálico, entre outros.

Padrão Nível 2: Gerencia processo consistente e articulado, com ações de segurança sistemáticas de
melhoria, sustentando a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


L Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de atividades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, interacionadas ou interativas que transformam en- cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- tradas (insumos) em um resultado (produto) preten- ta interação, identificando os clientes
templando direitos e deve- dido, o qual assegure o atendimento das necessida- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia a des e expectativas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quanüdade, entre
implantação de melhorias interessadas. A organização define método de iden- outros, de acordo com a cadeia de
tificação da cadeia produüva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida; Equipe demons-
valor, etc.), define e uüliza critérios para identificar tra conhecimento sobre as interações
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos processos.
plos: matriz de priorização), as relações e interações Apresentação dos resultados dos pro-
entre esses (Exemplos: matrizes de identificação de cessos e suas interações. Monitora-
interações críticas). A descrição das interações pode mento dos acordos críücos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sa ngue).
máüca para o gerenciamento das interações entre Apresenta ciclos de melhoria, tais co-
os processos e apoia a implantação de melhorias. mo, melhoria dos indicadores de tem-
O gerenciamento das interações possibilita a aná- pos de atendimento, resoluüvidade
lise da interface com os clientes do processo e a assistencial e melhoria da experiência
identificação de oportunidades de melhorias. Pode do paciente.
contemplar fontes ativas (pesquisas de saüsfação,
auditorias) e reaüvas (notificação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 216
Atendimento Pre-Hospitolor e RemoÇÕo lnter- Hospitolor
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
2 Gerencia as interações entre Gerencia a interação com a rede de referência a par- Evidência do desenvolvimento de me-
os processos e rede de refe- tirdas demandas mais frequentes e linhas de cui- lhorias e ciclos de melhorias a parür da
rência para atendimento às dado (por exemplo: trauma, dor torácica, acidente análise dos indicadores de interação do
demandas assistenciais. vascular encefálico - AVE, entre outros). Essas inte- processo.
rações são fundamentais para o monitoramento do
desempenho dos processos. Atendimento do prazo
de resposta a chamados, acordos entre o serviço de
atendimento pré-hospitalar, serviços hospitalares,
entre outros.
3 Acompanhaeavaliaode- É recomendável a avaliação periódica e sistemática Acompanhamento e análise periódicos
sempenho eoresultado dos resultados do processo, que podem ser vistos dos indicadores de processo e de resul-
do processo, promovendo por meio de: indicadores: desfecho do atendimen- tado do processo.
ações de melhoria. to pré-hospitalar conforme indicador de gravidade
(RTS - preditivo de mortalidade no trauma, entre
outros indicadores prediüvos), solicitação de taxa
bloqueio dos serviços da rede de urgência, taxa de
ocupação de cada unidade de atendimento rede ur-
gência e emergência (enfoque na resposta proativa
do serviço de atendimento pré-hospitalar), taxa de
mortalidade e sobrevida no trauma e agravos clí-
nicos (infarto agudo do miocárdio -
lAM, acidente
vascular encefálico - AVE, entre outros). Auditorias:
o resultado do processo pode ser evidenciado tam-
bém por meio da avaliação, por meio de auditorias,
das condições mínimas de entrega do paciente ao
serviço que prestará o atendimento definiüvo.
4 Gerencia os canais/mecanis- Análise dos indicadores relacionados ao acionamento Acompanhamento periódico dos indi-
mos para acionamento do do serviço de atendimento pré-hospitalar (como por cadores e registro das análises e planos
serviço, segundo o perfil de exemplo: número total de chamadas, % de chamadas de ação.
atendimento/aüvidade do por canal de acionamento, % de chamadas perdidas,
serviço. entre outras) e plano de ação para melhorias.
5 Gerencia os tempos de aten- Considerar entre outros: lndicador de % chamados Acompanhamento periódico dos indi-
dimento das chamadas/ atendidos dentro do prazo previsto, tempo respos- cadores e registro das análises e planos
ocorrências para estabelecer ta, tempos entre todas as etapas do processo (por de ação.
melhorias no processo. exemplo atendimento ao segundo 'toque", tempo
resposta, tempo ao atendimento definitivo, etc.),
entre outros indicadores relevantes. É importante
demonstrar o gerenciamento, que vem do acompa-
nhamento e análise de indicadores, com o desenvol-
vimento de melhorias no processo.
6 Acompanha e avalia a efeti- Demonstração de ferramentas/metodologias para Acompanhamento periódico e análise
vidade do protocolo de regu- avaliar as etapas críticas do processo das regulações do indicador de acurácia/efetividade
lação. (acurácia do protocolo de triagem). Podem ser uü- do protocolo de regulação.
lizadas auditorias para avaliar a efetividade. O indi-
cador de acurácia pode ser: acurácia presumida x
acurácia de campo.

7 Gerencia protocolos assis- Protocolos gerenciados são protocolos que tem a Acompanhamento periódico dos in-
tências/clínicos para atendi- avaliação de sua aplicação e dos respectivos resul- dicadores de adesão e de resultado
mento às demandas assis- tados alcançados. É importante definir o método de (desfecho) dos protocolos gerenciados,
tenciais, com base em dire- avaliação da adesão ao protocolo proposto, quais com análise de causa raiz e desenvolvi-
trizes e evidências científicas. são os resultados esperados (desfecho) e como os mento de melhorias por meio de pla-
resultados estão sendo alcançados. Por exemplo, se nos de ação estruturados.
o protocolo propõe a adoção de determinadas medi-
das no atendimento pré-hospitalar, como está a ade-
são a essas medidas propostas? Qual é o desfecho

t42 | @20?2Organização Nacional de AcÍeditação. Todos os direitos reseruad


Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.16
Atend i mento Pr é-Hospito lo r e RemoÇÕo nter- Hospito lo r I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

do atendimento pré-hospitalar do paciente elegível


ao protocolo gerenciado? lmportante demonstrar a
análise da adesão e dos resultados (desfecho), com
o desenvolvimento de melhorias por meio de planos
de ação estruturados.
a Avalia a efetividade dos pro- Avaliar se os protocolos de segurança do paciente Acompanhamento periódico dos in-
tocolos de segurança do pa- estão sendo efetivos. É recomendável a avaliação da dicadores de adesão aos protocolos
ciente. adesão às medidas de segurança propostas nesses de segurança do paciente, bem como
protocolos, bem como se o resultado esperado (pre- seus resultados. Acompanhamento e
venção de danos) está sendo alcançado. A avaliação análise da ocorrência de eventos ad-
da adesão aos protocolos de segurança do paciente versos, com desenvolvimento de plano
também pode ser feita por meio de auditorias. de ação estruturado.

9 Utiliza as informações e as A unidade gerencia sistemáüca de análise das mani- Evidencia a análise críüca decorrente
manifestações dos pacien- festações dos pacientes/clientes, dos acompanhan- das ma nifestações dos pacientes/clien-
tes/clientes, dos acompa- tes e da equipe mulüprofissional para a melhoria do tes e da equipe mulüprofissional tais
nhantes e da equipe mulü- processo. como as provenientes de auditorias,
profissional para a melhoria pesquisas, manifestações via ouvido-
do processo. ria, eventos com a alta gestão, entre
outros. Apresenta ciclos de melhorias
decorrentes dessas analises, tais co-
mo aumento do percentual do cum-
primento de requisitos de auditorias,
aumento da saüsfação/experiência,
melhoria do clima organizacional, en-
tre outros.
L0 Demonstra as melhorias im- Sistemática para realização de auditorias alinhadas Análise dos resultados das auditorias.
plementadas a partir dos re- a Políüca da Gestão da Qualidade. lmplantação de Demonstração das melhorias.
sultados das auditorias reali- melhorias a parür dos resultados das auditorias, se-
zadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
1,1, Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de invesügações dos even- Demonstra sistemática para o geren-
lises de invesügações dos tos e não conformidades devem ser utilizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformidades implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos.
e seus impactos para melho- gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos Demonstra análise crÍüca das causas e
ria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. a promoção de melhoria no processo.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente
L__!

SubseÇÕo 2.11
Odontologio
Descrição: Processos voltados para o desenvolvimento de atividades odontológicas, sistematizados de
acordo com o grau de complexidade e especialização da organização, realizados por meio de padrões
de qualidade adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado
à atenção à saúde.

Padrão Nível 1: Define um plano de cuidado, voltado para estabelecimento de práticas para a
segurança cirúrgica, identiflcação e prevenção de riscos assistenciais.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 ldentifica o perfil assistencial Perfil epidemiológico dos pacientes atendidos. Po- Levantamento e acompanhamento do
dem ser considerados dados demográficos da clien- perfi I epidemiológico periodicamente.
tela, bem como condições clínicas mais prevalentes,
condições de vulnerabilidade. Essas orientações de-
vem ser pensadas para o planejamento da organiza-
ção, do tratamento e/ou cuidado a ser proposto com
foco na segurança do paciente e qualidade.
2 Dimensiona recursos huma- Definir equipe odontológica (Cirurgiões-Dentistas, Escala dos profissionais, inventários
nos, tecnológicos e insumos Auxiliar/Técnico em Saúde Bucal, recepcionista, en- de equipamentos compatíveis com o
de acordo com a necessida- tre outros) conforme os serviços ofertados (especia- perfil assistencial, e agendamento dos
de do serviço. lidades), equipamentos uülizados (aparelho de raios pacientes pela insütuição (demanda).
X, peças de mão) e insumos. Os dimensionamentos
desses recursos são necessários às execuções dos
procedimentos mediante a sua capacidade instalada.

3 Dispõe de profissionais com Profissionais com habilidades e competências para Regularidade dos profissionais junto
competências e capacitação exercer a função conforme legislação vigente. E a ao conselho de classe que permita ele
compatíveis com a necessi- comprovação de capacitação/treinamentos compa- atuar no mercado de trabalho em con-
dade do serviço. tíveis com a atividade desenvolvida. formidade com as leis vigentes. Certi-
ficados e/ou declarações que compro-
vem a execução dos treinamentos e
sua efeüvidade (Ex. Cirurgiões-Denüs-
tas, Equipe Auxiliar, Equipe de Apoio,
entre outros).
4 Planeja as atividades, ava- A instituição planeja, organiza e executa suas ativi- Cronograma de atividades avaliando
liando as condições opera- dades assistenciais de forma segura. Essas orienta- as condições operacionais e de infraes-
cionais e de infraestrutura, ções devem ser pensadas para a organização da as- trutura. Por ex.: número de consultó-
viabilizando a execução dos sistência com foco na segurança do paciente. rios disponíveis conforme a demanda,
processos de trabalho de equipamentos funcionando adequa-
forma segura. damente, insumos e materiais estéreis
em quantidades sufi cientes.
5 Monitora a manutenção pre- A instituição define o monitoramento das instala- Sistemáüca de controle e acompanha-
venüva e corretiva das insta- ções e
manutenções preventivas e corretivas dos mento das manutenções preventivas
lações e dos equipamentos, equipamentos, incluindo a calibração. Essa orien- e corretivas das instalações: elétricas,
incluindo a calibração. tação permite que os equipamentos funcionem de hidráulica (Ex.: higienização de caixa
modo adequado, seguindo legislação vigente, sem d'água, análise microbiológica e fisico
risco de dano ao tratamento do paciente nem ao química);
profissional de saúde. Equipamentos instalados nos setores
assim como, os laudos de calibração
dos equipamentos (Ex.: Compressores,
Aparelho de raios X, Autoclave, Consul-
tório Odontológico).
6 Estabelece metodo para Sistemática definida pela instituição para o agenda- Metodologia aplicada considerando o
agendamento e acompanha mento e acompanhamento dos tratamentos confor- número de pacientes agendados, ab-
a demanda. me a demanda. Essa orientação permite que a insti- senteísmo, tipos de procedimentos e
tulção planeje suas ações mediante sua capacidade recursos necessários que assegurem
instalada. a quantidade de atendimentos oferta-
dos, conforme a capacidade instalada.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseÇÕo 2.17
Odontologio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
7 Estabelece protocolos de Perfil assistencial da unidade atrelados aos proto- Protocolos de atendimento das princi-
atendimentos das principais colos de atendimento das principais doenças orais. pais doenças orais assistidos pela ins-
doenças orais com base em Essa orientação visa nortear os cuidados de saúde tituição.
diretrizes e evidências cien- prestados pela instituição, padronizando suas aüvi-
tíficas. dades.

8 Cumpre com as diretrizes Protocolos de segurança do paciente, conforme lmplantação dos protocolos de seguran-
dos protocolos de segurança perfil pertinentes as aüvidades desenvolvidas pe- ça do paciente pertinente as atividades
do paciente, la insütuição. Essa orientação institui ações para a desenvolvidas pela lnsütuição assim
promoção da segurança do paciente e a melhoria da como, o cumprimento de suas diretri-
qualidade nos serviços de saúde. zes. Por ex.: Protocolo de ldentificação
do Paciente, Higiene das Mãos, Cirurgia
Segura, Protocolo de Segurança na Pres-
crição, uso e Administração de Medica-
mentos e Protocolo de queda.

9 ldentifica os riscos assisten- ldentificar os riscos assistenciais do paciente/cliente Sistemáüca de notificação, matriz de
ciais do paciente/cliente e (lipotimia/síncope, crise hipertensiva/hipotensiva, risco, implantação de barreiras, proto-
estabelece ações de preven- hipotensão ortostática, angina de peito, infarto do colos assistenciais.
ção, para a redução da pro- miocárdio, síndrome da hipervenülação, obstrução
babilidade de incidentes. das vias aéreas por corpos estranhos, hipoglicemia,
convulsão/epilepsia, acidente vascular cerebral e
reações de hipersensibilidade) e as barreiras de pre-
venção para evitar incidentes.
10 Cumpre os protocolos de ldenüficar ações que garantam o cumprimento das Ações de prevenção e controle de
prevenção e controle de in- diretrizes de prevenção e controle de infecção e infecção e biossegurança como por
fecção e biossegu rança. biossegurança conforme definido pela instituição. exemplo: higiene das mãos, guarda e
conservação dos materiais estéreis e
insumos odontológico, validação das
rotinas de limpeza de materiais e equi-
pamentos, desinfecção de superficies,
esterilização, protocolo de anübioüco-
terapia, medidas de prevenção pré, in-
tra e pós-operatório, entre outros.
11 Cumpre as diretrizes de Diretrizes e o cumprimento da comunicação efetiva Registros de informações que permita
transferência de informação entre as áreas assistências e profissionais asseguran- a conünuidade da assistência, como
entre as áreas assistenciais, do a conünuidade da assistência. por exemplo: ficha de referência e con-
profissionais e serviços para a tra referência, encaminhamentos, for-
continuidade da assistência. mulários, planilhas, prontuários (ele-
trônico e fisico), Ordens de Serviços
(OS), entre outros.

L2 ldentifica sinais de evolu- Demonstrar como a instituição identifica e age dian- ldentificação de como a instituição de-
ção desfavorável e cumpre te de sinais de evolução desfavorável dos pacientes, fine e idenüfica os sinais desfavoráveis
o protocolo de atendimento seja durante a espera, seja durante ou após o aten- dos pacientes que devem ser observa-
destes pacientes/clientes. dimento, de modo que preste cuidados em tempo dos no cuidado odontológico (sudo-
hábil evitando complicações aos clientes. rese, tontura, dispneia, náusea, entre
outros). Além disso, registro de treina-
mentos da equipe para agir diante de
tais situações.
13 Cumpre critérios para identi- A instituição identifica pacientes e clientes críücos Critérios definidos para classificação
cação de pacientes/clientes
fi assim como, determina seu fluxo de atendimentos de criücidade dos pacientes (absces-
críticos e fluxo de atendi- às urgências e emergências. sos, celulites, trauma, hemorragias,
mento às urgências e emer- entre outros). Fluxo formalizado e de-
gências. finido para esses casos de urgência e
emergência odontológicas, bem como
o treinamento dos profissionais envol-
vidos no cuidado.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.17
Odontologio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

t4 Estabelece o plano terapêu- Diretrizes para elaboração de planos de tratamento Prontuário com anamnese, história mé-
tico individualizado. individualizados de acordo com a necessidade clíni- dica, exame clínico intra e extra-oral,
ca de cada paciente, de forma multidisciplinar, com odontograma, periograma, avaliações
vistas ao atendimento integral das necessidades le- protéücas, ortodônücas, periodontais,
vantadas. estéücas, se há anotações sobre proce-
dimentos planejados e executados;
Registro de alteração de plano tera-
pêutico com devidas jusüficaüvas. Fi-
chas de referência (encaminhamento).

15 Dispõe de orientações de al- Sistemática que assegure orientações de alta clínica Registro em prontuários (fisico ou
ta clínica de conhecimento para o paciente/cliente e/ou acompanhante consi- eletrônico), fichas e/ou folhetos (por
do paciente/cliente e acom- derando a continuidade do cuidado. exemplo: recebido em duas vias) com
panhante para continuidade orientações de alta prestada pela as-
do cuidado. sistência de modo que permita a con-
tinuidade do cuidado. Orientações pós
cirúrgicas, pós tratamento endodôn-
üco, pós tratamento de reabilitação
protética, orientações de higiene oral
de bebês, entre outros.
16 Cumpre as diretrizes institu- Transição do cuidado entre diferentes especialida- Registro em prontuários (meio fisico
cionais de transição do cui- des, diferentes profissionais, diferentes serviços, se- ou eletrônico), e fichas de encami-
dado, com troca de informa- ja dentro do mesmo ambiente ou externamente, de nhamento e contra referência (exem-
ção para a continuidade da modo que haja a conünuidade do cuidado, plo: 2 vias) informações a respeito do
assistência. tratamento prestado pela assistência
de modo que, permita a transição do
cuidado (exemplo: canal obturado para
realizar restauração definiüva ou para
instalação de núcleo protético; cirurgia
pré-protética para confecção de próte-
se dentária; entre outros).

T7 Cumpre protocolo multidis- Participa da elaboração/construção do protocolo. Documento descrito sobre uso de
ciplinar para a segurança da Observar diretrizes para uso de substâncias anesté- anestésicos, com opções de primeira e
cadeia medicamentosa. sicas, bem como prescrição, interação medicamen- segunda escolhas, orientações em ca-
tosa e profilaxia antibióüca relaüvos aos procedi- sos de alergia, relação de drogas mais
mentos odontológicos. Deve-se ta m bém contemplar prescritas com orientação de doses,
diretrizes de preparo, armazenamento, prescrição, posologias possíveis interações com
administração, monitoramento da efetividade e outros medicamentos já de uso pelo
segurança terapêuüca para as substâncias de uso paciente. Protocolo para realização de
odontológico üpo toxina botulínica, ácido hialurô- profilaxia antibiótica e como controle
nico, substâncias clareadoras, flúor, medicações in- da ingesta do medicamento. Diretrizes
tracanal (EDTA, Formocresol, Tricresol, Eucaliptol), de armazenamento e diluição de medi-
entre outros. camentos tipo toxina botulínica. Dire-
trizes de armamento de medicamentos
üpo ácido hialurônico. Orientações de
uso e armazenamento de substâncias
clareadoras, preenchedores, flúor, en-
tre outros. Diretrizes definidas para re-
cebimento, uülização e fornecimento
de amostras gráüs, bem como os riscos
associados a essa prática.

18 Registra e compartilha com Sistemática de registro das decisões de tratamento Registro em prontuário sobre discus-
os pacientes/clientes e/ou e condutas compartilhadas com pacientes e/ou fa- são de opções terapêuücas e parti-
acompanhantes as decisões miliares, assegurando sua participação nas terapias cipação do paciente e/ou familiar na
relacionadas ao tratamento. realizadas. decisão terapêuüca. Termo de Consen-
ümento Livre e Esclarecido (TCLE).

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
<

SubseÇÕo 2)1
Odontologio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

19 Cumpre as diretrizes de noti- Cumprir com as diretrizes insütucionais relativas às Fluxo de noüficação estabelecido e for-
ficação de incidentes e even- noüficações de incidentes e eventos adversos rela- malizado; Sistemática de notificação de
tos adversos. cionados à assistência odontológica, contemplando incidentes e eventos adversos (fichas
desde o agendamento até a alta do paciente/cliente. de noüficação, formulários online, soft-
wares, entre outros); Fluxo de conheci-
mento de todos os colaboradores.
20 Cumpre as diretrizes de no- Cumprir com as diretrizes institucionais relaüvas às Fluxo de notificação estabelecido e for-
tificação de hemovigilância, noüficações de hemovigilância, farmacovigilância, malizado; Sistemáüca de notificação
farmacovigilância, tecnovigi- tecnovigilância e biovigilância relacionados à assis- de ocorrências de farmacovigilância
lância e biovigilância. tência odontológica. (anestésicos, insumos odontológicos -
formocresol. EDTA, Medicação intraca-
nal, entre outras substâncias) e tecno-
vigilância (defeitos em equipamentos,
canetas de alta e baixa rotação, limas
e ndodônticas, fotopolim erizadores,

bisturi elétrico, defeitos nas luvas, ga-


zes em quanüdade menor que a iden-
üficada pelo fabricante, gramatura
incorreta de aventais, entre outros),
biovigilância (ações de monitoramento
e controle que abrangem todo o ciclo
do uso terapêutico de células, tecidos
e órgãos humanos) se há noüficação
junto à ANVISA - site NOTIVISA.
2L Cumpre os critérios e proce- Contemplar rol de equipamentos uülizados na assis- Relação de equipamentos odontoló-
dimentos de segurança para tência odontológica bem como definição dos crité- gicos; Programação de manutenção
a utilização de equipamentos. rios de segurança para sua utilização. preventiva; Controle de manutenção
correüva; Disponibilização do manual
de orientações de uso do fabricante;
Treinamento para uso seguro de equi-
pamentos (por exemplo: bisturi elétri-
co, oxímetro, localizador apical, sensor
digital, entre outros).

22 Cumpre os critérios e proce- Materiais utilizados na assistência odontológica bem Relação de materiais utilizados na as-
dimentos de segurança para como definição dos critérios de segurança para sua sistência odontológica (resinas, mate-
a uülização de materiais. utilização. rial de moldagem, material endodônti-
co, entre outros); Controle de prazo de
validade desses materiais; Disponibili-
zação das orientações de uso do fabri-
cante; Recomendações de uso de EPls
específico para sua manipulação e/ou
uso; Treinamento para uso seguro de
materiais e disponibilização de FISPQS
quando se aplicar.

23 Estabelece protocolo para Descreve protocolo para atendimento de urgência e Fluxo de atendimento de urgência e
atendimento de urgências e emergência, divulgação e treinamento dos colabo- emergência; Protocolo/documento for-
emergências, com base em radores quanto as diretrizes a serem seguidas nos mal sobre as diretrizes de atendimento
diretrizes e evidências cien- atendimentos de urgência e emergência com base considerando pessoas, materiais e equi-
tíficas. em diretrizes e evidências cieníficas. pamentos; Treinamento dos colabora-
dores com documento comprobatório
da capacitação; Realização de teste de
estresse/simulação de atendimento
a urgência e emergência; Lista con-
tendo nome, endereço e telefone dos
locais para onde serão referenciados

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f Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2)1
Cdontologio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

os pacientes; Lista contento número do


contato de serviços de remoção (SAMU
ou serviços contratados).

24 Dispõe de prontuário com Registros assistenciais mulüdisciplinares e nas diver- Prontuários em meio fisico ou eletrôni-
registros multidisciplinares sas especialidades odontológicas que garantam a co contendo os registros da assistência
atualizados sobre a evolu- continuidade da assistência de forma segura. prestada, considerando as especialida-
ção do paciente/cliente, que des envolvidas no tratamento e ou in-
promova a conünuidade da formações advindas das demais áreas
assistência. assistenciais não odontológicas como
cardiologistas, geriatria entre outros;
Fichas de atendimento também po-
dem suprir o requisito.
25 Disponibiliza o histórico cli Realização da anamnese clínica, contendo o históri- Prontuários contendo as evoluções do
nico durante o atendimento co clínico do paciente. tratamento; Anamnese clínica conten-
para conünuidade do cuida- do quadro geral de saúde, doenças pré-
do ao paciente/cliente. vias, hábitos deletérios, medicamentos
em uso, condições sócio econômicos,
expectativas do paciente, odontogra-
ma entre outros.

26 Considera as características Deve se demonstrar o foco no paciente, empatia e Registros na ficha clínica, anamnese,
individuais dos pacientes/ respeito as suas características individuais para o seu na definição do plano terapêutico, con-
clientes e acompanhantes, atendimento e planejamento do cuidado. siderando as preferencias ou limita-
respeitando suas tradições ções dos pacientes; Utilização de nome
culturais, crenças, diversida- social durante as consultas, formas de
des, valores pessoais e priva- comunicação com defi cientes audiüvos
cidade para o planejamento e/ou visuais, tempo de consulta mais
do cuidado. curto para idosos e crianças, utilização
de abridor de boca, necessidade de
acompanhante na sala de atendimen-
to, necessidade de atendimento no pri-
meiro horário da manhã para pacien-
tes hipertensos, ansiosos ou com sín-
drome do jaleco branco, entre outros.
27 Desenvolve aüvidades volta- Demonstrar as atividades realizadas visando envol- Realização de palestras educativas, ma-
das para a promoção à saúde vimento e autonomia do paciente para promoção e teriais informaüvos online ou em meio
de acordo com o perfil epi- manutenção das suas condições de saúde, conside- fisico contendo informações sobre saú-
demiológico. rando o perfil epidemiológico da instituição. de bucal, técnicas de escovação, hábi-
tos saudáveis, periodontia, tipos de má
oclusão, entre outros.
28 Aplica termo de consenti- Demonstrar o termo de consentimento livre e es- Apresentação dos Termos de Consenti-
mento para procedimen- clarecido individualizado por tipo de procedimento mento preenchido, como por exemplo:
tos invasivos, contenções e invasivo, demonstrando a ciência do paciente quan- para exodonüas simples ou múlüplas;
a nestesia/sedação. to aos riscos e beneficios do tratamento, asseguran- para sedação com óxido nitroso; para
do clareza no processo e trazendo o paciente como enxertos ósseos e gengivais; para apli-
ponto central na escolha de seu tratamento. cação de toxina botulínica e preenche-
dores; para contenção, entre outros.
29 ldentifica necessidade de Sistemática de idenüficação das necessidades de Necessidades de treinamento oriundas
treinamentos e capacitação treinamento bem como sua realização. de notificações, obrigatoriedade legal,
frente às demandas assis- eventos adversos, uülização de novos
tenciais. equipamentos, implantação de novos
protocolos entre outros. Exemplos: nú-
mero de repetição de tratamentos rea-
lizados, novas demandas do mercado e
da sua clientela, resultado de pesquisa

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseÇÕo 2.11
Odontologio
Ne Requisito Oríentação Sugestão evidência

de satisfação, objeüvos estratégicos e


visão da empresa, protocolos institu-
cionais e de segurança, estudo do per-
fil epidemiológico dos pacientes, entre
outros; Cronograma de treinamentos,
listas de presença entre outros. Treina-
mentos formais, reconhecidos, especí-
ficos de capacitação para atendimento
de emergências, tais como: ACLS/BLS/
ATLS, considerando porte e atuação do
serviço.

30 Cumpre com as determina- Cumprimento do PGRSS do estabelecimento. Programa de Gerenciamento de Resí-


ções do plano de gerencia- duos Sólidos em Saúde atualizado de
mento de resíduos. acordo com legislação vigente e im-
plementado; ldentificação das lixeiras,
disponibilização de caixas de perfuro-
cortantes, disponibilização de caixas/
recipientes para resíduos químicos;
Abrigos externos idenüficados e sepa-
rados por classe de resíduos.

31 Estabelece protocolos de se- Observar todos os cuidados tomados pelo serviço em Diretrizes de segurança para adminis-
gurança para administração relação à administração de anestésicos na assistência tração de anestésico, constando por
de anestésicos. odontológica, considerando as evidências científi cas. exemplo: indicações, contrai ndicações,
Todas as etapas do processo envolvidas nessa ação dosagens mínimas e máxima, 2e opção
\ devem ser examinadas, permitindo que haja rastrea- de escolha, entre outros; ldentificar
bilidade, qualidade e segurança no procedimento, metodologia utilizada (fluxo, proce-
desde a seleção do insumo, passando pela anamnese dimentos operacionais padrão, TCLE,
do paciente/cliente, perpassando pela sua adminis- entre outros) que permita a rastreabi-
tração e possíveis reações pós anestésicas. lidade, qualidade e segurança de todas
as etapas do processo anestésico.

32 Estabelece o protocolo de Observar os cuidados estabelecidos pelo serviço pa- Protocolo de cirurgla segura, conside-
cirurgia segura, inclusive em ra a realização de cirurgias, tanto eletivas quanto de rando o perfil assistencial da insütui-
cirurgias de urgência e emer- urgência e emergência, que possibilitem qualidade e ção (ambulatorial). Ex.: checklist de
gência. segurança na assistência ao paciente/cliente. verificação de cirurgia segura adapta-
do a prática odontológica (TCLE para
o procedimento cirúrgico e a anestesia
devidamente assinado, confi rmação da
realização do procedimento cirúrgico
no paciente e no síüo cirúrgico correto;
Condições de esterilização dos instru-
mentais, equipamentos e infraestrutu-
ra funcionando de maneira adequada;
Acessibilidade aos exames comple-
mentares (hematológico e imagens);
ldentificação correta de qualquer
amostra patológica obüda durante o
procedimento quando houver, e orien-
tações de alta pós-operatória.
33 Estabelece plano interdisci- ldenüficar os elementos que contemplem um plane- Registros mulüdisciplinares com base
plinar da assistência, com ba- jamento interdisciplinar (médico e/ou odontológico no plano terapêutico defino (Ex.: pron-
se no plano terapêuüco defi- nas diversas especialidades) para a execução do pla- tuários com registros mulüdisciplina-
nido, considerando as carac- no terapêutico do paciente/cliente, levando em con- res, pareceres de outros profissionais
terísücas do paciente/cliente sideração necessidades e fatores inerentes de cada da saúde, contra referências, entre
levando em consideração o caso na produção do cuidado. outros).
grau de complexidade dos
procedimentos eleüvos.

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- Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.17
Odontologio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
34 Cumpre com os critérios e Definir critérios que orientem a coleta e o acondicio- Tipos de coleta de material para biop-
procedimentos de aceita- namento das amostras a fim de assegurar material sia (incisional, excisional), critéríos de
ção, restrição e rejeição de de qualidade tanto para biopsias, quanto para pro- qualidade das peças removidas (mar-
amostras de células e teci- cedimentos terapêuticos envolvendo células e teci- gem de segurança), critérios de segu-
dos, incluindo componentes dos, incluindo componentes sanguíneos, orientando rança para uso do sangue rico em pla-
sa nguíneos, a tomada de decisão. quetas em procedimentos infi ltrativos,
entre outros.
35 Dispõe de mecanismos de Sistemáüca definida que assegure a rastreabilidade Metodologia que valide a rastreabili-
validação de procedimentos dos dados relativos ao material biológico humano e dade da amostra de material biológico
de rastreabilidade dos dados a amostra de material biológico humano conside- humano (ex.: Protocolo de ldentificação
relaüvos ao material biológi- rando todo o fluxo envolvido desde a coleta até o do Paciente - nome do paciente, descri-
co humano e a amostra de resultado do procedimento. ção da amostra com indicação do sítio
material biológico humano. anatômico, POB Checklist, eüquetas,
código de barra, QR Code, entre outros).

36 Dispõe de mecanismos e ldenüficar os elementos que contemplem todas as Metodologia que valide a condição da
procedimentos para idenüfi- etapas do processo envolvido no manejo de material amostra de material biológico humano
cação, armazenamento, con- biológico humano. quanto ao armazenamento (üpos de
servação, transporte e des- recipientes, substância utilizada, tem-
carte de material biológico peratura (ex.: frasco de coleta, tubo de
humano e a amostra de ma- ensaio, formol, álcool, entre outros);
terial biológico, visando a sua transporte (ex.: caixa, malote, recipien-
integridade e preservação. te térmico), e descarte (necessidade de
esterilização prévia ao descarte, rede
de esgoto, rede específica, coleta por
empresa especializada, contemplado
no PGRSS).
37 Estabelece protocolo de Protocolo descrito e formalizado com as determi- Protocolo de idenüficação, prevenção
idenüficação, prevenção e nações de como a Organização/profissionais devem e acompanhamento de risco para sui-
acompanhamento de risco agir diante destas situações, considerando o papel e cídio, disseminado para toda a Organi-
para suicídio, alinhada a di- a responsabilidade de cada membro da Equipe, e as zação.
retriz institucional. interfaces com as partes interessadas.

Padrão Nível 2: Gerencia processo consistente e articulado, com ações de segurança sistemáticas de
melhoria, sustentando a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

L Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de aüvidades Demonstração do desenho do proces-
ração entre os processos, interacionadas ou interativas que transformam en- so. Apresenta a formalização desta inte-
clientes e fornecedores, con- tradas (insumos) em um resultado (produto) preten- ração, identificando os clientes internos
templando direitos e deve- dido, o qual assegure o atendimento das necessida- e externos, os produtos e os requisitos
res entre as partes e apoia a des e expectaüvas dos clientes e de outras partes (tempo, quanüdade, entre outros, de
implantação de melhorias interessadas. A organização define método de iden- acordo com a cadeia de valor estabele-
üficação da cadeia produüva (Exemplo; cadeia de cida; Equipe demonstra conhecimento
valor, etc.), define e utiliza critérios para identificar sobre as interações existentes entre os
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- diversos processos. Apresentação dos
plos: matriz de priorização), as relações e interações resultados dos processos e suas intera-
entre esses (Exemplos: matrizes de identificação de ções. Monitoramento dos acordos críti-
interações críticas). A descrição das interações pode cos (exemplo os que subsidiam tomada
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou de decisão como os acordos com as
contratos formalizados com terceiros, contemplan- unidades de apoio tais como suprimen-
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e tos, banco de sangue).
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- Apresenta ciclos de melhoria, tais
máüca para o gerenciamento das interações entre como, melhoria dos indicadores de

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Odontologio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

os processos e apoia a implantação de melhorias. tempos de atendimento, resolutivida-


O gerenciamento das interações possibilita a aná- de assistencial e melhoria da experiên-
lise da interface com os clientes do processo e a cia do paciente.
idenüficação de oportunidades de melhorias. Pode
contemplar fontes ativas (pesquisas de satisfação,
auditorias) e reaüvas (notificação de não conformí-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Gerencia e avalia as inter- Deve ser demonstrado o gerenciamento das inter- ldentificar a utilização de ferramentas
-relações de processos, pro- -relações de processos, considerando a análise sistê- de detecção de não conformidade.
movendo ações de melhoria. mica das falhas nas etapas dos processos Gestão das falhas, considerando pre-
valência, gravidade, impacto, dentro
outros critérios.
Gerenciamento dos resultados das for-
malizações, acordos e/ou contratuali-
zações das negociações com clientes
e fornecedores dos processos, como
por exemplo: cumprimento do tempo
e condições ideais pré-estabelecidos
de transporte de material da CME para
assistência; devolução de prontuário
obedecendo condições e tempo pre-
viamente definido da Clínica para o SA-
ME, entrega insumos do almoxarifado
para laboratórío de prótese em condi-
ções e tempo hábil; limpeza adequada
(concorrente/terminal) da clÍnica, em
tempo pré-acordado com a assistência;
atendimento de manutenção de equi-
pamentos obedecendo o tempo pré-
-definido desde a abertura de ordem
de serviço até resolução da demanda,
entre outros; Ações de melhoria quan-
do os pré-acordos não estiverem sendo
seguidos. ldentificar a análise dos re-
sultados pesquisas de saüsfação entre
clientes e fornecedores internos, com
foco no resultado do processo.
3 Gerencia e avalia o desem- Deve-se verificar o desempenho através da análise Sistemáüca de análise crítica multidis-
penho do processo, promo- do histórico dos resultados, considerando a tendên- ciplinar, considerando o fato e a causa
vendo ações de melhoria. cia dos indicadores, falhas, eventos adversos, adesão raiz para proposição de ações, consi-
aos protocolos, auditorias dos processos, dentre ou- derando as ferramentas estabelecidas
tros. Pode associar a análise críüca mulüdisciplinar e pelo Sistema de Gestão da Qualidade,
periódica dos resultados ao contexto organizacional tais como lshikawa, protocolo de Lon-
para definição de ações corretivas, preventivas e de dres, 5 porquês, gráficos para análise
melhoria. de tendência, Brainstorming, Big Data,
lnteligência artificial, dentre outros;
Apresentação de ferramentas para de-
monstração dos ciclos de melhoria.
4 Gerencia e avalia a efeüvida- Deve ser demonstrado o acompanhamento a im- Relatórios assistenciais com análises do
de dos protocolos assisten- plementação dos protocolos, considerando o perfil quadro clínico inicial, proposta do pla-
ciais, promovendo aÇões de epidemiológico, critérios de elegibilidade, quando no de tratamento conforme protocolo
melhoria. necessária a participação do paciente, a adesão dos instrucional e desfecho clínico obüdo;
profissionais as diretrizes do protocolo e análise dos Registro de ações de melhoria oriundas
desfechos clínicos. Acompanhar de forma sistemática das análises de adesão/desfecho dos

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.17
Cdontologio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
os resultados dos protocolos e os utiliza para toma- protocolos clínicos; Auditorias Clínicas/
da de decisão. Avaliação de prontuário com vistas a
verificação de adesão aos protocolos.
5 Demonstra a implementação Deve-se verificar a metodologia definida e aplicada Participação dos profissionais nas aná-
das melhorias idenüficadas a para análise de resultados, bem como as proposi- lises dos resultados das auditorias,
partir das análises dos resul- ções de ações frente aos desvios identificados nas construção de planos de ação frente
tados das auditorias internas auditorias internas e clínicas, com foco nos ciclos de às oportunidades evidenciadas que
e auditorias clínicas. melhoria conínua. podem ser demonstradas através de
registros de reuniões multidisciplina-
res, reuniões setoriais, entre outros.
ldenüficar as melhorias através de in-
dicadores, diminuição de noüficações
dos processos auditados, aumento de
prod uüvidade, entre outros.

6 Gerencia e avalia a efeüvida- Deve-se verificar sistemática do gerenciamento dos Acompanhamento e análise periódica
de das ações de prevenção, riscos dos processos, apoiando as ações para miti- da mobilidade dos riscos, consideran-
definidas frente aos riscos do gação e eliminação destes, incluindo as melhorias do a probabilidade, a gravidade e a
processo e define melhorias. necessá rias. detecção destes ao longo do tempo,
frente as barreiras definidas para eli-
minação e/ou miügação, utilizando fer-
mentas tais como FMEA, HFMEA, APR,
entre outras da Gestão da Qualidade;
Planos de ação desenvolvidos de acor-
do com os riscos dos processos.
7 Promove o envolvimento do Deve ser demonstrado como a lnstituição promove Registro em prontuário e/ou TCLE assi-
paciente/cliente e/ou acom- o envolvimento do paciente/cliente e/ou acompa- nado pelo paciente/cliente e ou acom-
panhante a respeito dos seus nhante em relação aos seus procedimentos, aos ris- panhante contendo as orientações a
procedimentos, riscos e pla- cos e ao plano de tratamento. respeito dos procedimentos, dos riscos
no de tratamento. envolvidos e plano de tratamento indi-
cado.

8 Gerencia, avalia e adequa, se Deve ser demonstrado como a lnsütuição gerencia, Análise de prontuários, verificando o
necessário, o plano de trata- avalia e adequa os planos de tratamento propostos plano de tratamento inicial e alterações
mento estabelecido. de acordo com a evolução clÍnica do paciente, com feitas as sessões clínicas, levando em
foco no desfecho. consideração necessidades não pre-
vistas ou novas demandas. Exemplo:
lesões de caries extensas com previsão
de restauração, mas culminaram com
necessidade endodôntica após remo-
ção de todo tecido cariado; indicação
de endodontia em dentes com poste-
rior verificação de envolvimento de fur-
ca, levando a exodontia; entre outros.

9 Gerencia o agendamento e ldentificar sistemáüca definida pela instituição para Gerenciamento dos resultados da me-
a demanda, promovendo gerenciamento da demanda, levando em conta a ca- todologia aplicada considerando o nú-
ações de melhoria. pacidade instalada e o atendimento das necessida- mero de pacientes agendados, faltosos,
des do paciente/cliente em tempo hábil, bem como üpos de procedimentos e recursos ne-
as faltas, desistências, encaixes, consultas/exames cessários que assegurem a quanüdade
de emergência, entre outros. de atendimentos ofertados, conforme
a capacidade instalada e necessidade
dos pacientes/clientes, demonstrando
as ações diante de desvios e/ou falhas
encontrados promovendo ações de
melhorias. Exemplo: confirmação de
agendas, listas de espera, horários re-
servados para encalxes, entre outros.

L52 | @2022 Organização Nacional de Acreditação. Íodos os direitos resêrvados


n mr -7

Seção 2 - Atenção ao Paciente


ç

Subse çÕo 2.17


Odontologio
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

10 Avalia a eficácia das ativida- Acompanhar a sistemáüca dos resultados das ações Resultados das atividades de promo-
des de promoção à saúde. de promoção de saúde, verificando a produção de ção à saúde, através de ferramentas e/
melhorias na saúde e no bem-estar do paciente/ ou metodologias que demonstrem as
cliente. melhorias na saúde e no bem-estar do
pa cie nte/cl iente;

Retorno periódico ao consultório com


quadros de saúde bucal sem cárie;
doenças periodontais controladas
(sem aumento de bolsa periodontal
ou redução destas), paciente em tra-
tamento ortodôntico sem cárie asso-
ciada aos fatores retentivos de placa,
paciente usuário de prótese sem can-
didíase, entre outros.

11 Utiliza as informaçôes e as A unidade gerencia sistemáüca de análise das mani- Evidencia a análise críüca decorrente
manifestações dos pacien- festações dos pacientes/clientes, dos acompanhan- das manifestações dos pacientes/clien-
tes/clientes, dos acompa- tes e da equipe mulüprofissional para a melhoria do tes e da equipe mulüprofissional tais
nhantes e da equipe multi- processo. como as provenientes de auditorias,
profissional para a melhoria pesquisas, manifestações via ouvido-
do processo. ria, eventos com a alta gestão, entre
outros. Apresenta ciclos de melhorias
decorrentes dessas analises, tais co-
mo aumento do percentual do cum-
primento de requisitos de auditorias,
aumento da satisfação/experiência,
melhoria do clima organizacional, en-
tre outros.
L2 Demonstra as
melhorias Sistemática para realização de auditorias alinhadas Análise dos resultados das auditorias.
implementadas a parür dos a Política da Gestão da Qualidade. lmplantação de Demonstração das melhorias.
resultados das auditorias melhorias a parür dos resultados das auditorias, se-
real izadas. jam elas auditorias de processos, clínicas, externas,
dentre outras.
13 Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de investigaçôes dos even- Demonstra sistemática para o geren-
lisesde investigações dos tos e não conformidades devem ser utilizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformida- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos.
des e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos Demonstra análise críüca das causas e
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. a promoção de melhoria no processo.

@2022 Organizaçáo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados, | 153


C
Seção 2 - AtenÇão ao Paciente

SubseÇÕo 2.18
Telemedicino
Descrição: Processos voltados à prestação de atendimento a pacientes/clientes que necessitam de
assistência com permanência na instituição ou no domicílio, programada ou não, sistematizados
de acordo com o grau de complexidade e especialização da organização, realizados por meio de
FERRAMENTAS DE TELESSAÚDE, com padrões de qualidade adequados à redução, a um mínimo
aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde.
Padrão Nível 1: Assistência planejada, segura, integral e individualizada, com propostas terapêuticas
articuladas, na busca de um único resultado para o paciente/cliente através de um processo constante
de identificação e prevenção de riscos assistenciais.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


L ldentifica o perfil assistencial. Formalização de um perfil assistencial baseado nos Avaliação de Perfil Assístencial forma-
dados epidemiológicos levantados para o planeja- lizado e atualizado, considerando mi-
mento da assistência, adequação da estrutura de nimamente informações: Sexo, idade,
recursos com atualizações periódicas. ClD, grau de instrução; Especialidades,
tipos de atendimento com maior pre-
valência e gravidade; Comorbidades
associadas; Procedência; Perfil de gra-
vidade, perfil de complexidade assis-
tencial, entre outros segundo o perfil e
porte da unidade de terapia intensiva.

2 Dimensiona recursos huma- Dimensiona recursos humanos, parque tecnológico, Avaliação de documento formalizado
nos, tecnológicos e insumos materiais, medicamentos, infraestrutura fisica e ser- para planejamento de recursos huma-
de acordo com a necessida- viços de apoio considerando as legislações vigentes nos, infraestrutura física, mobiliários,
de do serviço. aplicáveis, perfil epidemiológico e/ou assistencial, equipamentos biomédicos, etc. Avalia-
incorporação de novas tecnologias e/ou serviços; ção do dimensionamento de profissio-
reformas e/ou obras etc. Serviço possui equipe mul- nais assistenciais. Demonstrar o conhe-
tidisciplinar de suporte ao paciente considerando a cimento e o desdobramento dos Planos
teleorientação como sendo um serviço receptivo e o de Contingências de recursos profissio-
telemonitoramento sendo um serviço aüvo. nais, de equipamentos etc. (Exemplo:
em situações de absenteísmo, turnover,
greve, parada de equipamento, etc.).

3 Dispõe de profissionais com Desenvolvimento de profissionais períódicos para Demonstração a descriçâo das compe-
competências e capacitação atender as competências técnicas, cognitivas e habi- tências da equipe alinhadas a Políüca
compatíveis com a necessi- lidades não técnicas mapeadas e necessárias para o de Gestão de Pessoas; Demonstra a
dade do serviço. atendimento dos pacientes. Serviço tem registro no formação técnica da equipe, tais como:
CRM com diretor técnico e médico e equipe comple- documentos comprobatórios em ficha
tamente registrada. funcional do colaborador ou prestador
de serviço; Demonstração de progra-
ma/cronograma de desenvolvimento/
educação profissional em serviço, ali-
nhados as competências descritas.

4 Planeja as atividades, ava- Formalização e atualização de todas as etapas do AvaliaÇão de documentação referente
liando as condições opera- processo conforme diretrizes do Sistema de Gestão à mapeamento de processos e riscos;
cionais e de infraestrutura, da Qualidade para capacitação da equipe assisten- interação cliente x fornecedores; fluxos
viabilizando a execução dos cial multidisciplinar/apoio, com foco em padroniza- assistenciais; procedimentos/protoco-
processos de trabalho de ção do processo e mitigação de incidentes. Serviço los/manuais; planejamento de capa-
forma segura. disponibiliza backup seguro de todos os atendimen- citação/Lista Nominal de Treinamento
tos para continuidade do atendimento. Serviço aten- (LNT) com registros de verificação de
de a Lei Geral de Proteção de Dados. eficácia conforme metodologia da Or-
ganização.

5 Estabelece e cumpre pro- Considerar confirmação da agenda de teleconsulta. Demonstração da gestão das agendas.
cedimento para gestão das Envio de link para entrada na sala de teleconsulta. Absenteísmo nas consultas.
agendas. Possibilidade de cancelamento da teleconsulta por
parte do paciente e médico com aviso ao paciente.

L54 | @2022OÍganização Nacional de Acreditâção. Todos os diíeitos íeseÍvados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente
f

SubseÇÕo 218
Telemedicrno
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

6 Cumpre os critérios e proce- Cumprimento das diretrizes estabelecidas para a Avaliação de procedimentos estabele-
dimentos de segurança para utilização de equipamentos biomédicos. Considerar cidos para uülização dos equipamentos
a utilização de equipamen- necessidade de aprovação na ANVISA, ANATEL, lN- biomédicos, planejamento de capaci-
tos medical devices, weara- METRO, dentre outros órgãos. tação da equipe assistencial.
bles, dentre outros.

7 Monitora a manutenção pre- Monitoramento do cumprimento das inspeções/ Cronograma de manutenção preven-
venüva e corretiva das insta- manutenções da infraestrutura conforme diretrizes üva. Apresentar documentos/laudos
lações e dos equipamentos, da Manutenção Predial. Monitoramento do cumpri- relacionados aos equipamentos. cro-
incluindo a calibração. mento dos testes de funcionalidades, manutenções, nograma de treinamentos.
calibrações e testes de segurança elétrica dos equi-
pamentos conforme planejamento estabelecido pe-
la Engenharia Clínica.
Monitoramento dos sinais vitais via internet. Com-
pliance as regras das agências reguladoras dos dis-
positivos habilitados de acordo com as agências.

8 Estabelece e aplica proto- Definição de protocolo com critérios de atendimen- Demonstração do cumprimento do
colo para identificação dos to estabelecidos. Levar em consideração o contexto protocolo.
pacientes que podem ser para definir a necessidade de uma avaliação presen-
atendidos na plataforma de cial, híbrida ou remota.
telemedicina ou devem ser
encaminhados para atendi-
mento presencial, com base
em diretrizes e evidências
científicas.
9 Estabelece protocolos de Slstema sugere ao médico protocolos de conversa- Documento formalizado do protocolo.
atendimento das doenças ção de acordo com o sintoma apresentado. O pro- Fluxo definido.
de maior prevalência/gra- tocolo possui formato de árvore de decisão para Evidências de cumprimento dos proto-
vidade/risco, com base em conünuidade do atendimento. Aprêsenta alertas e colos.
diretrizes e evidências cien- orientações quanto as perguntas e respostas ao pro-
tíficas. tocolo.
10 ldentifica os riscos assisten- Método de identificação de riscos assistenciais, con- Avaliação do prontuário para o cum-
ciais do paciente/cliente e siderando formas de comunicação com a equipe primento da identificação dos riscos
estabelece aÇões de preven- assistencial e paciente/com envolvimento da família assistenciais.
ção, para a redução da pro- para planejamento de ações de prevenção de even- Aplicação de método em paciente/
babilidade de incidentes. tos adversos. cliente através de entrevista com o pa-
cientefamiliar, quando aplicável.
Verificação da adesão na implantação
de barreiras.
11 Cumpre critérios para identi- Disponibiliza infraestrutura necessária, alinhamento Demonstração do sistema para ano-
cação de pacientes/clientes
fi com Planos de saúde/SUS. tação da triagem médíca. Serviço
críücos e fluxo de atendi- Existe sistema para anotação da triagem médica. O demonstra qual o serviço de assistên-
mento às urgências e emer- registro contempla registro do sintoma autorrefe- cia disponível em caso de urgência e
gências. rido. Avaliar as partes interessadas no contexto e emergências.
manter as mesmas preparadas. Elaboração, desdo- Demonstrar fl uxo para direcionamento
bramento e monitoramento de protocolos e proce- dos pacientes.
dimentos utilizados para planejamento da assistên-
cia. Avaliar qual atendimento pode ser atendido na
telemedicina ou precisa ir para o presencial.
Prioriza os contatos de acordo com a evolução dos
pacientes.

t2 Cumpre com as diretrizes Cumpre com os tempos de atendimento. Acompa- Cumprimento dos tempos de atendi-
dos protocolos de segurança nha as ligações sendo atendidas em tempo adequa- mento. Monitoramento das ligações
do paciente. do e monitoramento da fila de espera. realizadas e realizadas.

@2022 Oryanlzaçáo Nâcional de Acreditação. Todos os direitos rêservados. | 155


f Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.18
Telemedicino
Ne Requisito Orientaçâo Sugestão evidência
13 Dispõe e cumpre com as Cumpre com as diretrizes de prevenção e contro- Demonstração do cumprimento das di-
diretrizes de prevenção e le de infecção e biossegurança para o Telemonito- retrizes esta belecidas.
controle de infecção e bios- ramentofelediagnóstico na uülização de devices
seguranç4. (equipamentos) de monitoramento e exames, com-
partilhados entre os pacientes.

t4 Aplica termo de aceite e Aplicabilidade do termo de aceite e consentimento Termo de Consentimento.


consenümento para atendi- para atendimento nas plataformas de telemedicina.
mento nas plataformas de
telemedicina.
15 Estabelece intervenção ou Metodologia estabelecida para a definição de metas Avaliação das diretrizes estabelecidas
conduta de acordo com a pa- (prazos e objetivos a serem aüngidos em determina- para intervenção ou conduta de acordo
tologia individualizada. do período de tempo), desdobramento e monitora- com a patologia individualizada.
mento da intervenção ou conduta de acordo com a Avaliação das evidências em prontuá-
patologia individualizada. rios.
Monitoramento das metas estabeleci-
das para os pacientes.

