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ASTM International autorizou a tradução desta norma e não é responsável pela precisão técnica e linguística da tradução.

Somente a edição em inglês,


publicada e protegida por direitos autorais pela ASTM, deve ser considerada a versão oficial da ASTM International.

This Portuguese standard is based on ASTM D1298 – 12b (2017) Standard Test Method for Density, Relative Density, or API Gravity of Crude Petroleum
and Liquid Petroleum Products by Hydrometer Method, Copyright ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, West Conshohocken, PA 19428-2959, USA.
Translated and reprinted pursuant to license agreement with ASTM International.

Esta norma em português baseia-se na norma ASTM D1298 – 12b (2017) Standard Test Method for Density, Relative Density, or API Gravity of Crude
Petroleum and Liquid Petroleum Products by Hydrometer Method, Copyright ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, West Conshohocken, PA 19428-
2959, USA. Traduzida e reimpressa mediante contrato de licença com a ASTM International.

Designação: D1298 – 12b (Reaprovada 2017)

Manual de normas de medição de petróleo (MPMS), capítulo 9.1

Método de ensaio padrão para


Densidade, densidade relativa ou gravidade de API de petróleo bruto e produtos de
petrolíferos líquidos pelo método de hidrômetro1
Esta norma é emitida sob a designação fixa D1298; o número imediatamente após a designação indica o ano da adoção original ou, no caso de revisão, o ano
da última revisão. Um número entre parênteses indica o ano da última reaprovação. O épsilon sobrescrito (ε) indica uma modificação editorial desde a última
revisão ou reaprovação.

Esta norma foi aprovada para ser utilizada pelos órgãos do Departamento de Defesa dos EUA.

1. Escopo

1.1 Este método de ensaio abrange a determinação laboratorial utilizando um hidrômetro de vidro em conjunto com uma
série de cálculos de densidade, densidade relativa ou gravidade API do petróleo bruto, produtos petrolíferos ou misturas de
produtos petrolíferos e não petrolíferos normalmente manipulados como líquidos e com uma pressão de vapor Reid de
101,325 kPa (14,696 psi) ou menos. Os valores são determinados nas temperaturas existentes e corrigidos para 15 °C ou 60 °F
por meio de uma série de cálculos e tabelas padrão internacionais.
1.2 As leituras iniciais do hidrômetro obtidas são leituras não corrigidas de hidrômetro e não medições de densidade. As
leituras são medidas em um hidrômetro na temperatura de referência ou em outra temperatura conveniente e são corrigidas
para o efeito de menisco, o efeito de dilatação térmica do vidro, efeitos alternativos de temperatura de calibração e para a
temperatura de referência por meio das tabelas de medição de petróleo. Valores obtidos em outras temperaturas de referência
são leituras de hidrômetros e não medidas de densidade.
1.3 As leituras determinadas como densidade, densidade relativa ou gravidade API podem ser convertidas em valores
equivalentes nas outras unidades ou temperaturas de referência alternativas por meio dos Interconversion Procedures (API
MPMS, capítulo 11.5) do suplemento do D1250 Guide for Petroleum Measurement Tables (API MPMS, capítulo 11.1) ou
ambos, ou tabelas, conforme aplicável.
1.4 As leituras iniciais do hidrômetro determinadas no laboratório devem ser registradas antes da realização de qualquer
cálculo. Os cálculos exigidos na Seção 10 devem ser aplicados à leitura inicial do hidrômetro com observações e resultados
relatados conforme exigido pela Seção 11 antes do uso em um procedimento de cálculo posterior (cálculo do tíquete, cálculo
do fator do medidor ou determinação do volume do provador base).
1.5 O Anexo A1 contém um procedimento para verificar ou certificar o equipamento para esse método de ensaio.
1.6 Os valores indicados no sistema internacional de unidades devem ser considerados como padrão.
1.6.1 Exceção – os valores informados entre parênteses são fornecidos apenas como informação.
1.7 Esta norma não pretende abordar todas as preocupações de segurança, se houver, associadas à sua utilização. É
responsabilidade do usuário desta norma estabelecer práticas apropriadas de saúde e segurança e determinar a
aplicabilidade das limitações regulatórias antes do uso.

1 Este método de ensaio está sob a jurisdição do Comitê D02 de Produtos petrolíferos, combustíveis líquidos e lubrificantes da ASTM e do Comitê API de
Medição petrolífera da ASTM e sob responsabilidade direta do Subcomitê D02.02/COMQ, o Comitê Conjunto ASTM-API sobre Medição de hidrocarbonetos
para transferência de custódia (ASTM-API em conjunto). Esse método de ensaio foi aprovado pelos comitês patrocinadores e aceito pelas sociedades
comunitárias de acordo com os procedimentos estabelecidos.
Edição atual aprovada em 15 de julho de 2017. Publicada em julho de 2017. Originalmente aprovada em 1953. Última edição aprovada em 2012 como
D1298 – 12b. DOI: 10.1520/D1298-12BR17.
Copyright © ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, PO Box C700, West Conshohocken, PA 19428-2959, USA

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D1298 – 12b (2017)

1.8 Este padrão internacional foi desenvolvido de acordo com os princípios internacionalmente reconhecidos sobre
padronização estabelecidos na Decisão sobre os princípios para o desenvolvimento de normas, guias e recomendações
internacionais emitidos pelo Comitê de Obstáculos Técnicos ao Comércio (TBT) da Organização Mundial do Comércio.

