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A ASTM International autorizou a tradução desta norma e não é responsável pela precisão técnica e linguística da tradução.

Somente a edição em inglês,


publicada e protegida por direitos autorais pela ASTM, deve ser considerada a versão oficial da ASTM International.

This Portuguese standard is based on ASTM D93 – 20, Standard Test Methods for Flash Point by Pensky-Martens Closed Cup Tester, Copyright ASTM
International, 100 Barr Harbor Drive, West Conshohocken, PA 19428-2959, USA. Translated and reprinted pursuant to license agreement with ASTM
International.

Esta norma em português baseia-se na norma ASTM D93 – 20, Standard Test Methods for Flash Point by Pensky-Martens Closed Cup Tester, Copyright
ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, West Conshohocken, PA 19428-2959, USA. Traduzida e reimpressa mediante contrato de licença com a ASTM
International.

Designação: D93 – 20

Designação: 34/99

Métodos de ensaio padrão para


Ponto de fulgor usando o aparelho de vaso fechado Pensky-Martens1
Esta norma é emitida sob a designação fixa D93; o número imediatamente após a designação indica o ano da adoção original ou, no caso de revisão, o ano da
última revisão. Um número entre parênteses indica o ano da última reaprovação. O épsilon sobrescrito (ε) indica uma modificação editorial desde a última
revisão ou reaprovação.

Esta norma foi aprovada para ser utilizada pelos órgãos do Departamento de Defesa dos EUA.

INTRODUÇÃO
Este método de ensaio para ponto de fulgor é um método de ensaio dinâmico, que depende de taxas de aquecimento
específicas, para poder atender à precisão do método de ensaio. A taxa de aquecimento pode, em alguns casos, não ter a precisão
citada no método de ensaio devido à baixa condutividade térmica de alguns materiais. Há métodos de ensaio de ponto de fulgor
com taxas de aquecimento mais lentas, como o Método de ensaio D3941 (para tintas, resinas e produtos relacionados e produtos
com alta viscosidade na faixa de 0 °C a 110 °C), em que as condições de ensaio são mais próximas do equilíbrio.
Os valores do ponto de fulgor são uma função do projeto do aparelho, das condições do aparelho usado e do procedimento
operacional realizado. O ponto de fulgor só pode ser definido em referência a um método de ensaio padrão, e nenhuma correlação
geral válida pode ser garantida entre resultados obtidos por diferentes métodos de ensaio ou com um aparelho de ensaio diferente
do especificado.

1. Escopo*

1.1 Estes métodos de ensaio abrangem a determinação do ponto de fulgor de derivados de petróleos na faixa de temperatura
de 40 °C a 370 °C por meio de um aparelho de vaso fechado manual Pensky-Martens ou de um aparelho automatizado de vaso
fechado Pensky-Martens, e a determinação do ponto de fulgor do biodiesel na faixa de temperatura de 60 °C a 190 °C por meio
de um aparelho de vaso fechado automatizado Pensky-Martens.
OBSERVAÇÃO 1 – podem ser realizadas determinações do ponto de fulgor acima de 250 °C, no entanto, a precisão determinada acima
dessa temperatura não foi determinada. Para combustíveis residuais, a precisão não foi determinada para pontos de fulgor acima de 100°C.
A precisão de óleos lubrificantes em uso não foi determinada. Algumas especificações indicam um ponto de fulgor mínimo de D93 abaixo
de 40°C, no entanto, a precisão não foi determinada abaixo dessa temperatura.
1.2 O procedimento A aplica-se aos combustíveis destilados (diesel, misturas de biodiesel, óleo de aquecimento, combustíveis
de turbina), óleos lubrificantes novos e em uso e outros líquidos de petróleo homogêneos não incluídos no escopo do
procedimento B ou do procedimento C.
1.3 O procedimento B aplica-se a óleos combustíveis residuais, resíduos diluídos, óleos lubrificantes usados, misturas de
líquidos de petróleo com sólidos, líquidos de petróleo que tendem a formar uma película na superfície sob condições de ensaio
ou líquidos de petróleo com viscosidade cinemática tamanha que não são aquecidos uniformemente sob as condições de agitação
e aquecimento do procedimento A.

1 Estes métodos de ensaio estão sob a jurisdição conjunta do Comitê D02 de Derivados de petróleo, combustíveis líquidos e lubrificantes e são
responsabilidade direta do Subcomitê D02.08 de Volatilidade. No IP, esses métodos de ensaio estão sob a jurisdição do Comitê de Normalização.
Edição atual aprovada em 1 de agosto de 2020. Publicada em agosto de 2020. Originalmente aprovada em 1921. Última edição aprovada em 2019 como
D93 – 19. DOI: 10.1520/D0093-20.
*Ao final desta norma, é exibida uma seção com o resumo das alterações.
Copyright © ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, PO Box C700, West Conshohocken, PA 19428-2959, USA.

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1.4 O procedimento C aplica-se ao biodiesel (B100). Como é difícil observar o ponto de fulgor de álcool residual em biodiesel
por meio de técnicas de ponto de fulgor manuais, consideramos adequado o uso de aparelho automatizado com detecção
eletrônica do ponto de fulgor.
1.5 Esses métodos de ensaio aplicam-se à detecção de contaminação de material relativamente não volátil ou não inflamável
com material volátil ou inflamável.
1.6 Os valores definidos nas unidades do SI devem ser considerados padrão.
1.6.1 Exceção – os valores informados entre parênteses são apenas para fins informativos.
OBSERVAÇÃO 2 – uma prática comum nos padrões de ponto de fulgor por muitas décadas tem sido usar como alternativa um termômetro
em escala C ou F para medir a temperatura. Embora as escalas sejam próximas em incrementos, elas não são equivalentes. Como o
termômetro de escala F usado neste procedimento é graduado em incrementos de 5°F, não é possível lê-lo no incremento equivalente a 2°C
de 3,6°F. Portanto, para fins de aplicação do procedimento do método de ensaio para termômetros com escala de temperatura separada,
deve-se usar diferentes incrementos. Neste método de ensaio, o seguinte protocolo foi adotado: Se o objetivo for um equivalente convertido
da temperatura, ela aparecerá entre parênteses seguida da unidade do Sistema Internacional (SI), por exemplo, 370 °C (698 °F). Se o
objetivo for uma unidade racionalizada da temperatura para a escala alternativa, ela aparecerá depois de “ou”, por exemplo, 2°C ou 5°F.
1.7 Esta norma não pretende abordar todas as preocupações de segurança, se houver, associadas à sua utilização. É
responsabilidade do usuário desta norma estabelecer práticas apropriadas de saúde, segurança e meio ambiente e determinar
a aplicabilidade das limitações regulatórias antes do uso. Para declarações de advertência específicas, consulte 6.4, 7.1, 9.3,
9.4, 11.1.2, 11.1.4, 11.1.8, 11.2.2 e 12.1.2.
1.8 Esta norma internacional foi desenvolvida de acordo com os princípios internacionalmente reconhecidos sobre
padronização estabelecidos na Decisão sobre os Princípios para o desenvolvimento de normas, guias e recomendações
internacionais emitidos pelo Comitê de obstáculos técnicos ao comércio (TBT) da Organização Mundial do Comércio.

2. Documentos de referência

2.1 Normas da ASTM:2


D56 Método de ensaio para ponto de fulgor usando o aparelho Tag de vaso fechado
D3941 Método de ensaio para ponto de fulgor pelo método de equilíbrio com aparelho de vaso fechado
D4057 Prática para amostragem manual de petróleo e derivados de petróleo
D4177 Prática para amostragem automática de petróleo e derivados de petróleo
E1 Especificação da ASTM de termômetros de vidro com líquido
E300 Prática para amostragem em produtos químicos industriais
E502 Método de ensaio para seleção e uso de normas da ASTM para a determinação do ponto de fulgor de produtos
químicos por meio dos métodos de vaso fechado
2.2 Normas ISO:3
Guia 34 Requisitos gerais para a competência dos produtores de materiais de referência
Guia 35 Material de referência – Princípios gerais e estatísticos para a certificação

3. Terminologia

3.1 Definições:
3.1.1 biodiesel, s.m. – um combustível composto de ésteres monoalquílicos de ácidos graxos de cadeia longa derivado de
óleos vegetais ou gordura animal, designado como B100.
3.1.2 misturas de biodiesel, s.f. – uma mistura de biodiesel combustível com diesel combustível à base de petróleo.
3.1.3 dinâmico, adj. – em derivados de petróleo – em métodos de ensaio de ponto de fulgor de derivados de petróleo – a
condição em que o vapor acima do espécime de ensaio e o espécime de ensaio não estão na mesma temperatura no momento
em que a fonte de ignição é aplicada.
3.1.3.1 Discussão – isso é causado principalmente pelo aquecimento do espécime de ensaio à taxa constante indicada, com a
temperatura do vapor atrasada em relação à temperatura do espécime.

2 Para consultar as normas da ASTM mencionadas, acesse o site da ASTM, www.astm.org ou entre em contato com o Atendimento ao Cliente da ASTM pelo
e-mail service@astm.org. Para obter informações sobre o Anuário das normas da ASTM, consulte a página de Resumo do documento da norma no site da
ASTM.
3 Disponível no American National Standards Institute (ANSI), 25 W. 43rd St., 4th Floor, New York, NY 10036, http://www.ansi.org.