16 Avalia as caracterísücas in- lnclusão de pacientes na telemedicina, mesmo para Demonstração da acessibilidade.
dividuais dos pacientes/ quem não tem tecnologia, serviço elitizado, acessi-
clientes e acompanhantes, bilidade.
respeitando suas tradições
culturais, crenças, sexualida-
de, valores pessoais e priva-
cidade para o planejamento
do cuidado, considerando a
ampliação geográfica que as
plataformas de telemedicina
proporcionam.

t7 Executa e acompanha o pla- Serviço possui telemonitoramento e revisa os planos Demonstração do plano de cuidados
no interdisciplinar da assis- de cuidados individuais de forma roüneira, com base interdisciplinar da assistência.
tência, com base no plano nas intervenções e condutas definidas, consideran-
terapêutico defi nido, consi- do o grau de complexidade e dependência.
derando o grau de complexi-
dade e dependência.

18 Dispõe de prontuário com Avaliar as partes interessadas no contexto e manter Demonstração do registro seguro.
registros multidisciplinares as mesmas atualizadas.
atualizados sobre a evolu- Registro da aplicabilidade de protocolos e procedi-
ção do paciente/cliente, que mentos utilizados para planejamento da assistência.
promova a conünuidade da Registro do atendimento na telemedicina, bem co-
assistência. mo o direcionamento e necessidade do presencial.
Contempla registro de dados pessoais anteriores e
novos registros, bem como registro de dados sobre
ClDs, alergias e antecedentes. Registro a decisão do
médico orientadoL com observações, caso seja ne-
cessária. Registro da anamnese realizada. Conside-
rar emissão e envio de atestados, bem como recei-
tas, quando necessário.
Avaliar a possibilidade de disponibilizar QRCODE pa-
ra validação nas farmácias.

19 Estabelece sistemáüca de Definição da sistemáüca considerando os riscos e Documento formal.


certificação digital para as barreiras. Definição do procedimento para a certifi- Evidência do cumprimento
prescrições, receituários e cação digital.
atestados.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseÇÕo 2.18
Telemedicino
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

20 Estabelece boas práücas de Prontuário com segurança da informação, mecanis- Demonstração dos critérios de segu-
segurança das informações mos de segurança, criptografia, certificação digital. rança estabelecidos.
do prontuário digital que ga- Backup seguro de todos os atendimentos. Assinatura digital do prontuário.
rantam a confidencialidade Registro do certificado digital do mé-
das informações e privacida-
dico.
de do paciente.

2L Estabelece e implanta proto- Definição de critérios para uülização e transmissão Documento formal com os critérios.
colos de uülização das plata- de informação nas plataformas digitais. Considera a Demonstração do cumprimento do
formas digitais para facilitar Lei Geral de Proteção de Dados para a transmissão protocolo.
a transmissão de informação de informação entre equipes, pacientes e familiares
entre equipes, pacientes e
familiares.
22 Cumpre diretrizes de trans- Cumprimento das diretrizes estabelecidas para comu- Avaliação das diretrizes estabelecidas
missão de informação na nicação interna e externa DE MANEIRA clara e forma- para transferência de comunicação.
transição de cuidado, bem lizada entre as áreas; equipe da unidade e profissio- Avaliação de prontuários para o cum-
como nas transferências in- nais e/ou serviços terceirizados com objetivo de rea- primento das diretrizes de comunica-
ternas e externas. lizar a assistência segura e planejar a conünuidade da
ção. Serviço avalia as teleconsultas pa-
assistência. Devem esta r contemplados: tra nsferência ra verificar o seguimento do paciente a
de cuidados internos e externos. Serviço acompanha recomendação.
o paciente quanto ao seguimento da recomendação
em casos de urgência e emergência. Serviço recebe
dados históricos para preparação do plano de cuida-
do individual em especial atenção nos serviços de te-
lemonitoramento. Serviço recebe dados de forma re-
corrente para avaliar evolução dos dados clínicos e as-
sistências do paciente (telemonitoramento). Prioriza
os contatos de acordo com a evolução dos pacientes.

23 Promove o envolvimento do Avaliação da metodologia estabelecida para comu- Documento formalizado sobre as dire-
paciente/cliente e/ou acom- nicação e inserção do paciente/responsável legal no trizes estabelecidas para comunicação
; panhante a respeito dos seus planejamento do tratamento. Serviço tem interação com paciente/responsável legal sobre
procedimentos, riscos e pla- com educação em saúde para os seus pacientes de o plano terapêutico.
no terapêutico. forma digital.
24 Dispõe de plano de orien- A informação, bem como orientações para alta de- Apresenta recomendações ao fechar
tações mulüdisciplinares na vem constar no plano de orientações mulüdiscipli- um atendimento.
fi nalização do atendimento. nares na finalização do atendimento.

25 Promove educação em saú- Serviço tem interação com educação em saúde para Programas ou ações de educação e
de para os seus pacientes de os seus pacientes de forma digital. orientação aos pacientes/clientes, fa-
forma digital. miliares e cuidadores.
26 Cumpre as diretrizes de noü- Considerar rompimênto de segurança de rede/ra- Serviço tem controle sobre incidentes
ficação de incidentes e even- queamento dos dados/rede de dados vulneráveis/ críücos durante os atendimentos. De-
tos adversos. descumprimento da LGPD/falhas na comunicação/ monstra o acompanhamento, análise e
falhas assistenciais/Avaliar a aplicabilidade e cons- trataüva dos incidentes.
trução do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP)
ou uülizar um núcleo terceiro da organização a qual
presta serviço.
27 Cumpre as diretrizes de noü- Cumprimento das diretrizes estabelecidas para Registro e Acompanhamento dos inci-
!
ficação de farmacovigilância identificação, noüficação, análise e tratamento de dentes/eventos adversos e ações esta-
e tecnovigilância. incidentes e eventos adversos, incluindo farmacovi- belecidas para melhoria do processo
gilância e tecnovigilância. assiste n cia l.

28 Serviço tem equipe mulüdis- Estabelece e implanta protocolos de utilização das Demonstração dos protocolos.
ciplinar para revisão de pro- plataformas digitais para facilitar a transmissão de Avaliação dos resultados de adesão à
tocolos de forma periódica. informação entre equipes, pacientes e familiares. utilização.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.18
Telemedicino
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
29 ldentifica necessidade de Programa de treinamento e atualização das platafor- Cronograma de capacitação. Docu-
treinamentos e capacitação mas de telemedicina e saúde digital. mento comprobatório da capacitação.
das plataformas de teleme-
dicina e saúde digital.

Padrão Nível 2: Gerencia o esforço coordenado e acompanha a fluidez entre os processos, sustentando
a continuidade do cuidado.
I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de atividades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, interacionadas ou interativas que transformam en- cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- tradas (insumos) em um resultado (produto) preten- ta interação, identificando os clientes
templando direitos e deve- dido, o qual assegure o atendimento das necessida- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia a des e expectativas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quantidade, entre
implantação de melhorias interessadas. A organização define método de iden- outros, de acordo com a cadeia de
üficação da cadeia produüva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida; Equipe demons-
valor, etc.), define e utiliza critérios para idenüficar tra conhecimento sobre as interações
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos processos.
plos: matriz de priorização), as relações e interações Apresentação dos resultados dos pro-
entre esses (Exemplos: matrizes de identificação de cessos e suas interações. Monitora-
interações críticas). A descrição das interações pode mento dos acordos críücos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sa ngue).
máüca para o gerenciamento das interações entre Apresenta ciclos de melhoria, tais co- I
os processos e apoia a implantação de melhorias. mo, melhoria dos indicadores de tem-
O gerenciamento das interações possibilita a aná- pos de atendimento, resoluüvidade
lise da interface com os clientes do processo e a assistencial e melhoria da experiência
identificação de oportunidades de melhorias. Pode do paciente.
contemplar fontes ativas (pesquisas de satisfação,
auditorias) e reativas (notificação de não conformi-
dades) para mensurar a saüsfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Gerencia e avalia o desem- O desempenho pode ser verificado através da aná- Sistemática de análise críüca multidis-
penho do processo, promo- lise do histórico dos resultados, considerando a ten- ciplinaç considerando o fato e a causa
vendo ações de melhoria. dência dos indicadores, falhas, eventos adversos, raiz para proposição de ações, consi-
adesão aos protocolos, auditorias dos processos, derando as ferramentas estabelecidas
dentre outros. pelo Sistema de Gestão da Qualidade,
Pode associar a análise crítica multidisciplinar e pe- tais como lshikawa, protocolo de Lon-
riódica dos resultados ao contexto organizacional dres, 5 porquês, gráficos para análise
para definição de ações correüvas, preventivas e de de tendência, Brainstorming, Big Data,

melhoria. Serviço tem controle de qualidade sobre lnteligência artificial, dentre outros.
os seus atendimentos. Serviço tem equipe de data Apresentação de ferramentas para de-
analytics para avaliação estatísüca das evoluções e monstração dos ciclos de melhoria.
geração de painéis de alerta e busca ativa. Monitora
a efetividade da teleconsulta, como por exemplo o
tempo de entrada do paciente médico e duração da
teleconsulta.
5 Gerencia e avalia as
inter- Gerencia as inter-relaçôes de processos, conside- Gestão das falhas, considerando pre-
-relações de processos, pro- rando a análise sistêmica das falhas nas etapas dos valência, gravidade, impacto, dentro
movendo ações de melhoria. processos. outros critérios.

158 | O2022 organizaçâo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseÇÕo 2.18
Telemedicino
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

4 Gerencia e avalia a efetivida- Monitora o gerenciamento dos riscos dos processos, Demonstrar o acompanhamento e
de das ações de prevenção, apoiando as ações para miügação e eliminação in- análise periódica da gestão dos riscos.
definidas frente aos riscos do cluindo as melhorias necessárias. Acompanhamen- Planos de ação desenvolvidos.
processo e define melhorias. to contínuo dos pacientes a partir das informações
com olhar preventivo. Disponibiliza serviço de acom-
panhamento aüvo para idenüficação dos sinais de
agrava mento.

5 Gerencia e avalia a efetivida- Avalia a implementação dos protocolos, consideran- Sistemáüca de análise crítica multidis-
de dos protocolos assisten- do o perfil epidemiológico, critérios de elegibilida- ciplinar e interfaces entre os processos,
ciais, promovendo ações de de, quando necessária a participação do paciente, a considerando o fato e a causa raiz para
melhoria. adesão dos profissionais as diretrizes do protocolo e proposição de ações, considerando as
análise dos desfechos clínicos. ferramentas estabelecidas pelo Siste-
Acompanha de forma sistemáüca os resultados dos ma de Gestão da Qualidade, tais como
protocolos e os utiliza para tomada de decisão. Rea- lshikawa, protocolo de Londres, 5 por-
liza reuniões para análise e debate de casos. Serviço quês, gráficos para análise de tendên-
disponibiliza analyücs para avaliação estatística das cia, Brainstorming, Big Data, lnteligên-
evoluções e geração de painéis de alerta e busca cia artificial, dentre outros. Relatórios
ativa. assistenciais
Análises e ações. Auditorias Clínicas/
Avaliação de prontuário. Apresentação
de ferramentas para demonstração das
melhorias.
6 Utiliza as informações e as lnformações e manifestações dos pacientes/clien- Verificar se os colaboradores conhe-
manifestações dos pacien- tes podem ser dadas verbalmente/de forma direta cem o fluxo de análises das manifesta-
tes/clientes, dos acompa- aos profissionais, em registros de prontuário ou por ções dos clientes (de que forma chega
nhantes e da equipe mulü- canais específicos de atendimento aos pacientes/ às áreas envolvidas) e se há evidências
profissional para a melhoria clientes. de ajustes pós reclamações ou suges-
do processo. tões via canais externos ou nas entre-
vistas diretas com os clientes (obs.: po-
de não ter havido demanda).
7 Demonstra asmelhorias Sistemática de auditoria dos processos alinhadas Demonstra a realização de auditorias e
implementadas a partir dos a Políüca da Gestão da Qualidade. lmplantação de a utilização dos resultados para a im-
resultados das auditorias melhorias a parür dos resultados das auditorias. plementação de melhorias.
realizadas.

8 Uüliza os resultados das Os resultados das análises de invesügações dos even- Demonstra sistemáüca para o geren-
análises de investigações tos e não conformidades devem ser uülizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
dos eventos e não conformi- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos. Demonstra análise críüca das
dades e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos causas e a promoção de melhoria no
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. processo.

O2022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseruados. | 159


s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.19
AtençÕo Primório ô SoúOe (nPS)
Descrição: Processos voltados para o desenvolvimento de ações em Atenção Primária à Saúde (APS)
a, como primeiro nível de contato com o sistema de saúde. Responsável por coordenar o cuidado,
em processo de atenção continuada e longitudinal. Orientada para garantir o acesso aos clientes
nos diversos ciclos de vida e atendimento as necessidades imediatas, sendo o ponto de cuidado
preferencial das pessoas e famílias. Promove ações de prevenção e educação em saúde. Demonstra
o impacto das ações em indicadores epidemiológicos e linhas de cuidado de grupos prioritários. Atua
como ordenadora da rede assistencial e estabelece comunicações e critérios de referencla e contra
referência. lmplanta ações de vigilância epidemiológica, imunização e controle de endemias.
Padrão Nível 1: Estabelece forma de acesso em tempo oportuno para atendimento eletivo e demanda
espontânea, elabora plano de cuidado, com base nas necessidades individuais e familiares. Coordena
ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde de forma longitudinal, com padrões de
qualidade adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano relacionado à assistência ou
rastreamento em saúde.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

7 Define o modelo assistencial O modelo assistencial refere-se à porta de entrada Documento escrito, no qual a institui-
na Atenção Primária conside- do sistema de saúde e ao local de cuidados contí- ção define o modelo de APS.
rando princípios e diretrizes, nuos de saúde para a maioria das pessoas, na maior Deve estabelecer, minimamente:
parte do tempo. Trata-se da concepção mais comum
responsabilidades, infraes- . Estrutura física.
trutura e funcionamento. dos cuidados primários de saúde em países da Eu-
ropa e em outros países industrializados. Em sua
. Estrutura de recursos humanos, de
definição mais estreita, a abordagem é diretamente equipes de APS.
relacionada à disponibilidade de médicos atuantes . Número de clientes/pacientes por
com especialização em clínica geral ou medicina fa- equipes de APS.
miliar. . Definição de primeiro acesso e
A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro ní- coordenação do cuidado na sua -
vel de atenção em saúde e se caracteriza por um continuidade.
conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e . Definição de protocolos clÍnicos,
coletivo, que abrange a promoção e a proteção da protocolos e diretrizes de ações pre-
saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tra- ventivas.
tamento, a reabilitação, a redução de danos e a ma- . Critérios e fluxos dos pacientes para
nutenção da saúde com o objetivo de desenvolver
garantia da referência e contra refe-
uma atenção integral que impacte posiüvamente na
rência e cuidado em outros pontos,
situação de saúde das coletividades.
incluindo apoio diagnóstico labora-
Os programas de atenção à saúde são iniciaüvas ins- torial e de imagem.
ütucionais que definem ações, recursos, tecnologias . Critérios para realização de atenção
e estratégias articuladas para o enfrentamento das
domiciliar, tele monitoramento e
necessidades de saúde de pessoas e comunidades,
consultas com os profissionais da
no âmbito individual e coletivo. Podem ser voltados
equipe.
a determinadas condições de saúde, ou determina-
dos grupos populacionais, ao longo do tempo, e são
. Diretrizes para o gerenciamento de
estratégicos para a promoção da saúde e prevenção crônicos.
na Atenção Básica. . Diretrizes de assistência farmacêu-
tica.
. Definição de estratégias de promo-
ção de saúde no âmbito individual e
coletivo.
. Diretrizes para gerenciamento de
crônicos para de grupos prioritários.

2 ldentifica perfi I epidemioló- A Epidemiologia é a ciência que estuda o processo Apresentação do estudo epidemiológico
gico da população. saúde-doença em coleüvidades humanas, analisan- da população assistida identificando os
do a distribuição e os fatores determinantes das riscos e vulnerabilidades da população.

fSO I OZOZZ Organização Nacional de Acreditaçã0. Todos os direitôs resêrvados.


Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.19
Atençoo Primório o SoúOe (nPS)
i
Ne Requisito Orientaçâo Sugestão evidência

enfermidades, danos à saúde e eventos associados


à saúde coletiva, propondo medidas específicas de
prevenção, controle ou erradicação de doenças, e
fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao
planejamento, administração e avaliação das ações
de saúde.
Para que haja uma efeüva integração das ações, é im-
portante que os profissionais da Atenção Básica tra-
balhem com a lógica de risco, utilizando a epidemio-
logia como ferramenta para mapear vulnerabilidades
do território, com a finalidade de recomendar e ado-
tar as medidas de prevenção e controle das doenças
ou agravos, bem como riscos à saúde decorrentes
do ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde.

3 ldenüfica riscos e vulnerabi- O perfil sociodemográfico da população é o perfil ldenüficação de riscos e vulnerabilida-
lidades da população confor- das atividades econômicas existentes no território, des conforme perfil sociodemográfico
me peúil sociodemográfico bem como os riscos advindos dessas aüvidades con- da população e das atividades econô-
e o perfil das aüvidades eco- tribuem com a definição de estratégias nas ações micas existentes no território da popu-
nômicas existentes no terri- prevenüvas e na definição da priorização dos pro- lação inserida na APS, considerando o
tório da população inserida tocolos clínicos a serem gerenciados. Para que haja contexto familiar.
no APS. uma efetiva integração das ações, é importante que
os profissionais da Atenção Básica trabalhem com
a lógica de risco, utilizando a epidemiologia como
ferramenta para mapear vulnerabilidades do terri-
tório, com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças ou
agravos, bem como riscos à saúde decorrentes do
ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde.

4 Estabelece protocolos de Condições sensíveis à Atenção Primária são aquelas Protocolos de atendimento às condi-
atendimento às condições passíveis de controle e redução da incidência por ções sensíveis à Atenção Primária, bem
agudas e crônicas na Aten- meio da Atenção Primária, acessível e efetiva, envol- como evidências de sua implementa-
ção Primária, com base em vendo promoção, prevenção e cuidado. Existem Pro- ção em prontuários.
diretrizes e evidências cien- tocolos e Diretrizes elaborados pelo Ministério da
tíficas. Saúde e por Sociedades médicas de especialidades.
Estes documentos oficiais estabelecem, por patolo-
gia ou linhas de cuidado, como devem ser realizados
o diagnóstico, o tratamento (com critérios de inclu-
são e exclusão definidos) e o acompanhamento dos
pacientes/clientes. Eles incluem informações sobre
medicamentos, exames e demais terapias e são ela-
borados a parür de dados confiáveis baseados em
evidências científi cas atuais.
5 Estabelece protocolo para É importante dar uma atenção especial às doenças Método sistemático para notificação
atendimento as doenças de transmissíveis, pois a priorização desses atendimen- e controle dos agravos de notificação
noüfi cação compu lsória. tos pode evitar a propagação de doenças na comu- compulsória e correlaciona ao perfil
nidade. É importante incluir a investigação dos con- epidemiológico, demonstrando ações
tatos de pessoas que apresentem doenças transmis- implantadas com base nos resultados
síveis, pois elas podem possuir maior risco de adoe- obtidos.
cimento, além de realizar busca de faltosos ao tra-
tamento para evitar o abandono e a resistência aos
medicamentos preconizados. Estas medidas são fun-
damentais, por exemplo, no cuidado a doenças infec-
ciosas crônicas, como a tuberculose e a hanseníase.

02022 Organização Nacional dê Acreditação. Iodos os direitos reservados. | 161


G
Seçâo 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.19
AtenÇÕo Primórro ô SoúOe (npS)
Ne Requlsito 0rientaçâo Sugestão evidência
Nos casos de doenças e agravos que possam ocasio-
nar sequelas, complicações, incapacidades ou óbitos,
é imprescindível o acompanhamento qualificado
e integral ao longo de todo o tratamento, inclusive
após a alta ou cura. Existem Protocolos e Diretrízes
elaborados pelo Ministério da Saúde e por sociedades
médicas de especialidades. Estes documentos oficiais
estabelecem, por patologia ou linhas de cuidado, co-
mo devem ser realizados o diagnósüco, o tratamento
(com critérios de inclusão e exclusão definidos) e o
acompanhamento dos pacientes/clientes. Eles in-
cluem informações sobre medicamentos, exames e
demais terapias e são elaborados a partir de dados
confiáveis baseados em evidências científicas atuais.

6 Dimensiona Recursos huma- O dimensionamento de recursos deve considerar o Dimensionamento das equipes e tec-
nos, Tecnológicos e lnfraes- número de pacientes, o perfil epidemiológico e de- nologia disponível em acordo com as
trutura compaíveis à neces- mográfico, os protocolos relacionados às condições diretrizes descritas no modelo de APS
sidade do serviço. sensÍveis à Atenção Primária bem como as ações correlacionando com o número de pa-
prevenüvas. Deve-se considerar também, a elegibi- cientes/clientes e perfil epidemiológi-
lidade para atendimento domiciliar e atuação em co e geográfico.
grupos de crônicos.

7 Realiza programa de capaci- O programa capacitação deve ser alinhado as ativi- Plano de educação permanente.
tação da equipe frente as de- dades do serviço de atenção primária a saúde e se-
mandas assistenciais e perfil gundo às características assistenciais e culturais es-
do serviço. pecíficas da população. O desenvolvimento objeüva
facilitar a relação e comunicação com as pessoas. As
ofertas de educação permanente para as equipes da
atenção básica e da vigilância em saúde, para produ-
zir mudança da práüca profissional, precisam permi-
ür reflexão sobre os temas e estratégias para o bom
funcionamento das equipes, com temáücas técnicas
e comportamentais.

8 Estabelece fluxo para assis- Descrever os usuários e desenvolver relações de vÍn- Adscrição dos pacientes/clientes às
tência vertical referência pa- culo e responsabilização entre as equipes e a popula- equipes de APS com risco e vulnerabi-
ra o primeiro acesso à rede ção adscrita, garantindo a conünuidade das ações de lidades.
assistencial dos pacientes/ saúde e a longitudinalidade do cuidado. A adscrição
cl ientes. dos usuários é um processo de vinculação de pessoas
e/ou famÍlias e grupos a profissionais/equipes, com o
objeüvo de ser referência para o seu cuidado.
9 Estabelece o vínculo do pa- A continuidade da atenção, assim como sua utiliza- Evidências no prontuário do paciente,
ciente/cliente com a equipe ção. Ação entre a população e sua fonte de atenção ao verificar a manutenção dos registros
em busca da assistência lon- deve se refletir em uma relação interpessoal intensa da assistência, bem como na coordena-
gitudinal. que expresse a confiança mútua entre os usuários e ção do cuidado (gerenciamento de in-
os profissionais de saúde. tervenções, referenciamento e contra
O vínculo, consiste na construção de relações de referenciamento).
afetividade e confiança entre o usuário e o traba- Evidências marcação de consulta/aces-
lhador da saúde, permitindo o aprofundamento do so às equipes de referência.
processo de corresponsabilização pela saúde, cons-
truído ao longo do tempo, além de carregar, em si,
um potencial terapêutico. A longitudinalidade do
cuidado pressupõe a continuidade da relação clíni-
ca, com construção de vínculo e responsabilização
entre profissionais e usuários ao longo do tempo e
de modo permanente, acompanhando os efeitos
das intervenções em saúde e de outros elementos

162 | Of022 oíBaniraçâo Nâeional dê Acrêdúàç8o, Todos os direitôs rêservados


Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.19
AtenÇÕo Primório ô Soúde (nPS)
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

na vida dos usuários, ajustando condutas quando


necessário, evitando a perda de referências e dimi-
nuindo os riscos de iatrogênica decorrentes do des-
conhecimento das histórias de vida e da coordena-
ção do cuidado.
10 Estabelece plano terapêuü- O plano terapêuüco individualizado multidisciplinar Demonstração no registro do plano
co individualizado mulüdisci- pode ser estruturado por um conjunto de alternativas de cuidados individualizado, conside-
plinar, considerando contex- terapêuticas, definidas a partir dos problemas apre- rando a integralidade do indivíduo, os
to familiar e rede de apoio. sentados pelo paciente, com enfoque multiprofissio- ciclos de vida e necessidades relativas
nal e interdisciplinar na definição de ações para reso- aos determinantes sociais.
lução, prazos, metas e resultados esperados. Estabe-
lece, quando necessário, plano de cuidado mulüpro-
fissional para os usuários, orientado por Protocolos e
Diretrízes clínicas baseadas em evidência científica e
validados por enüdades nacionais e/ou internacionais
de referência. Plano de Cuidado é o estabelecimento
de prioridades e objetivos para solucionar e/ou pre-
venir problemas de saúde. O Plano de Cuidado deve
ser uma construção conjunta da equipe de APS com o
paciente e ou grupos de pacientes.

11 Dispões de prontuário com O prontuário medico é o conjunto de documentos Existência de prontuário contendo seus
registros multidisciplinares padronizados, ordenados e concisos, destinados documentos ordenados com registros
atualizados sobre a evolu- ao registro de todas as informações referentes aos da assistência prestada ao paciente.
çâo do paciente/cliente, que cuidados médicos e paramédicos prestados ao pa-
promova a conünuidade da ciente. As anotaçôes no prontuário ou ficha clínica
assistência. devem ser feitas de forma legível, permitindo, in-
clusive, identificar os profissionais de saúde envol-
vidos no cuidado à mulher. Além disso, o médico es-
tá obrigado a assinar e carimbar ou, então, assinar,
escrever seu nome legível e sua respectiva inscrição
no CRM. É importante enfaüzar que não há lei que
obrigue o uso do carimbo. Nesse caso, o nome do
médico e seu respectivo CRM devem estar legíveis. A
comunicação entre membros da equipe multiprofis-
sional e a conünuidade da assistência prestada.
t2 Comparülha com os pacien- O prontuário médico é o conjunto de documentos Existência do registro em prontuário do
tes/clientes e/ou acompa- padronizados, ordenados e concisos, destinados tratamento. Verificar a existência de te-
nhantes as decisões relacio- ao registro de todas as informações referentes aos mo de consentimento de procedimen-
nadas ao tratamento. cuidados médicos e paramédicos prestados ao pa- tos invasivos assinado. Verificar se é de
ciente. As anotações no prontuário ou ficha clínica conhecimento do paciente seu plano
devem ser feitas de forma legível, permiündo, in- de cuidados através de entrevistas.
clusive, identificar os profissionais de saúde envol-
vidos no cuidado à mulher. Além disso, o médico es-
tá obrigado a assinar e carimbar ou, então, assinar,
escrever seu nome legível e sua respectiva inscrição
no CRM. É importante enfaüzar que não há lei que
obrigue o uso do carimbo. Nesse caso, o nome do
médico e seu respecüvo CRM devem estar legíveis. A
comunicação entre membros da equipe multiprofis-
sional e a continuidade da assistência prestada.
13 Estrutura e acompanha o sta- Sistemáüca para estruturação e acompanhamento Mecanismos de registro e controle da
tus vacinal de acordo com a do status vacinal de acordo com a o Calendário de situação vacinal da população adscrita,
o Calendário de lmunização. lmunização. Os profissionais durante as visitas do- bem como as estratégias de busca ativa
miciliares ou no momento do acolhimento nas uni- e noüficações em caso de pendencias.
dades de saúde, podem questionar sobre a situação

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

-t I

SubseÇÕo 2.19 -.1


AtençÕo Primório ô Soúde (npS)
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
vacinal da população, ou realizar a verificação da
caderneta para encaminhar os usuários a iniciar ou
atualizar o esquema vacinal, conforme o Calendário
Nacional de Vacinação estabelecido. Além disso, os
profissionais da Atenção Básica precisam estar aten-
tos à sua população de responsabilidade e, de forma
aüva, buscar os usuários que se constituem como
público-alvo para vacinação e ainda não buscaram
o serviço com essa finalidade. A perda desse tipo
de oportunidade pode abrir brechas importantes
na cobertura vacinal em um território, com risco de
reemergência até mesmo de doenças eliminadas do
território nacional, como no caso mais recente da
epidemia de sarampo no país.
Levar em consideração os calendários de vacinação
estaduais e recomendações municipais.

74 Coordena a continuidade do Definir sistemáüca para coordenação da atenção, Realização da coordenação do cuidado
cuidado. seja por parte do atendimento pelo mesmo pro- nas equipes de APS tais como ciclo de
fissional, seja por meio de prontuários médicos, vida, perfil epidemiológico e vulnerabi-
ou ambos, além do reconhecimento de problemas lidades.
abordados em outros serviços e a integração deste Ferramentas de gestão deste cuidado
cuidado no cuidado global do paciente. O provedor da instituição, a sua implementação.
de atenção primária deve ser capaz de integrar todo
cuidado que o paciente recebe através da coorde-
nação entre os serviços. Ter, inclusive conhecimen-
to de problemas abordados em outros serviços e a
integração deste cuidado no cuidado global do pa-
ciente seja por parte do atendimento pelo mesmo
-1
profissional, seja por meio de prontuários médicos,
ou ambos.
15 Estabelece metodologia para Disponibilidade (volume e tipo) de serviços em rela- Monitoramento do acesso a demanda
-l
acesso aos usuários de acor- ção às necessidades. espontânea e gestão das agendas de
do com o perfil epidemioló- Acessibilidade caracterizada pela adequação entre a consultas, procedimentos, grupos e
gico. distribuição geográfica dos serviços e dos pacientes. critérios para atenção domiciliar consi-
Acolhimentos, que representa a relação entre a for- derando o perfil epidemiológico.
ma como os serviços organizam-se para receber os
clientes/aceita bi lidade.
l-6 Estabelece e acompanha as A articulação da Atenção Primária à Saúde com a Coordenação da referência e contra re-
diretrizes e fluxos dos pa- Atenção Secundária e Terciária é essencial para a ferência nas equipes de APS através de
cientes para garantia da re- resoluüvidade do sistema, devendo atuar de forma ferramenta de gerenciamento destes
ferência e contra referência integrada. pacientes.
e cuidado em outros pontos O leque de serviços disponíveis e prestados pelo Registro em prontuário da referência e
de atenção. serviço de atenção primária. Ações que o serviço de contra referência.
saúde deve oferecer para que os usuários recebam
atenção integral, tanto do ponto de vista do caráter
biopsicossocial do processo saúde-doença, como
ações de promoção, prevenção, cura e reabilitação
adequadas ao contexto da APS, mesmo que algumas
ações não possam ser oferecidas dentro das unida-
des de APS. lncluem os encaminhamentos para es-
pecialidades médicas focais, hospitais, entre outros.

L7 Realiza o acompanhamen- A Atenção Domiciliar (AD) é uma modalidade de Diretrizes para visita domiciliar con-
to de pacientes em cuida- atenção à saúde, integrada à Rede de Atenção à Saú- forme modelo de APS. Demonstrar
dos domiciliares, incluindo de (RAS), prestada em domicílio e caracterizada por critérios e estrutura organizada para

164 | O2022 organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


il -7
seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseÇÕo 2.19
AtençÕo Primório à Soúde (aPS)
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

cuidados paliativos, com um conjunto de açôes de prevenção e tratamento de realização de visitas, considerando
orientação aos familiares/ doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, equipe treinada, agendamento de vi-
cuidadores de acordo com o garantindo continuidade de cuidados. É uma ativida- sitas e registros em prontuários de pa-
modelo da Atenção Primária. de que se constrói fora do espaço hospitalar e dos cientes.
ambulatórios de especialidades, promovendo aten-
dimento mais humanizado e personalizado, possibi-
litando maior rapidez na recuperação dos pacientes,
maior autonomia e otimização dos leltos hospita-
lares." Atenção Domiciliar na Atenção primária à
Saúde. Cuidados paliaüvos consistem na assistência
promovida por uma equipe multidisciplinar, que ob-
jeüva a melhoria da qualidade de vida do paciente e
seus familiares, diante de uma doença que ameace a
vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento,
por meio de identificação precoce, avaliação impe-
cável e tratamento de dor e demais sintomas fisicos,
sociais, psicológicos e espirituais.

18 Estabelece estrategias para o usuário com doenças crônicas é, usualmente, um Programação da assistência (individual
o cuidado da pessoa com grande frequentador da Unidade Básica de Saúde, e/ou coletiva) conforme necessidades
doença crônica buscando-a por diversas razões: renovação de recei- da população.
tas, consulta de acompanhamento, verificação da lmplementação de protocolos clínicos
pressão e/ou glicemia, atendimento para agudiza- baseados em evidências.
ção de sua condição crônica, entre outras. Os pro-
Estraüficação de riscos e gestão dos ca-
tocolos clÍnicos baseados em evidências são muito
sos complexos.
úteis ao recomendar o que fazer em cada situação,
a exemplo dos Cadernos de Atenção Básica. Estraté- Realização de aüvidades em grupos e
gias para o cuidado da pessoa com doença crônica: prontuários.
Acolher adequadamente uma consulta de demanda
espontânea implica responder à necessidade atual
e organizar (programar) o acompanhamento de sua
condição crônica. A maior parte das agudizações
das doenças crônicas pode ser mais bem manejada
na Unidade Básica de Saúde: o profissional/a equi-
pe conhece o usuário, seus problemas de saúde, as
medicações prescritas, sua história, seu contexto
(incluindo a assistência farmacêuüca). Esse episódio
pode servir de alerta para a possibilidade de trata-
mento não adequado ou não utilização das medica-
ções prescritas." Estratégias para o cuidado da pes-
soa com doença crônica.

19 Desenvolve atividades vol- Os quatro grupos de doenças crônicas de maior im- Programação com enfoque em promo-
tadas a promoção de saúde pacto mundial (doenças do aparelho circulatório, ção de saúde, (individual e/ou coleüva)
de acordo com o perfil epi- diabetes, cânceres e doenças respiratórias) possuem conforme perfil epidemiológico da po-
demiológico, com ênfase em quatro fatores de risco em comum: tabagismo, ina- pulação. Registro da realização das aü-
atividade fisica, prevenção tividade fisica, alimentação não saudável e consumo vidades/campanhas educaüvas.
de doenças crônicas, alimen- excessivo de álcool.
tação saudável, prevenção e
controle do tabagismo e na
articulação de ações lnter
setoria is.

20 Estabelece e acompanha a Com a perspecüva de evitar a automedicação e re- Método de implementação da assis-
assistência fa rmacêutica. duzir erros na autoadministração de medicamentos, tência farmacêutica, no modelo de
é importante que a equipe multiprofissional esteja APS. Registros em prontuário, atuação
apta a orientar apropriadamente os usuários quanto em equipe mulüdisciplinar, em proto-
às prescrições e formas de administração de medi- colos assistenciais e plano terapêutico
camentos, considerando as singularidades de cada individualizado.
usuário."

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ç Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.19
AtençÕo Primório à SoúOe (npS)
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2014,
na atenção primária os erros de medicação foram
a principal causa de eventos adversos, principal-
mente em crianças e idosos. Esses erros podem ser
causados por diferentes fatores que potencialmente
interferem na prescrição, na dispensação, na admi- {
nistração, no consumo e no monitoramento de me-
dicamentos, o que pode ocasionar sérios prejuízos
para a saúde e até mesmo a morte. De acordo com -T
a OMS, o uso adequado de medicamentos aconte-
ce quando os pacientes recebem os medicamentos
apropriados à sua condição de saúde, em doses ade-
quadas às suas necessidades individuais, por um pe-
-l I
ríodo de tempo adequado e ao menor custo possível
para eles e sua comunidade.

21 Cumpre protocolo para aten- Podem ser levadas em consideração algumas refe- Classificação de risco para o atendi-
dimento de urgências e emer- rências como, Humaniza SUS, Protocolo de Man- mento. Fluxo de atendimento e trans-
gências, com base em diretrí- chester, dentre outras definidas inclusive pela APS, porte seguro para referência hospi-
zes e evidências científicas. considerando o entendimento dos limites do servi- talar. Estrutura fisica adequada para
ço. Definir método para reconhecer a deterioração atendimento dos pacientes.
clínica aguda do paciente. Prover equipamentos/re-
cursos necessários para o atendimento dos pacien- -t !
tes de acordo com o perfil de gravidade.
22 Cumpre diretrizes dos pro- Considerar protocolos de segurança de acordo com Protocolos documentados. Mapea-
tocolosde segurança do o perfil e características da atenção primária, tais mento dos riscos. lmplementação de
paciente, identificando os como: lmunização, higienização das mãos, idenüfi- barreiras para os riscos. Registro de fa-
riscos assistenciais do pa- cação do paciente, comunicação, queda dos pacien- lhas e eventos adversos.
ciente/cliente e estabelece
ações de prevenção para a
tes, procedimentos seguros, avaliação de riscos em
relação a vigilância epidemiológica (ex.: bloqueio va-
-r I
redução da probabilidade de cinal, ações ambientais e sanitárias), prevenção de
incidentes. lesões de pele para acamados e cadeirantes.

23 Aplica termo de consenü- O consenümento livre e esclarecido consiste no ato Existência de Termo de Consentimen-
mento para procedimentos de decisão, concordância e aprovação do paciente, to Livre e Esclarecido (TCLE) descritos
invasivos e anestesia. ou de seu representante, após a necessária informa- com conteúdo abrangente e especÍfico
-l I

ção e explicações, sob a responsabilidade do médico, do procedimento a ser realizado., ave-


a respeito dos procedimentos diagnósticos ou tera- riguando sua utilização, sendo parte do
pêuticos que lhe são indicados. É um direito do pa- prontuário.
ciente e dever do médico, possuindo tripla função: a)
cumprir o papel primordial de respeitar os princípios
da autonomia, da liberdade de escolha, da dignidade
e do respeito ao paciente e da igualdade, na medida -t (
em que, previamente a qualquer procedimento diag-
nóstico e/ou terapêutica que lhe seja indicado, o pa-
ciente será cientificado do que se trata, o porquê da
recomendação ou como será realizado. A informação
deve ser suficiente, clara, ampla e esclarecedora, de
forma que o paciente tenha condições de decidir se
consenürá ou não; b) Efeüvar estreita relação de co- -l t
laboração e de participação entre médico e paciente;
c) Definir os parâmetros de atuação do médico.

24 ldenüfica evolução desfavo- Define método para reconhecimento da piora dos si- Fluxos e procedimentos de atendimen- -?
rável e cumpre diretrizes de nais e sintomas clínicos persistentes do paciente/clien- to. Análise da evolução clínica (Resul-
atendimento destes pacien-
tes/clientes.
te, com tomada de decisão e acompanhamento para
continuidade do cuidado. Capacitação equipe. lntera-
tados de exames alterados. Sinais vitais
alterados e outros). Análise das ações
-1
ções com serviços de atendimento pré-hospitalar. Lo- de rastreio.
cal para estabilização de pacientes e equipe treinada.

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<r
)
Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.19
AtenÇÕo Primório ô SoúOe (nPS)
Ne Requisito grientação Sugestão evldência

25 Acompanha os pacientes Acompanha os pacientes encaminhamento para Monitora a conünuidade do cuidado e


após encaminhamento para outros serviços e urgência e emergência. Monitora seguimento entre pontos de atenção
outros serviços e urgência e internações e óbitos, analisa causas e implementa da rede, apresenta resultados de cor-
emergência. ações de melhoria contínua. relação e impacto para os pacientes/
clientes.
26 Promove o envolvimento do "Conjunto de alternaüvas terapêuücas, definidas a Demonstra o registro e o monitora-
cliente/paciente no plano parür dos problemas apresentados pelo paciente, mento dos planos de cuidados metas
terapêutico considerando com enfoque mulüprofissional e interdisciplinar terapêuücas, considerando as respon-
contexto familiar e rede de considerando contexto familiar e rede de apoio na sabilidades do cuidado (vulnerabilida-
apoio. definição de ações para resolução, prazos, metas e des e redes de apoio).
resultados esperados.
2t Cumpre as diretrizes de noü- Cumprimento das diretrizes estabelecidas para Procedimentos estabelecidos para
ficação de incidentes e even- identificação, noüficação, análise e tratamento de idenüficação, notificação, análise e
tos adversos. incidentes e eventos adversos. Exemplos: eventos tratamento de incidentes e eventos ad-
adversos relacionados à segurança da cadeia farma- versos. Entrevista com a equipe assis-
cêutica, imunizações, eventos adversos relacionados tencial para avaliação do entendimen-
a exames diagnósticos, erros e atrasos em diagnós- to sobre as diretrizes estabelecidas.
ticos, quedas, erros de triagem entre outros. Con- Avaliação de prontuários. Avaliação de
templam também noüficação de farmacovigilância gerenciamento dos incidentes/eventos
e tecnovigilância. adversos e ações estabelecidas para
melhoria do processo assistencial.
28 Cumpre critérios de segu- Processos são insütuídos para a garantia de acesso Demonstra o acompanhamento das
rança para uülização de ma- facilitado a informações atualizadas sobre materiais. diretrizes de segurança para uülização
teriais. ldenüficação da necessidade de capacitação das de materiais
equipes e treinamentos específicos são realizados
sistematica mente.

29 Cumpre critérios de seguran- Gestor do processo acompanha as diretrizes segu- Demonstra o acompanhamento das di-
ça para utilização de equipa- rança para utilização de equipamentos. Exemplos: retrizes de segurança para uülização de
mentos. cadeia de frio, equipamentos uülizados nas consul- equipamentos.
tas, entre outros. Contemplam também o acompa-
nhamento dos equipamentos de tecnologia de in-
formação, além da educação na uülização de novas
tecnologias.
30 Monitora manutenção pre- Gestor do processo acompanha as diretrizes para Demonstra o acompanhamento as di-
ventiva e correüva das ins- manutenção preventiva e correüva das instalações retrizes para manutenção preventiva e
talações e equipamentos, e equipamentos, incluindo calibração. A equipe do corretiva das instalações e equipamen-
incluindo calibração. processo pode contribuir para identificação de itens tos, incluindo calibração.
das instalações que necessitam de manutenções tais
como: lâmpada queimada, vazamentos, infiltrações,
etc. A Equipe do processo pode contribuir para a de-
finição dos critérios de priorização de manutenção.
Estabelecer o fluxo para trataüva e as formas de mo-
nitoramento do cumprimento.
31 Cumpre protocolos de pre- A infecção correlacionada a assistência à saúde pode Diretrizes de controle de infecção na
venção e controle de infec- acontecer em qualquer ambiente, não necessaria- atenção prlmária à saúde. Guias pa-
ção e biossegurança. mente no hospitalar, sendo necessário estabelecer ra uso racional de antimicrobiano na
diretrizes nas unidades de atenção primária a saúde atenção primária à saúde. Diretrizes
para o controle, tais como: higienização de mãos, de para uso de EPls e EPCs.
ambientes, técnicas assépticas, processamento de
materiais e instrumentais, medidas de precaução,
entre outras. Guias para uso racional de anümicro-
biano na atenção primária a saúde, considerar as
particularidades da atenção primária e a padroniza-
ção de medicamentos de uso em atenção primária

@2022 Organlzação Naelonãl dê Ae!.editação, Todos os dlrêitos rêsêrvãdos, | 167


, Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 219
-!
AtenÇÕo Primório à SoúOe (npS) I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


-1
(diferente da área hospitalar, não há necessidade de
controle rigoroso com cartas e autorizações de espe-
cialistas em infectologia) Exemplos: adesão as dire-
trizes para tratamento de casos de tuberculose. De-
vem ser estabelecidas diretrizes para biossegurança
de profissionais seguindo as diretrizes de segurança
ocupacional. Exemplos: PPRA, PCMSO, controle vaci-
nal de profissionais, entre outros.

32 Estabelece procedimento Estabelece o procedimento para o controle seguro Procedimento formalizado para o con-
para controle seguro de imu- de imunobiológicos contemplando todos os riscos trole seguro de imunobiológicos.
nobiológicos. e dadas as etapas do processo desde suprimentos,
controle de estoque, recebimento, cadeia de frio, ar-
mazenamento, estabilidade, entre outros. Contem-
plar também a capacitação dos profissionais. Exem-
plo: para aplicação de BCG, e outros imunizantes.
-
Considera interação com outros processos como por
exemplo de farmácia para segurança dos procedi-
mentos.
33 ldentifica os riscos dos pro- Método de identificação de riscos assistenciais, Entrevista com a equipe assistencial
cessos e estabelece ações de considerando formas de comunicação com a equi- para entendimento sobre as diretrizes
melhoria. pe assistencial e paciente/com envolvimento da fa- de mapeamento dos riscos assisten-
mília para planejamento de ações de prevenção de cia is.
eventos adversos. Considerar diretrizes da Políüca Avaliação do prontuário para o cum-
de Segurança do Paciente. Exemplos: grupos de tra- primento da identificação dos riscos
balho com envolvimento de pacientes (mortalidade assistenciais. Aplicação de método em
materna, sífilis congênita, etc.), segurança da cadeia paciente/cliente através de entrevista
farmacêutica, imunizaçôes, segurança relacionados com o paciente/familiar, quando apli-
a exames diagnósücos, erros e atrasos em diagnósü- cável. Verificação da adesão na implan-
cos, quedas, erros de triagem entre outros. tação de barreiras.
34 Estabelece procedimento A notificação dos casos de violência, por exemplo, Demonstra procedimento para atendi-
para atendimento e encami- especialmente a violência sexual e a tentativa de mento e encaminhamento dos casos
nhamento dos casos de sus- suicídio, são obrigatórias e deve ocorrer também de de suspeita de violência. Evidência do
peita de violência. forma imediata. Com isso, espera-se o encaminha- processo de notificação de casos de
mento oportuno das víümas à rede de atenção à saú- violência definido e implementado.
de e de proteção, assegurando alguns procedimen- Existência de fichas de notificação (por
tos imediatos fundamentais, como contracepção de meio fisico ou eletrônico).
emergência, testagens e profilaxia de infecções se-
xualmente transmissíveis e HIV no caso da violência
sexual, e nos casos de gravidez decorrentes de estu-
pro, o encaminhamento para o serviço especializado
para acesso e aconselhamento ao aborto legal. Em
outros casos, a noüficação não precisa ser imediata,
mas ela deve ser oportuna e encarada sempre como
um alerta de potencial ameaça à saúde pública, que
deve, portanto, ter prioridade na tomada de decisão
e planejamento da equipe.

35 Cumpre com as determina- Formaliza procedimentos e fluxos de geração, segre- Plano de gerenciamento de resíduos
ções do plano de gerencia- gação, armazenamento, descarte, abrigo temporá- de serviços de saúde.
mento de resíduos. rio, entre outros, segundo perfil do serviço.
36 Estabelece diretrizes para o Organização dos fluxos de atendimento para acolhi- Apresenta a formalização das diretri-
acolhimento as demandas mento das demandas espontâneas/eventuais/senü- zes para o acolhimento as demandas
espontâneas dos pacientes das de pacientes em tempo oportuno e condições espontâneas dos pacientes em tempo
em tempo oportuno. adequadas, com escuta qualificada, classificação de oportuno. Classificação de risco, regis-
risco, avaliação de necessidade de saúde e análise de tro de priorização do atendimento se-
vulnerabilidade, tendo em vista a responsabilidade gundo a classificação de risco.

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ü Seção 2 - Atenção ao Paciente
ç

SubseÇÕo 2.19
AtenÇÕo Primório à Soúde (nPS)
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

da assistência resolutiva à demanda espontânea e o


primeiro atendimento às urgências.
37 Consldera as características Resguardar os direitos do paciente e famÍlia, e as- Conhecimento e aplicabilidade dos
individuais dos pacientes/ segurar que possam parücipar das decisões sobre mecanismos defi nidos pela instituição
clientes e acompanhantes, seus cuidados. Estabelecer um processo no qual as para atendimento considerando as ca-
respeitando suas tradições preferências do paciente sejam consideradas à de- racterísücas individuais dos pacientes e
culturais, crenças, diversida- finição do plano terapêuüco. Toda a equipe de saú- como reconhecem estas necessidades;
des, valores pessoais e priva- de trabalha de forma a reduzir quaisquer barreiras Avaliação de como orientam uso de me-
cidade para o planejamento ao acesso e à prestação de serviços orientando e dicamentos e cuidados para pacientes
do cuidado. apoiando pacientes e familiares. lnformações acer- analfabetos e estrangeiros, como iden-
ca do atendimento e tratamento ao paciente devem üficam pacientes com nomes sociais
ser fornecidas de forma clara e precisa. e como desmistificam uso de medica-
mentos como opioides, por exemplo;
Registros em prontuário se questões
como sexualidade e fertilidade são dis-
cutidas antes dos tratamentos radiote-
rápicos e respeitados pela equipe pro-
fissional. lnformações sobre direitos e
responsabilidades dos pacientes disse-
minados e acessÍveis. Processo defini-
do para identificar as preferências dos
pacientes. Processo de consentimento
do paciente, quando aplicável. Plano de
cuidado individualizado.
38 Estabelece protocolo de Protocolo descrito e formalizado com as determi- Protocolo de idenüficação, prevenção
idenüficação, prevenção e nações de como a Organização/profissionais devem e acompanhamento de risco para sui-
acompanhamento de risco agir diante destas situações, considerando o papel e cídio, disseminado para toda a Organi-
I para suicídio, alinhada a dire- a responsabilidade de cada membro da Equipe, e as zação.
triz insütucional. interfaces com as partes interessadas.
39 Cumpre as diretrizes de no- A unidade adere as diretrizes de noüficação de he- Demonstra conhecimento e aplicação
üficação de hemovigilância, movigilância, farmacovigilância, tecnovigilância e das diretrizes de notificação, tais como
farmacovigilância, tecnovigi- biovigilância. Monitora o cumprimento das diretri- ferramentas de notificação, registro
lância e biovigilância. zes, como o tempo entre a ocorrência do evento e nos órgãos competentes, análise de
noüficação, prazos para análises e planos de ações. prontuário e busca aüva. Avaliação das
Para insütuições que realizam hemotransfusões, há noüficações de eventos de hemovigi-
protocolos bem definidos de indicação e monitora- lância, farmacovigilância, tecnovigilân-
mento dos pacientes. cia e biovigilância, comparando-os com
o processo estabelecido;
Avaliação do conhecimento da equi-
pe multiprofissional sobre o processo
de noüficação de reações adversas a
t- medicamentos, reações transfusionals
e queixas técnicas de medicamentos,
materiais e equipamento médicos;
Rastreio de alguma noüficação para
entender o cumprimento das diretrizes.
40 Cumpre as diretrizes institu- Definir diretrizes para as passagens de plantão (han- Procedimento documentado trazendo
cionais de transição do cui- dover) e de caso (handoff) a fim de se evitar even- as diretrizes institucionais de transição
dado, com troca de informa- tuais lacunas na comunicação entre os membros das do cuidado. Registros em prontuário
ção para a conünuidade da equipes. Considerar as informações relevantes para a ou documento afim.
assistência. conünuado. São meios de transferência de informa-
ções: o prontuário do paciente, os agendamentos, os
boleüns e/ou relatórios da equipe mulüdisciplinar, a
comunicação verbal com uso de método (ex.: I-PASS,
SBAR), as lnterconsultas, o plano de cuidados, a pres-
crição médica e de enfermagem, dentre outros.

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E-E
er lü
Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.19
AtenÇÕo Primório o SoúOe (npS)
Padrão Nível 2: Gerencia processo consistente e articulado, com ações de segurança sistemáticas
de melhoria, sustentando a continuidade do cuidado. Gerencia os processos contemplando as ações
de promoção, prevenção e recuperação da saúde de forma coordenada e longitudinal, aperfeiçoa
comunicação entre os níveis de atenção e ações de melhoria contínua.