2. Documentos de referência

2.1 Normas da ASTM:2


D1250 Guia de utilização das tabelas de medição de petróleo
D4057 Prática para amostragem manual de petróleo e produtos petrolíferos
D4177 Prática para amostragem automática de petróleo e produtos petrolíferos
D5854 Prática para mistura e manipulação de amostras líquidas de petróleo e produtos petrolíferos
E1 Especificação para termômetros líquidos da ASTM
E100 Especificação para hidrômetros da ASTM
2.2 Normas da API:3
MPMS, capítulo 8.1 Amostragem manual de petróleo e produtos petrolíferos (Prática ASTM D4057)
MPMS, capítulo 8.2 Amostragem automática de petróleo e produtos petrolíferos (Prática ASTM D4177)
MPMS, capítulo 8.3 Mistura e manipulação de amostras líquidas de petróleo e produtos petrolíferos (Prática ASTM
D5854)
MPMS, capítulo 11.1 Fatores de correção de volume de temperatura e pressão para petróleo bruto generalizado, produtos
refinados e óleos lubrificantes (suplemento da D1250 da ASTM)
MPMS, capítulo 11.5 Intraconversão de densidade/peso/volume
2.3 Normas do Instituto de Energia:4
IP 389 Determinação da temperatura de aparência da cera (WAT) dos combustíveis destilados médios por análise
térmica diferencial (DTA) ou calorimetria diferencial de varredura (DSC)
IP Standard Methods Book, Apêndice A, Especificações – Termômetros padrão IP
2.4 Normas ISO:5
ISO 649-1 Materiais de vidro de laboratório – hidrômetros de densidade para uso geral – Parte 1: Especificação
2.5 Suplementos da ASTM:
Suplemento das D1250 Guide for Petroleum Measurement Tables (API MPMS, capítulo 11.1)6

3. Terminologia

3.1 Definições de termos específicos para esta norma:


3.1.1 Gravidade de API, s.f. – uma função especial da densidade relativa (gravidade específica) 60/60 °F, representada por:

3.1.1.1 Discussão – nenhuma declaração de temperatura de referência é necessária, pois 60 °F estão incluídos na definição.
3.1.2 ponto de nuvem, s.m. – temperatura na qual uma nuvem de cristais de cera aparece pela primeira vez em um líquido
quando resfriado sob condições específicas.
3.1.3 densidade, s.f. – a massa de líquido por unidade de volume a 15 °C e 101,325 kPa, sendo a unidade padrão de medida

2 Para consultar as normas da ASTM mencionadas, visite o site da ASTM, www.astm.org ou entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente da
ASTM pelo e-mail service@astm.org. Para obter informações sobre o Anuário das normas da ASTM, consulte a página de Resumo do documento da norma,
no site da ASTM.
3 Publicado como Manual de normas de medição de petróleo (MPMS). Disponível no American Petroleum Institute (API), 1220 L. St., NW, Washington, DC
20005-4070, http://www.api.org.
4 Disponível no Energy Institute, 61 New Cavendish St., Londres, W1G 7AR, Reino Unido, http://www.energyinst.org.
5 Disponível no American National Standards Institute (ANSI), 25 W. 43rd St., 4th Flor, New York, NY 10036, http://www.ansi.org.
6 Disponível na sede da ASTM International. Suplemento de ordem n.º ADJD1250. Suplemento original produzido em 1983.

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quilogramas por metro cúbico.


3.1.3.1 Discussão – é possível usar outras temperaturas de referência, como 20 °C, para alguns produtos ou em alguns
locais. Unidades de medida menos preferidas (por exemplo, kg/l ou g/ml) ainda estão sendo utilizadas.
3.1.4 leitura do hidrômetro, s.f. – o ponto na escala do hidrômetro no qual a superfície do líquido corta a escala.
3.1.4.1 Discussão – na prática, para fluidos transparentes, isso pode ser prontamente determinado pelo alinhamento da
superfície do líquido em ambos os lados do hidrômetro e pela leitura da escala do hidrômetro, onde essas leituras superficiais
cortam a escala (leitura do hidrômetro – observada). Para fluidos não transparentes, não é possível determinar diretamente o
ponto no qual a superfície do líquido corta a escala do hidrômetro e é necessária uma correção (correção do menisco). O valor
representado pelo ponto (leitura do menisco) em que a amostra de líquido sobe acima da superfície principal do líquido
subtraído do valor representado pelo local em que a superfície principal do líquido corta a escala do hidrômetro é a quantidade
da correção ou correção do menisco. Essa correção do menisco é documentada e subtraída do valor representado pela leitura
do menisco para produzir a leitura do hidrômetro corrigida para o menisco (leitura do hidrômetro – observada, menisco
corrigido).
3.1.5 valores observados, s.m. – valores observados em temperaturas diferentes da temperatura de referência especificada.
Esses valores são apenas leituras de hidrômetros e não de densidade, densidade relativa (gravidade específica) ou gravidade de
API nessa outra temperatura.
3.1.6 ponto de fluidez, s.m. – a temperatura mais baixa na qual uma porção de ensaio de petróleo bruto ou produto
petrolífero continuará a fluir quando resfriado nas condições especificadas.
3.1.7 densidade relativa (gravidade específica), s.f. – a razão entre a massa de um dado volume de líquido a uma
temperatura específica e a massa de um volume igual de água pura na mesma temperatura ou temperatura diferente. Ambas as
temperaturas de referência devem ser explicitamente declaradas.
3.1.7.1 Discussão –as temperaturas de referência comuns incluem 60/60 °F, 20/20 °C, 20/4 °C. O termo obsoleto
gravidade específica ainda pode ser encontrado.
3.1.8 temperatura de aparência da cera (WAT), s.f. – temperatura na qual os sólidos cerosos se formam quando um
petróleo bruto ou produto petrolífero é resfriado nas condições especificadas.

