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1.

INTRODUÇÃO TEÓRICA
Este relatório é referente ao experimento realizado no laboratório de Física III da
UniFOA, onde com a orientação do Professor Dr. Ângelo Cerqueira da Cunha Júnior
realizamos o Experimento 4 proposto em sala. Através do experimento de Associação
de Resistores em Paralelo, foi possível comparar o resultado teórico com o
experimental.
Na primeira metade do século XIX, George Ohm se certificou de que havia uma
proporcionalidade entre a d.d.p e a corrente elétrica. Isso significa, por exemplo, que ao
dobrarmos a voltagem aplicada a esse material, a intensidade de corrente elétrica
também dobraria, como mostrado no gráfico abaixo:

V1 V2
=
i1 i2

Essa equação é denominada de Resistência Elétrica, e dela se origina a primeira


Lei de Ohm:
V
R=
i
Onde:
R- Resistência Ω (ohm)
V- d.d.p. V (Volts)
i - Intensidade A (Amperes)

1.1 Resistor equivalente


Na equação acima, é representada a relação entre d.d.p e um resistor conectado à
fonte de tensão, porém, circuitos elétricos apresentam mais de um resistor conectado
através de uma rede. É denominada associação de resistores o conjunto de vários
resistores conectados entre si.
Denomina-se resistor equivalente àquele que sozinho substitui, em valor, todos
os outros que compõem esse mesmo circuito, conforme demonstrado abaixo:
V V

(a) (b)

Figura 1 - Na figura (a) temos um exemplo de resistores ligados em paralelo, e na (b), o


mesmo circuito com a resistência equivalente.

A resistência equivalente de uma associação de resistores em paralelo é dada


pela equação abaixo:
1 1 1 1
= + + …+
R eq R1 R2 Rn
ou
R1 x R2
Req =
R1 + R2

1.2 Intensidade para resistores em paralelo


A intensidade total de corrente do circuito é igual à soma das intensidades
medidas sobre cada resistor, assim, obtém-se através da Lei de ohm que:

V V V
i= + + …+
R1 R2 Rn

1.3 Diferença de potencial para resistores em paralelo (d.d.p)


Um resistor em paralelo significa basicamente dividir a mesma fonte de
corrente, de modo que a d.d.p em cada ponto seja conservada.

1.4. Erro
Para comparar a proporção de erro em relação aos cálculos teóricos e
experimentais, utilizamos a fórmula abaixo:

Erro=
| V teo |
V teo−V exp
x 100

Sendo V = Valor (Resistência equivalente)


2. OBJETIVO
O principal objetivo do experimento seria conhecer grandezas físicas e utilização
de instrumentos fundamentais para medida de Resistência (Ohmimetro), Intensidade
(Amperímetro) e Tensão (Voltímetro).
Com esses instrumentos foi possível relacionar o cálculo teórico em relação ao
experimento, sendo calculado:

 Resistência equivalente teórica e experimental;


 A intensidade de corrente elétrica para cada resistor;
 A relação entre a tensão da fonte e a tensão calculada no experimento,
utilizando dois resistores;
 A proporção de erro adquirida do cálculo teórico em relação ao
experimento.
3. LISTA DE MATERIAIS UTILIZADOS
Para a realização do experimento 4 utilizamos os seguintes materiais:

3.1 Multímetro
Instrumento que mede diferentes grandezas concernentes a uma corrente
elétrica, tais como intensidade, voltagem, resistência. No experimento foi utilizado 2
para medir:
 Voltímetro (V): Utilizado em paralelo para medir a tensão no circuito;
 Amperímetro (A): Utilizado em série para medir a corrente elétrica no
circuito;

3.2 Resistores
Componente elétrico muito utilizado em eletrônica, com a finalidade de limitar a
corrente elétrica em um circuito. No experimento utilizamos os resistores como divisor
de tensão, sendo:
R1 = 10 Ω
R2 = 20 Ω

3.3 Fonte de energia


Utilizado no experimento como uma fonte de alimentação de corrente continua.

3.4 PROTOBOARD
Placa com trilhas condutoras para montagem de circuitos elétricos
experimentais.

Figura 2 – Circuito experimental


4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
No experimento, o circuito foi composto por uma fonte de alimentação de
corrente continua, um voltímetro e amperímetro, todos conectados no protoboard, onde
foi inserido dois resistores em paralelo, sendo:

R1 = 10 Ω
R2 = 20 Ω

Figura 3 – Circuito elétrico

A experiência constituiu em primeiramente fazer a medição de duas d.d.p,


através do voltímetro associado em paralelo no circuito. E também, utilizando o
amperímetro associado em série no circuito, medimos a intensidade da corrente elétrica,
desta forma obtemos os seguintes resultados:

V 1=2 , 13 V V 2=4 , 04 V
−3 −3
i 1=230 x 10 A i 2=470 x 10 A

Através dos dados obtidos no experimento realizamos os cálculos teóricos e


comparamos os resultados.
5. CÁLCULOS
Através dos dados obtidos no desenvolvimento do experimento, os cálculos
foram feitos conforme abaixo:

5.1 Cálculo da Resistência equivalente teórica ( R eq ):


Através da fórmula abaixo podemos calcular a Resistência Equivalente nos
Resistores utilizados no experimento, com os valores de resistência de cada resistor:

R1 x R2
Req =
R1 + R2

10 x 20
Req = =6 , 67 Ω
10+20

5.2 Cálculo da Resistência equivalente experimental ( R eq ):


Utilizando a fórmula da Lei de Ohm, calculamos a resistência equivalente com
os dados obtidos através do voltímetro e amperímetro no experimento:

V
Req =
i

2 , 13 4 , 04
Req1= −3
=9 ,26 Ω Req2= −3
=8 , 59 Ω
230 x 10 470 x 10

Calculamos a média entre a resistência equivalente de cada resistor:

9 , 26+8 , 59
Reqmédia = =8 , 93 Ω
2

5.3 Cálculo da intensidade da corrente elétrica


Através da fórmula abaixo, podemos calcular a relação entre a intensidade da
corrente elétrica para cada resistor:
V V V
i= + + …+
R1 R2 Rn

Sendo: V 1=2 , 13 V

2 ,13 2 ,13
i= + =0 ,32 x m A
10 20

Sendo: V 2=4 , 04 V

4 ,04 4 , 04
i= + =0 ,61 m A
10 20

5.4 Cálculo do Erro


O erro foi calculado para comparar os dados teóricos com os dados obtidos no
experimento:

Erro=
| V teo |
V teo−V exp
x 100

Erro= |6 , 67−8
6 , 67
, 93
|x 100
Erro=34 %
6. CONCLUSÕES
De acordo com o experimento pode se concluir e relacionar os dados obtidos no
experimento com os cálculos teóricos.
Podemos observar que ao final houve um erro experimental equivalente a 34%
para a medição da resistência equivalente. Isso devido aos instrumentos de medição não
estarem estáveis, ou seja, são imprecisos para a obtenção de um resultado mais fino.
Essa diferença se da também devido à resistência dos resistores não ser exatos como
foram dados.
Conforme diminui a intensidade, aumenta a incerteza do resultado.
Com o erro calculado de 34%, concluímos que todos os dados medidos e
calculados estão bem aproximados e confiáveis.
7. REFERÊNCIAS

Física III – SEARS, ZEMANSKI, YOUNG, FREEDMAN.


Elementos de Instalações Elétricas Prediais – Apostila SENAI 2013
Física Básica Volume Único- Nicolau e Toledo

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