Ne Requisito Orientação Sugeetâo evidência


I Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de aüvidades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, interacionadas ou interativas que transformam en- cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- tradas (insumos) em um resultado (produto) preten- ta interação, idenüficando os clientes
templando direitos e deve- dido, o qual assegure o atendimento das necessida- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia a des e expectativas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quanüdade, entre
implantação de melhorias interessadas. A organização define método de iden- outros, de acordo com a cadeia de
tificação da cadeia produtiva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida; Equipe demons-
valor, etc.), define e utiliza critérios para identificar tra conhecimento sobre as interações
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos processos.
plos: matriz de priorização), as relaçôes e interações
entre esses (Exemplos: matrizes de identificação de
Apresentação dos resultados dos pro-
cessos e suas interações. Monitora-
-
interações críticas). A descrição das interações pode mento dos acordos críücos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sa ngue).
mática para o gerenciamento das interações entre Apresenta ciclos de melhoria, tais co-
os processos e apoia a implantação de melhorias. mo, melhoria dos indicadores de tem-
O gerenciamento das interações possibilita a aná- pos de atendimento, resoluüvidade
lise da interface com os clientes do processo e a assistencial e melhoria da experiência
idenüficação de oportunidades de melhorias. Pode do paciente.
contemplar fontes ativas (pesquisas de saüsfação,
auditorias) e reativas (notificação de não conformi-
dades) para mensurar a saüsfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Acompanha e Gerencia as Gerencia as inter-relações de processos, conside- Demonstra o gerenciamento das não
inter-relações de processos, rando a análise sistêmica das falhas nas etapas dos conformidades entre os processos. lm-
promovendo ações de me- procesSos. plementações e acompanhamento de
lhoria. ações de melhoria.

3 Gerencia e avalia o desem- O desempenho pode ser verificado através da aná- Sistemáüca de análise críüca dos re-
penho do processo, promo- lise do histórico dos resultados, considerando a ten- sultados de gestão multidisciplinar,
vendo ações de melhoria. dência dos indicadores, falhas, eventos adversos, levando em conta a causa raiz para
adesão aos protocolos, auditorias dos processos, proposição de ações, considerando as
dentre outros. ferramentas estabelecidas pelo Siste-
Pode associar a análise crítica mulüdisciplinar e pe- ma de Gestão da Qualidade, tais como
riódica dos resultados ao contexto organizacional lshikawa, protocolo de Londres, 5 por-
para definição de ações corretivas, prevenüvas e de quês, gráficos para análise de tendên-
melhoria. cia, Brainstorming, Big Data, lnteligên-
cia arüficial, dentre outros. Apresenta-
ção de ferramentas para demonstração
dos ciclos de melhoria. Utilizar de Ben-
chmark para análise de desempenho
comparativa.
4 Gerencia a adesão e moni- Acompanha a implementação das diretrizes clínicas, Demonstra a análise crítica das linhas
tora os resultados das dire- considerando o perfil epidemiológico, critérios de de cuidado e as ações de melhoria. Re-
trizes clínicas baseadas em elegibilidade, quando necessária a participação do latórios assistenciais. Auditorias Clíni-
evidências nas linhas de cui- paciente, a adesão dos profissionais as diretrizes e cas/Avaliação de prontuário
dado promovendo ações de análise dos desfechos clínicos, considerando as in-
melhoria. ternações por condições sensíveis da APS tais como:
HAS, DM, prevenção, controle de doenças, interven-
ções para minimizar danos e riscos e agravos susce-
tíveis de rastreamento.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2)9
AtenÇÕo PrimórÍo ô SoúOe (nPS)
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
5 Gerencia a efeüvidade das Monitora o gerenciamento dos Riscos assistenciais Acompanhamento e análise periódica
ações de prevenção frente tais como segurança da cadeia farmacêutica, imuni- mulüdisciplinar da gestão dos riscos
aos riscos assistenciais e de- zações, segurança relacionados a exames diagnósü- assistenciais do processo e planos de
fine melhorias. cos, erros e atrasos em diagnósücos, quedas, erros ação desenvolvidos. Auditorias inter-
de triagem entre outros. apoiando as ações para nas, clínicas.
prevenção, miügação e eliminação incluindo as me-
lhorias necessárias.
6 Gerencia os casos de noü- Monitora e gerêncía os casos de noüficações com- Demonstra o monitoramento e as aná-
ficações compulsórias e im- pulsórias, analisando por exemplos: adesão ao tra- lises críücas dos casos de noüficações
plementa ações de melhoria. tamento, busca ativa, redes de apoio, condições compulsórias com atualizações perió-
sociais para o tratamento, desfechos entre outros. dicas.
lmplementação de ações de melhoria a partir das Demonstra monitoramento das ações
a ná lises.
implantadas com base nos resultados
obtidos.
7 Gerencia as ações lnter seto- Estabelecimento de interaÇões para favorecer dire- Apresenta os contratos de interações
riais de promoÇão da equida- cionar oferecer a Rede de Atenção à Saúde (RAS) lntersetoriais estabelecidos. Demons-
de em saúde, fortalecendo o para necessidades da população atendida. Avalia tra o acompanhamento de monitora-
acesso à assistência à saúde o cumprimento dos acordos estabelecidos para a mentos (assistenciais e administrativos)
para a superação de desigual- operacionalização das Redes de Atenção à Saúde. dos acordos lntersetoriais estabeleci-
dades e vulnerabilidades. Avalia as necessidades de interações lnter setoriais dos. Demonstra as melhorias imple-
mediante a análise das vulnerabilidades da popula- mentadas nas interações com as Redes
ção atendida, estabelecendo formalmente acordos de Atenção à Saúde lntersetoriais.
assistenciais e administraüvos. Observação: Consi-
dera o perfil da OP55 para estabelecimento das inte-
rações lnter setoriais

Gerencia a cobertura vacinal Gerencia a cobertura vacinal da população atendi- Gerenciamento da situação vacinal da
de acordo com o estabeleci- da por agente imunizante. Considera as metas dos população adscrita demonstrando a
do como meta mínima, para Programas de Vacinação locais e nacionais para o análise da taxa de cobertura e ações de
cada agente imunizante. monitoramento. Exemplos: Busca ativa de faltosos, melhoria implementadas.
controle de fichas espelho, campanhas extramuros
entre outros.
9 Gerencia os tempos de espe- O gerenciamento dos tempos de espera é importan- Demonstra o monitoramento dos tem-
ra para agendamento de con- te para o alcance da resoluüvidade das necessida- pos de espera para consulta, demanda
sultas, conforme üpo de ne- des de saúde em tempo hábil (para especialidades reprimida e suas correlações. Estabele-
cessidade de atendimento. de acesso externos e também para os atendimen- ce ações de melhoria
tos oferecido na própria APS). Realiza qualificação
e gestão de filas por especialidades. Considera as
prioridades de atendimento segundo o perfil de ris-
cos dos pacientes. Estabelece metas para espera e
gestão de acesso ao serviço, implementando ações
de melhoria.
Observação: Considera o perfil da OPSS.

10 Gerencia a resolutivídade da Monitoramento da resolutividade dos atendimentos Demostra acompanhamento, monito-


Unidade frente aos atendi- do serviço a partir do percentual de encaminhamen- ramento e avaliação das atividades em
mentos. tos para outros níveis de atenção. Sistemática de ava- busca de melhorias contínuas.
liação via prontuário, seguindo a linha de cuidado. Pesquisas das expectativas dos pacien-
tes. Auditoria clínica e resultados da
gestão das diretrizes clínicas.

11- Avalia e monitora os serviços Monitorar demanda, necessidade de aumento da Demonstra o acompanhamento das
ofertados pela APS em busca oferta, otimizar recursos materiais e Gestão de Pes- adesões as ações de promoção, pre-
de melhoria contínua. soas. venção, tratamento e controle.

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.19
AtençÕo Primório ô SoúOe (nPS)
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

L2 Gerencia protocolo de tran- Protocolos de transferência efeüvos incluem a trans- Análise dos resultados do protocolo de
sição insütucional para enca- ferência completa e em tempo hábil de informações transferência. Análise qualitaüva das
minhar pacientes. e prontuários, promovem a continuidade integrada ferramentas de transição, Auditoria clí-
da assistência e reduzem a duplicação de serviços. nica de transferência. Entrevistas com
Garantir sigilo em consonância com a LGPD. pacientes e familiares.

13 Utiliza as informações e as lnformações e manifestações dos pacientes/clien- Verificar se os colaboradores conhe-


manifestações dos pacientes/ tes podem ser dadas verbalmente/de forma direta cem o fluxo de análises das manifesta-
clientes, dos acompanhantes aos profissionais, em registros de prontuário ou por ções dos clientes (de que forma chega
e da equipe multiprofissional canais específicos de atendimento aos pacientes/ às áreas envolvidas) e se há evidências
-
para a melhoria do processo. clientes. de ajustes pós reclamações ou suges-
tões via canais externos ou nas entre-
vistas diretas com os cllentes (obs.: po-
de não ter havido demanda).
Demonstra as melhorias im- Sistemática de auditoria dos processos alinhadas Demonstra a realização de auditorias e
L4
plementadas a partir dos re- à PolÍüca da Gestão da Qualidade. lmplantação de a uülização dos resultados para a im-
-
sultados das auditorias reali- melhorias a parür dos resultados das auditorias. plementação de melhorias.
zadas.

15 Uüliza os resultados das aná- Os resultados das análises de invesügações dos Demonstra sistemática para o geren-
lisesde investigações dos eventos e não conformidades devem ser uülizados ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformida- para implementar ações para melhorar a qualidade eventos. Demonstra análise crÍüca das
des e seus impactos para e segurança, evitando assim a reincidência deles ou, causas e a promoção de melhoria no
melhoria dos processos. na eventual ocorrência, dos danos causados. processo.

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-
Seção 2 - Atênção ao Paciente
ç

SubseÇÕo 2.20
AtenÇÕo Domicilior
Descrição: Processos voltados à prestação de atendimento a pacientes/clientes que necessitam de
assistência com permanência na instituição ou no domicílio, programada ou não, sistematizados de
acordo com o grau de complexidade e especialização da organização, realizados por meio de padrões
de qualidade adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado
à atenção à saúde.

Padrão Nível 1: Assistência planejada, segura, integral e individualizada, com propostas terapêuticas
articuladas, na busca de um único resultado para o paciente/cliente através de um processo constante
de identificação e prevenção de riscos assistenciais.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


; 7 ldentifica o perfil assistencial Levantar o perfil de pacientes considerando caracte- Relatório das informações levantadas,
conforme cada modalidade rísücas como faixa etária, gênero, diagnóstico, nível revisado periodicamente.
de atenção domiciliar. de funcionalidade e dependência, procedência do
paciente (p.ex.: domicílio/ambulatório/internação/
pronto atendimento). Pode ser levado em conside-
ração no levantamento do perfil os serviços presta-
dos pela organização, conforme tipo de procedimen-
tos e profissionais envolvidos na assistência.
2 Estabelece a área de abran- ldenüfica área geográfica (definida p.ex. por barreira Estudo da estrutura disponível ou os
gência dos serviços prestados. geográfica, limite administrativo, ou raio de atua- processos definidos para identificar e
ção), para cada programa/serviço prestado quando disponibilizar os recursos e logística pa-
aplicável, na qual disponibiliza condições para aten- ra a assistência segura. Escalas de pro-
dimento dos pacientes conforme suas necessidades fissionais, contratos de equipes, con-
de maneira segura. tratos de fornecedores, planejamento
de logística, entre outros.
3 Dimensiona recursos huma- Analisa as particularidades e especificidades dos Escalas das equipes profissionais, con-
nos, tecnológicos e insumos serviços prestados considerando a equipe multipro- tratos com equipes terceiras, plane-
de acordo com a necessida- fissional, equipamentos, materiais e medicamentos, jamento de suprimentos e logísüca,
de do serviço. etc., necessários para prover os cuidados necessá- inventário do parque tecnológico ou
rios aos pacientes. contratos de locação, etc. que Baran-
tem a assistência aos pacientes nos
programas de atenção dentro da área
de abrangência defi nida.

4 Dispõe de profissionais com A organização deve demonstrar que considera as Fichas funcionais dos profissionais (in-
competências e capacitação competências e habilidades necessárias para cada dependente da forma de contratação),
compaíveis com a necessi- cargo e função, conforme tipo e complexidade do perfil de cargo, ou monitoramento de
dade do serviço. serviço, na disponibilização dos profissionais, inde- profissionais quando há terceirização
pendente da forma de contratação. Ao identificar as de equipe.
competências a organização deve considerar as ca-
racterísticas do trabalho no domicílio, alinhado aos
va lores institucionais.

5 Planeja as aüvidades, ava- Uüliza critérios de segurança para atendimento em Avaliação domiciliar prévia, conside-
liando as condições domi- domicílio (estrutura física, acesso, segurança patri- rando p.ex. estrutura fÍsica, acesso, se-
ciliares, operacionais e de monial e segurança pessoal dos colaboradores, sa- gurança patrimonial e segurança pes-
infraestrutura, viabilizando neamento, fornecimento de energia elétrica, rede soal dos colaboradores, saneamento,
a execução dos processos de de apoio familiar/comunitário, etc.), na avaliação do fornecimento de energia elétrica, rede
trabalho de forma segura. serviço para implantação da assistência. de apoio familiar/comunitário, etc.
Avaliação das condições operacionais a
identificação de recursos como as equi-
pes disponíveis, parceiros locais, reta-
guarda de atendimento pré-hospitalar
e hospitalar, entre outros.

G)2022 O.g0nização Nacional de Acreditação. Todos ôs clirêitos reservados. I 173


Seção 2 - Atenção ao Paciente

SubseÇÕo 2.20
AtençÕo DomicÍlior
Ns Requisito Orientação §ugestão evidência
6 Monitora a manutenção pre- A Organização deve acompanhar o cronograma de Cronograma de manutenção e calibra-
venüva e correüva das insta- manutenções e calibrações com periodicidade e ras- ção, relatórios de manutenção e/ou -1 t
lações e dos equipamentos, treabilidade definida, e garantir que os prazos sejam calibração, plano de acompanhamen-
incluindo a calibração. cumpridos. É recomendável também dispor de um to do parque tecnológico. Sistema de
processo de controle dos registros das manuten- controle das manutenções e calibra-
ções/calibrações realizadas, com data de realização ções pode ser uma planilha, rótulos ou
e de próxima manutenção/calibração, disponÍvel pa- eüquetas nos próprios equipamentos,
ra acompanhamento da equipe. etc.

7 Estabelece protocolos assis- Com base na identificação das doenças de maior Protocolos (em forma de procedimen-
tenciais/clínicos alinhados prevalência/gravidade/risco, alinhados ao perfil to, processo, fluxograma, entre outros)
ao perfi I epidemiológico. epidemiológico e com base em diretrizes e evidên- aplicados.
cías científicas, a organização deve definir e imple-
mentar protocolos perünentes para a assistência.
O protocolo contempla como a equipe aborda cada
condição especifica, considerando os profissionais
envolvidos, insumos, tempo de intervenção, desfe-
cho, respeitando diretrizes, melhores práücas e evi-
dências cieníficas.

Estabelece e avalia os crité- A organização define e uüliza critérios de elegibilida- Descrição dos critérios de elegibilidade
rios de elegibilidade ao pro- de que contemplam condições clínicas do paciente, para cada programa (pode ser demons-
t
grama de atenção domiciliar. estrutura domiciliar (incluindo localização - conside- trado na forma de norma, política pro-
rando logística, acesso, segurança), social (rede de tocolo, fluxo, entre outros) Documen-
apoio familiar/comunitária, comparülhamento de tação de avaliação prévia à implanta-
responsabilidades), econômica (provisão de recur- ção, fichas de avaliação domiciliar com
sos, idenüficação de fontes pagadoras). os critérios avaliados, acordos e contra-
tos entre as partes.
9 Define e registra as respon- A organização pode detalhar as responsabilidades Termo de adesâo à atenção domiciliar
- I

sabilidades de cada parte de cada parte (empresa, equipe multiprofissional, contendo detalhamento do serviço es-
envolvida no cuidado, para cuidador, familiar, fonte pagadora), incluindo os di- tabelecendo direitos e deveres de cada
assistência proposta. reitos e deveres. Deve ser registrada a responsabili- parte e assinado pelas partes.
dade pela aquisição e disponibilização de materiais,
medicamentos e equipamentos, que pode ser atri-
í
buída nâo somente à organização, mas também à
operadora de planos de saúde ou empresa ou então
ao paciente/família (conforme as coberturas estabe-
lecidas nos contratos entre as partes). I

10 ldentifica os riscos assisten- A equipe assistencial deve identificar os riscos con- Avaliação dos riscos assistenciais pela
ciais do paciente/cliente e forme a matriz de risco ou plano de segurança do equipe multidisciplinar; sinalização pa-
estabelece açôes de preven- paciente e definir as medidas de prevenção a serem ra todos os profissionais envolvidos no
-1 I
ção, para a redução da pro- implementadas. É necessário garanür a comunica- cuidado e paciente/familiar/cuidador;
babilidade de incidentes. ção com toda equipe mulüprofissional envolvida na Evidências das ações implementadas
assistência dos riscos e ações propostas. O envolvi- para prevenção.
mento do paciente/familiar/cuidador na prevenção
dos incidentes associados aos riscos idenüficados é
essencial para o sucesso das medidas propostas.

1,1, Cumpre as diretrizes de As informações sobre a assistência proposta devem Prontuário ou ficha de atenção com
transferência de informação estar registradas e disponíveis para as equipes en- acesso a todos envolvidos na assis-
entre as áreas assistenciais e volvidas. tência, sejam profissionais visitadores,
profissionais para a conünui- equipes de atendimento a urgências,
dade da assistência. serviços ambulatoriais ou hospitalares
onde podem ser realizados procedi-
mentos

174 | e2022 o.gâni?âção Nacional de Acreditação. Todôs os dirêitos reseruôdos


Seção 2 - Atenção ao Paciente
s

SubseÇÕo 2.20
AtenÇÕo Domicilior
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

t2 Cumpre diretrizes de transi- As informações sobre a assistência proposta devem Prontuário ou ficha de atenção com
ção de cuidado, nas transfe- estar registradas e disponíveis para as equipes en- acesso a todos envolvidos na assistên-
rências do paciente. volvidas, incluindo os riscos específicos do paciente cia.
para transporte e cuidados em ambientes externos
ao domicílio onde o cuidado foi planejado. lnclui
também a transferência que ocorre na alta hospita-
lar para a atenção domiciliar.
13 Estabelece e cumpre os cri- Assegurar as remoções seguras considerando o cum- Diretrizes formalizadas (em normas,
térios para a prática segura primento dos critérios estabelecidos. Os critérios de fluxos, políücas ou procedimentos pa-
de transporte (remoções) segurança contemplam a avaliação da condição cli drão), considerando as condições clíni-
dos pacientes/clientes. nica do paciente, üpo de transporte (veículo), equi- cas e de transporte. Estabelecimento
pe envolvida e equipamentos disponíveis, tempo do de uma ferramenta para verificação
deslocamento entre outros que são definidos con- dos critérios e registro da atividade
forme a complexidade de cada situação. Faz parte da realizada e ações definidas a partir
segurança durante o transporte o acompanhamento desta avaliação. Registro clínico do pa-
da condição clínica do paciente ao início, durante e ciente (avaliação, sinais vitais, impres-
ao final do deslocamento. É recomendado quando são clínica) no início, durante e ao final
sâo utilizados serviços terceirizados, considerar es- do transporte, equipe responsável e
tes critérios de segurança inclusive no contrato en- qualquer intervenção clínica realizada
tre as partes. durante o transporte.
74 Estabelece e cumpre o plano O plano terapêutico define as metas clínicas, prazos, O plano de atenção domiciliar (PAD)
terapêuüco individualizado. podendo incluir intervenções, equipe envolvida, cri- pode trazer os registros do plano tera-
térios de reavaliação, possibilidade/previsão de alta. pêutico estabelecido. O prontuário do
Podem ocorrer situações em que o cuidado domi- paciente deve ter registrado o plano
ciliar não envolve visita médica domicilíar. Nestas terapêutico para direcionar as ações de
situações entende-se que o plano terapêuüco deve cada profissional envolvido no cuidado.
ter sido estruturado anteriormente no serviço de
origem (hospital, pronto atendimento, consultório/
ambulatório) pela equipe médica assistente. O aces-
so a este plano é importante para a organização de
atenção domiciliar.
Em atenção domiciliar o plano difere em conteúdo
conforme o tipo de serviço (como serviços pontuais
ou atendimento pontual, internação domiciliar) e
complexidade do cuidado. Outra questão a ser con-
siderada é o tempo para evolução de questões clíni-
cas e de cuidado em atenção domiciliar, consideran-
do que muitas condições são crônicas e irreversíveis.
O plano terapêutico deve ter um prazo estabeleci-
do para reavaliação, e deve também ser reavaliado
a cada alteração clínica. As metas do plano podem
ser definidas em estabilização, ganho de funciona-
lidade, prevenção de agravos, capacitação de cuida-
dores, ou se for o caso, alta da atenção domiciliar
quando aplicável.
15 Estabelece e cumpre plano O plano interdisciplinar traz as intervenções de cada Plano de atenção domiciliar (PAD) com
interdisciplinar da assis- profissional envolvido no cuidado, para garantia da rêgistros do plano interdisciplinar da
tência, com base no plano continuidade das ações e atingimento do plano tera- assistência. Prontuário do paciente
terapêuüco definido, consi- pêutico estabelecido. Também traz metas e critérios com registros do plano terapêuüco pa-
derando o grau de complexi- de avaliação de cada envolvido. Ele é importante pa- ra direcionar as ações de cada profis-
dade e dependência e as res- ra o compartilhamento das informações e garanüa sional envolvido no cuidado.
ponsabilidades compartilha- da continuidade do cuidado.
das com cuidador/família.

@20?2 Organização Nacional dê Acreditàção. Todos os direitos rêsêrvados. | 175


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-1
AtençÕo DomÍcilior I

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


-1
16 Cumpre com as diretrizes A equipe aplica os protocolos de segurança perti- ldentificação dos riscos individuais do
dos protocolos de segurança nentes, conforme os riscos identificados na assistên- paciente em prontuário, implantação
do paciente. cia de cada paciente. das ações prevenüvas (conforme as -
diretrizes estabelecidas pela organi-
zação).
77 Cumpre os protocolos de A equipe aplica os protocolos de segurança perti- Orientações de higienização das mãos,
prevenção e controle de in- nentes, conforme os riscos identificados na assis- do leito e do ambiente, conforme pro-
fecção e biossegurança. tência de cada paciente. Na atenção domiciliar os tocolo estabelecido pela organização.
protocolos devem considerar as particularidades Monitoramento pela equipe das me-
do cuidado extra hospitalar, como os papéis do pro- didas de prevenção. Registro de trocas
fissional e cuidador/familiar na prevenção, tipos de dos disposiüvos invasivos e materiais
dispositivos invasivos, tempo de permanência de respiratórios.
dispositivos, flora domiciliar ou proveniente de uma
internação hospitalar prévia.
18 Cumpre critérios para identi- Em atenção domiciliar a construção dos protocolos Evidências nas orientações disponíveis
cação de pacientes/cl ientes
fi de atendimento muitas vezes é realizada a partir de nos domicílios especificando a identifi-
crÍticos e fluxo de atendi- melhores práücas, e quando disponível, deve ser cação do quadro clínico, como e quem
mento às urgências e emer- baseada em evidências científicas. Considerando o acionar. Estas orientações se referem a
gências. perfil de atendimento é importante definir quais si- profissionais da equipe, e cuidadores/
tuações configuram emergência e quais configuram familiares. Protocolo e os fluxos de
urgência, o que impacta no recurso a ser disponibi- atendimento uülizados quando o aten-
lizado e tempo para resolução do problema idenü- dimento é acionado.
ficado. Por exemplo, situações de atendimento de
urgência devem contemplar também a perda de dis-
positivos, considerando a criticidade, risco, tempo
-1
para atendimento. Estes protocolos devem abran-
ger a logística para disponibilizar recursos, equipes,
próprias, terceirizadas ou mesmo a referência para o
serviço de atenção pré-hospitalar responsável pelo
atendimento na região.
19 ldentifica evolução desfavo- A equipe e o cuidador/familiar devem estar bem in- Registros no prontuário ou ficha clínica t

rável e cumpre diretrizes de formados quanto a sinais clínicos de evolução desfa- quais sinais de alerta para acionamen-
atendimento destes pacien- vorável e critérios para acionamento de atendimen- to de cada nível (urgência ou emer-
tes/clientes. to conforme quadro clínico do paciente. gência), bem como situações específi-
cas (como durante antibioticoterapia,
ajuste de medicação de uso contínuo).
Registro claro e disponível sobre canais -l t
de comunicação para situações de ur-
gência e emergências.

20 Registra e compartilha com Além de ter um papel e responsabilidades claros no Registro das decisões tomadas em con-
os pacientes/clientes e/ou cuidado, as decisões de tratamento devem ser com- junto com paciente e familiar, ou ata
acompanhantes as decisões partilhadas com os pacientes e familiares. de reunião de equipe com familiares/
relacionadas ao tratamento. responsáveis.

2t Dispõe de plano de alta O plano de alta deve contemplar o envolvimento da Planejamento de alta conforme crité-
multidisciplinar da atenção equipe mulüdisciplinar para a continuidade do cui- rios clínicos, grau de funcionalidade do
domiciliar, de conhecimento dado do paciente, seja em regime ambulatorial, ou- paciente, capacitação de cuidador, di-
do paciente/cliente e cuida- tro programa de atenção domiciliar, ou mesmo em recionamento para serviços de saúde.
dor/familiar orientado para regimes de internação (como longa permanência ou
a conünuidade do cuidado. retaguarda).
22 Cumpre as diretrizes de noti- Cumprimento das diretrizes estabelecidas para Orientações no domicílio através de
ficação de incidentes e even- identificação, noüficação, análise e tratamento de entrevista com a equipe assistencial
tos adversos. incidentes e eventos adversos. Deve-se considerar o para avaliação do entendimento sobre
acesso à sistemática de notificaÇão para o profissio- as diretrizes estabelecidas, demons-
nal que realiza o cuidado e cuidador/familiar. tração do sistema de notificação (seja

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AtençÕo Domicilior
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

este eletrônico ou manual), fichas de


noüficação de incidentes, entre outros.
O acesso do cuidador/familiar ao siste-
ma de notificação pode ser realizado
através de canais de comunicação com
o serviço (por exemplo link de acesso,
ou orientação para acionar a equipe de
atenção domiciliar quando ocorre um
incidente).
23 Cumpre as diretrizes de noti- A insütuição estabelece um processo para notifica- Avaliação das noüficações de eventos
ficação de farmacovigilância ções internas e para a Agência Nacional de Vigilância de farmacovigilância e tecnovigilância,
e tecnovigilância. Sanitária (através do NOTIVISA) de eventos de far- comparando-os com o processo esta-
macovigilância e tecnovigilância. Monitora o cum- belecido; Avaliação do conhecimento
primento das diretrizes, como o tempo entre a ocor- da equipe multiprofissional sobre o
rência do evento e noüficação, prazos para análises processo de noüficação de reações
e planos de ações. adversas a medicamentos e queixas
técnicas de medicamentos, materiais e
equipamento médicos.
24 Cumpre os critérios e proce- Em atenção domiciliar a segurança no uso de equi- Manuais de utilização, protocolos de
dimentos de segurança para pamentos inclui a idenüficação da rede elétrica (ca- conüngência, treinamento de cuidador.
a uülização de equipamentos. dastro em companhia de fornecimento de energia)
e voltagem, orientação de cuidador/familiar (por
vezes é este que manipula e os equipamentos no
domicílio), conüngências ou backups para cada equi-
pamento em situação de falha ou de falta de energia
(respiradores, aspiradores, concentrador de oxigê-
nio, entre outros).
25 Cumpre os critérios e proce- A organização deve monitorar a uülização adequada Planilhas de controle, auditorias nos
dimentos de segurança para de materiais no domicílio (inclusive quando adquiri- domicílios, registros em prontuário.
a utilização de materiais. dos e/ou manuseados pelo paciente/familiar). Tam-
bém contempla controle de quantidades, validades,
adequação do armazenamento, reprocessamento
(quando possível o reuso) e controle de prazos e
orientação de cuidador/familiar (por vezes é este
que manipula os materiais no domicílio).

26 Cumpre o protocolo multi- Parücipa da elaboração/construção do protocolo. Prescrição médica e checagem, dispo-
disciplinar para a segurança A segurança na cadeia medicamentosa contempla nibilidade da lista de medicamentos
da cadeia medicamentosa. desde gestão da padronização de medicamentos padronizados, planilhas de controle
(com fluxos de revisão da lista e para compra de não de medicamentos no domicílio, regis-
padrão), planejamento de compra e estoques, con- tro de rastreabilidade, controles de
trole de solicitação, dispensação e distribuição para temperatura no estoque central e no
os domicílios, segurança na prescrição (mantendo a transporte, condições de armazena-
atualização e comparülhamento da informação para mento controle de quantidades, vali-
equipe multiprofissional), no domicílio o controle de dades, adequação do armazenamento
quanüdades, validades, adequação do armazena- no domicílio (incluindo termo lábeis),
mento, administração, e registro (checagem), ras- controle de devolução e registro de
treabilidade, devolução (critérios para reintegração descarte.
em estoque), controles de cadeia fria. Devem ser
consideradas a idenüficação, a sinalização, e a orien-
tação para medicamentos de alta vigilância e contro-
lados (incluindo orientação a cuidadores/familiares).
Os métodos de controle e registros devem ser ade-
quados à complexidade do cuidado e criücidade do
medicamento. Na atenção domiciliar é preciso es-
tabelecer regras de segurança para situações como

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Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

medicamento fornecido por outros (operadora de


planos de saúde ou empresa) ou familiar, prescrição
por médico assistente externo à organização (médi-
co da família ou da empresa), para garantir registro,

27 Dispõe de prontuário com


reconciliação medicamentosa.
Os registros devem contemplar todas as interven- Registros no prontuário presente no
-'l
registros multidisciplinares
atualizados sobre a evolu-
ção do paciente/cliente, que
ções realizadas pelos profissionais envolvidos na as-
sistência. Os registros da assistência mulüdisciplinar
estejam disponíveis para os profissionais e cuidador/
domicílio quanto no prontuário já em
guarda na organização. Diretriz/po-
lítica/procedimento de retirada dos
-l
promova a continuidade da familiar no local do cuidado. A organização pode de- documentos do domicílio com estabe-
assistência. finir quais registros fisicos serão recolhidos, a par- lecimento das regras (prazos, respon-
ür de qual período, garantindo que as informações sáveis)
relevantes estejam disponíveis no local do cuidado.
Também podem ser definidos alguns documentos
que são permanentes no prontuário do domicílio.

28 Considera as caracterísücas Na atenção domiciliar o respeito às tradições cultu- Código de conduta; Documento de di-
individuais dos pacientes/ rais, crenças, sexualidade, valores pessoais e privaci- reitos e deveres do paciente/cliente,
clientes e cuidador/familiar, dade podem interferir nas rotinas profissionais (ho- fichas de avaliação inicial que contem-
respeitando suas tradições rários de atendimento, entrega de insumos, trocas plem estes aspectos, têrmo de adesão.
culturais, crenças, diversida- de plantão). lmportante ressaltar este respeito às
des, valores pessoais e priva- caracterÍsücas individuais do paciente/cliente e cui-
cidade para o planejamento dador/familiar não pode ferir os direitos constitucio-
do cuidado. nais e humanos do profissional prestador do cuida-
do, e nem colocar em risco a segurança do paciente.

29 Aplica termo de consenti- A organização deve idenüficar quais procedimen- Termo aplicado com evidência do con-
mento para procedimentos tos de maior risco que são executados em domicílio senümento previamente esclarecido
invasivos. em que se aplica o uso de termo de consentimento. por parte do paciente/cliente ou fami-
Para estes procedimentos é adequado desenvolver liar/responsável.
termos específicos para esclarecimento quanto aos
riscos inerentes a cada procedimento.

30 ldentifica e implementa trei- A identificação de treinamentos necessários podem Matriz de desenvolvimento, no le- I
namentos e capacitação fren- surgir em vários momentos, tais como: planos de de- vantamento das necessidades de
te às demandas assistenciais. senvolvimento individuais; identificação de lacunas de treinamento, listas de treinamentos
desenvolvimento para alguma competência ou habili- realizados. Treinamentos formais, re-
dade definida no perfil do colaborador; análise de no- conhecidos, específicos de capacitação
tificações de incidentes e falhas de processo; resultado para atendimento de emergências, tais
da gestão de indicadores; queixas de pacientes/clien- como: ACLS/BLS/ATLS, considerando
tes ou cuidadores/familiares; auditorias assistenciais; porte e atuação do serviço.
reuniões clínicas; introdução de novas tecnologias e
implementação de novos protocolos; entre outros.
31 Realiza a capacitação do cui- Conforme o papel atribuído ao cuidadorfamiliaL Pode ser demonstrado através do pla-
dador/familiar frente às de- a organização deve estabelecer um plano de trei- no de treinamento de cuidador, docu-
mandas assistenciais. namento/capacitação que contempla as atividades
que serão assumidas por este cuidador/familiar. A
identificação de novas demandas clínicas e imple-
mentação do treinamento realizado
(reconhecido pelo cuidador), registro
em prontuário.
-t
mentação de novos procedimentos e/ou tecnologias
podem definir a necessidade de um novo plano de
trei na mento/ca pacitação.
-l
32 Cumpre com as determina- A organização deve garantir a segregação retirada e Contratos com empresas de destinação
ções do plano de gerencia- descarte dos resíduos gerados conforme estabeleci- de resíduos, plano e/ou fluxo de reü-
mento de resíduos. do em seu plano de gerenciamento de resíduos. O rada de resíduos, registros de retirada,
plano de gerenciamento de resíduos deve estar ela- adequação dos abrigos. No domicílio
borado conforme a complexidade dos cuidados e ris- pode ser observada à adequação dos
co de resíduos gerados em domicílio, especificando recipientes idenüficados para segrega-
como cada üpo de resíduo será classificado. ção, a orientação dos cuidadores/fami-
liares, entre outros.

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Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
33 Estabelece protocolo de Protocolo descrito e formalizado com as determi- Protocolo de idenüficação, prevenção
identificação, prevenção e nações de como a Organização/profissionais devem e acompanhamento de risco para sui-
acompanhamento de risco agir diante destas situações, considerando o papel e cídio, disseminado para toda a Organi-
para suicídio, alinhada a di- a responsabilidade de cada membro da Equipe, e as zação.
retriz institucional interfaces com as partes interessadas.

Padrão Nível2: Gerencia o esforço coordenado e acompanha a fluidez entre os processos, sustentando
a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1, Formaliza e gerencia a inte- Todos os processos são sequências de aüvidades Demonstração do desenho do pro-
ração entre os processos, interacionadas ou interaüvas que transformam en- cesso. Apresenta a formalização des-
clientes e fornecedores, con- tradas (insumos) em um resultado (produto) preten- ta interação, idenüficando os clientes
templando direitos e deve- dido, o qual assegure o atendimento das necessida- internos e externos, os produtos e os
res entre as partes e apoia a des e expectativas dos clientes e de outras partes requisitos (tempo, quanüdade, entre
implantação de melhorias interessadas. A organização define método de iden- outros, de acordo com a cadeia de
tificação da cadeia produüva (Exemplo; cadeia de valor estabelecida; Equipe demons-
valor, etc.), define e utiliza critérios para idenüficar tra conhecimento sobre as interações
e hierarquizar os processos organizacionais (Exem- existentes entre os diversos processos.
plos: matriz de priorização), as relações e interações Apresentação dos resultados dos pro-
entre esses (Exemplos: matrizes de idenüficação de cessos e suas interações. Monitora-
interações críticas). A descrição das interações pode mento dos acordos críticos (exemplo
ser formalizada através das diretrizes internas e/ou os que subsidiam tomada de decisão
contratos formalizados com terceiros, contemplan- como os acordos com as unidades de
do direitos e deveres, tempo de resposta, entrega e apoio tais como suprimentos, banco de
responsabilidades entre as partes. Estabelece siste- sangue).
mática para o gerenciamento das interações entre Apresenta ciclos de melhoria, tais co-
os processos e apoia a implantação de melhorias. mo, melhoria dos indicadores de tem-
O gerenciamento das interações possibilita a aná- pos de atendimento, resolutividade
lise da interface com os clientes do processo e a assistencial e melhoria da experiência
identificação de oportunidades de melhorias. Pode do paciente.
contemplar fontes aüvas (pesquisas de saüsfação,
auditorias) e reaüvas (noüficação de não conformi-
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com
os resultados dos processos.

2 Gerencia e avalia o desem- O desempenho pode serverificado através da análise Sistemáüca de análise crítica multidis-
penho do processo, promo- do histórico dos resultados, considerando a tendên- ciplinar, considerando o fato e a causa
vendo ações de melhoria. cia dos indicadores, falhas, eventos adversos, adesão raiz para proposição de ações, consi-
aos protocolos, auditorias dos processos, dentre ou- derando as ferramentas estabelecidas
tros. Pode associar a análise crítica multidisciplinar e pelo Sistema de Gestão da Qualidade,
periódica dos resultados ao contexto organizacional tais como lshikawa, protocolo de Lon-
para definição de ações corretivas, preventivas e de dres, 5 porquês, gráficos para análise
melhoria. Serviço tem controle de qualidade sobre de tendência, Brainstorming, Big Data,
os seus atendimentos. Serviço tem equipe de data lnteligência artificial, dentre outros.
analíticas para avaliação estatísüca das evoluções e Apresentação de ferramentas para de-
geração de painéis de alerta e busca ativa. monstração dos ciclos de melhoria.
Monitora a efetividade da teleconsulta, como por
exemplo o tempo de entrada do paciente médico e
duração da teleconsulta.
3 Gerencia e avalia a efetivida- Avalia a implementação dos protocolos, consideran- Sistemáüca de análise críüca multidis-
de dos protocolos assisten- do o perfil epidemiológico, critérios de elegibilida- ciplinar e interfaces entre os processos,
ciais, promovendo ações de de, quando necessária a participação do paciente, a considerando o fato e a causa raiz para
melhoria. adesão dos profissionais as diretrlzes do protocolo e proposição de ações, considerando as

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s Seção 2 - Atenção ao Paciente

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Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

análise dos desfechos clínicos. Acompanha de forma ferramentas estabelecidas pelo Siste-
sistemáüca os resultados dos protocolos e os uüliza ma de Gestão da Qualidade, tais como
para tomada de decisão. Realiza reuniões para análi- lshikawa, protocolo de Londres, 5 por-
se e debate de casos. Serviço disponibiliza analíücas quês, gráficos para análise de tendên-
para avaliação estatística das evoluções e geração de cia, Brainstorming, Big Data, lnteligên-
painéis de alerta e busca ativa. cia arüficial, dentre outros. Relatórios
assistenclais. Análises e ações. Audito-
rias Clínicas/Avaliação de prontuário.
Apresentação de ferramentas para de-
monstração das melhorias.
4 Gerencia e avalia a efeüvida- Monitora o gerenciamento dos riscos dos processos, Demonstrar o acompanhamento e
de das ações de prevenção, apoiando as ações para miügação e eliminação in- análise periódica da gestão dos riscos.
definidas frente aos riscos do cluindo as melhorias necessárias. Acompanhamen- Planos de ação desenvolvidos.
processo e define melhorias. to conínuo dos pacientes a partir das informações
com olhar preventivo. Disponibiliza serviço de acom-
panhamento aüvo para idenüficação dos sinais de
agravamento.
5 Promove o envolvimento do Define fluxo para envolvimento paciente/cliente e/ Demonstrar fluxo de envolvimento pa-
paciente/cliente e/ou acom- ou acompanhante nas questões relacionadas aos ciente/cliente.
panhante a respeito dos seus procedimentos, riscos e plano terapêutico. Avaliação dos registros em prontuário.
procedimentos, riscos e pla-
no terapêutico.

6 Planeja e oferece plano edu- Desenvolve um plano educacional para o pacien- Demonstrar o plano educacional para o
cacional para o
paciente/ te/cliente e acompanhante para desospitalização. paciente/cliente e acompanhante.
cliente e acompanhante pa- lnforma e disponibiliza o plano educacional para o
ra desospitalização. paciente/cliente e acompanhante.

7 Uüllza as informações e as lnformações e manifestações dos pacientes/clien- Verificar se os colaboradores conhe-


manifestações dos pacien- tes podem ser dadas verbalmente/de forma direta cem o fluxo de análises das manifesta-
tes/clientes, dos acompa- aos profissionais, em registros de prontuário ou por ções dos clientes (de que forma chega
nhantes e da equipe mulü- canais especÍficos de atendimento aos pacientes/ às áreas envolvidas) e se há evidências
profissional para a melhoria cl ientes. de ajustes pós reclamações ou suges-
do processo. tões via canais externos ou nas entre-
vistas diretas com os clientes (obs.: po-
de não ter havido demanda).
8 Demonstra as melhorias im- Sistemática de auditoria dos processos alinhadas Demonstra a realização de auditorias e
plementadas a partir dos re- a Políüca da Gestão da Qualidade. lmplantação de a uülização dos resultados para a im-
sultados das auditorias reali- melhorias a partir dos resultados das auditorias plementação de melhorias.
zadas.

9 Utiliza os resultados das aná- Os resultados das análises de investigações dos even- Demonstra sistemáüca para o geren-
lisesde investigações dos tos e não conformidades devem ser uülizados para ciamento e avaliação dos impactos dos
eventos e não conformida- implementar ações para melhorar a qualidade e se- eventos e não conformidades, tais co-
des e seus impactos para gurança, evitando assim a reincidência dos mesmos mo as reabordagens cirúrgicas, even-
melhoria dos processos. ou, na eventual ocorrência, dos danos causados. tos anestésicos, troca de lateralidade,
dentre outros.
Demonstra análise críüca das causas e
a promoção de melhoria no processo
cirúrgico.

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Seção 2 - Atenção ao Paciente

Nível 3
Excelêncio er-n GestÕo
§
Descrição: Aplicado a todas as seções para todas as Normas de Processos de Avaliação. Quando a
organização de saúde cumpre com os requisitos dos níveis 1.,2 e 3, conforme tabela de percentual
para acreditação e qualificada na condição de Acreditada com Excelência.

Padrão Nível 3: Apresenta maturidade na gestão promovendo melhoria conínua em termos de:
estrutura, tecnologias, atualização técnico profissional e boas práücas assistenciais. Evidências
objeüvas da utilização do conhecimento e do aprendizado para tomada de decisão, bem como a
interação com todas as partes interessadas, uüllzando as informações para o alcance de melhores
resultados, a sustentabilidade sustentados pelos ciclos de melhoria.

N' Requisito Orientação Sugestão evidência

L Apresenta um modelo de gestão ino- O modelo de gestão disseminado e per- Demonstração do modelo de Gestão.
vador, proaüvo, disseminado e inte- cebido na organização como um todo de
grado à estratégia. forma inovadora, proativa e integrada à
estratégia.
2 Sustenta o pla nejamento estratégico Sistemática para implantação de mudanças Apresentação das melhorias
defi nido pela instituição. a partir dos resultados do Planejamento
Estratégico.

3 Uüliza os resultados dos processos Sistemática para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias.
para promoção de ciclos de melhoria a partir dos resultados dos processos.
e tomada de decisão.

4 Promove ciclos de melhorias a partir Sistemáüca para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias.
dos resultados dos protocolos e co- a partir dos resultados dos protocolos e co-
missões. missões.

5 Estimula a parücipação do paciente Definição de estrutura e método para en- Apresentação da estrutura e método
e família no redesenho dos proces- volvimento e parücipação do paciente e fa- para envolvimento e participação do
sos e propõe mudanças a partir dos mília nas ações e assuntos em que a organi- paciente e família.
achados. zação entende que são viáveis, e de acordo
com a maturidade e contexto atual.

6 Utiliza os resultados da experiência Sistemática para implantação de mudanças Apresentação das melhorias
do paciente para gerar valor às par- a parür dos resultados da experiência do
tes interessadas, promovendo me- paciente. Utiliza dados objeüvos a parür
lhorias, das ferramentas de levantamento e análise
da experiência do paciente para implanta-
ção de melhorias.
7 Promove ações para o cuidado cen- Sistemática para implantação de mudanças Apresentação das melhorias
trado na pessoa, uülizando os re- a partir dos resultados do cuidado centra-
sultados para gerar valor à todas as do na pessoa.
partes interessadas.

8 Avalia e monitora a efetividade da Define método para avaliação e acompa- Apresentação do método para avalia-
sistemática da Gestão de mudança. nhamento da sistemática da Gestão de ção e acompanhamento da sistemáti-
mudança. ca da Gestão de mudança.

9 Promove clclos de melhoria a partir Sistemática para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias.
dos resultados de Governança Clínica. a parür dos resultados de Governança Clí-
nica, demonstra os resultados analisados e
as melhorias implantadas.

10 Demonstra que a gestão de riscos e Sistemática para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias
suas informações são utilizadas para a parür dos resultados da gestão de riscos.
promoção de ciclos de melhoria.

TI Promove ações para fortalecimento Define ações conínuas e sistematizadas Demonstração das ações
conínuo da cultura de segurança na para a promoção e fortalecimento da cul-
organização. tura de segurança na organização.

@2A22 OrganiT;açào Nacional de Acreditação. TodÔs os direitos rêservados' | 181


s Seção 2 - Atenção ao Paciente
m

Nível 3
Excelêncio em GestÕo
N Requisito Orientação Sugestão evidência

L2 Sustenta um ambiente favorável pa- Define ações contínuas e sistemaüzadas pa- Demonstração das ações.
ra a aprendizagem, cultura justa e ra a promoção e fortalecimento de um am-
colaboração entre as equipes. biente favorável para a aprendizagem, cul-
tura justa e colaboração entre as equipes.
13 Utiliza os resultados das auditorias Sistemática para implantação de mudan- Apresentação das melhorias.
para promover melhorias nos pro- ças a partir dos resultados das auditorias,
cessos e mudança da cultura organi- sejam elas auditorias internas, auditorias
zacional. clínicas e auditorias externas.

L4 Demostra que as tomadas de deci- Avaliação sistemática dos resultados dos Demonstração das ações
são promovem a sustentabilidade da processos e estratégicos para a tomada de
organização. decisão, promovendo assim a sustentabili-
dade da organização.
15 Estabelece processo transparente Define método para divulgação dos resul- Apresentação do método para divul-
para divulgação dos resultados insti- tados insütucionais para a sociedade como gação dos resultados institucionais.
tucionais para a sociedade. por exemplo: resultados financeiros, de
produção, de saüsfação, resultados assis-
tenciais, dentre outros.
16 Promove processo transparente de Define metodo para divulgação de inci- Apresentação do método para divul-
divulgação de incidentes relaciona- dentes relacionados à segurança para os gação de incidentes relacionados à
dos à segurança para os pacientes/ pacientes/clientes, incluindo mecanismos segu rança.
clientes, incluindo mecanismos de de apoio para pacientes/clientes, acompa-
apoio para pacientes/clientes, acom- nhantes e prestadores de cuidado.
panhantes e prestadores de cuidado.

17 Demonstra responsabilidade com Define ações conúnuas e sistemaüzadas Apresentação das ações.
o ambiente e com o contexto onde para a demonstração da responsabilidade
está inserida. com o ambiente e com o contexto onde
está inserida.

18 Promove ações voltadas para a sus- Ações contínuas e sistematizadas para a Apresentação das ações.
tentabilidade socioambiental. definição de ações voltadas para a susten-
tabilidade socioambiental.

f82 I O2O22OrganizaçãoNacionaldeAcíeditação.Todososdireitosreservados.
-

N/ANUAL PARA ORGANIZAÇÕES


PRESTADORAS DE SERVIÇOS
DEsAúor oPSS

vrnsÃo 2o2z-2025

ON/\
orFniâçâo Neional de furêditação

São Paulo- SP
Coleção Manual Brasileiro de Acreditação
Editora: Organização Nacional de Acreditação

Seção l- - Gestão Organizacional

Seção 2 - Atenção ao Paciente


Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
Seção 4 - Gestão de Apoio

Dados lnternacionais de Catalogação na Publicação (ClP)


(Câmara Brasileira do Livro, SB Brasil)

Manual para organizações prestadoras de serviços de saúde- OPSS:


versão 202-2026.-- São Paulo : Organização Nacional de Acreditação,
2021,.-- (Coleção manual brasileiro de acreditação)

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tsBN 978-65-99 1430-4-5

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21-8s950 CDD-362.1068

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1. Serviços de saúde : Gestão administrativa e financeira 362.1068
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ISBN: 978-65-9914304-5

,ililJ|ilililuil|il|

ONA

Rua Bela Cintra, 986 - Conj. 101


01.4L5-002 - São Paulo/SP
Fone : ( 1-1-) 31,21..3232

Porta I ONA: www.ona.org.br

E-moil : ona@ona.orq.br
lnternational Society

IEEAI for Ouality in Health Care


External Evaluation Association

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lSQua (lnternatronal Society for Quality in
Health Care), associação parceira da OMS
(Organização lVundial de Saúde) e que conta
com representantes de insütuições acadêmicas e
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A lSQua é a única sociedade internacional para
qualidade em cuidados de saúde que certifica
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constata que a ONA está entre as melhores em
nível mundial.
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ENTIDADES FUNDADORAS

a
w,
obromge
CNSaúde
coNFEDÊRÂÇÃo NAcroNAr oEsaúDE
1;B*
1
I - FEDERACAO BRASILEIRA
o,
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FenaSaúde
Fedeíação Nâcionâl
de Saúde Suptemenlar

ENTIDADES ASSOCIADAS

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CMB
co,iFtDEMÇÀo DAS SÂilTÂS

T HOSPIÍAIS fILANIÊÔPIcOs
CS
Ô SBAC
Sociedade Brasileira de Análises ClÍnicas
Unimed
t1
[-]

SUMARI

PADRÕES E REQUISITOS

sEÇÃo 3 - DrAGNósrrco E renRpÊurrcR


Subseção 3.L - Análises Clínicas. L0
Padrão Nível L 10
Padrão Nível 2 15

Subseção 3.2 - Anatomia Patologica e Citopatologia 17


Padrão Nível 1 t7
Padrão Nível 2 21.

Subseção 3.3 - Métodos Diagnosücos e Terapêuücos Especializados 23


Padrão Nível 1- 23
Padrão Nível 2 26

Subseção 3.4 - Diagnósüco por lmagem 28


Padrão Nível 1 28
Padrão Nível 2 32

Subseção 3.5 - Medicina Nuclear. 33


Padrão Nível 1 33
Padrão Nível 2 37

Subseção 3.6 - Radiologia lntervencionista 39


Padrão Nível l- 39
Padrão Nível 2 43

Subseção 3.7 - Métodos Endoscópicos e Videoscópicos 45


Padrão Nível 1 45
Padrão Nível 2 49

Nível 3 - Excelência em Gestão.... 51

@2022Orgànização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 5


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PADRÕES E
REQUISITOS

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sEÇÃo 3

DIAGNOSTICo E TERApÊUTICA

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3.1 Análises Clínicas o o o o o o o o o o o o o o


3.2 Anatomia Patológica e Citopatologia o o O o o o o o o o o o o
3.3 Métodos Diagnósüéos e Terapêuücos
o o o o o o o o o o o o o o o
Especializados ,

3.4 Diagnóstico por lmagem o o o o o o o o o o o o o


3.5 Medicina Nuclear o o o o o o o o
3.5 Radiologia lntervencionista o o o o o o
3.7 Métodos Endoscóphos e
o o o o o o o
Videoscópicos
;

/ : Aplicaçâo obrigatória

O : Aplicaçâo obrigatória conforme característica da organização

- - : Não se aplica

@2022 Qryanizaçáo Nacional de AcÍeditação. Todos os direítos reservados. | 9


Í Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
r
SubseçÕo 31
Anolises ClÍnicos
Descrição: Atividades voltadas para a solicitação da análise, coleta, transporte, cadastro e triagem
da amostra, procedimentos de armazenamento, análise da consistência do resultado, liberação
de resultados e consultoria técnica. Apoiam a tomada de decisão clínica, com ações voltadas à
acessibilidade e à agllidade no atendimento ao paciente/cliente, articuladas aos serviços assistenciais
na busca de um único resultado para o paciente/cliente, realizadas por meio de padrões de qualidade
adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à
sa úde.

