Você está na página 1de 20

Esta norma internacional foi desenvolvida de acordo com princípios internacionalmente reconhecidos sobre padronização estabelecidos na Decisão sobre

Princípios para o Desenvolvimento de Normas, Guias e Recomendações Internacionais emitida pelo Comitê de Barreiras Técnicas da Organização Mundial
(TBT).

ASTM – AMERICAN NATIONAL STANDART : B117-19

MÉTODO PADRÃO DE TESTE DE PULVERIZAÇÃO (NÉVOA) DE SALˡ

Esta norma é expedida sob a designação fixa de B117: o numero imediatamente seguinte à designação
indica o ano da adoção original, no caso de revisão, o ano da ultima revisão. Um numero entre parênteses
indica o ano da ultima re-aprovação.

Este método foi aprovado para uso pelas agencias do Departamento de Defesa para substituir o Método
811.1 da Norma Federal de Métodos para Teste n° 151b e para ser relacionado no índice Departamento
de Defesa de Especificações e Normas.

1. Escopo

1.1 Este método estabelece o aparelho, procedimento, e as condições para criar e manter os ambientes
de teste de névoa salina. Os aparelhos adequados que podem ser usado são descritos no Apendice X1.

1.2 O método não prescreve o tipo de espécimen de teste ou períodos de exposição a serem utilizados
para um produto especifico, nem a interpretação a ser dadas aos resultados.

1.3 Os valores declarados em unidades do SI devem ser considerados padrão. O valor dado entre
parenteses após as unidades SI são fornecidos apenas para informação e não são considerados padrão.

1.4 Esta norma não pretende abordar todas as questões de segurança, se houver, estarão associadas ao
seu uso. É de responsabilidade do usuário desta norma estabelecer as devidas práticas de segurança,
saúde e meio ambiente. Determinando a aplicabilidade das limitações regulatórias antes do uso.

1.5 Esta Norma internacional foi desenvolvida de acordo com princípios reconhecidos
internacionalmente sobre padronização estabelecidos na Decisão sobre Princípios para o
Desenvolvimento de Normas, Guias e Recomendações Internacionais emitida pelo Comitê de
Barreiras Técnicas ao Comércio da Organização Mundial do Comércio (TBT).

ˡ Esta prática está sob a jurisdição do Comitê ASTM GOI sobre Corrosão de Metais e é responsabilidade direta do
Subcomitê de Testes de Corrosão de Laboratório.
Edição atual aprovada em 1 de novembro de 2019. Publicado em dezembro de 2019. Originalmente aprovado em 1939.
Última edição anterior aprovada em 2018 como B117–18. DOI: 10.15201B0117-19.
2. Referencias de Documentação

2.1 Normas ASTM:²

B368 Método de Teste de ácido acético-sal pulverizado com cobre acelerado (nevoeiro) (CASS
Test).
D609 Prática para preparação de painéis de aço laminados a frio para testes de tintas, vernizes,
revestimentos de conversão e produtos de revestimento relacionados.
D1193 Especificação para Água Reagente.
DI 654 Método de Teste para Avaliação de Amostras Pintadas ou Revestidas Submetidas a
Ambientes Corrosivos.
E70 Método de Teste para pH de Soluções Aquosas com Eletrodo de Vidro
E691 Prática para a Realização de um Estudo Interlaboratorial para Determinar a precisão de um
método de teste.
G85 Prática para Teste Modificado de Spray de Sal (névoa).

² Para os padrões ASTM referenciados, visite o site da ASTM, www.astm.org, ou entre em contato com o
Atendimento ao Cliente da ASTM em service@astm.org. Para obter informações sobre o volume do Livro Anual de
Padrões ASTM, , consulte a página Resumo do Documento do padrão no site da ASTM.

3. Significado e uso

3.1 Esta prática fornece um ambiente corrosivo controlado que tem sido utilizado para produzir
informações relativas à resistência à corrosão para amostras de metais e metais revestidos expostos em
uma determinada câmara de teste.

3.2 A previsão do desempenho em ambientes naturais raramente foi correlacionada com os resultados
da névoa salina quando usada como dados independentes.

3.2.1 A correlação e extrapolação do desempenho da corrosão com base na exposição ao ambiente de


teste fornecida por esta prática nem sempre são previsíveis.

3.2.2 A correlação e a extrapolação devem ser consideradas apenas nos casos em que foram realizadas
exposições atmosféricas de longo prazo que corroborem apropriadamente.

3.3 A reprodutibilidade dos resultados na exposição à névoa salina é altamente dependente do tipo de
corpo de prova testado e dos critérios de avaliação selecionados, bem como do controle das variáveis
operacionais. Em qualquer programa de teste, réplicas suficientes devem ser incluídas para estabelecer a
variabilidade dos resultados. Variabilidade foi observada quando amostras semelhantes são testadas em
diferentes câmaras de névoa, embora as condições de teste sejam nominalmente semelhantes e dentro dos
intervalos especificados nesta prática.

4. Aparelho

4.1 O aparelho necessário para o teste de pulverização de sal consiste de uma câmara de névoa, um
reservatório com solução de sal, um suprimento de ar comprimido adequadamente acondicionado, um ou
mais bocais atomizantes, suportes para os espécimens, fornecimento de calor para a câmara e meios
necessários de controle. O tamanho e a construção detalhada do aparelho são itens opcionais, contanto
que as condições obtidas satisfaçam as exigências do método.
4.2 Não se deve permitir que as gotas de solução que se acumulam no teto ou na tampa da câmara e
nos suportes de espécimens, caiam sobre os espécimens que estão sendo testados.

2.3 Gotas de solução que caem dos espécimens não devem ser devolvidos ao reservatório de solução
para re-pulverização.

4.4 O material de construção deve ser tal que não afete a corrosividade da névoa.

4.5 Toda água usada para esta prática deve estar em conformidade com a água do Tipo IV na
Especificação D1193 (exceto que para esta prática os limites para cloretos e sódio podem ser ignorados).
Isso não se aplica à água corrente da torneira. Todas as outras águas serão referidas como grau de
reagente.

NOTA 1- Água usada com condutividade <1.0 μS/cm (ou resistividade >1,0 MΩ.cm) pode causar danos a alguns
equipamentos devido à natureza reativa da água. Além disso, pode causar problemas de estabilização nas medições de pH..

5. Espécimens de Teste

5.1 O tipo e o número de espécimens de teste a serem utilizados, bem como os critérios para a
avaliação dos resultados do teste, deverão ser definidos nas especificações que abordam o material ou
produto que esta sendo testado, ou devem ser acordados mutuamente entre compradores e vendedores.

