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RELATÓRIO: PRÁTICA 1 - MEDIÇÃO DE TEMPERATURA E

CALIBRAÇÃO - LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE


Walter Gabriel de Abreu Junior
2019001534, Turma T05, Instituto de Engenharias Integradas (IEI), Unifei – Campus Itabira, Rua Irmã Inove Drumond, 200 –
Distrito Industrial II, Itabira - MG
walter.gabriel@unifei.edu.br

Resumo. O presente relatório tem como objetivo a medição da temperatura de um líquido (H 2 O), que será aferida
com a utilização de um dispositivo que demonstra o resultado em graus Celsius [ºC] e um dispositivo que faz a
relação da temperatura com a resistência do H2O e nos fornece o resultado em Ohms [Ω]. Tais dispositivos são
conhecidos como termopares. Com isso, é possível tirar conclusões das propriedades termoelétricas do H 2O. Serão
realizados também, cálculos para criação de uma nova escala de temperatura, com dados aferidos por discentes de
turmas anteriores e disponibilizados pelo docente. Ademais, a fim de que o experimento tenha maior grau de
confiabilidade, fica registrado que foi realizado na cidade de Itabira-MG, sob altitude média de 766 metros em
relação ao mar (sendo a temperatura de ebulição da água de 97,98ºC), sob pressão atmosférica de 94,3kPA, com
unidade relativa do ar em 77%. Tais dados apresentados, quando variados, podem influenciar no resultado do
experimento. Por fim, dado o exposto, será possível aferir a temperatura da água, bem como sua resistência, em
diferentes tempos de aquecimento e resfriamento.

Palavras-chave: água, temperatura, aferir, termopares.

Abstract. The purpose of this report is to measure the temperature of a liquid (H2 O), which will be measured using a
device that demonstrates the result in degrees Celsius [°C] and a device that relates the temperature to the resistance
of the H2O and in the main the result in Ohms [Ω]. Such devices are known as thermocouples. This makes it possible
to take ownership of the thermoelectric properties of H2O. Calculations will also be performed to create a new
temperature scale, with data measured by students from previous classes and made available by the teacher.
Furthermore, in order for the experiment to have a greater degree of reliability, it is recorded that it was carried out in
the city of Itabira-MG, at an average altitude of 766 meters in relation to the sea (with a water boiling temperature of
97.98°C), at atmospheric pressure of 94,3kPA, with relative air unit at 77%. Such data provide, when varied, can
result in the result of the experiment. Finally, given the above, it will be possible to measure the water temperature, as
well as its resistance, in different heating and cooling times.

Keywords: water, temperature, measure, thermocouples.

1. INTRODUÇÃO

Inicialmente, iremos definir alguns conceitos teóricos a fim de introduzir ao conteúdo do relatório.
Primeiramente, como já mencionado, o experimento será realizado com água (H2O) em estado líquido. A água é
uma substância cujas moléculas são formadas por 2 átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, tendo seu ponto de
fusão à 0ºC e sua temperatura de ebulição à 100ºC ao nível do mar, contudo, o experimento a ser relatado, tem diferente
pressão atmosférica dada elevação do local de realização, realizando pequenas alterações nos pontos de fusão e
ebulição.
A temperatura é uma grandeza que caracteriza o estado térmico de um corpo ou sistema, sendo essa, uma medida do
seu potencial térmico. Isto é, a temperatura diz respeito à medida da energia cinética que está relacionada com
movimento das partículas. Quanto maior for a agitação das partículas, maior será a temperatura, independente do estado
físico que se encontra a água. Com isso, torna-se possível aferir o grau de energia de um corpo comparando-o com
outro corpo de referência. Quando mais alta a temperatura de um corpo, mais suas moléculas ficam agitadas. Ademais,
a título de conhecimento, não existe uma temperatura máxima conhecida por estudos, o que significa que a temperatura
pode subir infinitamente, contudo, há uma temperatura mínima, onde não há agitação das moléculas, sendo conhecida
como Zero Absoluto, que, na escala Celsius [ºC] é de -273,15ºC.
Com o conceito de temperatura definido, devemos agora entender o Calor. O Calor é a transferência de energia
térmica entre corpos que estejam em diferentes temperaturas. Apesar de não estar diretamente relacionado a
temperatura, o calor não é uma nova grandeza, mas sim o fluxo de energia térmica entre diferentes corpos dada a
diferença de temperatura.
Walter Gabriel de Abreu Junior
Prática 1 - Medição de Temperatura e Calibração