Padrão Nível 1: Promove ações para confiabilidade e qualidade das amostras e análises, considerando
a precisão, exatidão, especificidade, sensibilidade, em tempo hábil para tomada de decisão clínica
e execução da análise de um único resultado para o paciente/cliente, por meio de um processo
constante de identificação de risco.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

t ldentifica e atualiza o perfil O perfil de atendimento/assistencial deve conside- lnformações relacionadas ao perfil de
de atendimento/assistencial rar a demanda, em relação à prevalência dos exames pacientes atendidos; Produção de exa-
do processo considerando as realizados, além de outras informações que citem as mes, considerando, ao menos, quanti-
análises realizadas. características e necessidades dos pacientes atendi- dade e üpos de exame.
dos. Deve ser atualizado de acordo com a estratégia
defi nida pela organização.

2 Dispõe de profissionais com Participa, com a Gestão de Pessoas, da definição de Evidências do perfil de cargos; Pron-
competências e capacitação papéis, responsabilidades e competências de todos tuário funcional do colaborador; Evi-
compatíveis com o perfil de profissionais do serviço, considerando a legislação dências de checagem de habilitações e
ate ndime nto/a ssistencia L vigente. capacitações.

3 Dimensiona recursos huma- Considera a quantidade de profissionais, turnos de Escala de trabalho dos profissionais;
nos, tecnológicos e insumos trabalho, equipamentos e insumos disponíveis, de Relação dos equipamentos disponí-
incluindo os produtos para acordo com o perfil e demanda de atendimento, pa- veis; Controle de horas extras/banco
diagnósüco de uso in vitro, ra o cumprimento da roüna e urgências. de horas; Requisições de urgência para
de acordo com o perfil de insumos; Conüngência para garantia
atendimento/assistencia l. da conünuidade dos processos; Con-
trole de estoque.
4 Planeja as atividades, ava- Contempla ambiente adequado e seguro para a Mapeamento do processo; Demons-
liando as condições opera- realização das aüvidades, fluxos e diretrizes imple- tração da infraestrutura; Fluxos; Proce-
cionais e de infraestrutura, mentados, disponibilização dos recursos necessários dimentos; Registro de monitoramento
viabilizando a execução dos compatíveis com complexidade e demanda. das condições ambientais.
processos de trabalho de
forma segura.
5 Dispõe de plano de contin- Mecanismos que assegurem o atendimento ao pa- Documento que descreve as ações de
gência para atender as de- ciente, durante todo o período de funcionamento. conüngência.
mandas do processo. Deve contemplar ações a serem tomadas emergen-
cialmente, em caso de quebra de processo que pos-
sa comprometer a segurança do paciente.

6 Monitora a manutenção pre- Acompanha o cumprimento do programa de manu- Cronogramas de ações confrontados
ventiva e corretiva dos equi- tenção preventiva, as calibrações realizadas (quando com relatórios de execução. Registro
pamentos, incluindo a cali- aplicável) e monitora a realização das manutenções e histórico dos equipamentos; Evidên-
bração, quando aplicável. correüvas. cias de monitoramento de manuten-
ções correüvas. Laudos atualizados e
aprovados das calibrações realizadas.
7 Monitora a manutenção pre- Acompanha o cumprimento do programa de manu- Cronogramas de ações confrontadas
ventiva e correüva da infraes- tenção preventiva e as manutenções correüvas rela- com relatórios de execução; Evidências
trutura. cionadas a lnfraestrutura. de monitoramento de manutenções
correüvas; Cronograma das inspeções.

10 | Ozozz orcanização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados


Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
f

SubseçÕo 3.1
Anólises Clínicos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

8 Cumpre procedimentos re- Descreve e dissemina para a equipe os critérios e Procedimentos descritos para o uso
lacionados ao usc de equi- procedimentos de segurança utilizados para manu- seguro dos equipamentos. Registro de
pamentos, com base em seio dos equipamentos, considerando as instruções treinamentos da equipe. Registros das
diretrizes e evidências cien- de uso do fabricante e as orientações da gestão de manutenções operacionais, Registros
tíficas. equipamentos. A equipe deverá ser treinada em re- relacionados a higienização de equipa-
lação aos procedimentos descritos. mentos. Monitoramento das notifica-
ções de tecnovigilância.

9 Cumpre procedimentos de Descreve e dissemina para a equipe os critérios e Procedimentos descritos, bulas, ma-
segurança para a uülização procedimentos de segurança para o manuseio dos nual do fornecedor, considerando o uso
de insumos, com base em insumos, considerando as instruções de uso do fa- seguro dos insumos. Registro de treina-
diretrizes e evidências cien- bricante e boas práticas. A equipe deverá ser treina- mentos da equipe. Monitoramento das
tíficas. da em relação aos procedimentos descritos. noüfi cações de tecnovigilância.

10 Cumpre com as diretrizes dos Considerar os protocolos aplicáveis ao üpo de ser- Protocolos implementados, com evi-
protocolos de segurança do viço, perfil e porte da organização. Considerar, no dências de treinamento da equipe, no-
paciente. mínimo, os protocolos de idenüficação segura, hi- üficação de eventos.
gienização das mãos, uso seguro de medicamentos,
quando aplicável, comunicação efetiva, prevenção
de quedas.

11, Alinha suas aüvidades com O laboratório alinha as suas atividades aos critérios Marcadores dos protocolos, interações
as diretrizes dos protocolos estabelecidos nos protocolos institucionais. Aplicá- entre processos, noüficações, indica-
assistenciais, quando aplicá- vel conforme o perfil assistencial idenüficado. dores vinculados aos protocolos.
vel, promovendo ações de
melhoria.
L2 Estabelece e formaliza dire- As diretrizes contemplam orientações/prepa ro pa ra Registro e análise das manifestações
trizes para o atendimento ao exames, fluxo de agendamentos, orientações sobre dos clientes; lndicadores relaciona-
cliente para a realização de identificação de pacientes, cadastro de exames, dos ao atendimento; Metodologia de
exames de análises clínicas e orientações de atendimento para públicos espe- orientação aos pacientes e à equipe
monitora a demanda. cíficos, tais como: idosos, menores, vulneráveis. operacional; Acompanhamento do fl u-
A demanda poderá ser monitorada, por exemplo, xo de agendamento; Admissão; Cadas-
considerando-se as manifestações dos clientes, mo- tro, entre outros.
nitoramento dos tempos de atendimento, avaliação
da demanda versus recursos disponíveis.

13 Cumpre protocolo para aten- Estabelece, formaliza e cumpre diretriz e fluxo para o Fluxo ou procedimento descrito para o
der os procedimentos de atendimento, processamento, realização e liberação processamento e liberação dos exames
análises clínicas de urgência dos resultados de exames em caráter de urgência e de urgência e emergência; Registros de
e emergência, com base em emergência, com base em referências bibliográficas. manifestações dos pacientes e clientes
diretrizes e evidências cien- internos; Sistemáüca de monitoramen-
tíficas. to dos exames.
L4 Estabelece e implementa me- A informação clínica deverá ser disponibilizada para Crltérios para registro das informações
todologia para o acesso de a área técnica e uülizada como ferramenta de apoio clínicas; Metodologia de disponibili-
informações clínicas neces- para a análise de consistência de resultados e corre- zação de informações; Evidências de
sárias dos pacientes/clientes, lação clínico-laboratorial. laudos.
- conforme exames a serem
realizados.

15 lnforma e orienta os pacien- As orientações ao paciente/cliente deverão ser for- Análise dos moüvos de recoletas; lns-
tes/equipe quanto ao prepa- malizadas e disseminadas, considerando o tipo de truções disponibilizadas e canais de co-
ro necessário para a realiza- exame e o perfil do paciente. Considerar as situa- municação uülizados; Análise das lns-
ção dos exames. ções em que a orientação será fornecida a equipe truções disponibilizadas; lnspeção da
assistencial, nas situações de internação hospitalar. qualidade das amostras; Notificações e
tratativas de inadequações.
16 Estabelece, implementa e dis- A sistemáüca de comunicação com os clientes deve- Canais de comunicação disponibilizado
semina procedimentos para rá ser atualizada sempre que necessário e contem- aos clientes; lnstruções disponibiliza-
a coleta dos diferentes mate- plar os critérios de segurança definidos para coleta das; lnspeção da qualidade das amos-
riais biológicos, baseados em das diferentes amostras. tras; Notificações de inadequações e
evidências científi cas. seus desdobramentos.

@2022 OÍgani;jlção Nacional de Acrêditação. Todos os direitos reservados- | 11


s Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.1
Anólises ClÍnicos
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência
17 Aplica termo de consenti- O processo define quais os exames são elegÍveis a Termos de consenümento assinados
mento informado para pro- aplicação do consenümento informado, com base pelo paciente ou representante, con-
cedimentos críücos. na legislação vigente, e implementa os documentos siderando os riscos específicos para o
para sua aplicação. exame realizado. Por exemplo: provas
funcionais, testes toxicológicos, pater-
nidade, drogas de abuso, entre outros.
18 Estabelece e implementa sis- Os critérios de confidencialidade contemplam segu- Documento que referencie a informa-
temáüca para a realização de rança na preservação dos dados do paciente, alinha- ção e adesão à Lei Geral de Proteção
exames considerando os cri- dos às diretrizes definidas pelas regulamentações de Dados; Rastreabilidade e segurança
térios de confi dencialidade. obrigatórias, como a Lei Geral de Proteção de Dados. das informações. Critérios de guarda
e temporalidade dos dados. Procedi-
mentos e checagem de dados de pa-
cientes.

t9 Estabelecee implementa o Considera as condições de armazenamento, tempo Procedimento descrito e implantado


procedimento para o trans- e temperatura, de acordo com os tipos de amostras de transporte interno e externo de
porte de materiais biológicos. e especificidade dos exames, diretrizes para casos materiais biológicos; Validação de ro-
de acidentes, visando a integridade, estabilidade e ta de transporte externo de amostras;
preservação dos materiais. Rastreabilidade de amostras encami-
nhadas ao laboratório; Notificações de
eventos e não conformidades.
20 Estabelece e implementa sis- A sistemáüca contempla a rastreabilidade das amos- Procedimento formalizado e implan-
temáüca para a rastreabili- tras durante as etapas pré-analítica e pós-analítica. tado referente a sistemáüca utilizada;
dade, conservação e descar- Estabelece critérios de aceite e rejeição de materiais, Rastreabilidade de amostras; Rastrea-
te dos materiais biológicos descritos em procedimento e divulga para os colabo- bilidade do fluxo de descarte de amos-
durante todo o processo. radores e clientes. Define práücas de descarte segu- tras. Noüficações.
ro, considerando ações de Biossegurança e orienta-
ções do Programa de Gerenciamento de Resíduos.
27 Estabelece e implementa os Define os critérios para integridade e estabilidade Procedimento formalizado e verifica-
critérios de aceitação com das amostras biológicas para os exames realizados. ção de sua aplicabilidade; Rastreabi-
restrição ou rejeição para a Estabelece critérios de aceite e rejeição de mate- lidade das amostras; Notificação de
avaliação dos diversos tipos riais, descritos em procedimento e divulga para os não conformidades; Registros do mo-
de materiais biológicos. colaboradores. nitoramento de amostras aceitas com
restrição.
22 ldentifica a necessidade de O programa de treinamentos considera requisitos Cronograma de treinamentos; Evidên-
treinamentos baseada na obrigatórios, idenüficação de riscos e eventos adver- cias de parücipação do colaborador no
avaliação de informações sos, não conformidades, protocolos de segurança do treinamento.
gerenciais e demandas assis- paciente, resultados das avaliações de desempenho,
tenciais. entre outros.
23 Estabelece e implementa A instituição define protocolo para o atendimento Evidências de definição de fluxos de
protocolo para atendimento das intercorrências, que contemplem todos os re- atendimento em urgência/emergên-
de urgências e emergências, cursos necessários para o atendimento (materiais, cia; Evidências de treinamento e acio-
com base em diretrizes e evl- medicamentos, equipamentos, profissionais capa- namento de equipe de resposta rápida
dências cieníficas. citados). (quando aplicável) às situações de ur-
gência e emergência; Fluxo de acio-
namento para busca de recursos de
maior complexidade (insumos, equipa-
mentos, equipe capacitada).

24 Cumpre as diretrizes de trans- A transferência de informações contempla orien- Documento formal para transferência
ferência de informação para tações para a equipe assistencial acerca do prepa- de informação (quando aplicável); Evi-
as áreas assistenciais e/ou ro do paciente para a coleta, encaminhamento de dência no prontuário ou documento de
profissionais para a conünui- amostras, solicitação de novas coletas, comunicação registro do laboratório.
dade da assistência. de resultados parciais, comunicação de resultados
alterados, solicitação de informações clínicas do pa-
ciente, amostras aceitas sob restrição, exames com-
plementares, entre outros.

tZ I AZOZZ Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservado


Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
s

SubseçÕo 3.1
Anolises Clínicos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

25 Dispõe de procedimentos pa- Considera descrição das atividades e roünas referen- Aüvidades e
rotinas formalizadas,
ra processar diferentes tipos tes a execução dos exames, conforme boas práücas, atualizadas e
disseminadas; Rastrea-
de amostras de material bio- orientação dos fabricantes, bulas, evidências clíni- bilidade de alguns procedimentos crí-
lógico humano. cas, entre outros. As roünas deverão ser atualizadas ticos realizados, no pré-analíüco e pós-
sempre que necessário e serem uülizados para capa- ana líüco.
citação contínua da equipe.

26 Cumpre as ações de preven- lmplementa ações de prevenção de infecção em Diretrizes de riscos ocupacionais e bios-
ção de infecção e diretrizes casos de doenças infectocontagiosas, diretrizes de segurança; Verifi cação do fornecimento
de biossegurança. prevenção de riscos ocupacionais e biossegurança, e uülização adequada dos equipamen-
considerando as áreas de realização de exames. tos de proteção individual conforme
definido no Plano de Prevenção de Ris-
cos Ambientais (PPRA), fluxo de aten-
dimento a acidentes; Relatórios sobre
acidentes de trabalho, entrega de EPls,
treinamêntos em Biossegurança.
27 Dispõe de mecanismos de Considera metodologia para a validação de kits/rea- Critérios definidos para validação dos
validação dos produtos para gentes, equipamentos, corantes e demais insumos insumos; Registros de validações rea-
saúde utilizados. com base em diretrizes e evidências cieníficas, an- lizadas.
tes da introdução na rotina.
28 Dispõe de mecanismos de va- As tecnologias contemplam novas metodologias e/ Critérios definidos para validação de
lidação de novas tecnologias. ou equipamentos. Considera metodologia incluindo novas metodologias/tecnologias. Re-
critérios para validação com base em diretrizes e evi- gistros de validações realizadas.
dências cieníficas antes da sua introdução na rotina.

29 Estabelece, implementa e O programa de qualidade deverá contemplar todos Estrutura do programa de qualidade in-
monitora controle de quali- os exames realizados, incluindo os realizados por mi- terno; Rastreabilidade dos dados e das
dade interno, considerando croscopia. Os resultados deverão ser acompanhados análises críücas dos controles realiza-
regras de validação. e monitorados, os desvios deverão ser registrados e dos; Registros e tratativa dos desvios.
corrigidos.
30 Estabelece, implementa e O planejamento para o controle de qualidade exter- Planejamento estabelecido formal-
monitora controle de quali- no deverá ser conünuado e contemplar os diversos mente pela instituição; Sistemática
dade externo que contemple tipos de exames realizados pelo serviço. Os resulta- uülizada para realização do controle
todos os analÍticos. dos deverão ser acompanhados para avaliação do externo; Critérios de aceitação para os
desempenho, compartilhados com a equipe, como métodos alternativos; Resultados ana-
ferramenta de educaÇão e melhoria. lisados a cada rodada, com foco educa-
cional da equipe; Monitoramento por
indicadores, considerando as metas
defi nidas pela instituição.

31 Estabelece e implementa cri- Define critérios e procedimentos documentados Critérios de liberação de resultados do-
térios para a análise e libera- para a segurança na análise, transcrição, retificação, cumentados e disponíveis as equipes;
ção de resultados. Conside- liberação de resultados, respeitando a legislação Sistema informaüzado que cumpra a
rando diretrizes cienífi cas. pertinente de segurança de dados do paciente. A legislação pertinente a segurança de
reüficação de resultados necessita ser rastreável e dados do paciente; Registros e rastrea-
documentada afim de resguardar as informações re- bilidade de resultados comunicados;
passadas ao paciente e ao médico prescritor. Sistemática de entrega de resultados.

32 Estabelece e implementa sis- A sistemáüca considera calibração, capacitação para Relação dos testes remotos; Capacita-
temáüca para a realização de utilização, procedimento, controle interno e externo ção dos usuários; Resultados dos con-
testes laboratoriais remotos. da qualidade, rastreabilidade e critérios de liberação troles de qualidade; Rastreabilidade de
por outra metodologia em resultado críüco. exames realizados.

33 Estabelece e implementa A definição dos limites de risco, valores críticos ou de Relação de resultados críticos passíveis
critérios para identificação alerta deverá ser pactuada com os processos assis- de comunicação, validados pela equipe
e comunicação de limites de tenciais da organização, possuir um fluxo ágil, seguro assistencial; Rastreabilidade de exa-
risco, valores críticos ou de e rastreável de comunicação. Devem ser estabeleci- mes que foram comunicados; Não con-
alerta, para os analíticos com das medidas para que a informação transmitida seja formidades relacionadas; lndicadores
resultado que necessita de entendida e registrada. de monitoramento.
tomada imediata de decisão.

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-
s Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3 1

Anólises ClÍnicos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
34 Estabelece e
implementa A instituição define procedimentos seguros de acor- Rastreabilidade de resultados entre-
sistemáüca para o controle do com a legislação pertinente de segurança de da- gues a pacientes e formalização de
de entrega de resultados ao dos do paciente para entrega segura de resultados a autorização de autorização a terceiros;
paciente/cliente ou seu re- pessoas devidamente autorizadas. Procedimentos defi nidos e implemen-
presentante autorizado. tados para a entrega de resultados.
35 Estabelece, implementa e A instituição define procedimentos de acordo com a Procedimento descrito; Registro e ras-
mantém sistemática para legislação pertinente de segurança de dados do pa- treabilidade da informação.
emissão dos resultados par- ciente para disponibilização de resultados parciais,
cia is. conforme definição da instituição.
36 Estabelece e/ou cumpre pro- O laboratório deverá estabelecer fluxo de comunica- Registros da comunicação dos resulta-
cedimento para a comunica- ção dos resultados passíveis de notificação compul- dos.
ção de resultados laborato- sória, considerando perfil da organização e determi-
riais para doenças de noüfi- nações dos órgãos regulamentadores.
cação compulsória.

37 Qualifica e avalia o desem- Participa com a Gestão de Suprimentos e Gestão Ad- Apresenta os critérios definidos para a
penho dos fornecedores ministrativa na definição de critérios para a qualifi- qualificação e avaliação de desempe-
críücos, alinhado à Política cação e avaliação de desempenho de fornecedores nho de fornecedores de serviços e pro-
lnsütuciona l. críücos. Considerar, por exemplo, os laboratórios de dutos; Evidências de visitas técnicas;
apoio, fornecedores de produtos para saúde, serviço Feedback dos resultados para os forne-
de manutenção e calibração, entre outros. cedores; Registro e acompanhamento
das ações pós avaliação.

38 Estabelece e implementa Considera os parâmetros fisico-químicos, microbio- Registros dos controles realizados;
critérios para a avaliação da lógicos, de acordo com as metodologias utilizadas e Controles microbiológicos; Análises
qualidade da água reagente, baseados em evidência cieníficas. dos laudos e ações corretivas na pre-
considerando as metodolo- sença de inadequações.
gias utilizadas.

39 Estabelece e implementa cri- Considera tempo de guarda, temperatura, local ade- Rastreabilidade de amostras armaze-
térios para armazenamento quado, práücas de Biossegurança. nadas pós processamento.
de amostras processadas.

40 Cumpre as diretrizes de noti- Notifica os incidentes e eventos adversos conforme Sistemáticade noüficação; Registros
ficação de incidentes e even- diretrizes insütucionais. Como exemplos de inciden- de noüficações realizadas e análises
tos adversos. tes e eventos adversos, estão os erros de identifica- dos eventos.
ção do paciente e da amostra, resultados liberados
erroneamente, coletas inadequadas, exames críticos
não notificados em tempo hábil, entre outros.

4L Cumpre as diretrizes de noü- ldentifica e acompanha notificações de fármaco e Rastreabilidade das notifi cações.
ficação de farmacovigílância tecnovigilância, considerando as diretrizes institu-
e tecnovigilância. cionais. Exemplos de noüficações: problemas de fa-
bricação de kits ou reagentes, contaminação do kit
ou reagente, rotulagem inadequada, mal funciona-
mento dos equipamentos.
42 Cumpre com as determina- Realiza o descarte dos resíduos gerados no labora- Disponibilização dos fluxos definidos
çôes do plano de gerencia- tório conforme diretrizes do Programa de Gerencia- para segregação e descarte que con-
mento de resÍduos. mento de Resíduos, Políüca Ambiental e Legislações temple a totalidade dos resíduos; Estru-
Vigentes. tura definida para descarte temporário
e definitivo; Registros relacionados ao
descarte de resíduos; Acompanhamen-
to do fluxo de segregação e descarte.
43 Considera as características A equipe multidisciplinar, quando aplicável, conside- Apresenta o registro da utilização de
individuais dos pacientes/ ra as características individuais dos pacientes/clien- caracterísücas individuais no plano in-
clientes e acompanhantes, tes e acompanhantes, respeitando suas tradições terdisciplinar tais como: nome social,
respeitando suas tradições culturais, crenças, sexualidade, valores pessoais e respeito a restrição alimentar por mo-
culturais, crenÇas, diversida- privacidade para o planejamento do cuidado. tivos religiosos, culturais, alterações
des, valores pessoals e priva- imunológicas, entre outros.
cidade para o planejamento
do cuidado.

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<r
Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.1
AnólÍses ClÍnicos
Padrão Nível 2: Gerencia um processo consistente e articulado das etapas pré e pós-analitica, e a
fluidez com a etapa analítica, sustentando a relação com os processos assistenciais e de apoio.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

L Gerencia o desempenho do Promove melhoria de desempenho a parür da aná- Registros do gerenciamento dos pro-
resultado do processo, pro- lise sistemática e conínua dos indicadores de apoio cessos com análises críticas consisten-
movendo ações de melhoria. a tomada de decisão, manifestações de clientes in- tes; Planos de ação monitorados com
ternos e externos, noüficações de incidentes e au- evidências de implantação de melhoria
ditorias. a partir da manifestaÇão dos clientes in-
ternos e externos; Sustentação de resul-
tados favoráveis a partir da análise de
indicadores, cadeias de fornecedores,
análises de contratos e planos de ação;
Evidências de resultados de auditorias.
- 2 Gerencia as inter-relações O gerenciamento das interações possibilita a aná- Documentos que demonstrem os
de processos, promovendo lise da interface com os clientes do processo e a acordos entre processos; Análises das
- ações de melhoria. identificação de oportunidades de melhorias. Pode notificações de não conformidades de
contemplar fontes aüvas (pesquisas de saüsfação, processos e definição de planos de
auditorias) e reaüvas (notificação de não conformi- ação; lndicadores que demonstrem a
dades) para mensurar a saüsfação dos clientes com implantação de melhorias.
os resultados dos processos.

E
3 Monitora e gerencia as ma- Possui uma sistemáüca estabelecida, com canais Canais de comunicação, tais como tele-
nifestações dos pacientes/ divulgados para recebimento das manifestações fone, SAC, ouvidoria, site, redes sociais,
clientes e acompanhantes, dos pacientes/acompanhantes. Classifica as mani- entre outros; Registros de Manifesta-
apoiando a implantação de festações por criücidade, com foco na segurança do ções dos pacientes/clientes; Sistema
melhorias. paciente. Analísa o que ocorreu e o que precísa ser ou planilhas com os dados das mani-
feito para melhorar e responde ao paciente/acom- festações dos pacientes/acompanhan-
panhante sobre as providências tomadas para a me- tes; Registros das respostas dadas aos
lhoria. As manifestações englobam, por exemplo, os pacientes/aco m pa n ha ntes.
pedidos de informações, sugestões, reclamações,
elogios e denúncias, incluindo aquelas recebidas por
meio de contatos informais. É a qualidade da respos-
ta e a agilidade no tempo de retorno que definem a
eficácia do método.

4 Gerencia os protocolos assis- A instituição deverá definir, implementar e gerenciar Protocolos assistenciais definidos e do-
tenciais, promovendo ações os protocolos assistenciais que possuem interface cumentados.
de melhoria. com o laboratório de análises clínicas nas diversas Gerenciamento através de indicadores,
linhas de cuidado. interação entre processos que demons-
trem a efetividade dos protocolos.
5 Gerencia e acompanha os Os protocolos e procedimentos de análises clínicas Protocolos/procedimentos definidos e
protocolos de análises clíni- deverão ser atualizados a partir de novas diretrizes e implementados.
cas, promovendo ações de ter seus resultados gerenciados. Exemplos de geren- Gerenciamento através de indicadores
melhoria. ciamento: desempenho do controle de qualidade in- que demonstrem sua efetividade.
terno, controle de qualidade externo, entre outros.
6 Gerencia o sucesso e a efi- Define sistemáüca para avaliação da eficácia e efi- Análise da eficácia e eficiência de co-
ciência da comunicação dos ciência da comunicação de resultados críücos e pro- municação. Não conformidades rela-
resultados críticos. move ações de melhoria. cionadas.

7 Avalia a efetividade das A instituição deverá mensurar a efetividade das Mecanismos de gerenciamento dos ris-
ações de prevenção e imple- ações de prevenção delineadas no programa de cos com evidências de: Sistemática das
menta melhorias, a parür da gerenciamento de risco relacionado às análises clí- barreiras de segurança e de sua efe-
mensuração e análise dos ris- nicas. Considerar também riscos de processos e as- üvidade; lndicadores de noüficações
cos identificados. sistenciais quando aplicável. de riscos e análíses críticas relaciona-
dos. Planos de ações e implantação de
melhorias perante o levantamento de
noüficações de eventos ocorridos ou
quase eventos apoiando as ações para
mitigação e/ou eliminação.

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-
Í Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.1
Anólises ClÍnicos
Ne Requísito Orientação Sugestão evidência

8 Demonstra as melhorias pro- Apresenta as melhorias que foram implementadas Registro das análises críticas e melho-
movidas a partir das análises a partir da análise de desempenho dos controles de rias implementadas, considerando, por
dos resultados dos controles qualidade. exemplo, documento comprobatório
internos e externos. da capacitação das equipes, revisão
e/ou mudanças de procedimentos e
metodologias.
9 Demonstra as modificações/ Análise dos resultados das auditorias com a demons- Registro das análises críticas das audi-
transformações nos proces- tração das melhorias implementadas. torias e melhorias implementadas.
sos a parür dos resultados
das auditorias realizadas.

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Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
§

SubseçÕo 3.2
Anotomio Potologico e Citopotologio
Descrição: Atividades voltadas para a solicitação da análise, coleta, transporte, cadastro e triagem
da amostra, processamento, arquivo, análise e liberação de resultados e consultoria técnica. Apoiam
a tomada de decisão clínica, com ações voltadas à acessibilidade e à agilidade no atendimento ao
paciente/cliente, articuladas aos serviços assistenciais na busca de resultado confiável para o paciente/
cliente, realizadas por meio de padrões de qualidade adequados à redução, a um mínimo aceitável, do
risco de dano desnecessário associado à atenção à saÚde.

Padrão Nível 1: Promove ações para a segurança no processamento das amostras e confiabilidade nas
análises, em tempo hábil, para a tomada de decisão clínica.

Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência

L ldenüfica o perfil do atendi- O perfil de atendimento/assistencial deve conside- Sistemáüca para levantamento dos da-
mento/assistencial do pro- rar a demanda, em relação à prevalência dos exames dos que compõem o perfil de atendi-
cesso, considerando as aná- ou tratamentos realizados, além de outras informa- mento.
lises realizadas. ções que citem as caracterísücas e necessidades dos
pacientes atendidos. Deve ser atualizado de acordo
com a estratégia definida pela organização.
2 Dispõe de profissionais com Participa, com a Gestão de Pessoas, da definição de Evidências do perfil de cargos; Prontuá-
competências e capacitação papéis, responsabilidades e competências de todos rio funcional do colaborador; Evidên-
compaíveis com o perfil de profissionais do serviço, considerando a legislação cias das checagens de cerüficações,
atendimento/assistencial. vigente. habilitações e capacitações; Evidências
do acompanhamento do desempenho
do profissional na área.
3 Dimensiona recursos huma- Considera o perfil de atendimento e a demanda para Análise do perfil e da demanda, qua-
nos, tecnológicos e insumos a definição do quantitaüvo de pessoas, parque tec- dro de colaboradores, equipamentos
de acordo com a demanda nológico e os insumos necessários. disponÍveis e insumos necessários.
e o perfil de atendimento/
assistencial.

4 Planeja as aüvidades, ava- Considera o perfil de atendimento e a demanda pa- Sistemática para gestão da agenda,
liando as condições opera- ra planejamento das atividades, disponibilidade de quantidade de equipamentos dispo-
cionais e de Infraestrutura, equipamentos e insumos. níveis para exames, programação de
viabilizando a execução dos aquisição e uülização de insumos.
processos de trabalho de for-
ma segura.

5 ldenüfica necessidade de O programa de treinamentos considera requisitos Registros de treinamentos. Cronogra-


treinamentos e capacitação obrigatórios, idenüficação de riscos e eventos adver- ma de treinamentos.
frente ao perfil de exames e sos, não conformidades, protocolos de segurança do Evidências de participação do colabo-
diagnósücos. paciente, resultados das avaliações de desempenho, rador no treinamento.
entre outros.
6 Dispõe de ações de contin- Mecanismos gue assegurem o atendimento ao pa- Documento que descreve as ações de
gência para os riscos idenü- ciente, durante todo o período de funcionamento. contingência.
L ficados. Deve contemplar ações a serem tomadas emergen-
cialmente, em caso de quebra de processo que pos-
sa comprometer a segurança do paciente.

7 Qualifica e avalia o desem- Estabelece os critérios para qualificação e avaliação de Lista de fornecedores críticos; Docu-
penho de fornecedores críti- desempenho de fornecedores críücos, incluindo labo- mentos que comprovem as visitas téc-
cos, alinhado à política insti- ratórios de apoio, produtos e serviços críücos, alinha- nicas/avaliações realizadas.
tucional. do à política institucional, e monitora os resultados.

8 Cumpre os protocolos de lmplementa os protocolos de prevenção de riscos Diretrizes de riscos ocupacionais e


prevenção de riscos ocupa- ocupacionais e biossegurança, considerando as biossegurança.
cionais/biossegurança com áreas de realização de exames e áreas uülizadas pa- Verificação do fornecimento e uüliza-
base em diretrizes e evidên- ra tratamento.
- ção adequada dos equipamentos de
cias científicas. proteção individual conforme defini-
do no Plano de Prevenção de Riscos

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s Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
t_-

SubseçÕo 3 2
Anotomio Potologico e Citopotologio
I{e Requisito Íinal Orientação SugestÊio evidência

Ambientais (PPRA), fluxo de atendi-


mento a acidentes.
Relatórios sobre acidentes de trabalho,
entrega de EPls, treinamentos em Bios-
segurança, treinamentos defi nidos no
Plano de Proteção Radiológica.

9 Cumpre com as diretrizes A aplicação dos protocolos de segurança contempla, Protocolos e prontuários de pacientes.
dos protocolos de segurança minimamente, protocolo de higienização das mãos,
do paciente. identificação segura do paciente, comunicação efeti-
va, prevenção de quedas (conforme o perfil), trans-
porte, além dos protocolos relacionados à especifici-
dade do serviço.

10 lmplementa procedimento Estabelece mecanismos e critérios para que esses Definição de fluxo diferenciado para a
para realizar os exames de exames sejam realizados com prioridade e que os priorização processamento e liberação
anatomia patológica e Cito- laudos sejam liberados de maneira ágil, contribuin- dos exames em caráter de urgência.
patologia de urgência com do para a conünuidade do cuidado e a segurança do Monitoramento do tempo total de
base em diretrizes e evidên- paciente. A organização define estratégias conside- atendimento dos exames urgentes.
cias científicas. rando a sinalização da urgência para toda a equipe, Noüficações e manifestações de clien-
para que todo fluxo de liberação de exames seja fei- tes relacionados a liberação de exames
ta dentro das necessidades de urgências. urgentes.
Alguns exemplos: Utilização de cacete com cor di-
ferenciada, criação de mecanismos de roünas dife-
rentes, realizar o processamento de forma manual,
entre outros

11 ldenüfica os riscos com im- O processo define ferramenta para a idenüficação Ferramentas utilizadas para a idenüfi-
pacto assistencial e estabele- dos riscos, tais como anamnese, questionário, en- cação de riscos e registros
ce ações de prevenção, para trevista (quando aplicável) e adequa o atendimento
a redução de probabilidade. aos riscos identifi cados.

L2 Monitora a manutenção Acompanha as manutenções e calibrações dos equi- Plano de manutenção preventiva e ca-
preventiva e correüva dos pamentos de acordo com a demanda e a complexi- libração, considerando orientações do
equipamentos, incluindo a dade do serviço e o impacto no fluxo do processo e fabricante. Registros das manutenções
calibração quando aplicável. nos resultados dos exames. preventivas, corretivas e calibrações.
Critérios de aceitação para calibração
dos equipamentos. Aprovação dos
laudos de manutenção e calibração.
Critérios para verificação e aprovação
dos equipamentos após manutenção
correüva.

13 Monitora a
manutenção Acompanha a integridade da infraestrutura, de acor- Plano de manutenção preventiva de
prevenüva e corretiva da in- do com a demanda e a complexidade do serviço e o infraestrutura. Registros das manuten-
fraestrutu ra. impacto no fluxo do processo e nos resultados dos ções prevenüvas e correüvas. Aprova-
exames. ção dos laudos de manutenção. Crité-
rios para verificação e aprovação dos
equipamentos após manutenção cor-
retiva. Sistemática de inspeção de itens
de segurança.

1,4 Cumpre os critérios e proce- Verificar os registros de treinamento dos operadores Registros dê treinamento dos operado-
dimentos de segurança para e os documentos ou manuais para uso de equipa- res e os documentos ou manuais para
a utilização de equipamen- mentos. Verificar procedimento documentado para uso de equipamentos.
tos, com base em diretrizes e o uso seguro de equipamentos.
evidências cieníficas.

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Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
s

SubseçÕo 3.2
Anotomio Potologico e Citopotologio
Ne Requisito final 0rientação §ugestão evidência
15 Cumpre os critérios e proce- O processo deve promover a segurança da equipe, lnstruções de uso; Verificação das re-
dimentos de segurança para em função do risco ocupacional específico. comendações do Programa de Preven-
a utilização de insumos críü- Deve promover a correta idenüficação de todos os ção de Riscos Ambientais; lnstruções
cos para execução dos exa- insumos e riscos associados, local adequado de ar- de uso para os EPls e EPCs e registro de
mes, com base em diretrizes mazenamento. fornecimento dos EPls aos funcioná-
e evidências científi cas. rios. Registros de treinamento, docu-
mentos ou manuais para preparação,
diluição, uso de insumos, como rea-
gentes, soluções. Fichas de inspeção
química dos produtos.

16 Dispõe de procedimento pa- Os registros de dados deverão contemplar a idenü- Documento que referencie a informa-
ra realização de registro de ficação do paciente e da amostra biológica, além de ção e adesão à Lei Geral de Proteção
dados, permiündo o sigilo e dados clínicos que auxiliem na realização do exame. de Dados; Rastreabilidade e segurança
a comunicação para esclare- A insütuição deverá seguir as diretrizes definidas pe- das informações. Critérios de guarda
- cimentos e informações para las regulamentações obrigatórias, como a Lei Geral e temporalidade dos dados, incluin-
o paciente. de Proteção de Dados. do blocos e lâminas. Procedimentos e
checagem de dados de pacientes.

t7 Dispõe de método para agen- Define sistemáüca de comunicação com os clientes Agendas disponíveis para agendamen-
damento de procedimentos solicitantes, para agendamento de procedimentos, to de procedimentos; Mecanismos
de anatomia patológica e por exemplo, congelação. Analisa a demanda para para análise das demandas; Escalas de
Citopatologia e acompanha a adequação das escalas e dos processos de trabalho. trabalho e recursos disponíveis para
demanda, se aplicável atendimento da demanda; Evidências
de comunicação com as equipes inter-
nas e clientes.

18 Dispõe de canais de comu- A sistemáüca de comunicação com os clientes deve- Canais de comunicação acordados com
nicação para informar sobre rá ser atualizada sempre que necessário e contem- os clientes e instruções disponibiliza-
métodos de identificação, plar os critérios de segurança definidos para as dife- das; lnspeção da qualidade das amos-
coleta, armazenamento e rentes amostras e procedimentos. tras; Notificações de inadequações,
transporte, conforme espé- considerando o feedback aos clientes e
cimes e procedimentos a se- implantação de melhorias.
rem realizados.
19 Aplica termo de consenü- Os consenümentos deverão ser contemplados, pelo Aplicação dos termos de consentimen-
mento informado e esclare- menos, nas situações de realização de imuno-his- to assinados pelo paciente.
cido para realização de exa- toquímica, biologia molecular imunofluorescência,
mes complementares que se entre outros, quando forem encaminhados para ser-
façam necessários. viços de apoio.

20 Cumpre protocolo para aten- O protocolo de atendimento às intercorrências de- Protocolo descrito e implantado; Regis-
dimento às lntercorrências verá contemplar todos os recursos necessários ao tros de intercorrência e referenciamen-
clínicas, conforme perfil da atendimento ao paciente. Considerar aplicável nas to à pacientes.
insütuição. organizações que realizam, em laboratório, coleta
- de exames, como por exemplo, biópsias, colpocito-
lógico, punções, entre outros.
2L Dispõe de mecanismos para O processo contempla o fornecimento de informa- Sistemáüca para levantamento das in-
obtenção de informações clí- ções clínicas pelo cliente, solicitação do exame, si- formações clínicas, registro nos pedi-
nicas e de topografia anatô- nalização da topografia anatômica e lateralidade da dos, lâminas e peças anatômicas. Che-
mica e lateralidade, necessá- peça anatômica, quando aplicável. cagem de pedidos, peças e lâminas.
rias conforme procedimen-
tos a serem realizados.
22 Dispõe de recursos e método Padroniza a roüna para a realização do exame e de- Procedimento formalizado e verifica-
seguro para procedimentos fine fluxo para a comunicação efetiva de resultados, ção de sua aplicabilidade; Evidências
de congelação, quando apli- considerando o tempo cirúrgico. de comunicação dos resultados e mo-
cável. nitoramento do tempo de liberação.
-

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Ç Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.2
Anotomio Potologico e Citopotologio
Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência

23 Dispõe de procedimentos pa- Promove a integridade e estabilidade das amostras Procedimento formalizado e verifica-
ra avaliar e garantir a integri- biológicas para os exames de anatomia patológica, ção de sua aplicabilidade. Rastreabili-
dade e estabilidade de amos- Citopatologia, imuno-histoquímica/imunofluores- dade das amostras.
tras de material biológico. cência, colorações histoquímicas e patologia mo-
lecular. Estabelece critérios de aceite e rejeição de
materiais, descritos em procedimento e divulga para
os colaboradores e clínicas/consultórios e hospitais.

24 Estabelece e implementa Sistemática definida para a validação deve consi- Evidências documentadas das etapas
métodos para validação de derar respaldo científico e melhores práticas, con- de validação, com aprovação formali-
novas tecnologias. templar comparação dos resultados das diferentes zada.
metodologias, variação metodológica e impacto no
diagnóstico.
25 Estabelece e implementa pro- O programa de qualidade deverá contemplar a vali- Controle de qualidade das colora-
grama de controle interno dação da coloração, comparativo entre microscopis- ções de rotina, histoquímicas, imuno-
da qualidade. tas na Citologia, controle interno da lmuno-histoquÊ -histoquímica/imunofluorescência e
mica, entre outros. mensuração da repetição de cortes na
microtomia, entre outros. Metodologia
para análise dos casos de citologia dis-
crepantes, análise dos casos positivos
e duvidosos, amostragem dos casos
negaüvos, entre outros.

26 Dispõe de mecanismos para A validação deverá ser realizada continuamente, de Mecanismos de validação dos insumos
validação dos insumos. acordo com a criücidade do insumo e impacto no nas diferentes etapas do processa-
processamento. mento.
27 Especifica os critérios e mo- Monitora o cumprimento dos critérios estabelecidos Registros dos controles realizados;
nitora a qualidade da água para controle da qualidade da água, considerando Análises dos laudos e ações corretivas
reagente de acordo com as os parâmetros físico-químicos, microbiológicos, de na presença de inadequações.
metodologias util izadas. acordo com a metodologias uülizadas e baseados
em evidências cienífi cas.
28 Participa de programa de O programa de qualidade externo deverá ser con- Monitoramento por indicadores, consi-
qualidade externo e avalia os ünuado e contemplar os diversos tipos de exames derando as metas definidas pela insti-
resultados para implementa- realizados pelo serviço. Os resultados deverão ser tuição. Resultados analisados a cada ro-
ção de melhorias. acompanhados para avaliação do desempenho, dada, com foco educacional da equipe.
compartilhados com a equipe, podendo ser uüliza-
dos como referencial comparativo entre os grupos
participantes do programa.

29 Uüliza critérios para diagnós- Os critérios baseados em evidência científica com- Procedimento documentado e laudos;
ücos fundamentados nos pro- preendem a padronização de nomenclatura para Registros que evidencie segurança de
tocolos das enüdades científi- classificação das impressões diagnósücas para a alteração nas informações do laudo;
cas relacionadas a anatomia emissão do laudo (Manual de Boas Práticas em Pa- Registros de diagnósticos críücos.
patológica, considerando a tologia). Padronização do conteúdo do laudo ade-
análise, transcrição, retifica- quado. Padronização da reüficação de laudo defini-
ção, liberação e comunicação da e instruções escritas para a correção de laudos já
dos resultados. emitidos. Controle de acesso e segurança aos laudos
emitidos. Padronização dos diagnósticos críücos
laboratório que optar pela transcrição de laudos
emitidos por laboratórios de apoio deve garanür a
fidedignidade, sem alterações que possam compro-
meter a interpretação clínica.
30 Dispõe de mecanismos que A instituição define método seguro para o acompa- Rastreabilidade do histórico do pa-
permitam o histórico de lau- nhamento do histórico de exames realizados, para ciente.
dos de exames realizados an- correlação dos diagnósticos,
teriormente, possibilitando
a consulta e a integração de
informações.

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:
Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
s

SubseçÕo 3.2
Anotomio Potologico e Citopotologio
Ne Requisito final Orientação §ugestão evidência
31 Dispõe de sistemática volta- A sistemática de concordância diagnóstica conside- Sistemática definida e aplicada para
da para a concordância da ra, por exemplo, correlação entre exames, dupla lei- análise da concordância de resultados.
interpretação de exames. tura, controle lnter laboratorial. Considerar a com-
plexidade da suspeita diagnóstica.

32 Dispõe de procedimentos de Padroniza os diagnósücos críticos e estabelece meios Procedimento documentado e regis-
notificação para achados crí- de comunicação, contribuindo com a conünuidade tros da comunicação realizada.
ticos de acordo com o perfil do cuidado, Considera as determinações da Lei Geral
assistencial. de Proteção de Dados para o estabeleclmento dos
fluxos de comunicação.
33 Dispõe de mecanismos de Dispõe de mecanismos de emissão de resultados Fluxo de comunicação com o solicitan-
emissão dos resultados parciais para situações tais como congelação, onde é te dos resultados parciais que esteja
parciais nas situações de necessária a agilidade na comunicação, ou em casos aguardando complementação diag-
u rgência. que necessitem de exames complementares, como nostica; Procedimento documentado
imunohistoquimica/imunofluorescência ou colora- e registros.
ções histoquímicas.
34 Dispõe de mecanismos de Estabelece e implementa critérios para a entrega de Fluxo de entrega de resultados, con-
controle para a entrega de laudos de forma segura, seja para o próprio paciente, siderando as normas de proteção de
resu ltados. terceiro autorizado e clínicas/consultórios e hospitais. dados.

35 lmplementa diretrizes de co- Define e implementa método de comunicação inter- Procedimento formalizado dos canais
municação dinâmica com as no e externo, conforme o perfil de atendimento e de comunicação com os clientes e ras-
equipes assistenciais, para a interface com clínicas/consultórios e hospitais. treabilidade das informações.
conünuidade da assistência.
36 Estabelece e implementa cri- Estabelece e implementa critérios e prazos para ar- Rastreabilidade de arquivamento e
térios e prazos para arquiva- quivamento dos dados brutos, quando aplicável, ar- descarte de documentos, peças anatô-
mento das amostras e peças quivamento das amostras, peças anatômicas, blocos, micas, blocos e lâminas.
anatômicas, blocos, lâminas lâminas e laudos, incluindo o descarte. Acompanha a
e laudos. rastreabilidade de movimentação interna e externa.
37 Cumpre as diretrizes de noti- A instituição define diretrizes para a noüficação de Diretrizes definidas e
disseminadas;
ficação de incidentes e even- incidentes e eventos adversos e estas noüficações Registros de notifi cações realizadas.
tos adversos. são realizadas. Exemplos de noüficação: peças ana-
tômicas identificadas incorretamente, perda de
amostras, resu ltados errôneos.
38 Cumpre as diretrizes de no- O laboratório busca ativamente a identificação, a Rastreabilidade de eventos e queixas
üfi caÇão de tecnovigilância. redução e a minimização da ocorrência dos even- técnicas.
tos adversos relacionados à produtos para a saúde,
incluindo equipamentos, produtos submetidos ao
controle e fiscalização sanitária uülizados na uni-
dade. Deve gerenciar os alertas técnicos e notificar
queixas técnicas e eventos adversos, como proble-
mas relacionados a uülização de kits, reagentes e
equipamentos.
39 Cumpre com as determina- O plano de gerenciamento de resíduos contempla os Evidência do cumprimento do PGRSS,
ções do plano de gerencia- critérios de segregação e descarte do material quí- registros relacionados ao descarte de
mento de resíduos. mico, biológico e perfuro cortante, com os devidos resÍduos. Área de segregação e arma-
registros. zenamento. Acompanhamento do tra-
tamento e destinação final de resíduos.

Padrão Nível 2: Gerencia um processo consistente e articulado das etapas pré e pós-analítica, e a
fluidez com a etapa analítica, sustentando a relação com os processos assistenciais e de apoio.

Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência


1, Gerencia o desempenho do Promove melhoría de desempenho a parür da aná- Registros do gerenciamento dos pro-
resultado do processo, pro- lise sistemática e contínua dos indicadores de apoio cessos com análises críticas consisten-
movendo ações de melhoria. a tomada de decisão, manifestações de clientes tes. Planos de ação monitorados com

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s Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
i- -

SubseçÕo 3.2
AnotomÍo PotologÍco e Citopotologio
Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência

internos e externos, noüficações de incidentes e au- evidências de implantação de melhoria


ditorias. a partir da manifestação dos clientes
internos e externos. Sustentação de re-
sultados favoráveis a partir da análise
de indicadores, cadeias de fornecedo-
res, análises de contratos e planos de
ação. Evidências de resultados de audi-
torias. Evidências da qualidade analíti-
ca para os exames realizados.

2 Gerencia as inter-relações O gerenciamento das interações possibilita a aná- Documentos que demonstrem os
de processos, promovendo lise da interface com os clientes do processo e a acordos entre processos. Análises das
ações de melhoria. identificação de oportunidades de melhorias. Pode notificações de não conformidades de
contemplar fontes ativas (pesquisas de satisfação, processos e definição de planos de
auditorias) e reativas (notificação de não conformi- ação. lndicadores que demonstrem a
dades) para mensurar a saüsfação dos clientes com implantação de melhorias.
os resultados dos processos.

3 Monitora e gerencia as ma- Possui uma sistemáüca estabelecida, com canais Canais de comunicação, tais como:
nifestações dos pacientes/ divulgados para recebimento das manifestações telefone, SAC, ouvidoria, site, redes
clientes e acompanhantes, dos pacientes/acompanhantes. Classifica as mani- sociais, entre outros. Registros de Ma-
apoiando a implantação de festações por criticidade, com foco na segurança nifestações dos pacientes/clientes. Sis-
melhorias. do paciente. Analisa o que ocorreu e o que preci- tema ou planilhas com os dados das
sa ser felto para melhorar e responde ao paciente/ manifestações dos pacientes/acompa-
acompanhante sobre as providências tomadas para nhantes; Registros das respostas dadas
a melhoria. aos pacientes/acompa n hantes.

4 Demonstra as modificações/ Análise dos resultados das auditorias com a demons- Registro das análises críticas das audi-
transformações nos proces- tração das melhorias implementadas. torias e melhorias implementadas.
sos a partir dos resultados
das auditorias realizadas.

5 Demonstra as melhorias pro- Apresenta as melhorias que foram implementadas Registro das análises críticas e melho-
movidas a partir das análises a partir da análise de desempenho dos controles de rias implementadas, considerando, por
dos resultados dos controles qualidade. exemplo, documento comprobatório
internos e externos. da capacitação das equipes, revisão e/
ou mudanças de procedimentos e me-
todologias.
6 Avalia a efetividade das A instituição deverá mensurar a efeüvidade das Mecanismos de gerenciamento dos ris-
açôes de prevenção e imple- ações de prevenção delineadas no programa de cos com evidências de: sistemática das
menta melhorías, a partir da gerenciamento de risco relacionado anatomia pa- barreiras de segurança e de sua efe-
mensuração e análise dos tológica. Considerar também riscos de processos e tividade; lndicadores de noüficações
riscos identificados. assistenciais quando aplicável. de riscos e análises críticas relaciona-
das; Planos de ação e implantação de
melhorias perante o levantamento de
notificações de eventos ocorridos ou
quase eventos apoíando as ações para
miügação e/ou eliminação.

ZZ I azozz organização Nacional de Acreditação. Todos os diÍeitos reservados


Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.3
tt/étodos Diognósticos e Teropêuticos Especiolizodos
Descrição: Atividades que geram a análise de dados e gráficos voltadas para a investigação e o
acompanhamento de patologias, que apoiam a tomada de decisão clínica com ações voltadas à
acessibilidade e à agilidade no atendimento ao paciente/cliente, articuladas aos serviços assistenciais
na busca de um único resultado para o paciente/cliente, realizadas por meio de padrões de qualidade
adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à
sa úde.

Padrão Nível 1: Executa e analisa corretamente os exames, propiciando a interpretação segura, a


consolidação diagnóstica e o auxílio ao planejamento terapêutico, através de um processo constante
de mitigação do risco.

Nc Requisito grientação Sugestão evidência

1 ldenüfica o perfil de atendi- O perfil de atendimento/assistencial deve conside- Sistemáüca para levantamento dos da-
mento/assistencia l. rar a demanda, em relação à prevalência dos exames dos que compõem o perfil de atendi-
realizados, além de outras informações que citem as mento, vinculando com as estratégias
características e necessidades dos pacientes atendi- organ izaciona is.
dos. Deve ser atualizado de acordo com a estratégia
defi nida pela organização.

2 Dispõe de profissionais com Parücipa, com a Gestão de Pessoas, da definição de Evidências do perfil de cargos; Pron-
competências e capacitação papéis, responsabilidades e competências de todos tuário funcional do colaborador; Evi-
compaíveis com o perfil de profissionais do serviço, considerando a legislação dências da checagem de certificações,
ate nd imento/a ssistencia l. vigente. habilitações e capacitações.

3 Dimensiona recursos huma- Considera o perfil de atendimento e a demanda para Análise do perfil e da demanda, qua-
nos, tecnológicos e insumos a definição do quantitaüvo de pessoas, parque tec- dro de colaboradores, equipamentos
de acordo com demanda e nológico e os insumos necessários. disponíveis e insumos necessários.
perfi I de atendimento/assis-
tencial.
4 Planeja as aüvidades, avalian- Considera o perfil de atendimento e a demanda pa- Sistemáüca para gestão da agenda,
do as condições operacionais ra planejamento das atividades, disponibilidade de quantidade de equipamentos dispo-
e de infraestrutura, viabilí- equipamentos e insumos. níveis para exames, programação de
zando a execução dos pro- aquisição e uülização de insumos.
cessos de trabalho de forma
segura.