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3.1.4 equilíbrio, s.m. – em métodos de ensaio de ponto de fulgor, a condição em que o vapor acima do espécime de ensaio e
o espécime de ensaio estão na mesma temperatura quando a fonte de ignição é aplicada.
3.1.4.1 Discussão – essa condição pode não ser totalmente atingida na prática, pois a temperatura pode não ser uniforme em
todo o espécime de ensaio e a tampa de ensaio e o obturador no aparelho podem estar mais frios ou mais quentes.
3.1.5 ponto de fulgor, s.m. – em métodos de ensaio de ponto de fulgor, a temperatura mais baixa do espécime de ensaio,
ajustada para explicar as variações da pressão atmosférica de 101,3 kPa na qual a aplicação de uma fonte de ignição faz com
que os vapores da amostra inflamem sob condições específicas do ensaio.

4. Resumo do método de ensaio

4.1 Uma cuba de ensaio de latão de dimensões específicas, enchida até a marca interna com o espécime de ensaio com uma
tampa de dimensões específicas, é aquecida e o espécime é agitado em taxas especificadas usando um dos três procedimentos
definidos (A, B ou C). Uma fonte de ignição é direcionada para a cuba de ensaio em intervalos regulares com interrupção
simultânea da agitação, até a detecção de um fulgor (consulte 11.1.8). O ponto de fulgor é relatado conforme definido em 3.1.5.

5. Importância e uso

5.1 A temperatura do ponto de fulgor é uma medida da tendência do espécime de ensaio em formar uma mistura inflamável
com o ar sob condições laboratoriais controladas. É apenas uma das várias propriedades que devem ser consideradas na avaliação
do risco geral de inflamabilidade de um material.
5.2 O ponto de fulgor é usado nos regulamentos de transporte e segurança para definir materiais inflamáveis e combustíveis.
Deve-se consultar o regulamento específico envolvido para definições precisas dessas classificações.
5.3 Estes métodos de ensaio devem ser usados para medir e descrever as propriedades de materiais, produtos ou montagens
em resposta ao calor e a uma fonte de ignição sob condições laboratoriais controladas e não devem ser usados para descrever
ou avaliar o risco de incêndio ou de fogo de materiais, produtos ou montagens em condições reais de incêndio. No entanto, os
resultados destes métodos de ensaio podem ser utilizados como elementos de avaliação de risco de incêndio que levem em conta
todos os fatores pertinentes para uma avaliação do risco de incêndio de um uso final específico.
5.4 Estes métodos de ensaio oferecem os únicos procedimentos de ensaio de ponto de fulgor de vaso fechado para
temperaturas acima de 370 °C (698 °C).

6. Aparelho

6.1 Aparelho de vaso fechado Pensky-Martens (manual) – este aparelho consiste em cuba de ensaio, tampa do ensaio e
obturador, dispositivo de agitação, fonte de calor, dispositivo de fonte de ignição e placa superior descritos em detalhes no
Anexo A1. O aparelho manual instalado, cuba de ensaio, tampa da cuba de ensaio e conjunto da cuba de ensaio são mostrados
nas Fig. A1.1-A1.4, respectivamente. As dimensões são listadas respectivamente.
6.2 Aparelho de vaso fechado Pensky-Martens (Automatizado)4 – esse aparelho é um instrumento automatizado de ponto de
fulgor que realizará o ensaio de acordo com o procedimento na seção 11 (Procedimento A), Seção 12 (Procedimento B) e Seção
13 (Procedimento C) desses métodos de ensaio. O aparelho deve usar a cuba de ensaio, tampa de ensaio e obturador, dispositivo
de agitação, fonte de calor e dispositivo de fonte de ignição descritos em detalhes no Anexo A1.
6.3 Dispositivo de medição de temperatura – termômetro com a faixa demonstrada na Tabela 1 e de acordo com os requisitos
indicados na Especificação E1 ou no Anexo A3 ou um dispositivo eletrônico de medição de temperatura, como termômetros de
resistência ou termopares. O dispositivo deve exibir a mesma resposta de temperatura que a dos termômetros de mercúrio.

TABELA 1 Dispositivo de medição de temperatura


Faixa de temperatura Número do termômetro Faixa de temperatura Número do termômetro
ASTM IP
–5 °C a 110 °C 9C (9F) –5 °C a 110 °C 15C
(20 °F a 230 °F)
+10 °C a 200 °C 88C (88F) +20 °C a 150 °C 101C
(50 °F a 392 °F)
+90 °C a 370 °C 10C (10F) +90 °C a 370 °C 16C
(200 °F a 700 °F)

4 Dados de base sobre uma variação do mecanismo de trava da tampa foram arquivados na sede da ASTM International e podem ser obtidos mediante
solicitação do Relatório de pesquisa RR:D02-1706. Entre em contato com o Atendimento ao Cliente da ASTM pelo e-mail service@astm.org.

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6.4 Fonte de ignição – chama de gás natural, chama de gás engarrafado e ignitores elétricos (ligação direta) foram
considerados aceitáveis para uso como fonte de ignição. O dispositivo de chama de gás descrito detalhadamente na Figura A1.4
exige o uso da chama piloto descrito em A1.1.2.3. Os ignitores elétricos devem ser do tipo ligação direta e devem posicionar a
seção aquecida do ignitor na abertura da tampa de ensaio da mesma forma que o dispositivo de chama a gás. (Aviso – a pressão
de gás fornecida ao aparelho não deve ser superior a 3 kPa (12 in.) de pressão da água.)
6.5 Barômetro – com precisão de ± 0,5 kPa.
OBSERVAÇÃO 3 – a pressão barométrica utilizada nesse cálculo é a pressão ambiente no laboratório no momento do ensaio. Muitos
barômetros aneroides, como os usados em estações meteorológicas e aeroportos, são pré-corrigidos para fornecer leituras no nível do mar e
não forneceriam a leitura correta para este tipo de ensaio.

7. Reagentes e materiais

7.1 Solventes de limpeza – use um solvente adequado, capaz de limpar o espécime da cuba de ensaio e de secar a cuba e a
tampa de ensaio. Alguns solventes comumente usados são tolueno e acetona. (Aviso – tolueno, acetona e muitos solventes são
inflamáveis e representam riscos para a saúde. Descarte solventes e resíduos de acordo com as regulamentações locais.)

8. Amostragem

8.1 Obtenha uma amostra de acordo com as instruções fornecidas nas práticas D4057, D4177 ou E300.
8.2 Certifique-se de que pelo menos 75 ml de amostra estejam disponíveis para que haja material suficiente para o ensaio. Ao
obter uma amostra de óleo combustível residual, o recipiente da amostra deve estar entre 85% e 95% cheio. Para outros tipos
de amostras, o tamanho do recipiente deve ser selecionado de forma que não esteja mais de 85% ou menos de 50% cheio antes
da retirada de qualquer alíquota da amostra. Para amostras de biodiesel (B100), recomenda-se um recipiente típico de um litro
cheio até 85% do seu volume.
8.3 Espécimes de ensaio sucessivos podem ser retirados do mesmo recipiente de amostra. Ensaios repetidos demonstraram
estar dentro das precisões do método quando o segundo espécime foi retirado com o recipiente de amostra pelo menos 50%
cheio. Os resultados das determinações de ponto de fulgor podem ser afetados se o volume da amostra for inferior a 50% da
capacidade do recipiente da amostra.
8.4 Pode-se obter pontos de fulgor erroneamente elevados se não forem tomadas precauções para evitar a perda de material
volátil. Não abra os recipientes desnecessariamente para evitar a perda de material volátil ou possível entrada de umidade, ou
ambos. Evite armazenar amostras em temperaturas acima de 35°C ou 95°F. Amostras para armazenamento devem ser tampadas
firmemente com vedação interna. Não faça uma transferência a menos que a temperatura da amostra esteja pelo menos
equivalente a 18°C ou 32°F abaixo do ponto de fulgor esperado.
8.5 Não armazene amostras em recipientes gás-permeáveis, pois o material volátil pode se difundir através das paredes do
recipiente. As amostras em recipientes com vazamento são suspeitas e não são uma fonte de resultados válidos.
8.6 Amostras de material muito viscoso devem ser aquecidas em seus recipientes, com a tampa levemente solta para evitar
formação de pressão perigosa, na temperatura mais baixa adequada para liquefazer quaisquer sólidos, não ultrapassando 28°C
ou 50°F abaixo do ponto de fulgor esperado, por 30 minutos. Se a amostra não ficar totalmente liquefeita, estenda o aquecimento
em períodos adicionais de 30 minutos, conforme necessário. Agite suavemente a amostra para misturar, como girar o recipiente
horizontalmente, antes de transferir para a cuba do espécime. Nenhuma amostra deve ser aquecida e transferida a menos que a
temperatura seja superior a 18 °C ou 32 °F abaixo do ponto de fulgor esperado. Quando a amostra estiver aquecida acima dessa
temperatura, deixe esfriar até que a temperatura esteja pelo menos 18°C ou 32°F abaixo do ponto de fulgor esperado antes de
transferir.
OBSERVAÇÃO 4 – vapores voláteis podem escapar durante o aquecimento se o recipiente da amostra não for adequadamente vedado.
OBSERVAÇÃO 5 – algumas amostras viscosas podem não se liquefazer totalmente, mesmo após períodos prolongados de aquecimento.
Deve-se ter cuidado ao aumentar a temperatura de aquecimento para evitar perda desnecessária de vapores voláteis ou aquecer a amostra a
uma temperatura muito próxima do ponto de fulgor.
8.7 Amostras contendo água dissolvida ou livre podem ser desidratadas com cloreto de cálcio ou filtrando por um papel de
filtro qualitativo ou um tampão solto de algodão absorvente seco. É permitido aquecer a amostra, mas ela não deve ser aquecida
por períodos prolongados ou temperaturas que ultrapassem 18°C ou 32°F abaixo do ponto de fulgor esperado.
OBSERVAÇÃO 6 – se houver suspeita de que a amostra contém contaminantes voláteis, o tratamento descrito em 8.6 e 8.7 deverá ser
omitido.