4. Resumo do método de ensaio

4.1 A amostra é levada a uma temperatura especificada e uma porção de ensaio é transferida para um cilindro do
hidrômetro que está aproximadamente na mesma temperatura. O hidrômetro e o termômetro apropriados, também a uma
temperatura semelhante, são abaixados para a porção de ensaio e deixados a assentar. Depois de atingir o equilíbrio de
temperatura, a escala do hidrômetro é lida e a temperatura da porção de ensaio é medida. A leitura observada do hidrômetro é
corrigida para o efeito de menisco, o efeito de dilatação térmica do vidro, efeitos alternativos de temperatura de calibração e
então reduzidos à temperatura de referência por meio dos fatores de correção de volume ou tabelas, conforme aplicável, pelo
suplemento apropriado do D1250 Guide for Petroleum Measurement Tables (API MPMS, capítulo 11.1) e temperatura
observada a partir do termômetro.
4.2 Se necessário, o cilindro do hidrômetro e seu conteúdo são colocados em um banho de temperatura constante para
evitar variações excessivas de temperatura durante o ensaio.

5. Importância e uso

5.1 A determinação precisa da densidade, densidade relativa (gravidade específica) ou gravidade API do petróleo e seus
produtos é necessária para a conversão de volumes medidos em volumes ou massas, ou ambos, nas temperaturas de referência
padrão de 15 °C ou 60 °F durante a transferência de custódia.
5.2 Esse procedimento é mais adequado para determinar a densidade, a densidade relativa (gravidade específica) ou
gravidade API de líquidos transparentes de baixa viscosidade. Esse procedimento também pode ser usado para líquidos
viscosos, dando tempo suficiente para que o hidrômetro atinja o equilíbrio de temperatura, e para líquidos opacos,
empregando uma correção adequada de menisco. Além disso, para fluidos transparentes e opacos, as leituras devem ser
corrigidas para o efeito de dilatação térmica do vidro e efeitos alternativos de temperatura de calibração antes de corrigir a
temperatura de referência.
5.3 Quando usado em conexão com medições de óleo a granel, os erros de correção de volume são minimizados pela
observação da leitura do hidrômetro a uma temperatura próxima à da do óleo a granel.
5.4 Densidade, densidade relativa ou gravidade de API é um fator que rege a qualidade e os preços do petróleo bruto. No
entanto, essa propriedade do petróleo é uma indicação incerta de sua qualidade, a menos que esteja correlacionada com outras
propriedades.
5.5 A densidade é um importante indicador de qualidade para os combustíveis automotivos, de aviação e marítimos, pois
afeta o armazenamento, o manuseio e a combustão.

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6. Aparelho

6.1 Hidrômetros, em vidro, graduados em unidades de densidade, densidade relativa ou gravidade API, conforme
necessário, com base na Especificação E100 ou ISO 649-1 e nos requisitos apresentados na Tabela 1.

TABELA 1 Hidrômetros recomendados


Unidades Intervalo EscalaA Menisco
Cada Intervalo A
Total A Erro Correção
unidade
3 600 - 1100 20 0,2 ± 0,2 +0,3
Densidade, kg/m a 15 °C
600 - 1100 50 0,5 ± 0,3 +0,7
600 - 1100 50 1,0 ± 0,6 +1,4
Densidade relativa 60/60 °F 0,600 - 1.100 0,020 0,0002 ± 0,0002 +0,0003
0,600 - 1.100 0,050 0,0005 ± 0,0003 +0,0007
0,600 - 1.100 0,050 0,001 ± 0,0006 +0,0014
Densidade relativa 60/60 °F 0,650 - 1,100 0,050 0,0005 ±0,0005 +0,0007
Gravidade API –1 - +101 12 0,1 ±0,1 -0,1
A
Intervalo e erro relacionados à escala.

6.1.1 O usuário deve verificar se os instrumentos utilizados para esse procedimento estão em conformidade com os
requisitos estabelecidos acima quanto aos materiais, dimensões e erros de escala. Nos casos em que o instrumento é fornecido
com um certificado de calibração emitido por uma entidade reguladora reconhecida, o instrumento é classificado como
certificado e as correções apropriadas para o efeito de menisco, o efeito de dilatação térmica do vidro e efeitos alternativos de
temperatura de calibração devem ser aplicados leituras antes das correções. Os instrumentos que atendem aos requisitos deste
método de ensaio, mas que não são fornecidos com um certificado de calibração reconhecido, são classificados como não
certificados.
6.2 Termômetros, com faixa, intervalos de graduação e erro de escala máximo permitido, mostrados na Tabela 2 e em
conformidade com a Especificação E1 ou Apêndice A do IP.

