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Universidade Federal de Itajubá

Instituto de Engenharia Mecânica


Relatório de Laboratório de Fenômenos de Transportes EME – 313
Prof. Rubenildo Vieira Andrade

Equipe:

Nome: Marcelo Daniel da Costa Oliveira Matrícula: 2018008380

Jéssica Ribeiro Joaquim 2018016040

Thayná Vitória Barbosa 2018010305

Turma: 04

Data: 23 de Abril 2019

Assunto: Medida de temperatura

1 . INTRODUÇÃO

1.1 Objetivo

​O experimento realizado no laboratório de turbina a gás e gaseificação de


biomassa, no dia 09 de abril de 2019, na universidade federal de Itajubá (UNIFEI), teve
como principal objetivo comprovar as teorias aprendidas durante as aulas teóricas
sobre o conceito de medidas de temperatura. Para isso, foi apresentado aos alunos
diferentes tipos de medidores de radiação térmica (termômetros), de pressão
(barômetro) e de eletricidade estática (voltímetro). Com o propósito de comprovar a
constante através dos cálculos relacionados a pressão, temperatura e volume, assim
podendo observar as características individuais de cada objeto.

1.2 Escala de Temperatura

As escalas termométricas são utilizadas para medir a temperatura(medida do grau de


agitação das moléculas), ou seja, elas são utilizadas para indicar se um determinado
corpo está quente ou frio.
Já existiram diversas escalas termométricas ao longo da História, mas apenas três são
utilizadas nos dias atuais, sendo elas: Celsius, Fahrenheit e Kelvin. Essas escalas
utilizam como padrão os pontos de fusão e ebulição da água.

→ Escala Celsius :

A escala Celsius segue uma escala relativa, mas não uma escala absoluta, isso se dá
devido ao tamanho da unidade em cada escala ser a mesma. A escala Celsius retém
no ponto zero a temperatura que a água congela e 100 a temperatura que a água
ferve, medindo-se assim em graus Celsius (°C).

A escala Celsius foi criada por Anders Celsius, um astrônomo sueco, em 1742. Ele
escolheu como pontos fixos, os quais a sua escala seria baseada, os pontos de fusão
do gelo (quando o gelo vira água) e de ebulição da água (quando a água ferve). Ele
colocou um termômetro dentro de uma mistura de água e gelo, em equilíbrio térmico, e
na posição onde o mercúrio estabilizou marcou o ponto zero. Depois colocou o
termômetro na água em ebulição e onde o mercúrio estabilizou marcou o ponto 100.
Estava criada a escala Celsius. Sua vantagem era que ela poderia ser reproduzida em
qualquer canto do planeta, afinal, ao nível do mar, a água sempre vira gelo e ferve no
mesmo ponto, e agora também na mesma temperatura. A escala Celsius é a mais
comum de todas as escalas termométricas.

→ Escala Fahrenheit :

Esta escala foi criada pelo inventor do termômetro de mercúrio, Daniel Gabriel
Fahrenheit, lá pelos anos de 1714. Para isso ele escolheu dois pontos de partida,
chamados atualmente de pontos fixos. Inicialmente ele colocou seu termômetro, ainda
sem nenhuma escala, dentro de uma mistura de água, gelo e sal de amônio. O
mercúrio ficou estacionado em determinada posição, a qual ele marcou e chamou de
zero. Depois ele colocou este mesmo termômetro para determinar um segundo ponto,
a temperatura do corpo humano. Quando o mercúrio novamente estacionou em
determinada posição ele a marcou e chamou de 100. Depois foi só dividir o espaço
entre o zero e o 100 em cem partes iguais. Estava criada a escala Fahrenheit.
Depois disso, quando Fahrenheit colocou seu termômetro graduado numa mistura de
água e gelo, obteve o valor de 32ºF, e quando colocou-o em água fervendo obteve o
valor de 212ºF. Portanto, na escala Fahrenheit a água vira gelo a 32ºF e ferve a 212ºF.

O Fahrenheit então é uma escala de temperatura termodinâmica, onde se encontra o


ponto de congelamento da água em 32 graus Fahrenheit (°F), e seu ponto de ebulição
em 212 °F, isso se considerarmos uma pressão atmosférica normal.

A relação entre o Celsius e o Fahrenheit se distanciam a exatamente a 180 graus,


portanto um grau na escala Fahrenheit é de 1/180 de intervalo entre o ponto de
congelação e o ponto de ebulição da água, sendo definido -459,67 °F o zero absoluto.
A diferença de temperatura de 1 °F é o equivalente a uma diferença de temperatura de
0,556 °C.

A Temperatura revela a noção comum do que é quente ou frio e medir a temperatura


corretamente é muito importante em todos os ramos da ciência, pois muitas
propriedades físicas dos materiais dependem da sua temperatura.
O estudo dos processos de medição de temperatura dos corpos é feito pela
termometria. As medições de temperatura podem ser feitas através de diversos
equipamentos de temperatura, como:
termômetro de mercúrio ou de álcool, pirômetros, termômetros digitais,
termopares, entre outros.

