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GÁS NATURAL
(CTEM 07 – Certificado Vocacional 4)
Setembro 2018
Este Material Didático foi desenvolvido pelo SAIT (Southern Alberta Institute of Technology) no âmbito do Treinamento de
Competências para o Emprego em Moçambique (CTEM-07), implementado por Colégios e Institutos Canadá-Cican, em
parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnica Profissional de Moçambique e Instituto
Industrial e Comercial de Pemba.
2. Analisar a medição de temperatura usando
dispositivos de detecção de calor industrial.
Introdução
É muito importante entender a diferença entre calor e temperatura. A temperatura pode ser definida como
a intensidade do calor, ou grau de calor sensível, em um corpo. O calor é a quantidade de energia que um
corpo possui e depende da sua temperatura, massa e composição.
O calor flui de um ponto de temperatura mais alta para um ponto mais baixo. Se uma extremidade de uma
haste de metal sólida for aquecida, o calor fluirá gradualmente para a extremidade do resfriador e aumentará
a temperatura. A taxa de fluxo de calor a partir da extremidade quente dependerá da diferença de
temperatura entre as duas extremidades ou o gradiente de temperatura. Ao mesmo tempo, um pouco de
calor é irradiado da haste para a área circundante. Este princípio pode ser aplicado a vários sensores de
temperatura, como os termômetros.
Nota: Nos materiais didáticos das unidades de competência 1 a 4, são discutidos dispositivos de medição
de pressão e temperatura, alguns dos quais são construídos com significativas preocupações ambientais e
de segurança. Alguns dispositivos de medição de temperatura e pressão contêm substâncias químicas
nocivas que são inseguras à vida e ao meio ambiente. Além disso, alguns dispositivos de medição de
temperatura também são feitos de vidro e, portanto, representam um risco significativo à saude se
acidentalmente quebrados. Cuidado extremo e atenção devem ser exercitados quando tais dispositivos
estiverem sendo usados.
Critério de Desempenho
a) Explicar métodos e escalas de medição de temperatura.
b) Explicar conversões de escala de temperature, limitações e aplicações.
Evidências Requeridas
Evidência escrita / oral
Evidência oral ou escrita onde o estudante deverá demonstrar o entendimento do conceito de cálculos de
escala de temperatura.
Demonstração
Será exigido do(a) aluno (a) a demonstração da leitura precisa de ambas as escalas de temperatura.
Material de Aprendizagem
PRECISÃO DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURA
Embora a temperatura seja uma das medidas mais comuns realizadas em processos industriais, pode ser
difícil se medir com precisão. Algumas causas de erro na medida são:
• Podem existir gradientes de temperatura entre diferentes pontos, e o dispositivo de medição pode
não detectar a temperatura real.
• O calor será irradiado do dispositivo de medição para os arredores se a temperatura medida for
maior.
A escolha cuidadosa dos dispositivos sensores de temperatura e dos métodos de instalação ajudará a reduzir
os erros nas medições.
Escalas de temperatura
A escala Celsius usa 0°C como a temperatura a que a água e o gelo podem existir em equilíbrio quando a
pressão é 101.325 kPa absoluta, ou a temperatura atmosférica padrão. O ponto de ebulição, no qual vapor
e água estão em equilíbrio, é de 100°C com a mesma pressão.
0 K = -273°C
0°C = 273 K (o ponto de congelamento da água à pressão atmosférica padrão) 100°C = 373 K (O ponto de
ebulição da água à pressão atmosférica padrão) or K = °C + 273
O Sistema Imperial usa as escalas Fahrenheit e Rankine para medição de temperatura. O ponto de
congelamento da água à pressão atmosférica padrão é de 32°F e o ponto de ebulição é igual a 212°F.
°R = °F + 460
Portanto, o ponto de congelamento da água em Rankine é 32 + 460 = 492°R e o ponto de ebulição da água
em Rankine é 212 + 460 = 672°R
Zero Absoluto
Para converter de uma escala de temperatura para outra, as seguintes equações são usadas:
Solução:
a) Para converter os graus 212 ° F para Celsius e Kelvin, deixe F = 212 C = 5/9 (F - 32)
= 5/9 x 180
= 100 + 273
= 373 K (Resp.)
= 5/9 (50)
= 27.7 + 273
= 300.7 K (Resp.)