6. Preparação dos Espécimens de Teste

6.1 Os espécimens devem ser devidamente limpas. O método de limpeza deve ser opcional,
dependendo da natureza da superfície e dos contaminantes. Deve-se ter cuidado para que as amostras não
sejam recontaminadas após a limpeza por manuseio excessivo ou descuidado.

6.2 Os espécimens para avaliação de tintas e outros revestimentos orgânicos deverão ser preparados
de acordo com especificação apropriada ao material que esta sendo testado, ou conforme acordasse entre
comprador e fornecedor. Por outro lado, os espécimens de teste consistirão de aço que atenda as
exigências dos Método ASTM D 609 para o Preparo de Painéis de Aço para Teste de Tintas, Verniz, Laca
e Produtos Relacionados e deverão ser limpos e preparados de acordo com o procedimento aplicável do
Método ASTM D 609.

6.3 Os espécimens revestidos com tintas ou revestimentos não metálicos não deverão ser
manipulados excessivamente antes do teste.

6.4 Sempre que desejado, para determinar o desenvolvimento da corrosão a partir de uma área
desgastada no revestimento de tinta ou orgânico, deverá ser feito um arranhão ou traçada uma linha
através do revestimento com um instrumento pontiagudo, de modo expor o metal subjacente antes de
testar. As condições para se fazer o arranhão deverão ser conforme definido pelo Método ASTM D 1654,
Avaliação de Espécimens Pintados ou Revestidos Submetidos a Ambientes Corrosivos, a menos que seja
acordado de maneira diferente entre comprador e vendedor.

6.5 A menos que especificado de outra forma, as bordas cortadas de materiais revestidos, banhados
ou materiais dúplex e áreas contendo marcas de identificação, ou em contato com os Racks ou suportes,
deverão ser protegidas com um revestimento adequado e estável sob condições do teste.
NOTA 2- Caso seja desejável cortar os espécimens de teste a partir de partes ou folhas previamente galvanizadas,
pintadas, ou de outra forma revestida, as bordas cortadas devem ser protegidas revestindo-as com tinta, cera, fita adesiva, ou
outro meio eficiente de modo que se evite o desenvolvimento de um efeito galvanico entre essas bordas e as superfícies
metálicas adjacentes galvanizadas ou revestidas de outra forma, é evitado.

7. Posição dos Espécimens Durante o Teste

7.1 A posição dos espécimens na câmara de pulverização de sal durante o teste deve ser tal de modo
que sejam satisfeitas as seguintes condições:

7.1.1 A menos que especificado de outra forma, os espécimens deverão ser sustentados ou suspensos
entre 15 e 30 graus a partir da vertical. Recomenda-se que a orientação das amostras na câmera seja
consistente para minimizar a variabilidade

7.1.2 Os espécimens não deverão entrar em contato uns com os outros, ou com qualquer material
metálico, ou com qualquer material capaz de atuar como um pavio.

7.13 Cada espécimens devera ser colocado de modo a permitir livre assentamento da névoa sobre
todos os espécimens.

7.14 A solução de sal de um espécimens não deverá pingar sobre qualquer outro espécimens.

NOTA 3- Os materiais apropriados para a construção ou revestimento de estruturas e suportes são vidro, borracha,
plástico, ou madeira adequadamente revestida. Não deverá ser usado metal bruto. Os espécimens deverão ser preferivelmente
apoiadas na parte inferior ou lateral. Tiras de madeira entalhada são apropriadas para o apoio de painéis planos. Pode ser
utilizada suspensão com ganchos de vidro, ou barbante encerado, desde que seja obtido o posicionamento especificado dos
espécimens, se necessário, por intermedio de suporte secundário na base dos espécimens.

8. Solução de Sal

8.1 A solução de sal deve ser preparada dissolvendo 5±1 partes por peso de cloreto de sódio em 95
partes de água em conformidade a Água Tipo IV na Especificação D1193 (exceto que, para esta prática,
os limites para cloretos e sódio podem ser ignorados). Uma atenção deve ser dada ao conteúdo químico
do sal empregado. O sal utilizado deve ser com não mais que 0,3% p/p de impurezas totais. Haletos(
Brometos, Fluoretos e Iodetos) outros que Cloreto devem constituir menos que 0,1% em massa de sal. O
cloreto de sódio contendo.aglomerantes não deve ser usado porque, tais agentes podem atuar como
inibidores de corrosão. Consulte a Tabela 1 para obter uma lista dessas restrições de impureza. Deve ser
dada atenção cuidadosa ao teor químico do sal. Por acordo entre o comprador e o vendedor, pode ser
necessário realizar analise e estabelecer limites para elementos ou compostos não especificados na
composição química dada acima.

8.2 O pH da solução de sal deve ser tal qual que quando atomizada a 35°C, a solução coletada estará
dentro do limite de pH de 6,5 até 7,2 (Nota 4). Antes da solução ser atomizada, deve estar livre de sólidos
suspensos (Nota 5). A avaliação do pH devera ser feita eletronicamente a 23°C c ± 3°C c (73 °F ± 5 °F)
usando um eletrodo de detecção de pH de vidro adequado, eletrodo de referência e sistema de medidor de
pH de acordo com o Método de Teste E70. Teste para pH de Soluções Aquosas com Eletrodo de Vidro. A
medição do pH deve ser registrada uma vez por dia (exceto nos fins de semana ou feriados, quando o
teste de névoa salina não é interrompido para expor, reorganizar ou remover amostras de teste ou para
verificar e reabastecer a solução no reservatório. O intervalo máximo entre as medições de pH não deve
exceder 96 h). Para ajustar o pH, deve-se usar apenas ácido clorídrico de grau reagente (HCI) ou
hidróxido de sódio de grau reagente (NaOH) diluído de acordo com o Método E70. Ou
colorimetricamente usando azul de bromotimol como indicador, ou papel de pH de outro alcance com
leitura em 0,2 ou 0,3 de uma unidade de pH (Nota 6).

TABELA 1 Limites máximos permitidos para os níveis de impureza em cloreto de sódio

NOTA I - Um limite mensurável para agentes antiaglomerantes não está sendo definido como resultado de como o sal é
fabricado. Durante a fabricação do sal, é prática comum criar pasta de sal a partir do sal bruto extraído. Um processo de
cristalização captura o sal puro dessa pasta. Alguns agentes antiaglomerantes de ocorrência natural podem ser formados neste
processo e não são removidos do produto resultante. Evite produtos salgados onde agentes antiaglomerantes extras são
adicionados. Além disso, ao fazer uma análise elementar do sal, pode haver oligoelementos presentes que são um elemento
autônomo ou parte de um agente antiaglomerante. Não é economicamente viável saber de onde esses elementos vieram devido
à longa lista de possíveis agentes antiaglomerantes para os quais seria necessário testar. Portanto, um produto de sal que atenda
aos limites de impurezas, halogenetos e cobre sem agentes antiaglomerantes adicionados será aceitável. O fornecedor do sal
pode fornecer uma análise do sal com uma declaração indicando que os agentes antiaglomerantes não foram adicionados ao
produto.

