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RIBEIRÃO PRETO
2024
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1 OBJETIVO
2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Fonte: https://www.institutoeducarte.org.br/post/dilatação-linear-dos-corpos-física
Δ𝐿: 𝛼 . 𝐿0 . Δ𝑇
Fonte: https://docente.ifrn.edu.br/edsonjose/disciplinas/fisica-ii-licenciatura-em-quimica-1/tabela-coeficiente-de-
dilatacao-linear-de-alguns-materiais/view
Observa-se que cada objeto tem um coeficiente de dilatação definido e seu valor
representado pela unidade de medida K-1 e (°C)-1, sendo Kelvin recíproco e grau Célsius
recíproco. Apesar desses materiais terem um coeficiente definido é importante lembrar que isso
não é padronizado para todos, alguns objetos são necessários que o coeficiente seja calculado.
Para encontrar o valor do coeficiente é necessário isolá-lo da equação da dilatação linear
(Equação 2).
Equação 2: Equação para encontrar o coeficiente de dilatação
∆𝐿
𝛼 =
𝐿0 . ∆𝑇
3 MATERIAIS UTILIZADOS
3.1 Vidrarias
• Balão volumétrico de fundo redondo com rolha adaptada.
3.2 Equipamentos
• Mangueira de silicone;
• Suporte universal;
• Garra;
• Manta de aquecimento;
• Termômetro;
• Barra de alumínio;
• Suporte de madeira.
3.3 Outros
• Papel alumínio;
• Papel pardo;
• Régua;
• Fita adesiva.
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4 PROCEDIMENTO
Por meio dos materiais utilizados e de uma barra de alumínio fixada a uma tabua de madeira,
assim evitando a troca de calor com a bancada de trabalho, ou seja, perca de temperatura da mesma,
estão apresentados na Figura 3.
Figura 3: Materiais utilizados.
Onde foi possível elaborar uma estrutura, com o objetivo de estudar o coeficiente de dilatação linear
em relação a troca de temperatura do sistema com a vizinhança. A estrutura proposta do experimento
está apresentada na Figura 4.
Figura 4: Estrutura proposta.
O experimento teve alguns dados obtidos antes e depois de emprego de calor no sistema, todos
esses dados foram obtidos com o auxílio do termômetro para a temperatura, e régua para comprimentos.
Os dados experimentais a feridos em laboratório, estão apresentados da Tabela 1.
Tabela 1: Dados experimentais.
PARÂMETRO VALOR
Temperatura ambiente (°C) 23,7
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Após toda a obtenção de dados, foi calculado o coeficiente de dilatação linear presente no
experimento, através da Equação 3.
𝛥𝐿 = 𝐿0 . 𝛼 . 𝛥𝑇
∆𝐿
𝛼=
𝐿0 . ∆𝑇
Sendo:
• α: Coeficiente de dilatação linear (°C-1)
• ΔL: Variação de comprimento da barra (cm)
• L0: Comprimento inicial da barra (cm)
• ΔT: Variação de temperatura da barra (°C)
O resultado do coeficiente de dilatação linear do experimento foi: 1,55.10-6.
Contudo, segundo a literatura, o valor do coeficiente de dilatação linear do alumínio é de 23.10-
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. Por conta dessa discrepância entre o resultado obtido e valor da literatura, foi possível utilizar a mesma
Equação 3 para determinar o valor teórico da dilatação linear do alumínio. O resultado do valor teórico
de dilatação linear foi: 0,149 cm.
Logo foi possível realizar o cálculo da diferença percentual presente do experimento, esse
cálculo pode ser feito tanto para a diferença do comprimento quanto da dilatação. Pois como as variáveis
utilizadas fazem parte do mesmo processo, elas são equivalentes. Ou seja, independente da variação que
ser utilizado no cálculo, o valor da diferença percentual será o mesmo, já que diz respeito ao mesmo
experimento (processo). A diferença percentual foi obtida através da Equação 4.
𝛼𝑜 − 𝛼𝑡
%= 𝑋 100
𝛼𝑡
Sendo:
• %: Diferença percentual (%)
• αo: Coeficiente de dilataçãi liniar obtido (°C-1)
6 CONCLUSÃO
A dilatação linear é um processo que ocorre nos materiais sólidos, acontece quando esse
material e submetido a altas temperaturas, onde aumenta-se o volume em uma dimensão, ou
seja, no comprimento.
Devido a esse entendimento base sobre a dilatação linear, nota-se que no experimento
em questão a barra linear de alumínio foi submetida a uma elevada temperatura, onde a
dilatação do material deveria ser condicente as condições do experimento. Entretanto o
coeficiente de dilatação linear obtido foi de 1,55.10-6, valor esse, muito inferior ao esperado. Já
que pela literatura a dilatação linear atribuída ao alumínio é de 23.10-6.
Logo foi possível atribuir algumas condições que possam ter influenciado o resultado
do experimento, como: condensação exagerada da água, manipulação dos equipamentos,
sistema mal elabora pelos operadores, entre outros. Essas condições têm como resultado uma
troca de calor muito intensa com a meio (vizinhança), e essa troca faz com que o vapor condense
muito rápido, fazendo com que o sistema perca muita temperatura o que prejudica a sua
dilatação linear.
Por conta dessa variação ser muito diferente, foi realizado um cálculo de diferença
percentual de -93,27%, essa diferença indica o quanto incerto está o resultado do experimento
e o valor esperado de variação de comprimento da barra, sendo ele: 0,149 cm.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FERREIRA, F.; ORIENTADOR, B.; SOARES. Ensinando Dilatação Térmica Linear dos
Sólidos no Ensino Médio. [s.l: s.n.]. Acesso em: 5 abr. 2024.