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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Campus Crateús
Graduação em Engenharia Civil

Relatório de Eletromagnetismo
Laboratório de lei de Ohm

Professor Responsável:
Dr. José Miranda da Silva Filho

Aluno(a):
Gilmar Faustino do Nascimento (538182)

29 de Agosto de 2023, Crateús-Ce


1. Objetivos

- Montar circuitos para determinar a característica tensão versus corrente de diferentes


elementos resistivos.
- Verificar experimentalmente a Lei de Ohm.

- Distinguir condutores ôhmicos de não-ôhmicos.

- Montar e verificar como funciona um divisor de tensão.

2. Material

- Fonte de tensão regulável; - Resistores: R₁ (100Ω/10W), R₂ (180Ω/1W) e Rₓ (100Ω/10W), R₂ (180Ω/1W) e Rₓ (180Ω/1W) e R ₓ


(desconhecido);

- Resistências R₃ e R₄ (filamento de lâmpada); e R₄ (filamento de lâmpada); (filamento de lâmpada);

- Potenciômetro (10kΩ); - Multímetro digital (dois); - Cabos (diversos).Ω); - Multímetro digital (dois); - Cabos (diversos).
3. Introdução

Para trabalharmos circuitos simples, precisamos conhecer sobre a Lei de Ohm, que foi
desenvolvida a partir de experimentos realizados por Georg Simon Ohm (1787-1854), no
começo do século XIX. Nesse experimento, o físico provou que a corrente elétrica é
diretamente proporcional a tensão aplicada no circuito, nesse caso, a constante de
proporcionalidade é igual a resistência do material. A partir disso, surgiu a formula:

𝑼 = 𝑹 ∗ = 𝑹 ∗ ∗ i

Onde:
U = diferença de potencial (V)
R = Resistência (Ω)
i = corrente elétrica (A)

A partir disso, foi estabelecido uma classificação de resistores, sendo eles ôhmicos e não
ôhmicos. Resistores ôhmicos, seriam aqueles que respeitam a equação acima, onde o
gráfico de V versus i é uma linha reta e a inclinação, o coeficiente angular, representa a
resistência. Resistores não ôhmicos são resistores onde i e V não variam
proporcionalmente, e assim não obedecem a lei de Ohm, por isso, nesses casos, o
gráfico de V versus i, seria um exponencial. As imagens abaixo representam esses resistore
4. Procedimentos

PROCEDIMENTO 1: Características voltagem versus corrente de diferentes elementos

Primeiramente, fomos orientados a medir o valor nominal da resistência utilizada (R ₁ (100Ω/10W), R₂ (180Ω/1W) e Rₓ ),
onde obtemos o valor de: 100,3 Ω.
Em seguida, montamos o circuito esquematizado na apostila, sendo o voltímetro ligado
em paralelo e o amperímetro em série, sempre seguindo as orientações dadas pelo
simulador, e calculamos a corrente nominal máxima de acordos com as informações do
manual, para assim determinamos qual escala do amperímetro deveria ser usada. Os
dados obtidos foram:

U = R * i, portanto: 10 = 100 * i i = 0,1


A = 100 mA
A escala escolhida no amperímetro: 200mA

Depois de calcular a corrente nominal, a fonte de tensão foi ligada inicialmente em 3V,
sempre observando o se o valor marcado no amperímetro era condizente, e fomos
orientados a medir a corrente a partir da leitura do amperímetro. O procedimento foi
repetido para todos os valores da tensão da tabela abaixo:

Em seguida, medimos a resistência do resistor R₂ (180Ω/1W) e Rₓ com o amperímetro, e o valor


encontrado foi: 179,7 Ω. Em seguida, no circuito montado anteriormente, substituímos
R₁ (100Ω/10W), R₂ (180Ω/1W) e Rₓ por R₂ (180Ω/1W) e Rₓ .
Novamente, calculamos a corrente nominal máxima para R₂ (180Ω/1W) e Rₓ a partir do valor nominal
da resistência encontrado e sabendo que a tensão máxima aplicada será de 10, para
assim determinarmos o valor da escala utilizada no amperímetro.

U = R * i, portanto: 10 = 179,7 * i i = 0,0561


A = 56,1 mA
A escala escolhida no amperímetro: 200mA

Depois de calcular a corrente nominal, a fonte de tensão foi ligada inicialmente em 3V,
sempre observando o se o valor marcado no amperímetro era condizente, e fomos
orientados a medir a corrente a partir da leitura do amperímetro. O procedimento foi
repetido para todos os valores da tensão da tabela abaixo:

Em seguida, utilizando R₃ e R₄ (filamento de lâmpada);, o filamento da lâmpada, foi alterado o circuito fazendo a
substituição de R₂ (180Ω/1W) e Rₓ . Como não sabíamos a resistência, para calcular a corrente esperada,
colocamos uma escala alta no amperímetro de 200mA. A partir disso, medimos a
corrente para cada tensão, anotadas na tabela abaixo:
Posteriormente, repetimos o procedimento anterior substituindo R₃ e R₄ (filamento de lâmpada); por R₄ (filamento de lâmpada);. Nesse caso,
também foi utilizada uma escala alta no amperímetro, pois também não tínhamos como
calcular a corrente máxima, e em seguida mudamos para uma escala menor. A partir
disso, medimos a corrente para cada tensão, anotadas na tabela abaixo:

PROCEDIMENTO 2: Circuito divisor de tensão.