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9. Preparação do aparelho

9.1 Apoie o aparelho manual ou automatizado em uma superfície estável e nivelada, como uma mesa.
9.2 Os ensaios devem ser realizados em uma sala ou compartimento sem correntes de ar.
OBSERVAÇÃO 7 – recomenda-se uma proteção quadrada, de aproximadamente 460 mm (18 in.) e 610 mm (24 in.) de altura ou com outras
medidas adequadas, e com abertura frontal, para evitar correntes de ar que perturbem os vapores acima da cuba de ensaio.
OBSERVAÇÃO 8 – com algumas amostras, cujos vapores ou produtos de pirólise são desagradáveis, é permitido colocar o aparelho com
uma proteção contra as correntes de ar em um exaustor de ventilação, a circulação de ar é ajustada para que os vapores possam ser retirados
sem causar correntes de ar sobre a cuba de ensaio durante o período de aplicação da fonte de ignição.
9.3 Prepare o aparelho manual ou o aparelho automatizado para operação de acordo com as instruções do fabricante para
calibrar, verificar e operar o equipamento. (Aviso – a pressão de gás não deve ser superior a 3 kPa (12 in.) de pressão da água.)
9.4 Limpe e seque totalmente todas as partes da cuba de ensaio e seus acessórios antes de iniciar o ensaio para garantir a
remoção de qualquer solvente usado para limpar o aparelho. Use um solvente adequado, capaz de remover completamente o
espécime da cuba de ensaio e de secar a cuba de ensaio e a tampa. Alguns solventes comumente usados são tolueno e acetona.
(Aviso – tolueno, acetona e muitos solventes são inflamáveis. Risco para a saúde. Descarte solventes e resíduos de acordo com
as regulamentações locais.)

10. Verificação do aparelho

10.1 Ajuste o sistema de detecção automatizado de ponto de fulgor (quando utilizado) de acordo com as instruções do
fabricante.
10.2 Verifique se o dispositivo de medição de temperatura está de acordo com 6.3.
10.3 Verifique o desempenho do aparelho manual ou do aparelho automatizado pelo menos uma vez por ano, determinando
o ponto de fulgor de um material de referência certificado (CRM), como os listados no Anexo A4, que seja razoavelmente
próximo da faixa de temperatura esperada das amostras a serem ensaiadas. O material deverá ser ensaiado de acordo com o
procedimento A destes métodos de ensaio e o ponto de fulgor observado, obtido em 11.1.8 ou em 11.2.2 deverá ser corrigido
em relação à pressão barométrica (consulte a Seção 14). O ponto de fulgor obtido deverá estar entre os limites estabelecidos na
Tabela A4.1 para o CRM identificado ou dentro dos limites calculados para um CRM não listado (consulte Anexo A4).
10.4 Depois de verificar o desempenho do aparelho, o ponto de fulgor das normas de trabalho secundárias (SWSs) pode ser
determinado juntamente com seus limites de controle. Esses materiais secundários podem ser utilizados para verificações de
desempenho mais frequentes (consulte Anexo A4).
10.5 Quando o ponto de fulgor obtido não estiver dentro dos limites estabelecidos em 10.3 ou 10.4, verifique as condições e
a operação do aparelho para garantir a conformidade com os detalhes listados no Anexo A1, especialmente no que diz respeito
ao aperto da tampa (A1.1.2.2), à ação do obturador, à posição da fonte de ignição (A1.1.2.3) e ao ângulo e à posição do
dispositivo de medição da temperatura (A1.1.2.4). Após qualquer ajuste, repita o ensaio em 10.3 usando um novo espécime de
ensaio, prestando muita atenção aos detalhes do procedimento indicados nestes métodos de ensaio.
10.6 Os valores numéricos obtidos durante a verificação (10.3) não devem ser usados para fornecer uma indicação de desvio,
nem devem ser usados para fazer nenhuma correção nos pontos de fulgor determinados posteriormente usando o aparelho.

PROCEDIMENTO A
11. Procedimento

11.1 Aparelho manual:


11.1.1 Certifique-se de que o recipiente da amostra esteja enchido até a capacidade de volume exigida especificada em 8.2.
Encha a cuba de ensaio com o espécime de ensaio até a marca de enchimento dentro da cuba de ensaio. A temperatura da cuba
de ensaio e do espécime de ensaio deve estar pelo menos 18 °C ou 32 °F abaixo do ponto de fulgor esperado. Se for adicionado
muito espécime de ensaio à cuba de ensaio, remova o excesso usando uma seringa ou dispositivo similar para retirar o líquido.
Coloque a tampa de ensaio sobre a cuba de ensaio e coloque o conjunto dentro do aparelho. Certifique-se de que o dispositivo
de posicionamento ou de trava está adequadamente encaixado. Se o dispositivo de medição de temperatura ainda não estiver no
lugar, insira o dispositivo em seu suporte.
11.1.2 Acenda a chama de ensaio e ajuste-a ao diâmetro de 3,2 mm a 4,8 mm (0,126 in. a 0,189 in.) ou ligue o acendedor
elétrico e ajuste a intensidade de acordo com as instruções do fabricante. (Aviso – a pressão de gás não deve ser superior a 3 kPa
(12 in.) de pressão da água.) (Aviso – tenha cuidado ao usar uma chama de ensaio a gás. Se ela precisar ser apagada, não
inflamará os vapores na cuba de ensaio e o gás para a chama de ensaio que entrar no espaço de vapor pode influenciar o
resultado.) (Aviso – o operador deve tomar as medidas de segurança apropriadas durante a aplicação inicial da fonte de ignição,
pois os espécimes de ensaio contendo material de baixo fulgor podem gerar um fulgor anormalmente forte se a fonte de ignição

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for aplicada primeiro.) (Aviso – o operador deve tomar as devidas precauções de segurança durante o desempenho destes
métodos de ensaios. As temperaturas atingidas durante esses métodos de ensaio, até 370 °C (698 °F), são consideradas
perigosas.) (Aviso – como prática de segurança, ao usar um aparelho automatizado ou manual, recomenda-se enfaticamente,
antes de aquecer a cuba de ensaio e o espécime, mergulhar o acendedor para verificar a presença de material volátil inesperado.)
11.1.3 Aplique o calor a uma proporção que a temperatura, conforme indicada pelo dispositivo de medição de temperatura,
aumente de 5 °C a 6 °C (9 °F a 11 °F)/minuto.
OBSERVAÇÃO 9 – na prática, a taxa não é alcançada imediatamente após a aplicação do calor devido à inércia térmica no aparelho.
11.1.4 Gire o dispositivo de agitação de 90 a 120 rpm, agitando na direção descendente. (Aviso – para obter bons resultados,
é desejável ser meticulosamente atento a todos os detalhes relacionados à fonte de ignição, tamanho da chama de ensaio ou
intensidade do ignitor elétrico, proporção de aumento de temperatura e taxa de imersão da fonte de ignição no vapor do espécime
de ensaio.)
11.1.5 Aplicação da fonte de ignição:
11.1.5.1 Se o espécime de ensaio tiver um ponto de fulgor esperado de 110 °C ou 230 °F ou menos, aplique a fonte de ignição
quando a temperatura do espécime de ensaio estiver em 23 °C ± 5 °C ou 41 °F ± 9 °F abaixo do ponto de fulgor esperado e
posteriormente, toda vez que a leitura da temperatura for um múltiplo de 1 °C ou 2 °F. Interrompa a agitação do espécime de
ensaio e aplique a fonte de ignição operando o mecanismo na tampa de ensaio que controla o obturador para que a fonte de
ignição seja abaixada para dentro do espaço do vapor da cuba de ensaio em 0,5 segundo, deixada nessa posição abaixada por
1 segundo e rapidamente levantada.
11.1.5.2 Se o espécime de ensaio tiver um ponto de fulgor esperado acima de 110 °C ou 230 °F, aplique a fonte de ignição
da maneira descrita em 11.1.5.1 em cada aumento de temperatura de 2 °C ou 5 °F, começando com uma temperatura a
23 °C ± 5 °C ou 41 °F ± 9 °F abaixo do ponto de fulgor esperado. (Aviso – como prática de segurança, ao usar aparelho
automatizado ou manual, recomendamos, para um ponto de fulgor esperado acima de 130 °C, mergulhar o acendedor a cada
10 °C durante o ensaio até que a temperatura da amostra atinja 28 °C abaixo do ponto de fulgor esperado e, depois, seguir o
procedimento de imersão indicado. Essa prática demonstrou reduzir a possibilidade de incêndio e, em média, não afeta o
resultado de forma significativa. Um estudo limitado 5 demonstrou que essa prática de imersão não tem efeito observável na
repetibilidade do método de ensaio.)
11.1.6 Ao testar materiais para determinar se há contaminação por material volátil presente, não é necessário observar os
limites de temperatura para a aplicação da fonte de ignição inicial, como definido em 11.1.5.
11.1.7 Ao ensaiar materiais cuja temperatura esperada do ponto de fulgor é desconhecida, deixe o material a ser ensaiado e o
aparelho a uma temperatura de 15 °C ± 5 °C ou 60 °F ± 10 °F. Quando se sabe que o material é muito viscoso a essa temperatura,
aqueça o espécime à temperatura inicial descrita em 8.6. Aplique a fonte de ignição da maneira descrita em 11.1.5.1, começando
pelo menos 5°C ou 10°F acima da temperatura inicial.
OBSERVAÇÃO 10 – os resultados do ponto de fulgor determinados em um “modo de ponto de fulgor esperado desconhecido” devem ser
considerados aproximados. Esse valor pode ser usado como ponto de fulgor esperado quando um espécime novo for ensaiado no modo
padrão de operação.
11.1.8 Registre, como o ponto de fulgor observado, a leitura no dispositivo de medição de temperatura no momento em que
a aplicação da fonte de ignição causar um fulgor distinto no interior da cuba de ensaio. A amostra é considerada como tendo
faiscado quando uma grande chama aparece e propaga-se instantaneamente sobre toda a superfície do espécime de ensaio.
(Aviso – para certas misturas contendo hidrocarbonetos halogenados, como cloreto de metileno ou tricloroetileno, nenhum
fulgor nítido, conforme definido, é observado. Em vez disso, acontece uma ampliação significativa da chama de ensaio (que
não é efeito de halo) e mudança de cor da chama de ensaio, de azul para um amarelo-alaranjado. O aquecimento contínuo e o
ensaio dessas amostras acima da temperatura ambiente podem resultar em uma queima significativa de vapores fora da cuba de
ensaio e isso pode representar risco de incêndio. Consulte o Apêndice X1 e o Apêndice X2 para obter mais informações.)
11.1.9 Quando a fonte de ignição for uma chama de ensaio, a aplicação da chama de ensaio pode causar um halo azul ou uma
chama ampliada antes do ponto de fulgor real. Esse não é um fulgor e deve ser ignorado.
11.1.10 Quando um ponto de fulgor for detectado na primeira aplicação, o ensaio deve ser interrompido, o resultado deve ser
descartado e o ensaio deve ser repetido com um novo espécime de ensaio. A primeira aplicação da fonte de ignição com o novo
espécime de ensaio deve estar 23 °C ± 5 °C ou 41 °F ± 9 °F abaixo da temperatura em que o ponto de fulgor foi detectado na
primeira aplicação.
11.1.11 Quando um ponto de fulgor for detectado em uma temperatura superior a 28 °C ou 50 °F acima da temperatura da
primeira aplicação da fonte de ignição, ou quando um ponto de fulgor for detectado a uma temperatura inferior a 18 °C ou 32 °F
acima da temperatura da primeira aplicação da fonte de ignição, o resultado será considerado aproximado e o ensaio será repetido
com um novo espécime de ensaio. Ajuste o ponto de fulgor esperado para esse próximo ensaio na temperatura do resultado