TABELA 2 Termômetros recomendados


Intervalo de
Escala Intervalo Erro de escala
graduação
°C –1 – +38 0,1 ±0,1
°C –20 – +102 0,2 ±0,15
°F –5 – +215 0,5 ±0,25
6.2.1 Dispositivos ou sistemas de medição alternativos podem ser utilizados, desde que a incerteza total do sistema
calibrado não seja maior que a especificada em 6.2. Os valores declarados de repetibilidade e reprodutibilidade não se
aplicarão se usar fluidos alternativos nos termômetros de líquido em vidro.
6.3 Cilindro do hidrômetro, vidro transparente ou plástico (consulte 6.3.1). O diâmetro interno do cilindro deve ser pelo
menos 25 mm maior que o diâmetro externo do hidrômetro e a altura deve permitir que o hidrômetro apropriado flutue na
porção de ensaio da amostra com uma folga de pelo menos 25 mm entre a parte inferior do hidrômetro e o parte inferior do
cilindro.
6.3.1 Os cilindros de hidrômetro construídos com materiais plásticos devem ser resistentes à descoloração ou ao ataque de
amostras de óleo e não devem afetar o material sendo testado. Eles não devem se tornar opacos sob exposição prolongada à
luz solar.
6.4 Banho a temperatura constante, se necessário, de dimensões que possa acomodar o cilindro do hidrômetro com a
porção de ensaio totalmente submersa abaixo da superfície líquida do ensaio, e um sistema de controle de temperatura capaz
de manter a temperatura do banho em 0,25 °C da temperatura do ensaio durante toda sua duração.
6.5 Haste de agitação, opcional, de vidro ou plástico, com aproximadamente 400 mm de comprimento.

7. Amostragem

7.1 Salvo especificação em contrário, as amostras de petróleo não volátil e produtos petrolíferos devem ser coletadas de
acordo com os procedimentos descritos na prática D4057 (API MPMS, capítulo 8.1) e D4177 (API MPMS, capítulo 8.2).
7.2 Amostras de petróleo bruto volátil ou de produtos petrolíferos são preferencialmente coletadas de acordo com a Prática
D4177 (API MPMS, capítulo 8.2), usando um receptor de amostra de volume variável (pistão flutuante) para minimizar

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qualquer perda de componentes leves que possa afetar a precisão da medição de densidade. Na ausência dessa instalação,
deve-se ter extremo cuidado para minimizar essas perdas, incluindo a transferência da amostra para um recipiente refrigerado
imediatamente após a amostragem.
7.3 Mistura de amostras – pode ser necessário obter uma porção de ensaio representativa da amostra a granel a ser testada,
mas deve-se tomar precauções para manter a integridade da amostra durante essa operação.A mistura de petróleo bruto volátil
ou de produtos petrolíferos contendo água ou sedimentos, ou ambos, ou o aquecimento de petróleo bruto volátil ceroso ou de
produtos petrolíferos pode resultar na perda de componentes leves. As subseções a seguir (7.3.1 a 7.3.4) fornecerão algumas
orientações sobre a manutenção da integridade da amostra.
7.3.1 Petróleo bruto volátil e produtos petrolíferos com um RVP superior a 50 kPa – misture a amostra no seu recipiente
original fechado para minimizar a perda de componentes leves.
OBSERVAÇÃO 1 – a mistura de amostras voláteis em recipientes abertos levará à perda de componentes leves e, consequentemente, afetará
o valor da densidade obtido.
7.3.2 Petróleo bruto ceroso – se o petróleo tiver um ponto de fluidez esperado acima de 10 °C ou um ponto de nuvem ou
WAT acima de 15 °C, aqueça a amostra a uma temperatura suficiente para assegurar que o material esteja fluido o suficiente
para possibilitar a mistura sem aquecimento excessivo do material, o que comprometeria a integridade da amostra. As
amostras aquecidas 9 °C acima do seu ponto de fluidez ou 3 °C acima do seu ponto de nuvem ou WAT, revelaram ter
temperaturas adequadas para aquecer as amostras antes da mistura. Sempre que possível, misture a amostra em seu recipiente
fechado original para minimizar a perda de componentes leves.
7.3.3 Destilado ceroso – aqueça a amostra a uma temperatura suficiente para garantir que o material seja fluido o bastante
para possibilitar uma mistura adequada sem aquecimento excessivo do material que, de outra forma, comprometeria a
integridade da amostra. As amostras aquecidas 3 °C acima do seu ponto de nuvem ou WAT, revelaram ter temperaturas
adequadas para aquecer as amostras antes da mistura.
7.3.4 Óleos combustíveis residuais – aqueça a amostra até a temperatura de ensaio antes da mistura (consulte 9.1.1 e a
Observação 4).
7.4 Informações adicionais sobre a mistura e manipulação de amostras líquidas serão encontradas na Prática D5854 (API
MPMS, capítulo 8.3).

