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Centro Universitário Estácio da Bahia


Campus: Gilberto Gil
Disciplina: CCE0268 – Motores e Combustão
Docente: Profa. Simone Lopes

AULA PRÁTICA 03: MEDIÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DAS AMOSTRAS DE GASOLINA


TIPO “C” E DO ÓLEO DIESEL S10.

1. INTRODUÇÃO

Estipular um valor mínimo para a densidade é necessário para que se possa obter potência
máxima já que sistemas de injeção são regulados por vazão volumétrica.

O limite máximo deve ser controlado para se evitar a formação de fumaça quando o motor
trabalha em plena carga, decorrente do aumento da quantidade mássica na câmara de combustão
alterando a relação ar/combustível.

O controle operacional nas faixas de densidades pode reduzir o surgimento de diversos


problemas para o bom desempenho dos motores, entre os quais: aumento da taxa de consumo,
redução na potência, queima incompleta aumentado às emissões de CO e particulados, dificuldades
de atomização e vaporização, entre outros.

2. OBJETIVOS

Medir a massa específica da gasolina tipo C e comparar com os padrões exigidos pela agência
reguladora Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

3. PARTE EXPERIMENTAL

a) MATERIAIS E REAGENTES

PARTE I – GASOLINA
 01 Proveta de 1000 mL;
 02 Densímetros com escala de 0,700-0,750 g/ml e 0,750-0,800 g/ml;
 01 Termômetro;
 900 mL Amostra de gasolina (900 mL) e 900 mL de diesel;
 Luvas;
b) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Em uma proveta de 1000 mL adicione 900 mL de gasolina e, lentamente e cuidadosamente,

introduza o densímetro de escala 0,700-0,750 g/mL, evite que o mesmo toque as paredes da proveta.
Caso não seja possível fazer a leitura do densímetro com essa escala, utilize aquele com escala de
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0,750-0,800 g/mL. Na proveta introduza o termômetro, preferencialmente com escala variando entre –
10°C a 50ºC, para se obter uma boa leitura da temperatura.

Verificada a estabilidade do densímetro, faça a leitura do mesmo de acordo com a figura abaixo
e da temperatura da gasolina. Anote.

Figura 1. Representação Esquemática da Leitura do Densímetro.

Converta à massa específica da gasolina tipo C, a temperatura medida, empregando a tabela de


conversão da mesma para 20°C. Essa tabela se encontra no site da ANP (www.anp.gov.br). Compare
com os padrões exigidos pela agência reguladora.

PARTE II – MISTURA ÓLEO DIESEL E BIODIESEL

 01 Proveta de 1000 mL;

 02 Densímetros com escala de 0,800-0,850 g/mL e 0,850-0,900 g/mL;

 01 Termômetro;

 Amostra de óleo diesel S10 (900 mL);

Em uma proveta de 1000 mL adicione 900 mL de amostra de diesel, lentamente e


cuidadosamente, introduza o densímetro de escala 0,800-0,850 g/mL, evite que o mesmo toque as
paredes da proveta. Caso não seja possível fazer a leitura do densímetro com essa escala, utilize aquele
com escala de 0,850-0,900 g/mL. Na proveta introduza o termômetro, preferencialmente com escala
variando entre –10°C a 50ºC, para obter uma boa leitura da temperatura.

Verificada a estabilidade do densímetro, faça a leitura do mesmo de acordo com a Figura 2,


representada abaixo e da temperatura da amostra de óleo diesel. Anote-os.
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Figura 2. Representação esquemática da leitura do Densímetro.

- Anotar os resultados observados durante a análise.

CUIDADOS IMPORTANTES:

- Não acender ou ligar nenhum tipo de fonte de calor.


- Usar óculos de proteção e luvas.
- Realizar o experimento na Capela, preferencialmente.
- Descartar as amostras em seus devidos frascos identificados na bancada.

4. ATIVIDADE

Ao final da aula prática, o aluno deverá estar apto a realizar os cálculos de massa específica, de
acordo com a tabela da ANP. E desenvolver o relatório com seus respectivos resultados.

5. EXERCÍCIOS

Fazer uma comparação dos valores encontrados na aula prática e comparar com os valores
estabelecidos pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Observação: Citar a
referência bibliográfica usada na pesquisa.

6. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
O relatório deve ser entregue na aula dia (29.03.2019), contendo a teoria, desenvolvimento,
resultados, conclusão e os componentes que participaram da elaboração do relatório. E deve ser
elaborado usando as normas da ABNT.

7. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS DESENVOLVIDAS:

O conteúdo das aulas práticas será cobrado nas avaliações teóricas bimestrais.

8. BIBLIOGRAFIA

GARCIA, Roberto. Combustíveis e combustão industrial. Rio de Janeiro: Interciência, 2002.

http://www.anp.gov.br

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