5 Os dados de apoio foram preenchidos na sede da ASTM International e podem ser obtidos solicitando-se o Relatório de pesquisa RR:D02-1652. Entre em
contato com o Atendimento ao Cliente da ASTM pelo e-mail service@astm.org.

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aproximado. A primeira aplicação da fonte de ignição com o novo espécime de ensaio deve estar 23 °C ± 5 °C ou 41 °F ± 9 °F
abaixo da temperatura em que o resultado aproximado foi encontrado.
11.1.12 Quando o aparelho esfriar até uma temperatura de manuseio segura, menos de 55°C (130°F), remova a tampa e a
cuba de ensaio e limpe o aparelho conforme recomendado pelo fabricante.
OBSERVAÇÃO 11 – tome cuidado ao limpar e posicionar o conjunto da tampa para não danificar ou desligar o sistema de detecção de
faísca ou o dispositivo de medição de temperatura. Consulte as instruções do fabricante quanto ao cuidado e manutenção adequados.
11.2 Aparelho automatizado:
11.2.1 O aparelho automatizado deve ser capaz de desempenhar o procedimento descrito em 11.1, incluindo o controle da
proporção de aquecimento, agitação do espécime de ensaio, aplicação da fonte de ignição, detecção do ponto de fulgor e registro
do ponto de fulgor.
11.2.2 Inicie o aparelho automatizado de acordo com as instruções do fabricante. (Aviso – se o dispositivo de medição de
temperatura da amostra não for instalado corretamente, ao usar o aparelho automatizado poderá ocorrer aquecimento
descontrolado da parte de ensaio e possível incêndio. Alguns aparelhos automáticos incluem provisões para evitar isso.) O
aparelho deve seguir os detalhes de procedimento descritos de 11.1.3 a 11.1.8.

PROCEDIMENTO B
12. Procedimento

12.1 Aparelho manual:


12.1.1 Certifique-se de que o recipiente da amostra esteja enchido até a capacidade de volume exigida especificada em 8.2.
Encha a cuba de ensaio com o espécime de ensaio até a marca de enchimento dentro da cuba de ensaio. A temperatura da cuba
de ensaio e do espécime de ensaio deve estar pelo menos 18 °C ou 32 °F abaixo do ponto de fulgor esperado. Se for adicionado
muito espécime de ensaio à cuba de ensaio, remova o excesso usando uma seringa ou dispositivo similar para retirar o líquido.
Coloque a tampa de ensaio sobre a cuba de ensaio e coloque o conjunto dentro do aparelho. Certifique-se de que o dispositivo
de posicionamento ou de trava está adequadamente encaixado. Se o dispositivo de medição de temperatura ainda não estiver no
lugar, insira o dispositivo em seu suporte.
12.1.2 Acenda a chama de ensaio e ajuste-a ao diâmetro de 3,2 mm a 4,8 mm (0,126 in. a 0,189 in.) ou ligue o acendedor
elétrico e ajuste a intensidade de acordo com as instruções do fabricante. (Aviso – a pressão de gás não deve ser superior a 3 kPa
(12 in.) de pressão da água.) (Aviso – tenha cuidado ao usar uma chama de ensaio a gás. Se ela precisar ser apagada, não
inflamará os vapores na cuba de ensaio e o gás para a chama de ensaio que entrar no espaço de vapor pode influenciar o
resultado.) (Aviso – o operador deve tomar as medidas de segurança apropriadas durante a aplicação inicial da fonte de ignição,
pois os espécimes de ensaio contendo material de baixo fulgor podem gerar um fulgor anormalmente forte se a fonte de ignição
for aplicada primeiro.) (Aviso – o operador deve tomar as devidas precauções de segurança durante o desempenho destes
métodos de ensaios. As temperaturas atingidas durante esses métodos de ensaio, até 370 °C (698 °F), são consideradas
perigosas.)
12.1.3 Gire o dispositivo de agitação de 250 rpm ± 10 rpm, agitando na direção descendente.
12.1.4 Aplique o calor a uma proporção que a temperatura, conforme indicada pelo dispositivo de medição de temperatura,
aumente de 1 °C a 1,6 °C (2 °F a 3 °F)/minuto.
OBSERVAÇÃO 12 – na prática, a taxa não é alcançada imediatamente após a aplicação do calor devido à inércia térmica no aparelho.
12.1.5 Proceda conforme indicado na Seção 11, com exceção dos requisitos anteriores sobre taxas de agitação e de
aquecimento.
12.2 Aparelho automatizado:
12.2.1 O aparelho automatizado deve ser capaz de desempenhar o procedimento descrito em 12.1, incluindo o controle da
proporção de aquecimento, agitação do espécime de ensaio, aplicação da fonte de ignição, detecção do ponto de fulgor e registro
do ponto de fulgor.
12.2.2 Inicie o aparelho automatizado de acordo com as instruções do fabricante. O aparelho deve seguir os detalhes de
procedimento de acordo com 12.1.3 a 12.1.5.
Procedimento C
13. Procedimento

13.1 Aparelho automatizado – certifique-se de que o aparelho esteja equipado com um sistema de medição eletrônico para
detectar o ponto de fulgor.
13.2 Certifique-se de que o recipiente da amostra esteja enchido até a capacidade de volume exigida especificada em 8.2.
Encha a cuba de ensaio com o espécime de ensaio até a marca de enchimento dentro da cuba de ensaio. A temperatura da cuba
de ensaio e do espécime de ensaio deve ser pelo menos 24 °C abaixo do ponto de fulgor esperado. Se for adicionado muito
espécime de ensaio à cuba de ensaio, remova o excesso usando uma seringa ou dispositivo similar para retirar o líquido. Coloque

