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Engenharia de Manutenção & Utilidades

Três Marias - MG

TREINAMENTO

PRINCÍPIO DE INSTRUMENTAÇÃO

Introdução:
Com o advento de máquinas de funcionamento complexo, onde muitas
variáveis influem no comportamento da mesma, criaram-se dispositivos que, a
princípio, apenas davam uma indicação instantânea das variáveis. Com a
revolução industrial e a produção em série, os instrumentos passaram a ser
ferramentas indispensáveis no estabelecimento e manutenção de padrões de
qualidade. Atualmente são usados para controlar as variáveis em um processo
e/ou sistema tão precisamente possível, a fim de manter as especificações do
produto. O instrumento e/ou sistema pode ser mecânico, pneumático, elétrico,
eletrônico ou uma combinação de duas ou mais formas básicas. Qualquer
instrumento e/ou sistema possui três componentes básicos a saber:

DETECTOR TRANSMISSOR DISPOSITIVO SAÍDA

Com a automação industrial nos dias de hoje, os instrumentos e/ou sistemas têm
que ter capacidade de comunicar com computadores e/ou sistemas
computadorizados de acionamento e controle (CLP). A instrumentação torna
possível a produção em massa e permite que se estabeleçam limites máximos e
mínimos, sendo atualmente a área onde se concentram os maiores investimentos
da indústria.

Define-se sistema automatizado aquele que executa a tarefa sem a interferência


do homem. Cabendo ao homem somente a tarefa de iniciar, abastecer e
monitorar a execução. Tornando assim a tarefa mais segura e precisa, evitando
as falhas humanas e acidentes oriundos destas.

MEDIDOR NÍVEL ULTRASSÔNICO


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HANDRESS + HAUSER

Principio básico de medição:

Funciona ora como alto falante, ora como microfone. Emite ondas eletrônicas
através do meio atmosférico, onde a velocidade da onda depende da temperatura
e de algum material sólido em suspensão dentro do tanque.

B
LIT
D

4 a 20 mA
110 V

PLC

O ultrassônico emite um trem de pulsos através do sensor. Estes pulsos


refletem no produto e retornam no sensor que converte em um sinal elétrico.
O tempo de transmissão e recepção do trem de pulsos é diretamente proporcional
a distancia (D) entre o sensor- produto. Esta distância (D) é determinada pela
velocidade (C) de propagação da onda eletromecânica pelo meio atmosférico e
o tempo (T) de transmissão e recepção do trem de pulso. Determinada pela
fórmula:

D=C*T
2

A velocidade do som em condições normais do ambiente à 25°C é de 340 m/s.

A medição do nível é independente de:


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 Das características especificas do produto: condutividade, viscosidade e


constante dielétrica.
 Da temperatura básica que os sensores suportam (Até 80 °C e 120 °C ) .
O transmissor compensa as variações de temperatura. O sensor possui um
circuito interno que indica a temperatura do ambiente.

Obs: À distância de bloqueio (B); deve ser respeitada. Pois se esta distância for
ultrapassada, o transmissor trava. É como se fosse uma distância de segurança.
Cada sensor tem sua distância de segurança especificada pelo fabricante.

SUPRESSÃO DE RUIDOS

É utilizado p/ eliminar a leitura de ruídos provocados por obstáculos


fixados no meio medido, ou condições ambientais (gases, vapores, etc ...)
Devido às condições oferecidas pelo ambiente medido, ocorre alguns instantes
em que os sinais de nível real, ou queda no sinal real de nível abaixo dos ruídos,
fazendo com que a leitura do sinal seja irreal ( falsa ).

Com essas variações de amplitude ocorre indicações de nível flutuante.


Para eliminar o problema usa-se a suspensão que é introduzida no parâmetro
V3HO (em metros ); informando uma altura do sensor até abaixo da altura onde
ocorre os ruídos.

Obs: Altura introduzida no parâmetro V3HO p/ supressão deverá ser sempre


inferior a altura do nível real (VOH8), para suprimir o pico de nível real.

SUPRESSÂO: É um campo imaginário criado a uma distância “ X “


( <V0H8 ) acima de todo sinal entre o sensor e a altura introduzida no
parâmetro ( V3H0 ).

Todo sinal abaixo do campo de supressão não é lido pelo sensor/ transmissor.
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Como pode ser observado, quando o nível estiver em 5;0 mts o sinal deverá estar
abaixo da supressão. Se o sinal real do nível estiver acima da supressão, o
sensor/ transmissor não lerá o sinal de nível real e sim o próximo que seja de
amplitude considerável.

Para evitar isto, é feito na matriz de serviço uma filtragem.

FILTRAGEM: È a redução da amplitude de todo sinal do sensor.

V7H0: inserir valor 3 e ENTER.