O termômetro digital é um instrumento amplamente utilizado em empresas,


destinados a medir a temperatura em processos e produtos diversos, que não
necessitam de uma medição constante.
Os termopares são constituídos de dois metais unidos por suas extremidades ,
formando assim um sistema fechado. Um termopar é criado sempre que dois metais
diferentes forem colocados em contato por uma das extremidades; a medição de suas
extremidades opostas mostrará uma pequena tensão de circuito aberto, que é função
da diferença de temperatura entre o ponto de contato e o ponto de medição dos metais.
Os termopares possuem custo relativamente baixo, e tem alta exatidão e amplas
faixas de temperatura de operação.
O Pirômetro é um termômetro
infravermelho, também denominado de
pirômetro óptico, é um dispositivo que
mede a temperatura sem contato com o
corpo/meio do qual se pretende conhecer a temperatura. Geralmente este termo
aplicado a instrumentos que medem temperaturas superiores à 600 ºC. Uma utilização
típica é a medição da temperatura de metais incandescentes em fundições.
Na ciência o conceito de temperatura, ficou bem definido após a descoberta da
estrutura da matérias , onde os átomos e moléculas que constituem os corpos vibram
continuamente, com maior liberdade no caso dos gases, ou menor liberdade como nos
líquido se menos ainda nos sólidos, contudo vibram. A essa vibração está associada
uma quantidade de energia denominada energia cinética translacional média, a
temperatura dos corpos é uma medida indireta dessa energia, ou estado vibracional.
Sintetizando : a temperatura é uma medida do grau de agitação das moléculas de
um corpo.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento a ser realizado é a verificação do princípio de medição, onde a


grandeza física é relacionada à temperatura e assim , a comparação a análise do
comportamento dos gases perfeitos com a escala Kelvin através da obtenção do zero
absoluto.

2.1 Determinação dos Parâmetros Necessários ao Ensaio :

A pressão multiplicada pelo volume e dividido pela temperatura nos dá uma constante,
assim como a pressão dividida pelo volume também.
2.2. ​Material Utilizado :

Para a realização do experimento realizado foi utilizada uma caixa de isopor da qual
continha água líquida e sólida, juntamente com um manômetro digital da série Druck
DPI 705, um multímetro termopar digital M890C+, uma sonda ​de ar de fio flexível
AK29M tipo K, com um comprimento total de 5m, um erlenmeyer conectado a um cano
de plástico.

Figura 2.1: Materiais usados no experimento (fonte própria)

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

● O experimento foi iniciado já com a sonda de ar de fio flexível inserido ao cabo


de plástico conectado ao termopar e ao erlenmeyer de modo com que não
trocasse energia com o meio.
● Foi zerado o indicador de pressão (manômetro)
● Foi mergulhado o erlenmeyer a caixa de isopor começando os cálculos a
temperatura de 8 e 6 graus celsius e relativamente a pressão 0.
● Logo após o erlenmeyer foi retirado da caixa e iniciou-se a medição da pressão
(Kpa) através do termopar ​mediante​ a variação de temperatura.

4 . APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS :

O experimento foi realizado pelo professor e os resultados obtidos são demonstrados


nas tabelas abaixo.
Temperatura Pressão (KPa)

8 0,0

9 0,53

10 1,20

11 1,52

12 1,84

13 2,09

14 2,39

15 2,60

16 2,89

17 3,12

(Tabela 4.1: Dados do Laboratório)

Temperatur Pressão (KPa)


a

6 0,0

7 0,40

8 1,20

9 1,79

10 2,20

11 2,55

12 2,77

13 2,98

14 3,23
( Tabela 4.1 : Dados do laboratório)

4.2 Análise dos dados :


Como observado nos dados coletados em laboratório (Tabela 4.1), obteve-se os
valores da média da pressão absoluta e temperatura conforme mostrado na Tabela 4.2.

Média pressão absoluta (kPa) Temperatura média (ºC) desvio padrão da pressão absoluta

1,8 7,4 5,7


(Tabela 4.2 : Média pressão absoluta)

Média pressão absoluta (kpa) Temperatura média (ºC) desvio padrão da pressão absoluta

2,1 10 1.1
(Tabela 4.2: Média pressão absoluta)

Utilizando o software SciDAVis , os inversos dos volumes, suas incertezas da Tabelas


4.3, as médias das pressões absolutas e seus desvios padrão (Tabela 4.3), foi possível
observar a grandeza física está relacionada a Temperatura.

Do mesmo modo, multiplicou-se as pressões pelos seus respectivos volumes e


obteve as constantes apresentadas na Tabela 4.5. Também foram feitas as
propagações de erros das constantes.
Experimento V=cte* T/P Desvio Padrão

1 0 0

2 1,39 0,5

3 0,68 0,46

4 0,59 0,34

5 0,53 0,27

6 0,51 0,23

7 0,48 0,23

8 0,47 0,22

9 0,45 0,20

10 0,44 0,17
( Tabela 4.3:constante)

experimento 2 V= cte* T/P desvio padrão

1 0 0

2 1,43 2,0

3 0,54 0,29

4 0,41 0,16

5 0,37 0,1

6 0,35 0.1

7 0,35 0.1

8 0,35 0.1

9 0,35 0.1
(Tabela 4.3: constante)
Assim, com o auxílio do SciDaVis, pode ser feito o gráfico da temperatura constante.
(Gráfico 4.3)

5 – DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Os resultados obtidos apresentam a constante através dos cálculos relacionados a


pressão, temperatura e volume. Os resultados obtidos, foram concluídos como
satisfatórios, devido à sua relativa proximidade no valor teórico, apesar de todos os
contras, incluindo erros, limitações de instrumentos, cálculos de incertezas, entre
outros fatores.

6 – CONCLUSÃO

Com a análise dos dados coletados, foi possível observar a constante através dos
cálculos, e que a grandeza física é relacionada a temperatura. Portanto , a experiência
realizada no Laboratório de Fenômenos de Transporte I condiz com a Escala de Kelvin,
que enuncia através da escala a obtenção do zero absoluto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Termometria/temperatura.php

Notas de aula de Fenômenos de Transporte I Experimental do Professor Rubenildo


Vieira Andrade.

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