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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ/UFPI

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS-CCN


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II
PROFESSORA: MARIA LETÍCIA VEGA

PRÁTICA 3: EXPANSÃO TÉRMICA

FÁBIO RENAN GALVÃO SOARES


MATRÍCULA: 2014954113
DARLAN DA SILVA VELOSO
MATRÍCULA: 2014955504
RAVEL LUCAS LIMA E SILVA
MATRÍCULA: 2014953555
RAUL PESSOA E SILVA
MATRÍCULA: 2014951766

TERESINA 16 DE JUNHO DE 2015


Sumário
1. Resumo ............................................................................................................................................ 3

2. Introdução ....................................................................................................................................... 3

3. Objetivos da Prática ........................................................................................................................ 3

4. Materiais da Prática ......................................................................................................................... 3

5. Procedimento Experimental ............................................................................................................ 4

6. Resultados e Discussão ................................................................................................................... 4

7. Conclusão ........................................................................................................................................ 6

8. Bibliografia ..................................................................................................................................... 6
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1. Resumo
Todo o mundo já deve ter se perguntado, ao menos uma vez, por que uma garrafa
com água, feita de metal, se deforma depois de um tempo no refrigerador. E qual seria o
motivo para esse fenômeno ocorresse. O gelo formado dentro da garrafa talvez. Na verdade
essa deformação do metal se dá pelo fenômeno físico da expansão térmica. Esse fenômeno
acontece pelo recebimento ou perca de calor sofrido por um metal. Isso, pois todos os corpos
existentes na natureza sólidos, líquidos ou gasosos, quando em processo de aquecimento ou
resfriamento ficam sujeitos à dilatação ou contração térmica [1]. No experimento realizado,
foi analisado o coeficiente de dilatação térmica de metais como: Alumínio, cobre e latão. O
experimento teve apenas uma parte, no qual medimos o comprimento inicial de uma barra
cilíndrica “oca” feita com cada um dos metais citados. A barra foi aquecida, e, através do
aparelho GLX (equipamento de medição e manipulação de dados para experimentos físicos),
pode-se analisar sua temperatura e dilatação, sendo possível determinar o coeficiente de
dilatação térmica, ou seja, a relação entre a variação de comprimento e o produto do
comprimento pela variação de temperatura, do alumínio, cobre e latão. Dentre os resultados
obtidos vale destacar o desvio padrão em comparação com a literatura no qual o desvio
encontrado no experimento usando o cobre foi de (19,8± 2,0) x 10-6 1/°C, já para o alumínio o
valor encontrado foi de (12,2± 6,5) x 10-6 1/°C e finalmente para o latão o desvio obtido na
media foi de (9,5±0,8) x 10-6 1/°C.

2. Introdução
A dilatação linear ocorre quando dois corpos são submetidos a uma variação de
temperatura, no qual eles dilatam, ou sofrem aumento ou diminuição das suas dimensões [2].
Ela é proporcional ao aumento da temperatura, mas não é a mesma para diferentes materiais,
ouse seja, mesmo para uma mesma variação de temperatura, a dilatação dos corpos não será a
mesma para diferentes materiais, pois cada um apresenta um coeficiente de dilatação
característico [3]. A partir das relações matemáticas de variação de temperatura e
comprimento pode-se chegar à equação que permite calcular o coeficiente de dilatação linear,
representada pela letra grega α e sua unidade de medida é o grau Celsius recíproco (ºC-1). Esse
coeficiente de dilatação pode ser caracterizado como uma variação em uma dimensão de um
material, no qual nesse caso, está relacionada à variação de comprimento. Dada pela seguinte
equação:

Δ L = αL0Δ T (1)

No qual Δ L representa a variação de comprimento sofrida pelo material, α é o


coeficiente de expansão linear do material, L0 representa o comprimento inicial e Δ T a
variação de temperatura.
3. Objetivos da Prática
Encontrar o coeficiente de dilatação linear do cobre, alumínio e latão.
4. Materiais da Prática
Aparato de expansão térmica
Barra de cobre, latão e alumínio
PASPORT Temperature Sensor
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Gerador de vapor
Interface Xplorer GLX.
5. Procedimento Experimental
A experiência começa com a montagem do material necessário para realização da
prática, o Termistor deve ficar bem preso e encaixado sobre a haste para haja uma melhor
obtenção dos dados, usando o sensor do termistor e o sensor de movimento. Após isso
determinar a medida do comprimento inicial da barra, à temperatura ambiente. Com um
gerador de vapor um tubo é conectado até a extremidade da vara metálica, enchendo o
gerador de vapor ate a metade ou mais e então o gerador é ligado e se espera ate que este
aqueça, no entanto deve ser colocada na interface do sensor de movimento na parte da
calculadora a expressão l = 1,327 * data (posição angular), após isso colocar na tela inicial de
gráfico para obtenção dos dados com dois gráficos, então quando escutar-se um som de
gargarejo devemos ligar o sensor e esperar que o vapor percorra o tubo por um tempo,
gravando a temperatura e a variação do comprimento da vara. Após um tempo a temperatura
vai estabilizar daí é feito a coleta dos dados de variação da temperatura e de variação do
comprimento, no qual podemos calcular a expansão linear do material utilizado. Repetimos os
passos para as outras duas varas e repetimos a operação para todas novamente a fim de
obtermos uma média de dados mais precisa, através de três tentativas.
6. Resultados e Discussão
O experimento inicia-se com as devidas medições necessárias, tais como o
comprimento inicial dos materiais a temperatura ambiente. A partir com o Gerador de vapor
ligado e já percorrendo o tubo, dar-se inicio ao experimento no qual é coletado os dados da
tabela N° 1.
Tabela N° 1: Dados obtidos na parte I da prática na 1º tentativa
Medida 1 L (mm) ΔL (mm) ΔT(°C) αexp (10-61/(°C)

