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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA

CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE BOM JESUS DA LAPA


CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
Prof.ª STEFÂNIA DE OLIVEIRA SILVA

LILIANE KLEBER FRANCHINI

3 E 5 PRÁTICAS DE LABORATÓRIO
3. CIRCUITOS EM SÉRIE E EM PARALELO
5. VALIDAÇÃO DA LEI DE KIRCHHOFF

BOM JESUS DA LAPA


2023
1. OBJETIVO

Ao realizarmos esses experimentos verificamos a resistência equivalente de


um circuito em série e em paralelo e comprovar as leis de Kirchhoff, como também
conferimos as propriedades relativas a tensão e corrente de cada associação com
auxílio de um voltímetro e um amperímetro além de projetar um divisor de tensão.

2. INTRODUÇÃO TEÓRICA

A associação de resistores em série acontece quando dois ou mais resistores


se ligam uns ao outros conforme a Figura 1, podemos observar que R 1 e R2 são os
resistores.
Figura 1 Figura 2

Fonte: ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N O. Fundamentos de circuitos


elétricos com aplicações. Figura 2.29 e 2.31.
Teoricamente, a primeira propriedade temos que a corrente que percorre o
circuito é a mesma e igual àquela fornecida pela fonte em todos os resistores, assim
I = I1 = I2, e o somatório das tensões nos resistores é igual à da fontes de tensão V =
V1 = V2 temos a segunda propriedade. Então ao aplicarmos a Lei de Ohm em cada
resistor temos que V1 = R1 * I e V2 = R2 * I. Ao utilizarmos a segunda propriedade
obtemos V = (R1 * I) + (R2 * I), simplificando a expressão dividindo-a pela corrente I
temos que V/I = R1 + R2, a partir disso podemos concluir que o somatório dos
resistores e série nos fornece uma resistência equivalente R eq ao circuito, como
demonstrado na equação 1. [1]
Req=R 1+ R 2 Equação 1
Para determinar a tensão em cada resistor fazemos uso da Equação 2, ao
fazer isso o circuito se comporta como um Divisor de Tensão
Rn
Vn= V Equação 2
Req

2
Assim como para os circuitos com resistores em série, para circuitos em que
os resistores estão associados em paralelos, as propriedades são iguais, então
fazendo I = (V/R1) + (V/R2) simplificando a expressão pela tensão V temos que I/V
equivale ao inverso da resistência equivalente.
Assim temos a Equação 3.

R 1∗R2
Req= Equação 3
R1 + R2
3. MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais:

 06 Resistores de variadas resistências. R1= 8,06 KΩ, R2= 8,08 KΩ, R3= 8,09 KΩ , R4=
0,98 KΩ , R5= 0,80 KΩ , R6= 0,082 KΩ
 01 Multímetro CC
 01 Fonte CC

Métodos:

Após realizada a montagem do circuito conforme a Figura 3, foram


registrados os valores dos resistores e anotados na Tabela 1. Foi repetido o
processo como o circuito da Figura 4 e Figura 5 e registrados valores também na
Tabela 1.

Figura 3 Figura 4 Figura 5

Fonte: Roteiro dos experimento 3.

3
Figura 6 Figura 7 Figura 8

Fonte: Roteiro dos experimento 5.

4. RESULTADOS

Temos que os valores das resistências equivalentes medidas e as calculas


das Figura 3, 4 e 5 dispostos na Tabela 1 validam as equações.

Resistencia Equivalente Figura 4 Figura 5 Figura 6


Medida 25,2 KΩ 2,7 KΩ 17,1 KΩ
Calculada 25,21 KΩ 2,69 KΩ 17,77 KΩ
Tabela 1: Valores calculados e medidos das resistências equivalentes em cada circuito.

Podemos verificar que os valores são relativamente iguais, isso nos


demonstra a validação das equações apresentadas anteriormente na introdução
teórica.

Agora, realizadas as medições e calculados os valores teóricos de tensões e


correntes dos circuitos das Figura 6,7 e 8 foram anotados das Tabelas 2, 3 e 4
respectivamente.

V(V) I1 (mA) I2 (mA) I3 (mA)


Medida 10 2,41 1,20 0,61
Calculada 10 2,69 1,35 0,67
Tabela 2: Valores calculados e medidos das correntes em cada resistor do circuito referente a Figura
6. R1=8,06, R2=8,08 e R3=8,09.

I (mA) V1 (V) V2 (V) V3 (V)


Medida 1,80 0,06 4,98 4,98
Calculada 1,78 0,06 4,963 4,975

4
Tabela 3: Valores calculados, pela Equação 2, e medidos das tensões em cada resistor do circuito
referente a Figura 7. R1=0,099, R2=8,06e R3=8,08.

Vcc (V) V1 (V) V2 (V) I (mA)


Medida 10 9,89 0,12 1,21
Calculada 10 9,88 0,13 1,22
Tabela 4: Valores calculados, pela Equação 2, e medidos das tensões em cada resistor do circuito
referente a Figura 8. R1=0,099, R2=8,06.

5. CONCLUSÃO
Por fim, podemos concluir que um divisor de tensão consiste em dois
resistores associados em série num circuito elétrico, dimensionados para se obter
uma dada diferença de potencial fornecida pela fonte de tensão aos terminais de um
deles, sabendo que a tensão aos terminais de cada um dos resistores é diretamente
proporcional à sua resistência elétrica.

6. REFERENCIAS

[1]. ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N O. Fundamentos de circuitos


elétricos com aplicações. [Mc Graw Hill]: Grupo A, 2013. E-book. ISBN
9788580551730. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580551730/. Acesso em: 09
abr. 2023.

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