Descrição das Impurezas Quantidades Permitidas

Impurezas totais <0,3%


Haletos (brometo, flúor e iodeto) excluindo cloreto <0,1%
Cobre <0,3 ppm
Agentes Antiaglomerantes <0,3 ppm Não adicionado

Uma fórmula comum usada para calcular a quantidade de sal necessária por massa para alcançar uma solução de sal a 5% de
uma massa conhecida de água é:
0,053 x Massa de Água = Massa de NaCl necessária

A massa de água é de 1 g por 1 ml_. Para calcular a massa de sal necessária em gramas para misturar 1 L de uma solução de
sal à 5%, multiplique 0,053 g por 1000 g (3527 onças a massa de 1 L de água). Esta fórmula produz um resultado de 53 g (1,87
onças) de NaCl requerido para cada litro de água para obter uma solução de sal a 5% em massa.
O multiplicador de 0,053 para o cloreto de sódio usado acima é derivado do seguinte:

1000 g (massa de um litro cheio de água) dividido por 0,95 (a água representa apenas 95% da mistura total em massa) rende
1053 g
Esses 1053 g é a massa total da mistura de 1 L de água com 5% de concentração de cloreto de sódio. 1053 g menos o peso
original do litro de água, 1000 g, dá 53 g para o peso do cloreto de sódio. 53 g de cloreto de sódio total dividido pelos 1000 g
originais de água resultam em um multiplicador de 0,053 para o cloreto de sódio.
Como exemplo: para misturar o equivalente a 200 L (52,83 gal) de solução de cloreto de sódio a 5%, misture 10,6 kg (23,37
1b) de cloreto de sódio em 200 L (52,83 gal) de água. 200 litros de água pesam 200 000 g. 200 000 g de água x 0,053
(multiplicador de cloreto de sódio) = 10 600 g de cloreto de sódio ou 10,6 kg.
Para garantir que a concentração adequada de sal foi alcançada ao misturar a solução, recomenda-se que a solução seja
verificada com um hidrômetro de salímetro ou hidrômetro de gravidade específica. Ao usar um hidrômetro de salímetro, a
medição deve estar entre 4% e 6% à 25 oc (77F).
Se a pureza do sal usado for> 99,9%, os limites para haletos podem ser ignorados. Isso se deve ao fato de que os haletos não
podem ter uma pureza de sa l> 99,9 %. Se o sal usado for de pureza inferior, teste para halogenetos
NOTA 4- A temperatura afeta o pH de uma solução de sal preparada a partir de água saturada com dióxido de carbono em
temperatura ambiente e o ajuste de pH pode ser feito pelos 3 métodos seguintes:

(1) Quando o pH de uma solução de sal é ajustada à temperatura ambiente e a solução atomizada a 35°C, o pH da solução
recolhida será maior que o da solução original devido a perda de dioxido de carbono à temperatura mais alta. Quando
o pH da solução de sal é ajustado a temperatura ambiente, é portanto, necessário, ajusta-lo abaixo de 6,5 de modo que
a solução recolhida depois da atomização a 35°C atende os limites de pH de 6,5 até 7,2. Tome uma amostra de cerca
de 50 ml da solução de sal como preparada à temperatura ambiente, ferva brandamente por 30 segundos, esfrie e
determine o pH. Quando o pH da solução de sal é ajustado entre 6,5 a 7,2 por este procedimento, o pH da solução
atomizada e recolhida a 35°Centrará neste limite.

(2) Aquecer s solução de sal até ferver e resfriar até 35°C ou mante-la a 35°C por aproximadamente 48 horas antes de
ajustar o pH, produz uma solução cujo pH não muda materialmente quando atomizada a 35°C.

(3) Aquecer a água da qual a solução de sal é preparada ate 35°C ou mais, para expelir o dioxido de carbono e ajustar o
pH da solução de sal dentro dos limites de 6,5 a 7,2 produz uma solução cujo pH não muda materialmente quando
atomizada a 35°C.

NOTA 5- A solução de sal recém preparada pode ser filtrada ou decantada antes de ser colocada no reservatório, ou a
extremidade do tubo que leva da solução ate o atomizador pode ser revestida por uma camada dupla de gaze para evitar que o
bocal seja tampado (entupido).

NOTA 6- O pH pode ser ajustado por acréscimos de soluções de acido clorídrico PA diluído ou hidróxido de sódio PA.

9. Suprimento de Ar

9.1 O suprimento de ar comprimido para a Torre do Saturador de Ar deve estar livre de graxa, óleo e
sujeira antes do uso, passado por filtros bem conservador (Nota7). Este ar deve ser mantido a uma pressão
suficiente na base da Torre do Saturador de Ar para atender às pressões sugeridas da Tabela 2 no topo da
Torre do Saturador de Ar.

NOTA 7- O suprimento de ar pode ser liberado do óleo e sujeira passando-o por um extrator de óleo/água adequado ( que
esta disponivel comercialmente) para impedir que qualquer óleo alcance a Torre do saturador de Ar. Muitos extratores de
óleo/água tem um indicador de expiração, os intervalos de manutenção preventiva adequados devem levar isso em
consideração.

9.2 O suprimento de ar comprimido para o bico ou bicos atomizadores deve ser condicionado,
introduzindo-o no fundo de uma torre cheia de água. Um método comum de introdução de ar é por meio
de um dispositivo de dispersão de ar (XI .4.1). O nível da água deve ser mantido automaticamente para
garantir a umidificação adequada. É prática comum manter a temperatura nesta torre entre 46 ºC e 49 ºC
(114 ºF e 121 ºF) para compensar o efeito de resfriamento da expansão à pressão atmosférica durante o
processo de atomização. A Tabela 2 mostra a temperatura, em diferentes pressões, que são comumente
usadas para compensar o efeito de resfriamento da expansão para a pressão atmosférica.
9.3 Atenção especial deve ser dada à relação da temperatura da torre com a pressão, uma vez que esta
relação pode ter um impacto direto na manutenção de taxas de coleta adequadas (Nota 8). É preferível
saturar o ar em temperaturas bem acima da temperatura da câmara como garantia de uma névoa úmida,
conforme listado na Tabela 2.