Por fim, os dispositivos direcionados a aferir a temperatura de corpos são os termopares, que, nada mais são, do que
sensores de temperatura. Normalmente, um termopar dispõe de dois metais distintos, unidos por suas extremidades
formando um circuito fechado, gerando uma força eletromotriz (FEM), que, quando está conectado a um instrumento de
leitura, consegue ler a temperatura do termopar.

2. OBJETIVOS

Os objetivos a serem alcançados nesse relatório dizem respeito a obter os valores de temperatura e efetuar os
cálculos para calibração e transformação do sinal elétrico em Ohms [Ω] para temperatura em Celsius [ºC]. Para tal,
serão utilizadas as equações (funções) de referência.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

Neste, serão apresentados os materiais que serão utilizados durante a tarefa prática.

a) Placa Plástico;
b) Recipiente de aço inoxidável isolado;
c) Manômetro De Bourdon (Termômetro Bimetálico);
d) Frasco Azul Isolado;
e) Cavalete (Suporte);
f) Suporte Rígido Para Diversas Sondas;
g) Blindagem Da Irradiação;
h) Agitador;
i) Tubo De Exaustão;
j) Console Elétrico Armfield TH1 Temperature Measurement And Calibration;

Figura 1. Console elétrico Armfield TH1 TEMPERATURE MEASUREMENT AND


Relatório de EMEi08 - Laboratório de Fenômenos de Transporte
Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI - Campus Avançado de Itabira. Itabira, MG, Brasil.

CALIBRATION.
k) Aqueccedor;
l) Visor De Vidro;

Figura 2. Visor de vidro.

m) Termômetro De Resistência Em Platina (PT100 REF [ºC])


n) Termômetro De Resistência Em Platina (PT100 IND [ºC])
o) Cronômetro Digital Cronobio SW2018
p) Manômetro De Pressão Absoluto Testo 511 (300 A 1200 hPa)

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Neste, serão apresentados os procedimentos que serão realizados durante a prática experimental.
a) A pressão atmosférica (PATM) foi determinada na altitude de Itabira, dentro do laboratório onde o experimento
foi realizado, como sendo 94,3 kPa (retirado da página 47) para o nível baixo da água para ter a TEBULIÇÃO;
b) Após consulta na página 50 do manual TH1, da “Relações de Resistência do termômetro de resistência de
platina”, obteve-se WREF(0,01)[-], entrando com TEBULIÇÃO obtido em (a);
c) Para o frasco isolado (de cor azul), foi colocado gelo moído e do console, obtém-se R(0,00ºC) = 100,57 [Ω] e
0,54 [ºC], onde R(0,00ºC) é para o ponto do gelo;
d) Foi colocado água no hipsômetro, no nível mais baixo, e obteve-se R(T) em [Ω], usando o console no seletor
PT100 IND (LO);
R(T )
e) Obteve-se W = (eq .2);
R (0,00 ° C)=100,57[Ω]
Walter Gabriel de Abreu Junior
Prática 1 - Medição de Temperatura e Calibração

W −WREF (0,01)
f) Calculou-se o coeficiente “a” utilizando-se da fórmula a= (eq .3);
W −1
g) Completou-se o hipsômetro no nível mais alto do visor de vidro e fez-se as medidas da tabela da página 68;
h) Completou-se os resultados: PATM, Ponto de vapor da água: [ºC] (para o nível baixo da água no hipsômetro), 𝑊
𝑅𝐸𝐹(0,01), R(0,00 ºC) e cálculo do coeficiente a.
i) Da fórmula 𝑊 - 𝑊 = a (W - 1), foi calculado um novo W REF (com medidas diferentes da letra (“b”) para cada
medida de temperatura, para o nível mais alto no visor do hipsômetro, usando o
R(T )
W= , sendo o coeficiente “a” obtido de “f” (eq.1).
R (0,00 ° C)=100,57[Ω]
j) Foi preenchida a tabela “g”, usando a equação (eq.4):