Cobre 412 0,509 69 17,9

Alumínio 412 0,477 67,1 17,2

Latão 412 0,244 67,4 8,8

Na tabela N° 2 são apresentados os resultados obtidos na experiência na segunda tentativa


Tabela N° 2: Dados obtidos na parte I da prática na 2º tentativa
Medida 2 L (mm) ΔL (mm) ΔT(°C) αexp (10-61/(°C)

Cobre 412 0,584 64,9 21,8

Alumínio 412 0,138 68,6 4,9

Latão 412 0,290 68,6 10,3


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Na tabela N°3 são apresentados os resultados obtidos no experimento na terceira


tentativa:

Tabela N° 3: Dados obtidos na parte I da prática na 3º tentativa


Medida 3 L (mm) ΔL (mm) ΔT(°C) αexp (10-61/(°C)

Cobre 412 0,546 66,9 19,8

Alumínio 412 0,407 67,8 14,6

Latão 412 0,262 67,9 9,4

A tabela Nº 4 apresenta os resultados obtidos, por meio de cálculo usando as médias


dos dados coletados.
Tabela N° 4: Resultados obtidos na parte I da prática
αTeorico (10-6 1/°C) Diferença % entre os α

Cobre 17 16,47

Alumínio 24 49,2

Latão 19 50

Os dados médios de coeficiente de dilatação linear com os respectivos desvios


padrão do cobre, alumínio e latão obtidos em experimento são: (19,8± 2,0) x 10-6 1/°C para o
cobre, para o alumínio os resultados encontrados foram (12,2± 6,5) x 10-6 1/°C e por ultimo
para o latão os valores encontrados foi de (9,5±0,8) x 10-6 1/°C.
As análises feitas a partir do experimento mostram que quando aquecemos a barra de
metal essa “energia” no o calor se distribuiu igualmente por toda a extensão da barra, foi isso
que causou a dilatação. O Procedimento é tido como confiável pelo fato de todo experimento
ter sido realizado como pedia o procedimento, além disso, repetimos 3 vezes todas as medidas
para que pudéssemos calcular a média o desvio padrão e o erro em relação a literatura. A
dilatação nas outras direções não foi estudada, pelo fato dos materiais estudados serem barras
cilíndricas ocas, com isso as dilatações superficiais e volumétricas seriam tão pequenas que
poderiam ser desconsideradas. Outra análise interessante é que de forma macroscópica o
aumento do comprimento depende do aumento da temperatura e de forma microscópica o
aumento da temperatura depende do tipo de material que forma a barra.
De modo geral a partir dos experimentos efetuados e análise dos dados da tabela,
pode-se observar um erro teórico considerado mediano em relação à literatura. O motivo que
provavelmente deve ter interferido para que ocorresse essa diferença em todas as barras deve-
se a erros manuais durante o experimento, no entanto o experimento serviu de aprendizado e
compreensão das teorias e cálculos envolvendo expansão térmica. No qual foi possível
determinar os seus coeficientes lineares e alterações no comprimento do material. De modo
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geral o experimento pode ser considerado um sucesso, pois implantou um aprendizado teórico
e pratico sobre expansão térmica.
7. Conclusão
Com base nos resultados obtidos, podemos verificar a natureza da expansão térmica
dos metais, ou seja, as relações entre expansão, coeficiente de expansão e temperatura. No
qual os principais resultados obtidos apresentaram os seguintes valores: Para o cobre foi de
(19,8± 2,0) x 10-6 1/°C com erro teórico de 16,47%, já para o alumínio esse valor foi de
(12,2± 6,5) x 10-6 1/°C com o erro de 49,2% e finalmente para o latão (9,5±0,8) x 10-6 1/°C
com 50% de erro teórico. Com esse experimento, foi possível observar de forma clara a
influência da temperatura no fenômeno de dilatação térmica. Foi possível observar, por
exemplo, que quanto maior a variação da temperatura, maior será expansão do metal, nesse
caso maior será a expansão do comprimento, por outro lado se aumentarmos o comprimento
da barra e deixar a temperatura constante, a expansão do metal será bem menor, pois são
inversamente proporcionais. Assim depois de atingidos nossos objetivos (descobrir o
coeficiente de expansão térmica do cobre, alumínio e latão), pode-se constatar e comprovar a
veracidade de todas as equações e leis que envolvem a expansão térmica, no qual nos
possibilitou uma melhor observação de como funciona a expansão térmica nos metais e
finalmente entende-la de forma clara e eficaz.
8. Bibliografia
[1] http://www.brasilescola.com/fisica/dilatacao-termica-calorimetria.htm

[2] http://www.brasilescola.com/fisica/dilatacao-linear.htm

[3] http://www.if.ufrgs.br/~leila/dilata.htm

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