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a tampa de ensaio sobre a cuba de ensaio e coloque o conjunto dentro do aparelho. Certifique-se de que o dispositivo de
posicionamento ou de trava está adequadamente encaixado. Se o dispositivo de medição de temperatura ainda não estiver no
lugar, insira o dispositivo em seu suporte.
13.3 Acenda a chama de ensaio e ajuste-a ao diâmetro de 3,2 mm a 4,8 mm (0,126 in. a 0,189 in.) ou ligue o acendedor
elétrico e ajuste a intensidade de acordo com as instruções do fabricante. (Aviso – a pressão de gás não deve ser superior a 3 kPa
(12 in. de pressão da água.) (Aviso – tenha cuidado ao usar uma chama de ensaio a gás. Se ela precisar ser apagada, não inflamará
os vapores na cuba de ensaio e o gás para a chama de ensaio que entrar no espaço de vapor pode influenciar o resultado.)
(Aviso – o operador deve tomar as medidas de segurança apropriadas durante a aplicação inicial da fonte de ignição, pois os
espécimes de ensaio contendo material de baixo fulgor podem gerar um fulgor anormalmente forte se a fonte de ignição for
aplicada primeiro.) (Aviso – o operador deve tomar as devidas precauções de segurança durante o desempenho destes métodos
de ensaios. As temperaturas atingidas durante esses métodos de ensaio, até 370 °C (698 °F), são consideradas perigosas.)
13.4 Aplique o calor a uma proporção que a temperatura, conforme indicada pelo dispositivo de medição de temperatura,
aumente de 3,0 °C/minuto ± 0,5 °C/minuto.
OBSERVAÇÃO 13 – na prática, a taxa não é alcançada imediatamente após a aplicação do calor devido à inércia térmica no aparelho.
13.5 Gire o dispositivo de agitação de 90 a 120 rpm, agitando na direção descendente. (Aviso – para obter bons resultados,
deve-se prestar atenção de forma meticulosa a todos os detalhes relacionados à fonte de ignição, tamanho da chama de ensaio,
proporção de aumento de temperatura e taxa de imersão da fonte de ignição no vapor do espécime de ensaio.)
13.6 Aplicação da fonte de ignição – o primeiro ensaio na amostra deve usar um ponto de fulgor esperado de 100 °C.
13.7 Aplique a fonte de ignição quando a temperatura da amostra estiver aproximadamente 24 °C abaixo do ponto de fulgor
esperado e posteriormente, toda vez que a leitura da temperatura for múltiplo de 2 °C. Interrompa a agitação do espécime de
ensaio e aplique a fonte de ignição operando o mecanismo na tampa de ensaio que controla o obturador para que a fonte de
ignição seja abaixada para dentro do espaço do vapor da cuba de ensaio em 0,5 segundo, deixada nessa posição abaixada por
1 segundo e rapidamente levantada.
13.8 Registre como o ponto de fulgor no dispositivo de medição de temperatura no momento da aplicação da fonte de ignição
causa um flash distinto no interior da cuba de ensaio, que é detectado pelo dispositivo eletrônico.
13.9 A aplicação da chama de ensaio pode causar um halo azul ou uma chama ampliada antes do ponto de fulgor real. Esse
não é um fulgor e deve ser ignorado.
13.10 Quando um ponto de fulgor for detectado na primeira aplicação, o ensaio deve ser interrompido, o resultado deve ser
descartado e o ensaio deve ser repetido com um novo espécime de ensaio. A primeira aplicação da fonte de ignição com o novo
espécime de ensaio deve estar aproximadamente 24 °C abaixo da temperatura em que o ponto de fulgor foi detectado na primeira
aplicação.
13.11 Quando for detectado um ponto de fulgor em uma temperatura superior a 30 °C acima da temperatura da primeira
aplicação da fonte de ignição, ou quando um ponto de fulgor for detectado a uma temperatura inferior a 16 °C acima da
temperatura da primeira aplicação da fonte de ignição, o resultado será considerado aproximado e o ensaio será repetido com
um novo espécime de ensaio. Ajuste o ponto de fulgor esperado para esse próximo ensaio na temperatura do resultado
aproximado. A primeira aplicação da fonte de ignição com o novo espécime de ensaio deve ser aproximadamente 24 °C abaixo
da temperatura em que o resultado aproximado foi encontrado.
13.12 Quando o aparelho esfriar até uma temperatura de manuseio segura, menos de 55°C, remova a tampa e a cuba de ensaio
e limpe o aparelho conforme recomendado pelo fabricante.
OBSERVAÇÃO 14 – tome cuidado ao limpar e posicionar o conjunto da tampa para não danificar ou desligar o sistema de detecção de
faísca ou o dispositivo de medição de temperatura. Consulte as instruções do fabricante quanto ao cuidado e manutenção adequados.

PRECISÃO, CÁLCULO E GERAÇÃO DE RELATÓRIO PARA PROCEDIMENTO A, B OU C


14. Cálculo

14.1 Observe e registre a pressão barométrica ambiental (consulte Observação 3) no momento e do ensaio. Quando a pressão
diferir de 101,3 kPa (760 mm Hg), corrija o ponto de fulgor da seguinte forma:

onde:
C = ponto de fulgor observado, °C,

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F = ponto de fulgor observado, °F,


P = pressão barométrica ambiente, mm Hg, e
K = pressão barométrica ambiente, kPa.

14.2 Depois de corrigir a pressão barométrica, arredonde a temperatura com aproximação de 0,5 °C (1 °F) e registre.

15. Relatório

15.1 Informe o ponto de fulgor como ASTM D93, Procedimento A, Procedimento B ou Procedimento C de ponto de fulgor
de vaso fechado Pensky-Martens do espécime de ensaio.

16. Precisão e desvio (Procedimento A)

16.1 Precisão – a precisão desse procedimento conforme determinada pelo exame estatístico dos resultados do ensaio
interlaboratorial, é a seguinte:
16.1.1 Repetibilidade – a diferença entre os resultados de ensaios sucessivos, obtidos pelo mesmo operador com o mesmo
aparelho em condições de operação constantes e em material de ensaio idêntico, deverá, em longo prazo, no funcionamento
normal e correto do método de ensaio, exceder os seguintes valores em 1 caso em 20.

16.1.2 Reprodutibilidade – a diferença entre dois resultados únicos e independentes, obtidos por diferentes operadores que
trabalham em diferentes laboratórios em material idêntico, em longo prazo, no funcionamento normal e correto do método de
ensaio, excederá os seguintes valores apenas em 1 caso em 20.

16.1.3 Desvio – como não há material de referência aceito adequado para determinar o desvio do procedimento nestes métodos
de ensaio, o desvio não foi determinado.
16.1.4 Desvio relativo – a avaliação estatística dos dados não detectou nenhuma diferença significativa entre as variações de
reprodutibilidade dos resultados de ponto de fulgor Pensky-Martens manual e automatizado para as amostras estudadas. A
avaliação dos dados não detectou nenhuma diferença significativa entre as médias de ponto de fulgor Pensky-Martens manual
e automatizado para as amostras estudadas, com exceção do óleo de ciclo e óleo combustível, que apresentaram algum desvio.
Em qualquer caso de divergência, o procedimento manual deve ser considerado o ensaio de referência/desempate.
OBSERVAÇÃO 15 – as declarações de precisão foram apenas sobre líquidos transparentes. Consulte o relatório de pesquisa 6 para obter
informações sobre o desvio relativo e os tipos de amostras. Outros estudos estão em andamento sobre desvio relativo.
16.1.5 Os dados de precisão foram desenvolvidos para um programa de ensaio 6 cooperativo da ASTM de 1991 usando
5 amostras de combustível e óleos lubrificantes (doze laboratórios participaram com o aparelho manual e 21 laboratórios com
o equipamento automatizado) e um programa de ensaio cooperativo do IP de 1994 usando 12 amostras de combustível e
4 produtos químicos puros. (Vinte e seis laboratórios participaram com equipamento manual e automatizado. O aparelho usou

6 Os dados de apoio (os resultados do programa de ensaio cooperativo interlaboratorial de 1991) foram preenchidos na sede da ASTM International e podem
ser obtidos solicitando o relatório de pesquisa RR:S15-1008. Entre em contato com o Atendimento ao Cliente da ASTM pelo e-mail service@astm.org.

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chama de ensaio a gás ou dispositivo de resistência elétrica (ligação direta) como fonte de ignição. Informações sobre o tipo de
amostras e os seus pontos de fulgor médios estão no relatório de pesquisa .6

17. Precisão e desvio (Procedimento B)

17.1 Precisão – a precisão desse procedimento conforme determinada pelo exame estatístico dos resultados do ensaio
interlaboratorial, é a seguinte:
17.1.1 Repetibilidade – a diferença entre os resultados de ensaios sucessivos, obtidos pelo mesmo operador com o mesmo
aparelho em condições de operação constantes e em material de ensaio idêntico, deverá, em longo prazo, no funcionamento
normal e correto do método de ensaio, exceder os seguintes valores em 1 a cada 20 casos:

Óleo combustível residual 2°C


Outros tipos 5°C

17.1.2 Reprodutibilidade – a diferença entre dois resultados únicos e independentes, obtidos por diferentes operadores que
trabalham em diferentes laboratórios em material de ensaio idêntico, em longo prazo, excederá os seguintes valores somente em
1 a cada 20 casos:

Óleo combustível residual 6 °C


Outros tipos 10 °C

OBSERVAÇÃO 16 – as precisões desses padrões foram derivadas de estudos interlaboratoriais realizados em graus Celsius.
17.1.3 Desvio – como não há material de referência aceito adequado para determinar o desvio do procedimento nestes métodos
de ensaio, o desvio não foi determinado.
17.1.4 Os dados de precisão para óleos combustíveis residuais foram desenvolvidos em um programa de ensaio cooperativo
de 1996 realizado pelo IP com 12 amostras de combustível residual e 40 laboratórios em todo o mundo usando o aparelho
manual e o automatizado. Informações sobre o tipo de amostras e o seu ponto de fulgor médio estão no relatório de pesquisa.
17.1.5 Não se sabe se os dados de precisão para outros tipos de amostra no Procedimento B foram desenvolvidos de acordo
com RR:D02-1007.
OBSERVAÇÃO 17 – o Procedimento B não foi ensaiado no programa interlaboratorial de 1991.

18. Precisão e desvio (Procedimento C)7

18.1 Precisão – a precisão desse procedimento conforme determinada pelo exame estatístico dos resultados do ensaio
interlaboratorial, é a seguinte:
18.1.1 Repetibilidade – a diferença entre os resultados de ensaios sucessivos, obtidos pelo mesmo operador com o mesmo
aparelho em condições de operação constantes e em material de ensaio idêntico, deverá, em longo prazo, no funcionamento
normal e correto do método de ensaio, exceder os seguintes valores em 1 a cada 20 casos:

8,4 °C

18.1.2 Reprodutibilidade – a diferença entre dois resultados únicos e independentes, obtidos por diferentes operadores que
trabalham em diferentes laboratórios em material idêntico, em longo prazo, no funcionamento normal e correto do método de
ensaio, excederá o seguinte valor apenas em 1 caso em 20:

14,7 °C

OBSERVAÇÃO 18 – as precisões desses padrões foram derivadas de estudos interlaboratoriais realizados em graus Celsius.
18.1.3 Desvio – como não há material de referência aceito adequado para determinar o desvio do procedimento nestes métodos
de ensaio, o desvio não foi determinado.
18.1.4 Os dados de precisão para biodiesel foram desenvolvidos em um programa de ensaio interlaboratorial cooperativo de
20087 usando 9 amostras de biodiesel (B100) de várias fontes e 17 amostras do mesmo biodiesel dosadas com concentrações de

7 Os dados de apoio (os resultados do programa de ensaio cooperativo interlaboratorial de 2008) foram preenchidos na sede da ASTM International e podem
ser obtidos solicitando o relatório de pesquisa RR:D02-1683. Entre em contato com o Atendimento ao Cliente da ASTM pelo e-mail service@astm.org.

