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Física Experimental I
Marcos Domingos
Belo Horizonte
Junho 2022
SUMÁRIO
1. RESUMO..........................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO................................................................................................3
1.2. Objetivos.....................................................................................................4
3. DESENVOLVIMENTO...................................................................................4
1.3. Material.......................................................................................................4
4. RESULTADOS.................................................................................................6
5. CONCLUSÃO................................................................................................10
6. REFERÊNCIAS..............................................................................................11
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1. RESUMO
Neste experimento, determinaremos experimentalmente o material de um fio
metálico de seção uniforme a partir da geometria dele, e da resistividade que é obtida a partir
de medidas feitas da resistência em diferentes comprimentos com um multímetro digital, para
a determinação é necessário comparar com uma tabela já anteriormente fornecida para
diversos materiais, sendo possível desse modo pois a resistividade é uma característica do
material que a compõe, portanto, pôde ser anteriormente tabelada.
2. INTRODUÇÃO
1.1. Fundamentação Teórica
R=V/i
3
Ohm (Ω), V na em voltagem (V) e i em Ampere (A). A resistência depende do tipo do
material, da temperatura e das dimensões.
R=ρ L/A
1.2. Objetivos
3. DESENVOLVIMENTO
1.3. Material
Paquímetro
Régua
Multímetro digital
Fio de material desconhecido
Cabos
Suporte com contato deslizante
Conexões
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1.4. Conduta Experimental
Multímetro
O cabo que liga o multímetro ao contato deslizante possui resistência própria, por
este motivo, ao iniciar o experimento, o jacaré foi colocado na ponta do cabo, indicando a sua
resistência. Assim, para cada medição da resistência do fio foi subtraído esse valor da
resistência do cabo.
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Exemplo da utilização de um multímetro
4. RESULTADOS
Após realizar a montagem de todos os equipamentos do experimento, foi realizada
a coleta de dados, em um total de 12 medições comprimento do fio e resistência. Como a
régua para medição do comprimento estava em milímetros, os valores foram convertidos para
metros, que é a medida utilizada no sistema internacional, já a medida da resistência está em
ohms Ω. Pode-se observar os resultados obtidos na tabela a seguir, com suas respectivas
incertezas.
Para calcular a incerteza da área será usada a seguinte expressão, e assim obtendo
o valor da incerteza para a área.
μᴀ= (
√ ∂A
∂r
)²( μᵣ) ² = 0,07 x 10 ˉ 6 m
ρ=A . a
μ ρ=
√( ∂p 2
∂a ).(μ ₐ)2 +
∂p 2
∂A ( )
.(μ ᴀ ) ²
Ou
μ ρ= √ ( A ) .( μ ₐ) + ( a ) .( μ ᴀ )²
2 2 2
√ 2 2
μ ρ= ( 7,06 x 10 ˉ ) . ( 0,066 ) + ( 18,98 ) ². ( 0,07 x 10 ˉ )
8 2 6
7
μ ρ=0,8 x 10 ˉ ⁶ꭥ.m
ρ
R= L
A
Onde:
R = Resistência
A = área
L = comprimento
Para descobrir a resistividade que será útil a descobrir qual é fio condutor
utilizado, pode-se escrever a formula da seguinte forma:
RA
ρ=
L
8
Figura 1 - Ajuste Linear da Resistência em função do comprimento (L)
Assim, com os dados obtidos pelo software SciDavis, tem-se que A=18,98 +/-
0,06 ꭥ.
9
Desta forma, os dados obtidos pelo software SciDavis, tem-se que M=18,92+/-
0,09 ꭥ.
ρ
Fica: L=ax , pois b não interfere. E assim fazendo os ajustes em função de ρ
A
fica:
E,
ρ=18,93∗7,06 x 10 ˉ 8 =¿ x 10 ˉ ⁶¿=133 x 10 ˉ 8 ꭥ .m
5. CONCLUSÃO
10
Após realizar os cálculos podemos concluir que em termos práticos, ainda não é
possível alcançar experimentalmente os mesmos resultados obtidos através da teoria, e isto
ocorrerá por uma série de fatores. Dentro os principais: por falta da calibração do instrumento,
erro humano o por constante aproximação dos valores. Estes resultados finais sempre estarão
condicionados a um grau de precisão, que irá definir a variação incerteza para mais ou para
menos.
( )
ρexp−ρ Nícromo
( )
8 8
134 x 10 ˉ −137 x 10 ˉ
∆ % ( ρexp , ρNícromo )= ×100 %= ×100 %=−2,19 %
ρ Nícromo 137 x 10ˉ 8
Nesse caso, tendo obtido um valor negativo para ∆ % ( ρexp , ρNícromo ), verificamos
que o resultado obtido pelo estudante é -2,19% menor do que a referência. Logo, podemos
concluir que o valor experimental obtido para ρ nas condições que foram propostas se
aproxima com fidelidade do valor previsto pela literatura
Em suma, por meio deste experimento, foi possível confirmar algumas relações da
natureza elétrica, já conhecidas anteriormente. Como já provado os resultados não se
distanciaram muito do esperado. Sendo assim, comprova-se que a resistência elétrica de um
condutor homogêneo de seção transversal constante é diretamente proporcional ao seu
comprimento e inversamente proporcional à sua área de seção transversal e depende do
material do qual ele é feito. E a resistividade é uma característica do material usado na
constituição do condutor.
6. REFERÊNCIAS
CAMPOS, A. A. et al. Física experimental Básica na Universidade. Belo
Horizonte: UFMG, 2018. 2
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APOSTILA DE FISICA EXPERIMENTAL. Disponível em:
<https://www1.univap.br/irapuan/files/Apostila_Fisica_Experimental.pdf>. Acesso em: 25
abril de 2022.
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