V7H3 De 0 a 8. Sendo 0 sem filtragem e 8 com filtragem total. Normalmente


utilizamos 4.
A filtragem é feita antes da supressão para reduzir a distância “X” entre a
linha imaginaria da supressão e o sinal do sensor.

ANOTAÇÕES GERAIS

1- Amortecimento sinal saída ( 4 a 20ma ):


´´E feita através do parâmetro V0H7 que diminui as oscilações de 4 a 20 ma.
Neste parâmetro teremos que considerar a rapidez, ou seja, o tempo de
enchimento do tanque. Porque se aumentarmos muito o amortecimento e o
tanque encher rápido;estará indicando um valor inferior (~89%) na sala de
controle em relação ao nível real da área (~100%). Provocando o transbordo do
tanque. Podemos dizer que neste parâmetro é provocado um atraso de resposta
para o amortecimento do sinal de saída.

2- Amortecimento do display:

È feita através do parâmetro V3H5; que diminui as oscilações no display.


Amortece o sinal do sensor evitando variações bruscas.

Valores básicos:

20 = amortece oscilações no nível máx. 1 cm/s;


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10 = amortece oscilações no nível máx. 10cm/s;


5 = amortece oscilações no nível máx 20cm/s;
1 = sem amortecimento do sinal do sensor.

Obs: No tanque com agitador inserimos no parâmetro V3H5 o valor 5.


Com essa mudança neste parâmetro, o sensor lê o eco das palhetas do
agitador e do fundo do TQ. E com este valor muito fora , o PROSONIC fará
uma média das leituras e considerará somente o nível real.

TABELA DE APLICAÇÃO DOS SENSORES DO PROSONIC 860

TIPO FDU 80 FDU 81 FDU 82 FDU 83 FDU 84 FDU 85

Limites OBS.:
medição 5 mts. 9mts 20mts 25mts -------- 1 pé=0,33
líquidos

Sólidos 0,3 mts 0,5 mts 0,8 mts 1,0 mtro 0,8 mts 0,8 mts

Distância
de 0,3 mts 0,5 mts 0,8 mts 1,0 mtro 0,8 mts 0,8 mts
bloqueio
Frequência
Operação 58K HZ 44K HZ 29K HZ 30K HZ 21K HZ 17K HZ
a 20% C

CALIBRAÇÃO E AJUSTES NO MEDIDOR DE NÍVEL

ULTRASSÔNICO
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ORDEM BÁSICA DE PROGRAMAÇÃO:

V9 H6 – Desbloqueio 519 / Bloqueio 888


V8 H3 – Unidade de medida (0 – metro) / (1 – pés)
V8 H1 – Corrente de saída (1 – 4 a 20 mA)
V0 H4 – Tipo de sensor utilizado (FDU – 81/82/83/84)
V0 H3 – Aplicação (1 – linear)
V0 H1 – Medida em vazio
V0 H2 – Medida em cheio
V0 H5 – 4mA (zero – 0%)
V0 H6 – 20mA (cem – 100%)
V0 H7 – Amortecimento em seg. sinal 4 a 20 mA (10 segs. – Damping)
V2 H0 – Modo de linearização (0)
V3 H5 – Amortecimento da leitura do sensor (ver relatório)
V3 H0 – Supressão eco falso
PROCEDIMENTO PARA SUPRESSÃO

V0 H8 – Verificar distância sensor-produto (ex. 5,86 mts.).


V7 H0 – Digitar 3
V7 H3 – Fazer a filtragem (0 a 8) Digita 4.
V3 H0 – Suprime (ex. 5,3 mts.)
V7 H3 – Digita 0
Obs.: O valor de V3H0 deve ser inferior a distância sensor-produto p/ não
suprimir o nível real.

ANÁLISE DE FALHA

Existe dois tipos de falhas: ALARME e WARNING (Advertência);


O transmissor continua monitorando a função operação e a medição
em linha. O reconhecimento de falha e observado de várias formas:
1. O led acesso no painel frontal;
2. Símbolo no display aparece ;

3. O erro é armazenado no parâmetro V9 H0 (atual) V9H1 e V9H2


(últimos erros)
TRANSMISSORES DE NÍVEIS MILTRONICS

TRANSCEIVER (transmissor/receptor)
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O transmissor do Multi-ranger transmitirá um conjunto de pulsos longos


e/ou curto por medida. O número e a duração dos pulsos depende do P-88.

Um pulso curto tem uma variação máxima de medida de 2mts. (6.6 ft) a
partir da face do trandutor e a messagem CABLE LOE não funciona.

