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Experimento II
Medições de tensão e corrente – Lei de Ohm
Experimento III
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1. Introdução Teórica
A Lei de Ohm trata da relação entre tensão e corrente em um condutor ideal. Esta relação
afirma que a diferença de potencial (tensão) através de um condutor ideal é proporcional à
corrente através do mesmo. A constante de proporcionalidade de equação é chamada de
resistência. Um material que obedece a lei de Ohm é chamado de ôhmico ou linear, porque a
diferença de potencial através dela varia linearmente com a corrente.
Utiliza-se associação de resistores para aumentar ou diminuir o valor da resistência em
um trecho de circuito elétrico, conforme conveniências do sistema elétrico em questão.
Normalmente, são encontradas associações de resistores que apresentam trechos em dois
tipos de configuração, em série (figura 01) e trechos na configuração paralela (figura 02).
Estes circuitos são chamados de mistos ou associação série-paralelo . Sabe-se que um
circuito elétrico está e série quando vários componentes de seu ramo são percorridos pela
mesma corrente. Já na configuração em paralelo dois ou mais ramos do circuito são
submetidos a mesma tensão.
A resistência equivalente de um circuito é definida como sendo a resistência de um
único resistor, que colocado em substituição ao arranjo inicial, permitiria a passagem da
mesma corrente para a mesma tensão a que o circuito original é submetido.
Circuitos elétricos em série apresentam a seguinte característica: a soma total de
tensões em cada resistor é igual a tensão da fonte. Esta é uma consequência da Lei das
Tensões de Kirchhoff (LKT), que afirma que em qualquer caminho fechado percorrido em um
trecho de circuito elétrico a soma das tensões é igual a zero. Circuitos elétricos em paralelo
apresentam a seguinte característica: a soma total de correntes em cada resistor é igual a
corrente fornecida pela fonte. Esta é uma consequência da Lei das Correntes de Kirchhoff
(LKC), que afirma que em um nó do circuito elétrico a soma das correntes é nula, pelo
princípio da conservação de cargas elétricas
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2. Objetivos
3. Material Utilizado
01 Fonte CC;
01 Multímetro (Utilizamos as opções de multímetro, voltímetro, amperímetro e ohmímetro);
01 Protoboard;
06 Resistores;
01 amperímetro CC;
Obs: Os matérias foram utilizados nas duas práticas
4. Procedimentos experimentais
Procedimento da pratica II
Foi feita a conferência da resistência de cada resistor (figura 03) de acordo com a
tabela de cores, e em seguida foi realizada a confirmação com o multímetro na função de
ohmímetro, o circuito foi montado com o resistor de 1kΩ, que estava em série com o
multímetro funcionando como amperímetro, a tensão da fonte variava de forma crescente de
2V até 30V (figura04), os valores das tensões, e correntes foram anotados para serem
discutidos posteriormente.
Procedimento prática III
Nessa procedimento, os resistores foram avaliados de outra maneira, em um primeiro
momento, foram quatro resistores associados em série (figura05) que por fim, foi mensurado
a resistência equivalente através do multímetro na funcionalidade de ohmímetro, foi realizado
os cálculos para fim de comparação, logo após, de forma análoga, foi montado na Protoboard
um circuito em paralelo em um segundo momento (figura 06), e para finalizar um circuito
misto, com resistores em paralelo e em série (figura 07). Foi mensurado os valores das
resistências equivalentes, e por final realizado os cálculos de acordo com a teoria já vista em
sala.
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Figura 03-Medição da resistência Figura 04-Circuito com 1 resistor Figura 05-Circuito em série
5. Memorial de dados
Dados experimento II
Resistor de 1 kΩ
V(V) 10 15 20 25 30
I calculado (A) 10mA 15mA 20mA 25mA 30mA
(I=V/R)
I medido (A) 10 mA 15,1 mA 20,2 mA 25,5 mA 30,9 mA
R=V/I calculado (Ω) 1000 1000 1000 1000 1000
Tabela 01- Resistor único
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Dados do experimento III
7. Conclusão
Nesse experimento foi possível diante dos resultados obtidos verificar a linearidade
entre tensão e corrente e consequentemente obtenção de valores das resistências. Foi
também constado com o auxílio do multímetro que os valores das resistências marcados pelo
fabricante nem sempre são encontrados no meio experimental, muito possivelmente por erros
sistemáticos no decorrer do experimento.
Observando os valores medidos e calculados nas tabelas, e os relacionando com os
trechos do circuito, identificados por estarem em série ou em paralelo em relação uns com os
outros, concluímos que o circuito obedece a teoria de que os circuitos mistos existem grupos
de resistores organizados tanto em série quanto em paralelo. Assim as características de
cada trecho do circuito serão relativas ao seu tipo, podendo ser calculadas isoladamente e
depois, unidas em conjunto.
7. Referências Bibliográficas
Boylestad, Robert L. – Introdução à Análise de Circuitos – Prentice Hall/Pearson, 10ª. Ed, 2004
Nilsson, James W, Susan A. Riedel – Circuitos Elétricos – Prentice Hall/Pearson, 8ª. Ed, 2008
DORF, R.C. & SVOBODA, J. A. Introdução aos Circuitos Elétricos. 5.ª ed., Rio de Janeiro, LTC, 2003,
848p.
ALEXANDER, C. K. & SADIKU, M. N. O. Fundamentos de Circuitos Elétricos. Porto Alegre, Bookman Cia.
Editora, 2003, 857p.