= 9/5 x 72 + 32
= 621.6° R (Resp.)
Para converter 100°C para graus Fahrenheit e Rankine, deixe C = 100 F = 9/5 x 100 + 32
= 212°F (Resp.) R = F + 460
= 212 + 460
= 672° R (Resp.)
Para converter -40°C para graus Fahrenheit e Rankine, deixe C = -40 F = 9/5 (-40) + 32
= -72 + 32
= -40 + 460
= 420°R (Resp.)
Critério de Desempenho
a) Descrever a construção e o funcionamento, do líquido no de termômetros de haste de vidro.
b) Explicar as limitações, aplicações e cpacidade de detecção de calor do termômetro de haste de vidro.
Evidências Requeridas
Evidência escrita / oral
Realizar testes escritos ou orais do aluno sobre a operação de termômetros de haste de vidro.
Demonstração:
Será exigido do(a) aluno(a) a explicação sobre a leitura, operações e limitações do líquido em
termômetros de vidro.
Material de Aprendizagem
TERMÔMETRO DE HASTE DE VIDRO
O termômetro consiste em um tubo de vidro de parede grossa com um orifício pequeno e uniforme,
chamado de capilar, que está conectado a um bulbo de vidro. Um fluido, como mercúrio ou álcool, enche
o bulbo e se estende no capilar. O espaço acima da coluna de fluido é evacuado e selado. Este espaço
também pode conter um gás inerte, como o nitrogênio, para aumentar o alcance da temperatura.
O princípio da operação envolve a expansão e contração de uma coluna de líquido devido a mudanças de
temperatura. Sempre que se aplica mais calor ao bulbo, o líquido se expande a um ritmo mais rápido do que
o tubo de vidro que o contém, de modo que o líquido é forçado a subir no tubo. Uma escala de referência
de números, indicando a temperatura, é gravada no exterior do tubo de vidro ou presa ao lado dela. A Figura
2 ilustra dois tipos de termômetros. O termómetro não deve ser exposto a temperaturas superiores ao
intervalo indicado porque o líquido pode expandir e quebrar o bulbo. Se um termómetro com mercúrio
estiver quebrado, não deve ser varrido para o lixo. O pessoal de saúde e segurança ocupacional deve estar
envolvido na limpeza. Os invólucros de metal, mostrados na Figura 2 (b), protegem o termómetro de serem
quebrados. O tubo também pode ser dobrado em um ângulo para atender aos requisitos de instalação.
Tubo
Haste
Graduações
Coluna Líquida
Bulbo
Figura 2
Termômetros de Haste de Vidro
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SAIT
Termopoços
Para proteger os termômetros das altas pressões externas, a corrosão, a erosão e a possibilidade de danos,
vasos de termômetro ou termopoços, mostrados na Figura 3 (a), são instalados em recipientes e tubulações
de pressão. A instalação do termopoço é ilustrada na Figura 3 (b). Em tais instalações, o petróleo é
derramado no termopoço”. A lâmpada do termômetro é inserida no petróleo para aumentar a sensibilidade
do termômetro à mudança de temperatura. Este petróleo aumenta a eficiência da transferência de calor e
resulta em uma resposta mais rápida a uma mudança de temperatura. A ponta do termômetro também deve
ser aterrada ou deve tocar a parte inferior do termopoço para aumentar a resposta.
Os termômetros de vidro, com um enchimento de mercúrio, podem ser utilizados em uma faixa de
temperatura de - 40°C (104°F) a 400°C (750°F). Se o volume acima do líquido for pressurizado com
nitrogênio, o limite de temperatura superior pode ser aumentado para aproximadamente 550°C. Outros
fluidos terão diferentes intervalos.
Tubo
Proteção
Thermowells
Termopoço Petróleo
Termopoço
Figura 3
“Termopoços”
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SAIT
Critério de Desempenho
a) Explicar a operação e construção, limitações e capacidade de detecção de calor de termômetros
bimetálicos.
b) Ilustrar as limitações e aplicações dos termômetros bimetálicos.
Evidências Requeridas
Evidência escrita / oral
Evidência oral ou escrita do conhecimento do (a) aluno(a) quanto a operação de termômetros bimetálicos.
Demonstração:
O(a) aluno(a) deve completer com sucesso o autoteste em termômetros bimetálicos no final da unidade de
competência.
