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INTRODUÇÃO A CIRCUITOS ELÉTRICOS

Ivan Cabral Cunha Filho – 2000763


Geovane de Souza Santos – 0033041
Bruno Zanelli Saraiva – 1900246
João Dornelas – 1700203

Prof. Rafael Lima de Oliveira.

Itaperuna/RJ
01 abril 2022

Sumário
1. OBJETIVO ................................................................................................... 2
2. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 2
3. MATERIAIS, MÉTODOS,RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................ 4
4. EXERCÍCIOS............................................................................................... 6
5. CONCLUSÕES ............................................................................................ 7
1. OBJETIVO
Metodologia Ativa I apresentada à disciplina de Introdução a circuitos elétricos
como requisito parcial para a obtenção da nota referente ao primeiro semestre de 2022
do quinto período do curso de engenharia elétrica pela Sociedade Universitária
Redentor S.A./Afya Educacional. Para tal, foi proposto a apresentação e verificação
experimental dos conceitos que envolvem a teoria da lei de Kirchhoff, da regra do divisor
de tensão e do divisor de corrente.

2. INTRODUÇÃO
A protoboard é uma placa com furos e conexões internas condutoras que
permite a montagem de circuitos elétricos experimentais. Possui uma grande facilidade
de inserção de componentes para a montagem de circuitos. Essas placas de ensaio
contêm conexões verticais e horizontais.

O multímetro é um aparelho construído para realizar medições de grandezas


elétricas sobre componentes elétricos e eletrônicos. O aparelho também incorpora
diversos instrumentos de medições como: Voltímetro, Amperímetro, Ohmímetro e
outros.

A lei de Ohm recebeu este nome em homenagem ao seu formulador, o físico


alemão Georg Simon Ohm (1789-1854). Ohm estabeleceu uma relação entre tensão,
corrente e resistência. Esta relação pode ser expressa matematicamente como:

V=R×I
Onde:
V → Tensão (volts)

R → Resistência (Ohms)

I → Corrente (Amper)
A curva de tensão em função da corrente, para um
dispositivo ôhmico, apresenta uma característica linear,
conforme a figura ao lado.

A partir desta curva é possível definir a resistência


elétrica como a tangente do ângulo de inclinação, ou seja:

Δ𝑉
tan α = = RΩ
Δ𝐼

Para levantar a curva característica de um dispositivo ôhmico é preciso medir a


intensidade de corrente que o percorre e a diferença de potencial aplicada em seus
terminais. Foi montado abaixo, um circuito utilizando um resistor de 100Ω e uma fonte
de tensão contínua.

Para realizar a medida de tensão sobre o resistor foi utilizado um voltímetro


ligado em paralelo. Para medir a corrente foi utilizado um amperímetro conectado em
série com o resistor. Os dados são apresentados na tabela abaixo:

V (Volts) I (mA)
0 0
2 20
4 40
6 60
8 80
10 100
A partir da curva podemos obter:

Δ𝑉 10−6
tan α = = (100−60)×10 ̅³ = 100Ω
Δ𝐼
A lei de Kirchhoff recebeu esse nome em homenagem a Gustav Robert Kirchhoff

(1824-1887).

Através da combinação das leis de Ohm e Kirchhoff é possível estabelecer uma


expressão que permite calcular de forma rápida a tensão sobre dispositivos ôhmicos
quando associados em série. É possível também estabelecer uma expressão que
permite calcular de forma rápida a corrente sobre dispositivos ôhmicos quando
associados em paralelo.

3. MATERIAIS, MÉTODOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES


Para a proposta dessa metodologia ativa, foi utilizado o laboratório de eletrônica
localizado nas dependências da Sociedade Universitária Redentor no campus do
município de Itaperuna/RJ. Foram utilizados os seguintes materiais: uma fonte de
tensão (0-10V), resistores, um multímetro e uma protoboard. Foi proposto que
realizássemos três práticas.

Para a prática 1, foi proposto aos alunos que medissem o valor do RESISTOR
e anotasse o valor medido e o valor nominal na tabela.

Para cada valor de tensão deve ser realizado as medições da intensidade de


corrente e da diferença de potencial entre os terminais do resistor utilizando o
multímetro.

