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ABRIL DE 2023

Relatório 3
Eletricidade s43
FEITO POR
Lucas Raone
Kalil Kaled
Pedro Nogas
Introdução

O objetivo desse experimento foi


determinar as características de circuitos
série, paralelo e série-paralelo, além de
utilizar os conceitos aprendidos no
experimento 2 para medir a corrente com
o amperímetro e tensão com o voltímetro.
E conhecer o funcionamento e os tipos de
potenciômetro.

Nesse experimento usamos resistores de


1/4W de 1k ohm, 1,2k ohm e 4,7k ohm.
Além de um potenciômetro de fio de 1k
ohm.
Introdução teórica
Nos nosso experimentos,
utilizamos um
multímetro, que é tanto um voltímetro
quanto um amperímetro.
Para medirmos a tensão no resistor,
utilizamos o voltímetro, e os conectamos
em paralelo.

Figura 1 (Comparação de um voltímetro real com um


ideal) Fonte: Atividade

Como um voltímetro tem uma impedância


de entrada muito alta, se colocarmos ele
em paralelo no circuito, não vamos alterar
significativamente o funcionamento do
circuito.

Para medirmos a corrente que passava no


resistor, utilizamos um amperímetro, e os
conectamos em série.

Figura 2 (Comparação de um amperímetro real com um


ideal) Fonte: Atividade

Como o amperímetro tem uma resistência


interna quase nula, se colocarmos ele em
série com o elemento que deseja-se medir
a corrente, não vai alterar significativamente
os valores.
Para calcularmos teoricamente a corrente
que passa pelo resistor, utilizamos a lei de
ohm, que nos diz que em um bipolo ôhmico
a tensão aplicada aos seus terminais é
diretamente proporcional à intensidade de
corrente que o atravessa.

E a lei de ohm pode ser escrita como:


V = R*I
onde V é a tensão, R é a resistência e I é a
corrente que passa pela resistência.
Utilizamos conceitos básicos de
eletricidade, como a corrente para todos os
resistores em série é igual, juntamente com
a tensão de resistores em paralelo ser igual
para todos os elementos paralelos.

Também nesse experimento aprendemos o


funcionamento de um potenciômetro de fio,
esse elemento é composto por uma película
de carbono, ou um fio, que se é percorrido
por um cursos móvel, ele muda o valor da
resistência nos seus terminais.
Existem vários tipos de potenciômetro, um
deles é o de fio e o outro é o de película de
carbono .

Os potenciômetros de fio são geralmente


usados em baixas resistências, já os de
película de carbono tem aplicações onde se
busca uma faixa maior de resistências,
chegando até mega ohms.

Figura 3 (Desenho esquemático dos componentes


formadores de um potenciômetro) Fonte: Atividade

E, em especial, os potenciômetros de
película de carbono podem ser lineares ou
logarítmicos, ou seja, conforme ocorre a
rotação, sua resistência varia ou
linearmente ou de forma logarítmica.
Especificações da
atividade
A atividade consistiu em montarmos vários

circuitos com uma fonte de corrente


contínua com12 volts, esses circuitos eram
completamente em série ou em paralelo,
assim conseguimos observar suas
distinções e como a tensão e corrente em
cada resistor se comporta em cada um
desses circuitos.

Figura 4 (primeiro circuito em série para calcularmos a


resistência AD) Fonte: Atividade

O primeiro circuito foi esse, ainda sem


energizar, calculamos a resistência AD, e
comparamos com a medida real AD
medida no ohmímetro.
No segundo circuito, utilizamos os mesmos
resistores em série da figura 4, porém agora
energizamos o sistema, com a tensão de 12
volts, e o exercício pediu

para calcularmos e
medirmos as correntes (It,Ir1,Ir2,Ir3) e as
tensões (Vr1,Vr2,Vr3) do circuito, e fazer
uma tabela com os valores calculados e
medidos para obter uma comparação.

Figura 6 (Circuito em série energizado para medidas do


experimento)
Fonte: Atividade

série para calcularmos a
Figura 7 (primeiro circuito em
resistência AB) Fonte: Atividade

O terceiro circuito foi esse, ainda sem


energizar, calculamos a resistência AB, e
comparamos com a medida real AB medida
no ohmímetro.
No quarto circuito, utilizamos os mesmos
resistores em série da figura 7, porém agora
energizamos o sistema, com a tensão de 12
volts, e o exercício pediu para calcularmos e
medirmos as correntes (It,Ir1,Ir2,Ir3) e as
tensões (Vr1,Vr2,Vr3) do circuito, e fazer
uma tabela com os valores calculados e
medidos para obter uma comparação.