8. Verificação ou certificação de aparelho

8.1 Hidrômetros e termômetros devem ser verificados de acordo com os procedimentos no Anexo A1.

9. Procedimento

9.1 Temperatura do ensaio:


9.1.1 Leve a amostra até a temperatura de ensaio, que deve garantir que a amostra seja suficientemente fluida, mas não tão
alta a ponto de causar a perda de componentes leves, nem tão baixa a ponto de resultar no aparecimento de sólidos cerosos na
porção de ensaio.
OBSERVAÇÃO 2 – a densidade, densidade relativa ou gravidade de API determinada pelo hidrômetro é mais precisa na temperatura de
referência ou próxima a ela.
OBSERVAÇÃO 3 – o volume e a densidade, a densidade relativa e as correções de API nas tabelas de correção de volume são baseadas nas
expansões médias de vários materiais típicos. Como os mesmos coeficientes foram usados na compilação de cada conjunto de tabelas,
correções feitas no mesmo intervalo de temperatura minimizam os erros decorrentes de possíveis diferenças entre o coeficiente do material
testado e os coeficientes padrão. Esse efeito torna-se mais importante quando as temperaturas divergem da temperatura de referência.
OBSERVAÇÃO 4 – a leitura do hidrômetro é obtida em uma temperatura apropriada às características físico-químicas do material em teste.
Essa temperatura é preferencialmente próxima da temperatura de referência, ou quando o valor for usado em conjunto com medições de óleo
a granel, em 3 °C da temperatura a granel (consulte 5.3).
9.1.2 Para petróleo bruto, aproxime a amostra da temperatura de referência ou, se houver cera, 9 °C acima do ponto de
fluidez esperado ou 3 °C acima do ponto de nuvem esperado ou WAT, o que for maior.
OBSERVAÇÃO 5 – para petróleo bruto, pode-se encontrar uma indicação do WAT utilizando o IP 389 com a modificação da utilização de
50 μL ± 5 μL de amostra. A precisão do WAT para petróleo bruto usando essa técnica não foi determinada.
9.2 Medição de densidade:
9.2.1 Coloque o cilindro e o termômetro do hidrômetro em aproximadamente 5 °C da temperatura de ensaio.
9.2.2 Transfira a amostra para o cilindro do hidrômetro limpo, estabilizado por temperatura, sem gotículas, para evitar a
formação de bolhas de ar, e minimize a evaporação dos constituintes de ebulição mais baixa das amostras mais voláteis.
(Aviso – extremamente inflamável. Os vapores podem causar incêndio!)
9.2.3 Transfira amostras altamente voláteis por sifão ou por deslocamento de água. (Aviso – não assopre com a boca, pois

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isso pode resultar em ingestão de amostra!)


9.2.3.1 Amostras contendo álcool ou outros materiais solúveis em água devem ser colocadas no cilindro por sifão.
9.2.4 Remova bolhas de ar formadas após terem sido coletadas na superfície da porção de ensaio, tocando-as com um
pedaço de filtro de papel limpo ou outro meio adequado antes de inserir o hidrômetro.
9.2.5 Coloque o cilindro contendo a porção de ensaio em posição vertical em um local livre de correntes de ar e onde a
temperatura do meio circundante não mude mais de 2 °C durante o tempo necessário para concluir o ensaio. Quando a
temperatura da parte de teste diferir em mais de 2 °C da temperatura ambiente, use um banho de temperatura constante para
manter uma temperatura uniforme durante toda a duração do ensaio.
9.2.6 Insira o termômetro ou o dispositivo de medição de temperatura apropriado e agite a parte de ensaio com uma vareta
de agitação, usando uma combinação de movimentos verticais e rotacionais para garantir temperatura e densidade uniformes
em todo o cilindro do hidrômetro. Registre a temperatura da amostra até o próximo 0,1 °C e remova o termômetro/dispositivo
de medição de temperatura e a vareta de agitação do cilindro do hidrômetro.
OBSERVAÇÃO 6 – se um termômetro de líquido em vidro for usado, é comumente usado como haste de agitação.
9.2.7 Abaixe o hidrômetro apropriado dentro líquido e solte-o quando estiver em uma posição de equilíbrio, tomando
cuidado para evitar molhar a haste acima do nível em que qual flutua livremente. Para líquidos transparentes ou translúcidos
de baixa viscosidade, observe a forma do menisco quando o hidrômetro é pressionado abaixo do ponto de equilíbrio de cerca
de 1 mm a 2 mm e deixado para retornar ao equilíbrio. Se o menisco mudar, limpe a haste do hidrômetro e repita até que a
forma do menisco permaneça constante.
9.2.8 Para líquidos viscosos opacos, deixe o hidrômetro assentar lentamente no líquido.
9.2.9 Para líquidos transparentes ou translúcidos de baixa viscosidade, pressione o hidrômetro cerca de duas divisões de
escala no líquido e, em seguida, solte-o, girando rapidamente o hidrômetro na liberação para ajudar a repousar flutuando
livremente das paredes do cilindro do hidrômetro. Certifique-se de que o restante da haste do hidrômetro, que está acima do
nível do líquido, não esteja umedecido, pois o líquido na haste afeta a leitura obtida.
9.2.10 Reserve tempo suficiente para que o hidrômetro entre em repouso e todas as bolhas de ar cheguem à superfície.
Remova todas as bolhas de ar antes de fazer uma leitura (consulte 9.2.12).
9.2.11 Se o cilindro do hidrômetro for feito de plástico, dissipe quaisquer cargas estáticas limpando a parte externa com um
pano úmido. (Cargas estáticas geralmente se acumulam em cilindros de plástico e podem impedir que o hidrômetro flutue
livremente.)
9.2.12 Quando o hidrômetro ficar em repouso flutuando livremente das paredes do cilindro, leia a escala do hidrômetro
para a divisão mais próxima de um quinto ou um décimo de uma escala completa, dependendo do número de subdivisões (isso
é, 5 ou 10, respectivamente) existentes entre uma divisão em escala completa de acordo com 9.2.12.1 ou 9.2.12.2.
9.2.12.1 Para líquidos transparentes, registre a leitura do hidrômetro como o ponto na escala do hidrômetro no qual a
superfície principal do líquido corta a escala colocando o olho ligeiramente abaixo do nível do líquido e elevando-o
lentamente até a superfície. Vista pela primeira vez como uma elipse distorcida, parece tornar-se uma linha reta cortando a
escala do hidrômetro (veja a Fig. 1).

