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autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/02/2024, 17:39:09

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

na equação que descreve a força de empuxo e a relação deste fenômeno com o volume
aquoso a ser deslocado, conforme podemos observar abaixo:

E=df⋅Vf⋅g
Onde:
E é o empuxo
df é a densidade do fluido;
Vf é o volume deslocado;
g é a aceleração da gravidade.

Podemos afirmar que a força de empuxo não depende da densidade do corpo que será
submerso no líquido. Porém o volume deslocado faz uma relação entre a densidade do
fluido no qual o corpo sólido será submerso e a densidade do próprio sólido. Este valor pode
ser usado para verificar se o corpo irá afundar, flutuar ou entrar em equilíbrio com o fluido.
Assim temos três definições quanto a densidade, se a densidade do solido é maior que a do
fluido o corpo ira afundar, se for menor vai flutuar se for igual ira estar em equilíbrio parado.
Portanto o volume deslocado depende da relação entre a densidade do fluido aquoso e do
corpo a ser submerso.

CONCEITUANDO OS PRINCÍPIOS DO EXPERIMENTO:

Neste experimento podemos analisar o conceito da força de empuxo e seus princípios de


atuação em objetos sólidos quando submersos em soluções aquosas. Após uma análise mais
aprofundada sobre alguns dos princípios atuantes neste experimento podemos verificar
também sobre como o volume do corpo submerso está diretamente ligado ao volume
deslocado do líquido aquoso, e o quanto que as características de densidade do material
sólido e aquoso influenciam neste processo.
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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

ATIVIDADE 04
DILATOMETRO

PROCEDIMENTOS REALIZADOS:
1. Acessado a plataforma online da ALGETEC.
2. Acessado o Experimento Virtual “Dilatômetro”.
3. Selecionado o corpo de prova de cobre com 500 mm de comprimento.
4. Medido sua temperatura inicial e anotado.
5. Movido o corpo de prova para a base.
6. Arrastado o batente até a posição zero da escala.
7. Travado o batente.
8. Zerado o relógio comparador.
9. Ligado o sistema de aquecimento (a chama do bico de Bunsen).
10. Aguardado até que a temperatura final de aquecimento se estabilizasse.
11. Anotado a temperatura final.
12. Anotado a variação de comprimento do corpo de prova mostrada no relógio
comparador.
13. Desligado a chama e mover o corpo de prova para a mesa.
14. Repetido os passos anteriores com os cilindros de latão e aço.

Após o procedimento foi construído uma tabela contendo todos os dados obtidos. Calculado
o coeficiente de dilatação linear de cada material. E validado o resultado do cálculo
comparando os valores obtidos com os valores encontrados.
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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

IMAGENS DO EXPEIMENTO:

MATERIAL T0(°C) DL(mm) ∆T (°C) α (°C^-1)


COBRE 25,1° 0,061 73,6° 0,000016°C
LATÃO 25,2° 0,070 73,5° 19 × 10^-6 °C^-1.
AÇO 25,2° 0,039 73,5° 12 x 10^-6°C

VALIDANDO RESULTADOS:

A dilatação linear de um objeto é calculada usando a fórmula:


ΔL = α * L * ΔT

Onde:
ΔL é a variação no comprimento do objeto,
α é o coeficiente de dilatação linear do material,
L é o comprimento inicial do objeto, e
ΔT é a variação de temperatura.
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Tubo de cobre: coeficiente de dilatação linear do 0,000016 por grau Celsius.


A variação de temperatura é calculada como a diferença entre a temperatura
final e a temperatura inicial:

ΔT = Tfinal - Tinicial = 98,7 °C - 25,1 °C = 73,6 °C

Aplicando a fórmula fórmula temos:


ΔL = (0,000016 1/°C) * (500 mm) * (73,6 °C)
= 0,061 mm

Então temos que a dilatação linear do tubo de cobre é de 0,061 mm, validando
assim nosso experimento com este material.

Tubo de latão: O coeficiente de dilatação linear do latão varia dependendo da


composição específica do material, mas um valor comum é aproximadamente
19 × 10^-6 °C^-1.

ΔL = α * L0 * ΔT
onde:
ΔL é a variação de comprimento,
α é o coeficiente de dilatação linear,
L0 é o comprimento inicial do tubo, e
ΔT é a variação de temperatura.

Aplicando os valores encontrados, temos:

ΔL = (19 × 10^-6 °C^-1) * (500 mm) * (98.7 °C - 25.2 °C)

Calculando essa expressão:

ΔL ≈ (19 × 10^-6) * (500) * (73.5)


≈ 0.068775 mm

Portanto, a dilatação linear do tubo de latão é aproximadamente 0.068775


mm, utilizando uma margem de erro do equipamento ou operação, bem como
considerando que a composição do material pode ter variações, podemos
tratar como válido o experimento.
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Tubo de aço: Para calcular a dilatação linear do tubo de aço, precisamos


conhecer o coeficiente de dilatação linear do aço. No entanto, esse coeficiente
pode variar dependendo da composição específica do aço.
Utilizando um valor médio aproximado para o coeficiente de dilatação linear do
aço, que é de aproximadamente 12 x 10^-6 por grau Celsius.

Substituindo os valores na fórmula, temos:

ΔL = (12 x 10^-6) * (500 mm) * (98.7 - 25.2)

ΔL ≈ (12 x 10^-6) * (500 mm) * (73.5)

ΔL ≈ 0.036 mm

Portanto, a dilatação linear do tubo de aço é aproximadamente 0.036 mm. Esse


valor é ligeiramente diferente do valor de variação de comprimento registrado
em 0.039 mm, o que pode ser devido a uma aproximação utilizada no
coeficiente de dilatação linear.

CONCEITUANDO OS PRINCÍPIOS DO EXPERIMENTO:

Podemos observar que ao submeter alguns tipos de materiais a uma variação


de temperatura, ocorre uma alteração em suas caraterísticas que influencia
diretamente no seu tamanho, comprimento, volume e demais características
relacionadas ao mesmo. Tais informações são de estrema importância para
saber como tal material se comporta quando submetido a determinadas
circunstâncias.
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CONCLUSÃO:

Os experimentos mostraram de forma prática algumas aplicabilidades de


alguns conceitos de física bem como aprofundaram mais o conhecimento sobre
aspectos específicos de cada material, tal como como o quanto sua forma e
distribuição de massa influenciam em relação ao conceito de conservação de
energia, bem como as forças necessárias para que um movimento ocorra e as
resultantes dos diversos tipos de movimento.
Mostrou também como que algumas leis da física agem diretamente sobre as
forças aplicadas em objetos quando submetidos a diferentes meios, a exemplo
da força de empuxo, gravidade, etc. Apresentou como podemos realizar
variações das forças aplicadas sobre os objetos de forma a aumentar ou
diminuir sua influência sobre outra força por meio da aplicação destas em
distâncias relativas ao eixo de rotação e também como as variações de
temperatura influenciam nos materiais.
Tais conceitos estão presentes em nosso mundo e são aplicados no nosso dia a
dia mesmo que não percebamos, seja na movimentação de um veículo, a
flutuação de um objeto na água, utilização de um sistema de alavanca, etc.
Estudar tais situações se faz necessário para que entendamos melhor como
podemos utilizar de forma mais eficiente os materiais e ambientes que em que
estamos expostos.

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