9
T [ ºC ] =D0 +∑ Di∗{[W REF−2,64 ]/1,64 }i, onde WREF vem da letra “i” e os valores de Di são:
i=1

D0 = 439,932854; D1 = 472,418020; D2 = 37,684494; D3 = 7,472018; D4 = 2,920828; D5 = 0,005184;


D6 = -0,963864; D7 = -0,188732; D8 = 0,191203; D9 = 0,049025.

5. RESULTADOS

Neste, serão apresentados os resultados obtidos a partir do procedimento experimental.


Inicialmente, para determinação da PATM, foi determinado 94,3 kPa a partir da página 47, sendo essa PATM
determinada na altitude de Itabira, dentro do laboratório onde o experimento foi realizado.
Ademais, a temperatura ambiente considerada, retirada do arquivo disponibilizado pelo docente, é de 25º C, e a
umidade relativa do ar, observada no dia e horário da aula prática (02/09/2021 às 10:10am) é de 77%.
Afim determinar, por interpolação linear, o valor de WREF(0,01), faremos:

97,90 ( x 0 ) [ ° C ] −1,38465( y 0 )

97,98 ( x ) [ ° C ] −( y )

98,00 ( x 1 ) [ ° C ] −1,38503( y 1)

E, substituindo os resultados na equação:

( y 1− y 0 )∗x −x0
y=( y 0 ) + , temos:
x 1−x 0

0,00038∗97,98−97,90
y=1,38465+
98,00−97,90

y=1,38465+ 0,000304

y=1,38495
Logo, sendo y = WREF(0,01), temos:

W REF (0,01) =1,384

Afim de determinar o R[T], foi colocado água no hipsômetro, no nível mais baixo, obtendo-se 137,509 [Ω].
Agora, com R[T] determinado e R(0,00ºC) já conhecido, podemos determiner W, por meio da equação:
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R (T )
W=
R ( 0,00 ° C )=100,57 [Ω]

De modo que, substituindo devidamente, temos:

W =137,48[Ω]¿ ¿
R ( 0,00 °C )=100,57 [Ω ]

W =1,36700805

Afim de determiner o coeficiente “a”, utilizaremos a equação (eq.1):

W −W REF (0,01 )
a=
W −1
De modo que, substituindo devidamente, temos:

1,36700805−1,384
a=
1,36700805−1

a=−0,004629857
Para melhor organização visual, será criada uma tabela (Tabela 1) com os dados obtidos.

Tabela 1 . Resultados experimentais obtidos por meio da aplicação das equações e consulta em tabelas fornecidas.

Resultados encontrados (incógnitas) Resultados


encontrados
(números)
a −0,004629857
R(0,00 ºC) [Ω] 100,57
WREF(0,01) 1,384
Ponto de ebulição da água: [ºC] 97,98
PATM (kPa) 94,3

Agora, iremos calcular tudo referente a tabela da página 68, cujas variáveis de segundo foram disponibilizados pelo
docente em aula. Desse modo, iremos calcular os W, os WWEF e a T[ºC] nos segundos pré-determinados.
Inicialmente, calcularemos W, por meio da equação (eq.2):

R (T )
W=
R ( 0,00 ° C )=100,57 [Ω]

113,48 [ Ω ]
W ( 0 s )= =1,12836
R ( 0,00 °C )=100,57 [ Ω ]

123,34 [Ω]
W ( 5 s )= =1,22640
R ( 0,00° C )=100,57 [ Ω ]

133,12[Ω ]
W ( 10 s )= =1,32365
R ( 0,00° C )=100,57 [ Ω ]
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Prática 1 - Medição de Temperatura e Calibração

133,12[Ω]
W ( 13,41 s )= =1,367
R ( 0,00 ° C ) =100,57 [ Ω ]

Agora, calcularemos WWEF, substituindo na (eq.3):