NOTA 8- Se a torre for executada fora dessas faixas de temperatura e pressão sugeridas para atingir taxas de coleta
adequadas, conforme descrito em 10.2 desta prática, outros meios de verificar a taxa de corrosão adequada na câmara devem
ser investigados, como o uso de controle espécimes (painéis de desempenho conhecido no teste realizado). É preferível que os
painéis de controle sejam fornecidos com suporte ao desempenho esperado do espécime de teste. Os controles permitem a
normalização das condições de teste durante a execução repetida do teste e também permitem comparações dos resultados do
teste de diferentes repetições do mesmo teste. (Consulte o Apêndice X3, Avaliação de Condições Corrosivas, para
procedimentos de perda de massa).
10. Condições na Câmara de Pulverização de Sal

10.1 Temperatura – A zona de exposição da câmara de pulverização de sal devera ser mantida a 35ºC
± 2ºC (95ºF ± 3ºF). Cada ponto de ajuste e sua tolerância representam um ponto de controle operacional
para as condições de equilíbrio em um único local na câmera, que pode não necessariamente representar a
uniformidade das condições em toda a câmera. A temperatura dentro da zona de exposição do gabinete
fechado deve ser registrada (Nota 9) pelo menos uma vez ao dia (exceto aos sábados, domingos e
feriados, quando o teste de névoa salina não é interrompido para exposição, reorganização ou remoção de
corpos de prova ou para verificar e reabasteçer a solução no reservatório.

NOTA 9- Um método adequado de registra a temperatura é por meio de um dispositivo continuo, ou por intermedio de um
termômetro que pode ser lido de fora do gabinete fechado. A temperatura registrada deve ser obtida com a câmara de
pulverização de sal fechada, para evitar uma falsa leitura baixa, por causa do efeito úmido de bulbo quando a câmara esta
aberta.

TABELA 2 Orientação de temperatura e pressão sugerida para o Topo da Torre Saturadora de


Ar para a operação de um teste a 35 ºC (95ºF)

Pressão do ar, kPa Temperatura, ºC Pressâo do ar, psi Temperatura ºF


83 46 12 114
96 47 14 117
110 48 16 119
124 49 18 121

10.2 Atomização e Quantidade de Névoa- Coloque pelo menos dois coletores de névoa limpos,
deverão ser colocados dentro da zona de exposição (Figura 1) de modo que não venham a ser coletadas
gotas de solução dos espécimens de teste, ou de qualquer outra fonte. Posicione os coletores na
proximidades dos corpos de prova, um mais proximo de qualquer bico e o outro mais distante de todos os
bicos. Um arranjo tipico é mostrado na Fig.1 . A névoa deve ser tal que para cada 80 cm2 ( 12,4 in2) de
área de coleta horizontal, será coletado de 1,0 ml para 2,0 ml de solução por hora com base em uma
execução média de pelo menos 16h (Nota 11). ). A concentração de cloreto de sódio da solução coletada
devera ser 5±1% p/p (Nota 11-13). O pH da solução coletada deverá ser de 6,5 a 7,2. A medição do pH
deve ser feita conforme descrito em 8.2 (Nota 4). Tanto a concentração de cloreto de sódio quanto o
volume de condensado coletado (medidos em ml) devem ser registrados uma vez por dia ( exceto nos
finais de semana ou feriados, quando o teste de névoa salina não é interrompido para expor, reorganizar
ou remover amostras de teste ou para verificar e reabastecer a solução no reservatório. O intervalo
máximo entre essas medições de coleta de dados não deve exceder 96h).

NOTA 10- Os métodos comuns de medição da concentração de cloreto de sódio são densimetros de sal, refratômetro e
titulação. Esta lista não inclui todos os métodos e um apropriado pode ser escolhido pelo usuário.

NOTA 11- Dispositivos de coleta adequados são funis de vidro ou plástico com as hastes inseridas através de rolhas em
cilindros graduados ou recipientes de cristalização. Funis e pratos com um diâmetro de 10 cm (3,94 in.) Têm uma área de cerca
de 80 cm2 (12,4 in2).

NOTA 12- A gravidade específica da solução de sal mudará com a temperatura. A Tabela 3 mostra a concentração de sal e
densidade versus temperatura e pode ser usada para determinar se a amostra medida está dentro das especificações. A amostra
a ser medida pode ser uma amostra composta de vários dispositivos de coleta de névoa dentro de um único gabinete, se
necessário, para obter um volume de solução suficiente para a medição.
A Tabela 3 mostra a concentração de sal e a densidade de sal de 4%, 5% e 6% de solução de sal entre 20C e 40C. Uma
medição que esteja entre 4% e 6% é aceitável.
É importante entender o equipamento que está sendo usado para medir a gravidade específica. Uma prática comum para a
medição da gravidade específica é o uso de um densímetro. Se usado, atenção especial ao tipo de hidrômetro é importante, pois
a maioria é fabricada e calibrada para medições em 15,6ºC (60ºF). Como a densidade do sal depende da temperatura, um
deslocamento será necessário para fazer uma medição precisa em outras temperaturas. Entre em contato com o fabricante do
hidrômetro para encontrar o deslocamento adequado para o hidrômetro que está sendo usado.

NOTA 13 - Soluções de sal de 2% a 6% darão os mesmos resultados, embora para uniformidade os limites sejam definidos em
4ª 6%.

FIGURA 1 – POSIÇÃO DOS COLETORES DE NÉVOA DENTRO DA CAMARA

Esta figura mostra um arranjo típico de coletor de névoa para um único gabinete de torre com atomizador.
O mesmo arranjo do coletor de nevoa também é aplicável para construções de torre atomizador múltipla e
torre de atomizador horizontal (tipo “T”)

11. Continuidade do Teste

11.1 A menos que determinado de outra forma nas especificações que abordam o material ou
produto que esta sendo testado, o teste deve ser continuo pela duração do Periodo inteiro de teste. A
operação continua implica em que a câmara seja fechada e a pulverização funcionando continuamente,
exceto em curtas interrupções diárias.necessárias para inspecionar, rearrumar ou remover os espécimens
de teste; para verificar e reabastecer a solução no reservatório e fazer os registros necessários, conforme
descrito na Seção 10.

NOTA 14- As operações devem ser programadas de forma que o tempo máximo cumulativo para essas interrupções seja
mantido em 60 minutos ou menos por dia. Recomenda-se ter apenas uma interrupção por dia, se possível. Se o tempo de
interrupção for superior a 60 min, isso deve ser anotado no relatório do teste.

12. Período de Teste

12.1 O Período de teste deve ser conforme projetado pelas especificações que abordam o material ou
produto que esta sendo testado, ou conforme acordado mutuamente entre comprador e vendedor.

