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Santarém – 2023
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Sumário
1. Introdução ......................................................................................................................... 3
2. Objetivo ............................................................................................................................ 3
3. Materiais utilizados ........................................................................................................... 3
4. Metodologia ...................................................................................................................... 4
5. Resultados obtidos e discussão .......................................................................................... 4
6. Conclusão ......................................................................................................................... 5
7. Referências ....................................................................................................................... 6
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1. Introdução
2. Objetivo
Determinar o coeficiente de dilatação linear (α) de um tubo metálico
3. Materiais utilizados
Dilatômetro linear constituído por:
Base principal com indicação de medida de comprimento com uma
incerteza de 0,5 𝑚𝑚.
Relógio medidor de dilatação (resolução de 0,01mm);
Termômetro de mercúrio (dois);
3
Mangueira de silicone para conectar o gerador de vapor à haste
utilizada no experimento;
Corpo de prova (tubo de latão);
Gerador de vapor;
4. Metodologia
Inicialmente, colocamos água no gerador de vapor. Em seguida, o tubo de latão
foi ajustada para o primeiro comprimento de 𝐿 = 500 𝑚𝑚 e presa nas hastes de
sustentação do dilamômetro com a extremidade aberta sendo conectada ao gerador de
vapor pela mangueira de silicone. A outra extremidade foi ajustada para haver o contato
com o relógio medidor de dilatação tomando-se, aqui, o cuidado de observar se o ponteiro
estava indicando “zero” de dilatação.
Antes de ligar o gerador de vapor, foi verificado a temperatura (𝑇0 ) indicada no
termômetro. Após essa anotação, o aparelho foi ligado. No momento em que a água
entrou em ebulição, o vapor circulou pelo tubo de prova, as temperaturas dos dois
termômetros e a dilatação indicada no relógio estabilizaram, seus valores foram anotados.
Feito isso, o gerador foi desligado e o tubo resfriado para ser preparado para a
próxima medida de dilatação com o novo comprimento. No total foram tomadas seis
medidas para os comprimentos (200, 250, 300, 350, 400 e 500)𝑚𝑚.
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Tendo como base os valores da tabela 1, foi realizado uma regressão linear da
expressão 1 o que resultou na função 𝑌 = 2,22 ∗ 10−5 𝑋 − 0,11, sendo 𝑌 = ∆L, X =
L0 ∆T e o coeficiente angular 𝑎 = 𝛼. A partir do coeficiente de determinação (𝑟 2 ~1)
percebe-se que o modelo de regressão se ajusta bem aos dados extraídos como pode ser
observado no gráfico 1.
L versus L_0T
0.800
0.700 𝑌 = 2,22 ∗ 10−5 𝑋 − 0,11
𝑟 2 ~1
0.600
0.500
L [mm]
0.400
0.300
0.200
0.100
0.000
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000
L_0T [mm°C]
exatidão (𝛼 = 2,22 ∗ 10−5 °𝐶 −1 ) não pode ser considerada boa, pois seu valor ficou
acima de 5%, percentual máximo considerado como boa.
6. Conclusão
O experimento realizado para determinar o coeficiente de dilatação linear (α)
não alcançou seu objetivo como pode ser comprovado pela baixa acurácia aferida.
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Uma das causas prováveis pelo insucesso foi o resfriamento incorreto do tubo de
latão. Após cada aferição dos valores de dilatação, esse foi retirado e molhado por
alguns segundos; provavelmente, o tempo necessário para que o corpo de prova
voltasse às características iniciais não foi respeitado.
Um segundo ponto que não foi respeitado é quanto ao tempo em que o vapor
de água ficou circulando no interior do tubo. Possivelmente, a primeira estabilização
do valor da dilatação do tubo observado tenha sido uma aparente, ou seja, não
condizendo com a realidade.
7. Referências
HEWITT, Paul G. Física conceitual. Porto Alegre, Bookman, 2015.
O que é dilatação. Disponível em < https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-
que-e-dilatacao-termica-linear.htm > acesso em outubro de 2023.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
LICENCIATURA INTEGRADA EM MATEMÁTICA E FÍSICA
Laboratório de Física 2 – Turma 2019
Lei de Boyle-Mariotte
Santarém – 2023
1
Sumário
1 Introdução ............................................................................................................................. 3
2 Objetivo ................................................................................................................................. 3
3 Materiais utilizados ................................................................................................................ 3
4 Metodologia .......................................................................................................................... 3
5 Resultados obtidos e discussão .............................................................................................. 4
6 Conclusão .............................................................................................................................. 6
7 Referência bibliográfica .......................................................................................................... 6
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1 Introdução
Na natureza, existem vários processos termodinâmicos que relacionam pressão,
temperatura e volume. Quando se tem como constante a temperatura e as variáveis
pressão e temperatura, diz-se que a transformação é isotérmica. Foi essa transformação
que, no ano de 1662, Robert Boyle (1627-1691) apresentou experimentos nos quais media
o volume (V) dos gases em função da pressão (P) em diferentes temperaturas. Suas
conclusões foram que, para uma mesma temperatura, pressão e volume se relacionavam
de maneira inversa, ou seja,
1
𝑃∝ (1)
𝑉
Matematicamente (1) pode ser representados por
𝑃𝑉 = 𝑘 (2)
Em 1676, de maneira independente, o físico francês Edme Mariotte (1627-1691)
obteve os mesmos resultados de Boyle. Essa conclusão foi nomeada como sendo a Lei de
Boyle-Mariotte a qual diz que “Em um sistema fechado em que a temperatura é mantida
constante, verifica-se que determinada massa de gás ocupa um volume inversamente
proporcional à pressão.”
