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Protocolo do trabalho experimental
Lei de Ohm
Rui Lobo e José Luís Ferreira, adaptado de Marta Manso e António Paiva.
1. Objetivo
Neste trabalho pretende-se verificar a Lei de Ohm aplicada a um elemento óhmico (resistivo)
— resistência elétrica.
2. Introdução
Muitos elementos usados em circuitos elétricos obedecem à Lei de Ohm, descoberta pelo físico
alemão Georg Ohm (1787-1854). Esta lei relaciona a diferença de potencial elétrico (V)
aplicada a um elemento, a corrente elétrica (I) que o atravessa e a resistência elétrica (R) do
material constituinte desse elemento através da expressão
V=RI
A resistência R é medida em ohms (símbolo convencional Ω). Trata-se de uma lei empírica
que não é válida para todos os materiais. Se a lei for aplicável a um determinado material, um
gráfico de V(I) será uma linha reta com declive R e ordenada na origem nula. Sempre que esta
relação se verifica, o material diz-se óhmico ou resistivo. Um material para o qual esta relação
não se verifica, diz-se não-óhmico, uma vez que a Lei de Ohm não descreve as suas
propriedades elétricas. Neste caso, a resistência não é constante, mas função da corrente
elétrica. O filamento de uma vulgar lâmpada é não-óhmico, pois o metal de que é composto
torna-se mais quente à medida que a corrente aumenta e a sua resistência aumenta com a
temperatura.
Considere o circuito da figura 1. Trata-se de um circuito de duas resistências em série. A tensão
aplicada V0 é fornecida por uma fonte de corrente contínua. A resistência variável, de um
potenciómetro Rh, permite variar a diferença de potencial aos terminais da resistência Rs.
Resulta então, que a corrente que atravessa uma resistência constante Rs, pode ser variada e
controlada pela resistência variável Rh de um potenciómetro.
A potência dissipada numa resistência é dada por:
= = =
3. Material Utilizado
• Amperímetro
• Voltímetro
• Ohmímetro
• Potenciómetro
• Resistência de 1,0 kΩ
• Fonte de tensão
• 6 Cabos de ligação banana-banana
• Interruptor
4. Procedimento Experimental
1. Monte o circuito da figura 1 com o interruptor aberto e com a fonte de alimentação
desligada.
2. Ajuste a resistência variável Rh para o seu valor óhmico na posição “0” (zero — o
número máximo de voltas é de 10).
3. Para Rs utilize uma resistência elétrica de cerca de 1kΩ ou outra — é esta a resistência
que iremos analisar. Registe o valor na Tabela 1 do “Relatório” (em anexo).
4. Verifique que o amperímetro está ligado em série com a resistência. Antes de fechar
o interruptor chame o docente. Após a verificação da montagem pelo docente regule
a fonte de alimentação para 3 V e ligue-a.
5. Leia os valores da tensão (Vs) e da corrente respetivamente no voltímetro e no
amperímetro. Registe-os na Tabela 2 do “Relatório” (em anexo).
6. Repita o procedimento do ponto anterior para três valores da resistência Rh. Para uma
melhor análise de dados, aconselha-se a tomada de valores regularmente espaçados
e tão espaçados quanto possível (sugere-se regular o potenciómetro para 0, 3, 6 e 9
voltas).
Licenciatura em Engenharia do Ambiente
Licenciatura em Engenharia Química
Registo de dados
Vs Is
(Nota: Na segunda linha registe a resolução do instrumento com que fez a medida e na
terceira registe a unidade — é a tensão medida aos terminais da resistência e éa
medida da corrente elétrica que a atravessa)
Rui Lobo e José Luís Ferreira, adaptado de Marta Manso e António Paiva.
Relatório
1. Esboce o gráfico dos pontos experimentais da tensão em função da corrente, V(I). (Não
se esqueça de adicionar um título (ou legenda), as grandezas representadas em cada
eixo e respetivas unidades, as escalas e os pontos experimentais bem visíveis.)
5. Ainda de acordo com a Lei de Ohm, na relação de proporcionalidade entre V e I não existe
ordenada na origem. Verifique se o valor 0 (zero) está contido no intervalo de valores
experimentais calculado para b e conclua mais uma vez sobre a confirmação ou não da
Lei de Ohm nesta experiência.
7. Determine e comente a diferença percentual entre Rexp e Rs. Use a seguinte expressão:
−
× 100%