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Física Experimental I
Resistores Lineares
Marcos Domingos
Belo Horizonte
Junho 2022
SUMÁRIO
1. RESUMO..........................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO................................................................................................3
1.2. Objetivos.....................................................................................................5
3. DESENVOLVIMENTO...................................................................................5
1.3. Material.......................................................................................................5
4. RESULTADOS.................................................................................................7
5. CONCLUSÃO................................................................................................13
6. REFERÊNCIAS..............................................................................................14
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1. RESUMO
O experimento realizado no dia 03/06/2022, possuiu o intuito de determinar o
valor da resistência de resistores lineares em circuitos puramente resistivos. Para isso, foi
utilizado um multímetro digital na função ohmímetro e feitas medidas dos valores de corrente
para as diferentes tensões aplicadas. Por fim, o valor da resistência de R 2 encontrado foi
expresso de acordo com uma tabela com os códigos de cores padrão para resistores.
2. INTRODUÇÃO
1.1. Fundamentação Teórica
V
R=
i
3
V
Quando a relação de se mantém constante para qualquer valor de V, então o
i
elemento em questão obedece a Lei de Ohm e é chamado de resistor linear ou resistor ôhmico.
R s=R1 + R2 +…+ Rn
U =R∗i
Para Us é necessário que R seja a soma de todos n resistores, o que nos leva a
fórmula:
U s=Rs∗i
Já para a associação em paralelo tem que todos os resistores estão sob o mesmo
ddp, pois todos se iniciam no ponto A e terminam no ponto B, como mostra a figura a seguir.
Em contrapartida, a corrente que chega no ponto A deve ser a mesma que sai no ponto B,
como existe a associação em paralelo, essa corrente irá se dividir entre cada um dos n
resistores.
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Para saber a divisão da corrente, basta considerar que:
U
i=
R
1 1 1
i=U∗( + + …+ )
R1 R2 Rn
U
Assim se i p= , então para calcular a resistência equivalente neste caso, têm-
Rp
se que:
U 1 1 1 1 1 1 1
=U∗( + +…+ )∴ =( + +…+ )
Rp R 1 R2 Rn Rp R1 R2 Rn
1.2. Objetivos
3. DESENVOLVIMENTO
1.3. Material
Ainda nos foi dada uma rápida explanação com relação à associação de resistores,
e ao modo de interligação destes, para termos o tipo certo de associação em série ou em
paralelo, bem como as equações para calcularmos os valores das resistências. Também fomos
instruídos sobre a medição exata dos valores das resistências das associações no multímetro
digital e como deve se ler o voltímetro analógico.
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Figura 1 - Medindo o Valor da Resistencia Diretamente
Por fim foi feito a montagem do experimento para ser feito a associação dos
resistores em série e em paralelo, primeiro foi feito a montagem dos resistores em serie
colocando os resistores R1 e R2 no painel de conexões, visto que R 1 já tem valor conhecido e
R2 é o valor que queremos determinar. Para isso foi fornecido Voltagem “V” utilizando a
fonte de tensão, ligando os cabos no multímetro na função ohmímetro e no Voltímetro foi
feito a medição da resistência Rs do conjunto. Posteriormente foi realizado semelhantemente
para a montagem em paralelo.
4. RESULTADOS
Este experimento foi realizado de maneira distinta, foi informado aos alunos que o
resistor no qual estavam de posse tem a medida de resistência de 1 kΩ ou 1000 ohms Ω. e
que através de quatro processos de medição seria determinado o que mais se aproxima ao
valor informado.
A primeira medida foi verificada através das cores do resistor que estávamos
em mão
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O resistor que estávamos em mão era do mesmo modelo ao que acima é
apresentado, assim fazendo uso da tabela de código de cores para resistores de quatro e de
cinco faixas.
E a terceira medição foi realizada com uso de mais equipamentos, com uma fonte,
um multímetro, um medidor de tensão e um aparato para colocar o resistor, nesta foi
necessário cálculos para determinar a resistência:
V
R=
i
Assim
5V
R=
0,00528 A
R=946,97 Ω
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( ∂∂ Rv )= 1i
( ∂∂Ri )= −vi²
√( ) ( )
2 2
∂R 2 ∂R
μ R= .(μA) + .(μV )²
∂i ∂V
μR=√ 3,59
μR=1,89Ω
A quarta forma de medição utilizada para calcular foi através de uso de vários
valores de tensão de corrente e com o uso destas informações construírem uma equação
linearizada conforme descrito abaixo, para tanto segue a tabela dos valores colhidos no
experimento.
Corrente
Medida Tensão (V) Corrente (mA)
Convertida (A)
1 1,2 1,29 0,00129
2 2,5 2,59 0,00259
3 3,6 3,87 0,00387
4 4,8 5,06 0,00506
5 6 6,36 0,00636
6 7,1 7,55 0,00755
7 8,3 8,82 0,00882
8 9,5 10,12 0,01012
É possível descobrir a resistência do resistor através de dados da tensão e da
corrente, sendo possível realizar um fit com dos dados obtidos nas medições, utilizando o
software SciDavis, pois o valor de A, da função AX+B, é o valor da resistência e o gráfico
obtido é mostrado a seguir.
3V
R=
0,00268 A
R=1119,40Ω
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Assim:
R s=R1 + R2
1119,40=946,97+ R2
R2=1119,4−946,97
R2=172,44 Ω
√( ) ( )
2 2
∂R 2 ∂R
μ R= .(μA) + .(μV )²
∂i ∂V
μR=√0,0018
μR=0,042Ω
3V
R=
0,01914 A
R=153,74 Ω
Assim:
1 1 1
= +
R p R1 R2
1 1 1
= +
153,74 946,97 R2
1 1 1
− =
153,74 946,97 R2
R2=187,83 Ω
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μ R=
√( ∂i )
∂R 2
.(μA)2 +
∂V ( )
∂R 2
.(μV )²
μR=√0,00012
μR=0,0034 Ω
187,33+ 172,44+198,91
=186,39 Ω
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1ª faixa (marrom) é o primeiro digito (1)
5. CONCLUSÃO
Após realizar análise podemos concluir que em termos práticos, ainda não é
possível alcançar experimentalmente os mesmos resultados do que os fornecidos pelo
produto, e isto ocorrerá por uma série de fatores. Podemos citar falta da calibração do
instrumento, erro humano o por constante aproximação dos valores e entre outros que serão
discutidos.
Na resistência 1 foi possível determinar pelo código de cores (P1), medida direta
no multímetro (P2), voltagem e corrente (P3) e a partir de diversas medidas entre a voltagem e
a corrente (P4), que resultou em um gráfico linear que permite observar que se trata de um
dispositivo ôhmico. E assim, é passível de comparação dos valores encontrados com o de
referência fornecido podemos encontrar o desvio padrão. Para o cálculo do desvio foi
utilizada a seguinte fórmula, que compara de acordo com o valor de referência que foi
A resistência 2 não era possível ver suas cores, mas foi possível aproximar do
valor de sua resistência de três formas sendo elas medida direta no multímetro, medida dela
em um circuito em série e em um em paralelo, sendo assim, possível qual seria o código de
cores presente nela, portanto, por conhecimento sobre a dispersão que ocorre comparado com
o valor real da resistência, portanto, podemos constatar que o código de cores encontrado
pode sofrer alterações quanto ao real valor da resistência.
6. REFERÊNCIAS
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de
física volume 3. 10. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2016. 812 p. Tradução de: Ronaldo Sérgio de
Biasi.
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