R= 6,6KΩ R= 6,8Ω
Fonte(V) (Real) (Nominal)
I (mA) V (volts)
0 0 0
2 0.3 2.03
4 0.6 4.03
6 0.89 5.96
8 1.2 7.96
10 1.49 9.94

Em seguida, foi solicitado na prática 2 que escolhêssemos mais 2 resistores,


juntasse-os ao resistor da PRÁTICA 1, de forma que, R1 ≠ R2 ≠ R3 e que anotasse na
tabela o valor medido (real) e o valor nominal de cada resistor.

Resistor Real Nominal


R1 6,6KΩ 6,8KΩ
R2 463Ω 470Ω
R3 10,1KΩ 10KΩ
Para cada valor de tensão, ajustado na fonte, realizar as medições da diferença
de potencial entre os terminais dos resistores R1 e R2. Utilizar a lei de Kirchhoff das
tensões para calcular o valor teórico de cada medição.

Fonte (V) Experimental Teórico


VR1 (volts) VR2 (volts) VR1 (volts) VR2 (volts)
2 1.86V 0.13V 1.36V 0.64V
5 4,7V 0.32V 4.08V 0.92V
10 9,32V 0,64V 8.8V 1.2V

Substituir o resistor R2 por R3 e repetir o procedimento para realizar as medições


da diferença de potencial entre os terminais dos resistores R1 e R3 e anotar na tabela
abaixo.

Fonte (V) Experimental Teórico


VR1 (volts) VR3 (volts) VR1 (volts) VR3 (volts)
2 0.81V 1.2V 0.8V 1.2V
5 2.01V 3.0V 2.02V 2.98V
10 3.99V 5.93V 4.04V 5.96V

Prática 3:
Variar a tensão da fonte conforme a tabela. Para cada valor de tensão, realizar
as medições da intensidade de corrente sobre cada um dos resistores e anotar na
tabela. Utilizar a lei de Kirchhoff das correntes e a regra do divisor de corrente para
calcular o valor teórico de cada medição.

Fonte(V) Experimental Teórico


Ir1(mA) Ir2(mA) Ir3(mA) Ir1(mA) Ir2(mA) Ir3(mA)
2 0.3 4.03 0.2 0.29V 4.24V 0.19V
5 0.7 10.06 0.49 0.73V 10.5V 0.49V
10 1.5 21.7 0.99 1.46V 21.2V 0.99V

4. EXERCÍCIOS
3. De acordo com as observações experimentais, o que é possível concluir sobre a Lei
de Ohm?

R: Em uma associação em série, quanto maior a resistência maior a tensão e na


associação em paralelo quanto maior a resistência menor a corrente.

4. De acordo com as observações experimentais, o que é possível concluir sobre a lei


de Kirchhoff das Tensões e a Regra do Divisor de Tensão?

R: Ela se aplica em um circuito em série e aplicando os valores na fórmula é


possível saber a tensão em cada resistor LKT- a soma das tensões na malha é
igual a 0.

5. De acordo com as observações experimentais, o que é possível concluir sobre a lei


de Kirchhoff das Tensões e a Regra do Divisor de Corrente?

R: LKC- a soma das correntes que chegam em um nó é igual a soma das que
saem. Utilizando o divisor de corrente é possível obter a corrente em um resistor
específico e ela se aplica na associação em paralelo.

6. Compare os valores nominais e reais (medidos) dos resistores R1, R2 e R3.


Explique os possíveis motivos da discrepância entre os valores obtidos para cada
resistor.

R. A discrepância se da devido a faixa de tolerância que cada resistor tem e


pode variar uma certa porcentagem determinada pelo código de cores acima ou
abaixo do valor nominal.
5. CONCLUSÕES

Após as realizações dos testes práticos foi possível observar as relações entre
tensão, resistência e corrente. Onde os valores obtidos através da prática ficam muito
próximos aos calculados tanto na formula de divisor de tensão e corrente quanto nas
leis de Kirchoff e de ohm. Onde é perceptível através das tabelas com os valores na
prática e os valores teóricos. Tal variação se da por vários fatores como: tolerância do
resistor, pequena variação na tensão quando é realizada as aferições, entre outros. Tais
experimentos são muito importantes pois facilitam o entendimento do que é passado
na sala de aula e também permite analisar na realidade as tolerâncias dos resistores,
como a corrente e a tensão se comportam em um circuito com associação em paralelo
onde a corrente se divide entre os resistores e a tensão tem o mesmo valor neles e o
contrário ocorre na associação em paralelo onde a tensão se divide e a corrente é a
mesma.

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