Primeiramente, medimos com o ohmímetro a resistência do resistor Rₓ , e encontramos o


valor de 9,93 Ω. Em seguida, montamos o circuito informado no manual com a fonte de
tensão com a saída em 10V, com o resistor Rₓ e com o potenciômetro. Depois, foi
ajustado o potenciômetro para obtermos determinada tensão em Rₓ , e medimos a tensão
sobre o potenciômetro. Os dados obtidos estão na tabela abaixo:
5. Questionário

1. Trace um mesmo gráfico, a tensão versus corrente elétrica para os dados das Tabelas
4.1 e 4.2

2. O que representa a declividade do gráfico da questão 1? Determine a declividade


para o resistor R₁ e também para o resistor R₂. e também para o resistor R₂..

Como o gráfico apresentou ser uma reta, a declividade da reta representa seu coeficiente
angular, calculado pela a razão entre variação de y e variação de x. Nesse caso, o
coeficiente angular irá representar resistência do resistor.
3. Faça o gráfico da tensão versus corrente elétrica para os dados da Tabela 4.3. Figura
4

4. Faça o gráfico da tensão versus corrente elétrica para os dados da Tabela 4.4. Figura
5
5. Calcule a resistência da lâmpada, R₃, quando submetida à tensões 3V, 6V e 10V. 6., quando submetida à tensões 3V, 6V e 10V. 6.

P/ tensão igual a 3V temos que i = 42,6


3 = 42,6 * 10ˉ ³ * R₃ e R₄ (filamento de lâmpada);
R₃ e R₄ (filamento de lâmpada); = 70,4 Ω

P/ tensão igual a 6V temos que i = 64,7


6 = 64,7 * 10ˉ ³ * R₃ e R₄ (filamento de lâmpada);
R₃ e R₄ (filamento de lâmpada); = 92,7 Ω

P/ tensão igual a 10V temos que i = 86,6


10 = 86,6 * 10ˉ ³ * R₃ e R₄ (filamento de lâmpada);
R₃ e R₄ (filamento de lâmpada); = 115 Ω

6. Qual a resistência da lâmpada, R₃, quando submetida à tensões 3V, 6V e 10V. 6., quando submetida a uma corrente de 50mA.

Utilizando os valores encontrados experimentalmente para esse resistor, nota-se que


quando aplicada uma tensão de 4V, temos que a corrente medida foi de 50,3 mA, sendo
bem próxima de 50mA.
Portanto, temos que:
R= U/i= 4/50,3 = * 10ˉ ³ 79 Ω
Desse, compreende- que a resistência de R , quando submetida a uma corrente de se ₃ e R₄ (filamento de lâmpada);
intensidade 50 mA, e tensão de 4V, é igual a 79 Ω

7. Classifique os resistores R₁ e também para o resistor R₂., R₂., R₃, quando submetida à tensões 3V, 6V e 10V. 6. e R₄ como ôhmico ou não-ôhmico. Justifique. como ôhmico ou não-ôhmico. Justifique.

A partir dos gráficos das questões 1, 3 e 4 podemos classificar R₁ (100Ω/10W), R₂ (180Ω/1W) e Rₓ e R₂ (180Ω/1W) e Rₓ como resistores
ôhmicos, pois os mesmos apresentaram uma tendência linear, onde é possível calcular o
coeficiente angular. Já R₃ e R₄ (filamento de lâmpada); e R₄ (filamento de lâmpada); são considerados não-ôhmicos, visto que a sua tendência
ficou exponencial, não sendo possível calcular o coeficiente angular.

8. Calcule qual seria a resistência necessária do potenciômetro usado no procedimento


2.4 para se o bter uma tensão 3V sobre R₁ e também para o resistor R₂..
Utilizando um divisor de tensão, temos que:

V1 = R₁ (100Ω/10W), R₂ (180Ω/1W) e Rₓ / (R₁ (100Ω/10W), R₂ (180Ω/1W) e Rₓ + P) * Ve


3 = 10kΩ); - Multímetro digital (dois); - Cabos (diversos). / (10kΩ); - Multímetro digital (dois); - Cabos (diversos). + P) * 10
P = 23,3 kΩ); - Multímetro digital (dois); - Cabos (diversos).Ω
Vp = P / (R₁ (100Ω/10W), R₂ (180Ω/1W) e Rₓ + P) * Ve
Vp = 23,3kΩ); - Multímetro digital (dois); - Cabos (diversos). / (23,3kΩ); - Multímetro digital (dois); - Cabos (diversos). +10kΩ); - Multímetro digital (dois); - Cabos (diversos).) * 10 ; Vp = 7 V
6. Conclusão

Ao final da prática foi possível obter um maior conhecimento acerca de circuitos


simples, como funcionam, e como realizar a montagem de circuitos utilizando a fonte de
tensão e resistores. Também, foi possível aprender mais sobre a lei de Ohm, e trabalhar
com ela diretamente, analisando a relação entre corrente e tensão. Por fim, a prática foi
considerada satisfatória, sendo alguns erros ocasionados pela a dificuldade chegar a
tensão exata, utilizando alguns valores bem próximos, mas as margens de erro das
tensões e correntes medidas experimentalmente ficaram abaixo de 10%, de modo que foi
possível validar as técnicas usadas nos procedimentos.

7. Bibliografia

DIAS, Nildo Loiola. Roteiros de aulas práticas de Eletromagnetismo. Crateús, 2018.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ. Biblioteca Universitária. Guia de normalização de


trabalhos acadêmicos da Universidade Federal do Ceará. Crateús, 2013.

HALLIDAY, D., RESNICK, R., KRANE, K.S., Física. v. 4, Rio de Janeiro: LTC Ltda, 1992.

Figura 1: http://ensinoadistancia.pro.br/EaD/Eletromagnetismo/LeiOhm/LeideOhm.html

Figura 2: http://ensinoadistancia.pro.br/EaD/Eletromagnetismo/LeiOhm/LeideOhm.html

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