NOTA 15- Os períodos de exposição recomendados devem ser conforme acordado entre comprador e vendedor, mas são
sugeridos períodos de exposição múltiplos de 24 hs.
13. Limpeza dos Espécimens de Teste

13.1 A menos que determinado de modo contrario nas especificações que abordam o material ou
produto que esta sendo testado, os espécimens devem ser tratados conforme segue no final do teste.

13.1 .1 Os espécimens devem ser cuidadosamente removidos.

13.2 Os espécimens podem ser lavados suavemente ou mergulhados em água corrente limpa em
temperatura máxima de 38°C (100ºF) para remover os depósitos de sal de suas superfícies e então secos
imediata-mente. A secagem deve ser realizada com uma corrente de ar comprimido limpo.

14. Avaliação dos Resultados

14.1 Deve ser feito um exame cuidadoso e imediato quanto à extensão da corrosão dos espécimens de
teste secos, ou quanto a existência de outra falha, conforme exigido pelas especificações que abordam o
material ou produto que esta sendo testado, ou por acordo entre o comprador e vendedor.

15. Registros e Relatórios

15.1 Devera ser registrada a seguinte informação, a menos que prescrito de outra forma nas
especificações que abordam o material ou produto que esta sendo testado.

15.1.1 Tipo de sal e água utilizados na preparação da solução de sal.

15.1.2 Todas as leituras de temperatura dentro da zona de exposição da câmara.

15.1.3 Dados obtidos de cada dispositivo de coleta de névoa de volume de solução de sal coletado em
mililitros por hora por 80 cm2 (12,4 in2).

15.1.4 Concentração ou gravidade específica da solução coletada e a temperatura dessa solução


quando medida. Siga a Tabela 3 para concentração de sal e densidade versus temperatura para determinar
se a amostra medida está dentro das especificações. A amostra a ser medida pode ser uma amostra
composta de vários dispositivos de coleta de névoa (dentro de um único gabinete), se necessário para
obter um volume de solução suficiente para a medição.

15.1.5 pH da solução coletada em 23ºC ± 3ºC (73ºF + 5±ºF). A amostra a ser medida pode ser uma
amostra composta de vários dispositivos de coleta de névoa (dentro de um único gabinete), se necessário
para obter um volume de solução suficiente para a medição.

15.2 Tipo de espécimen e suas dimensões, ou numero ou descrição de parte.

15.3 Método de limpeza dos espécimens antes e depois do teste.

15.4 Método de sustentação ou artigo de suspensão na câmara de pulverização de sal.

15.5 Descrição da proteção utilizada conforme exigido em item 6.5


15.6 Periodo de exposição.

15.7 Interrupções do teste, causa e duração do tempo, e

15.8 Resultados de todas as inspeções.

TABELA 3 Temperatura x Densidade

Temperatura
ºC / ºF
4% concentração de sal 5% concentração de sal 6% concentração de sal

20 / 68,0 1,025758 1,032360 1,038867


21 / 69,8 1,025480 1,032067 1,038560
22 / 71,6 1,025193 1,031766 1,038245
23/ 73,4 1,024899 1,031458 1,037924
24 / 75,2 1,024596 1,031142 1,037596
25 / 77,0 1,024286 1,030819 1,037261
26 / 78,8 1,023969 1,030489 1,036919
27 / 80,6 1,023643 1,030152 1,036570
28 / 82,4 1,023311 1,029808 1,036215
29 / 84,2 1,022971 1,029457 1,035853
30 / 86,0 1,022624 1,029099 1,035485
31 / 87,8 1,022270 1,028735 1,035110
32 / 89,6 1,021910 1,028364 1,034729
33 / 91,4 1,021542 1,027986 1,034343
34 / 93,2 1,021168 1,027602 1,033950
35 / 95,0 1,020787 1,027212 1,033551
36 / 96,8 1,020399 1,026816 1,033146
37 / 98,6 1,020006 1,026413 1,032735
38 / 100,4 1,019605 1,026005 1,032319
39 / 102,2 1,019199 1,025590 1,031897
40 / 104,0 1,018786 1,029170 1,031469

16. Palavras-chave

Ambiente corrosivo controlado; condições corrosivas; determinação da perda de massa; exposição à


névoa salina.

NOTA 16- Se qualquer parte da solução de sal atomizada que não entrou em contato com os espécimens de teste for devolvida
ao reservatório, é aconselhável registrar a concentração ou gravidade especifica desta solução também.
APENDICES
(Informamações Não Mandatórias)

X1. CONSTRUÇÃO DE APARELHO

X1.1 Câmaras e ou Gabinetes

X1.1.1 Encontram-se disponíveis gabinetes padrão para pulverização de sal em vários fornece-
dores, mas certos acessórios pertinentes são necessários antes do funcionarem de acordo com este método
e porporcionarem controle consistente para duplicação de resultados.

X1.1.2 O gabinete de pulverização de sal consiste da câmara básica, uma torre do saturador de ar,
um reservatório para a solução de sal, bocais atomizantes, suportes para os espécimens, fornecimento de
aquecimento para a câmara e controles apropriados para manutenção da temperatura desejada.

X1.1.3 Acessórios tais como um defletor ou torre central de névoa, controle automático de nível
para reservatório de sal e controle automático de nível para a torre do saturador de ar, são partes
pertinentes ao aparelho

X1.1.4 O tamanho e a forma do gabinete devem ser tais que a atomização e a quantidade da
solução coletada estejam dentro dos limites desta prática.

X1.1.5 A câmara pode ser constituída de materiais inertes, tais como plástico, vidro ou pedra, mas
preferivelmente deve ser construída de metal e revestida com plástico impermeável, borracha, ou
materiais tipo epoxi, ou equivalente.

X1.1.6 Toda a tubulação que entra em contato com a solução de sal ou spray deve ser de materiais
inertes, como plástico. A tubulação de ventilação deve ser de tamanho suficiente para que exista um
mínimo de contrapressão e deve ser instalada de forma que nenhuma solução fique presa. A extremidade
exposta do tubo de ventilação deve ser protegida de correntes de ar extremas que podem causar flutuação
de pressão ou vácuo no gabinete.

X1.2 Controle de Temperatura

X1.2.1 A manutenção da temperatura dentro da câmara de sal pode ser realizada por vários
métodos. Geralmente é desejável controlar a temperatura das circunvizinhanças da câmara de
pulverização de sal e mante-la o mais estável possível. Isto pode ser obtido colocando o aparelho numa
sala de temperatura constante, mas também pode ser conseguido envolvendo a câmara básica com um
invólucro contendo água ou ar a uma temperatura controlada.