W REF (0 s)=(−0,04803∗(1,12836−1))+ 1,12836=1,12219

W REF (5 s )=(−0,04803∗(1,22640−1))+1,22640=1,21552

W REF (10 s )=(−0,04803∗(1,32365−1))+1,32365=1,30810

W REF (13,41 s)=(−0,04803∗(1,367−1))+1,36700=1,34937


Agora, calcularemos o T (PT100 IND) [ºC] para cada tempo pré-determinado, começando por 0s, por meio da
equação (eq.4):

9
T [ ºC ] (0 s)=D 0+ ∑ Di∗{[W REF −2,64]/1,64 }i
i=1

Vamos abrir o somatório e no final colocar a soma na equação acima.

T [ ºC ] ( 0 s ) [ D=1]=472 , 418020∗{1,12219−2,64 /1,64 }1=−437,21999

T [ ºC ] ( 0 s ) [ D=2]=37,684494∗{1,12219−2,64/1,64 }2=32,27803

T [ ºC ] ( 0 s ) [ D=3]=7,472018∗{1,12219−2,64 /1,64 }3=−5,92317

T [ ºC ] ( 0 s ) [ D=4]=2,920828∗{1,12219−2,64 /1,64 }4=2,14286

T [ ºC ] ( 0 s ) [ D=5]=0,005184∗{1,12219−2,64 /1,64 }5=−0,00351

T [ ºC ] ( 0 s ) [ D=6 ]=−0,963864∗{1,12219−2,64 /1,64 }6=−0,60568

T [ ºC ] ( 0 s ) [ D=7 ]=−0,963864∗{1,12219−2,64 /1,64 }7 =0,10976

T [ ºC ] ( 0 s ) [ D=8 ]=0,191203∗{1,12219−2,64/1,64 }8=0,10291

T [ ºC ] ( 0 s ) [ D=9 ]=0,049025∗{1,12219−2,64/1,64 }9=−0,02442

T [ ºC ] ( 0 s ) = 439,932854 – 409,14321 = 30,78933

Agora, calcularemos para 5s.

T [ ºC ] ( 5 s ) [ D=1]=472 , 418020∗{1,21552−2,64 /1,64 }1=−410,33364

T [ ºC ] ( 5 s ) [ D=2]=37,684494∗{1,21552−2,64 / 1,64 }2 =28,43047

T [ ºC ] ( 5 s ) [ D=3]=7,472018∗{1,21552−2,64 /1,64 }3=−4,89632

T [ ºC ] ( 5 s ) [ D=4 ]=2,920828∗{1,21552−2,64 /1,64 }4 =1,66245

T [ ºC ] ( 5 s ) [ D=5]=0,005184∗{1,21552−2,64/1,64 }5=−0,00256
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T [ ºC ] ( 5 s ) [ D=6]=−0,963864∗{1,21552−2,64 /1,64 }6=−0,41388

T [ ºC ] ( 5 s ) [ D=7]=−0,963864∗{1,21552−2,64 /1,64 }7=0,07039

T [ ºC ] ( 5 s ) [ D=8]=0,191203∗{1,21552−2,64 /1,64 }8=0,06194

T [ ºC ] ( 5 s ) [ D=9]=0,049025∗{1,21552−2,64 /1,64 }9=−0,01379

T [ ºC ] ( 5 s ) = 439,932854 – 385,4349592 = 54,49789

Agora, calcularemos para 10s.

T [ ºC ] ( 10 s ) [ D=1]=472 , 418020∗{1,32365−2,64 /1,64 }1=−3,83665

T [ ºC ] ( 10 s ) [ D=2]=37,684494∗{1,32365−2,64 /1,64 }2=24,85506

T [ ºC ] ( 10 s ) [ D=3]=7,472018∗{1,32365−2,64 /1,64 }3 =−4,00236

T [ ºC ] ( 10 s ) [ D=4 ]=2,920828∗{1,32365−2,64 /1,64 }4=1,27060

T [ ºC ] ( 10 s ) [ D=5]=0,005184∗{1,32365−2,64/1,64 }5=−0,00183

T [ ºC ] ( 10 s ) [ D=6]=−0,963864∗{1,32365−2,64 /1,64 }6 =−0,27654

T [ ºC ] ( 10 s ) [ D=7]=−0,963864∗{1,32365−2,64 /1,64 }7 =0,04397

T [ ºC ] ( 10 s ) [ D=8]=0,191203∗{1,32365−2,64/1,64 }8=0,03618

T [ ºC ] ( 10 s ) [ D=9]=0,049025∗{1,32365−2,64/1,64 }9=−0,00753

T [ ºC ] ( 10 s ) = 439,932854 - 361,7477848 = 78,18507

Agora, calcularemos para 13,41s.