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álcool de 0,1% a 0,3%. Vários aparelhos automáticos participaram em 11 laboratórios. A precisão foi calculada sobre a faixa de
ponto de fulgor de 60 °C a 190 °C. As concentrações de álcool foram verificadas em laboratórios separados utilizando a EN
14110. Informações sobre o tipo de amostras e o seu ponto de fulgor médio estão no relatório de pesquisa.

19. Palavras-chave

19.1 inflamabilidade; ponto de fulgor; ponto de fulgor automatizado; vaso fechado Pensky-Martens; vaso fechado Pensky-
Martens automatizado

ANEXOS
(Informações obrigatórias)
A1. ESPECIFICAÇÕES DO APARELHO4
A1.1 Um conjunto típico do aparelho, aquecido a gás, é demonstrado na Fig. A1.1. O aparelho consistirá em uma cuba de
ensaio, tampa e aquecedor, de acordo com os seguintes requisitos:

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OBSERVAÇÃO 1 – o conjunto da tampa pode ser posicionado à direita ou à esquerda.

FIG. A1.1 Aparelho de fulgor fechado Pensky-Martens


A1.1.1 Cuba – a cuba deve ser de latão ou outro metal não oxidante de condutividade térmica equivalente e deve estar em
conformidade com os requisitos dimensionais da Fig. A1.2. O flange deve ser equipado com dispositivos para orientar a posição
da cuba no aquecedor. Uma alça acoplada ao flange da cuba é um acessório recomendável. A alça não deve ser muito pesada
ao ponto de tombar a cuba vazia.

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mm (in.)
mín. máx. (mín.) (máx.)
A 79,0 79,8 (3,11) (3,14)
B 1,0 ... (0,04) (...)
C 2,8 3,6 (0,11) (0,14)
D 21,72 21,84 (0,855) (0,860)
E 45,47 45,72 (1,790) (1,800)
F 50,72 50,85 (1,997) (2,002)
G 55,75 56,00 (2,195) (2,205)
H 3,8 4,0 (0,15) (0,16)
I 53,90 54,02 (2,122) (2,127)
J 2,29 2,54 (0,090) (0,100)

FIG. A1.2 Cuba de ensaio


A1.1.2 Tampa:
A1.1.2.1 Tampa adequada – a tampa mostrada na Fig. A1.3 deve ser de latão (A1.1.1) e deve ter uma borda projetada para
baixo, quase até o flange da cuba. O aro deve encaixar fora da cuba com uma folga não superior a 0,36 mm (0,014 in.) do
diâmetro. Deve haver um dispositivo de posicionamento ou de trava, ou ambos, engatando com um dispositivo correspondente
na cuba. A borda superior da cuba deve estar em contato próximo com a face interna da tampa em toda a sua circunferência.

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mm (in.)
mín. máx. (mín.) (máx.)
D 12,7 13,5 (0,50) (0,53)
E 4,8 5,6 (0,19) (0,22)
F 13,5 14,3 (0,53) (0,56)
G 23,8 24,6 (0,94) (0,97)
H 1,2 2,0 (0,05) (0,08)
I 7,9 ... (0,31) (...)
J 12,00 12,32 (0,472) (0,485)
K 16,38 17,00 (0,645) (0,669)
L 18,65 19,45 (0,734) (0,766)

FIG. A1.3 Tampa adequada


A1.1.2.2 Obturador – a tampa deve ser equipada com um obturador de latão (Fig. A1.1 e Fig. A1.4), aproximadamente
2,4 mm (3/32 in.) de espessura, operando no plano da superfície superior da tampa. O obturador deve ter uma forma montagem
de modo que gire sobre o eixo do centro horizontal da tampa entre duas paradas, de forma que, quando estiver em uma posição
extrema, as aberturas A, B, e C na tampa estejam totalmente fechadas e quando estiver na outra posição extrema, essas aberturas
estejam completamente abertas. O mecanismo de operação do obturador deve ser do tipo mola e fabricando de forma que quando
estiver em descanso, o obturador seja exatamente próximo das três aberturas. Quando operado para o outro extremo, as três
aberturas da tampa devem estar exatamente abertas e a ponta do tubo de exposição deve estar totalmente pressionada.

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mm (in.)
mín. máx. (mín.) (máx.)
A 18,3 19,8 (0,72) (0,78)
B 2,38 3,18 (0,094) (0,125)
C 7,6 8,4 (0,30) (0,33)
D 2,0 2,8 (0,08) (0,11)
E 0,69 0,79 (0,027) (0,031)
F 2,0 2,8 (0,08) (0,11)
G 6,4 10,4 (0,25) (0,41)
H 9,6 11,2 (0,38) (0,44)
IA 43,0 46,0 (1,69) (1,81)
J 50,0 51,6 (1,97) (2,03)
K ... 0,36 (...) (0,014)
L 1,22 2,06 (0,048) (0,08)
M 31,8 44,4 (1,25) (1,75)
N 7,6 8,4 (0,30) (0,33)

A
Inclui tolerância para comprimento do termômetro fornecida na Especificação E1.

FIG. A1.4 Cuba de ensaio e conjunto da tampa


A1.1.2.3 Dispositivo de ignição com chama –o dispositivo de ignição com chama (Fig. A1.4) deve ter uma ponta com abertura
de 0,69 mm a 0,79 mm (0,027 in. a 0,031 in.) de diâmetro. Essa ponta deve ser feita preferencialmente de aço inoxidável, embora

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possa ser fabricada com outros metais adequados. O dispositivo de exposição à chama deve ser equipado com um mecanismo
de operação que, quando o obturador estiver na posição aberta, pressione a ponta para que o centro do orifício fique entre os
planos das superfícies inferior e superior da tampa em um ponto em um raio que atravesse o centro da abertura maior A
(Fig. A1.3). Um ignitor elétrico também é adequado. Os ignitores elétricos devem ser do tipo de resistência elétrica (ligação
direta) e devem posicionar a seção aquecida do ignitor na abertura da tampa de ensaio da mesma forma que o dispositivo de
chama a gás.
A1.1.2.4 Chama piloto – uma chama piloto deve ser fornecida para reacendimento automático da chama de exposição. Um
aro de 4 mm (5/32 in.) de diâmetro pode ser instalado sobre a tampa para que o tamanho da chama de ensaio possa ser regulado
por comparação. A ponta da chama piloto deve ter uma abertura do mesmo tamanho que a ponta do dispositivo de exposição da
chama (0,69 mm a 0,79 mm (0,027 in. a 0,031 in.) de diâmetro).
A1.1.2.5 Dispositivo de agitação – a tampa deve ser equipada com um dispositivo de agitação (Fig. A1.4) instalada no centro
da tampa e transportando duas hélices de metal de 2 lâminas. Na Fig. A1.4, a hélice inferior é designada pelas letras L, M e N.
Essa hélice deve medir aproximadamente 38 mm de ponta a ponta, com cada uma das suas duas lâminas com 8 mm de largura
com uma inclinação de 45°. A hélice superior é designada pelas letras A, C, e G. Essa hélice mede aproximadamente 19 mm de
ponta a ponta, cada uma das suas duas lâminas também tem 8 mm de largura e uma inclinação de 45°. As duas hélices estão
localizadas no eixo do agitador de forma que, quando vistas da parte inferior do agitador, as lâminas da hélice estejam a 0° e
180° e as lâminas da outra hélice a 90° e 270°. Um eixo do agitador pode ser acoplado ao motor por um eixo flexível ou uma
disposição adequada de polias.
A1.1.2.6 Aquecedor – o calor deve ser fornecido à cuba por meio de um aquecedor com design apropriado equivalente a um
banho de ar. O aquecedor deve consistir em um banho de ar e uma placa superior sobre a qual repousa o flange da cuba de
ensaio.
A1.1.2.7 Banho de ar – o banho de ar deve ter um interior cilíndrico e deve estar em conformidade com os requisitos
dimensionais da Fig. A1.1. O banho de ar pode ser uma fundição de metal aquecida por chama ou eletricamente (A1.1.2.8) ou
um elemento de resistência elétrica (A1.1.2.9). Em ambos os casos, o banho de ar deve ser adequado para uso em temperaturas
às quais estará sujeito sem deformação.
A1.1.2.8 Aquecedor, chama ou elétrico – se o elemento de aquecimento for uma chama ou um aquecedor elétrico, ele deve
ser projetado e usado de forma que as temperaturas da base e das paredes sejam aproximadamente iguais. Para que as superfícies
internas do banho de ar estejam em temperatura uniforme, ele deve ter espessura não inferior a 6,4 mm ( 1/4 in.), a menos que o
elemento de aquecimento seja projetado para oferecer densidades iguais de fluxo de calor sobre todas as superfícies de paredes
e da base.
A1.1.2.9 Aquecedor, resistência elétrica – se o aquecedor for do tipo resistência elétrica, deve ser fabricado de forma que
todas as partes da superfície interior sejam aquecidas uniformemente. A parede e a base do banho de ar devem ter espessura não
inferior a 6,4 mm (1/4 in.), a menos que os elementos de aquecimento por resistência sejam distribuídos sobre pelo menos 80%
da parede e de toda a base do banho de ar. Um aquecedor com tal distribuição deve ter elementos de aquecimento posicionados
pelo menos a 4,0 mm (5/32 in.) de distância da superfície interna do banho de ar em conjunto com uma espessura mínima de
1,58 mm (1/16 in.) para a parede e a base do banho de ar.
A1.1.2.10 Placa superior – a placa superior deve ser de metal e deve ser montada com uma folga de ar entre ela e o banho
de ar. Ela pode ser conectada ao banho de ar por meio de três parafusos e buchas de espaçamento. As buchas devem ter espessura
adequada para definir uma folga de ar de 4,8 mm ( 3/16 in.) e não deve ter mais do que 9,5 mm (3/8 in.) de diâmetro.