X1.2.2 O uso de aquecedores por imersão em um reservatório interno de solução de sal, ou de


aquecedores dentro da câmara é prejudicial, onde as perdas de calor sejam apreciáveis, por causa da
evaporação da solução e calor irradiante sobre os espécimens.
X1.3 Bocais de Pulverização

A1.3.1 Bocais satisfatórios podem ser construídos de borracha dura, plástico, ou outros materiais
inertes. O tipo mais comumente utilizado é feito de plástico. Encontram-se disponíveis bocais calibrados
para consumo de ar e solução atomizada. As caracteristicas operacionais de um bocal típico são
fornecidas na Tabela X1.1.

X1.3.2 Pode ser prontamente visto que o consumo de ar é relativamente estável nas pressões
normalmente utilizadas, mas ocorre uma marcante redução da solução pulverizada, caso se permita que o
nível de solução caia apreciavelmente durante o teste. Assim, o nível da solução no reservatório de sal
deve ser mantido automaticamente para assegurar a aplicação uniforme da névoa durante o teste.

X1.3.2 Se o bico selecionado não atomizar a solução de sal em gotas uniformes, será necessário
direcionar o spray em um defletor ou parede para coletar as gotas maiores e evitar que colidam com as
amostras de teste. Enquanto se aguarda um entendimento completo dos efeitos da pressão do ar, e assim
por diante, é importante que o bico selecionado produza a condição desejada quando operado na pressão
do ar selecionada. Os bocais não estão necessariamente localizados em uma extremidade, mas podem ser
colocados no centro e também podem ser direcionados verticalmente para cima através de uma torre
adequada.

A1.4 Ar para Atomização

X1.4.1 O ar utilizado para a atomização deve ser livre de graxa, óleo e sujeiras antes do uso,
passando através de filtros bem mantidos. O ar ambiente pode ser comprimido, aquecido, umidificado e
lavado numa bomba rotativa à prova de água, se a temperatura da água for controlada adequadamente.
Caso contrario, o ar limpo pode ser introduzido na parte inferior de uma torre cheia de água, através de
uma pedra porosa ou múltiplos bocais. O nível de água deve ser mantido automaticamente para garantir
umidificação adequada. Uma câmara operada de acordo com este método e Apêndice, terá uma umidade
entre 95 e 98%. Considerando que as soluções de sal de 2 a 6% darão os mesmos resultados ( embora,
para uniformidade, os limites sejam estabelecidos em 4 a 6%), é preferível saturar o ar em temperaturas
bem acima da temperatura da câmara, como garantia de uma névoa úmida. A Tabela A2 mostra as
temperaturas, em diferentes pressões, necessárias para compensar o efeito refrigeração da expansão em
relação à pressão atmosférica.

X1.4.2 A experiência demonstrou que a maior parte das atmosferas de câmaras uniformes de
pulverização, são obtidas aumentando a temperatura do ar atomizantes de maneira suficiente de modo a
compensar as perdas de calor, exceto aquelas que podem ser substituídas, do contrario, a gradientes
muitos baixos de temperaturas.

4
Um dispositivo adequado para manter o nível de líquido na torre do saturador ou no reservatório da
solução de teste pode ser projetado por um grupo de engenharia local ou pode ser adquirido de fabricantes
de gabinetes de teste como um acessório
TABELA X1.1 Caracteristicas Operacionais do Bocal de Pulverização Típico

Altura do Sifão, Fluxo de Ar em Consumo de Solução em


em polegadas litros / minutos ml / hora
Pressão do Ar, psi Pressão do Ar, psi
5 10 15 20 5 10 15 20
4 19 26,5 31,5 36 2100 3840 4584 5256
8 19 26,5 31,5 36 636 2760 3720 4320
12 19 26,5 31,5 36 0 1380 3000 3710
16 19 26,5 31,5 36 0 780 2124 2904

Altura do Sifão, Fluxo de Ar em Consumo de Solução em


em centímetros dm³ / minutos cm³ / hora
Pressão do Ar, kN/m² Pressão do Ar, kN/m²
34 69 103 138 34 69 103 138
10 19 26,5 31,5 36 2100 3840 4584 5256
20 19 26,5 31,5 36 636 2760 3720 4320
30 19 26,5 31,5 36 0 1380 3000 3710
40 19 26,5 31,5 36 0 780 2124 2904

Altura do Sifão, Fluxo de Ar em Consumo de Solução em


em centímetros litros / minutos ml / hora
Pressão do Ar, kgf/cm² Pressão do Ar, kgf/cm²
0,35 0,70 1,05 1,40 0,35 0,70 1,05 1,40
10 19 26,5 31,5 36 2100 3840 4584 5256
20 19 26,5 31,5 36 636 2760 3720 4320
30 19 26,5 31,5 36 0 1380 3000 3710
40 19 26,5 31,5 36 0 780 2124 2904

TABELA X1.2. Exigências de Temperatura e Pressão para Operação de Teste a 95°F (35°C)

Pressão do Ar , psi
Temperatura , °F 12 14 16 18
114°F 117°F 119°F 121°F
Pressão do Ar , kN/m³
Temperatura , °C 83 96 110 124
46°C 47°C 48°C 49°C
Pressão do Ar , kgf/cm²
Temperatura , °C 0,84 0,98 1,12 1,26
46°C 47°C 49°C 121°C
A1.5 Tipos de Construção

X1.5.1 Um gabinete moderno de laboratório esta ilustrado na figura X1.1. Geralmente não são
construídas câmaras nas quais se pode andar, com um teto inclinado devido ao seu tamanho e localização.
Bocais de pulverização localizados no teto, ou a 0,91 m do piso direcionados para cima a 30 a 60° numa
passagem. O números de bocais depende do tipo e da capacidade e esta relacionado á a rea de repouso. É
necessário um reservatório de 11 a 19 lt dentro da câmara, com o nível controlado. As principais
caracteristicas de um gabinete do tipo no qual se pode andar, que difere significativamente do tipo de
laboratório, estão ilustradas na Figura X1.2. A construção de um bocal de plástico, tal como é oferecido
por vários fornecedores, esta ilustrada na Figura X1.3.

