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Laboratório de Física II / Licenciatura em Física – Turma 4206 C

RELATÓRIO 6: DILATAÇÃO LINEAR DE SÓLIDOS

Bianca Figueiredo de Souza Pinto, 221024018


Luigi muzareli da Cruz, 221021418
Karen Fernanda Pagnoni, 221020331

Prof.ª Giovana Collombaro Cardoso


Bauru
03/12/2022
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA

O calor é a energia transferida espontaneamente entre corpos de temperaturas


diferentes. Desta forma a temperatura é uma grandeza física que mede a agitação das
moléculas de um certo corpo, onde caracteriza seu estado térmico, quanto mais agitação, mais
quente está tal corpo.

Com a agitação térmica, o corpo tende a alterar suas dimensões, em alguns materiais,
mais do que outros. Logo, existem várias alterações diante de um material aquecido, e
quando se trata de expansão entra o estudo da dilatação linear dos materiais, especialmente
sólidos, como os metais.

A dilatação linear é a variação do comprimento de um corpo em razão do aumento de


sua temperatura, ou seja, da agitação das moléculas do material. Essa dilatação ocorre
principalmente em fios, cabos, tubos, barras, e diversos outros. Seu estudo tem um
envolvimento essencial na engenharia civil na construção de pontes e trilhos de trem, tendo
em vista da dilatação desses metais, são construídas juntas de dilatação no qual previnem
danos à estrutura.

Mediante as esses fatos, a dilatação linear trabalha com a variação da largura do


material em medida do aumento da temperatura, apresentado pela seguinte fórmula:

∆𝐿 = 𝐿0αΛ𝑇 (01)

A magnitude sofrida através da variação de temperatura depende exclusivamente do


tipo de material, desta maneira cada material tem o seu coeficiente de dilatação linear
−1
representado por α, com sua unidade de medida sendo 𝐾 , tendo sua fórmula representada
como:

α=
∆𝐿 (02)
𝐿0×∆𝑇

Desta forma, trabalhando apenas com a variação de tamanho e temperatura, torna-se


possível determinar o coeficiente de dilatação do material estudado.
2. OBJETIVOS

Determinar o coeficiente de dilatação linear de três barras sólidas, sendo uma de


cobre, aço e alumínio.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

MATERIAIS
➢ Tubo de cobre;
➢ Tubo de Aço;
➢ Tubo de Alumínio;
➢ Termômetro (POLITERM);
➢ Gerador de vapor (PASCO scientific);
➢ Mangueira;
➢ Relógio comparador (BAKER);
➢ Termistor;
➢ Suporte próprio para expansão linear representado na Figura 2.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Conforme é mostrado na Figura 1 foi medido o comprimento dos tubos ,sendo ele o
L0. Para encaixar o tubo no apoio a extremidade do relógio comparador teve que ser
empurrada para melhor precisão do experimento, toda vez que foi trocado o tubo era
colocado o termistor para determinar a temperatura ambiente .

Figura 1: representação dos tubos.

Representado na figura 2, foi conectado os terminais do multímetro entre o


termômetro e o termistor, a mangueira entre o gerador de vapor e o tubo. Na extremidade que
se encontrava o relógio comparador foi colocado um recipiente para captação da água
drenada.
Quando o vapor começou a fluir, foi observado e anotado a máxima variação de
comprimento e a máxima temperatura aquecida apresentada no termômetro, os valores foram
todos anotados na Tabela 1 sendo possível fazer os cálculos para encontrar o valor do
coeficiente de dilatação linear.

Figura 2: suporte e representação geral.

Com o valor de dilatação experimental, será comparado com o valor teórico de cada
material e através da equação (03) calculado seu desvio percentual:

(03)

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Feito o procedimento, foram anotados os resultados como representado na Tabela 1


abaixo:

Material 𝐿0 (mm) ∆𝐿 (mm) 𝑇𝐴𝑚𝑏 (K) 𝑇𝐴𝑞𝑢𝑒𝑐 (K) Λ𝑇 (K)


Cobre 670 0,87 294 381,15 87,15
Aço 670 0,59 294 368 74
Alumínio 670 1,19 294 358 64
Tabela 1: Dados apresentados.

Com os dados em mãos, através da equação (02) foram determinados os valores de α


de cada material. Deste modo, com os valores teóricos, utilizando da equação (03),
concluiu-se seus desvios percentuais representados na Tabela 2 abaixo:

−1 −1
Material 𝑎𝑡𝑒𝑜 (𝐾 ) 𝑎𝑒𝑥𝑝 (𝐾 ) Erro (%)
Cobre 16,8 . 10-6 14,9 . 10-6 11,30%
Aço 10,1 . 10-6 11,8 . 10-6 16,80%
Alumínio 25,5 . 10-6 27,6 . 10-6 8,20%
Tabela 2: Comparação do resultado experimental com o teórico.
5. CONCLUSÕES

Com base no experimento foi notável observar as diferenças de variações lineares de


cada metal, e com os resultados obtidos os cálculos que mediaram a equação (01), resultando
em valores próximos do valor teórico.
Desta maneira o experimento atendeu as expectativas determinando o coeficiente
linear de cada metal estudado.

6. REFERÊNCIAS

HALLIDAY, D., RESNICK, R. E WALKER, J.,Fundamentos de Física, Vol. 2, 8a Ed.,


Editora Livros Técnicos e Científicos Ltda, Rio de Janeiro, 2009.

SOUSA, Yan Sampaio; DISCIPLINA DE FÍSICA, I. I. Dilatação térmica linear.


HELERBROCK, Rafael. “Dilatação Térmica de Sólido”. Mundo Educação. Disponível em:
<https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/dilatacao-termica-dos-solidos.htm>. Acesso em 09
de dezembro de 2022.

SILVA, Marco Aurélio da. “Dilatação Linear”. Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/dilatacao-linear.htm>. Acesso em 09 de dezembro de
2022.

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