A2. PADRONIZAÇÃO DA FABRICAÇÃO DO TERMÔMETRO E DA VIROLA


A2.1 O termômetro de faixa baixa, também em conformidade com a especificação para o termômetro da cuba no aparelho tipo
Tag fechado (Método de ensaio D56) e que frequentemente é equipado com uma virola de metal para encaixar o colar na
tampa do aparelho de ponto de fulgor Tag, pode ser complementado com um adaptador (Fig. A2.1) para ser usado no anel de
diâmetro maior do aparelho Pensky-Martens. As diferenças nas dimensões desses anéis, que não afetam os resultados do
ensaio, são uma fonte de problemas desnecessários para os fabricantes e fornecedores de instrumentos, assim como para os
usuários.

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mm (in.)
mín. máx. (mín.) (máx.)
A 6,20 6,50 (0,244) (0,256)
B 17,0 18,0 (0,67) (0,71)
C 9,80 9,85 (0,386) (0,388)
D 11,92 12,24 (0,469) (0,482)
E 1,40 1,65 (0,055) (0,065)
F 8,56 8,61 (0,337) (0,339)
G 12,4 13,0 (0,49) (0,57)
H 8,56 8,61 (0,337) (0,339)
I 8,1 8,6 (0,32) (0,34)
J 9,9 10,7 (0,39) (0,42)
K 8,64 8,69 (0,340) (0,342)
L 5,1 5,6 (0,20) (0,22)
M 17,0 17,5 (0,67) (0,69)
N 27,4 28,2 (1,08) (1,11)
O 7,11 7,16 (0,280) (0,282)
P 9,73 9,78 (0,383) (0,385)

FIG. A2.1 Dimensões para adaptador do termômetro, virola e anel de vedação


A2.2 Os requisitos dimensionais são mostrados na Fig. A2.1. A conformidade com esses requisitos não é obrigatória, apesar
de desejável para os usuários, bem como para fornecedores de aparelhos Pensky-Martens.

A3. ESPECIFICAÇÕES DE TERMÔMETROS


A3.1 Consulte a Fig. A3.1 e as Tabelas A3.1 a-A3.4.

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FIG. A3.1 Medidor de ensaio para verificar ampliações em termômetros

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TABELA A3.1 Especificações de termômetro IP


OBSERVAÇÃO 1 – a haste deve ser feita com ampliação de diâmetro de 1,5 mm a 2,0 mm maior que a haste e um comprimento de 3 mm a 5 mm, a base da
ampliação sendo 64 mm a 66 mm da base do bulbo. Essas dimensões devem ser medidas com o medidor de ensaio mostrado na Fig. A3.1.
IP 15C IP 16C IP 101C
Nome
Pensky-Martens baixa Pensky-Martens alta Pensky-Martens média
Faixa –5°C a + 110°C 90 °C a 370 °C 20 °C a 150 °C
Graduação 0,5 °C 2 °C 1 °C
Imersão, mm 57 57 57
Comprimento total ±5 mm 290 280 ± 10 290
Diâmetro da haste, mm 6,0 a 7,0 6,0 a 7,0 6,0 a 7,0
Forma do bulbo cilíndrica cilíndrica cilíndrica
Comprimento do bulbo, mm 9 a 13 7 a 10 9 a 13
Diâmetro do bulbo, mm não menos que 5,5 e não menos que 4,5 e não menos que 5,5 e
não superior a não superior a não superior a
haste haste haste
Comprimento da parte graduada, 140 a 175 143 a 180 140 a 175
mm
Distância do bulbo até, 0°C 90°C 20 °C
mm 85 a 95 80 a 90 85 a 95
Linhas mais longas a cada 1°C e 5°C 10 °C e 20 °C 5 °C
Com número a cada 5 °C 20 °C 5 °C
Câmara de expansão obrigatório obrigatório obrigatório
Acabamento superior anel anel anel
Erro de escala não superior a ± 0,5 °C 1 °C a 260 °C 1 °C
2°C acima de 260°C
Consulte as observações 1 e a Tabela A3.2 para 1 e a Tabela A3.2 para 1 e a Tabela A3.2 para
temperaturas da haste emergente temperaturas da haste emergente temperaturas da haste emergente

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TABELA A3.2 Especificações para termômetros ASTM


Todas as dimensões são em milímetros. Consulte a Tabela A3.3 para temperatura de padronização.

Câmara
Escala de
de Câmara
Graduações Bulbo Localização da escala temperatura de Ampliação da haste
expansã de contração
congelamento
o

Número Para Erro Inscriç Compri Base


Im- do
e de ão mento DE Base Base Dis-
Faixa er- bulbo Dis-
nome ensaio Linhas Númer escala, especi Permitir total haste do do tânci Dis-
são até tância
ASTM a Sub longas o máx. al aque- ±5 Compri bulbo bulbo Dis- a Compri tância
DE Distância Faixa temperat até DE
divisões a a cimento mento até até tância até mento até
ura de base
cada cada até linha linha topo, base
, mín.
em em máx.
congela
mento
B C D E F G H I J K L M
9C–62 –5°C a 57 0,5 °C 1 °C 5 °C 0,5 °C ASTM 160 °C 287 6,0 9,0 não 0 °C 85 100 °C 221 7,5 2,5 64
superior
a
Pensky- +110 °C 9C ou a a haste a a a a a
9F
Martens 57 mm 7,0 13 98 237 8,5 5,0A 66
Faixa IMM 32 °F 212 °F
baixa
Fechad (20 °F a 1 °F 5 °F 10 °F 1 °F 320 °F
o Tag
Testado 230 °F)
r
9F–62

10C–62 90 °C a 57 2 °C 10 °C 20 °C B
ASTM C
287 6,0 8,0 4,5 110 °C 86 360 °C 227 7,5 2,5 64
Pensky- 370°C 10C ou a a a a a a a a
Martens 10F 7,0 10,0 6,0 99 245 8,5 5,0A 66
,
Faixa (200 °F 5 °F 25 °F 50 °F D
57 mm 230 °F 680 °F
alta a
10F–62 700°F) IMM

A
O comprimento da ampliação e a distância da base da ampliação até a base do bulbo devem ser medidos com o medidor de ensaio mostrado na Fig. A3.1.
B
Erro de escala: 1 °C até 260 °C; 2 °C acima de 260 °C.
C
Uma câmara de expansão é fornecida para alívio da pressão do gás para evitar distorção do bulbo em temperaturas mais altas. Não é para fins de juntar separações de mercúrio e, em nenhuma hipótese, o termômetro
deve ser aquecido acima da leitura de temperatura mais alta.
D
Erro de escala: 2,5 °F até 500 °F; 3,5 °F acima de 500 °F.

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D93 – 20

TABELA A3.3 Temperaturas de padronização


OBSERVAÇÃO 1 – as temperaturas da coluna emergente são as obtidas usando os termômetros no equipamento de ensaio para as quais os termômetros foram
originalmente projetados. Em alguns casos, essas temperaturas são significativamente diferentes das observadas durante a padronização.
Temperatura média Temperatura média Temperatura Temperatura
Temperatura da coluna Temperatura da coluna Temperatura média da coluna Temperatura média da coluna
emergente emergente emergente emergente
Termômetro 9C Termômetro 9F Termômetro 10C Termômetro 10F
(–5°C a + 100°C) (20°F a 230°F) (90 °C a 370 °C) (200 °F a 700 °F)
0 °C 19 °C 32 °F 66 °F 100 °C 61 °C 212 °F 141 °F
35 °C 28 °C 100 °F 86 °F 200 °C 71 °C 390 °F 159 °F
70 °C 40 °C 160 °F 106 °F 300 °C 87 °C 570 °F 180 °F
105 °C 50 °C 220 °F 123 °F 370 °C 104 °C 700 °F 220 °F
IP 15C (–7°C a 110°C) IP 15F (20 °F a 230 °F) IP 16C (90 °C a 370 °C) IP 16F (20 °F a 700 °F)
0 °C 19 °C 32 °F 66 °F 100 °C 61 °C 200 °F 140 °F
20 °C 20 °C 70 °F 70 °F 150 °C 65 °C 300 °F 149 °F
40 °C 31 °C 100 °F 86 °F 200 °C 71 °C 400 °F 160 °F
70 °C 40 °C 150 °F 104 °F 250 °C 78 °C 500 °F 175 °F
100 °C 48 °C 212 °F 118 °F 300 °C 87 °C 600 °F 195 °F
350 °C 99 °C 700 °F 220 °F

TABELA A3.4 Especificações para Pensky-Martens de faixa média


ASTM N.º 88F (88C) Termômetro de ponto de fulgor de óleo vegetal
Nome Pensky-Martens de faixa média
Fig. de referência n.º 5
Faixa 10 °C–200 °C 50 °F–392 °F
Para ensaio em
A Imersão, mm 57
Graduações:
Subdivisões 1 °C 2 °F
Linhas longas em cada 5 °C 10 °F
Números em cada 10 °C 20 °F
Erro de escala, máx. 1 °C 2 °F
Inscrição especial ASTM
88F (88C)
57 mm IMM
Câmara de expansão:
Permite aquecimento a 250 °C 490 °F
B Comprimento total, mm 282 a 292
C DE da haste, mm 6,0 a 7,0
D Comprimento do bulbo, mm 9
E DE do bulbo, mm > haste
Localização da escala:
Base do bulbo até a linha em 10 °C 50 °F
F Distância, mm 75 a 90
G Comprimento da parte graduada, mm 143 a 177
Escala de ponto de gelo:
Faixa
H Base do bulbo até o ponto de gelo, mm
Câmara de contração:
I Distância até a base, mín., mm
J Distância até o topo, máx., mm
Ampliação da haste:
K DE, mm 7,5 a 8,5
L Comprimento, mm 2,5 a 5,0A
M Distância até a base, mm 64 a 66

A
O DE do bulbo deve ser maior que 4,5 mm e menor que o diâmetro externo da haste (C).