2 Objetivo
Comprovar a Lei de Boyle-Mariotte
3 Materiais utilizados
Para a realização do experimento foram utilizados:
Aparelho gaseologico;
𝑘𝑔𝑓
Manômetro com a unidade padrão de medida de 0,1 𝑐𝑚2
Fita crepe para determinar as medidas do comprimento do cilindro;
Trena com uma incerteza de ±0,5 𝑚𝑚.
4 Metodologia
Antes de iniciar o experimento, uma medida de prevenção para não danificar o
aparelho gaseológico foi tomada: lubrificação da parte interna do cilindro o qual tem
contato com o êmbolo do pistão. Feito isso, com o auxílio de um pedaço de fita crepe e
da trena, foram feitas marcações de 5 em 5 𝑚𝑚 tendo como ponto de origem o lado
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próximo ao manômetro. As medidas utilizadas foram
50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90 𝑒 100 𝑚𝑚
No segundo momento, o pistão foi ajustado no comprimento máximo delimitado
pelos experimentadores (100 𝑚𝑚), retirado um parafuso lateral para que a pressão
𝑘𝑔𝑓
interna se igualasse a pressão atmosférica (1,02 𝑐𝑚2) e recolocado.
Após a preparação do aparelho, um dos integrantes rosqueou o pistão até a marca
de 90 𝑚𝑚 e observou a variação de pressão imprimida pela diminuição do volume. Esse
mesmo procedimento foi repetido para todas as medidas previamente indicadas.
𝑘𝑔𝑓 1 𝑘𝑔𝑓
𝑛 ∆𝑃 [ ] ∆ℎ [𝑚𝑚] ∆𝑉 [𝑚𝑚3 ] 𝑉 [𝑚𝑚3 ] [𝑚𝑚−3 ] 𝑃 [ ]
𝑐𝑚2 𝑉 𝑐𝑚2
0 962 1,02
1 0,07 10,00 96,20 865,80 1,16E-03 1,09
2 0,14 15,00 144,30 817,70 1,22E-03 1,16
3 0,22 20,00 192,40 769,60 1,30E-03 1,24
4 0,28 25,00 240,50 721,50 1,39E-03 1,30
5 0,39 30,00 288,60 673,40 1,49E-03 1,41
7 0,50 35,00 336,70 625,30 1,60E-03 1,52
6 0,61 40,00 384,80 577,20 1,73E-03 1,63
7 0,75 45,00 432,90 529,10 1,89E-03 1,77
8 0,93 50,00 481,00 481,00 2,08E-03 1,95
Fonte: Autores, 2023.
4
Partindo da análise dos valores acima apresentados, foi feita a regressão linear a
1
expressão (2), resultando na equação 𝑃 = 𝑘 𝑉. Assim, para adequação à função 𝑌 = 𝑎𝑋 +
1
𝑏, consideramos o 𝑌 = 𝑃, 𝑋 = 𝑉 e os coeficiente angular 𝑎 = 𝑘 e o linear 𝑏 não sendo
compatível com zero (𝑌 = 𝑘𝑒 𝑋 + 𝑏). A sua representação gráfica bem como a expressão
que representa a lei de Boyle-Mariotte na forma linearizada estão na figura 1.
1.50
1.00
0.50
0.00
0.00E+00 5.00E-04 1.00E-03 1.50E-03 2.00E-03 2.50E-03
1/V [1/mm^3]
A partir dos dados apresentados foi possível verificar que os valores coletados
estão bem ajustados ao modelo obtido pela regressão linear. Os valores de incerteza da
𝑘𝑔𝑓
pressão (𝑃) foi de ±0,3 𝑐𝑚2, do volume foi de ±2,4 𝑚𝑚3 e do coeficiente angular "𝑎" de
±9,6.
De posse do valor da incerteza (∆𝑎) foi possível determinar a precisão do
∆𝑘𝑒
experimento pela expressão 𝑒𝑟 = , pois 𝑎 = 𝑘𝑒 e ∆𝑎 = ∆𝑘𝑒 . Assim, a precisão do
𝑘𝑒
experimento foi considerada boa visto que o 𝑒𝑟 ficou abaixo do limite do valor de
referência para ser considerada uma boa medida qualitativa.
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6 Conclusão
O experimento, portanto, alcançou seu objetivo que foi comprovar a lei de Boyle-
Mariotte. Para se chegar a esse resultado foi analisado a precisão dos dados coletados
pelos envolvidos na ação que, nesse caso, apresentou-se como sendo boa.
7 Referência bibliográfica
Dejando atrás la alquimia com Robert Boyle. Yo Soy Tu Profe. Disponível em:
<https://yosoytuprofe.20minutos.es/2017/02/16/le-de-boyle/amp/>. Acesso em: 19 de
outubro de 2023.
As Leis Empíricas e a Equação de Estado dos Gases Ideais. Portal de estudos em Química.
Disponível em: https://www.profpc.com.br/estado%20gasoso/Aula2.htm. Acesso em: 19
de outubro de 2023.