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FIG. 1 Leitura de escala de hidrômetro para líquidos transparentes


9.2.12.2 Para líquidos opacos, registre a leitura do hidrômetro no ponto da escala do hidrômetro em que a amostra se eleva
acima de sua superfície principal, observando com o olho ligeiramente acima do plano da superfície do líquido (consulte a
Fig. 2). Essa leitura exige uma correção de menisco. Essa correção pode ser determinada por um dos dois métodos: (1)
observe a altura acima da superfície principal do líquido em que a amostra sobe na escala do hidrômetro, quando o hidrômetro
em questão é imerso em um líquido transparente com uma tensão superficial semelhante à de uma amostra em teste; (2) use os
valores nominais mostrados na Tabela 1. Documente esse valor como a correção do menisco.

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FIG. 2 Leitura de escala de hidrômetro para fluidos opacos


OBSERVAÇÃO 7 – ao testar líquidos opacos usando um cilindro de hidrômetro de metal, as leituras precisas da escala do hidrômetro só
podem ser asseguradas se a superfície do líquido estiver dentro de 5 mm da parte superior do cilindro.
9.2.13 Imediatamente após registrar a leitura da escala do hidrômetro, levante cuidadosamente o hidrômetro para fora do
líquido, insira o termômetro ou o dispositivo de medição de temperatura e agite a porção de ensaio verticalmente com a vareta
de agitação. Registre a temperatura da porção de ensaio para o 0,1 °C mais próximo. Se essa temperatura diferir da leitura
anterior (9.2.6) em mais de 0,05 °C, repita as observações do hidrômetro e as observações do termômetro até que a
temperatura torne-se estável dentro de 0,05 °C. Se não for possível obter uma temperatura estável, coloque o cilindro do
hidrômetro em um banho de temperatura constante e repita o procedimento a partir de 9.1.
9.2.14 Se a temperatura de ensaio for superior a 38 °C, deixe que todos os hidrômetros do tipo "chumbo em cera" drenem e
resfriem em posição vertical.

10. Cálculo

10.1 Aplique as correções relevantes do termômetro à leitura de temperatura observadas em 9.2.6 e 9.2.13 e registre a
média dessas duas temperaturas até o próximo 0,1 °C.
10.2 Registre as leituras da escala do hidrômetro observadas com a densidade de 0,1 kg/m 3 mais próxima, 0,0001 g/ml, kg/l
ou densidade relativa, ou 0,1°API para líquidos transparentes.
10.2.1 Para amostras opacas, aplique a correção do menisco relevante fornecida na Tabela 1 ou determine-a conforme
indicado em 9.2.12.2 para a leitura do hidrômetro observada (9.2.12.2), pois os hidrômetros são calibrados para leitura na
superfície principal do líquido.
10.3 Aplique qualquer correção do hidrômetro identificada em um certificado de calibração à leitura observada e anote a
leitura da escala do hidrômetro corrigida até o 0,1 kg/m3 mais próximo em densidade, 0,0001 g/ml, kg/l ou densidade relativa,

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ou 0,1°API.
10.4 A aplicação da correção da dilatação térmica do vidro depende de qual versão do suplemento do D1250 Guide for
Petroleum Measurement Tables (API MPMS, capítulo 11.1) será usada para calcular a densidade básica.
(a) A versão de 1980 do suplemento do D1250 Guide for Petroleum Measurement Tables (API MPMS, capítulo 11.1) tem
incluída a correção da dilatação térmica do vidro do hidrômetro.A entrada no software VCF requer leitura do hidrômetro –
leitura observada ou do hidrômetro – observada, menisco corrigido nas unidades API, RD ou kg/m3 de 9.2.12.2, temperatura
observada da amostra e chave de correção térmica interna do vidro do hidrômetro definida como ligada (0) ou desligada (1).
Retornará API ou R.D. a 60 °F ou kg/m3 a 15 °C.
(b) A versão de 2004 do suplemento do D1250 Guide for Petroleum Measurement Tables (API MPMS, capítulo 11.1) não
inclui a correção da dilatação térmica do vidro do hidrômetro, portanto, a correção deve ser feita antes de inserir os dados no
software. Dependendo do uso final específico dos resultados do cálculo, o valor final pode ser arredondado ou não
arredondado.
As etapas a seguir são necessárias para implementar 10.4b:
Etapa 1. Converta a leitura da escala do hidrômetro corrigida para densidade em kg/m3 se necessário usando a Eq 2 ou a Eq
3.

