UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2023.1

PRÁTICA 10 - VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO

ALUNO:
MATRÍCULA:
CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA
TURMA: 13
PROFESSOR: CARLOS GERMANO LIMA DE SOUSA
DATA E HORA: 28/06/2023 ÀS 8:00
1 OBJETIVOS
- Conhecer e utilizar as funções voltímetro e amperímetro de um multímetro digital.
- Estudar como se modifica a corrente em um circuito quando se varia a voltagem,
mantendo constante a resistência.
- Estudar como se modifica a corrente em um circuito quando se varia a resistência,
mantendo constante a tensão aplicada.
2 MATERIAL
- Fonte de Tensão regulável;
- Placa de circuito impresso;
- Placa com 5 resistores iguais em série;
- Resistor de 120 kΩ;
- Multímetros Digitais (dois);
- Cabos (cinco).

3. PROCEDIMENTO
Primeiramente, anotamos as escalas DC do voltímetro utilizado na prática.

600V; 200V; 20V; 2V; 200mV.

Colocamos a fonte de tensão em 10 V. Escolhemos uma escala apropriada no voltímetro e

medimos com o mesmo a tensão de saída da fonte. Fizemos as conexões como fomos
orientados, a saída positiva da fonte foi conectada à entrada vermelha do circuito impresso e a
saída negativa na outra entrada do circuito impresso.
Tabela 3.1 – Medidas de tensão.

𝑉01 𝑉02 𝑉03 𝑉04 𝑉06

Valor medido

Escala utilizada

𝑉15 𝑉12 𝑉23 𝑉34 𝑉45

Valor medido

Escala utilizada
3.2 - Verificamos se 𝑉05 = 𝑉01 + 𝑉12 + 𝑉23 + 𝑉34 + 𝑉45:

2
Medimos as tensões alternadas da bancada e indicamos em cada caso o valor eficaz, seu valor
de pico correspondente e a escala utilizada. Anotamos os valores medidos na Tabela 3.2.
Tabela 3.3 - Medidas de tensão alternada.

𝑉𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙(V) Escala (V) 𝑉𝐸𝐹 𝑀𝐸𝐷𝐼𝐷𝑂(V) 𝑉𝑃𝐼𝐶𝑂(V)

Tomada da mesa 220

Saída da fonte 6V 6

Saída da fonte 12V 12

Anotamos as escalas do amperímetro utilizado na prática.

200mA; 20mA; 2000uA.

Escolhemos uma escala no voltímetro e no amperímetro.

Cálculo da corrente máxima esperada e indicação da escala a ser utilizada:

Escolhemos a tensão na fonte de modo que sobre o resistor de 120 kΩ seja aplicada cada uma
das tensões indicadas na Tabela 3.4. Anotamos as correntes correspondentes e as tensões
efetivamente aplicadas.
Tabela 3.4 -Medidas de corrente versus voltagem.

V (volts)* V (volts)** I (µA) V/I (Ohms)

10

* Voltagem sugerida.

3
** Voltagem efetivamente aplicada.
Medimos as resistências: R1, R1 + R2, R1 + R2 + R3, etc.
Calculamos a corrente máxima e indique a escala a ser utilizada.

Colocamos a fonte de tensão em 10 V. Medimos com o voltímetro a tensão fornecida,

montamos o circuito e anotamos os valores das correntes na Tabela 3.5.
Tabela 3.5 - Corrente em função da resistência.

Resistores 𝑅𝑀𝐸𝐷𝐼𝐷𝑂(Ω) I (µA)

R1

R1+R2

R1+R2+R3

R1+R2+R3+R4

R1+R2+R3+R4+R5

4 QUESTIONÁRIO
1- Indique a escala do multímetro MINIPA, modelo ET-1005, que você utilizaria para medir
as seguintes tensões (justifique):
( a ) de uma bateria utilizada em aparelhos portáteis, ilustrada na Figura 10.10 (esquerda).
( b ) rede elétrica de Fortaleza.
( c ) bateria de um automóvel, ilustrada na Figura 10.10 (direita).

Figura 4.1 – Imagens de uma bateria para equipamentos portáteis (esquerda) e bateria de um
automóvel (direita). As imagens não estão em uma mesma escala.

Fonte: roteiro da prática.

2 - Considerando o multímetro MINIPA, modelo ET-1005, indique na tabela abaixo qual a

escala apropriada para medir as correntes elétricas indicadas. Indique a unidade da escala
apropriada.

Corrente a ser medida Escala apropriada

4
 380 mA

1250 µA

0,175 A

63 mA

0,00255 mA
3 - Considere o circuito divisor de tensão a seguir:
Figura 4.2 – Circuito divisor de tensão.

Fonte: roteiro da prática.

Um estudante mediu a diferença de potencial entre E e F e encontrou 32 V. Entre D e F

encontrou 54 V, entre B e C encontrou 70 V. Qual a diferença de potencial entre D e E e entre
C e D?

4 - Considerando os dados obtidos na Tabela 10.4, calcule a potência dissipada pelo resistor
R1 quando somente este resistor fazia parte do circuito. O enunciado a seguir e a Figura 4.3
valem para as questões 5, 6, 7 e 8. No circuito da Figura 10.12 podemos ver uma fonte de
tensão alternada regulada em 312 V alimentando um circuito formado por uma resistência
(com faixas: vermelha, violeta, marrom e dourada) em série com uma lâmpada de filamento.
Dois multímetros: o 1 ligado em paralelo com a lâmpada mede a tensão alternada sobre ela,
enquanto o 2, ligado em paralelo com o resistor, mede a tensão alternada sobre este. OBS: Os
dois multímetros estão selecionados nas escalas para medidas de correntes alternadas de 750
V e 200 V, respectivamente.

5 - Qual o valor da resistência? Considere o valor da resistência como sendo exatamente igual
ao valor nominal indicado pelo código de cores.

6 - Qual a corrente alternada que passa no filamento da lâmpada? Considere o valor da

resistência obtido pelo código de cores na questão 5.

7 - Calcule a resistência do filamento da lâmpada.

8 - Calcule a potência dissipada pela lâmpada.

Figura 4.3 - Circuito para as questões: 5, 6 e 7.

5
 Fonte: roteiro da prática.

CONCLUSÃO
Ao realizar as primeiras etapas do procedimento, pudemos identificar resistores e
determinar suas resistências nominais por meio do código de cores, em que as faixas, a
depender da cor e da posição, compõem o valor nominal, o multiplicador e a tolerância.
Também utilizamos o ohmímetro para medir essas resistências e calcular os erros percentuais
em relação aos valores nominais.
Além disso, também identificamos associações de resistores em série, em paralelo e
mista com diferentes resistores e medimos suas resistências equivalentes com o ohmímetro.
Pudemos utilizar também um potenciômetro, que funciona da seguinte maneira: quando o
cursor está próximo de um dos terminais extremos, a resistência entre o terminal e o cursor é
menor, e quando o cursor está mais distante do terminal, a resistência é maior. Dessa forma, é
possível ajustar a resistência em um intervalo contínuo. Por fim, manuseamos um LED e
calculamos a resistência necessária para protegê-lo em um caso específico.