T [ ºC ] ( 13,41 s ) [D=1]=472 , 418020∗{1 , 34937−2,64/1,64 }1=−371,77771

T [ ºC ] ( 13,41 s ) [D=2]=37,684494∗{1, 34937−2,64/1,64 }2=23,33869

T [ ºC ] ( 13,41 s ) [D=3]=2,920828∗{1 , 34937−2,64/1,64 }3=−3,64173

T [ ºC ] ( 13,41 s ) [D=4 ]=2,920828∗{1 , 34937−2,64 /1,64 }4=1,12029

T [ ºC ] ( 13,41 s ) [D=5]=0,005184∗{1 ,34937−2,64 /1,64 }5 =−0,00156

T [ ºC ] ( 13,41 s ) [D=6]=−0,963864∗{1 , 34937−2,64 /1,64 }6=−0,22895

T [ ºC ] ( 13,41 s ) [D=7]=−0,963864∗{1 , 34937−2,64 /1,64 }7=0,03528

T [ ºC ] ( 13,41 s ) [D=8]=0,191203∗{1 ,34937−2,64 /1,64 }8=0,02812


Walter Gabriel de Abreu Junior
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T [ ºC ] ( 13,41 s ) [D=9]=0,049025∗{1 ,34937−2,64 /1,64 }9 =−0,00567

T [ ºC ] ( 13,41 s ) = 439,932854 - 351,13325 = 88,799604

Tabela 2. Valores do tempo decorrido, PT100REF, PT100IND, W, WREF, T(PT100IND).

PT100
Tempo
PT100 IND T(PT100
decorrido
REF [ºC] (=R(T))
W WREF IND) [ºC]
[s]
[Ω]

0 30,94 113,48 1,12836 1,12219 30,78933


5 57,57 123,34 1,2264 1,21552 54,49789
10 84,86 133,12 1,32365 1,3081 78,18507
13,41 97,98 137,48 1,367 1,34937 88,79996

Agora, plotaremos um gráfico para analisar os resultados encontrados.

Figura 3. Comparativo entre a temperatura referência e temperatura indicada no experimento em relação ao tempo.

6. CONCLUSÃO

A partir da realização de todas as equações e da análise do gráfico gerado a partir dos resultados, é possível
observar que a escala de temperatura T(PT100 IND) [ºC] está bem próxima da escala de temperatura PT100
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REF[°C], podendo, com isso, indicar que o experimento, apesar de não ter os resultados totalmente iguais a
temperatura referência, teve sucesso. Tais pequenas diferenças podem ter-se dado por fatores físicos - pressão,
temperatura e umidade relativa do ar - do local no qual foi realizado o experimento. Quanto a temperatura
Quanto a temperatura relativa do ar, ela modifica a amplitude térmica do ambiente. Dada a alta umidade relativa
do ar, há pouca amplitude térmica.
Quanto a pressão, dado que o experimento foi realizado sob pressão de 94,3kPA, que reduz a temperatura de
ebulição da água, podendo explicar diretamente os resultados de T(PT100 IND) [ºC] menores.
Quanto a temperatura, ela pode ter modificado os resultados durante a troca dos valores de medição do Armfield,
dado que há um tempo para troca de medidor de unidade.
Por fim, contudo, os resultados encontrados são satisfatórios, relatando a realidade do experimento e podendo
indicar seu sucesso.

7. REFERÊNCIAS

ARMFIELD. MEDIÇÃO DE TEMPERATURA E CALIBRAÇÃO. 13. ed. Hampshire, Inglaterra, 2010, 50 e 68 p.

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