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1. Introdução
a) b)
Fig. 1 – a) Representação esquemática do mecanismo interno de um galvanômetro construído com peças
magnéticas fixas, bobina pela qual circula a corrente a ser medida e mola helicoidal móvel que fornece o torque de
reação ao torque magnético produzido [WIKIPEDIA: Galvanometer].
b) De cima para baixo, modelos elétricos equivalentes de um voltímetro, de um amperímetro, e de um
ohmímetro, todos construídos à base de um mesmo galvanômetro, mostrando as resistências internas multiplicadoras.
O ohmímetro, por sua vez, dispõe de uma resistência série e de uma bateria interna. A
escala do galvanômetro é calibrada de forma não linear para mostrar o resultado da resistência
desconhecida conectada aos terminais, medida em ohms, sendo a corrente máxima associada à
resistência nula (curto circuito entre as pontas de prova) e a corrente mínima ao circuito aberto
(resistência “infinita” entre as pontas em aberto).
U = R ⋅I (1).
Será possível também estudar de forma preliminar as duas leis de Kirchhoff, que consistem
na “lei dos nós” e na “lei das malhas”. A “lei dos nós” diz que a soma das correntes de todos os
ramos que entram num nó é igual a soma das correntes dos ramos que dele saem:
A “lei das malhas” diz que a soma das ddps sobre uma linha de um circuito (definida como
qualquer caminho fechado através do circuito) é nula:
∑i U i = 0
(3),
onde normalmente se adota uma convenção de medida de potencial positivo para fontes de energia
(que aumentam o potencial entre seus terminais), e negativa para bipolos que absorvem energia
(diminuem o potencial ao serem percorridos por uma corrente, a exemplo dos resistores utilizados
neste experimento). Esta “lei das malhas” (eq. 3) é uma consequência direta da natureza
conservativa do campo elétrico, que diz que o trabalho elétrico total realizado dentro de um
caminho fechado é nulo:
∮ ⃗E ⋅d ⃗l = 0
(4).
2. Objetivos
Procedimento experimental:
PARTE 1
a) Usando o código de cores para resistores, escolha os resistores para montar o circuito da fig.
2. Anote as incertezas nominais e medidas nos valores dos resistores.
b) Configure o multímetro em ohmímetro e meça o valor da resistência dos resistores
escolhidos de forma a verificar experimentalmente seus valores.
ATENÇÃO: A FONTE DE TENSÃO DEVE ESTAR DESCONECTADA DO
CIRCUITO PARA MEDIDA DE RESISTÊNCIAS, SOB RISCO DE SE DANIFICAR
PERMANENTEMENTE O OHMÍMETRO DE OUTRA FORMA.
c) Com o auxílio do protoboard, de pequenos fios de conexão e de cabos banana-jacaré, monte
o circuito mostrado de forma esquemática na fig. 2 (aprenda a fazer a correspondência entre
os símbolos dos diagramas elétricos e os objetos físicos efetivamente conectados entre si).
d) Configure o multímetro para trabalhar como um voltímetro, adequando a escala de tensão
para o circuito montado.
ATENÇÃO: A MEDIDA DE TENSÃO É REALIZADA CONECTANDO-SE O
VOLTÍMETRO EM PARALELO COM OS PONTOS ONDE SE DESEJA MEDIR A DDP.
CERTIFIQUE-SE DE ESTAR NO MODO “V” DO MULTÍMETRO, SOB RISCO DE
DANIFICAR O INSTRUMENTO DE OUTRA FORMA. AO MEDIR TENSÕES
DESCONHECIDAS, COMECE SEMPRE PELA MAIOR ESCALA, ABAIXANDO-A EM
SEGUIDA PARA OBTER O MAIOR NÚMERO DE ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
PARA A MEDIDA.
e) Ajuste a tensão da fonte regulável com auxílio do voltímetro para um valor de 10 V, e anote
a incerteza sobre este valor e a estabilidade do mesmo ao longo do experimento.
f) Com o voltímetro, meça as tensões entre os pontos A e B, B e C, C e D, D e E, E e A. Use
para cada medida o fundo de escala que permita maior precisão de medida, e anote as
respectivas incertezas (sistemáticas e estatísticas) para cada medida realizada.
g) Tomando-se o ponto E do circuito como referência, meça os potenciais elétricos nos pontos
A, B, C e D. Mostre experimentalmente que, dentro das incertezas medidas, podemos
observar que:
U AB = U A − UB ,
U BC = U B − UC ,
U CD = UC − U D ,
U DE = UD −UE .
Fig 2 : Esquema do primeiro circuito proposto, com quatro resistências conectadas em série.
PARTE 2
Fig. 3: Esquema do segundo circuito proposto, com duas resistências conectadas em paralelo.
APRESENTAÇÃO, PARTE 1
Na introdução teórica:
a) Explique o que é um galvanômetro.
b) Defina o que é o fator multiplicador de um galvanômetro operando como voltímetro e como
amperímetro. Defina e calcule algebricamente esses fatores em função das resistências
multiplicadoras e da corrente máxima do galvanômetro para um amperímetro, para um
voltímetro e para um ohmímetro série.
c) Explique como funciona o código de cores para resistores.
a) Calcule a resistência equivalente do circuito com sua respectiva incerteza (dica para a
obtenção da incerteza: obtenha equação para as resistências equivalentes e obtenha a
incerteza nos resultados utilizando propagação de incertezas).
b) Aplique a lei de Ohm para calcular a tensão em cada trecho, ou seja, entre os pontos A e B,
B e C, C e D, D e E, E e A (esse último trecho fornece a resistência equivalente do circuito).
Apresente as respectivas incertezas nas grandezas calculadas.
c) Compare os valores de tensão obtidos nos cálculos acima (Ucalc) com os valores medidos
(Umed) através dos instrumentos usando o erro relativo e as incertezas nos resultados.
U calc − U med
ϵ = × 100 %
U med
APRESENTAÇÃO, PARTE 2
Exercício de Treino
Referências