5 Monitora amanutenção Participa do planejamento e acompanha o programa Cronogramas de ações confrontados


prevenüva e correüva da in- de manutenção prevenüva e correüvas. com relatórios de execução. Prontuá-
fraestrutu ra. Deve haver um planejamento e verificação da efe- rio dos equipamentos relacionados a
tivação da execução da manutenção preventiva e infraestrutura, tais como Schiller, Ele-
corretiva da infraestrutura. vadores, Climatização, Geradores, etc.
Evidências de monitoramento de manu-
tenções corretivas. Planilha de prevenü-
va acessível as partes interessadas.

6 Monitora a manutenção Participa do planejamento e acompanha o programa Cronogramas de ações confrontados


preventiva e correüva dos de manutenção prevenüva e corretivas. Deve haver com relatórios de execução, "prontuá-
equipamentos, incluindo a um planejamento e verificação da efeüvação da exe- rios" dos equipamentos. Evidências de
calibração. cução da manutenção preventiva e corretiva. monitoramento de manutenções cor-
retivas. Planilha de prevenüva acessí-
vel as partes interessadas.
7 Cumpre com as diretrizes lmplementa as diretrizes definidas nos protocolos Documentos que comprovem a idenüfi-
dos protocolos de segurança de segurança do paciente de acordo com o perfil do cação de riscos relacionados a seguran-
do paciente. serviço. Define critérios, fluxos e ferramentas para ça do paciente e ferramentas aplicadas
a noüficação, considerando eventos adversos ocor- para a noüficação e análise de eventos
ridos na organizaçâo, queixas técnicas e questões e implementação de melhorias.
relatadas pelo Notivisa.

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s Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.3
lr/étodos Diognosticos e Teropêuticos Especiolizodos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

8 Cumpre os critérios e proce- A instituição deve apresentar segurança da equipe, Registros de treinamento dos operado-
dimentos de segurança para em função do risco ocupacional específico. lnstru- res e os documentos ou manuais para
a uülização de equipamen- ções de uso para os EPls e EPCs e registro de for- uso de equipamentos. Procedimento
tos, com base em diretrizes e necimento dos EPls aos funcionários. Segurança do documentado para o uso seguro de
evidências científi cas. paciente em função da uülização correta de equipa- equipamentos.
mentos. O serviço deve garanür a correta identifica-
ção de todos os profissionais, equipamentos vincula-
dos à realização de quaisquer de seus exames.

9 Cumpre os critérios e proce- A instituição deve apresentar segurança da equipe, Registros de treinamento; Documentos
dimentos de segurança para em função do risco ocupacional específico. lnstru- ou manuais para uso de medicamentos
a uülização de medicamen- ções de uso para os EPls e EPCs e registro de for- e materiais; Procedimento documenta-
tos e materiais, com base em necimento dos EPls aos funcionários. Segurança do do para o uso seguro de medicamentos
diretrizes e evidências cientí- paciente em função da uülização correta de medica- e produtos para a saúde.
ficas. mentos e materiais. O serviço deve garanür a correta
identificação de todos os medicamentos e materiais
vinculados à realização de quaisquer de seus exames.

10 Cumpre sistemática de agen- A instituição planeja a demanda através de uma Agenda formal contendo os exames a
damento de procedimentos agenda formal para os procedimentos em métodos serem realizados por período.
de métodos diagnósticos e diagnósücos e terapêuticos. A agenda é divulgada
terapêuticos e acompanha a internamente e qualquer alteração deverá ser co-
demanda. municada aos envolvidos. A demanda deve ser pla-
nejada de acordo com as necessidades do paciente.

11 Dispõe de critérios e pro- A insütuição define critérios e procedimentos docu- Critérios de liberação de resultados do-
cedimentos para a análise, mentados para a segurança na análise, transcrição, cumentados e disponíveis a equipes;
transcrição, retificação, li- retificação, liberação de resultados, respeitando Sistema informaüzado que cumpra a
beração e comunicação dos a legislação perünente da segurança de dados do legislação pertinente a segurança de
resultados. paciente. A retificação de resultados necessita ser dados do paciente; Registros e rastrea-
rastreável e documentada afim de resguardar as bilidade de resultados comunicados.
informações repassadas ao paciente e ao médico
prescritor.

72 Dispõe de mecanismos de A instituição define procedimentos seguros de acor- Procedimento descrito; Protocolos de
controle para a entrega de do com a legislação pertinente de segurança de da- entrega devidamente assinados e ras-
resultados ao paciente/ dos do paciente para entrega segura de resultados a treados.
cliente ou seu representante pessoas devidamente autorizadas.
autorizado.
13 Dispõe de mecanismos de A instituição define procedimentos seguros de acor- Procedimento descrito; Registros em
emissão dos resultados par- do com a legislação pertinente de segurança de da- prontuário que possibilite a rastreabi-
ciais nas situações de urgên- dos do paciente para entrega segura de resultados lidade de informação.
cia/emergência. parciais nas situações de urgência/emergência.

t4 Cumpre o protocolo multi- A instituição possui protocolos e todas as medidas Protocolo descrito. Evidências que en-
disciplinar para a segurança de segurança que envolvam o processo do uso se- volvam as etapas do processo do me-
da cadeia medicamentosa. guro do medicamento desde o consentimento infor- dicamento seguro, indicações, evidên-
mado, distribuiçâo, indicação e termo de recusa. cias de prescrição e termos de recusa
assinados pelo paciente.

15 Dispõe de prontuário com O prontuário contempla, no mínimo, registros da Prontuário.


registros sobre a evolução evolução do paciente, da realização do atendimen-
do paciente/cliente. to, registros de exames realizados, consentimento
informado, entre outros.
16 Estabelece fluxo de atendi- A insütuição define protocolos para atender situa- Fluxos de atendimento em situações
mento às urgências e emer- ções de urgência e emergências quando ocorrerem de urgência e emergências quando
gências. intercorrências nos Métodos Diagnósticos e Tera- ocorrerem intercorrências nos Méto-
pêuücos Especializados. dos Diagnósücos e Terapêuücos Espe-
cializados.

24 | @2022 organização Nacional de Acreditação. Todo:


a=
-
L- s
Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

- SubseçÕo 3.3
'rr
N/étodos Diognosticos e Teropêuticos Especiolizodos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

L7 lmplementa fluxo de comu- Dispõe de canais de comunicação eficazes para a Registro de transferência de informa-
nicação eficaz e registro de transferência de informações relevantes para as ção. Exemplos recentes de informa-
informação com as equipes áreas assistenciais, como por exemplo, diagnósücos ções que tenham sido fornecidas para
assistenciais para garantia da com resultados crÍücos, intercorrências, entre outros. a equipe assistencial.
continuidade da assistência,
de acordo com a políüca de
comunicação.

18 Cumpre protocolo para a Deve ser considerada a criücidade do paciente pa- Registro da comunicação entre refe-
práüca segura de transferên- ra a definição das condições mÍnimas de segurança. rência e contra referência; Registros de
cia intra e extra-hospitalar Aplicação do protocolo de transferência do paciente monitoramento do paciente durante
dos pacientes/clientes. que aborda os riscos e os pontos a serem observa- o transporte; Qualificação do serviço
dos em relação e uma transferência segura. terceirizado; Documento formal para
transferência de informaçâo; Evidência
de prontuárío.
19 ldentifica necessidade de O programa de treinamentos considera requisitos Registros de treinamentos. Cronogra-
treinamentos e capacitação obrigatórios, identificação de riscos e eventos adver- ma de treinamentos; Evidências de
frente às demandas assisten- sos, não conformidades, protocolos de segurança do parücipação do colaborador no treina-
ciais e do serviço. paciente, resultados das avaliações de desempenho, mento.
entre outros.
20 Dispõe de plano de conün- Mecanismos que assegurem o atendimento ao pa- Documento que descreve as ações de
La, gência para atender a situa- ciente, durante todo o perÍodo de funcionamento. conti ngência.
ções de emergência. Deve contemplar ações a serem tomadas emergen-
cialmente, em caso de quebra de processo que pos-
- sa comprometer a segurança do paciente.

2L Qualifica e avalia o desem- Estabelece os critérios para qualificação e avaliação Lista de fornecedores críücos; Docu-
penho de fornecedores crÍti- de desempenho de fornecedores críticos, alinhado à mentos que comprovem as visitas téc-
cos, alinhado à política insü- polÍtica institucional, e monitora os resultados. nicas/avaliações realizadas.
tuciona l.

22 Cumpre as diretrizes de noü- A instituição define diretrizes para a noüficação de Diretrizes definidas e
disseminadas;
ficação de Incidentes e even- incidentes e eventos adversos e estas notificações Registros de notifi cações realizadas.
tos adversos. são realizadas pelo setor.

23 ldentifica os riscos assisten- O processo define sistemáüca para a identificação Protocolo de segurança em função de
ciais do paciente/cliente e dos riscos assistenciais e define ações de prevenção riscos identificados permiündo a reali-
estabelece ações de preven- e de conüngência; Os riscos podem ser levantados zação do exame com menor probabili-
ção, para a redução da pro- através de documentos como por exemplo, anam- dade de ocorrência de eventos; Ferra-
babilidade de incidentes. nese, questionário, entrevistas. mentas uülizadas para a identificação
de riscos, evidências em prontuários.
24 Cumpre com as determina- O plano de gerenciamento de resíduos contempla Evidências do cumprimento do PGRSS;
ções do plano de gerencia- os critérios de segregação e descarte dos resíduos Registros relacionados ao descarte,
- mento de resÍduos. gerados no setor. segregaçãode resíduos; Documento
comprobatório de treinamentos sobre
É segregação de resíduos.

25 Aplica termo de consenti- Ter o Termo de consentimento esclarecido aplicados Documento do termo de consentimen-
mento para procedimentos antes dos procedimentos em Métodos Diagnósticos to aplicado; Termos assinados pelo pa-
em Métodos Diagnósticos e e Terapêuücos Especializados que ofereçam riscos ciente/responsável legal e pelo médico
Terapêuücos Especializados potenciais ao paciente. responsável.
que ofereçam riscos poten-
ciais ao paciente.

26 Estabelece e implementa A aplicação dos protocolos de atenção ao paciente Protocolos e prontuários de pacientes;
!- protocolos de atenção ao de alto risco contempla minimamente os protocolos Registros de atendimentos às intercor-
paciente de alto risco. relacionados ao risco de morte e que necessitam de rências.
socorro imediato, além daqueles que necessitam de
atendimento em poucos minutos em caso de inter-
corrências no momento de execução dos testes.
-

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- Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.3
li/étodos Diognósticos e Teropêuticos Especiolizodos
Ne Requisito Orientação Sugertão evidência
27 Define critérios e
procedi- A definição dos critérios para interrupção dos testes Critérios, fluxo e estrutura de atendi-
mentos para interrupção de deve considerar o perfil de pacientes atendidos na mento defi nidos; Registros.
testes. unidade e os riscos relacionados aos testes. O fluxo
de atendimento deve estar implementado e disse-
minado para a equipe.
28 Cumpre as diretrizes de noti- A instituição define diretrizes para a notificação de Diretrizes definidas edisseminadas;
ficação de farmacovigilância farmacovigilância e tecnovigilância e estas notifica- Registros de noüficações realizadas.
e tecnovigilância. ções são realizadas pelo setor.
29 Considera as caracterÍsticas A equipe mulüdisciplinar, quando aplicável, conside- Registro da utilização de caracterísücas
individuais dos pacientes/ ra as características individuaís dos pacientes/clien- individuais no plano interdisciplinar
clientes e acompanhantes, tes e acompanhantes, respeitando suas tradições tais como: nome social, respeito a res-
respeitando suas tradições culturais, crenças, sexualidade, valores pessoais e trição alimentar por moüvos religiosos,
culturais, crenças, diversida- privacidade para o planejamento do cuidado. culturais, alterações imunológicas, en-
des, valores pessoais e priva- tre outros.
cidade para o planejamento
do cuidado.

Padrão Nível 2: Gerencia um processo consistente e articulado, com os processos assistenciais e


a tomada de decisão clínica com ações de segurança sistemáticas, sustentando a relação com os
processos assistenciais e de apoio.

Ne Requisito Orientação Sugestiio evidência


1 Gerencia as inter-relações O gerenciamento das interações possibilita a aná- Documentos que demonstrem os
de processos, promovendo lise da interface com os clientes do processo e a acordos entre processos; Análises das
ações de melhoria. identificação de oportunidades de melhorias. Pode notificações de não conformidades de
contemplar fontes aüvas (pesquisas de saüsfação, processos e definição de planos de
auditorias) e reativas (notificação de não conformi- ação; lndicadores que demonstrem a
dades) para mensurar a saüsfação dos clientes com implantação de melhorias.
os resultados dos processos.

2 Gerencia o desempenho do Promove melhoria de desempenho a partir da aná- Registros do gerenciamento dos pro-
resultado do processo, pro- lise sistemática e contínua dos indicadores de apoio cessos com análises críücas consisten-
movendo ações de melhoria. a tomada de decisão, manifestações de clientes in- tes; Planos de ação monitorados com
ternos e externos, notificações de incidentes e au- evidências de implantação de melhoria
ditorias. a partir da manifestação dos clientes
internos e externos; Sustentação de re-
sultados favoráveis a partir da análise
de indicadores, cadeias de fornecedo-
res, análises de contratos e planos de
ação; Evidências de resultados de au-
ditorias.
3 Monitora e gerencia as ma- Possui uma sistemáüca estabelecida, com canais Canais de comunicação, tais como:
nifestações dos pacientes/ divulgados para recebimento das manifestações telefone, SAC, ouvidoria, site, redes
clientes e acompanhantes, dos pacientes/acompanhantes. Classifica as mani- sociais, entre outros; Registros de ma-
apoiando a implantação de festações por criücidade, com foco na segurança nifestações dos pacientes/clientes;
melhorias. do paciente. Analisa o que ocorreu e o que preci- Sistema ou planilhas com os dados das
sa ser feito para melhorar e responde ao paciente/ manifestações dos pacientes/acompa-
acompanhante sobre as providências tomadas para nhante; Registros das respostas dadas
a melhoria. aos pacientes/acompan hantes.
4 Gerencia e acompanha os Os protocolos de métodos diagnósücos e terapêuü- Protocolos definidos e implementados;
protocolos de metodos diag- cos, procedimentos e tratamento deverão ser atua- Gerencíamento através de indicadores
nósücos e terapêuücos, pro- lizados a partir de novas diretrizes e ter seus resulta- que demonstrem sua efetividade.
movendo ações de melhoria. dos gerenciados.

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-qq
Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
s

-
,- SubseçÕo 3.3
It/étodos Diognósticos e Teropêuticos Especiolizodos
ã
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
- 5 Gerencia e acompanha os A instituição deverá mensurar a efeüvidade das Gerenciamento dos riscos relaciona-
L protocolos de segurança ações de prevenção delineadas no programa de ge- dos aos métodos díagnósücos e tera-
do paciente e implementa renciamento de risco relacionado aos métodos diag- pêuticos com evidências de: lndicado-
ações de melhoria. nósücos e terapêuücos. res de noüficações de riscos e análises
críücas relacionadas aos métodos
diagnósticos e terapêuücos; Planos de
ação e implantação de melhorias pe-
rante o levantamento de noüficações
de eventos ocorridos ou quase even-
tos apoiando as ações para miügação
e/ou eliminaÇão.
6 Avalia a efetividade das A instituição deverá mensurar a efetividade das Mecanismos de gerenciamento dos ris-
ações de prevenção e imple- ações de prevenção delineadas no programa de cos com evidências de: sistemáüca das
menta melhorias, a partir da gerenciamento de risco relacionado aos métodos barreiras de segurança e de sua efe-
mensuração e análise dos gráficos. Considerar também riscos de processos e üvidade; lndicadores de noüficações
riscos idenüficados. assistenciais quando aplicável. de riscos e análises críticas relaciona-
das; Planos de ação e implantação de
melhorias perante o levantamento de
notificaÇões de eventos ocorridos ou
quase eventos apoiando as ações para
mitigação e/ou eliminação.
7 Demonstra as melhorias im- Sistemáüca de auditoria dos processos, consideran- Análise dos resultados das auditorias;
plementadas a parür dos re- do os críticos e não críticos. Critérios para auditoria. Evidências das melhorias.
sultados das auditorias.

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7

s Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.4
Diognóstico por lr^nogem
Descrição: Processos que geram imagens voltadas para a investigação e acompanhamento
de patologias, que apoiam a tomada de decisão clínica aos pacientes/clientes com enfoque
multiprofissional e interdisciplinar na definição de conduta para alcance das metas terapêuticas e
resultados clínicos esperados, realizados por meio de padrões de qualidade adequados à redução, a
um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde.
Padrão Nível 1: Capta, caracteriza e analisa corretamente imagens, propiciando a interpretação
segura, a consolidação diagnostica e auxílio ao planejamento terapêutico, atraves de um processo
constante de identificação de risco.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 ldenüfica o perfil de atendi- O perfil de atendimento/assistencial deve conside- Sistemáüca para levantamento dos da-
mento/assistencia l. rar a demanda, em relação à prevalência dos exames dos que compõem o perfil de atendi-
ou tratamentos realizados, além de outras informa- mento.
ções que citem as caracterísücas e necessidades dos
pacientes atendidos. Deve ser atualizado de acordo
com a estratégia definida pela organização.

2 Dispõe de profissionais com Participa, com a Gestão de Pessoas, da definição de Evidências do perfil de cargos; Prontuá-
competências e capacitação papéis, responsabilidades e competências de todos rio funcional do colaborador; Evidên-
compaíveis com o perfil de profissionais do serviço, considerando a legislação cias das checagens de certificações,
ate nd imento/assiste ncia l. vigente. habilitações e capacitações; Evidências
de Profissionais terceirizados com suas
habilidades validadas para os serviços
prestados aos pacientes da insütuição.
Escalas de trabalho.

3 Dimenslona recursos huma- Considera o perfil de atendimento e a demanda para Análise do perfil e da demanda, qua-
nos, tecnológicos e insumos a definição do quanütativo de pessoas, parque tec- dro de colaboradores, equipamentos
de acordo com o perfil de nológico e os insumos necessários. disponíveis e insumos necessários;
atendimento/assistencia l. Análise do número de exames versus
número de profissionais por período;
Planejamento e cumprimento da agen-
da; lndicadores perünentes ao dimen-
sionamento de pessoas, tais como: ab-
senteísmo, turnoveI entre outros.

4 Planeja as aüvidades, ava- Considera o perfil de atendimento e a demanda pa- Sistemáüca para gestão da agenda,
liando as condições opera- ra planejamento das atividades, disponibilidade de quantidade de equipamentos disponí-
cionais e de infraestrutura, equipamentos e insumos. veis para exames, programação de aqui-
viabilizando a execução dos siÇão e uülização de insumos; Testes
processos de trabalho de com phantons de forma a garanür a efe-
forma segura. tividade do processo; lndicadores perti-
nentes à produção, como por exemplo:
absenteísmo do paciente, tempo de es-
pera para agendamento, cumprimento
do prazo determinado para disponibili-
zação de laudos, entre outros.

5 Monitora a manutenção Participa do planejamento e acompanha o programa Cronogramas de ações confrontados


preventiva e correüva da in- de manutenção prevenüva e correüvas. Planejamen- com relatórios de execução. Prontuá-
fraestrutu ra. to e verificação da efetivação da execução da manu- rio dos equipamentos relacionados a
tenção prevenüva e corretiva da infraestrutura. infraestrutura, tais como Schiller, Ele-
vadores, Climatização, Geradores, etc.
Evidências de monitoramento de manu-
tenções correüvas. Planilha de prevenü-
va acessível as partes interessadas.

Z8 | aZozlorganização Nacional de Acreditação, Todos os direitc


- !
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Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

-
L
SubseçÕo 3 4
Diognóstico por lmogem
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
- A Monitora a manutenção pre- Participa do planejamento e acompanha o progra- Cronogramas de ações confrontados
E ventiva e corretiva dos equi- ma de manutençâo prevenüva e correüvas. Plane- com relatórios de execução. "prontuá-
pamentos, incluindo a cali- jamento e verificação da efetivação da execução da rios" dos equipamentos. Evidências de
bração. manutenção prevenüva e correüva. monitoramento de manutenções cor-
reüvas. Planilha de preventiva acessÊ
vel as partes interessadas.
7 Cumpre com as diretrizes lmplementa as diretrizes definidas nos protocolos Documentos que comprovem a idenüfi-
dos protocolos de segurança de segurança do paciente de acordo com o peúl
do cação de riscos relacionados à seguran-
do paciente. serviço. Define critérios, fluxos e ferramentas para ça do paciente e ferramentas aplicadas
a noüficação, considerando eventos adversos ocor- para a notificação e análise de eventos
ridos na organização, queixas técnicas e questões e implementação de melhorias.
relatadas pelo Noüvisa.
8 Cumpre os critérios e proce- A instituição deve apresentar segurança da equipe, Registros de treinamento dos operado-
dimentos de segurança para em função do risco ocupacional específico. lnstru- res e os documentos ou manuais para
a utilização de equipamen- ções de uso para os EPls e EPCs e registro de for- uso de equipamentos Procedimento
tos, com base em diretrizes e necimento dos EPls aos funcionários; Segurança do documentado para o uso seguro de
evidências cienÍficas. paciente em função da uülização correta de equipa- equipamentos; Evidência do funciona-
mentos; O serviço deve garantir a correta idenüfica- mento dos equipamentos. Evidências
ção de todos os profissionais, equipamentos vincula- da utilização adequada dos recursos
dos à realização de quaisquer de seus exames. aplicáveis e disponÍveis.

- 9 Cumpre os critérios e proce-


dimentos de segurança para
A instituição deve apresentar segurança da equipe,
em função do risco ocupacional específico. lnstru-
Registros de treinamento, documentos
ou manuais para uso de medicamentos
a utilização de medicamen- ções de uso para os EPls e EPCs e registro de for- e produtos para a saúde.
tos e produtos para a saúde, necimento dos EPls aos funcionários; Segurança do Procedimento documentado para o
com base em diretrizes e evi- paciente em função da utilização correta de medi- uso seguro de medicamentos e produ-
dências científicas. camentos e produtos para a saúde; O serviço deve tos para a saúde.
garanür a correta idenüficação de todos os medica-
mentos e produtos para a saúde vinculados à reali-
zaÇão de quaisquer de seus exames.

10 Estabelece sistemática de A insütuição planeja a demanda através de uma Agenda formal contendo os exames e
atendimento de exames e agenda formal para os procedimentos e exames em procedimentos a serem realizados por
procedimentos de diagnósti- diagnósticos por imagem. A agenda é divulgada in- período; Acompanhamento da ocupa-
co por imagem e acompanha ternamente e qualquer alteração deverá ser comu- ção da agenda de exames e procedi-
a demanda. nicada aos envolvidos. A demanda deve ser planeja- mentos.
da de acordo com as necessidades do paciente.

- t1, Estabelece fluxo de atendi- A instituição define protocolos para atender situa- Evidências de definição de fluxos de
mento às urgências e emer- ções de urgência e emergências através do diagnós- atendimento em urgência/emergência;
gências. tico por imagem, quando aplicável. Evidência de treinamento e montagem
de equipe de resposta rápida às situa-
ções de urgência, emergência e inter-
- corrências em diagnóstico por imagem.

- 12 Estabelece protocolos de Os protocolos consideram prevalência e complexi- Protocolos de atendimento definidos


diagnósüco por imagem, dade de exames e procedimentos realizados e o per- pela organização. Evidência do cum-
t com base em diretrizes e evi- fil de pacientes atendldos. Deverão ser priorizados primento do protocolo no prontuário;
dências científicas. protocolos de atendimento dos exames de maior Evidências de protocolos insütucionais
ã prevalência/gravidade/risco/custo, com base em di- descritos para cada modalidade diag-
retrizes e evidências científicas. nóstica.

13 Estabelece protocolo de se- Descrever todas as medidas de segurança que en- Documentos que envolvem as etapas
gurança para o processo de volvem o processo de anestesia, desde o consenti- do processo de sedação: Termo de
anestesia e/ou sedação, com mento informado, avaliação pré-anestésica, indica- consentimento informado para pro-
- base em diretrizes e evidên- ção e controle dos anestésicos, avaliação do nível de cedimento anestesiológico, avaliação
cias científicas. sedação. pré-anestésica, procedimento de ad-
- ministração de sedação, instrumento
de avaliação do nível de sedação.
-

02022 Organizaçâo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 29


Ç Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3 4
Diognóstico por lmogem
Ne Requisito Orientação §ugestâo evidência

L4 Dispõe de sistemáüca volta- A insütuição apresenta sistemáüca voltada para a Primeira e segunda leitura dos exames;
da para a concordância de concordância de interpretação de exames. Deverá lndicador de reconvocação e retifica-
interpretação de exames. haver uma padronização para que o corpo clínico en- ção dos laudos; Máscaras de laudos
tre em acordo quanto às interpretações de exames, padronizadas e autorizadas pela dire-
fundamentada em literatura e baseado em evidên- ção técnica.
cias científicas.

15 Estabelece e implementa cri- A instituição define critérios e procedimentos docu- Critérios de liberaÇão de resultados do-
térios e procedimentos para mentados para a segurança na análise, transcrição, cumentados e disponíveis a equipes;
a análise, transcrição, reüfi- retificaçâo, liberação de resultados, respeitando a le- Sistema informaüzado que cumpra a
cação, liberação e comunica- gislação pertinente de segurança de dados do pacien- legislação perünente a segurança de
ção dos resultados. te. A retificação de resultados necessita ser rastreável dados do paciente; Registros e rastrea-
e documentada afim de resguardar as informações bilidade de resultados comunicados.
repassadas ao paciente e ao médico prescritor.

16 Dispõe de mecanismos de A instituição define procedimentos seguros de acor- Procedimento descrito; Protocolos de
controle para a entrega de do com a legislação pertinente de segurança de da- entrega devidamente assinados e ras-
resultados ao paciente/clien- dos do paciente para entrega segura de resultados a treados.
te ou seu representante au- pessoas devidamente autorizadas.
torizado.
t7 Estabelece e implementa pro- A instituição define procedimentos de acordo com Procedlmento descrito; Registros em
cessos de emissão dos resul- a legislação pertinente de segurança de dados do prontuário que possibilite a rastreabi-
tados parciais nas situações paciente para disponibilização de resultados parciais lidade de informação.
de urgência/emergência. nas situações de urgência/emergência.

1-8 Estabelece e implementa e O serviço estabelece, implementa e mantém fluxo Procedimento descrito; Critérios de-
mantém sistemática de co- de comunicação dos resultados crÍticos. Os critérios finidos e disseminados; Registros em
municação dos resultados de resultados críücos deverão ser definidos com ba- prontuário que possibilite a rastreabi-
críücos. se em referências cieníficas. lidade de informação.
1,9 Cumpre o protocolo multi- A instituição possui protocolos e todas as medidas Documentos que envolvam as etapas
disciplinar para a segurança de segurança que envolvam o processo do uso se- do processo do medicamento seguro,
da cadeia medicamentosa. guro do medicamento desde o consentimento infor- indicações, termos de consenümento,
mado, indicação, prescrição, distribuição e termo de pesquisas e questionários, evidências
recusa. de prescrição e termos de recusa assi-
nados pelo paciente.

20 Dispõe de registros sobre o Dispõe de canais de comunicação eficazes para a Documento formal para transferência
atendimento e avaliação do transferência de informações relevantes para as de informação, evidência de prontuá-
paciente/cliente. áreas assistenciais, como por exemplo, cuidados pós rio.
procedimento e/ou exame.

27 Registra e compartilha com As decisões consensadas com o paciente/cliente e/ Registro em prontuário dos consensos/
os pacientes/clientes e/ou ou acompanhantes, bem como as orientações sobre informações disponibilizadas ao pa-
acompanhantes as decisões potenciais riscos dos procedimentos, deverão estar ciente.
relacionadas aos procedi- registradas em prontuário.
mentos de diagnóstico por
imagem.
22 Estabelece e implementa Deve ser considerada a criücidade do paciente para Registro da comunicação entre as
protocolo para a práüca se- a definição das condições mínimas de segurança pa- partes interessadas, registros de mo-
gura de transferência inter- ra o transporte. nitoramento do paciente durante o
na e externa dos pacientes/ transporte, qualificação do serviço ter-
clientes. ceirizado.

23 ldentifica necessidade de O programa de treinamentos considera requisitos Cronograma de treinamentos; Evidên-


treinamentos e capacitação obrigatórios, identificação de riscos e eventos adver- cias de parücipação do colaborador no
frente às demandas assisten- sos, não conformidades, protocolos de segurança do treinamento.
ciais e do serviço. paciente, resultados das avaliações de desempenho,
entre outros.

30 | Ozozz orcanízação Nacional de Acreditaçâo. Íodos os dirêitos Íeservador


.C
SeÇão 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.4
- Diognóstico por lmogeÍ^n
Ne Requisito Orientâção Sugestão evidência

24 Define critérios para qua- Parücipa com a Gestão de Suprimentos e Gestão Ad- Critérios definidos, conferência e regis-
lificação defornecedores ministraüva na definição de critérios para a qualifi- tros do cumprimento destes; Dados re-
críticos, alinhados à políüca cação de fornecedores críticos. ferentes ao recebimento de produtos
institucional. para a saúde, medicamentos e presta-
ção de serviços. Conferência da execu-
ção de prestação de serviço conforme
acordos formais fi rmados.

25 Cumpre os protocolos de O processo aplica as práticas de prevenção e contro- Documentos validados pelo responsá-
prevenção e controle de in- le de infecção que foram validadas pela organização. vel da prevenção e controle de infec-
fecção e/ou biossegurança Esta validação dever ser feita por profissional habi- ção; Resultados das auditorias internas;
com base em diretrizes e eví- litado. Processo de trabalho; Registros de Não
dências cieníficas. Conformidades e Eventos adversos.

26 Cumpre as diretrizes de noti- A instituição define diretrizes para a noüficação de Diretrizes definidas e disseminadas;
ficação de incidentes e even- incidentes e eventos adversos e estas noüficações Registros de notificações realízadas.
tos adversos. são realizadas.

27 ldentifica os riscos assisten- O processo define sistemática para a identificação Protocolo de segurança em função de
ciais do paciente/cliente e dos riscos assistenciais e define ações de prevenção riscos idenüficados permiündo a reali-
estabelece ações de preven- e de conüngência; zação do exame com menor probabili-
ção, para a redução da pro- Os riscos podem ser levantados através de docu- dade de ocorrência de eventos. Ferra-
É babilidade de incidentes. mentos como por exemplo, anamnese, quesüoná- mentas uülizadas para a idenüficação
rio, entrevistas, relatórios de controle de qualidade de riscos, avaliação de prontuário de
de doses de entrada na pele. paciente.

28 Cumpre com as determina- Cumpre o plano de gerenciamento de resíduos esta- Evidências do cumprimento do PGRSS
ções do plano de gerencia- belecido para a organização, atendendo as especifi- e suas especificidades de acordo com o
mento de resíduos. cidades do serviço. perfil do serviço.
29 Estabelece e implementa os lmplementar mecanismos de segurança do pacien- Plano de Radioproteção atualizado.
planos de segurança institu- te, do colaborador e do meio ambiente. Controle de qualidade dos equipamen-
cional. tos; Manual de biossegurança; Con-
trole de zonas de segurança do campo
magnéüco; EPls, EPCs e controle de
dosimetria, quando aplicáveis.
30 Aplica termo de consenü- Ter o Termo de consentimento livre e esclarecido Documento do termo de consenümen-
mento para procedimentos e aplicados antes dos procedimentos em diagnósticos to aplicado; Termos assinados pelo pa-
> exames que ofereçam riscos por imagem que ofereçam riscos potenciais ao pa- ciente/responsável legal e pelo médico
potenciais ao paciente. ciente. responsável.

31 Aplica termo de consenü- Ter o Termo de consenümento esclarecido aplicado Documento do termo de consentimen-
mento para procedimentos antes do procedimento anestésico assinado pelo pa- to aplicado; Termos assinados pelo pa-
E a nestesiológicos. ciente/responsável legal e pelo anestesiologista. ciente/responsável legal e pelo médico
responsável.
E 32 Estabelece, implementa e Os procedimentos precisam ser revistos e atualiza- Procedimentos descritos e dissemina-
mantém procedimentos pa- dos conforme a implantação de novas diretrizes/ dos. Evidências da rastreabilidade das
ra a cadeia de processos de evidências científicas, garanündo a segurança da da amostra e/ou peça anatômica.
- espécimes anatômicos amostra e/ou peça anatômica. Aplicável para organi-
ã zações que realizam procedimentos de biópsia.

33 Cumpre as diretrizes de noü- A instituição define diretrizes para a notificação de Diretrizes definidas e disseminadas;
cação de farmacovigilância
fi farmacovigilância e tecnovigilância e estas noüfica- Registros de noüfi cações realizadas.
e tecnovigilância. ções são realizadas.

-
ã
E

@2022 Organização Nacional dê ÂcÍeditação. Todos os direitos reseruados. | 31


s Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.4
Diognostico por lmogem
Padrão Níve! 2: Gerencia um processo consistente e articulado, com os processos assistenciais e
a tomada de decisão clínica com ações de segurança sistemáticas, sustentando a relação com os
processos assistenciais e de apoio.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


t Gerencia as
inter-relações O gerenciamento das interações possibilita a aná- Documentos que demonstrem os
de processos, promovendo lise da interface com os clientes do processo e a acordos entre processos; Análises das
ações de melhoria. identificação de oportunidades de melhorias. Pode notificações de não conformidades de
contemplar fontes ativas (pesquisas de satisfação, processos e definição de planos de
auditorias) e reativas (notificação de não conformi- ação. lndicadores que demonstrem a
dades) para mensurar a saüsfação dos clientes com implantação de melhorias.
os resultados dos processos.

2 Gerencia o desempenho do Promove melhoria de desempenho a partir da aná- Registros do gerenciamento dos pro-
resultado do processo, pro- lise sistemática e contínua dos indicadores de apoio cessos com análises críticas consisten-
movendo ações de melhoria. a tomada de decisão, manifestações de clientes in- tes; Planos de ação monitorados com
ternos e externos, notificações de incidentes e au- evidências de implantação de melhoria
ditorias. a parür da manifestação dos clientes
internos e externos; Sustentação de re-
sultados favoráveis a partir da análise
de indicadores, cadeias de fornecedo-
res, análises de contratos e planos de
ação; Evidências de resultados de au-
ditorias.
3 Monitora e gerencia as ma- Possui uma sistemática estabelecida, com canais Canais de comunicação, tais como:
nifestações dos pacientes/ divulgados para recebimento das manifestações telefone, SAC, ouvidoria, site, redes
clientes e acompanhantes, dos pacientes/acompanhantes. Classifica as mani- sociais, entre outros. Registros de Ma-
apoiando a implantação de festações por criticidade, com foco na segurança nifestações dos pacientes/clientes. Sis-
melhorias. do paciente. Analisa o que ocorreu e o que preci- tema ou planilhas com os dados das
sa ser feito para melhorar e responde ao paciente/ manifestações dos pacientes/acompa-
acompanhante sobre as providências tomadas para nhantes; Registros das respostas dadas
a melhoria. aos pacientes/acompanhantes.

4 Gerencia os protocolos assis- A insütuição deverá definir, implementar e gerenciar Protocolos assistenciais definidos e do-
tenciais, promovendo ações os protocolos assistenciais que possuem interface cumentados;
de melhoria. com o diagnósüco por imagem nas diversas linhas Gerenciamento através de indicadores,
de cuidado. interação entre processos que demons-
trem a efetividade dos protocolos.
5 Gerencia e acompanha os Os protocolos de diagnóstico por imagem, proce- Protocolos defi nidos e implementados;
protocolos de diagnósticos dimentos e tratamento deverão ser atualizados a Gerenciamento através de indicadores
por imagem, promovendo partir de novas diretrizes e ter seus resultados ge- que demonstrem sua efetividade.
ações de melhoria. renciados.

6 Gerencia e acompanha os A instituição deverá mensurar a efeüvidade das Gerenciamento dos riscos relaciona-
protocolos de segurança ações de prevenção delineadas no programa de dos ao diagnósüco por imagem com
do paciente e dos riscos do gerenciamento de risco relacionado ao diagnósüco evidências de: lndicadores de noü-
processo de diagnóstico por por imagem. Considerar também riscos assistenciais ficações de riscos e análises críücas
imagem e implementa ações quando aplicável relacionadas ao diagnósüco por ima-
de melhoria. gem; Planos de ação e implantação de
melhorias perante o levantamento de
noüficações de eventos ocorridos ou
quase eventos apoiando as ações para
mitigação e/ou eliminação.
7 Demonstra as melhorias im- Sistemática de auditoria dos processos, consideran- Análise dos resultados das auditorias;
plementadas a partir dos re- do os críücos e não críticos. Define critérios para Evidências das melhorias.
sultados das auditorias. auditoria e método para implantação de melhoria.

3Z I AZOZZ Organização Nacional de Acreditação. Todos os dire


Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
ç

SubseçÕo 3.5
tVedicino Nucleor
Descrição: Processos relacionados à utilização de substâncias radioativas (isótopos e radiofármacos)na
forma de fontes não seladas, para a administração a pacientes/clientes com as finalidades diagnosticas
e terapêuticas, com enfoque multiprofissional e interdisciplinar na definição de conduta para alcance
das metasterapêuticas e resultados clínicos esperados, realizados por meio de padrões de qualidade
adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à
sa úde.

Padrão Nível 1: Executa e analisa corretamente os exames, propiciando a interpretação segura, a


consolidação diagnóstica, o planejamento e a execução terapêutica, através de um processo constante
de identificação de risco.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 ldenüfica o perfil de atendi- O perfil de atendimento/assistencial deve conside- Sistemática para levantamento dos da-
mento/assistencia L rar a demanda, em relação à prevalência dos exames dos que compõem o perfil de atendi-
ou tratamentos realizados, alem de outras informa- mento.
ções que citem as caracterísücas e necessidades dos
pacientes atendidos. Deve ser atualizado de acordo
com a estratégia definida pela organização.
2 Dispõe de profissionais com Participa, com a Gestão de Pessoas, da definição de Evidências do acompanhamento do
competências e capacitação papéis, responsabilidades e competências de todos desempenho do profissional na área.
compatíveis com o perfil de profissionais do serviço, considerando a legislação
atend ime nto/assistencia l. viBente.

3 Dimensiona recursos huma- Considera o perfil de atendimento e a demanda para Análise do perfil e da demanda, qua-
nos, tecnológicos e insumos a definição do quantitativo de pessoas, parque tec- dro de colaboradores, equipamentos
de acordo com o perfil de nológico e os insumos necessários. disponíveis e insumos necessários.
ate nd ime nto/assistencia l.

4 Planeja as aüvidades, ava- O planejamento das aüvidades considera a disponi- Sistemática para gestão da agenda,
liando as condições opera- bilidade de equipamentos e de insumos. quantidade de equipamentos dispo-
cionais e de infraestrutura, níveis para exames, programação de
viabilizando a execução dos aquisição e utilização de insumos.
processos de trabalho de for-
ma segura.

5 ldentifica necessidade de O programa de treinamentos considera requisitos Cronograma de treinamentos; Evidên-


treinamentos e capacitação obrigatórios, identificação de riscos e eventos adver- cias de participação do colaborador no
ft
frente às demandas assisten- sos, não conformidades, protocolos de segurança do treinamento.
ciais e do serviço. paciente, resultados das avaliações de desempenho,
entre outros.
6 Qualifica e avalia o desem- Participa com a Gestão de Suprimentos e Gestão Ad- Dados referentes ao recebimento de
penho de fornecedores críü- minístrativa na definição de critérios para a qualifi- insumos e prestação de serviços.
cos, alinhado à polÍtica insti- cação de fornecedores críücos.
tucional.
7 Estabelece o plano de radio- O plano deve considerar as características específi- Plano de Radioproteção atualizado e
l-
proteção. cas da especialidade, segundo a legislação vigente. implementado. Evidências de treina-
mento de toda equipe de profissionais
Eq
envolvidos; Registro e acompanhamen-
to da leitura de doses em todos os pro-
fissionais envolvidos; Registro e análise
das doses emiüdas por pacientes; Do-
E cumentos de demonstrem o registro de
execução de Auditoria interna.
Considera as características A equipe multidisciplinar, quando aplicável, conside-
- 8
individuais dos pacientes/ ra as características individuais dos pacientes/clien-
lnfraestrutura, cumprimento das dire-
trizes institucionais, informações dis-
clientes e acompanhantes, tes e acompanhantes, respeitando suas tradições poníveis em prontuário.

@2022 OÍgantzação Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 33


s Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3 5
MedicÍno Nucleor
i,s Requisito Orientação Sugestão evidência

respeitando suas tradições culturais, crenças, sexualidade, valores pessoais e


culturais, crenças, gênero, privacidade para o planejamento do cuidado.
valores pessoais e privacida-
de para o planejamento do
cuidado.

I Cumpre sistemática de agen- Dispõe de mecanismos e procedimentos visando o Sistemáüca de agendamento conside-
damento de procedimentos correto agendamento e o fornecimento do correto rando o tipo de exame e preparo ofe-
de medicina nuclear e acom- preparo ao paciente/cliente, incluindo a disponibili- recido.
panha a demanda. dade de instruções e acompanha a demanda.

10 Cumpre os protocolos de Os protocolos consideram prevalência e complexi- Protocolos de atendimento definidos


atendimento dos exames e dade de exames e tratamentos realizados e o perfil pela organização. Evidência do cumpri-
tratamentos realizados, con- de pacientes atendidos. mento do protocolo no prontuário.
forme perfil da instituição.
1,L ldentifica os riscos assisten- O processo define ferramenta para a identificação Ferramentas uülizadas para a identifi-
ciais do paciente e estabele- dos riscos, tais como anamnese, questionário, en- cação de riscos, registros em prontuá-
ce ações de prevenção, para trevista e adequa o atendimento aos riscos idenü- rios.
a redução da probabilidade ficados.
de incidentes.
1,2 Dispõe de mecanismos de O processo contempla o fornecimento de informa- Documento que comprove o forneci-
obtenção de informações clí- ções clínicas pelo paciente, através, por exemplo, de mento das informações clínicas; Regis-
nicas necessárias ao exame anamnese, ou pelo médico solicitante, e conferência tros em prontuários.
ou tratamento a ser realizado. destas informações pela equipe médica do serviço.

13 Estabelece o plano tera- O plano terapêutico deverá contemplar as medidas Registros em prontuários.
pêutico individualizado no estabelecidas para o alcance dos resultados defini-
tratamento com materiais dos para o paciente.
radioaüvos ambulatorial ou
que necessitem isolamento
hospitala r.

1,4 Estabelece plano interdis- A equipe assistencial estabelece todas as etapas do Plano interdisciplinar evidenciado em
ciplinar de assistência, com plano de cuidados individualizado, quando aplicável, prontuário.
base no plano terapêutico alinhado ao plano terapêutico.
definido, considerando o
grau de complexidade e de-
pendência.

15 Registra e compartilha com As decisões consensadas com o paciente/cliente e/ Registro em prontuário dos consensos/
os pacientes/clientes e/ou ou acompanhantes, bem como as orientações sobre informações disponibilizadas ao pa-
acompanhantes as decisões potenciais riscos dos procedimentos, deverão estar ciente.
relacionadas aos procedi- registradas em prontuário.
mentos de medicina nuclear.
16 Aplica termo de consenti- O consenümento informado considera o tipo de exa- Termos de consentimento preenchidos
mento informado para exa- me e os riscos específicos para cada procedimento. e assinados pelo paciente e pelo médi-
mes e tratamentos. co responsável.

t7 Cumpre critérios para idenü- O processo define critérios para a avaliação de risco Ferramenta para avaliação do risco; Re-
cação de pacientes/clientes
fi dos pacientes, considerando, por exemplo, patolo- gistros em prontuários.
críücos. gias e histórico clínico, e adequa o atendimento.

18 Cumpre o fluxo de atendi- Define os recursos e fluxos necessários para a reali- Critérios para encaixe das urgências na
mento aos exames de ur- zação dos exames de urgência. agenda. Fluxo dos exames urgentes.
gência.

t9 Dispõe de prescrição indivi- A prescrição individualizada deve ser realizadas le- Prescrições/prontuários de pacientes
dualizada de radiofármacos, vando em consideração as necessidades específicas, atendidos.
isótopos e medicações uüli- o que possibilita mais assertividade, evita desperdÊ
zadas na realização dos exa- cios e representa economia e saüsfação.
mes e tratamentos.

34 | @2Oz2organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
ç

SubseçÕo 3.5
N/edicino Nucleor
Ne Requisito 0rientação Sugestão evidência

20 Dispõe e dissemina protoco- Os protocolos precisam ser revistos e atualizados Protocolos atualizados e disseminados;
los de manipulação/marca- conforme a implantação de novas diretrizes/evidên- Registros em prontuários
ção de materiais radioativos cias científicas.
e sua administração, basea-
dos em diretrizes e evidên-
cias científicas.

2L Cumpre os protocolos de O processo aplica as práticas de prevenção e contro- Documentos validados pela equipe
prevenção e controle de in- le de infecção que foram validadas pela organização. responsável pelo controle de infecção;
fecção com base em diretri- Resultados das auditorias internas; Re-
zes e evidências científicas. sultados do processo de trabalho; Re-
gistros de Não Conformidades e Even-
tos adversos.

22 Cumpre as diretrizes de pre- lmplementa os protocolos de prevenção de riscos Diretrizes de riscos ocupacionais e
venção de riscos ocupacio- ocupacionais e biossegurança, considerando as biossegurança; Verificação do forne-
nais e biossegurança. áreas de realização de exames e áreas utilizadas pa- cimento e uülização adequada dos
ra tratamento. equipamentos de proteção individual
conforme definido no Plano de Preven-
ção de Riscos Ambientais (PPRA), fluxo
de atendimento a acidentes; Relatórios
sobre acidentes de trabalho, entrega
de EPls, treinamentos em Biosseguran-
ça, treinamentos definidos no Plano de
Proteção Radiológica.
23 Cumpre com as diretrizes A aplicação dos protocolos de segurança contempla, Protocolos atualizados e disseminados;
dos protocolos de segurança minimamente, protocolo de higienização das mãos, Registros dos prontuários de pacientes
do paciente. identificação segura do paciente, comunicação efe-
tiva, uso seguro de medicamentos e prevenção de
quedas, além dos protocolos relacionados a especi-
ficidade do serviço.
24 ldentifica os sinais de dete- A definição dos critérios para idenüficação precoce Critérios, fluxo e estrutura de atendi-
rioração clínica e cumpre o da deterioração clÍnica deve considerar o perfil de mento
protocolo de atendimento pacientes atendidos na unidade. O fluxo de atendi-
destes pacientes/clientes. mento deve estar implementado e disseminado pa-
ra a equipe.

25 Dispõe de prontuário com O prontuário contempla, no mínimo, o plano tera- Registros em prontuário.
registros multidisciplinares pêutico, consenümento informado, entre outros.
atualizados sobre o pacien-
te/cliente, que promova a
conünuidade da assistência.
26 Cumpre os critérios para a Deve ser considerada a criücidade do paciente para Registro da comunicação entre refe-
práüca segura de transporte a definição das condições mínimas de segurança pa- rência e contra referência, registros de
interno ou externo à institui- ra o transporte. monitoramento do paciente durante o
ção dos pacientes/clientes. transporte, qualificação do serviço ter-
ceirizado.
27 Cumpre as diretrizes de Dispõe de canais de comunicação eficazes para a Documento formal para transferência
transferência de informação transferência de informações relevantes para as de informação, evidências em pron-
entre as áreas assistenciais e áreas assistenciais, como por exemplo, cuidados pós tuário.
profissionais para a continui- proced imento/trata me nto.
dade da assistência.

28 Cumpre os critérios e proce- lnstruções formalizadas sobre a operação de equipa- Registros de treinamento dos operado-
dimentos de segurança para mentos, conforme orientações do fabricante. res e os documentos ou manuais para
a utilização de equipamen- uso de equipamentos.
tos, com base em diretrizes e
evidências cienúficas.

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ç Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.5
N/edicino Nucleor
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

29 Monitora a manutenção pre- Acompanha o funcionamento dos equipamentos e Plano e registros de manutenção pre-
ventiva e corretiva da infraes- instrumentos conforme a sua demanda e a comple- ventiva, corretiva e calibração. Calibra-
trutura e dos equipamentos, xidade. ção de equipamentos e de instrumen-
incluindo a calibração. tos de medição que afetam a qualidade
do exame e definir critérios de aceita-
ção; Ações de conüngência para para-
da de equipamentos.

30 Monitora os controles de Os controles de qualidade são obrigatórios e se- Laudos dos controles de qualidade.
qualidade recomendados guem regulamentação da Comissão Nacional de
realizados nos equipamen- Energia Nuclear.
tos.
31 Dispõe e dissemina protoco- A organização define critérios e periodicidade para Protocolos atualizados e disseminados.
los de aquisição dos exames, aquisição de exames, conforme perfil e característi-
baseados em diretrizes e evi- cas de pacientes.
dências científicas.

32 Cumpre os critérios e proce- O processo deve promover a segurança da equipe, Registros de treinamento documentos
dimentos de segurança para em função do risco ocupacional específico. lnstru- ou manuais para uso de medicamentos
o manuseio e segregação de ções de uso para os EPls e EPCs e registro de forneci- e materiais radioativos. Procedimento
materiais radioativos, com mento dos EPls aos funcionários; documentado para o uso seguro de
base em diretrizes e evidên- Segurança do paciente em função da utilização cor- medicamentos e materiais radioaüvos.
cias científicas. reta de medicamentos e materiais radioativos. O
serviço deve garantir a correta idenüficação de to-
dos os medicamentos e materiais vinculados à reali-
zação de quaisquer de seus exames.

33 Monitora os controles de Os controles de eficiência de marcação são obrigató- Registros dos controles realizados.
eficiência de marcação dos rios e seguem regulamentação da Comissão Nacio-
radiofármacos e as doses nal de Energia Nuclear.
individuais administradas ao
paciente/cl iente.

34 Cumpre o protocolo multi- A instituição possui protocolos e todas as medidas Documentos que envolvam as etapas
disciplinar para a segurança de segurança que envolvam o processo do uso se- do processo do medicamento seguro,
da cadeia medicamentosa. guro do medicamento desde indicação, prescrição, indicações, pesquisas e questionários,
armazenamento, distribuição e termo de recusa. prescrição e termos de recusa assina-
dos pelo paciente.

35 Cumpre as diretrizes de noti- A instituição define diretrizes para a notificação de Diretrizes definidas e disseminadas;
ficação de incidentes e even- incidentes e eventos adversos e estas noüficações Registros de noüfi cações realizadas.
tos adversos. são realizadas formalmente.

36 Cumpre as diretrizes de noü- ldenüfica e acompanha notificações de fármaco e Rastreabilidade das notifi cações.
ficação de farmacovigilância tecnovigilância, considerando as diretrizes institu-
e tecnovigilância. cionais.

37 Dispõe de sistemática volta- A sistemáüca de concordância diagnóstica conside- Sistemáüca definida e aplicada para
da para a concordância de ra, por exemplo, correlação entre exames, dupla lei- análise da concordância de resultados.
interpretação de exames. tura. Considerar perfil da organização.
38 Dispõe de critérios e pro- A instituição define critérios e procedimentos docu- Critérios de liberação de resultados do-
cedimentos para a análise, mentados para a segurança na análise, transcrição, cumentados e disponíveis a equipes;
transcrição, retificação, li- retificação, liberação de resultados, respeitando Sistema informatizado que cumpra a
beração e comunicação dos a legislação pertinente de segurança de dados do legislação pertinente a segurança de
resultados. paciente. A retificação de resultados necessita ser dados do paciente; Registros e rastrea-
rastreável e documentada afim de resguardar as bilidade de resultados comunicados.
informações repassadas ao paciente e ao médico
prescritor.