Material de Aprendizagem
TERMÔMETROS BIMETÁLICOS
Invar (Coeficiente
Baixo)
Latão (Coeficiente
Alto)
Figura 4
Tira Bimetálica
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SAIT
O movimento desta tira bimetálica é bastante pequeno. Para amplificar o movimento, a tira bimetálica pode
ser enrolada em uma espiral ou helicoidal (Figura 5). A deflexão angular do ponteiro variará diretamente
com a mudança de temperatura e o comprimento da tira em espiral.
Helicoidal
Espiral
Figura 5
Tiras Bimetálicas de Espiral e Helicoidal.
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SAIT
A Figura 6 mostra um termômetro industrial que usa um elemento helicoidal bimetálico cujo movimento é
transmitido para um ponteiro por um eixo. O elemento sensível, que pode variar em comprimento para se
adequar a uma aplicação específica, é inserido em uma caixa protetora ou bulbo.
Principais tipos de
elementos utilizados em
termômetros bimetálicos:
Mancal Ponteiro
Guias Eixo
Helicoidal
Helicoidal Múltipla
Simples (c) Elemento Helicoidal
Espiral
Bimetálico
Figura 6
Termômetro Bimetálico Industrial
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Os termômetros bimetálicos podem ser usados para medir temperaturas entre as faixas de -50 ° C (-58 ° F)
a + 550 ° C (1022 ° F). No entanto, o alcance operacional real seria menor dependendo do metal usado. A
Critério de Desempenho
a) Explique os diferentes componentes e o mecanismo de medição de calor utilizado por uma unidade de
elemento térmico.
b) Delineie a construção, sensibilidade e diferenças fundamentais entre a unidade e outros dispositivos
industriais de medição de temperatura.
Evidências Requeridas
Evidência escrita / oral
O(a) aluno(a) deve ser capaz de identificar e demonstrar uma competência da montagem de uma unidade
térmico preenchido.
Demonstração:
O(a) aluno(a) deve demonstrar o procedimento preciso de medição de temperatura usado por elementos
térmicos preenchidos.
Material de Aprendizagem
ELEMENTOS TÉRMICOS COMPLETOS
Quando a temperatura medida aumenta, o fluido (Figura 7) se expande e aumenta a pressão dentro do bulbo,
do tubo Bourdon e do tubo capilar. Se o sistema estiver cheio com um gás (Figura 8), a pressão do gás
aumentará com um aumento na temperatura medida. O elemento de detecção de pressão responde ao
aumento da pressão movendo o ponteiro até a escala de temperatura. Uma diminuição da temperatura
provoca uma reação oposta.
Ponteiro
Escala
Figura 7
Elementos Térmicos Preenchido
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SAIT
Bulbo mais quente que Bulbo mais frio que linha. A linha e a
a linha. Linha, mola e mola cheias de vapor; bulbo contém todo
parte do bulbo cheio de o líquido, mas ainda tem espaço de vapor.
líquido.
Líquido Líquido
Figura 8
Sistema de Vapor
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SAIT
A tubulação capilar pode ter uma largura de até 75 m (246 pés) para que a indicação de temperatura possa
ser levada a um painel de controle a partir de uma área remota. O bulbo, capilar e o dispositivo de atuação
são feitos de aço ou liga de aço para suportarem maior pressão e maiores temperaturas. Dependendo da
classe utilizada, os sistemas de enchimento térmico podem ser usados para temperaturas entre -200°C (-
328°F) e 600°C (1112°F).
Compensação de Caixa
Uma tira bimetálica no tubo de Bourdon (Figura 9) atua na direção oposta no ponteiro causado por uma
mudança na temperatura ambiente. Se a temperatura ambiente ao redor da caixa diminuir, a tira bimetálica
se dobrará na direção oposta ao movimento do elemento sensor de pressão para manter o ponteiro quase na
mesma posição para uma temperatura medida específica.
A compensação de caixa é adequada, então a caixa está diretamente conectada ao bulbo, ou o capilar é
bastante curto.
Capilar
Bulbo
Suporte de Montagem
Tira Bimetálica
Elemento Bimetálico
Figura 9
Compensação de Caixa
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SAIT
1. Pode usar-se um tubo Bourdon espiral compensatório e um capilar compensador. O capilar de compensação
é colocado ao lado do capilar de medição do ponto de medição para um tubo Bourdon espiral compensador.