FIGURA X1.1 - TIPICO GABINETE PARA PULVERIZAÇÃO DE SAL

Ø- Ângulo da Tampa, 90 a 125 graus


1- Termômetro e termostato para controlar o aquecedor ( item n°8) na base.
2- Dispositivo automático nivelador de água.
3- Torre umidificadora
4- Regulador automático de temperatura para controlar o aquecedor ( item n°5)
5- Aquecedor de imersão, inoxidável
6- Entrada de ar, múltiplas aberturas
7- Tubo de ar ao bocal de pulverização
8- Aquecedor de fita na base
9- Parte superior articulada, operada hidraulicamente ou contrabalanceada
10- Suportes para hastes de sustentação de espécimens, ou mesa de teste
11- Reservatório interno
12- Bocal de pulverização acima do reservatório, projetado, posicionado e defletido adequadamente
12A- Bocal de pulverização alojado na torre de dispersão localizada preferivelmente no centro do gabinete.
13- Vedação de água
14- Dreno e escape combinados. Escape no lado oposto do espaço de teste do bocal de pulverização (item 12), mas de
preferencia combinado com o dreno, coletor de detritos e tubo para retirada forçada de detritos ( item 16,17 e 19)
16- Separação completo entre tubo de retirada forçada de detritos ( item 17) e dreno e escape combinados ( itens 14 e 19)
para evitar sucção indesejável ou pressão de retorno
17- Tubo para retirada forçada de detritos
18- Dispositivo de nivelamento automático para o reservatório
19- Coletor de detritos
20- Espaço de ar ou invólucro de água
21- Mesa ou estrutura de teste, bem abaixo da área do telhado

FIGURA X1.2 – CAMARA NA QUAL SE PODE ANDAR


1,5 por 2,4 mts ( 5 X 8 pés), e ereta em tamanho global

NOTA- Em geral, os controladores são os mesmos que os para o gabinete de laboratório ( Figura A1), mas são dimensionados
levando em conta o cubo maior. A câmara possui as seguintes caracteristicas:

Ø- Ângulo do Teto, 90 a 125 graus


1- Isolamento pesado de painéis externos
2- Espaço aéreo.
3- Aquecedor de baixa densidade ou bobinas a vapor
4- Porta de abertura total simples ou dupla ( tipo refrigeração), com peitoril inclinado para dentro
5- Janela de visualização
6- Ventilação interna da câmara
7- Dreno interno da câmara
8- Tábuas sobre o piso
FIGURA X1.3 – BOCAL TIPICO PARA PULVERIZAÇÃO

A2. USO DO TESTE DE PULVERIZAÇÃO (NÉVOA) DE SAL EM PESQUISA

X2.1 Esta prática é usada principalmente para qualificação de processos e aceitação de qualidade.
Em relação a quaisquer novas aplicações, é essencial correlacionar os resultados desta prática com os
resultados reais da exposição em campo

X2.2 O teste foi utilizado em extensão considerável com a finalidade de comparar diferentes
materiais ou acabamentos. Deve ser observado que raramente há uma relação entre a resistência da
pulverização (névoa) de sal e a resistência à corrosão em outros meios, porque a química das reações,
incluindo a formação de películas e seu valor de proteção, varia enormemente com as condições precisas
encontradas. Pessoas informadas estão conscientes da composição inconstantes das ligas básicas, da
possibilidades de ampla variação de qualidade e espessuras de artigos galvanizados produzidos nas
mesmas estruturas ao mesmo tempo e da consequente necessidade de determinação matemática do
números de espécimens necessários para constituir uma amostra adequada para fins de teste. A esse
respeito, é bom salientar que o Método B 117 não é aplicável ao estudo ou teste de chapa decorativa de
cromo ( niquel-cromo ou cobre-niquel-cromo) em aço ou em moldes fundidos à base de zinco, ou chapa
de cádmio sobre aço. Para esta finalidade, estão disponíveis os Métodos B 287 e B 368, os quais são
também considerados por alguns como sendo superiores para comparação de alumínio quimicamente
tratado ( cromado, fosfatado ou anodizado), embora não se tenha chegado a conclusões finais
relativamente à validade dos resultados de teste relacionados à experiência de serviço. O Método B 117 é
considerado como sendo o mais útil para estimar o comportamento relativo de materiais intimamente
relacionados em atmosferas marinhas, posto que simula as condições básicas com algumas aceleração,
devido à umidade ou à temperatura, ou devido a ambas.
NOTA I— As linhas tracejadas do gráfico indicam os limites de tolerância de temperatura
NO TA 2— Reimpresso com permissão.
(1) Solução de sal - 5 ± 1 partes em massa de cloreto de sódio (NaCl) em 95 partes em massa de água da Especificação DI 193 Tipo IV.
(2) pH 6,5 a 7,2 da solução coletada.
(3) A zona de exposição da câmara de névoa salina deve ser mantida a 35ºC ± 2 oc (95ºF ± 3ºF). Cada ponto de ajuste e sua tolerância rep
resentam um ponto de controle operacional para as condições de equilíbrio em um único local do gabinete, o que pode não representar
necessariamente a uniformidade das condições em todo o gabinete.
(4) Pulverização à uma taxa de 1,0 ml-h a 2,0 ml-lh por 80 crn2 de área de coleta horizontal.

FIG. X2.1 Prática Padrão para Operar Aparelho de Salt Spray (Nevoeiro)

X3 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES CORROSIVAS

X3.1 Geral — Este apêndice cobre painéis de teste e procedimentos para avaliar as condições corrosivas
dentro de um gabinete de névoa salina. O procedimento envolve a exposição de painéis de teste de aço e a
determinação de suas perdas de massa em um período de tempo especificado. Isso pode ser feito mensal-
mente ou com mais frequência para garantir uma operação consistente ao longo do tempo. Também é úti
para correlacionar as condições corrosivas entre diferentes gabinetes.

X3.2 Preparação dos painéis antes do teste - Limpe os painéis antes do teste apenas desengraxando, para
que as superfícies fiquem livres de sujeira, óleo ou outro corpo estranho que possa influenciar os
resultados do teste. Após a limpeza, pese cada painel em uma balança analítica com aproximação de 1,0
mg e registre a massa.
X3.4 Posicionamento dos painéis de teste - Coloque no mínimo dois painéis pesados no gabinete, com
127 mm (5,0 in.) De comprimento suportado em 30º da vertical. Coloque os painéis nas proximidades dos
coletores de condensado. (Consulte a Seção 6.)

X3.5 Duração do teste - Expor os painéis à névoa salina por 48 h a 168 h.

X3.6 Limpeza dos painéis de teste após a exposição - Após a remoção dos painéis do gabinete, enxágue
cada painel imediatamente com água corrente para remover o sal e enxágue em água grau reagente
(consulte a Especificação DI 193, Tipo IV). Limpe quimicamente cada painel por 10 min de 20ºC a 25ºC
em uma solução fresca preparada da seguinte forma:

Misture 1000 ml_ de ácido clorídrico (sp gr 1.19) com 1000 ml_ de água de grau reagente (DI 193, Tipo
IV) e adicione 10 g de hexametileno tetramina. Após a limpeza, enxágue cada painel com água grau
reagente (Tipo IV) e seque (consulte 13.2).