36 | 02022 organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseruados.


-!
Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.5
lt/edicino Nucleor
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

39 Cumpre o fluxo de liberação Padroniza os diagnósticos críticos e estabelece meios Procedimento documentado e regis-
e comunicação de resultados de comunicação, contribuindo com a continuidade tros da comunicação realizada.
crÍücos. do cuidado. Considera as determinações da Lei Geral
de Proteção de Dados para o estabelecimento dos
fluxos de comunicação.
40 Dispõe de mecanismos de A instituição define procedimentos seguros de acor- Procedimento descrito; Protocolos de
controle para a entrega de do com a legislação pertinente de segurança de da- entrega devidamente assinados e ras-
resultados ao paciente/clien- dos do paciente para entrega de resultados a pes- treados.
te ou seu representante au- soas devidamente autorizadas.
torizado.
4t Dispõe de mecanismos de A instituição define procedimentos de acordo com Procedimento descrito; Protocolos de
emissão dos resultados par- a legislação perünente de segurança de dados do entrega devidamente assinados e ras-
ciais nas situações de urgência. paciente para disponibilização de resultados parciais treados.
nas situações de urgência/emergência.

42 Dispõe de plano de alta O plano de alta deve contemplar as orientações de Registros em prontuário, formulário
multidisciplinar de conheci- radioproteção e os cuidados assistenciais pós alta. com as orientações de alta.
mento do paciente/cliente e
acompanhante para a con-
tinuidade do cuidado extra-
-hospitalar.

43 Estabelece formalmente as Possui fluxo estabelecido, padrão de registro de in- Fluxo de contrarreferência. Registros
relações de contrarreferên- formações e canais de comunicação definidos, quan- dos encaminhamentos realizados.
cia, conforme o perfil da ins- do necessário, para o encaminhamento do paciente.
tituição.
44 Cumpre com as determina- O plano de gerenciamento de resíduos faz parte do Evidências do cumprimento do PGRSS,
ções do plano de gerencia- Plano de Proteção Radiológica, contempla os crité- Registros relacionados ao descarte de
mento de resíduos. rios de segregação e descarte do material radioativo, rejeitos radioativos. Demonstração da
com os devidos registros. área de segregação de rejeitos radioa-
tivos.

Padrão Nível 2: Gerencia os processos de forma consistente e articulada, desenvolvendo ações de


melhorias que sustentem a tomada de decisão clinica e a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

I Gerencia o desempenho do Promove melhoria de desempenho a parür da aná- Registros do gerenciamento dos pro-
resultado do processo, pro- lise sistemática e conínua dos indicadores de apoio cessos com análises críticas consisten-
movendo ações de melhoria. a tomada de decisão, manifestações de clientes in- tes; Planos de aÇão monitorados com
ternos e externos, notificações de incidentes e au- evidências de implantação de melhoria
ditorias. a parür da manifestação dos clientes
- internos e externos; Sustentação de re-
sultados favoráveis a partir da análise
de indicadores, cadeias de fornecedo-
res, análises de contratos e planos de
: ação; Evidências de resultados de au-
ditorias.
2 Gerencia as inter-relações O gerenciamento das interações possibilita a aná- Documentos que demonstrem os
de processos, promovendo lise da interface com os clientes do processo e a acordos entre processos; Análises das
ações de melhoria. idenüficação de oportunidades de melhorias. Pode notificações de não conformidades de
contemplar fontes aüvas (pesquisas de saüsfação, processos e definição de planos de
auditorias) e reativas (noüficação de não conformi- ação; lndicadores que demonstrem a
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com implantação de melhorias.
os resultados dos processos.

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Í Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.5
Medicino Nucleor
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
3 Monitora e gerencia as ma- Possui uma sistemáüca estabelecida, com canais Canais de comunicação, tais como:
nifestações dos pacientes/ divulgados para recebimento das manifestações telefone, SAC, ouvidoria, site, redes
clientes e acompanhantes, dos pacientes/acompanhantes. Classifica as mani- sociais, entre outros. Registros de Ma-
apoiando a implantação de festações por criticidade, com foco na segurança nifestações dos pacientes/clientes. Sis-
melhorias. do pacíente. Analisa o que ocorreu e o que preci- tema ou planilhas com os dados das
sa ser feito para melhorar e responde ao paciente/ manifestações dos pacientes/acompa-
acompanhante sobre as providências tomadas para nhantes; Registros das respostas dadas
a melhoria. aos pacientes/acompanhantes.

4 Avalia a efeüvidade das A instituição deverá mensurar a efetividade das Mecanismos de gerenciamento dos ris-
ações de prevenção e imple- ações de prevenção delineadas no programa de cos com evidências de: sistemática das
menta melhorias, a parür da gerenciamento de risco relacionado às análises clÊ barreiras de segurança e de sua efe-
mensuração e análise dos nicas. tividade; lndicadores de noüficações
riscos idenüficados. de riscos e análises críücas relaciona-
das; Planos de ação e implantação de
melhorias perante o levantamento de
notificações de eventos ocorridos ou
quase eventos apoiando as ações para
mitigação e/ou eliminação.
5 Demonstra as melhorias im- Análise dos resultados das auditorias com a demons- Registros das análises críücas das audi-
plementadas a partir dos re- tração das melhorias implementadas. torias e melhorias implementadas.
sultados das auditorias reali-
zadas.

6 Gerencia a efeüvidade dos Os protocolos de medicina nucleaç considerando Protocolos defi nidos e implementados;
protocolos de medicina nu- diagnóstico e tratamento, deverão ser atualizados a Gerenciamento através de indicadores
clear, promovendo ações de partir de novas diretrizes e ter seus resultados ge- que demonstrem sua efeüvidade.
melhoria. renciados.

7 Avalia a efeüvidade das A instituição deverá mensurar a efetividade das Mecanismos de gerenciamento dos ris-
ações de prevenção e imple- ações de prevenção delineadas no programa de ge- cos com evidências de: sistemáüca das
menta melhorias, a parür da renciamento de risco relacionado aos assuntos de barreiras de segurança e de sua efe-
mensuração e análise dos medicina nuclear. Considerar também riscos de pro- tividade; lndicadores de notificações
riscos identificados. cessos e assistenciais quando aplicável. de riscos e análises críticas relaciona-
das; Planos de ação e implantação de
melhorias perante o levantamento de
notificações de eventos ocorridos ou
quase eventos apoiando as ações para
miügação e/ou eliminação.

38 | @2022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados.


I

- Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica


*

SubseçÕo 3.ô
Rodiologio ntervencionisto I

Descrição: Procedimentos médicos invasivos especializados, guiados por imagens, para fins de
diagnostico e terapia aos pacientes/clientes com enfoque multiprofissional e Interdisciplinar na
definição de conduta para alcance das metas terapêuticas e resultados clínicos esperados, realizados
por meio de padrões de qualidade adequados à redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano
desnecessário associado à atenção à saúde.
Padrão Nível 1: Detecta, caracteriza e analisa corretamente imagens, propiciando a interpretação
segura, a consolidação diagnóstica, o planejamento e a execução terapêutica, através de um processo
constante de identificação de risco e que promova segurança do paciente.

Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência

1 ldenüfi ca o perfi I assistencial. O perfil de atendimento/assistencial deve conside- Sistemática para levantamento dos da-
rar a demanda, em relação à prevalência dos exames dos que compõem o perfil de atendi-
ou tratamentos realizados, além de outras informa- mento.
ções que citem as caracterísücas e necessidades dos
pacientes atendidos. Deve ser atualizado de acordo
com a estratégia definida pela organização.
2 Dispõe de profissionais com Participa, com a Gestão de Pessoas, da definição de Evidências do perfil de cargos; Pron-
competências e capacitação papéis, responsabilidades e competências de todos tuário funcional do colaborador; Evi-
compatíveis com a necessi- profissionais do serviço, considerando a legislação dências de certificações, habilitações e
dade do serviço. vigente. capacitações.

3 Dimensiona recursos huma- Considera o perfil de atendimento e a demanda para Análise do perfil e da demanda, qua-
nos, tecnológicos e insumos a definição do quantitativo de pessoas, parque tec- dro de colaboradores, equipamentos
de acordo com a necessida- nológico e os insumos necessários. disponíveis e insumos necessários.
de do serviço.

4 Planeja as atividades, ava- Considera o perfil de atendimento e a demanda pa- Sistemática para gestão da agenda,
liando as condições opera- ra planejamento das atividades, disponibilidade de quanüdade de equipamentos dispo-
cionais e de infraestrutura, equipamentos e insumos. níveis para exames, programação de
viabilizando a execução dos aquisição e utilização de insumos.
processos de trabalho de
forma segura.
5 Dispõe de plano de contin- Mecanismos que assegurem o atendimento ao pa- Documento que descreve as ações de
gência para atender situa- ciente, durante todo o período de funcionamento. contingência.
ções de emergência. Deve contemplar ações a serem tomadas emergen-
cialmente, em caso de quebra de processo que pos-
sa comprometer a segurança do paciente.

6 Qualifica e avalia o desem- Estabelece os critérios para qualificação e avaliação Lista de fornecedores críücos; Docu-
penho de fornecedores críti- de desempenho de fornecedores críücos, alinhado à mentos que comprovem as visitas téc-
cos, alinhado à políüca insti- política insütucional, e monitora os resultados. nicas/ava liações rea lizadas.
tucional.
7 ldentifica necessidade de O programa de treinamentos considera requisitos Registros de treinamentos. Cronogra-
- treinamentos e capacitação obrigatórios, identificação de riscos e eventos adver- ma de treinamentos; Evidências de
frente às demandas assisten- sos, não conformidades, protocolos de segurança do participação do colaborador no treina-
ciais de acordo com exames paciente, resultados das avaliações de desempenho, mento.
e procedimentos realizados. entre outros.
:
8 Monitora a manutenção Acompanha com a Engenharia Clínica o programa Cronogramas de ações confrontados
preventiva e corretiva dos de manutenção prevenüva e as manutenções cor- com relatórios de execução. "Prontuá-
equipamentos, incluindo a reüvas. rios" dos equipamentos. Evidências de
calibração. monitoramento de manutenções cor-
reüvas.

9 Monitora a manutenção Participa do planejamento e acompanha o progra- Cronogramas de ações confrontados


preventiva e corretiva da in- ma de manutenção prevenüva e corretivas. Deve com relatórios de execução. Prontuá-
fra estrutu ra. haver um planejamento e verificação da efeüvação rio dos equipamentos relacionados a

@2022 AÍganização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reseruaOos. | 39


f Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.ô
Rod iolog io ntervencionisto
I

Ne Requisito final 0rientação Sugestão evidência

da execução da manutenção preventiva e corretiva infraestrutura, tais como Visores de te-


da infraestrutura. to, Elevadores, Climaüzação, Gerado-
res, etc. Evidências de monitoramento
de manutenções correüvas. Planilha
de preventiva acessível as partes inte-
ressadas.

10 Cumpre os critérios e proce- A insütuição deve apresentar segurança da equipe, Registros de treinamento dos operado-
dimentos de segurança para em função do risco ocupacional específico. lnstru- res e os documentos ou manuais para
a utilização de equipamen- ções de uso para os EPls e EPCs e registro de for- uso de equipamentos.
tos, com base em diretrizes e necimento dos EPls aos profissionais; Segurança do Procedimento documentado para o
evidências científi cas. paciente em função da utilização correta de equipa- uso seguro de equipamentos. Evidên-
mentos; O serviço deve garantir a correta identifica- cias do funcionamento dos equipa-
ção de todos os profissionais, equipamentos vincu- mentos uülizando os recursos aplicá-
lados à realização de quaisquer de seus exames e/ veis e disponíveis.
ou tratamento.

1,L Cumpre os critérios e pro- A instituição deve apresentar segurança da equipe, Registros de treinamento, documentos
cedimentos de segurança em função do risco ocupacional específico. lnstru- ou manuais para uso de medicamentos
para a utilização de produtos ções de uso para os EPls e EPCs e registro de for- e produtos para a saúde.
para a saúde, com base em necimento dos EPls aos profissionais; Segurança do Procedimento documentado para o
diretrizes e evidências cien- paciente em função da utilização correta de produ- uso seguro de medicamentos e produ-
tíficas. tos para a saúde; O serviço deve garantir a correta tos para a saúde. Controle de validade
identificação de todos os medicamentos e produtos dos medicamentos e produtos para a
para a saúde vinculados à realização de quaisquer sa úde.
de seus exames.

t2 Estabelece e cumpre com o O plano deve considerar as características específi- Plano de Radioproteção atualizado e
plano de radioproteção. cas da especialidade, segundo a legislação vigente. implementado. Evidências de treina-
Atentar para o cumprimento das doses de radiação mento de toda equipe de profissionais
permiüdas na legislação pertinente e para o acom- envolvidos; Registro e acompanhamen-
panhamento da leitura de doses em todos os pro- to da leitura de doses em todos os pro-
fissionais envolvidos. Atentar para a conferência e o fissionais envolvidos; Registro e análise
registro da dose emitida ao paciente. das doses emitidas por pacientes; Do-
cumentos de demonstrem o registro de
execução de Auditoria interna.

13 Estabelece sistemáüca de A instituição planeja a demanda através de uma Agenda formal onde constem os exa-
agendamento de procedi- agenda formal para os exames, procedimentos e mes, procedimentos e tratamentos a
mentos de radiologia inter- tratamentos em radiologia intervencionista. A agen- serem realizados por período; Acom-
vencionista e acompanha a da é divulgada internamente e qualquer alteração panhamento da ocupação da agenda
demanda. deverá ser comunicada aos envolvidos. A demanda de exames, procedimentos e trata-
deve ser planejada de acordo com as necessidades mentos; Evidências da comunicação ao
do paciente. paciente sobre alterações de agenda.
L4 Cumpre critérios para identi- A insütuição define critérios de idenüficação de pa- Documento com definição de critérios
fi cação de pacientes/clientes cientes crÍticos e estabelece metodologia de ava- de identificação de pacientes críticos;
críücos. liação. lnstrumento de avaliação aplicado.
L5 Estabelece fluxo de atendi- A insütuição define protocolos para atender situa- Definição de fluxos de atendimento em
mento às urgências e emer- ções de urgência e emergências através da radiolo- urgência/emergência. Protocolo esta-
gências. gia intervencionista; Desenvolve protocolo de aten- belecido de atendimento a intercor-
dimento a intercorrências em radiologia intervencio- rências em radiologia intervencionista;
nista, tais como, parada cardiorrespiratória, reações Evidências de treinamentos da equipe
adversas medicamentosas, entre outras, definindo técnica envolvida para o atendimento
processo, equipamentos, e formaçâo técnica com imediato ao paciente em situação de
preparo adequado ao atendimento imediato. urgência e emergência.

t6 Estabelece protocolos de A instituição estabelece protocolos de atendimento Evidências de protocolos insütucionais


diagnóstico e tratamento por dos exames de maior prevalência/gravidade/risco, descritos para cada modalidade diag-
radiologia intervencionista, com base em diretrizes e evidências científicas. nósüca.

qO I azozz organização Nacional de AcÍeditação. Todos os direitos reservados


Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
s

SubseçÕo 3 ô
Rodiologio ntervencionisto I

Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência

com base em diretrizes e evi-


dências científicas.

L7 Cumpre os protocolos de O processo aplica as práticas de prevenção e contro- Documentos validados pela equipe
prevenção e controle de in- le de infecção e biossegurança que foram validadas responsável pelo controle de infecção
fecção e/ou biossegurança pela organização. e biossegurança; Resultados das audi-
com base em diretrizes e evi- torias internas; Resultados do processo
dências cieníficas. de trabalho; Registros de Não Confor-
midades e Eventos adversos.

18 Cumpre protocolo assisten- Aplicação do Checklist de procedimento seguro Checklist aplicado


cial para procedimento se- avaliando as etapas antes, durante e após o proce-
Buro, com base em diretrizes dimento.
e evidências cienífi cas.

19 Registra e compartilha com As decisões consensadas com o paciente/cliente e/ Registro em prontuário dos consensos/
os pacientes/clientes e/ou ou acompanhantes, bem como as orientações sobre informações disponibilizadas ao pa-
acompanhantes as decisões potenciais riscos dos procedimentos, deverão estar ciente.
relacionadas aos procedi- registradas em prontuário.
mentos de radiologia inter-
vencionista.
20 Cumpre com as diretrizes A aplicação dos protocolos de segurança contempla, Adesão aos protocolos e dos prontuá-
dos protocolos de segurança minimamente, protocolo de higienização das mãos, rios de pacientes; Registros de Não
do paciente. identÍficação segura do paciente, comunicação efe- Conformidades e Eventos adversos.
tiva, uso seguro de medicamentos e prevenção de
quedas, além dos protocolos relacionados a especi-
ficidade do serviço, como por exemplo, o protocolo
de limite de doses de radiação emiüdas ao paciente.
2L Estabelece plano multidis- Desenvolver o plano multidisciplinar definido de Registro em prontuário; Plano mulü-
ciplinar da assistência, com acordo com os protocolos do procedimento em ra- disciplinar evidenciado em prontuário.
base no protocolo do pro- diologia lntervencionista, levando em consideração
cedimento definido, consi- o perfil dos pacientes.
derando a complexidade e o
perfil assistencial.

22 ldenüfica os riscos assisten- O processo define sistemática para a identificação Protocolo de segurança em função de
ciais do paciente/cliente e dos riscos assistenciais e define ações de prevenção riscos identificados permitindo a reali-
estabelece ações de preven- e de conüngência. Os riscos podem ser levantados zação do exame com menor probabili-
ção, para a redução da pro- através de documentos como por exemplo, anam- dade de ocorrência de eventos. Ferra-
babilidade de incidentes. nese, questionário, entrevistas. mentas uülizadas para a identificação
de riscos, registros em prontuários.
23 Aplica termo de consenü- Ter o Termo de consentimento esclarecido, aplicado Documento do termo de consenümen-
mento para procedimento antes do procedimento anestésico assinado pelo pa- to aplicado.
a nestesiológico. ciente/responsável legal e pelo anestesiologista.
24 Estabelece protocolo de se- Descrever todas as medidas de segurança que en- Documentos que envolvem as etapas
gurança para o processo de volvem o processo de anestesia, desde o consenti- do processo de sedação: Termo de
anestesia e/ou sedação, com mento informado, avaliação pré-anestésica, indica- consenümento informado para pro-
base em diretrizes e evidên- ção e controle dos anestésicos, avaliação do nível de cedimento anestesiológico, avaliação
: cias científicas. sedação. pré-anestésica, procedimento de ad-
ministração de sedação, instrumento
de avaliação do nível de sedação.
25 Cumpre o protocolo multi- A instituição possui protocolos e todas as medidas Documentos que envolvem as etapas
disciplinar para a segurança de segurança que envolvem o processo do uso se- do processo do medicamento seguro,
da cadeia medicamentosa. guro do medicamento desde o consentimento infor- indicações, prescrição e termos de re-
mado, distribuição, indicação e termo de recusa. cusa assinados pelo paciente.
26 Dispõe de mecanismos e Os processos de tratamento dos espécimes anatô- Processos mapeados; Evidências da ras-
procedimentos para a identi- micos precisam ser disponíveis e atualizados con- treabilidade das amostras biológicas.

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Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.ô
Rodiologio ntervencion isto I

Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência


cação, rastreabilidade, con-
fi forme a implantação de novas diretrizes/evidências
servação e encaminhamento científicas.
ou descarte apropriado de
espécimes anatômicos.

27 Cumpre as diretrizes de Dispõe de canais de comunicação eficazes para a Documento formal para transferência
transferência de informação transferência de informações relevantes para as de informação, evidência em prontuá-
para as áreas assistenciais e áreas assistenciais, como por exemplo, cuidados pós rio.
profissionais objeüvando a procedimento/tratamento.
continuidade da assistência.
28 Cumpre protocolo para a Deve ser considerada a criticidade do paciente para Registro da comunicação entre refe-
práüca segura de transfe- a definição das condiçôes mínimas de segurança pa- rência e contra referência, registros de
rência interna externa dos ra a transferência. Aplicação do protocolo de trans- monitoramento do paciente durante o
pacientes/cl ientes. ferência segura do paciente que aborda os riscos e transporte, qualificação do serviço ter-
os pontos a serem observados. ceirizado.

29 Dispõe de prontuário com O prontuário contempla, no mínimo, consenümen- Evidências e registros em prontuário.
registros multidisciplinares to informado e informações da evolução do aten-
atualizados sobre a evolu- dimento/procedimento do pacíente, subsidiando o
ção do paciente/cliente, que plano mulüdisciplinar do cuidado.
promova a continuidade da
assistência.

30 ldenüfica os sinais de dete- A definição dos critérios para identificação precoce Critérios, fluxo e estrutura de atendi-
rioração clínica e cumpre o da deterioração clínica deve considerar o perfil de mento. Evldências de treinamento da
protocolo de
atendimento pacientes atendidos na unidade. O fluxo de atendi- equipe envolvida.
destes pacientes/clientes. mento deve estar implementado e disseminado pa-
ra a equipe.

31 Dispõe de plano de alta Definição de processo de alta que envolva a avalia- lnstrumento de avaliação para alta, re-
multidisciplinar de conheci- ção através de instrumento específico estabelecen- gistro em prontuário.
mento do paciente/cliente e do os critérios de alta, envolvendo todos os profis-
acompanhante para a conü- sionais, quando aplicável.
nuidade do cuidado.
32 Dispõe de critérios e pro- A instituição define critérios e procedimentos docu- Critérios de liberação de resultados do-
cedimentos para a análise, mentados para a segurança na análise, transcrição, cumentados e disponíveis a equipes;
transcrição, reüficação, li- reüficação, liberação de resultados, respeitando a Sistema informaüzado que cumpra a
beração e comunicação dos legislação perünente de segurança de dados do pa- legislação pertinente a segurança de
resu ltados. ciente. A reüficação de resultados necessita ser ras- dados do paciente; Registros e rastrea-
treável e documentada afim de resguardar as infor- bilidade de resultados comunicados.
mações repassadas ao paciente e médico prescritor.

33 Dispõe de mecanismos de A instituição define de acordo com a legislação per- Procedimento descrito; Protocolos de
controle para a entrega de tinente de segurança de dados do paciente procedi- entrega devidamente assinados e ras-
resultados ao paciente/clien- mentos que garantam a entrega segura de resulta- treados.
te ou seu representante au- dos a pessoas devidamente autorizadas.
torizado.
34 Estabelece e implementa pro- A instituição define procedimentos de acordo com Procedimento descrito; Registros em
cessos de emissão dos resul- a legislação pertinente de segurança de dados do prontuário que possibilite a rastreabi-
tados parciais nas situações paciente para disponibilização de resultados parciais lidade de informação. -j
de urgência/emergência. nas situações de urgência/emergência.

35 Estabelece a articulação com Define o processo de referência e contrarreferência Fluxo de referência e contrarreferên-
a rede de referência e con- em caso de situações de excesso de demanda, pro- cia. Registros dos encaminhamentos
trarreferência frente à de- blemas de estrutura ou perfil assistencial. realizados.
manda do serviço.

36 Cumpre as diretrizes de noti- A insütuição define diretrizes para a notificação de Diretrizes definidas e
disseminadas;
ficação de incidentes e even- incidentes e eventos adversos e estas notificações Registros de noüficações realizadas.
tos adversos. são realizadas pelo setor.

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Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3 6
Rodiolog io ntervencionisto I

Ne Requísito final Oíientaçâo Sugestão evidência


37 Cumpre as diretrizes de no- A insütuição define diretrizes para a notificação de Diretrizes definidas e
disseminadas;
tificação de Hemovigilância e Hemovigilância e tecnovigilância e estas notificações Registros de noüficações realizadas.
tecnovigilâ ncia. são realizadas.

38 Cumpre com as determina- Cumpre o plano de gerenciamento de resíduos esta- Evidências do cumprímento do PGRSS

ções do plano de gerencia- belecido para a organização, atendendo as especifi- e suas especificidades de acordo com o
mento de resíduos. cidades do serviço. perfil do serviço.

Padrão Nível 2: Gerencia os processos de forma consistente e articulada, desenvolvendo ações de


melhorias que sustentem a tomada de decisão clinica e a continuidade do cuidado.

Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência

I Gerencia as inter-relações O gerenciamento das interações possibilita a aná- Documentos que demonstrem os
de processos, promovendo lise da interface com os clientes do processo e a acordos entre processos; Análises das
ações de melhoria. identificação de oportunidades de melhorias. Pode noüficações de não conformidades de
contemplar fontes ativas (pesquisas de saüsfação, processos e definição de planos de
auditorias) e reaüvas (noüficação de não conformi- ação; lndicadores que demonstrem a
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com implantação de melhorias.
os resultados dos processos.

2 Gerencla o desempenho do Promove melhoria de desempenho a partir da análi- lndicadores de processo com análise
resultado do processo, pro- se sistemáüca e contínua dos indicadores de apoio a crítica consistente, planos de ação mo-
movendo ações de melhoria. tomada de decisão, manifestações de clientes inter- nitorados, com evidência de melhoria
nos e externos, noüficações de incidentes e audito- e sustentação de resultados favoráveis.
rias internas.

3 Monitora e gerencia as ma- Possui uma sistemática estabelecida, com canais Canais de comunicação, tais como:
nifestações dos pacientes/ divulgados para recebimento das manifestações telefone, SAC, ouvidoria, site, redes
clientes e acompanhantes, dos pacientes/acompanhantes. Classifica as mani- sociais, entre outros. Registros de ma-
apoiando a implantação de festações por criticidade, com foco na seguranÇa nifestações dos pacientes/clientes. Sis-
melhorias. do paciente. Analisa o que ocorreu e o que preci- tema ou planilhas com os dados das
sa ser feito para melhorar e responde ao paciente/ manifestações dos pacientes/acompa-
acompanhante sobre as providências tomadas para nhantes; Registros das respostas dadas
a melhoria. aos pacientes/acom panhantes.

4 Gerencia a efeüvidade dos Os protocolos de diagnósüco e tratamento por ra- Protocolos defi nidos e implementados;
protocolos de diagnóstico e diologia intervencionista deverão ser atualizados a Gerenciamento através de indicadores
tratamento por radiologia parür de novas diretrizes e ter seus resultados ge- que demonstrem sua efetividade.
intervencionista, promoven- renciados.
do ações de melhoria.
5 Gerencia a efetividade dos A insütuição deverá mensurar a efeüvidade das lndicadores de notificações de even-
protocolos de segurança ações de prevenção delineadas no programa de ge- tos relacionados a radiologia interven-
do paciente e implementa renciamento de risco relacionado à radiologia inter- cionista; Registro da implantação de
ações de melhoria. vencionista. melhorias perante o levantamento de
noüficações de eventos ocorridos ou
quase eventos. Resultados de audito-
rias internas.
: 6 Demonstra as melhorias Sistemática de auditoria dos processos, consideran- Análise dos resultados das auditorias
implementadas a parür dos do os críticos e não críticos. Critérios para auditoria Evidências das melhorias.
resultados das auditorias clínica. Método para implantação de melhoria.
real izadas.

7 Avalia a efeüvidade das A insütuição deverá mensurar a efeüvidade das Mecanismos de gerenciamento dos ris-
ações de prevenção e imple ações de prevenção delineadas no programa de cos com evidências de: sistemática das
menta melhorias, a partir da gerenciamento de risco relacionado aos assuntos barreiras de segurança e de sua efeü-
mensuração e análise dos de radiologia intervencionista. Considerar também vidade; lndicadores de notificações de
riscos identificados. riscos de processos e assistenciais quando aplicável. riscos e análises críücas relacionadas;

O2022 Organi2açâo Nacio."al Ce AcreCitaçãc. Todos os direitos reservados. I 43


Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.ô
Rodiolog io ntervencionisto I

Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência

Planos de ação e implantação de me-


lhorias perante o levantamento de
notificações de eventos ocorridos ou
quase eventos apoiando as ações para
miügação e/ou eliminação.

U I AZOZZ Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados


É

Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica


f

SubseçÕo 3.7
lt/étodos Endoscópicos e Videoscópicos
Descrição: Procedimentos diagnósticos e terapêuticos, que utilizam como meio a inspeção visual e
remota de cavidades e órgãos através de equipamentos específicos aos pacientes/clientes com enfoque
multiprofissional e interdisciplinar na definição de conduta para alcance das metas terapêuticas e
resultados clínicos esperados, realizados por meio de padrões de qualidade adequados à redução, a
um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde.
Padrão Nível 1: Capta, caracteriza e analisa corretamente imagens, propiclando a interpretação
segura, a consolidação diagnostica, o planejamento e a execução terapêutica, através de um processo
constante de identificação de risco, que promova segurança do paciente.

Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência

L ldentifica o perfil de atendi- O perfil de atendimento/assistencial deve conside- Sistemáüca para levantamento dos da-
mento/assistencia l. rar a demanda, em relação à prevalência dos exames dos que compõem o perfil de atendi-
ou tratamentos realizados, além de outras informa- mento.
çôes que citem as características e necessidades dos
pacientes atendidos. Deve ser atualizado de acordo
com a estratégia definida pela organização.
2 Dispõe de profissionais com Participa, com a Gestão de Pessoas, da definição de Evidências do perfil de cargos; Pron-
competências e capacitação papéis, responsabilidades e competências de todos tuário funcional do colaborador; Evi-
compaíveis com o perfil de profissionais do serviço, considerando a legislação dências de checagem de certificações,
atend imento/assiste ncía l. vigente. habilitações e capacitações.
3 Dimensiona recursos huma- Organização das equipes técnicas, equipamentos e Análise do perfil e da demanda, qua-
nos, tecnológicos e insumos insumos de acordo com o tipo de serviço conforme dro de colaboradores, equipamentos
de acordo com demanda e classificação de complexidade do Serviço (Serviço Ti- disponíveis e insumos necessários.
perfil de atendimento/assis- po l, ll, ou lll) e o perfil de pacientes assistidos. Con-
te ncia L sidera o perfil de atendimento e a demanda para a
definição do quantitativo de pessoas, parque tecno-
lógico e os insumos necessários.
4 Planeja as atividades, avalian- Considera o perfil de atendimento e a demanda para Sistemáüca para gestão da agenda,
do as condições operacionais planejamento da infraestrutura, das atividades, dis- quanüdade de equipamentos dispo-
e de infraestrutura, viabili- ponibilidade de equipamentos e insumos. níveis para exames, programação de
zando a execução dos pro- aquisição e uülização de insumos.
cessos de trabalho de forma
segura.

5 Monitora a manutenção Acompanha com a Engenharia clínica ou responsável Cronogramas de ações confrontados
preventiva e correüva dos pelo processo o programa de manutenção prevenü- com relatórios de execução, "prontuá-
equipamentos, incluindo a va e as manutenções corretivas de equipamentos. rios" dos equipamentos. Evidências de
calibração. monitoramento de manutenções cor-
retivas.

6 Monitora a manutenção pre- Acompanha com a Manutenção ou responsável pe- Cronogramas de ações confrontados
ventiva e correüva das insta- lo processo o programa de manutenção prevenüva, com relatórios de execução. Histórico
!-
lações. calibrações quando aplicável, as manutenções corre- das manutenções de infraestrutura,
üvas de infraestrutura e instalações. evidências de monitoramento de ma-
nutenções corretivas.
7 Cumpre os critérios e proce- A instituição deve apresentar segurança da equipe, Registros de treinamento dos operado-
- dimentos de segurança para
a utilização de equipamen-
em função do risco ocupacional específico. lnstru- res e os documentos ou manuais para
ções de uso para os EPls e EPCs e registro de for- uso de equipamentos.
tos, com base em diretrizes e necimento dos EPls aos funcionários; Segurança do Procedimento documentado para o
evidências cieníficas. paciente em função da uülização correta de equipa- uso seguro de equipamentos. Funcio-
mentos; O serviço deve garantir a correta identifica- namento dos equipamentos utilizando
ção de todos os profissionais, equipamentos vincula- os recursos aplicáveis e disponíveis.
dos à realização de quaisquer de seus exames.

8 Cumpre os critérios e pro- A instituição deve apresentar segurança da equipe, Registros de treinamento documentos
cedimentos de segurança em função do risco ocupacional específico. lnstru- ou manuais para uso de produtos para

62022 Organização Nacional de Acreditação, Todos os direitos reservados. | 45


Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.7
tt/étodos Endoscópicos e Videoscópicos
Ns Requisito final Orientação Sugestão evidência
para a uülização de produtos ções de uso para os EPls e registro de fornecimento a saúde; Procedimento documentado
para a saúde, com base em dos EPls aos funcionários; Segurança do paciente em para o uso seguro de produtos para a
diretrizes e evidências cien- função da utilização correta de produtos para a saú- saúde; Controle de validade.
íficas. de; O serviço deve garantir a correta idenüficação de
todos os produtos para a saúde vinculados à realiza-
ção de quaisquer de seus exames.
9 Cumpre com as determina- O plano de gerenciamento de resíduos contempla Evidências do cumprimento do PGRSS,

ções do plano de gerencia- os critérios de segregação e descarte dos resíduos Registros relacionados ao descarte. Evi-
mento de resíduos. gerados no setor. dências de segregação de resíduos. Trei-
namento sobre segregação de resíduos.
10 Monitora a qualidade da Acompanhamento da análise da qualidade da água Laudos das análises da qualidade da
água. utilizada pelo serviço. água do serviço.

L1, Desenvolve sistemáüca de A instituição planeja a demanda através de uma agen- Agenda formal contendo os exames e
agendamento de proce- da formal para os exames e procedimentos em Méto- procedimentos a serem realizados por
dimentos endoscópicos e dos Endoscópicos e Videocóspicos. A agenda é divul- período; Formalização da comunicação
acompanha a demanda. gada internamente e qualquer alteração deverá ser de alteração de agenda.
comunicada aos envolvidos. A demanda deve ser pla-
nejada de acordo com as necessidades do paciente.

L2 Estabelece a articulação com Define o processo de referência e contrarreferência Fluxo de referência e contrarreferên-
a rede de referência e con- em caso de situações de excesso de demanda, pro- cia. Registros dos encaminhamentos
trarreferência frente à de- blemas de estrutura ou perfil assistencial. rea lizados.
manda do serviço.

13 Qualifica e avalia o desem- Estabelece os critérios para qualificação e avaliação Lista de fornecedores crÍticos. Docu-
penho de fornecedores críti- de desempenho de fornecedores críticos, alinhado à mentos que comprovem as visitas téc-
cos, alinhado à política insü- políüca insütucional, e monitora os resultados. nicas/avaliações realizadas. Evidências
tucional. de monitoramento dos resultados.
74 Estabelece e lmplementa A insütuição estabelece protocolos de atendimento Evidências de protocolos institucionais
protocolos de diagnósüco e dos exames de maior prevalência/gravidade/risco, descritos para cada modalidade diag-
tratamento endoscópicos, com base em diretrizes e evidências científicas. nóstica/tratamento; Evidências da apli-
com base em diretrizes e evi- cação dos protocolos.
dências científicas.

15 Estabelece plano multidis- Desenvolver ações mulüdlsciplinares envolvendo os Registro em prontuário.


ciplinar da assistência, com diversos profissionais relacionados ao atendimento
base no protocolo do pro- do paciente de acordo com os protocolos de exames
cedimento definido, consi- e procedimentos endoscópicos, levando em consi-
derando a complexidade e o deração a complexidade e o peúl dos pacientes.
perfil assistencial.

16 Registra e compartilha com As decisões consensadas com o paciente/cliente


e/ Registro em prontuário dos consensos/
os pacientes/clientes e/ou ou acompanhantes, bem como as orientações so- informações disponibilizadas ao pa-
acompanhantes as decisões bre potenciais riscos dos procedimentos, tais como, ciente. Termos de consentimento livre
relacionadas aos procedi- depressão respiratória, sangramento, perfuração, e esclarecidos devidamente assinados
mentos. alergia, flebite, entre outros descritos nos termos de entre as partes.
consentimento especo-os para cara üpo de exame/
procedimento.
L7 Dispõe de plano de conün- Mecanismos que assegurem o atendimento ao pa- Documento que descreve as ações de
gência para atender a situa- ciente, durante todo o período de funcionamento. contingência.
ções de emergência. Deve contemplar ações a serem tomadas emergen-
cialmente, em caso de quebra de processo que pos-
sa comprometer a segurança do paciente.

18 Cumpre com as diretrizes A aplicação dos protocolos de segurança contempla, Protocolos atualizados e disseminados;
dos protocolos de segurança minimamente, protocolo de higienização das mãos, Registros em prontuários de pacientes.
do paciente. idenüficação segura do paciente, comunicação

46 | @2022 Organização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados,


Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
s

SubseçÕo 3.7
tr/étodos EndoscópÍcos e Videoscópicos
Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência
efeüva, uso seguro de medicamentos e prevenção
de quedas, além dos protocolos relacionados a es-
pecifi cidade do serviço.

19 Cumpre as diretrizes de noti- A instituição define diretrizes para a noüficação de Diretrizes definidas e
disseminados;
ficação de incidentes e even- incídentes e eventos adversos e estas noüficações Registros de noüficações realizadas.
tos adversos. são realizadas pelo setor.

20 ldenüfica os riscos assisten- O processo define mecanismos para a identificação Protocolo de segurança em função de
ciais do paciente/cliente e dos riscos, tais como anamnese, questionário, en- riscos idenüficados permiündo a realiza-
estabelece ações de preven- trevista e adequa o atendimento aos riscos identi- ção do exame com menor probabilidade
ção, para a redução da pro- ficados. de ocorrência de eventos. Ferramentas
babilidade de incidentes. uülizadas para a idenüficação de riscos,
Registro em prontuário de paciente.

2L Estabelece e implementa o Estabelecer e implementar sistemática para aplica- lnstrumento de registro da aplicação
protocolo de exame/proce- ção do protocolo de procedimento seguro adaptado do controle das etapas de segurança
dimento seguro, com base aos exames e procedimentos endoscópicos, estabe- do procedimento.
em diretrizes e evidências lecendo seguranÇa nas fases pré, durante e pós exa-
científicas. me/procedimento endoscópico.
22 Estabelece e implementa Descrever todas as medidas de segurança que en- Documentos que envolvem as etapas
protocolo de segurança pa- volvem o processo de anestesia, desde o consenü- do processo de sedação: Termo de
ra o processo de anestesia mento informado, avaliação pré-procedimento, indi- consenümento informado para pro-
e/ou sedação, com base em cação e controle dos anestésicos, avaliação do nÍvel cedimento anestesiológico, avaliação
diretrizes e evidências cien- de sedação, pré-anestésica, procedimento de ad-
tíficas. ministração de sedação, instrumento
de avaliação do nível de sedação

23 Cumpre os protocolos de O processo aplica as práücas de prevenção e contro- Documentos validados pela equipe
prevenção e controle de in- le de infecção e biossegurança que foram validadas responsável pelo controle de infecção;
fecção e/ou biossegurança pela organização. Resultados das auditorias internas; Re-
com base em diretrizes e evi- sultados do processo de trabalho; Re-
dências científicas. gistros de Não Conformidades e Even-
tos adversos.

24 Estabelece e implementa A instituição define protocolos para atender situa- Fluxos de atendimento em urgência/
protocolo para atendimento ções de urgência e emergências em intercorrências emergência; Registro de treinamento
de urgências e emergências, no atendimento de procedimentos e exames. e preparação de equipe para aten-
com base em diretrizes e evi- dimento às situações de urgência e
dências cieníficas. emergência.
25 Estabelece e implementa pro- Deve ser considerada a criücidade do paciente para Registro da comunicação entre as partes
tocolo para a prática segura a definição das condições mínimas de segurança pa- interessadas, registros de monitoramen-
de transferência interna e ex- ra a transferência. to do paciente durante a transferência,
terna dos pacientes/clientes. qualificaÇão do serviço terceirizado.

26 Dispõe de prontuário com O prontuário contempla, no mínimo, consentimen- Evidências em prontuário.


registros mulüdisciplinares to informado e informações da evolução do aten-
atualizados sobre a interven- dimento/procedimento do paciente, subsidiando o
ção realizada, que promova a plano multidisciplinar do cuidado.
continuidade da assistência.
27 Dispõe de registros sobre o Dispõe de canais de comunicação eficazes para a Documento formal para transferência
atendimento e avaliação do transferência de informações relevantes para as de informação, evidência de prontuá-
paciente/cl iente. áreas assistenciais, como por exemplo, cuidados pós rio.
procedimento.

28 Estabelece, implementa e Os procedimentos precisam ser revistos e atualiza- Procedimentos descritos: idenüfica-
mantém procedimentos pa- dos conforme a implantação de novas diretrizes/ ção, rastreabilidade, conservação e en-
ra a cadeia de processos de evidências cieníficas, garanündo a segurança da caminhamento ou descarte. Evidências
espécimes anatômicos. amostra e/ou peça anatômica. da rastreabilidade da amostra e/ou pe-
ça anatômica.

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ç Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.7
N/étodos Endoscópicos e Videoscópicos
Ne Requisito final Orientação Sugestão evidência

29 Cumpre o protocolo multi- A instituição possui protocolos e todas as medidas Documentos que envolvam as etapas
disciplinar para a segurança de segurança que envolvam o processo do uso se- do processo do medicamento seguro,
da cadeia medicamentosa. guro do medicamento desde indicação, prescrição, indicações, pesquisas e quesüonários,
armazenamento, distribuição e termo de recusa. prescrição e termos de recusa assina-
dos pelo paciente.

30 ldentifica necessidade de trei- Levantamento dos treinamentos específicos dos Documento comprobatório da capaci-
namentos e capacitação fren- procedimentos endoscópicos para capacitação das tação.
te às demandas assistenciais equipes.
específi cas da endoscopia.

31 Dispõe de plano de alta mul- Definição do processo de alta deve envolver a ava- lnstrumento de avaliaÇão para alta; Re-
üdisciplinar de conhecimento liação através de instrumento específico estabele- gistro em prontuário.
do paciente/cliente e acom- cendo as orientações de alta, relacionando a equipe
panhante para a continuidade mulüdisciplinar quando aplicável.
do cuidado interno e externo.

32 Dispõe de critérios para alta Define critérios para alta médica do paciente seja lnstrumento/documento contendo os
do paciente. domiciliar ou internamente à OPSS. Os critérios de- critérios descritos; Registro em pron-
verão segu r d iretrizes/evidências científi cas, ga ra n-
i tuá rio.
ündo a segurança do paciente e a continuidade do
cuidado.
33 Estabelece e implementa cri- A instituição define critérios e procedimentos docu- Critérios de liberação de resultados do-
térios e procedimentos para mentados para a segurança na análise, transcrição, cumentados e disponÍveis a equipes;
a análise, transcrição, retifi- retificação, liberação de resultados, respeitando Sistema informaüzado que cumpra a
cação, liberação e comunica- a legislação pertinente de segurança de dados do legislação pertinente a segurança de
ção dos resultados. paciente. A reüficação de resultados necessita ser dados do paciente; Registros e rastrea-
rastreável e documentada afim de resguardar as bilidade de resultados comunicados.
informações repassadas ao paciente e ao médico
prescritor.

34 Dispõe de mecanismos de A instituição define procedimentos seguros de acor- Procedimento descrito; Protocolos de
controle para a entrega de do com a legislação pertinente de segurança de da- entrega devidamente assinados e ras-
resultados ao paciente/clien- dos do paciente para entrega de resultados a pes- treados.
te ou seu representante au- soas devidamente autorizadas.
torizado.
35 Estabelece e implementa pro- A instituição define procedimentos de acordo com Procedimento descrito; Registros em
cessos de emissão dos resul- a legislação pertinente de segurança de dados do prontuário que possibilite a rastreabi-
tados parciais nas situações paciente para disponibilização de resultados parciais lidade de informação.
de urgência/emergência. nas situações de urgência/emergência.

36 Aplica termo de consenti- Ter o Termo de consentimento esclarecido aplicado Documento do termo de consentimen-
mento para procedimentos antes de todos os procedimentos, assinado pelo pa- to aplicado.
invasivos. ciente/responsável legal e pelo médico.
37 Aplica termo de consenti- Ter o Termo de consentimento esclarecido aplicado Documento do termo de consenümen-
mento para procedimento antes do procedimento anestésico assinado pelo pa- to aplicado.
a nestesiológico. ciente/responsável legal e pelo anestesiologista.
38 Estabelece e implementa Dispõe de processo organizado e seguro para aten- Processo descrito, fluxogramas ou re-
processo para atendimento der procedimentos de urgência ou emergência. presentação do fluxo de atendimento a
de procedimentos endoscó- urgências ou emergências; Evidências
picos de urgência e emer- em prontuário do atendimento ao pa-
gência, com base em diretri- ciente.
zes e evidências científicas.

39 Cumpre as diretrizes de noti- A instituição define diretrizes para a notificação de Diretrizes definidas e disseminadas;
ficação de farmacovigilância farmacovigilância e tecnovigilância e estas notifica- Registros de noüficações realizadas.
e tecnovigilância. ções são realizadas.

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Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
ç

SubseçÕo 3.7
tr/étodos Endoscópicos e Videoscópicos
Padrão Nível 2: Gerencia os processos de forma consistente e articulada, desenvolvendo ações de
melhorias que sustentem a tomada de decisão clinica e a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


1 Gerencia as inter-relações O gerenciamento das interações possibilita a aná- Documentos que demonstrem os
de processos, promovendo lise da interface com os clientes do processo e a acordos entre processos; Análises das
ações de melhoria. identificação de oportunidades de melhorias. Pode notificações de não conformidades de
contemplar fontes aüvas (pesquisas de satisfação, processos e definição de planos de
auditorias) e reativas (notificação de não conformi- ação; lndicadores que demonstrem a
dades) para mensurar a satisfação dos clientes com implantação de melhorias.
os resultados dos processos.

2 Gerencia o desempenho do Promove melhoria de desempenho a partir da aná- Registros do gerenciamento dos pro-
resultado do processo, pro- lise sistemáüca e contínua dos indicadores de apoio cessos com análises críticas consisten-
movendo ações de melhoria. a tomada de decisão, manifestações de clientes in- tes; Planos de ação monitorados com
ternos e externos, noüficações de incidentes e au- evidências de implantação de melhoria
ditorias. a partir da manifestaÇão dos clientes in-
ternos e externos; Sustentação de resul-
tados favoráveis a partir da análise de
indicadores, cadeias de fornecedores,
análises de contratos e planos de ação;
Evidências de resultados de auditorias.

3 Monitora e gerencia as ma- Possui uma sistemática estabelecida, com canais Canais de comunicação, tais como:
nifestações dos pacientes/ divulgados para recebimento das manifestações telefone, SAC, ouvidoria, site, redes
clientes e acompanhantes, dos pacientes/acompanhantes. Classifica as mani- sociais, entre outros. Registros de ma-
apoiando a implantaÇão de festações por criticidade, com foco na segurança nifestações dos pacientes/clientes. Sis-
melhorias. do paciente. Analisa o que ocorreu e o que preci- tema ou planilhas com os dados das
sa ser feito para melhorar e responde ao paciente/ manifestações dos pacientes/acompa-
acompanhante sobre as providências tomadas para nhantes; Registros das respostas dadas
a melhoria. aos pacientes/acom panha ntes.

4 Gerencia os protocolos assis- A insütuição deverá definir, implementar e gerenciar Protocolos assistenciais definidos e do-
tenciais, promovendo ações os protocolos assistenciais que possuem interface cumentados; Gerenciamento através
de melhoria. com os Métodos Endoscópicos e Videocóspicos nas de indicadores, interação entre proces-
diversas linhas de cuidado. sos que demonstrem a efetividade dos
protocolos.

5 Gerencia a efetividade dos Os protocolos de Métodos Endoscópicos e Video- Protocolos definidos e implementados;
protocolos em Métodos En- cóspicos, procedimentos e tratamento deverão ser Gerenciamento através de indicadores
doscópicos e Videocóspicos, atualizados a parür de novas diretrizes e ter seus re- que demonstrem sua efeüvidade.
promovendo ações de me- sultados gerenciados.
lhoria.
6 Gerencia e acompanha os A instituição deverá mensurar a efetividade das Gerenciamento dos riscos relacionados
protocolos de segurança do ações de prevenção delineadas no programa de ge- aos Métodos Endoscópicos e Video-
paciente e implementa ações renciamento de risco relacionado aos Métodos En- cóspicos com evidências de: lndicado-
de melhoria. doscópicos e Videocóspicos. res de notificaçôes de riscos e análises
críticas relacionados aos Métodos En-
doscópicos e Videocóspicos; Planos de
ação e implantação de melhorias pe-
rante o levantamento de noüficações
de eventos ocorridos ou quase eventos
apoiando as açôes para mitigação e/ou
eliminação.
7 Avalia a efeüvidade das A instituição deverá mensurar a efeüvidade das Mecanismos de gerenciamento dos ris-
ações de prevenção e imple- ações de prevenção delineadas no programa de cos com evidências de: sistemática das
menta melhorias, a parür da gerenciamento de risco relacionado aos métodos barreiras de segurança e de sua efeü-
mensuração e análise dos endoscópicos e videocospicos. Considerar também vidade; lndicadores de noüficações de
riscos identificados. riscos de processos e assistenciais quando aplicável. riscos e análises críticas relacionadas;

@2A22 Qrganização Nacional de AcÍeditação. Todos os direitos reservados. | 49


s Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

SubseçÕo 3.7
It/étodos Endoscópicos e Videoscópicos
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

Planos de ação e implantação de me-


lhorias perante o levantamento de
noüficações de eventos ocorridos ou
quase eventos apoiando as ações para
mitigação e/ou eliminação.
8 Demonstra as melhorias im- Sistemática de auditoria dos processos, consideran- Análise dos resultados das auditorias.
plementadas a partir dos re- do os críticos e não críücos. Critérios para auditoria Evidências das melhorias.
sultados das auditorlas reali- clínica. Método para implantação de melhoria.
zadas.

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-q!

-
Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica
ç

NÍvel 3
Excelêncio em GestÕo
Descrição: Aplicado à todas as seções para todas as Normas de Processos de Avaliação. Quando a
organização de saúde cumpre com os requisitos dos níveis 1,,2 e 3, conforme tabela de percentual
para acreditação é qualificada na condição de Acreditada com Excelência.

Padrão Nível 3: Apresenta maturidade na gestão promovendo melhorla contínua em termos de:
estrutura, tecnologias, atualização técnico profissionale boas práticas assistenciais. Evidências objeüvas
da utilização do conhecimento e do aprendizado para tomada de decisão, bem como a interação
com todas as partes interessadas, uülizando as informações para o alcance de melhores resultados,
sustentados pelos ciclos de melhoria.

NO Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Apresenta um modelo de gestão ino- O modelo de gestão disseminado é per- Demonstração do modelo de Gestão.
vador, proaüvo, disseminado e inte- cebido na organização como um todo de
grado à estratégia. forma inovadora, proativa e integrada à
estratégia.
2 Sustenta o planejamento estratégico Sistemática para implantação de mudanças Apresentação das melhorias
definido pela insütuição. a partir dos resultados do Planejamento
Estratégico.

3 Utiliza os resultados dos processos Sistemáüca para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias
para promoção de ciclos de melhoria a partir dos resultados dos processos.
e tomada de decisão.

4 Promove ciclos de melhorias a partir Sistemática para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias
dos resultados dos protocolos e co- a partir dos resultados dos protocolos e co-
missões. missões.

5 Esümula a participação do paciente Definição de estrutura e método para en- Apresentação da estrutura e método
e família no redesenho dos proces- volvimento e participação do paciente e fa- para envolvimento e participação do
sos e propõe mudanças a parür dos mília nas ações e assuntos em que a organi- paciente e famÍlia.
achados. zação entende que são viáveis, e de acordo
com a maturidade e contexto atual.

6 Uüliza os resultados da experiência Sistemática para implantação de mudanças Apresentação das melhorias.
do paciente para gerar valor às par- a parür dos resultados da experiência do
tes interessadas, promovendo me- paciente. Utiliza dados objetivos a partir
lhorias. das ferramentas de levantamento e análise
da experiência do paciente para implanta-
ção de melhorias.
7 Promove ações para o cuidado cen- Sistemática para implantação de mudanças Apresentação das melhorias.
trado na pessoa, utilizando os re- a partir dos resultados do cuidado centra-
sultados para gerar valor à todas as do na pessoa.
partes interessadas.