Unidades da escala Conversão


Gravidade API

Unidades da escala Conversão


Densidade relativa

Deixe o resultado não arredondado.


Etapa 2.Calcule o fator de correção da dilatação térmica do vidro do hidrômetro usando a equação apropriada abaixo (t é a
temperatura observada).
Correção para uma temperatura básica (T b) de 60 °F:

Correção para uma temperatura básica (T b) de 15 °C:

Correção para uma temperatura básica (T b) de 20 °C:

Deixe o resultado não arredondado.


Etapa 3. Multiplique a densidade em kg/m3 da etapa 1 pelo HYC adequado da etapa 2 para obter a leitura de densidade do
hidrômetro corrigida pela dilatação térmica do vidro.

Se a temperatura estiver em graus Celsius, vá para a etapa 5.


Etapa 4a. Converta as densidades calculadas na etapa 3 que começaram como gravidade de API ou densidade relativa (RD)
em RD (densidade relativa).
OBSERVAÇÃO 8 – a dll compilada do código fonte C atual e o suplemento para Excel têm uma omissão e não podem usar uma chamada
kg/m3 com grau F.

Etapa 4b. Insira RD e grau F na seção 11.1.6.2 do suplemento do D1250–04 Guide for Petroleum Measurement Tables
(API MPMS, capítulo 11.1–2004), que retorna o R.D. a 60 °F.
OBSERVAÇÃO 9 – a pressão deverá ser de medidor atmosférico, ou 0 psig, pois os valores do suplemento das D1250 Guide for Petroleum

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Measurement Tables (API MPMS, capítulo 11.1) são válidos somente na pressão atmosférica.
Etapa 4c. Converta o valor de R.D. calculado a 60 °F para uma gravidade de API calculada a 60 °F usando a Eq 9 caso a
entrada original estivesse em unidades de API.

Etapa 5. Insira a densidade calculada na etapa 3 em kg/m3 de HYC, grau C, temperatura de base (15 °C ou 20 °C) na Seção
11.1.7.2 do suplemento do D1250–04 Guide for Petroleum Measurement Tables (API MPMS, capítulo 11.1–2004), que
retornará uma densidade calculada em unidades kg/m3 na temperatura de base selecionada.
OBSERVAÇÃO 10 – a pressão deverá ser de medidor atmosférico, 0 psig, 101,325 kPa ou 0 bar, pois os valores do suplemento do D1250
Guide for Petroleum Measurement Tables (API MPMS, capítulo 11.1) são válidos somente na pressão atmosférica.
c. Futuras versões do código do suplemento do D1250 Guide for Petroleum Measurement Tables (API MPMS, capítulo
11.1) serão corrigidas para que ele possa aceitar qualquer combinação de unidades de entrada e retornar qualquer combinação
de unidades de saída.Quando disponível, o código do suplemento das D1250 Guide for Petroleum Measurement Tables (API
MPMS, capítulo 11.1) pode ser acessado diretamente da etapa 3 e retornar API a 60 °F, R.D.a 60 °F e kg/m3 em qualquer
temperatura base selecionada.

Exemplo 1:
Amostragem: Petróleo bruto
Temperatura observada: 77 °F
Leitura observada do hidrômetro: 33,2 Gravidade API
Temperatura de base: 60 °F
Etapa 1: 858,2924347298... Eq 2, Eq 3
Etapa 2: 0,999780948... Eq 4, Eq 5, Eq 6
Etapa 3: 858,104424227 Eq 7
Etapa 4a: 0,858949631... Eq 8
Etapa 4b: 0,865678279...
Etapa 4c1: 31,955643312... Eq 9 arredondada
Etapa 4c2: 32,0°API Eq 9 arredondada

Exemplo 2:
Amostragem: Petróleo bruto
Temperatura observada: 25,0 °C
Leitura observada do hidrômetro: 858,29 kg/m3
Pressão observada: 0 bar
Temperatura de base: 15 °C
Etapa 1: 858,290000000... nenhuma conversão
necessária
Etapa 2: 0,999768000... Eq 4
Etapa 3: 858,090876720... Eq 7
Etapa 5.1: 865,207470082... não arredondado
Etapa 5.2: 865,21 kg/m3 arredondado

Exemplo 3:
Amostragem: Petróleo bruto
Temperatura observada: 77,0 °F)
Leitura observada do hidrômetro 0,859138
(R.D.):
Pressão observada 0 psig
Temperatura de base: 60 °F
Etapa 1: 858,292608208... Eq 2, Eq 3
Etapa 2: 0,999780948... Eq 4, Eq 5, Eq 6
Etapa 3: 858,104597667... Eq 7
Etapa 4a: 0,858949804... Eq 8
Etapa 4b 0,865678451... não arredondado

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Etapa 4c 0,8657... arredondado


10.5 Se o hidrômetro tiver sido calibrado a uma temperatura diferente da temperatura de referência, use a equação abaixo
para corrigir a leitura da escala do hidrômetro:

onde:
ρr = leitura do hidrômetro na temperatura de referência, r °C, e
ρt = leitura do hidrômetro na escala do hidrômetro cuja temperatura de referência é t °C.