Ambos os capilares devem ser preenchidos com o mesmo tipo de fluido para reduzir o erro. Se a temperatura
que circunda o capilar e a caixa diminuísse, a espiral de medição moveria a balança do ponteiro. O capilar
e a espiral de compensação responderiam para girar o tubo de medição na direção oposta para manter o
ponteiro em um local na escala determinado pela temperatura.
Braço
Tubos Espirais Indicador
Bourdon
Compensador
Capilar Medição
Capilar
Medição
Espiral Compensação
Pivô Espiral
Sistema de Compensação
Medição Bulbo
Capilar
Figura 10
Compensação Completa
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SAIT
2. Uma haste, feita de metal Invar que possui um coeficiente de expansão muito pequeno, pode ser
inserida dentro do capilar para reduzir a quantidade de líquido dentro. Um aumento da temperatura ambiente
em torno do capilar fará com que o aumento do volume do capilar seja quase igual à expansão do mercúrio.
A compensação de caixa é realizada por meio de uma tira bimetálica na espiral, como mostrado na Figura
9.
• Os sistemas de Classe 1 são completamente preenchidos com líquidos que não sejam mercúrio.
Critério de Desempenho
a) Explicar o conceito básico de química eletromecânica.
b) Demonstrar o mecanismo de operação de um termopar, seus tipos, aplicações, construção e função
quando incluídos no controle de um processo industrial.
Evidências Requeridas
Evidência escrita / oral
Evidência escrita ou oral da compreensão dos alunos sobre os tipo, aplicações e teoria dos termopares.
Demonstração
Competência na medição de calor do termopar através da conclusão do auto-teste em termopares
associado à unidade de competência.
Material de Aprendizagem
TERMOPARES
Um dos tipos mais amplamente utilizados de dispositivos elétricos de detecção de temperatura é o termopar.
Consiste em dois fios feitos de metais diferentes. Uma extremidade de cada fio é unida e a outra extremidade
está conectada a um medidor ou circuito elétrico (Figura 11). Se a extremidade juntada, chamada de junção
de medição, for aquecida, é gerada uma tensão mensurável. A extremidade livre, referida como a junção de
referência, pode ser conectada a um milivoltímetro, que é calibrado para ler em graus Celsius ou Fahrenheit.
Milivoltímetro
Junção a Quente
Fios Diferentes
Figura 11
Circuito Elementar de Termopar
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As tabelas de relacionamento de temperatura / milivolt são fornecidas para a calibração e para encontrar a
temperatura quando o milivolt é conhecido.
A tensão gerada por um termopar é quase diretamente proporcional ao diferencial de temperatura entre as
junções de medição e de referência.
Várias combinações de metais podem ser usadas dependendo da faixa de temperatura a ser medida. Tipos
de termopares e suas faixas de temperatura são mostrados na Tabela 1.
Quando um termopar é usado para medir a temperatura em um tubo ou trocador de calor, é utilizado um
termopoço como o que foi explicado anteriormente. O arranjo é mostrado na Figura 12.
Figura 12
Termopar e Poço Protegido
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SAIT
Critério de Desempenho
a) Apresentar a relação entre eletricidade e temperatura nos metais.
b) Explicar o conceito básico de termômetro de resistência e termistores e suas aplicações especiais no
controle de processos industriais.
Evidências Requeridas
Evidência escrita / oral
O(a) aluno(a) deve, oralmente ou por escrito, completar o auto teste em termômetros de resistência
associado à unidade de competência.
Demonstração:
A competência do(a) aluno(a) com medição de calor do termómetro de resistência é requerida através da
demonstração física de diferentes termômetros de resistência.
Material de Aprendizagem
TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA
Um termômetro de resistência opera com o princípio de que a resistência de um metal como prata, cobre,
níquel ou platina aumenta em proporção direta ao aumento da temperatura. Consiste em uma resistência à
ferida do fio, chamada de detector de temperatura de resistência (RTD), que faz parte de uma ponte de
Wheatstone (Figura 13).