Figura 8 (Circuito em série energizado para medidas do


experimento)
Fonte: Atividade

Na ultima etapa do experimento, fomos para


a manipulação do potenciômetro, e esse
tópico consistiu em medirmos as
resistências nos terminais AB, AC E BC,
girando o terminal nos sentidos anti-horários
e horários, e vendo suas variações,
anotando quando a estricção era total em
ambos os sentidos.

Figura 9 (Figura representando a estrição do eixo do


potenciômetro) Fonte: Atividade
Cálculos e
resultados práticos

Figura 10 (Cálculos de todas as etapas da atividade )


Fonte: Autoria própria
Para tais cálculos usamos a lei de ohm, V =
I*R, juntamente com os conceitos básicos
de circuitos em série e paralelo, como
podemos observar, quando

o circuito está
em série a corrente da fonte é igual a
corrente que passa por todos os outros
resistores, e quando o circuito está em
paralelo, a tensão da fonte é igual a tensão
de todos os outros resistores.
As resistências equivalentes calculamos do
jeito passado nas aulas teóricas, resistência
equivalente em série é a soma das
resistências de todos os resistores em série,
e a resistência equivalente de resistores em
paralelo é Req = [ 1/r1 + 1/r2 + 1/r3 ]^-1.
E as tensões em cada resistor foi calculada
pela lei de ohm, onde a tensão no resistor é
igual a sua resistência vezes a corrente que
passa por ele.
Tabela 1 (circuito da figura 6)

Teórico Valor medido

It[mA] 1,74 mA 1,70 mA

IR1[mA] 1,74 mA 1,70 mA

IR2[mA] 1,74 mA 1,70 mA

IR3[mA] 1,74 mA 1,70 mA

VAD[V] 12 V 12,01 V

VR1[V] 2,09 V 2,09 V

VR2[V] 8,178 V 8,2 V

VR3[V] 1,74 V 1,74 V

Figura 11 (Tabela 1, circuito em série)


Fonte: Autoria própria
Tabela 2 (circuito da figura 7)

Teórico Valor medido

It[mA] 24,55 mA 24,8 mA

IR1[mA] 10 mA 9,9 mA

IR2[mA] 2,55 mA 2,50 mA

IR3[mA] 12 mA 11,8 mA

VAB[V] 12 V 11,9 V

VR1[V] 12 V 11,9 V

Figura 13 (Tabela 1 para o resistor de 2,2k ohms)


VR2[V] 12 V
Fonte: Autoria própria 11,9 V

VR3[V] 12 V 11,9 V

Figura 12 (Tabela 2, circuito em paralelo)


Fonte: Autoria própria
Nas tabelas 1 e 2, podemos perceber a
verificação da teoria, onde as correntes
medidas em cada resistor no circuito em série
são as mesmas, e muito próximas das
calculadas, igualmente com a tensão nos
resistores no circuito em paralelo, sendo essa
tensão igual para todos os resistores em
paralelo com a fonte.

Rac sentido Rbc sentido


RAB Rac sentido Rbc sentido
anti-horário anti-horário
[ohms] horário total horário total
total total

953 ohms 953 ohms 0,04 ohms 0,04 ohms 953 ohms

Figura 13 (Tabela 3, comparação de valores do


potenciômetro quando medimos sua resistência girando
o seu eixo) Fonte: Autoria própria

Aqui podemos observar como a resistência do


potenciômetro altera, ao girarmos seu eixo, e
em qual sentido e em quais terminais ela
altera.
Conclusão

Com esse experimento, aprendemos a utilizar o


voltímetro para medidas de tensão contínua,
aprendemos também a utilizar o amperímetro para
medidas de corrente contínua. Verificamos
também a lei de Ohm, com nossas tabelas
comparando os valores teóricos das correntes
com os medidos, e as variações eram mínimas.
Verificamos também que a tensão dos resistores
em paralelo se assimila muito com a teórica, então
concluímos que a tensão em resistores em
paralelo é igual para todos os resistores,
similarmente quando temos resistores em série, a
corrente que passa por cada um é igual a corrente
da fonte. E no final, concluímos que o
potenciômetro pode ser um resistor variável se
usado corretamente, usando devidamente seus
terminais e variando sua resistência de forma
correta.

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