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A4. VERIFICAÇÃO DO DESEMPENHO DO APARELHO


A4.1 Materiais de referência certificados (CRM) – CRM é um é um hidrocarboneto estável, puro (pureza de 99% mol ou
mais) ou outro produto petrolífero estável com um ponto de fulgor específico do método estabelecido por um estudo
interlaboratorial específico do método, após as diretrizes ASTM RR: D02-1007 ou Diretrizes ISO 34 e 35.
A4.1.1 Valores do ponto de fulgor, corrigidos para a pressão barométrica, para alguns materiais de referência e seus limites
típicos são fornecidos na Tabela A4.18 (consulte a Observação A4.1). Os fornecedores de CRMs fornecerão certificados
estabelecendo o ponto de fulgor específico do método para cada material do lote de produção atual. O cálculo dos limites para
esses outros CRMs pode ser determinado a partir do valor de reprodutibilidade destes métodos de ensaio multiplicado por 0,7.
Este valor fornece uma cobertura nominal de pelo menos 90%, com 95% de confiança.

TABELA A4.1 D93 Valores de ponto de fulgor típicos e limites típicos para CRM
OBSERVAÇÃO 1 – os dados de base para o estudo interlaboratorial para gerar o ponto de fulgor na Tabela A4.1 podem ser encontrados no relatório de pesquisa
RR:S15-1010.8
Limites de
tolerância
Hidrocarboneto Pureza, % mol Ponto de fulgor, °C
(0,7R),
°C
n–decano 99 + 52,8 2,6
n-undecano 99 + 68,7 3,4
n–tetradecano 99 + 109,3 5,4
n-hexadecano 99 + 133,9 6,7

OBSERVAÇÃO A4.1 – os materiais, purezas, valores de ponto de fulgor e limites declarados na Tabela A4.1 foram desenvolvidos em um
programa interlaboratorial da ASTM para determinar a adequação do uso para fluidos de verificação em métodos de ensaio de ponto de
fulgor. Outros materiais, purezas, valores de ponto de fulgor e limites podem ser adequados quando produzidos de acordo com as práticas da
ASTM RR:D02-1007 ou Diretrizes ISO 34 e 35. Os certificados de desempenho desses materiais devem ser consultados antes da utilização,
pois o valor do ponto de fulgor variará dependendo da composição de cada lote de CRM.
A4.2 Normas de trabalho secundárias (SWS) – SWS é um hidrocarboneto estável, puro (pureza de 99% mol ou mais) ou outro
produto de petróleo com composição que permaneça muito estável.
A4.2.1 Estabeleça o ponto de fulgor médio e os limites de controle estatístico (3σ) para SWS usando técnicas estatísticas
padrão. (Consulte ASTM MNL 7).9
APÊNDICES
(Informações não obrigatórias)
X1. FENÔMENO DE MASCARAMENTO DO PONTO DE FULGOR
X1.1 Uma condição durante o ensaio do ponto de fulgor pode ocorrer com certas misturas, dado que o componente não
inflamável da amostra tende a tornar o espaço de vapor acima do líquido inerte evitando, assim, um fulgor. Sob essa condição,
o ponto de fulgor do material é mascarado, resultando em relatórios de ponto de fulgor alto incorreto ou sem ponto de fulgor.
X1.2 Esse fenômeno de mascaramento de ponto de fulgor ocorre com mais frequência com líquidos inflamáveis contendo
certos hidrocarbonetos halogenados, como diclorometano (cloreto de metileno) e tricloroetileno.
X1.3 Sob essa condição, não se observa nenhum fulgor distinto em 3.1.5 desses métodos de ensaio. Em vez disso, observa-se
um alargamento significativo da chama de ensaio e uma alteração na cor da chama de ensaio, de azul para uma chama laminar
amarelo-alaranjado.
X1.4 Sob essa condição, o aquecimento contínuo e o ensaio do ponto de fulgor a temperaturas acima da temperatura ambiente
resultaram em queima significativa do vapor inflamável fora da cuba de ensaio, frequentemente acima da chama de ensaio.
Isso pode representar um risco de incêndio se não for reconhecido.
X1.5 Recomenda-se que, se essa condição for encontrada durante o ensaio do ponto de fulgor desse tipo de material, o ensaio
seja interrompido.
X1.6 Outros comentários sobre o ensaio do ponto de fulgor e a inflamabilidade das misturas podem ser encontrados no
método de ensaio E502.

8
Os dados de apoio foram preenchidos na sede da ASTM International e podem ser obtidos solicitando-se o Relatório de pesquisa RR:S15-1010. Entre em
contato com o Atendimento ao Cliente da ASTM pelo e-mail service@astm.org.
9
Manual sobre apresentação de análises de dados e análises de gráfico de controle, ASTM MNL, 6ª ed., ASTM International, W. Conshohocken, 1990.

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X2. ENSAIO DE PONTO DE FULGOR E INFLAMABILIDADE DE MISTURAS


X2.1 Embora o ponto de fulgor possa ser usado para indicar a inflamabilidade de materiais líquidos para determinadas
utilizações finais, ele não representa a temperatura mínima na qual um material pode desenvolver vapores inflamáveis.
X2.2 Existem casos com materiais puros em que a ausência de um ponto de fulgor não garante a ausência de inflamabilidade.
Nessa categoria estão inclusos materiais que exigem diâmetros grandes para propagação do fulgor, como o tricloroetileno.
Esse material não propagará uma chama em aparelhos do tamanho de um aparelho de ponto de fulgor, no entanto, seus
vapores são inflamáveis e queimarão quando forem inflamados em aparelhos de tamanho adequado.
X2.3 Se um líquido contém componentes inflamáveis e não inflamáveis, há casos em que esse líquido pode desenvolver
vapores inflamáveis sob certas condições e, ainda assim, não exibirá um ponto de fulgor em vaso fechado. Esse fenômeno é
observado quando um componente não inflamável for suficientemente volátil e presente em quantidade suficiente para fazer
com que o espaço de vapor do vaso fechado seja inerte evitando, assim, um fulgor. Além disso, existem certos casos em que
uma quantidade apreciável do componente não inflamável estará presente no vapor e o material não exibirá nenhum ponto de
fulgor.
X2.4 Líquidos que contenham um componente ou impureza não inflamável altamente volátil e que não apresentem ponto de
fulgor devido à influência do material não inflamável, podem formar misturas inflamáveis se forem totalmente vaporizados no
ar nas proporções adequadas.

RESUMO DAS ALTERAÇÕES

O Subcomitê D02.08 identificou a localização das alterações selecionadas para esta norma desde a última edição (D93 – 19)
que podem afetar o uso desta norma. (Aprovado em 1 de agosto de 2020.)
(1) A definição e a respectiva discussão para equilíbrio foi revisada na subseção 3.1.4.
O Subcomitê D02.08 identificou a localização das alterações selecionadas para esta norma desde a última edição (D93 – 18)
que podem afetar o uso desta norma. (Aprovada em 1 de novembro de 2019.)
(1) Pequena atualização para incluir uma observação relacionada ao estabelecimento da faixa de aumento.

A ASTM International não se posiciona a respeito da validade de quaisquer direitos de patente declarados em relação a qualquer item
mencionado nesta norma. Os usuários desta norma são expressamente advertidos de que a determinação da validade de quaisquer direitos
de patente, e do risco de violação desses direitos, é de sua exclusiva responsabilidade.
Esta norma está sujeita a revisão a qualquer momento pelo comitê técnico responsável e deve ser revisada a cada cinco anos e, se não
for revisada, deve ser reaprovada ou retirada. Seus comentários são bem-vindos, seja sobre a revisão da norma ou sobre normas adicionais
e devem ser encaminhados à sede da ASTM International. Seus comentários serão analisados cuidadosamente em uma reunião do comitê
técnico responsável, à qual você poderá comparecer. Se achar que seus comentários não foram devidamente considerados, apresente suas
opiniões ao Comitê de Normalização da ASTM, no endereço abaixo.
Esta norma é protegida por direitos autorais da ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, PO Box C700, West Conshohocken, PA
19428-2959, Estados Unidos. Reimpressões individuais (cópias únicas ou várias cópias) desta norma podem ser obtidas entrando em
contato com a ASTM no endereço acima ou pelo telefone 610-832-9585 (EUA) ou fax 610-832-9555 (EUA), pelo e-mail service@astm.org
(e-mail) ou no site da ASTM (www.astm.org). Os direitos de permissão para copiar a norma também podem estar protegidos pelo Copyright
Clearance Center, 222 Rosewood Drive, Danvers, MA 01923, tel.: (978) 646-2600; http://www.copyright.com/

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