8 Avalia e monitora a efeüvidade da Define método para avaliação e acompa- Apresentação do método para avalia-
sistemática da Gestão de mudança. nhamento da sistemáüca da Gestão de ção e acompanhamento da sistemáti-
mudança. ca da Gestão de mudança.

9 Promove ciclos de melhoria a partir Sistemáüca para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias
dos resultados de Governança Clínica. a partir dos resultados de Governança Clí-
nica, demonstra os resultados analisados e
as melhorias implantadas.

10 Demonstra que a gestão de riscos e Sistemáüca para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias
suas informações são uülizadas para a partir dos resultados da gestão de riscos.
promoção de ciclos de melhoria.

1t Promove ações para fortalecimento Define ações conínuas e sistemaüzadas Demonstração das ações
contínuo da cultura de segurança na para a promoção e fortalecimento da cul-
organização. tura de segurança na organização.

@2021 Oryanizaçáo Nacional de Acreditação. Todos os direitos Íeservados. | 51


iry,
L.
Seção 3 - Diagnóstico e Terapêutica

Nível 3
Excelêncio em GestÕo
N" Requisito Orientação Sugestão evidência

L2 Sustenta um ambiente favorável pa- Define ações contínuas e sistematizadas pa- Demonstração das ações.
ra a aprendizagem, cultura justa e ra a promoção e fortalecimento de um am-
colaboração entre as equipes. biente favorável para a aprendizagem, cul-
tura justa e colaboração entre as equipes.
13 Utiliza os resultados das auditorias Sistemática para implantação de mudan- Apresentação das melhorias.
para promover melhorias nos pro- ças a partir dos resultados das auditorias,
cessos e mudança da cultura organi- sejam elas auditorias internas, auditorias
zacional. clÍnicas e auditorias externas.

L4 Demostra que as tomadas de deci- Avaliação sistemática dos resultados dos Demonstração das ações.
são promovem a sustentabilidade da processos e estratégicos para a tomada de
organização. decisão, promovendo assim a sustentabili-
dade da organização.
15 Estabelece processo transparente Define método para divulgação dos resul- Apresentação do método para divul-
para divulgação dos resultados insti- tados insütucionais para a sociedade como gação dos resultados institucionais.
tucionais para a sociedade. por exemplo: resultados financeiros, de
produção, de satisfação, resultados assis-
tenciais, dentre outros.
16 Promove processo transparente de Define método para divulgação de inci- Apresentação do método para divul-
divulgação de incidentes relacíona- dentes relacionados à segurança para os gação de Incidentes relacionados à
dos à segurança para os pacientes/ pacientes/clientes, incluindo mecanismos segu ranÇ4.
clientes, incluindo mecanismos de de apoio para pacientes/clientes, acompa-
apoio para pacientes/clientes, acom- nhantes e prestadores de cuidado.
panhantes e prestadores de cuidado.

L7 Demonstra responsabilidade com Define ações contínuas e sistematizadas Apresentação das ações
o ambiente e com o contexto onde para a demonstração da responsabilidade
está inserida. com o ambiente e com o contexto onde
está inserida.

18 Promove ações voltadas para a sus- Ações contínuas e sistemaüzadas para a Apresentação das ações.
tentabilidade socioambiental. definição de ações voltadas para a susten-
tabilidade socioambiental.

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IVANUAL PARA ORGANIZAÇÕES
PRESTADORAS DE SERVIÇOS
sAúpr
DE oPSS

vrnsÃo 2022-202s

ON/\
OrBaniação Nacional de Acredi@o

São Paulo- SP
Coleção Manual Brasileiro de Acreditação
Editora: Organização Nacional de Acreditação

Seção 1- Gestão Organizacional

Seção 2 - Atenção ao Paciente

Seção 3 - Diagnostico e Terapêutica


Seção 4 - Gestão de Apoio

Dados lnternacionais de Catalogação na Publicação (ClP)


(Câmara Brasileira do Livro, SB Brasil)

Manual para organizações prestadoras de serviços de saúde- OPSS :


versão 202-2026.-- São Paulo : Organização Nacional de Acreditação,
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Nossa metodologia é reconhecida pela


lSQua (lnternaüonal Society for Quality in
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(Organização IVlundial de Saúde) e que conta
com representantes de insütuições acadêmicas e
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A lSQua e a única sociedade internacional para
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de Saúde Suptementar

ENTIDADES ASSOCIADAS

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\o, ,\
CMB
coNftotMÇ,Ào N sÀr§ gsÀs
E HOSPIIAIS TILAilIRÔPtCOS
Ô SBAC
Sociedade Brasileira de AnáIises Clínicas
Unimed
L-
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SUN/ARIO

PADRÕES E REQUISITOS

sEÇÃo 4 - GESTÃO DE APOrO

Subseção 4.1- - Gestão de Equipamentos e Tecnologia Médico-Hospitalar.... 10


Padrão Nível L 10
Padrão Nível 2 t4
Subseção 4.2 - Gestão de lnfraestrutura 1.6

Padrão Nível l- 1.6

Padrão Nível 2 18

Subseção 4.3 - Limpeza e Desinfecção de Superfícies ... 19


Padrão NÍvel 1 19
Padrão Nível 2 22

Subseção 4.4 - Processamento de Produtos para Saúde 24


Padrão Nível 1 24
Padrão Nível 2 27

Subseção 4.5 - Processamento de Roupa/Enxoval 29


Padrão Nível 1 29
Padrão Nível 2 31

Nível 3 - Excelência em Gestão.....,,......... 33

REFERÊNCIAS BI BLIOGRÁFICAS .........,. 35

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4.'J" Gestão de Equipamentos e
Tecnologia Médico-Hospitalar
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4.2 Gestão de lnfraestrutura o


4.3 Limpeza e Desinfecção de Superfícies o
- 4.4 Processamento de Produtos para
Saúde
o o o o o o o o o o o o o o o o

4.5 ProcessamentodeRoupa/Enxoval o o o o o o o o o o o o o o o o
/ : Aplicação obrigatória

O : Aplicação obrigatória conforme característica da organização

- : Não se aplica

@2022 Qrganização Nacíonal de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 9


s Seção 4 - Gestão de Apoio

SubseçÕo 4.1
GestÕo de Equipomentos e Tecnologio
N/édico- Hospitolor
Descrição: Atividades destinadas à gestão do parque tecnológico da organização durante o seu ciclo
de vida. Contempla o planejamento, especificação, seleção, recebimento, teste de aceitação, capacita-
ção, instalação, operação, manutenção e desativação de equipamentos de suporte para a assistência.
Padrão Nível 1: Assegura o planejamento das atividades e controle do parque tecnológico da organi-
zação (contemplando minimamente os equipamentos próprios da OPSS, equipamentos comodatados,
equipamentos pertencentes à equipe assistencial e serviços terceiros) com envolvimento das partes
interessadas para oferecer uma operação segura, contribuindo para a continuidade do cuidado, o ge-
renciamento de riscos e a qualidade da prática clínica.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Dimensiona recursos huma- Estuda a demanda, nível de complexidade do servi- de trabalho. Certificados que
Escalas
nos, tecnológicos e insumos ço e criticidade dos equipamentos, para o adequa- comprovem a capacitação da equipe
de acordo com a necessida- do dimensionamento de pessoas, equipamentos e nas diversas especialidades presentes.
de do serviço. insumos para o cumprimento da rotina e urgências, Documento formalizado que contem-
atendendo aos requisitos de qualidade e de segu- ple: Processos clientes atendidos pela
ranç4. Gestão de Equipamentos; Acordos en-
tre processos com a definição dos tem-
pos de atendimento conforme critici-
dade do equipamento; Definição clara
das atribuições de cada membro da
equipe; Relação de equipamentos pró-
prios e de terceiros; lnventário atuali-
zado dos equipamentos. Cronograma
anual de manutenção preventiva e ca-
libração de equipamentos. Documento
formal para controle de insumos, como
por exemplo, baterias, filtros de incu-
badora, lâmpadas de fototerapia.
2 Dispõe de profissionais com O processo define em conjunto com a Gestão de Documento formal com a descrição
competências e capacitação Pessoas as competências necessárias para os dife- de cargos e funções. Documentos que
compaíveis com a necessi- rentes cargos e funções e apoia a contratação de comprovem a formação de cada colabo-
dade do serviço. profissionais habilitados e capacitados, levando em rador, atrelado a descrição dos cargos/
consideração a qualificação e especificações neces- função, tais como diplomas, cursos téc-
sárias para o exercício das atividades, definidas em nicos de formação, cerüficados relacio-
normas e regulamentos legais. Considera a com- nados a treinamentos realizados. Cro-
plexidade, necessidades e demandas do serviço e o nograma de treinamentos da equipe.
perfil de atendimento, para as devidas adequações. Reglstros do profissional no Conselho
de Classe.

3 Planeja as aüvidades, ava- Planeja as atividades de acordo com a demanda, Plano de conüngência institucional.
liando as condições opera- complexidade das áreas, perfil epidemiológico, ne- Cronograma de manutenção preven-
cionais e de infraestrutura, cessidades dos clientes e criücidade dos equipamen- üva de equipamentos. Relação formal
viabilizando a execução dos tos. Define programa de gestão de equipamentos, de equipamentos. Prontuário funcio-
processos de trabalho de que contempla os fluxos a serem seguidos nos pro- nal dos colaboradores, que contemple
forma segura. cessos de trabalho, para cumprimento dos prazos, as orientações de trabalho treinamen-
segurança na uülização e disponibilidade dos equi- tos e equipamentos de proteção. Mo-
pamentos para as equipes. nitoramento dos acidentes de traba-
lho, adesão às diretrizes da Medicina e
Segurança Ocupacional,

4 Define e implementa plano Define e implementa plano de gerenciamento Documento formal com a descrição
de gerenciamento de tecno- de tecnologias, que contemple pelo menos: cro- atualizada do Plano de Gerenciamento
logias. nogramas para manutenção prevenüva, plano de Tecnologias.
de calibração com os critérios de aceitabilidade

10 | Ozozz organização Nacionãl de Acreditação. Todos os direitos reseruados


Seção 4 - Gestão de Apoio
§

SubseçÕo 4.1
GestÕo de Equipomentos e Tecnologio
N/édico- Hospitolor
Nc Requisito Orientação Sugestão evidência

definidos e validados pelo corpo clínico, procedi-


mento para incorporação de novas tecnologias e
critérios para obsolescência. Este plano deverá ser
disseminado para toda a instituição, levando em
consideração as necessidades de todas as partes
interessadas, adequado às normas de segurança e
legislação.

5 Prepara a estrutura para a Estabelece critérios para o planejamento dos am- Evidências para o requisito contem-
instalação e uso seguro dos bientes visando atender, com segurança, as especi- plam, entre outros: Laudos de Levan-
equipamentos. ficidades das tecnologias em uso. Os critérios para tamento Radiométrico Ambiental para
instalação dos equipamentos obedecem a orienta- equipamentos de radiodiagnósüco;
ções dos fabricantes e a infraestrutura da lnstituição. Laudos de controle de qualidade da
água para sistemas de Osmose Rever-
sa; Uso de comunicação visual adequa-
da para salas de Ressonância Magnéü-
ca; Atas de reuniões que demonstrem
discussões entre o serviço e os setores
assistenciais para adequação da estru-
tura.

6 Estabelece critérios para Estabelece criterios e fluxo para aquisiçâo ou in- Evidência do cumprimento do fluxo
aquisição e incorporação de corporação de novas tecnologias considerando as insütucional de aquisição de novas tec-
novas tecnologias. necessidades de todas as áreas envolvidas, para ela- nologias. Evidência de comunicação à
boração desse material com as devidas aprovações. alta direção quanto as necessidades de
invesümentos. Documento formal que
demonstre os critérios estabelecidos
para a aquisição de novas tecnologias,
aprovado pelas diversas áreas que par-
ücipam deste processo.
7 Estabelece critérios e proce- Elege quais os equipamentos que deverão ter pro- Documento formal que demonstre os
dimentos de segurança para cedimentos descritos para a sua correta e segura critérios e referências utilizadas para
a uülização de equipamen- uülização, baseando-se em diretrizes e evidências a descrição de uso dos equipamentos.
tos, com base em diretrizes e cieníficas, complexidade das unidades e criücidade Descrição formal dos procedimentos
evidências científi cas. do equipamento. de uso seguro, disseminado para as
equipes. Poderão ser escolhidos equi-
pamentos e profissionais para reali-
zação de entrevistas e checagem das
informações.
8 Capacita a equipe de En- Estabelece programa de treinamento técnico para a As evidências contemplam, pelo me-
genharia Clínica quanto ao equipe de Engenharia Clínica, alinhado à aplicação nos, documento formal com a descri-
funcionamento dos equipa- clínica do uso dos equipamentos como um dos te- ção do programa de treinamento técni-
mentos. mas discutidos e aprendidos. Este programa é con- co da equipe, registros de participação
tinuamente avaliado em relação a sua efeüvidade e dos profissionais, definição de critérios
capacidade de antever e gerenciar riscos. para a avaliação da efeüvidade dos
treinamentos, noüficações de inciden-
tes, tecnovigilância.

9 Capacita os clientes internos Estabelece um programa de treinamentos opera- Documento formal que demonstre a
para uso seguro e adequado cionais para os profissionais que utilizam os equipa- programação dê treinamentos da equi-
dos equipamentos. mentos nas diversas áreas, contemplando requisitos pe. Atas de reunião, ou documento
básicos para o funcionamento e uso seguro. comprobatório da capacitação; ou cer-
tificados que demonstrem a participa-
ção do profissional/equipe nos treina-
mentos realizados.

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.q.r
Seção 4 - Gestão de Apoio

SubseçÕo 4.1
GestÕo de Equipomentos e Tecnologio
N/édico- Hospitolor
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

10 Dispõe de informações técni- O processo uüliza informações técnico-operacionais Documentos que demonstrem as últi-
co-operacionais atualizadas atualizadas para o planejamento do parque tecnoló- mas atualizações em relação a gestão
e o histórico do parque tec- gico. Mantém o histórico de equipamentos atualiza- de equipamentos e diretrizes uüliza-
nológico. do, disponibilizando informações que contemplam das. Checar como acontece a atualiza-
desde a aquisição até a obsolescência. ção de informações técnicas e escolher
alguns equipamentos e rastrear seu
histórico.
tt Mantém o controle do in- O processo define método eficaz para a atualização lnventário de equipamentos atualiza-
ventário de equipamentos contínua das informações referentes ao inventário do. Registro dos inventários realizados
atual izado. de equipamentos. e observações de possíveis inconsis-
tências.
12 Define planos de contingên- O Plano de Contingência contempla todas as me- Planos de conüngência descritos, em-
cia que promovam a conti- didas a serem tomadas para gestão das rupturas basados nos riscos, em situações ocor-
nuidade do cuidado. relacionadas a disponibilidade de equipamentos. ridas internamente, discutidas com a
Este plano deverá estar alinhado ao Plano de Con- participação das equipes envolvidas.
üngência lnstitucional. Deve contemplar as medidas
imediatas para continuidade do uso de equipamen-
tos pela equipe, relação de fornecedores críücos,
contatos, relação de equipamentos disponíveis para
subsütuição, contato para emprésümo, locação de
equipamentos, fluxo de movimentação interna e
externa.
13 Qualifica e avalia o desem- A Organização define os critérios para escolha dos Documento formal que contemple a
penho de fornecedores críü- fornecedores críticos, que contempla requisitos le- definição dos critérios para a qualifica-
cos, alinhado à política insü- gais e requisitos que demonstrem qualidade e segu- ção de fornecedores críticos. Relação
tucional. rança. Os critérios deverão estar alinhados à Políüca de fornecedores críticos atualizada.
lnstitucional. Define critérios, metodologia e perio- Documentos legais e de qualidade que
dicidade para avaliação de desempenho sistemáüco demonstrem o atendimento aos crité-
dos fornecedores críücos que foram qualificados. rios de desempenho definidos. Resul-
tados atualizados das avaliações de de-
sempenho realizadas, considerando o
feedback aos fornecedores crÍticos pa-
ra a idenüficação de melhorias quando
necessário.

1,4 Dispõe de mecanismos e pro- Dispõe de mecanismos que permitam a rastreabi- Considerar a escolha de alguns equi-
cedimentos para a rastreabi- lidade dos equipamentos, contemplando desde a pamentos críücos, para checagem
lidade de equipamentos. aquisição até a logísüca reversa. das informações disponíveis nos do-
cumentos que compõem o histórico.
Poderão ser apresentados, entre ou-
tros, ordens de serviço, notas fiscais,
registros no sistema informatizado de
gestão. A checagem das informações
dos equipamentos nas áreas assisten-
ciais também é uma práüca de veri-
ficação.
15 Realiza e acompanha a ma- Define um instrumento para gestão das manuten- Cronograma de manutenção preven-
nutenção preventiva dos ções preventivas, que contempla periodicidade, tiva. Cronograma de manutenção
equipamentos. datas prováveis de realização, itens de avaliação e preventiva dos serviços terceirizados.
método de monitoramento. Estas informações de- Ordens de serviço executadas e a exe-
verão ser compartilhadas com as áreas que uülizam cutar. Método formal de controle das
os equipamentos. ordens de serviço de manutenção pre-
venüva em aberto e realizadas.

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Seção 4 - Gestão de Apoio
s

SubseçÕo 4.1
GestÕo de Equipomentos e Tecnologio
tVédico- Hospitolo r
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

16 Realiza, quando aplicável, Define os equipamentos elegíveis à realização de ca- Lista de equipamentos elegÍveis a ca-
a calibração e os testes de libração e/ou testes de segurança elétrica, conside- libração. Lista de equipamentos elegí-
segurança elétrica dos equi- rando a periodicidade e as etapas para a realização. veis a teste de segurança elétrica. Cro-
pamentos e avalia os resul- nogramas de calibração. Cronogramas
tados. dos testes de segurança elétrica. Certi-
ficados de calibração. Critérios de acei-
tabilidade. Cerüficados de Segurança
Elétrica. Podem apresentar alguns
equipamentos para evidência do cum-
primento do programa de caIibração.
17 Estabelece critérios de prio- Estabelece quais os critérios para priorização das Documento formal com a definição dos
rização para o atendimento manutenções corretivas, considerando a criticidade critérios para priorização das manuten-
da manutenção correüva e a dos equipamentos e das unidades clientes, bem co- ções correüvas. Ordens de serviço já
idenüficação adequada para mo impactos para o paciente e para a continuidade realizadas, com a comprovação do aten-
os equipamentos indisponí- da assistência. Os equipamentos indisponíveis para dimento no tempo preconizado, consi-
veis. uso deverão ser identificados de maneira adequada. derando serviços internos e externos.
18 Assegura que os equipamen- Define práücas de manejo adequado para os equi- Relação dos equipamentos especiali-
tos especializados são ope- pamentos especializados e equipe capacitada para o zados da insütuição. Evidência de trei-
rados apenas por pessoal manuseio e manutenção dos mesmos. namentos da equipe que manuseia tais
capacitado. equipamentos (assistencial e técnica).
Evidências no prontuário funcional do
colaborador.
19 Cumpre os protocolos de Capacita a equipe nos protocolos estabelecidos e Documento formal com as recomenda-
prevenção e controle de in- disponibilizados pelo serviço de prevenção e contro- ções definidas pelo Serviço de Preven-
fecção e biossegurança. le de infecção e práücas de Biossegurança definidas ção e Controle de lnfecção e SESMT.
pelos Serviços de Medicina e Segurança Ocupacional. Documento comprobatório da capaci-
tação sobre os protocolos citados. Ata
de reunião ou registro em prontuário
funcional dos colaboradores com infor-
mações sobre o treinamento reaIizado.
20 Participa do desenvolvimento Define critérios, fluxos e ferramenta para a noüfi- Critérios formais para notificação de
de diretrizes de tecnovigilân- cação de tecnovigilância, considerando eventos ad- tecnovigilância. Ferramenta definida
cia, contemplando eventos versos ocorridos na organização, queixas técnicas e para a notificação. Exemplos de noti-
adversos e queixas técnicas. questões relatadas para o noüVisa. ficações que foram realizadas e moni-
toradas. Evidências de melhorias que
foram promovidas a partir das noüfi-
cações.
2t Cumpre as diretrizes de trans- Dispõe de canais de comunicação eficazes para a Documento formal de transferência de
ferência de informação com transferência de informações relevantes para as informação. Exemplos recentes de in-
as áreas assistenciais e pro- áreas assistenciais e de apoio ao diagnóstico, no formações que tenham sido fornecidas
fissionais para a continuidade que concerne ao uso seguro de equipamentos. Por para a equipe assistencial, relacionada
do cuidado. exemplo, se precisar ürar um venülador pulmonar ao uso seguro de equipamentos. Exem-
para manutenção prevenüva, acordar com a fisiote- plos de controle de ordens de serviço
rapia. Serviços de remoção ou home care, pensar na corretivas.
logísüca de back-up. Serviços de ambulatório, apoio
ao diagnóstico, pensar na comunicação do cronogra-
ma de manutenção preventiva, por exemplo.

22 Estabelece critérios para Define os critérios e métodos de controle de manu- Documento formal com a definição dos
controle de movimentação tenção interna e externa (movimentação) de equi- criterios para movimentação interna
interna e externa dos equi- pamentos. Considera-se como movimentação inter- de equipamentos. Documento formal
pamentos. na o emprésümo de equipamentos entre as áreas, com a definição dos critérios para re-
modificação de alocação do equipamento para outra tirada e entrega de equipamentos por

O2022 Organizaçâô Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 13


s Seção 4 - Gestão de Apoio

SubseçÕo 4.1
GestÕo de Equipomentos e Tecnologio
tVédico- Hospitolor
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência
unidade assistencial, entre ambulâncias de um mes- terceiros. Ordens de serviço referentes
mo serviço, entre casas de pacientes. Como movi- a manutenções correüvas externas, pa-
mentações externas, considera-se o fluxo de envio ra checagem do trámite de envio e ras-
de equipamentos para manutenção/calibração no treabilidade da informação. Evidências
fornecedor/distribuidor, envio ou recebimento de de equipamentos que foram empresta-
equipamentos de outras insütuições, dos entre as unidades assistenciais.

23 Estabelece critérios para de- Estabelece critérios para a obsolescência do equi- Documento formal com a definição
finição de obsolescência e pamento. Estes critérios consideram, por exemplo, dos critérios definidos para a obsoles-
logísüca reversa de equipa- custo excessivo com manutenções, tecnologia obso- cência de equipamentos. Evidências e
mentos médicos. leta, falta de peças no mercado. Estabelece também registros de equipamento que foi des-
os fluxos para a realização da logística reversa dos conünuado do parque tecnológico. Evi-
equipamentos. dência de equipamento obsoleto enca-
minhado para logísüca reversa.
24 Cumpre as diretrizes defi- Define práticas para o correto descarte de equipa- Programa de Gerenciamento de Resi
nidas na polÍtica de gestão mentos, peças e acessórios, conforme definição do duos atualizado. Relatórios para ava-
ambiental. Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de liação dos fluxos de descarte. Estrutura
Saúde e Política de Gestão Ambiental. definida para descarte temporário e
nitivo de equipamentos. Contratos
defi
com empresas responsáveis pela des-
ünação dos resíduos. Documentos que
descrevam a Logística Reversa.

25 Estabelece medidas para ga- A segurança cibernética deverá contemplar todos Relatórios que atestem a segurança
ranür a segurança cibernéü- os equipamentos que operem conectados à rede de do equipamento/rede contra cibera-
ca relacionada aos equipa- dados. Esta ação será realizada pela Gestâo de Equi- taq ues.
mentos médicos. pamentos em conjunto com a equipe da Tecnologia
da lnformação.

Padrão Nível 2: Promove a gestão de equipamentos e tecnologia médico-hospitalar; sustentando


um processo consistente e articulado com a assistência, buscando a qualidade e a continuidade do
cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1, Gerencia o desempenho do Promove melhoria de desempenho a partir da análi- lndicadores de processo com análise
resultado do processo, pro- conínua dos indicadores de apoio à
se sistemática e crítica consistente, planos de ação mo-
movendo ações de melhoria. tomada de decisão, manifestações de clientes inter- nitorados, com evidência de melhoria
nos e externos, notificações de incidentes e audito- e sustentação de resultados favoráveis.
rias internas.

2 Gerenciao desempenho e Os processos mapeados ou cadeia de valor com- Evidências de interações que envolvem
promove melhorias consi- preende a idenüficaÇão de entradas e saídas, clien- o processo de gestão de equipamen-
derando os processos ma- tes e fornecedores, prazos, direitos e deveres, ati- tos. Não conformidades relacionadas
peados. vidades que agregam valor. Estabelece sistemática à quebra de acordos entre processos.
para o gerencíamento das interações entre os pro-
cessos e apoia a implantação de melhorias.

3 Gerencia o desempenho e As informações que compõem o histórico de equipa- Equipamentos e histórico, bem como
vida útil do parque tecnoló- mentos deverão estar atualizadas e analisadas para ge- ações tomadas frente a análise realizada.
gico, promovendo melhorias. renciamento do desempenho e da vida útil do parque Evidências do envolvimento da equipe
tecnológico. O gerenciamento poderá contemplaç por assistencial, documentos comprobató-
exemplo, a gestão de custos relacionados ao parque rios da capacitação e atualização da equi-
tecnológico, efetividade do programa de manutenção pe; Mecanismos que possibilitem avaliar
preventiva, disponibilidade dos equipamentos. Os re- o índice de quebra dos equipamentos; ín-
sultados de desempenho do parque tecnológico deve- dice de disponibilidade do parque tecno-
rão ser disponibilizados aos clientes internos. lógico, com foco no impacto assistencial.

L4 | @zozzOrganização Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados


Seção 4 - Gestão de Apoio
Í

SubseçÕo 41
GestÕo de Equipor^nentos e Tecnologio
Médico- Hospitolor
N! Requisito Orientação Sugestâg evidência

4 Gerencia o cumprimento da Estabelece um método que permita gerenciar o Documento comprobatório da capaci-
uülização segura dos equipa- cumprimento dos treinamentos de uülização segura tação para os treinamentos realizados;
mentos, conforme critérios de equipamentos e eficácia dos mesmos, bem como Critérios de escolha para a definição
estabelecidos. analisa se alguma manutenção ou incidente ocorri- do cronograma de treinamentos; aná-
do está relacionado à utilizaÇão insegura de algum lise de incidentes e ocorrências notifi-
equipamento. cados.

5 lmplementa ações de melho- Promove discussões com os clientes internos, pa- Evidências formais de discussões com
ria visando maximizar os re- ra entender situações específicas que podem ter a clientes internos para otimização do
sultados assistenciais com o contribuição da Gestão de Equipamentos Médicos uso de equipamentos e melhorias im-
uso das tecnologias médicas. e uüliza tais informações para agregar valor ao seu plementadas. Correlação entre melho-
processo, demonstrando melhoria nos resultados ra na adesão/desfecho de protocolos
a ssisten cia is. assistências com intervenções realiza-
das no parque tecnológico. Existência
de disposiüvos e/ou novos processos
que melhorem a experiência do usuário
na operação de equipamentos médicos
desenvolvidos pela Gestão de Equipa-
mentos. Disponibilidade de material in-
formaüvo que assegure o uso adequa-
do dos equipamentos (ex.: guia rápido,
folders, vÍdeos institucionais, etc.).

6 Gerencia critérios de prio- Estabelece quais são os critérios para priorização ao Efeüvidade da estratégia adotada pela
rização para atender as ne- atendimento dos chamados de manutenção correti- Gestão de Equipamentos para a reali-
cessidades de manutenção va e gerencia se esses critérios são cumpridos. zação dos atendimentos aos chama-
corretiva. dos prioritários (considerar eventos no
plantão noturno, feriados e aos finais
de semana). Critérios de priorização
e elencar algumas ordens de serviço
para verificar se esses critérios foram
seguidos. Disponibilidade dos equipa-
mentos do grupo prioritário com os
planos de conüngência descritos visan-
do a continuidade na assistência pres-
tada. lndicadores de processo.
7 Uüliza as informações e ma- Utiliza as informações disponibilizadas pelos clientes Documento formal de avaliaÇão da qua-
nifestações dos clientes in- internos, que referem o nível de saüsfação com a lidade/pesquisa de satisfação do clien-
ternos, para a melhoria do qualidade da prestação de serviço, para a implanta- te interno. Relatórios que demonstrem
processo. ção de melhorias na relaçâo cliente-fornecedor. as melhorias implementadas a parür da
análise das manifestações de clientes.

8 Gerencia a efeüvidade das Demonstra a efeüvidade das barreiras que foram Mapeamento e análise de riscos espe-
ações de prevenção, defini- implementadas frente aos riscos mapeados. Consi- cíficos do setor. Efeüvidade das medi-
das frente aos riscos da Ges- derar os riscos de processo e assistenciais quando das de controle implementadas, a par-
tão de equipamentos. aplicável tir das análises críticas dos indicadores
de processo, notificações de incidentes,
tecnovigilância, auditorias internas e
avaliações contínuas do fluxo do setor.

9 Demonstra as modifi cações/ Análise dos resultados das auditorias com a demons- Registro das análises críticas das audi-
transformações nos proces- tração das melhorias implementadas. torias e melhorias implementadas.
sos a parür dos resultados
das auditorias realizadas.

A2D22 Atganizeçác l!âcional de Acíeoitaçãô. Todos os direitos reseruados. | 15


f Seção 4 - Gestão de Apoio

Subse çÕo 4.2


GestÕo de lnf roestruturo
Descrição: Planejamento e gerenciamento da estrutura físico -funcional, das instalações, mobiliário,
equipamentos (exceto médico- hospitalares).
Padrão Nível 1: Controle e manutenção da infraestrutura predial e tecnológica apropriada ao perfil e
à complexidade da organização, promovendo segurança estrutural.

Ne Requisito Orientação §úgestão evidência


1 Dispõe de equipe com di- O dimensionamento dos profissionais está alinha- Escalas de trabalho. Cerüficados que
mensionamento, competên- do a parâmetros técnicos oficiais aplicáveis, a fim comprovem a capacitação da equipe
cias e capacitação adequadas de oferecer um serviço com qualidade e segurança nas diversas especialidades presentes.
para garanür que a infraes- e propiciar um ambiente de trabalho mais seguro,
trutura predial atenda de for- O dimensionamento dos profissionais não clínicos,
ma eficaz e segura às neces- deve considerar o volume de atendimento, a produ-
sidades da organização. tividade, entre outros.
2 Dimensiona insumos para Esüma os insumos necessários para a implementa- ldentificação dos insumos. lnventário
garantir que a infraestrutura ção eficaz dos processos de gestão da infraestrutura, completo dos insumos. Mapa da distri-
predial atenda de forma efi- de acordo com as necessidades prioritárias e atuais buição dos insumos.
caz e segura às necessidades da organização. Os insumos podem estar relaciona-
da organização. dos, mas não limitados a: água potável; caldeira/
vapor; climatização e ventilação; combusível do
gerador de energia elétrica; encanamento; energia
elétrica; gás de cozinha; gases medicinais e vácuo;
gerenciamento de resíduos; sistemas de comunica-
ção e dados; iluminação; refrigeração; sistemas de
esterilização entre outros.
3 Estabelece, implementa e Manutenções são realizadas com o intuito de preve- Plano de manutenção prevenüva. Re-
mantém sistemáüca de ma- nir falhas ou restaurar o sistema ao seu estado ope- gístro das manutenções preventivas
nutenção prevenüva, calibra- rante quando da ocorrência de falhas. Seus objetivos realizadas.
ção e manutenção corretiva principais são manter e melhorar a confiabilidade e Registro das manutenções corretivas
da infraestrutura predial, con- a regularidade da operação. As manutenções pre- realizadas.
forme aplicável, priorizando venüvas são efetuadas em intervalos predetermina-
Registro de calibração.
os sistemas e equipamentos dos ou de acordo com critérios prescritos, buscando
essenciais à segurança do cui- reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do
dado. funcionamento de um item. ConsideraÍ; por exem-
plo, a calibração dos manômetros dos tanques crio-
gênicos e da caldeira

4 Estabelece periodicidade e A fim de garantir a segurança e funcionalidade das Cronograma de inspeção das insta-
realiza inspeções das insta- suas instalações, a organização realiza inspeções lações, sistemas uülitários e equipa-
lações. periódicas do edificado, priorizando os sistemas e mentos relacionados à infraestrutura
equipamentos essenciais à segurança do cuidado predial. Checklists. Registros das inspe-
(incluindo energia, água, gases medicinais e clima- ções realizadas.
üzação).

5 ldentifica, analisa e trata ldenüficar e miügar os riscos relacionados à infraes- Registros dos riscos identificados nas
os riscos relacionados à in- trutura predial, prevenir acidentes e garantir a se- inspeções; Registros de testes e manu-
fraestrutura predial e equi- gurança do edificado. Os sistemas e equipamentos tenções relacionadas aos riscos identi-
pamentos. essenciais à segurança do cuidado devem ser priori- ficados.
zados de modo a minimizar os riscos de falhas ope-
racionais.

6 Estabelece, implementa e O fluxo para análise e mitigação dos riscos pode Análises preliminares de riscos. Plane-
mantém sistemáüca para incluir, por exemplo, a qualidade do ar (poeira, ga- jamentos das construções, reformas e
análise e miügação dos ris- ses, fumaça, odores etc.); prevenção e controle de demolições nas dependências da orga-
cos relacionados às constru- infecções; ruído; vibração; materiais e resíduos pe- nização, envolvendo as partes interes-
ções, reformas e demolições rigosos; segurança contra incêndio; estanqueidade sadas.
nas dependências da organi- e outros que julgarem necessários. A participação
zação. do Serviço do Controle de lnfecção no planejamento
das obras e reformas é essencial.

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Seção 4 - Gestão de Apoio
s

Subse çÕo 4.2


GestÕo de lnfroestruturo
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

7 Estabelece e testa planos de O plano de contingência visa definir ações para mini- Planos de conüngências para os sis-
contingência para responder mizar os danos e efeitos ao bem-estar fisico, social, temas existentes (elétrico, hidráulico,
às situações de emergência mental, econômico e ambiental, além de evitar a gases medicinais, climatização), com o
da organização relacionados desconünuidade no cuidado ao paciente em aten- registro dos testes realizados e princi-
às instalações físicas e equi- dimento no momento da necessidade de contingên- pais resultados encontrados.
pamentos essenciais. cia. Recomenda-se um esforço de priorização para
assegurar que as conüngências estabelecidas este-
jam alinhadas às necessidades da organização e da
população atendida.

8 Notifica e avalia os inciden- Cumpre as diretrizes insütucionais para noüficação Registros e análises dos incidentes e
tes e não conformidades re- e análise dos eventos, incluindo recall e seus desdo- não conformidades. Registro dos trata-
lacionados à infraestrutura bramentos. mentos/encaminhamentos decorren-
predial e equipamentos e tes das análises realizadas.
promove ações de melhoria.

I Planeja e mantém as insta- A acessibilidade garante à pessoa com deficiência Evidências visuais na organização, nos
lações de modo a garanür ou com mobilidade reduzida viver de forma inde- diversos acessos e instalações.
a acessibilidade às pessoas pendente e exercer seus direitos de cidadania e de
com deficiência ou com mo- participação social. Critérios e parâmetros técnicos
bilidade reduzida. devem ser observados nos projetos, construções
instalações e edificações de modo a garanür condi-
ções de acessibilidade.
10 Estabelece, implementa e man- A circulação de pessoas de forma segura nas orga- Evidências visuais na organização con-
tém uma sistemática de sina- nizações compõe um dos elementos de prevenção tendo a sinalização adequada.
llzação clara e compreensÍvel de riscos. Para tanto, faz-se necessário a definição
nas áreas internas e externas de um conjunto de sinais visuais, luminosos e/ou
de circulação, a fim de auxiliar acústicos que facilitem o trânsito das pessoas na or-
tanto na informação como na ga nização.
mobilidade das pessoas.
11 Estabelece, implementa e Os profissionais da organização recebem, conforme Plano de capacitação; Registros de
mantém um processo de aplicável, orientação e capacitação permanente pa- orientação e capacitação fornecidas.
orientação e capacitação per- ra manter ou aprimorar suas habilidades e conhe-
manente aos usuários para a cimentos a respeito da utilização correta e segura
uülização correta dos siste- dos sistemas de infraestrutura, como, por exemplo:
mas de infraestrutura. caldeira/vapor; climaüzação e ventilação; energia
elétrica; gases medicinais, refrigeração; sistemas de
esterilização entre outros.
t2 Realiza e mantém atualizado A gestão somente torna-se possível de forma pla- Planejamento dos inventários; Registro
o controle do inventário dos nejada com o conhecimento do que será gerido dos inventários realizados e observa-
sistemas de infraestrutura. pela organização. A atualização periódica do in- ções de possíveis inconsistências.
ventário é importante para conferência do plane-
jamento proposto.
13 Estabelece, implementa e O controle e vigilância da qualidade da água deve ser Relatório de análise da qualidade da
mantém um processo para feito segundo as normas e regulamentos vigentes, água e análise fisico química, ambos
monitorar a qualidade da contemplando os processos de diálise, central de periodicamente.
água, de acordo com o perfil esterilização, serviço de nutrição e dietética, higieni-
da organização e as normas zação, lavanderia, dentre outros.
e regulamentos vigentes.

1,4 Estabelece critérios para Estabelecer critérios para as solicitações de novas tec- Evidência do cumprimento do fluxo
aquisição e incorporação de nologias e definir instrumentos de identificação das insütucional de aquisição de novas tec-
novas tecnologias. necessidades de aquisições. Definir critérios de ava- nologias. Evidência de comunicação à
liação periódica dos equipamentos e tecnologias exis- alta direção quanto as necessidades de
tentes idenüficando necessidades de invesümentos. investimentos.
Uma vez condensada a necessidade do invesümen-
to, utilizar critérios técnicos, econômicos e de segu-
rança para validação da aquisição, com a parücipa-
ção da equipe multiprofissional, quando aplicável.

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s Seção 4 - Gestão de Apoio

Subse çao 4.2


GestÕo de lnfroestruturo
Padrão Nível 2: Gerencia as condições da infraestrutura instituclonal e tecnológica, buscando um
constante e contínuo aprimoramento na forma de atingir melhorias da organização.

Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

7 Gerencia o desempenho do Promove melhoria de desempenho a partir da análi- lndicadores de processo com análise
resultado do processo, pro- se sistemática e contínua dos indicadores de apoio a crÍtica consistente, planos de ação mo-
movendo ações de melhoria. tomada de decisão, manifestações de clientes inter- nitorados, com evidência de melhoria
nos e externos, notificações de incidentes e audito- e sustentação de resultados favoráveis.
rias internas.

2 Gerencia o desempenho e Os processos mapeados ou cadeia de valor com- Evidências de interações que envolvem
promove melhorias consi- preende a idenüficação de entradas e saídas, clien- o processo de gestão de equipamen-
derando os processos ma- tes e fornecedores, prazos, direitos e deveres, ati- tos. Não conformidades relacionadas
peados. vidades que agregam valor. Estabelece sistemáüca à quebra de acordos entre processos.
para o gerenciamento das interações entre os pro-
cessos e apoia a implantação de melhorias.

3 Gerencia a efeüvidade das Uüliza as informações provenientes das ordens de lndicadores estabelecidos. Análises
inspeções, planos de ma- serviços de manutenções preventivas, inspeções e críüca dos indicadores e definição de
nutenção prevenüva, e de- calibrações para análise da performance da infraes- ações de melhoria, quando necessário.
senvolve ações de melhoria trutura e dos serviços executados.
quando necessário.

4 Gerencia a efeüvidade das Uüliza as informações provenientes das ordens de lndicadores estabelecidos. Análises
manutenções corretivas e serviços de manutenções correüvas para análise da críüca dos indicadores e definição de
desenvolve ações de melho- performance da infraestrutura e dos serviços execu- ações de melhoria, quando necessário.
ria quando necessário. tados.
5 Estabelece, implementa e Projetos atualizados de suas instalações, contem- Registros das úlümas intervenções em
mantém um processo para plando as plantas de arquitetura e dos sistemas elé- obras, verificando as datas de conclu-
manter devidamente atua- tricos, hidráulicos, gases medicinais, climatização, sões e as datas dos projetos apresen-
lizados os projetos 'tomo vapor quando aplicáveis. Esses documentos aumen- tados.
construídos" (as built) das tam a segurança em casos de necessidade de ma-
edificações. nobras nos planos de contingências, assim como na
possibilidade de execução de obras ou desligamen-
tos programados.
6 Planeja a atualização da in- Utilizar as informações acerca das manutenções rea- Registros de que as informações acer-
fraestrutu ra considera ndo os lizadas e os riscos identificados para planejamento ca das manutenções relacionadas a
resultados das manutenções das atualizações das instalações, sistemas e equipa- infraestrutura retroalimentam o plano
realizadas. mentos. de invesümentos.
Últimas atualizações das instalações,
sistemas e equipamentos.

7 Gerencia a efeüvidade das Demonstra a efeüvidade das barreiras que foram Mapeamento e análise de riscos espe-
ações de prevenção, defini- implementadas frente aos riscos mapeados. Consi- cíficos do setor. Efeüvidade das medi-
das frente aos riscos e define derar os riscos de processo e assistenciais quando das de controle ímplementadas, a par-
melhorias. aplicável ür das análises críücas dos indicadores
de processo, notificações de incidentes,
tecnovigilância, auditorias internas e
avaliações contínuas do fluxo do setor.

8 Uüliza as informações e as O serviço deverá captar a experiência do cliente Sistemática para captação da expe-
manifestações dos clientes/ para quando pertinente aplicar ações de melhoria riência do cliente/paciente. Registros
pacientes e dos acompa- ao processo. Estas manifestações deverão ser ras- das manifestações do cliente/paciente.
nhantes para melhoría dos treadas e fornecidos feedbacks ao cliente/paciente Evidências de implantações de melho-
processos manifestante. rias e de feedbacks ao manifestante.
O monitoramento e gerenciamento da experiência lndicadores de saüsfação, queixas e su-
de clientes (reclamações/queixas/sugestões/elo- gestões acompanhados na estratégia.
gios) requer definlção de estratégia, indicadores, Análise críüca dos indicadores citados
diretrizes para melhoria. Para esse monitoramento acima. Planos de ações/ciclos de me-
é preciso implantar ações a partir das manifestações lhorias para que o resultado continue
dos clientes. melhorando.

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ü
Seção 4 - Gestão de Apoio
s

SubseçÕo 4.3
Limpezo e DesinfecçÕo de SuperfÍcies
Descrição: Diretrizes e ações sistemáticas destinadas à limpeza e desinfecção de ambientes e superfí-
cies, controle de pragas e vetores, visando a disponibilidade operacional.

Padrão Nível 1: Assegura a desinfecção, a limpeza, o controle de pragas e vetores das áreas críticas,
semicríticas e não críticas da organização, propiciando um ambiente seguro para a prática assistencial.

N" Requisito Orientação Sugestão evidêncía

1, Dispõe de profissionais com A organização define as competências necessárias Documento formal com a descrição
competências e capacitação para os diferentes cargos e funções e contrata profis- de cargos e funções. Cronograma de
compatíveis com a necessi- sionais habilitados e/ou capacitados para o exercício treinamentos da equipe. Documen-
dade do serviço. das respectivas funções. tos que comprovem a capacitação da
A contratação dos colaboradores deve estar alinha- equipe. Registro profissional de acordo
da às competências comportamentais e técnicas de- com função exercida, fundamentada
finidas. Deve haver capacitação técnica para colabo- na legislação pertinente. Evidências do
radores recém contratados e quando houver troca acompanhamento do desempenho do
de função, de processo ou área de atuação.
profissional na área. Evidências de ve-
rificações de limpeza pela supervisão
imediata, demonstrando a aplicação
da técnica adequada.

2 Dimensiona recursos huma- O gestor do processo estuda a demanda, nível de Documento formalizado que contem-
nos de acordo com a neces- complexidade do serviço e criücidade das roünas, ple: Relação de clientes internos; Acor-
sidade do serviço. equipamentos, revesümentos e insumos para o dos entre processos com a definição
adequado dimensionamento de pessoas, focando o das entregas; Escalas de trabalho; De-
cumprimento do processo de limpeza e desinfecção finição clara das atribuições de cada
de superfícies programados e de intercorrências, membro da equipe. Cronograma anual
atendendo aos requisitos de qualidade e de segu- de manutenção prevenüva e calibração
ra nç4. de equipamentos.

3 Dimensiona recursos tecno- O gestor do processo estuda a demanda, nível de Documento formalizado que contem-
e insumos de acordo
lógicos complexidade do serviço e criticidade das rotinas, ple: Relação de clientes internos; Acor-
com a necessidade do serviço. equipamentos, revestimentos e insumos para o dos entre processos com a definição
adequado dimensionamento de recursos, focando o das entregas; Escalas de trabalho; De-
- cumprimento do processo de limpeza e desinfecção finição clara das atribuições de cada
de superficies programados e de intercorrências, membro da equipe. Cronograma anual
atendendo aos requisitos de qualidade e de segu- de manutenção preventiva e calibração
ranç4. de equipamentos. Documento formal
para controle de insumos, como por
exemplo, saneantes e químicos.
4 Planeja as atividades, avalian- A lnsütuição define o planejamento das aüvidades Plano de conüngência institucional;
do as condições operacionais deve levar em consideração a criücidade das áreas, Cronograma de manutenção preven-
e de infraestrutura, viabili- as boas práücas de limpeza, horários de menor im- tiva de equipamentos e infraestrutu-
zando a execução dos pro- pacto para pacientes, colaboradores e acompanhan- ra; Relação formal de equipamentos.
cessos de trabalho de forma tes, boas práticas de segurança do trabalho, diretri- Prontuário funcional dos colabora-
segura. zes da qualidade e/ou NSP e SCl. Levar em conside- dores, que contemple as orientações
ração o impacto do leito, salas cirúrgicas paradas, de trabalho, treinamentos e equipa-
aguardando limpeza, tanto para a sustentabilidade mentos de proteção. Monitoramento
da organização quanto na experiência do paciente. dos acidentes de trabalho, adesão às
Define os fluxos a serem seguidos para cumprimen- diretrizes da Medicina e Segurança
to dos prazos, segurança e qualidade das entregas. Ocupacional. Fluxos de processos de
Poderão incluir as aüvidades da equipe de higieni- limpeza e desinfeção, tais como limpe-
zação na identificação de itens que necessitam de zas concorrentes, limpezas terminais e
manutenção e o fluxo para trataüva. limpezas em altura, entre outros; Do-
cumentação que comprove o planeja-
mento de atividades levando em con-
sideração as necessidades das partes
interessadas e as diretrizes de SCI da
qualidade e/ou NSP

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s Seção 4 - Gestão de Apoio

SubseçÕo 4.3
Limpezo e DesinfecçÕo de Superfícies
N" Requisito Orientação §ugestão evidência
5 Monitora a manutençâo pre- A instituição deverá monitorar a necessidade de Lista de equipamentos que necessitam
venüva e corretiva das insta- manutenções preventivas e corretivas dos equipa- de preventivas e calibrações. Critérios
lações e dos equipamentos, mentos e instalações, assegurando a disponibilidade para definição de necessidade de cali-
incluindo a calibração. e uso seguro. Os critérios para definir quais equipa- bração/prevenüva definidos por pro-
mentos precisam passar por preventiva e calibração, fissional habilitado. Acompanhamento
devem estar definidos, por profissional habilitado. A previsto/realizado das manutenções e
equipe de higienização pode contribuir para identi- calibrações (por exemplo, diluidores);
ficação de itens das instalações que necessitam de Monitoramento das manutenções cor-
manutenções tais como: lâmpada queimada, vaza- reüvas e avaliação de tomadas de ações
mentos, infiltrações, etc. A Equipe de higienização decorrentes de aumento nas corretivas
pode contribuir para a definição dos critérios de em determinado item. Documento
priorização de manutenção. Estabelecer o fluxo para que comprove a verificação constante
tratativa e as formas de monitoramento do cumpri- do processo de limpeza e desinfecção;
mento. Comunicação com as áreas sobre as ne-
cessidades de manutenção.

6 Cumpre os critérios e proce- Os colaboradores devem ser capacitados quanto a Documentos que comprovem a descri-
dimentos de segurança para utilização correta de equipamentos. Os manuais dos ção de critérios e procedimentos para -
a utilização de equipamentos. equipamentos ou documentos que os substituam, o uso seguro de equipamentos;
devem estar disponíveis para esclarecimento de dú- Documentos para supervisão e equipe;
vidas. Ao utilizar os equipamentos deve se levar em Evidências da capacitação de equipe
consideração os riscos e impactos para pacientes, para utilização de equipamentos de
acompanhantes e colaboradores, tais como queda, forma segura. Prontuário funcional ou
choque, infecção, etc. Atentar quanto aos riscos de ficha funcional do colaborador.
equipamentos que dispersam partículas para pa-
cientes imunodeprimidos, quando aplicável. Assegu-
rar quanto a correta higienização dos equipamentos.
Atentar quanto a necessidade de capacitação para a
minimização de riscos específicos como entrada de
equipamentos e utensílios metálicos em área restri-
ta da Ressonância magnética, etc. quando aplicável.
7 Cumpre os critérios e proce- A instituição deverá possuir procedimentos que con- Documentos que comprovem a descri-
dimentos de segurança para templem mlnimamente a execução correta da téc- ção de critérios e procedimentos para
a utilização de materiais. nica de limpeza e desinfecção, a utilização correta o uso seguro de materiais e saneantes,
dos materiais, incluindo saneantes (diluição, arma- disponíveis para supervisão e equipe;
zenamento, fracionamento, etiquetagem, validade, Documentos que comprovem a capa-
aplicação, etc.) citação de equipe para utilização de
A aquisição de materiais e saneantes devem levar matérias de forma segura. Assegurar
em consideração critérios técnicos e a padronização a parücipação da CCIRAS na padroni-
dos saneantes deve seguir diretrizes do Controle de zação dos saneantes e o cumprimênto
lnfecção, Núcleo de Segurança e legislação perünen- do fluxo estabelecido. Planejamento
te. Os colaboradores devem ser capacitados quanto da capacitação da equipe, consideran-
a estes procedimentos. O fluxo para higienização dos do a utilização correta de materiais e
materiais deve ser definido, levando em considera- saneantes, incluindo a diluição, quan-
ção os riscos inerentes e seu cumprimento deve ser
do aplicável. Documentos que com-
monitorado. lnclui EPIS, utensílios, etc. Atentar para provem o monitoramento da equipe
a correta armazenagem de produtos quÍmicos, evitar
quanto ao uso seguro de materiais e
local de fácil acesso a pacientes e acompanhantes. suas devidas aplicações. FISPQS apli-
cadas ao processo disponÍveis e atua-
lizadas de acordo com a padronização
para consulta.

8 Cumpre os protocolos de Define método para cumprir e capacitar a equipe Documento formal com as recomenda-
prevenção e controle de in- nos protocolos estabelecidos e disponibilizados pelo ções definidas pelo Serviço de Preven-
fecção e biossegurança. serviço de prevenção e controle de infecção, e prá- ção e Controle de lnfecção e SESMT.
ücas de Biossegurança, definidas pelos Serviços de Documento comprobatório da capaci-
Medicina e Segurança Ocupacional. tação sobre os protocolos citados. Ata

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Seção 4 - Gest5o de Apoio
Í

SubseçÕo 4 3
Limpezo e DesinfecçÕo de Superfícies
N' Requi$to Orientâção Sugestão evidência

de reunião ou registro em prontuário


funcional dos colaboradores com infor-
mações sobre o treinamento realizado.
Evidêncías de monitoramento quan-
to ao cumprimento dos protocolos na
práüca.

