Você está na página 1de 7

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

Escola das Ciências da Vida e do Ambiente

Bioengenharia

Eletrónica
Professor: Salviano Soares

Relatório do Trabalho Prático nº1 – Lei de Ohm/Leis de Kirchhoff

Ana Beatriz Sousa Lourenço Pereira nº75902


Ana Rita Correia Pereira nº75819
Lara Joana Teixeira Carvalho nº76447
Maria Loureiro Pinto nº77168

2022/2023

1
Índice:
1- Introdução ……………………………………………………………….… 3
2- Material ………………………………………………………………….… 3
3- Resumo ………………………………………………………….…....……. 4
4- Procedimento ………………………………………………………………. 5
5- Resultados ……………………………………………………………….…. 6
6- Discussão de resultados ………………..………………………………… 6-7
7- Conclusão …………………………………..…………………………….... 7

2
1- Introdução:
Este trabalho prático, tem como objetivo rever alguns conceitos posteriormente
lecionados. São exemplos a lei de Ohm, as leis de Kirchhoff e uma primeira
abordagem aos equipamentos existentes no laboratório.
Não é apenas necessário conhecer os equipamentos, como é igualmente
importante os alunos consolidarem conceitos como diferença de potencial (tensão),
corrente, resistência e saber relaciona-los.

2- Material:
 Resistências:

 1 de 1 kΩ

 2 de 10 kΩ

 1 de 100 kΩ

 Uma placa de experiências (RH21 ou similar)

 Fios de diversas cores

3
3- Resumo:
Um multímetro (composto por um amperímetro e um voltímetro) é um dispositivo
que nos permite medir corrente e tensão. A corrente, por sua vez, deve ser medida em
série, enquanto a tensão é medida em paralelo.

No que diz respeito à fonte de alimentação, esta gera apenas corrente e tensão
contínuas, ao contrário do que se verifica em um gerador de sinais, que produz sinais
contínuos ou alternados.

A resistência interna ideal de um amperímetro é zero, por outro lado, a de um


voltímetro é infinita. Se houver alterações nesses valores, isso pode levar a erros
durante as medições.

A Lei de Ohm, nomeada em homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohm


(1789-1854), estabelece que, em um condutor mantido a uma temperatura constante,
a relação entre a tensão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante. Essa
constante é conhecida como resistência elétrica.

R : Resistência do condutor
V : Diferença de potencial
I : Corrente

As Leis de Kirchhoff foram criadas e desenvolvidas pelo físico alemão Gustav


Robert Kirchhoff (1824 - 1887). Kirchhoff introduziu os conceitos de nó e malha, que
são fundamentais para a compreensão das Leis.

Um nó é um ponto no circuito onde dois ou mais condutores se encontram. Já uma


malha é qualquer caminho fechado percorrido por um condutor. Esses conceitos
dividem as leis em duas. A Lei dos Nós afirma que a soma das correntes elétricas que
entram em um nó é igual à soma das correntes que saem dele. Por outro lado, a Lei
das Malhas estabelece que a soma algébrica das diferenças de potencial elétrico ao
longo de um percurso fechado é nula.

4
4- Procedimento:

Inicialmente, começamos por montar o circuito indicado e registar os valores de


corrente e de tensão.
Em seguida, para cada resistência, realizamos a medição do seu valor no
multímetro.
Para este passo, temos de ter cuidado para não tocar nos terminais da resistência
uma vez que poderia influenciar a medição.
Na fonte de alimentação colocamos o número de volts que queremos fornecer ao
sistema, ligamos os crocodilos respetivamente ao seu valor (+ ou -).
Posteriormente, com o auxílio da Lei de Ohm, calculamos o valor da resistência,
comparando-os com os valores teóricos esperados.

5
5- Resultados:

Resistência (kΩ) V (V) I (A) R medida (kΩ)


R2 1 0,0178 1,6 × 10-5 0,979
R3 10 0,19863 1,811 × 10-4 9,81
R4 10 0,181 2,0 × 10-5 9,79
R1 100 3,81 3,84 × 10-5 99,11

Calculando o valor das resistências:

U
Para R1= = 99218,75 Ω
I

U
Para R2= = 1112,5 Ω
I

U
Para R3= = 1096,8 Ω
I

U
Para R4= = 9050 Ω
I

VR1 = 3,82 mV
VR2 = 17,83 mV
VR3 = 198,86 mV
VR4 = 180,87 mV

6- Discussão de resultados:
Utilizamos as Leis de Kirchhoff para calcular as correntes I1, I2 e a I3.

Nó 1: I1 + I2 + I3 =0
Nó 2: I1 + I2 + I3 =0

Malha 1 : V = R 1 I1 – R 3 I3
Malha 2 : 0 = - (R2 + R4) I2 + R3 I3
Malha 3 : V = R1 I1 - (R2 + R4) I2

6
Para medir a corrente tem de se abrir o circuito:

Com a observação dos valores teóricos e os valores práticos tanto das resistências
como das correntes existe uma diferença.
Verificamos, igualmente, que a corrente de cada grupo é diferente por serem
resistências diferentes.

7-Conclusão:
Este trabalho ajudou nos a compreender o funcionamento de alguns equipamentos
do laboratório que utilizaremos ao longo do semestre nesta unidade curricular.
Relembramos, simultaneamente, conceitos já lecionados. São exemplos disso a Lei
de Ohm e as Leis de Kirchhoff.
Em relação à utilização dos equipamentos, concluímos que quanto maior a
resistência do voltímetro em comparação com a do circuito, melhor.
Em jeito de conclusão, observamos que os valores das resistências determinados
experimentalmente não correspondem aos valores teóricos esperados. Isso muitas
vezes resulta em erros nas medições, erros esses que podem estar relacionados com a
tolerância das resistências ou, simplesmente, má calibração do amperímetro e do
voltímetro.

Você também pode gostar