11. Relatório

11.1 Relate o valor final como densidade, em quilogramas por metro cúbico na temperatura de referência no 0,1 kg/m3
mais próximo.
11.2 Relate o valor final como densidade, em quilogramas por litro ou gramas por mililitro na temperatura de referência no
0,0001 mais próximo.
11.3 Relate o valor final como densidade relativa, sem dimensões, nas duas temperaturas de referência no 0,0001 mais
próximo.
11.4 Relate o valor final como gravidade de API no 0,1° API mais próximo.
11.5 Os valores de relatório não têm precisão ou determinação de desvio. Cabe ao usuário determinar se esse método de
ensaio fornece resultados de precisão suficiente para o objetivo pretendido.
11.6 Os hidrômetros certificados por um órgão de padronização reconhecido, como o NIST, relatam a densidade de saída
como "Densidade em vácuo".

12. Precisão e desvio

12.1 Precisão – a precisão desse método de ensaio como determinada pela análise estatística dos resultados
interlaboratoriais é a seguinte:
12.1.1 Repetibilidade – a diferença entre dois resultados de teste, obtidos pelo mesmo operador com o mesmo aparelho em
condições operacionais constantes em material de teste idêntico, ultrapassaria, no longo prazo, na operação normal e correta
do método de teste, os valores na Tabela 3 somente em um de cada vinte casos.

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TABELA 3 Valores de precisão


Produto: Líquidos transparentes de baixa viscosidade
Intervalo de
Parâmetro temperatura, Unidades Repetibilidade Reprodutibilidade
°C (°F)
Densidade kg/m3 0,5 1,2
–2 a 24,5
kg/l ou 0,0005 0,0012
(29 a 76)
g/ml
Densidade relativa –2 a 24,5 NENHU 0,0005 0,0012
(29 a 76) M
Gravidade API (42 a 78) °API 0,1 0,3
Produto: Líquidos opacos
Intervalo de
Repeti Repro
Parâmetro temperatura, Unidades
bilidade dutibilidade
°C (°F)
Densidade kg/m3 0,6 1,5
–2 a 24,5
kg/l ou 0,0006 0,0015
(29 a 76)
g/ml
Densidade relativa –2 a 24,5 NENHU 0,0006 0,0015
(29 a 76) M
Gravidade API (42 a 78) °API 0,2 0,5
12.1.2 Reprodutibilidade – a diferença entre dois resultados únicos e independentes, obtidos por diferentes operadores que
trabalham em diferentes laboratórios em material de teste idêntico, em longo prazo, no funcionamento normal e correto do
método de ensaio, excederá os seguintes valores apenas em 1 caso em 20:
12.1.3 Os valores de repetibilidade e reprodutibilidade fornecidos na Tabela 3 não são baseados em nenhum resultado
interlaboratorial "round-robin". Eles devem ser considerados números históricos, cuja fonte não pode ser verificada nem pela
ASTM nem pela API e estavam neste documento anteriores da lista atual de óleos crus misturados, gasolina RFG e destilados
reformulados. Esses valores não se aplicam aos procedimentos de cálculo atuais e cabe ao usuário determinar se esse método
de ensaio fornece resultados com precisão suficiente para o objetivo pretendido.
12.2 Desvio – não foi determinado desvio para este método de ensaio. No entanto, não deve haver desvio de medições
absolutas, se a calibração do hidrômetro e do termômetro for rastreável para normas internacionais, como os fornecidos pelo
National Institute of Standards and Technology.

13. Palavras-chave

13.1 Gravidade de API; petróleo bruto; densidade; hidrômetro; tabelas de medição de petróleo; produtos petrolíferos;
densidade relativa; gravidade específica
ANEXO
(Informações obrigatórias)
A1. APARELHO
A1.1 Verificação e certificação do aparelho
A1.1.1 Os hidrômetros devem ser certificados ou verificados. A verificação deve ser feita por comparação com um
hidrômetro certificado (consulte 6.1.1) ou pelo uso de um material de referência certificado (CRM) específico para a
temperatura de referência utilizada.
A1.1.1.1 A escala do hidrômetro deve estar corretamente localizada dentro da haste do hidrômetro, correspondente à marca
de referência. Se a escala tiver movido, rejeite o hidrômetro.
A1.1.2 Termômetros, devem ser verificados em intervalos não superiores a seis meses para assegurar a conformidade com
as especificações. É adequado comparar com um sistema de medição de temperatura referenciado rastreável a uma norma
internacional ou determinar o ponto de congelamento.

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A ASTM Internacional não se posiciona a respeito da validade de quaisquer direitos de patente declarados em relação a qualquer item
mencionado nesta norma. Os usuários desta norma são expressamente advertidos de que a determinação da validade de quaisquer
direitos de patente, e do risco de violação desses direitos, é de sua exclusiva responsabilidade.
Esta norma está sujeita a revisão a qualquer momento pelo comitê técnico responsável e deve ser revisada a cada cinco anos e, se não
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adicionas e devem ser encaminhados para a sede da ASTM Internacional. Seus comentários serão analisados cuidadosamente em uma
reunião do comitê técnico responsável, à qual você poderá comparecer. Se achar que seus comentários não foram devidamente
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Esta norma protegida por direitos autorais da ASTM International (ASTM), 100 Barr Harbor Drive, PO Box C700, West
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Unidos. Reimpressões individuais (uma ou várias cópias) desta norma podem ser obtidas entrando em contato com a ASTM no endereço
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