X3.7 Determinando a perda de massa - Imediatamente após a secagem, determine a perda de massa
pesando novamente e subtraindo a massa do painel após a exposição de sua massa original.

X3.8 Precisão e Tendencias - Teste do painel de aço

X-3.8.1 Um programa de teste interlaboratorial usando três conjuntos diferentes de painéis de aço UNS
G10080, 76 mm por 127 mm por 0,8 mm (3,0 in. Por 5,0 in. Por 0,0315 in.) Mostrou que a repetibili-dade
da perda de massa dos painéis de aço, ou seja, a consistência nos resultados de perda de massa que podem
ser esperados quando os painéis replicados são executados simultaneamente em uma cabine de Salt
Spray, depende do tempo de exposição e do lote ou fonte do painel. O programa interlaboratorial gerou
desvios padrão de repetibilidade, Sr, a partir dos quais os limites de repetibilidade de 95%, r, foram
calculados da seguinte forma (consulte a Prática E691):

r = 2.8 Sr (X3.1)

X-3.8.1.1 Os valores de Sr e r são relatados na Tabela X3.I. Observe que a taxa de corrosão do aço neste
ambiente é aproximadamente constante ao longo do intervalo de exposição e que a razão do desvio
padrão para a perda de massa média, o coeficiente de variação, Cv, varia entre 5 e 10% com uma média
ponderada de 7,4 % e um r de ± 21 % da perda de massa média.

5 Os dados de apoio foram arquivados na Sede Internacional da ASTM e podem ser obtidos solicitando o Relatório de Pesquisa RR: GOI -
1003. Entre em contato com o Atendimento ao Cliente da ASTM em service@astm.org.
TABELA X3.1 Estatisticas de Repetibilidade

NOTA 1 — Com base em duas réplicas em cada execução de teste. No. = número de cabines de spray de
sal diferentes no programa de teste; r = limites de repetibilidade de 95%, g; Cv = Sr / avg, coeficiente de
variação,%; e Sr = desvios padrão de repetibilidade, g.

Materiais Duração do Perda de Sr Cv,% r,g Nº


Teste.h Massa,g
QP1 48 0,8170 0,0588 7,20 0,1646 12
QP1 96 1,5347 0,1048 7,28 0,2934 12
QP1 1687 2,5996 0,2498 9,61 0,6994 12
AP 48 0,7787 0,0403 5,17 0,1128 10
AP 96 1,4094 0,0923 6,55 0,2584 10
AP 168 2,4309 0,1594 6,56 0,4463 10
QP2 48 0,8566 0,0686 8,01 0,1921 5
QP2 96 1,5720 0,0976 6,21 0,2733 5
QP2 168 2,7600 0,2588 9,38 0,7246 5

TABELA X3.1 Estatisticas de Reprodutibilidade

NOTA 1 – N0. = número de diferentes cabines de névoa salina no programa de teste; R = limites de
reprodutibilidade de 95%, g; Cv = SR / avg, coeficiente de variação, (%; e SR = desvio padrão da
reprodutibilidade, g.

Materiais Duração do Perda de SR,g Cv,% R,g Nº


Teste.h Massa,g
QP1 48 0,8170 0,0947 11,58 0,2652 12
QP1 96 1,5347 0,2019 14,02 0,5653 12
QP1 1687 2,5996 0,3255 12,52 0,9114 12
AP 48 0,7787 0,0805 10,33 0,2254 10
AP 96 1,4094 0,1626 11,54 0,4553 10
AP 168 2,4309 0,3402 14,00 0,9526 10
QP2 48 0,8566 0,1529 17,85 0,4281 5
QP2 96 1,5720 0,1319 8,39 0,3693 5
QP2 168 2,7600 0,3873 14,03 1,0844 5

X-3.8.2 Esse programa interlaboratorial também produziu resultados sobre a reprodutibilidade dos
resultados, ou seja, a consistência dos resultados de perda de massa em ensaios em diferentes laboratórios
ou em diferentes gabinetes na mesma instalação. Este programa produziu desvios padrão de
reprodutibilidade, SR, a partir dos quais os limites de reprodutibilidade de 95%, R, foram calculados da
seguinte forma (Ver Prática E691):

R = 2.8 SR (X3.2)
X-3.8.2.1 Os valores de SR R são relatados na Tabela X3.2. Observe que a razão do desvio padrão
para a perda de massa média, o coeficiente de variação, Cv, varia entre 8% a 18% com uma média
ponderada de 12,7% e um R de ± 36% da perda de massa média.

X-3.8.3 A perda de massa do aço nesta prática de pulverização de sal depende da área exposta do
aço, da temperatura, do tempo de exposição, da composição e da pureza da solução salina, do pH, das
condições de pulverização e da metalurgia do aço. O procedimento no Apêndice X3 para medir a
corrosividade de gabinetes de névoa salina neutros com painéis de aço não tem preconceito porque o
valor de corrosividade da névoa salina é definido apenas em termos desta prática.

ASTM International não assume nenhuma posição a respeito da validade de quaisquer direitos de
patente variados em conexão com qualquer item mencionado nesta norma. Os usuários desta norma são
expressamente informados de que a determinação da validade de quaisquer direitos de patente e o risco
de violação de tais direitos são de inteira responsabilidade deles.

Esta norma está sujeita a revisão a qualquer momento pelo comitê técnico responsável e deve ser
revisada a cada cinco anos e se não for revisada, seja reaprovada ou retirada. Seus comentários são
solicitados para revisão deste padrão ou para padrões adicionais e devem ser dirigidos à Sede
Internacional da ASTM. Seus comentários receberão consideração cuidadosa em uma reunião do comitê
técnico responsável, da qual você poderá comparecer. Se você acha que seus comentários não foram
ouvidos, você deve apresentar seus pontos de vista ao Comitê de Normas da ASTM, no endereço
mostrado abaixo.

Este padrão é propriedade da ASTM International, 100 Barr Harbor Drive, PO Box C700, West
Conshohocken, PA 19428-2959, Estados Unidos. Reimpressões individuais (uma ou várias cópias) deste
padrão podem ser obtidas entrando em contato com a ASTM no endereço acima ou em 610-832-9585
(telefone), 610-832-9555 (fax), ou service @ astmorg (e-mail) ; ou através do site da ASTM
(www.astm.org). Os direitos de permissão para fotocopiar o padrão também podem ser garantidos pelo
Copyright Clearance Center, 222
Rosewood Drive, Danvers, MA 01923, Tel: (978) 646-2600; http://www.copyright.com/

Você também pode gostar