Bateria
Figura 13
Ponte de Wheatstone
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SAIT
Insolador de
Porcelana
Fios de
Platina
Pó de
Alumina
Figura 14
Termorresistência
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SAIT
Termístores
Os termístores são materiais sensíveis à temperatura que diminuem a resistência com um aumento de
temperatura. Eles são fabricados pela compressão de óxidos puros de cobalto, cobre, ferro, manganês,
titânio e níquel nas formas desejadas e conectando-os em um circuito ponte de Wheatstone para medição
de temperatura. Variando o tipo de óxido utilizado pode controlar a relação temperatura-resistência. Eles
podem ser fabricados na forma de pequenas contas, discos, varas e anilhas que normalmente são revestidas
de vidro.
Os termístores também podem ser fechados em plástico, cimentados e soldados em parafusos ou fechados
em tubos de vidro. As montagens servem para suportar o termistor e proteger os fios contra danos. Possuem
características negativas de resistência à temperatura, cujo valor típico é de -4% por °C a 20°C. Isso faz
com que os termístores sejam adequados para medidas de extensão estreita. A Figura 15 ilustra uma série
de configurações de termistor.
Sonda
Envelope de vidro
Gota Barra Arruela
Disco
As arruelas são feitas como discos, exceto que um furo é formado no centro da unidade para que elas
possam ser montadas em um parafuso. Uma série de arruelas podem ser usadas com terminais entre elas e
conectadas, em série ou em paralelo.
As barras são produzidas pela extrusão. Sondas fixadas às extremidades da barra. Os valores de resistência
podem ser feitos de 1000 a 150 000 ohms.
Os termístores também podem exibir características positivas de resistência à temperatura. Esses tipos são
apenas um pouco não-lineares. Eles são construídos a partir de cristais de germânio puro ou de silício. A
resposta com o elemento descoberto imerso no fluido do processo, da qual a temperatura deve ser medida,
é extremamente rápida.
Para atingir 63% da temperatura final, quando ocorre uma alteração na temperatura, pode exigir apenas 15
milissegundos e atingir 90% da temperatura final, 40 milisegundos.
Eles são usados para intervalos de temperatura de -195°C (-319°F) a 350°C (662°F), mas um menor alcance
de -45°C (-49°F) a 175°C (347°F) é recomendado. Eles são amplamente utilizados para limitadores de
corrente para proteger os motores de superaquecimento e aplicação onde são necessárias medições precisas
em temperaturas relativas elevadas.
O termístor, devido à sua grande mudança de resistência por grau de mudança de temperatura, indicará
prontamente uma mudança de temperatura de 0,0005°C. A alta resistência ao termistor torna-o adequado
para medições de temperatura remota, uma vez que a resistência de longas sondas é insignificante em
comparação com a do termistor.
Um único termistor é inadequado para amplos períodos de temperatura porque a sua resistência varia de
valores, que são tão elevados que são inconvenientes para medições de valores que são muito baixos por
conveniência. Vários termístores devem ser usados para cobrir uma ampla variação de temperatura.
Critério de Desempenho
a) Explicar o mecanismo de operação e a construção do pirómetro de radiação.
b) Explicar as aplicações especiais e as limitações do pirómetro de radiação.
Evidências Requeridas
Evidência Escrita / Oral
O aluno deve completar o auto-teste em pirômetros de radiação associado à unidade de competência.
Demonstração:
O (a) aluno(a) deve demonstrar competência na aquisição de leituras precisas de temperatura e operar um
pirômetro de radiação.
Material de Aprendizagem
PIRÔMETRO DE RADIAÇÃO
Os pirômetros de radiação são dispositivos sensores de temperatura que não requerem contato físico com o
objeto ou substância da qual a temperatura deve ser medida.
Estes dispositivos de temperatura possuem o maior intervalo de medição em relação a qualquer outro
elemento de detecção de temperatura, pois variam de 50°C (122°F) até 6.000°C (10.800°F).
Este instrumento opera com o princípio de que a intensidade da radiação de calor da superfície de um corpo
aumenta proporcionalmente à quarta potência da temperatura absoluta de um corpo. A energia de um objeto
quente é focada em uma termopila (uma série de termopares conectados em série) por uma lente pirômetro.
A tensão gerada pela termopila opera um voltímetro cuja escala é calibrada em graus Celsius ou Fahrenheit.
Pode ser usado para registrar e controlar temperaturas iguais aos termopares.
Invólucro
Sistema de
Objeto Leitura
Quente
Amplificação