Relatório 2 Eletricidade s43 FEITO POR Lucas Raone Kalil Kaled Pedro Nogas Introdução
O objetivo desse experimento foi aprender
a utilizar o voltímetro para medidas de tensão contínua, utilizar o amperímetro para medidas de corrente contínua, verificar a lei de ohm comparando os resultados teóricos das correntes com os medidos, fazer a curva de tensão em função da corrente e da potência em função da corrente de um resistor Introdução teórica Nos nosso experimentos, utilizamos um multímetro, que é tanto um voltímetro quanto um amperímetro. Para medirmos a tensão no resistor, utilizamos o voltímetro, e os conectamos em paralelo.
Figura 1 (Comparação de um voltímetro real com um
ideal) Fonte: Atividade
Como um voltímetro tem uma impedância
de entrada muito alta, se colocarmos ele em paralelo no circuito, não vamos alterar significativamente o funcionamento do circuito.
Para medirmos a corrente que passava no
resistor, utilizamos um amperímetro, e os conectamos em série.
Figura 2 (Comparação de um amperímetro real com um
ideal) Fonte: Atividade
Como o amperímetro tem uma resistência
interna quase nula, se colocarmos ele em série com o elemento que deseja-se medir a corrente, não vai alterar significativamente os valores. Para calcularmos teoricamente a corrente que passa pelo resistor, utilizamos a lei de ohm, que nos diz que em um bipolo ôhmico a tensão aplicada aos seus terminais é diretamente proporcional à intensidade de corrente que o atravessa.
E a lei de ohm pode ser escrita como:
V = R*I onde V é a tensão, R é a resistência e I é a corrente que passa pela resistência. Essa relação nos dá uma curva da tensão em função da corrente com característica linear, como mostrado na figura 3.
Figura 3 ( gráfico V = f(I))
Fonte: Atividade E por decorrência da lei de ohm e da caracteristica linear, temos que tg a = R.
E, como as cargas elétricas realizam
trabalho, em certo intervalo de tempo, tem- se a definição de potência elétrica. E potência é dada por: P = V*I. Onde P é a potência elétrica, V é a tensão e I é a corrente. E nessa atividade construímos os gráficos para os 2 resistores de 680 ohm e 2k2 ohm, utilizando as correntes medidas e as tensões tabeladas.
Figura 4 ( Circuito que utilizamos para a atividade)
Fonte: Atividade
Para as duas tabelas de V, I e P, usamos
esse circuito, só alteramos os resistores (680 ohm e 2k2 ohm). Especificações da atividade A atividade consistiu em montarmos um circuito
com uma fonte de corrente contínua, que varia
sua tensão em uma razão de +2, começando com 2 volts até 12 volts, juntamente com a alteração da tensão, acompanhamos o aumento da corrente real, e fomos comparando com as correntes teóricas calculadas. E calculamos a Potência com os valores de tensão exatos e a corrente medida.
Figura 5 ( Tabela para os dados obtidos na execução da
atividade) Fonte: Atividade Usamos a mesma tabela para os resistores de 680 ohm e 2k2 ohm. A segunda parte da atividade constituiu na construção dos gráficos de V = F(I) para ambos os resistores, e como visto na
introdução teórica, temos que a Resistência
pode ser determinada no gráfico pela relação: Tg a = ΔV /ΔI onde a é a inclinação da reta formada por V = F(I), ΔV é a variação de tensão, ΔI é a variação de corrente. E tg a = R, portanto temos um método de calcular a resistência pelo gráfico VxI.
Figura 6 (Tabelas 3, da segunda parte do experimento)
Fonte: Atividade Portanto completamos a tabela 3 com os valores das resistências medidas, e com as obtidas no gráfico Cálculos e resultados práticos
Figura 7 (Gráficos VxI e VxP do resistor de 680 ohns)
Fonte: Autoria própria
Figura 8 (Gráficos VxI e VxP do resistor de 2,2k ohms)
Fonte: Autoria própria
Aqui podemos ver que a relação R = ΔV /ΔI
se mantém, pois o resistor 2,2k com maior resistência tem uma menor variação de corrente, isso implica sua resistência ser maior Cálculos e resultados práticos
Figura 9 (Cálculos para o resistor de 2,2k)
Fonte: Autoria própria
Aqui usamos a lei de ohm (introdução teórica)
para determinar a corrente teórica, e calculamos a potência com a corrente medida e a resistência, P = R*I^2.
Figura 10 (Cálculos para o resistor de 680)
Fonte: Autoria própria
Aqui, analogamente ao resistor de 2,2k
usamos a lei de ohm (introdução teórica) para determinar a corrente teórica, e calculamos a potência com a corrente medida e a resistência, P = R*I^2.
Figura 11 (Cálculos da resistência a partir do gráfico)
Fonte: Autoria própria
Nessa etapa calculamos as resistências de
acordo com os valores do gráfico, utilizando a variação de tensão com a variação de corrente dos dois resistores. 680 ohms
E[V] Valor calculado Valor medido P[mW]
2 2,94mA 2,91mA 5,82mW
4 5,88mA 6,04mA 24,16mW
6 8,82mA 8,95mA 53,7mW
8 11,76mA 11,92mA 95,36mW
10 14,7mA 15mA 150mW
12 17,6mA 17,9mA 214,8mW
Figura 12 (Tabela 1 para o resistor de 680 ohms)
Fonte: Autoria própria
Nessa tabela, comparando os valores teóricos
com os reais, podemos observar a lei de ohm experimentalmente, visto que as variações são muito pequenas E[V] Valor calculado Valor medido P[mW]
2 0,9mA 0,9mA 1,8mW
4 1,81mA 1,81mA 7,24mW
6 2,73mA 2,75mA 16,5mW
8 3,64mA 3,66mA 29,28mW
10 4,55mA 4,55mA 45,5mW
12 5,45mA 5,5mA 66mW
Figura 13 (Tabela 1 para o resistor de 2,2k ohms)
Fonte: Autoria própria
Nessa tabela, como na anterior, comparando
os valores teóricos com os reais, podemos observar a lei de ohm experimentalmente, visto que as variações são muito pequenas Valor nominal Valor determinado no Valor medido [ohms] gráfico
680 ohms 670 ohms 0,68027 ohms
2,2k ohms 2,181k ohms 2,197k ohms
Figura 14 (Tabela 3, comparação de valores medidos
com valores nominais e os obtidos no gráfico) Fonte: Autoria própria
Na tabela 3, podemos observar a pequena
variação dos valores obtidos pelo gráfico e pelo valor medido, os valores obtidos pelo gráfico se aproximam muito do valor nominal. Conclusão
Com esse experimento, aprendemos a utilizar o
voltímetro para medidas de tensão contínua, aprendemos também a utilizar o amperímetro para medidas de corrente contínua. Verificamos também a lei de Ohm, com nossas tabelas comparando os valores teóricos das correntes com os medidos, e as variações eram mínimas. Aprendemos também a traçar a curva tensão em função da corrente, e potência em função da corrente, o que nos permite obter diversas propriedades, como a resistência em função da variação de tensão pela variação de corrente.
Relatório - DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE ELÁSTICA, DO TRABALHO E DA ENERGIA POTENCIAL DE UMA MOLA DETERMINAÇÃO DA MASSA DE OBJETOS DESCONHECIDOS ASSOCIAÇÃO DE MOLAS