9 Cumpre as diretrizes de se- Capacita a equipe nos protocolos estabelecidos e Documento formal com as recomen-
gurança do paciente e de disponibilizados pelo Núcleo de Segurança do Pa- dações definidas pela qualidade e/ou
notificações de incidentes e ciente aplicáveis à equipe de higienização quanto Núcleo de Segurança do Paciente; Re-
eventos adversos. ao gerenciamento de riscos e noüficações de inci- gistro de noüficações efetuadas pelo
dentes e eventos adversos. Disseminar a cultura de serviço de Higienização; Documento
gerenciamento de riscos e segurança do paciente. A comprobatório da capacitação sobre
instituição define diretrizes para a noüficação de in- os protocolos citados, e/ou ata de
cidentes e eventos adversos e estas notificações são reunião e/ou registro em prontuário
realizadas pelo próprio setor. funcional dos colaboradores com infor-
mações sobre o treinamento realizado.

10 Cumpre o fluxo de informa- A insütuição deve ter diretrizes de transferêncía da Cumprimento das diretrizes de trans-
ção entre as áreas. informação e a higienização deve estar envolvida em ferência da informação estabelecidas,
situações como: necessidade de realização de limpe- disseminadas e aplicadas pela equipe
zas de manutenção decorrente de intercorrências. de higienização. Tratativas das falhas
Atentar para a utilização de precauções de isola- no cumprimento das diretrizes. Evidên-
mento, de agilização da liberação do leito pós alta, cias de como a equipe da higienização
transferência e óbito, liberação de salas cirúrgicas e toma conhecimento dos leitos e áreas
de procedimento e sempre que as atividades de hi- a serem higienizados e como monitora
gienização envolverem riscos para o pacíente, acom- o tempo de liberaÇão; Fluxo em parce-
panhantes e colaboradores. ria com os demais setores para aciona-
mento da equipe de higienização fren-
Considerar o fluxo de comunicação para a Gestão
te as demandas; fluxo atualizado e dis-
de Leitos visando a priorização da limpeza conforme
seminado. Evidências do controle de
demanda.
limpeza terminal dos leitos ocupados
por pacientes de longa permanência.
tt Cumpre com as determina- A equipe de higienização deve ser capacitada quan- Evidências de capacitação inicial e
ções do plano de gerencia- to a sua participação no PGRSS. Um mecanismo pa- periódica dos colaboradores quanto
mento de resíduos. ra monitorar o cumprimento do PGRSS deve estar o cumprimento do PGRSS; Monitora-
estabelecido e a higienização deve ser noüficada mento do cumprimento do PGRSS pela
em caso de falhas em seus processos. Os recipien- equipe de higienização; Monitoramen-
tes coletores fixos e móveis devem estar em bom to dos riscos inerentes ao acesso dos
estado de conservação e limpos. A periodicidade de abrigos de resíduos; Monitoramento
limpeza deve estar definida e ser cumprida. Os abri- dos fluxos para transporte de resíduos.
gos de resíduos temporários e externos devem estar
organizados e higienizados, conforme previsto em
procedimento e os riscos de acesso indevido devem
ser gerenciados.

L2 Monitora o cumprimento O programa de controie de pragas não se restrin- Documentações inerentes a atividade
do programa de controle de ge ao serviço de desinseüzaçâo. lmportante incluir de controle de pragas e vetores com
pragas e vetores. ações de acondicionamento correto de alimentos, critérios e responsabílidades defi nidas.
descarte e recolhimento de resíduos e entulho, Programa de controle de pragas e ve-
lmportante que estas diretrizes sejam definidas de tores. Cronograma previsto e seu cum-
forma insütucional e que a higienização monitore primento, avaliação de fornecedor, ras-
o cumprimento das desinseüzações, mas também treabilidade dos produtos utilizados,
contribua com notificações de registros de eventos fi chas técnicas disponíveis, FlSPQs.
e atitudes que favoreçam o aparecimento de pragas Evidências de como a higienização é
e vetores.
notificada quanto ao aparecimento de
vetores, definição e cumprimento dos

í92A22 Qrgaaizaçãc l'lacionâl de Acíeditaçâo Ícdos 05 cireiros reservados.


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s Seção 4 - Gestão de Apoio

SubseçÕo 4.3
Limpezo e DesinfecçÕo de Superfícies
N. Requisito Orientação Sugestão evidência

critérios para acionamento imediato


do fornecedor e quais são as ações de
monitoramento e notificação de des-
cumprimento das medidas preventivas
(acondicionamento de alimentos, des-
carte de resíduos e entulhos, etc.).
13 Estabelece e
lmplementa A instituição deve estabelecer e implementar pro- Evidências de documentos que des-
procedimentos de limpeza e cedimentos de limpeza e desinfecção de superfícies crevam os procedimentos de limpeza
desinfecção de superfícies, de fundamentadas nas diretrizes traçadas pelo serviço e desinfecção de superficies funda-
acordo com diretrizes do ser- de controle de infecção. A equipe de higienização mentadas nas diretrizes traçadas pelo
viço de controle de infecção. deve ser capacitada quanto a execução da limpeza serviço de controle de infecção. Capa-
e desinfecção descrita nos procedimentos. Verifica- citação inicial e periódica dos colabo-
ções constantes deverão ser feitas pela supervisão radores quanto os procedimentos de
do serviço. limpeza e desinfecção, acompanha-
mento de presença. Monitoramento
do cumprimento dos procedimentos
de limpeza e desinfecção incluindo a
frequência de execução pela equipe de
higienização; Monitoramento dos ris-
cos inerentes à execução dos processos
de limpeza e desinfecção.

T4 Estabelece e implementa É importante que a insütuição implemente um pro- Procedimento para diluição que con-
procedimento para diluição cesso para monitoramento da diluição dos sanean- templa minimamente: diluição utiliza-
de saneantes, alinhados às tes. Deve levar em consideração as concentrações da, tecnica empregada, etiquetagem,
diretrizes da SCI e Segurança químicas adequadas as orientações do fabricante e rastreabilidade, validade pós diluição,
do Trabalho. da padronização definida pela comissão competente, acondicionamento adequado, local pa-
assim como os critérios alinhados a necessidade das ra diluição, avaliação da reutilização de
áreas que estes produtos diluídos serão uülizados. embalagens, periodicidade de aferição
dos equipamentos, EPIS, entre outros,
de acordo com legislação pertinente.
Equipe capacitada para uso dos dilui-
dores.

Padrão Nível2: Gerencia as etapas de higienização, sustentando um processo consistente e articulado


com as diversas áreas buscando a qualidade e a continuidade do cuidado.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Gerencia o desempenho e o O serviço gerencia o desempenho e resultado do Documentos que evidenciem a capta-
resultado da limpeza e desin- processo de limpeza e desinfeção a partir da análise ção de resultados do gerenciamento
fecção, promovendo ações sistemáüca e contínua dos indicadores de apoio a do processo de limpeza e desinfecção.
de melhoria. tomada de decisão, manifestações de clientes inter- Documentos que evidenciem a confe-
nos e externos, notificações de incidentes e audito- rência do processo, como por exemplo:
rias internas. Visitas tecnicas; Validação de limpeza e
desinfecção por teste padronizados no
serviço; Listas de verificação; lndicador
de satisfação do cliente e tempo de
execução dos serviços.

2 Gerencia o desempenho e Os processos mapeados ou cadeia de valor com- Documentos que demonstrem o ma-
promove melhorias consi- preende a idenüficação de entradas e saídas, clientes peamento da cadeia de valor e os acor-
derando os processos ma- e fornecedores, prazos, direitos e deveres, atividades dos fechados entre as partes; lndicado-
peados. que agregam valor, na totalidade dos processos. res que demonstrem a implantação de
Estabelece sistemáüca para o gerenciamento das in- melhorias e efeüvidade dos processos.
terações entre os processos e apoia a implantação Não conformidades noüficadas com a
de melhorias. trataüva e melhoria implementadas.

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.<'l
Seção 4 - 6estão de Apoio

SubseçÕo 4.3
Limpezo e DesinfecçÕo de Superfícies
Ns Requisitc Orientação Sugestão evidência

3 Alinha suas atividades a ges- A gestão de leitos deverá seguir as diretrizes do ser- Lançamento de dados no sistema ou
tão de leitos para atendimen- viço de controle de infecção para liberação ou con- em planilha. Evidências se a cadeia
to às demandas assistenciais. tenção do leito (quando aplicável). cliente fornecedor está estabelecida e
se contempla acordos de serviços. Re-
gistros de não conformidades em acor-
dos de serviços; lndicadores relaciona-
dos à limpeza e desinfeção do leito e
tempo de liberação; Dimensionamento
da equipe alinhado ao histórico da de-
manda.

4 Gerencia a demanda dos A insütuição gerencia a demanda em parceria com Planejamento das limpezas de acordo
clientes, promovendo ações os setores assistenciais e administraüvos relaciona- com demanda;
de melhoria. dos à limpeza e desinfecção. Cronogramas de limpezas e desinfe-
ções (concorrentes e terminais); Planos
de contingência.

5 Acompanha a eficácia dos Acompanhar na prática o que o treinamento impac- RetenÇão de conhecimento na rotina
treinamentos, promovendo tou para o setor. durante a higiene, podendo ser reali-
ações de melhoria. zado através de auditorias, pesquisa
de saüsfação, análise de indicadores,
entre outros.

6 Gerencia a efetividade das A insütuição deverá mensurar a efetividade das lndicadores de noüficações de riscos
ações de prevenção dos ris- açôes de prevenção delineadas no programa de ge- relacionados à limpeza e desinfecção;
cos do processo de limpeza renciamento de riscos relacionados ao processo de planos de ação e implantação de me-
e desinfecção e define me- limpeza e desinfecção. Considerar os riscos de pro- lhorias perante o levantamento de
lhorias. cessos e assistenciais, quando aplicável. notificações de eventos ocorridos ou
quase eventos.

7 Utiliza as informações e as O serviço deverá captar a experiência do cliente para Sistemáüca para captação da expe-
manifestações dos clientes/ quando perünente aplicar ações de melhoria ao pro- riência do cliente/paciente; Registros
pacientes e dos acompa- cesso. Estas manifestações deverão ser rastreadas e das ma nifestações do cliente/paciente;
nhantes para melhoria dos fornecidos feedbacks ao cliente/paciente manifes- Evidências de implantaçôes de melho-
processos. tante. rias e de feedbacks ao manifestante.
O monitoramento e gerenciamento da experiência lndicadores de saüsfação, queixas e su-
de clientes (reclamações/queixas/sugestões/elo- gestões acompanhados na estratégia.
gios) requer definição de estratégia, indicadores, Análise críüca dos indicadores citados
diretrizes para melhoria. Para esse monitoramento acima. Planos de ações/ciclos de me-
é preciso implantar ações a partir das manifestações lhorias para que o resultado conünue
dos clientes. melhorando.

8 Demonstra as melhorias im- Sistemática de auditoria dos processos, consideran- Análise dos resultados das auditorias.
plementadas a parlir dos re- do os críticos e não críticos. Critérios para auditoria. Evidência das melhorias.
sultados das auditorias. Método para implantação de melhoria.

A2A22 Arganização Naciona! de Acreditação. Todos os diíeitos íeservados. I 23


'i Seção 4 - Gestão de Apoio
t

Subse çao 4.4


Processomento de Produtos poro Soúde
Descrição: Atividades destinadas a pré-limpeza, transporte, limpeza, enxágue, secagem, desinfecção,
preparo, esterilização, armazenamento e distribuição de produtos para saúde, contemplando instru-
mental cirÚrgico, órteses, próteses e materiais especiais (OPtvlE) e equipamentos.
Padrão Nível 1: Determina a direção da organização estabelecendo objetivos, modelo de gestão e po-
líticas institucionais com foco na segurança e na qualidade do cuidado, acompanhamento e provendo
recursos necessários para sustentar seu cumprimento,

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

1 Dispõe de mecanismos de ldenüfica a demanda e as necessidades de cada pro- Documento que demonstre a identi-
identificação e controle para cesso atendido pelo serviço, continuamente, para ficação das demandas dos processos
atendimento da demanda da organização das tarefas e execução das atividades. clientes, conforme a periodicidade es-
organização. Estipula uma periodicidade para atualização dessa ta belecida.
demanda.
2 Adequa suas atividades às A organização identifica as demandas assistenciais e Relação de clientes atendidos com as
demandas assistenciais. dimensiona as entregas. Planeja as atividades consi- respectivas demandas; Ferramenta de
derando, por exemplo, procedimentos, áreas aten- controle demonstrando que as entre-
didas, adequando os seus processos sempre que gas estão sendo cumpridas. Relação
necessá rio. formal, por exemplo, do agendamen-
to cirúrgico, procedimentos, exames
agendados, para provisão/controle dos
produtos para a saúde que deverão ser
dispensados.

3 Dispõe de profissionais com O processo define em conjunto com a Gestão de Evidências que demonstrem a parücipa-
competências e capacitação Pessoas as competências necessárias para os dife- ção do responsável pela área na defini-
compaíveis com a necessi- rentes cargos e funções e apoia a contratação de ção das competências necessárias para
dade do serviço. profissionais habilitados e capacitados, levando em o cargo. Evidências de parücipação do
consideração a qualificação e especificações neces- responsável da área no processo de re-
sárias para o exercício das atividades. crutamento e seleção de profissionais.
4 Dimensiona recursos huma- Dimensiona recursos humanos, equipamentos, Escala de trabalho dos profissionais.
nos, tecnológicos e insumos insumos e tecnologia levando em consideração a Relação dos equipamentos disponíveis.
de acordo com a necessida- quantidade, disponibilidade, qualificação e especifi- Relação dos produtos uülizados para o
de do serviço. cações necessários para o cumprimento da rotina e processamento de produtos para a saú-
urgências, atendendo aos requisitos de qualidade e de. Controle de horas extras/banco de
de segurança. horas. Requisições de urgência para in-
sumos. Plano de contingência para ga-
ranüa da continuidade dos processos.

5 Planeja as atividades, ava- Planeja as atividades, assegurando que todos os re- Evidências de controle de temperatura
liando as condições opera- cursos necessários estarão disponíveis e são compa- e umidade dos diferentes ambientes.
cionais e de infraestrutura, íveis com a demanda e complexidade. Estrutura adequada, como por exem-
viabilizando a execução dos plo, pias, mobiliário, iluminação, ga-
processos de trabalho de ses, definição de fluxos unidirecionais.
forma segura. Considerar acesso restrito, ventilação
adequada, produtos armazenados em
local limpo e seco, sob proteção da luz
solar e manuseados minimamente.
6 Estabelece plano de contin- O plano de contingência deverá identificar as situa- Plano de conüngência formalmente
gência para continuidade ções que causam ruptura nas atividades realizadas, estabelecido, embasado nos riscos, em
das atividades, incluindo a como por exemplo, quebra/indisponibilidade de situaçôes ocorridas internamente, com
comunicação prévia a todos equipamentos (lavadora, autoclave, seladora, entre parücipação da assistência e de outros
os envolvidos no processo. outros), falta de aventais e laps cirúrgicos, falta de serviços de apoio. Evidências de simu-
insumos (embalagens, instrumentais que não fazem lações/treinamentos realizados; DeteÊ
parte do estoque da lnstituição, OPME), os riscos minação dos canais de comunicação
identificados no processo, ocorrências internas. De- formal entre as partes envolvidas.
verá ser discutido com a equipe assistencial e servi-
ços de apoio.

24 | aZOZZ OrCanização Nacional de Acredatação. Todos os direitos reservados.


Seção 4 - 6estão de Apoio
f

Subse çao 4.4


Processomento de Produtos poro Soúde
Ns Requisito Orientação Sugestão evidência

7 ldenüfica necessidade de A organização idenüfica as demandas assistenciais, Cronograma de treinamentos atuali-


treinamentos e implemen- operacionais e obrigatoriedades legais para defini- zado e divulgado, baseado nas obriga-
ta programa de capacitação ção de plano de capacitação das equipes. Os trei- toriedades legais, resultados das au-
frente às demandas opera- namentos deverão contemplar todas as etapas do ditorias internas e externas, não con-
cionais e assistenciais. processo. formidades, reclamações de clientes.
Documento que comprove a realização
dos treinamentos, como documento
comprobatório da capacitação, ata de
reu nião.

a Qualifica e avalia o desem- O setor participa junto com a Gestão de suprimen- Evidências do conhecimento da equipe
penho de fornecedores críti- tos e Gestão Administraüva Financeira da definição em relação à Política lnstitucional de
cos, alinhado à política insü- de critérios para escolha dos fornecedores críücos, Qualifi cação de Fornecedores.
tucional. que contempla requisitos legais, de qualidade e se- Relação de fornecedores críticos atua-
gurança. Os critérios deverão estar alinhados à Po- lizada; Resultados atualizados das
líüca lnstitucional. Deverá contemplar metodologia avaliações de desempenho realizadas,
e periodicidade para avaliação de desempenho dos considerando o feedback aos fornece-
fornecedores críücos que foram qualificados. dores críticos para a implementação
de melhorias quando necessário. Rela-
tórios de visitas técnicas.
v Desenvolve ações de tecno- lmplementa e dissemina para a equipe os fluxos Diretrizes de tecnovigilância. Notifi-
vigilância. para noüficação de eventos adversos e queixas téc- caçôes realizadas, com o acompanha-
nicas relacionadas aos produtos para saúde e equi- mento das ações de melhoria. Conhe-
pamentos. cimento da equipe sobre tecnovigilân-
cia e fluxo de noüficações.

10 Cumpre os protocolos de lmplementa os protocolos de prevenção e controle Documentos validados pela equipe
prevenção e controle de in- de infecção estabelecidos. responsável pelo controle de infecção;
fecção. resultados das auditorias internas; re-
sultados do processo de trabalho; Re-
gistros de Não Conformidades e Even-
tos adversos.
11 Cumpre as diretrizes de pre- lmplementa os protocolos de prevenção de riscos Diretrizes de riscos ocupacionais e
venção de riscos ocupacio- ocupacionais e biossegurança. biossegurança. Verificaçâo do forne-
nais e biossegurança. cimento e utilização adequada dos
equipamentos de proteção individual,
como por exemplo, luvas, aventais,
gorro, touca, óculos de proteção, pro-
tetor auricular, fluxo de atendimento a
acidentes. Relatórios sobre acidentes
de trabalho, entrega de EPls, treina-
mentos em Biossegurança.
T2 Estabelece critérios e proce- Estabelece os critérios e procedimentos de seguran- Verificação dos procedimentos estabe-
dimentos de segurança para ça que contemplam todas as aüvidades realizadas no lecidos para cada etapa do processo,
a pré-limpeza, transporte, processo. Devem ser baseados em evidências cien- elegendo algum para acompanhar o
enxague, secagem, desinfec- íficas atualizadas e divulgados para toda a equipe, fluxo; Documento comprobatório da
ção, preparo, esterilização, para evitar a variabilidade na realização das tarefas. capacitação da equipe.
armazenamento e distribui-
ção de produtos para a saú-
de, com base em diretrizes e
evidências científi cas.
13 Executa controles de quali- Os controles de qualidade deverão ser realizados de Registros dos controles quÍmico, fisico
dade por meio da monitori- acordo com a periodicidade definida para cada etapa e biológico realizados em todas as eta-
zação química, física e bioló- do processamento (limpeza manual e/ou automati- pas do processo, com a aprovação do
gica para assegurar a efetivi- zada, desinfecção manual e/ou automaüzada, este- profi ssional responsável.
dade do processo. rilização) e o equipamento utilizado. Os resultados

@2022 organizaçáo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados, | 25


s Seção 4 - Gestão de Apoio

Subse çÕo 4.4


Processomento de Produtos poro Soúde
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

deverão ser documentados e avaliados previamente


a liberação dos materiais submeüdos a esterilização,
por profi ssional capacitado.

t4 Cumpre os critérios e pro- Descreve e dissemina para a equipe os critérios e Procedimentos descritos para o uso
cedimentos de segurança procedimentos de segurança uülizados para manu- seguro dos equipamentos. Documen-
para a utilização de equipa- seio dos equipamentos, considerando as instruções to comprobatório da capacitação da
mentos. de uso do fabricante e as orientações da gestão de equipe.
equipamentos. A equipe deverá ser treinada em re-
lação aos procedimentos descritos.

15 Cumpre os critérios e proce- Descreve e dissemina para a equipe o uso seguro de Verificação dos procedimentos descri-
dimentos de segurança para insumos: testes (Bowie Dick, biológicos, químicos, tos. Documento comprobatório da ca-
a utilização de insumos. limpeza, desinfecção), saneantes, embalagens, es- pacitação;
covas. A equipe deverá ser treinada em relação aos
procedimentos descritos.

16 Documenta todas as etapas Registro do monitoramento e controle das etapas Registro do monitoramento das etapas
do processamento de produ- de processamento dos produtos, contemplando a de processamento.
tos para a saúde, de forma a limpeza, desinfecção, preparo, esterilização e distri-
garanür a rastreabilidade de buição. Com a identificação do lote, data, profissio-
cada lote processado. nal responsável, validade (no caso de desinfecção e
esterilização).
17 Estabelece e dissemina o pro- Procedimento formalizado e disseminado para as Rotina de esterilização de instrumentais
cedimento para esterilização partes interessadas (médicos, fornecedores de OP- cirúrgicos e produtos para a saúde que
de instrumental cirúrgico e ME) da rotina de esterilização dos produtos para não pertençam ao serviço. Demonstra-
produtos para saúde que não saúde que não pertencem à lnstituição. Considerar ção do processo de esterilização.
pertençam ao serviço. também os disposiüvos médicos personalizados.
18 Dispõe de procedimentos Descreve e dissemina para a equipe as diretrizes pa- Documento que define as diretrizes
para processamento de pro- ra o processamento de produtos de uso único, con- para o processamento dos produtos de
dutos para saúde rotulados forme legislação vigente. uso único. Documento comprobatório
como de uso único. da capacitação;

19 Monitora a qualidade dos Estabelece monitoramento periódico dos instrumen- Registros do monitoramento realizado.
instrumentais cirúrgicos e tais cirúrgicos e produtos para saúde, implementan-
produtos para a saúde. do prova de função, como checagem de conexões,
circuitos venülatórios. A implementação da prova de
função deve considerar o perfil da instituição.
20 Monitora a validação dos A validação engloba a qualificação de instalação, Laudos de validação, avaliação de de-
equipamentos e propõe ações qualificação operacional e a qualificação de desem- sempenho da empresa responsável pe-
de melhoria. penho. Deve assegurar a reprodutibilidade dos dife- la validação, análise técnica do respon-
rentes processos de esterilização. Deve considerar sável pelo processo e as ações de me-
o üpo de equipamento, ser realizada por empresas lhoria implementadas quando aplicável.
homologadas e atender a norma técnica.
2t Dispõe de inventário dos ins- Estabelece método para controle dos instrumentais Mecanismos de controle de instrumen-
trumentais cirúrgicos e pro- cirúrgicos e produtos para a saúde, contemplando tais e produtos para saúde; de instru-
dutos para a saúde. os dados pertinentes e necessários para a rastrea- mentais e produtos. Demostrar instru-
bilidade do processo. Estipula periodicidade para mentais cirúrgicos e produtos para a
atualização das informações. saúde para conferência das informa-
ções disponíveis no inventário. Resul-
tados do inventário, considerando, por
exemplo, divergências, entre outros.
22 Dispõe de procedimentos Estabelece método para controle de estoque de pro- Mecanismos de controle de instrumen-
para o controle de estoque dutos para a saúde esterilizados, contemplando os tais e produtos para saúde esterilizados. -
de produtos para a saúde es- dados pertinentes e necessários para a rastrea- Demostrar instrumentais cirúrgicos e
terilizados. bilidade do processo. Esüpula periodicidade para produtos para a saúde esterilizados

26 | @ZOZZ Organização Nacional de Acreditãção. Íodos os direitos reseruado!


É s
L-,
Seção 4 - Gestão de Apoio

Subse çao 4.4


Processomento de Produtos poro Soúde
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

atualização das informações. As datas da esteriliza- para conferência das informações dis-
ção e sua validade devem ser consideradas e con- poníveis no inventário. Resultados do
troladas. controle de estoque, considerando,
por exemplo, perdas, desvios de qua-
lidade (embalagem danificada, entre
outros).
23 Cumpre procedimentos para Estabelece procedimentos para o transporte seguro Procedimentos definidos, atualizados e
transporte seguro de instru- do instrumental tanto sujo quanto limpo, internos disseminados; Evidências de higieniza-
mental cirúrgico e produtos ou externos à lnstituição considerando diretrizes ção dos recipientes.
para a saúde. do Serviço de Controle de lnfecção/Biossegurança.
Estabelecer procedimento de higienização dos reci-
pientes de transporte.

24 Monitora a qualidade da Cumpre as diretrizes de controle de qualidade da Diretrizes definidas para controle de
água nas etapas de limpeza, água estabelecidas pelo Serviço de Controle de ln- qualidade da água. Registros dos con-
desinfecção e esterilização. fecção/Biossegurança, e infraestrutura e analisa cri- troles realizados. Laudos e ações corre-
ticamente os resultados, considerando os parâme- tivas na presença de inadequações.
E tros fisico-químicos, microbiológicos, de acordo com
as metodologias utilizadas e referenciais científicos.

25 Monitorao programa de O programa de manutenção preventiva é definido Cronogramas de ações confrontados


manutenção prevenüva e em conjunto com a Gestão de Equipamentos, con- com relatórios de execução. Prontuá-
corretiva dos equipamentos, templa, por exemplo, a osmose reversa, autoclaves, rios dos equipamentos. Certificados de
incluindo a calibração, quan- equipamentos de desinfecção e esterilização, consi- calibração. Rastreabilidade de ordem
do aplicável. derando as determinações do fabricante/legislações de serviço de manutenção corretiva,
vigentes. O processo interage com o executante para contemplando abertura, realização e
o monitoramento das prevenüvas e calibração quan- encerramento. Relatórios e recomen-
e acompanha as manutenções correü- dações de execução das manutenções
l::r".r".' prevenüvas e corretivas.

26 Monitora o programa de ma- O programa de manutenção prevenüva é definido Cronogramas de ações confrontados
nutenção prevenüva e corre- em conjunto com a Gestão de lnfraestrutura e con- com relatórios de execução. Pron-
tiva da inf raestrutura. templa estrutura fisica e equipamentos, tais como tuários dos equipamentos de infraes-
caldeiras, ar condicionado, compressor de ar com- trutura. Rastreabilidade de ordem
primido, entre outros, considerando as legislações de serviço de manutenção correüva,
vigentes. O processo interage com o executante para contemplando abertura, realização e
-, o monitoramento das prevenüvas e acompanha as encerramento. Relatórios e recomen-
manutenções corretivas. dações de execução das manutenções
preventivas e corretivas.

27 Cumpre com as determina- Cumpre normativa para a segregação e correto des- Fluxos definidos para segregação e
ções do plano de gerencia- carte de resíduos, conforme definição do Programa descarte que contemple a totalidade
mento de resíduos. de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde, dos resíduos. Relatórios e registros e
Políüca de Gestão Ambiental e legislações vigentes. conhecimento da equipe para avalia-
ção dos fluxos de descarte. Estrutura
definida para descarte temporário e
- definitivo.

Padrão Nível 2: Gerencia as etapas do processamento de produtos para a saúde, sustentando um


processo consistente e articulado com a assistência.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


,],
Gerencia o desempenho do Promove melhoria de desempenho a partir da aná- Registros do gerenciamento dos pro-
resultado do processamento lise sistemática e contínua dos indicadores de apoio cessos com análises críücas consisten-
de produtos para saúde, pro- a tomada de decisão, manifestações de clientes in- tes. Planos de ação monitorados com
movendo ações de melhoria. ternos e externos, notificações de incidentes e au- evidências de implantação de melhoria
ditorias. a partir da manifestação dos clientes

O2022 Organização Nacional de Acreditâção, Todos os direitos reservados- | 27


s Seção 4 - Gestão de Apoio

Subse çÕo 4.4


Processomento de Produtos poro SoÚde
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

internos e externos. Sustentação de


resultados favoráveis a parür da análi-
se de indicadores, cadeias de fornece-
dores, análises de contratos e planos
de ação. Evidências de resultados de
auditorias.

2 Gerencia o desempenho e Os processos mapeados ou cadeia de valor com- Documentos que demonstrem o ma-
promove melhorias consi- preende a identificação de entradas e saídas, clien- peamento da cadeia de valor e os acor-
derando os processos ma- tes e fornecedores, prazos, direitos e deveres, aüvi- dos fechados entre as partes. lndicado-
peados. dades que agregam valor. res que demonstrem a implantação de
Estabelece sistemática para o gerenciamento das in- melhorias e efeüvidade dos processos.
terações entre os processos e apoia a implantação Noüficação e análise das quebras de
de melhorias. acordo.

3 Gerencia a demanda dos A instituição gerencia a demanda dos clientes, atra- Documentos contendo dados do ge-
clientes, promovendo ações vés do cumprimento dos acordos que foram estabe- renciamento da demanda, planos de
de melhoria. lecidos. Considera os clientes internos e externos. ação baseados nas necessidades de
melhoria e resultados alcançados,
4 Mensura a efetividade das A insütuição deverá mensurar a efetividade das Gerenciamento dos riscos com evidên-
ações de prevenção defini- ações de prevenção delineadas no programa de ge- cias de: lndicadores de noüficações
das frente aos riscos identifi- renciamento de risco. Considerar os riscos de pro- de riscos e análises críticas relaciona-
cados e define melhorias. cesso e assistenciais, quando aplicável. das. Planos de ação e implantação de
melhorias perante o levantamento de
noüficações de eventos ocorridos ou
quase eventos apoiando as ações para
mitigação e/ou eliminação.
5 Monitora e gerencia a expe- O monitoramento e gerenciamento da experiência lndicadores de experiência do cliente.
riência dos clientes apoiando de clientes internos e externos (reclamações/quei- Análise críüca dos indicadores citados
a implantação de melhorias. xas/sugestões/elogios) requer definição de estraté- acima. Planos de ações/ciclos de me-
gia, indicadores, diretrizes para melhoria. lhorias para que o resultado continue
Para esse monitoramento é preciso implantar canais melhorando.
de comunicação com os clientes.

6 Analisa criücamente os cus- A análise de custos compreende a idenüficação e Relatórios/indicadores que demons-
tos do processo e gerencia o gerenciamento de potenciais fontes de desperdício, trem a idenüficação, análise e geren-
uso racional de recursos. incluindo retrabalho. ciamento de custos do processo, in-
cluindo os relacionados ao uso inade-
quado de recursos, como por exemplo,
processamento por data de validade
expirada, má qualidade dos produtos,
retrabalho, entre outros.
7 Demonstra as modificações/ Análise dos resultados das auditorias com a demons- Registro das análises críücas das audi-
transformações nos proces- tração das melhorias implementadas. torias e melhorias implementadas.
sos a parür dos resultados
das auditorias realizadas.

8 Uüliza as informações e as O serviço deverá captar a experiência do cliente Sistemática para captação da expe-
manifestações dos clientes/ para quando pertinente aplicar ações de melhoria riência do cliente/paciente. Registros
pacientes e dos acompa- ao processo. Estas manifestações deverão ser ras- das manifestações do cliente/paciente.
nhantes para melhoria dos treadas e fornecidos feedbacks ao cliente/paciente Evidências de implantações de melho-
processos manifestante. rias e de feedbacks ao manifestante.
O monitoramento e gerenciamento da experiência lndicadores de satisfação, queixas e su-
de clientes (reclamações/queixas/sugestões/elo- gestões acompanhados na estratégia.
gios) requer definição de estratégia, indicadores, Análise crítica dos indicadores citados
diretrizes para melhoria. Para esse monitoramento acima. Planos de açôes/ciclos de me-
e preciso implantar ações a parür das manifestações lhorias para que o resultado conünue
dos clientes. melhorando.

28 | aZozz oreanização Nacional de Acreditaçã, eservadol


Seção 4 - Gestão de Apoio
s

SubseçÕo 4.5
Processcmento de Roupo/Enxovol
Descrição: Atividades voltadas para a coleta, separação, lavagem, secagem, *tratamento, classifica-
ção, reparação, distribuição e armazenamento do enxoval , influenciando na segurança e qualidade da
assistência. * Considerar casos em que determinadas peças são submetidas a processos específicos.

Padrão Níve! 1: Assegura a distribuição de enxoval em condições de uso, higiene, quantidade, guâ-
lidade e conservação a todas as unidades do serviço de saúde.

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência


1, Dispõe de profissionais com A organização define as competências necessárias Documento formal com a descrição de
competências e capacitação para os diferentes cargos e funções e contrata profis- cargos e funções. Cronograma de trei-
compaúveis com a necessi- sionais habilitados e/ou capacitados para o exercício namentos da equipe. Documentos que
dade do serviço. das respectivas funções. comprovem a capacitação da equipe.
Registro profissional de acordo com
função exercida, fundamentada na
legislação pertinente. Evidências do
acompanhamento do desempenho do
profissional na área.

2 Dimensiona recursos huma- O gestor do processo estuda a demanda, nível de Documento formalizado que contem-
nos, tecnológicos e insumos complexidade do serviço e criticidade dos equipa- ple: Relação de clientes internos; Acor-
de acordo com a necessida- mentos, para o adequado dimensionamento de pes- dos entre processos com a definição
de do serviço. soas, equipamentos e insumos para o cumprimento das entregas; Escalas de trabalho; De-
da rotina e urgências, atendendo aos requisitos de finição clara das atribuições de cada
qualidade e de segurança. membro da equipe. Cronograma anual
de manutenção prevenüva e calibração
de equipamentos. Documento formal
para controle de insumos, como por
exemplo, saneantes e químicos.
3 Planeja as atividades, ava- A instituição idenüfica as etapas da cadeia produüva Plano de contingência institucional;
liando as condições opera- e planeja as atividades de acordo com a demanda e Cronograma de manutenção preventi-
cionais e de infraestrutura, criticidade. Define os fluxos a serem seguidos para va de equipamentos e infraestrutura;
viabilizando a execução dos cumprimento dos prazos, segurança e qualidade das Relação formal de equipamentos. Pron-
processos de trabalho de for- entregas. tuário funcional dos colaboradores,
ma segura. que contemple as orientações de tra-
balho, treínamentos e equipamentos
de proteção. Monitoramento dos aci-
- dentes de trabalho, adesão às diretrizes
da Medicina e Segurança Ocupacional.
Mapeamento da cadeia produtiva.
4 Alinha suas aüvidades às de- A organização idenüfica as demandas assistenciais e Documento formal que demonstre o
mandas assistenciais. dimensiona as entregas. Considerar a reserva técni- quanütativo do enxoval, alinhado a
ca de enxoval. demanda assistencial. Avaliação do
cumprimento das entregas e suas res-
pecüvas não conformidades. Registros
tr
dos fornecimentos de urgências.

5 Mantém o controle do inven- A organização possui sistemática para inventariar o Registro formal dos inventários e seus
- tário de enxoval atualizado. enxoval com periodicidade definida. desdobramentos; Plano de ação para
correções de perdas e evasão. Monito-
ramento da contagem com homologa-
ção pelo gestor designado.
6 Desenvolve um plano de ca- A organização idenüfica as demandas assistenciais, Cronograma de treinamentos atualiza-
pacitação das equipes frente operacionais e obrigatoriedades legais para defini- do e divulgado.
às demandas assistenciais e ção de plano de capacitação das equipes. Os trei- Documento que comprove a realização
operacionais. namentos deverão contemplar todas as etapas da dos treinamentos, como documento
- cadeia produtiva. comprobatório da capacitação; ata de
reunião.

02022 Organizaçâo Nacional de Acreditação. Todos os direitos reservados. | 29


s Seção 4 - Gestão de Apoio

SubseçÕo 4.5
Processomento de Roupo/Enxovol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

7 Estabelece plano de contin- O Plano de conüngência deve assegurar a continui- Plano de contingência formalmente
gência para conünuidade dade do processo produüvo e suas respectivas en- estabelecido, com simulações/treina-
das aüvidades, incluindo a tregas. mentos realizados. Determinação dos
comunicação prévia a todos canais de comunicação formal entre as
os envolvidos no processo. partes envolvidas.

8 Qualifica e avalia o desem- O setor de processamento de enxoval participa junto Documento formal que contemple a
penho de fornecedores críü- da Gestão de suprimentos e gestão administraüva da definição dos critérios para a qualifi-
cos, alinhado à políüca insü- definição de critérios para escolha dos fornecedores cação de fornecedores críticos alinha-
tucional. críücos, que contempla requisitos legais e requisitos do à política institucional. Relação de
que demonstrem qualidade e segurança. Os critérios fornecedores críücos atualizada. Docu-
deverão estar alinhados à Políüca lnstitucional. De- mentos legais e de qualidade que de-
verá contemplar metodologia e periodicidade para monstrem o atendimento aos critérios
avaliação de desempenho dos fornecedores críücos de desempenho defi nidos. Resultados
que foram qualificados. atualizados das avaliações de desem-
penho realizadas, considerando o feed-
back aos fornecedores críücos para a
identificação de melhorias quando ne-
cessário. Relatórios de visitas técnicas.
9 Cumpre os protocolos de A instituição define diretrizes e práticas para a pre- Documento formal que define as dire-
prevenção e controle de in- venção e controle de infecções com evidências de trizes e práücas de prevenção e con-
fecção e biossegurança, com sua aplicação pelo setor de processamento de en- trole de infecções. Evidencia práücas
base em diretrizes e evidên- xoval. de auditoria interna. Demonstração do
cias cieníficas. fluxo de produção. Registros de Não
Conformidades e Eventos adversos re-
lacionados ao controle de infecção.
10 Monitora a
qualidade da Define parâmetros de avaliação para o controle de Registros formais das avaliações reali-
água em todas as etapas que qualidade da água, considerando a estrutura e ne- zadas: Laudos de avaliação da qualida-
envolvem o processamento cessidades da insütuição. de da água e validação dos resultados
do enxoval. pelo profissional responsável no setor
de processamento de roupas. Registros
de Não Conformidades e respecüvas
ações implementadas relacionadas a
qualidade da água.
11 Apresenta critérios técnicos Define critérios para a padronização de produtos, Produtos com registro/noüficação na
para a aquisição dos insumos. considerando atendimento a requisitos legais e a ca- Anvisa, aprovação de profissional com-
deia de fornecimento. petente. Fichas de informe de seguran-
ça de produtos químicos (FISPQ) atua-
lizadas e disponíveis para os usuários.

L2 Cumpre os critérios e proce- Deve promover a segurança da equipe, em função Procedimento documentado e disponi-
dimentos de segurança para do risco ocupacional especÍfico e a segurança na uti- bilizado para os usuários. Registros de
a utilização de insumos. lização dos insumos. treinamento, documentos ou manuais
O serviço deve garantir a correta identificação de para preparação, diluição e uso de in-
todos os insumos e materiais vinculados ao proces- sumos. lnstruções de uso para os EPls
samento de enxoval. e EPCs e registro de fornecimento dos
EPls aos funcionários. Fichas de infor-
me de segurança de produtos químicos
(FISPQ) atualizadase disponíveis para
os usuários.

13 Cumpre os critérios e proce- Descreve e dissemina para a equipe os critérios e Procedimentos descritos para o uso
dimentos de segurança para procedimentos de segurança utilizados para manu- seguro dos equipamentos. Registro de
a utilização de equipamentos. seio dos equipamentos, considerando as instruções treinamentos da equipe.
de uso do fabricante e as orientações da gestão de
equipamentos. A equipe deverá ser treinada em re-
lação aos procedimentos descritos.

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Seção 4 - Gestão de Apoio
§
I

SubseçÕo 4 5
Processomento de Roupo/Enxovol
Ne Requisito Oíentação Sugestão evidência

1,4 Estabelece eimplementa Compreende o transporte interno, com as rotas de Procedimentos descritos com o mapea-
processos para o transporte coleta do enxoval até o destino do processamento, e mento das rotas de coleta e distribuição
seguro do enxoval. quando aplicável, o transporte externo. de enxoval, com participação do servi-
ço de prevenção e controle de infec-
ção. ldenüficação correta dos meios de
transporte. Sistemáüca de inspeção dos
veículos que realizam transporte exter-
no. Cumprimento da legislação perti-
nente relaüva ao condutor e veículo.
15 Cumpre o programa de lnterage com o executante para definição e monito- Cronogramas de ações confrontados
manutenção prevenüva e ramento do programa de manutenção prevenüva e com relatórios de execução. Prontuá-
acompanha a manutenção acompanha as manutenções corretivas. A calibração rios dos equipamentos. Certificados de
correüva dos equipamentos, se aplica a equipamentos específicos, tais como ba- calibração. Rastreabilidade de uma or-
- incluindo a calibração. lanças, dosadores, termômetros. dem de serviço corretiva, contemplan-
do abertura, realização e finalização.
Relatórios e recomendações de exe-
cução das manutenções prevenüvas e
corretivas.
16 Cumpre o programa de ma- Acompanha o processo de manutenção preventiva Cronogramas de ações confrontadas
nutenção preventiva e corre- e as manutenções corretivas relacionadas a lnfraes- com relatórios de execução, evidências
tiva da infraestrutura. trutu ra. de monitoramento de manutenções
correüvas.
77 Cumpre as diretrizes de pre- lmplementa os protocolos de prevenção de riscos Diretrizes de riscos ocupacionais e bios-
venção de riscos ocupacio- ocupacionais e biossegurança. segura nça. Evidências do fornecimento
nais e biossegurança. e uülização adequada dos equipamen-
tos de proteção individual, como por
exemplo, luvas, aventais, gorro, touca,
óculos de proteção, protetor auricular,
fluxo de atendimento a acidentes. Re-
latórios sobre acidentes de trabalho,
entrega de EPls, treinamentos em Bios-
segura nç4.

18 Cumpre com as determina- O plano de gerenciamento de resíduos contempla Programa de gerenciamento de resí-
ções do plano de gerencia- os critérios de segregação e descarte dos resíduos duos atualizado. Registros relaciona-
mento de resíduos. gerados no setor. dos ao descarte. Avaliação de segre-
gação de resíduos. Treinamento sobre
segregação de resíduos.

19 Estabelece critérios para afe- Estabelecer monitoramento periódico do reproces- Registros do monitoramento rea lizado.
rir a eficácia do reprocessa- samento de enxoval uülizando técnicas fundamen-
mento do enxoval. tadas em legislação pertinente.
20 Estabelece critérios para a Os critérios para a validação da integridade devem Registros de validação, registros do
validação da integridade do estar descritos e implementados e seguir a legisla- descarte ou reciclagem do enxoval.
enxoval. ção vigente.
-
Padrão Nível 2: Gerencia as etapas de processamento do enxoval, sustentando um processo consis-
tente e articulado com a assistência, assegurando a qualidade e a continuidade do cuidado,

Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

t Acompanhaeavaliaode- Promove melhoria de desempenho a partir da análi- lndicadores uülizados para gerencia-
sempenho e o resultado do se sistemáüca e contínua dos indicadores de apoio a mento dos processos e quais foram as
processamento de enxoval, tomada de decisão, manifestações de clientes inter- melhorias implantadas após as análi-
promovendo ações de me- nos e externos, noüficações de incidentes e audito- ses críticas. Resultados de auditorias
- lhoria. rias internas. internas e externas, manifestações de
clientes.

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§ Seção 4 - Gestão de Apoio

SubseçÕo 4.5
Processomento de Roupo/Enxovol
Ne Requisito Orientação Sugestão evidência

2 Gerencia o desempenho e pro- Os processos mapeados ou cadeia de valor com- Documentos que demonstrem o ma-
move melhorias considerando preende a idenüficação de entradas e saídas, clien- peamento da cadeia de valor e os acor-
os processos mapeados. tes e fornecedores, prazos, direitos e deveres, aü- dos fechados entre as partes; lndicado-
vidades que agregam valor. Estabelece sistemáüca res que demonstrem a implantação de
para o gerenciamento das interações entre os pro- melhorias e efetividade dos processos.
cessos e apoia a implantação de melhorias Não conformidades notificadas com a
trataüva e melhoria implementadas.
3 Gerencia a demanda dos A instituição gerencía a demanda dos clientes, atra- Documentos que comprovem a neces-
clientes, promovendo ações vés do cumprimento dos acordos que foram estabe- sidade e demanda de enxoval pelas
de melhoria. lecidos. pártes envolvidas.
Planos de ação baseados nas necessi-
dades de melhoria.

4 Acompanha os treinamen- A organização compartilha com a Gestão de Pessoas Registros profissionais. Metodologia
tos realizados e implementa as informações referentes aos treinamentos rea- adotada para medida da eficácia dos
ações de melhoria. lizados, favorecendo o gerenciamento da eficácia treinamentos e seus resultados.
definido no levantamento de necessidades de trei-
namento.
5 Gerencia a qualidade das Estabelece mecanismos de comunicação com os Registros de não conformidades, ma-
entregas junto aos processos processos clientes para monitoramento da presta- nifestações de clientes, resultados de
assistenciais. ção do serviço, por exemplo, serviço de atendimento pesquisa de satisfação, indicadores,
ao cliente/pós venda. auditorias de entregas.
6 Utiliza as informações e as O serviço deverá captar a experiência do cliente Sistemáüca para captação da expe-
manifestações dos clientes/ para quando pertinente aplicar ações de melhoria riência do cliente/paciente. Registros
pacientes e dos acompa- ao processo. Estas manifestações deverão ser ras- das manifestações do cliente/paciente.
nhantes para melhoria dos treadas e fornecidos feedbacks ao cliente/paciente Evidências de implantações de melho-
proceSsoS manifesta nte. rias e de feedbacks ao manifestante.
O monitoramento e gerenciamento da experiência lndicadores de saüsfação, queixas e su-
de clientes (reclamações/queixas/sugestões/elo- gestões acompanhados na estratégia.
gios) requer definição de estratégia, indicadores, Análise crÍtica dos indicadores citados
diretrizes para melhoria. Para esse monitoramento acima. Planos de ações/ciclos de me-
é preciso implantar ações a partir das manifestações lhorias para que o resultado conünue
dos clientes. melhorando.

7 Demonstra as melhorias im- Sistemática de auditoria dos processos, consideran- Resultados das auditorias. Evidências
plementadas a parür dos re- do os críticos e não críücos. Define critérios para das melhorias.
sultados das auditorias. auditoria e método para implantação de melhoria.
8 Mensura a efetividade das A insütuição deverá mensurar a efetividade das Gerenciamento dos riscos com evidên-
ações de prevenção defini- ações de prevenção delineadas no programa de ge- cias de: lndicadores de notificações
das frente aos riscos identifi- renciamento de risco. Considerar os riscos de pro- de riscos e análises críücas relaciona-
cados e define melhorias. cesso e assistenciais, quando aplicável. das. Planos de ação e implantação de
melhorias perante o levantamento de
noüficações de eventos ocorridos ou
quase eventos apoiando as ações para
miügação e/ou eliminação.

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Seção 4 - Gestão de Apoio

Nível 3
Excelêncio em GestÕo
Descrição: Aplicado a todas as seções para todas as Normas de Processos de Avaliação. Quando a
organização de saúde cumpre com os requisitos dos níveis t,2 e 3, conforme tabela de percentual
para acreditação é qualificada na condição de Acreditada com Excelência.

Padrão Nível 3: Apresenta maturidade na gestão promovendo melhoria contínua em termos de:
estrutura, tecnologias, atualização técnico profissional e boas práticas assistenciais. Evidências
objeüvas da uülização do conhecimento e do aprendizado para tomada de decisão, bem como a
interação com todas as partes interessadas, uülizando as informações para o alcance de melhores
resultados, a sustentabilidade sustentados pelos ciclos de melhoria.

N" Requisito Orientação Sugestão evidência


E
L Apresenta um modelo de gestão ino- O modelo de gestão disseminado e per- Demonstração do modelo de Gestão.
vador, proativo, disseminado e inte- cebido na organização como um todo de
ã grado à estratégia. forma inovadora, proativa e integrada à
estratégia.
2 Sustenta o planejamento estratégico Sistemáüca para implantação de mudanças Apresentação das melhorias.
defi nido pela instituição. a partir dos resultados do Planejamento
Estratégico.

3 Utiliza os resultados dos processos Sistemáüca para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias.
para promoção de ciclos de melhoria a partir dos resultados dos processos.
e tomada de decisão.

4 Promove ciclos de melhorias a partir Sistemáüca para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias.
dos resultados dos protocolos e co- a partir dos resultados dos protocolos e co-
missões. missões.

5 Estimula a participação do paciente Definição de estrutura e método para en- Apresentação da estrutura e método
e família no redesenho dos proces- volvimento e parücipação do paciente e fa- para envolvimento e participação do
sos e propõe mudanças a parür dos mília nas ações e assuntos em que a organi- paciente e família.
- achados. zação entende que são viáveis, e de acordo
com a maturidade e contexto atual.

6 Utiliza os resultados da experiência Sistemáüca para implantação de mudanças Apresentação das melhorias
do paciente para geraí valor às par- a partir dos resultados da experiência do
- tes interessadas, promovendo me- paciente. Utiliza dados objeüvos a partir
lhorias. das ferramentas de levantamento e análise
da experiência do paciente para implanta-
ção de melhorias.
7 Promove ações para o cuidado cen- Sistemática para implantação de mudanças Apresentação das melhorias.
trado na pessoa, utilizando os re- a partir dos resultados do cuidado centra-
sultados para gerar valor à todas as do na pessoa.
partes interessadas.

8 Avalia e monitora a efetividade da Define método para avalíação e acompa- Apresentação do metodo para avalia-
sistemática da Gestão de mudança. nhamento da sistemática da Gestão de ção e acompanhamento da sistemáti-
- mudança. ca da Gestão de mudança.

9 Promove ciclos de melhoria a partir Sistemática para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias.
dos resultados de Governança Clínica. a partir dos resultados de Governança Clí-
nica, demonstra os resultados analisados e
as melhorias implantadas.

10 Demonstra que a gestão de riscos e Sistemática para implantação de mudanças Apresentação de ciclos de melhorias.
suas informações são utilizadas para a partir dos resultados da gestão de riscos.
promoção de ciclos de melhoria.

LT Promove ações para fortalecimento Define ações contínuas e sistematizadas Demonstração das ações.
b conínuo da cultura de segurança na para a promoção e fortalecimento da cul-
organização. tura de segurança na organização.

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!
Seção 4 - Gestão de Apoio

NÍvel 3
Excelêncio em GestÕo
N Êequisito Orientação Sugestão evidência
t2 Sustenta um ambiente favorável pa- Define ações contínuas e sistemaüzadas pa- Demonstração das ações
ra a aprendizagem, cultura justa e ra a promoção e fortalecimento de um am-
colaboração entre as equipes. biente favorável para a aprendizagem, cul-
tura justa e colaboração entre as equipes.
13 Uüliza os resultados das auditorias Sistemática para implantação de mudan- Apresentação das melhorias.
para promover melhorias nos pro- ças a partir dos resultados das auditorias,
cessos e mudança da cultura organi- sejam elas auditorias internas, auditorias
zacional. clínicas e auditorias externas.

t4 Demostra que as tomadas de deci- Avaliação sistemática dos resultados dos Demonstração das ações.
são promovem a sustentabilidade da processos e estratégicos para a tomada de
orga nização. decisão, promovendo assim a sustentabili-
dade da organização.

15 Estabelece processo transparente Define método para divulgação dos resul- Apresentação do metodo para divul-
para divulgação dos resultados insti- tados institucionais para a sociedade como gação dos resultados insütucionais.
tucionais para a sociedade. por exemplo: resultados financeiros, de
produção, de saüsfação, resultados assis-
tenciais, dentre outros.
16 Promove processo transparente de Define método para divulgação de inci- Apresentação do método para divul-
divulgação de incidentes relaciona- dentes relacionados à segurança para os gação de incidentes relacionados à
dos à segurança para os pacientes/ pacientes/clientes, incluindo mecanismos seguranç4.
clientes, incluindo mecanismos de de apoio para pacientes/clientes, acompa-
apoio para pacientes/clientes, acom- nhantes e prestadores de cuidado.
panhantes e prestadores de cuidado.

L7 Demonstra responsabilidade com Define ações contínuas e sistematizadas Apresentação das ações.
o ambiente e com o contexto onde para a demonstração da responsabilidade
está inserida. com o ambiente e com o contexto onde
está inserida.

18 Promove ações voltadas para a sus- Ações contínuas e sistematizadas para a Apresentação das ações.
tentabilidade socioambiental. definição de ações voltadas para a susten-
tabilidade socioambiental.

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t-
I
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