Um pulso longo tem uma variação de medida de 2mts. (6.6 ft) a partir da
face do transdutor, até o máximo da sua especificação (P-4, distância no vazio
até o transdutor mais P-87, extensão de alcance). Detecção (P-23) não funciona
com pulso longo;

TRANSDUTOR (Sensor)

O sensor converte a energia elétrica do pulso transmitido pelo sensor em


energia acústica e converte a energia acústica do eco, de novo, em energia
elétrica, que é captada pelo sensor no seu período de recepção;

A energia acústica efetiva é gerada na face do transdutor e é irradiada para


fora, diminuindo em amplitude numa taxa inversamente proporcional ao
quadrado da distância. A potência máxima é irradiada axialmente
(perpendicularmente) a partir da face do sensor, em uma linha chamada de eixo
de transmissão. Quando a potência é reduzida pela metade (-3 dB), estabelece-se
um limite cônico, que define o feixe do som, centrado próximo ao eixo de
transmissão. A medida diametral do cone, em graus, define o ângulo de feixe e
varia de acordo com o tipo de sensor;
Equiparação de impedância é usado para otimizar a transferência de
potência do sensor para o ar e do ar de volta para o sensor;

AMORTECIMENTO (“Damping”) e Taxa de Processamento

O MR Plus proporciona amortecimento para controlar a taxa máxima de


mudança da mostra, no visor, do nível do material, volume ou taxa de fluxo e do
sinal de saída mA. Com a maioria das funções do relé respondem a um nível de
leitura amortecido, elas, indiretamente, caem sob o controle da função de
amortecimento. Amortecimento pode ser especificado dentro do limite de 0,001
a 9999 em unidades selecionadas, por minuto (p. ex. se P-1=3 e
P-68=15, então a taxa de amortecimento de enchimento é 15m/minuto). P-68 é
fixado para prover amortecimento especificamente para condições de
enchimento ao passo que P-69 é estabelecido para prover amortecimento
especificamente para condições de esvaziamento.
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Amortecimento é, frequentemente, usado para diminuir a taxa de resposta


do mostrador, especialmente quando superfícies líquidas estão em agitação ou
materiais caem na trajetória do som durante o enchimento.

TEMPERATURA
A fim de compensar para variações uniformes de temperatura do
instrumento de emissão de som, um sensor de temperatura deve ser usado. Isto
permitirá ao MR Plus ler, mais precisamente , as distâncias físicas, quando o
sensor estiver submetido a temperaturas diferente de 20°C.

VELOCIDADE DO SOM
O MR Plus pode ser calibrado para compensar a operação do transdutor
em vapores homogêneos, com velocidades do som diferentes da do ar.
A base é medir, fisicamente, o nível (Com trena ou vara graduada) e entrar
com este valor via P-61. Então o MR Plus calcula a velocidade do som,
comparando-se a medida física entrada á sua própria medida com ultrasom.

APAGAMENTO (“BLANKING”)
O apagamento próximo (P-5) é usado para ignorar a zona frente ao
transdutor, onde a reverbelação ou eco falso, então a nível que interfere com o
processamento do eco verdadeiro.
eco verdadeiro eco falso
retumbamento

sinal típico do receptor


Apag.
P-5 distal
apag. próximo

P-3
Distância p/ sensor no vazio extensão do alcance(P-87)
como % P-3
alcance

sinal processado típico


DESCRIÇÃO DOS PARÂMETROS
MULTI-RANGER

P-0 – Senha
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Este parâmetro pode ser usado para trancar o calibrador de tal maneira que
os conteúdos dos parâmetros P-1 a P-99 não possam ser mudados. Isto não
impede, entretanto, que os parâmetros sejam selecionados e vistos.
O calibrador é trancado se o conteúdo de P-0 for um valor diferente de
1954. P-0 só pode ser acessado diretamente.
Conteúdo = 1954, calibrador funcional (F)
 1954, calibrador trancado

P-1 – Unidade de calibração a ser mostrada no visor


1 – Metros (F)
2 – centímetros
3 – pés (ft.)
4 – polegadas
Nota: Para mostrar o valor no display em porcentagem, a entrada deverá ser feita
da seguinte maneira 1 + #;

P-2 – Modo de medição


1 = nível do material
2 = espaço (F)
3 = nível diferencial
4 = totalizador de volume (totalizador da bomba)
5 = OCM (medição canal aberto/Open channel measurement)

P-3 – Distância até transdutor no vazio


Distância da face do sensor até o nível mínimo
Entre com o valor desejado (F=10.00 mts.)

P-4 – Extensão
Distância nível mínimo até nível máximo respeitando distância bloqueio;
Entre com o valor desejado (F=10.00 mts.)

P-5 – Distância bloqueio


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Entre com a distância necessária, observe que a entrada tem que ser
ligeiramente maior do que a distância até o duto ou extremidade final de
obstrução;
(F=0.300 mts.)

P-6 – Saída de corrente


0 = Desligado
1 = 0 a 20 mA
2 = 4 a 20 mA
3 = 20 a 0 mA
4 = 20 a 4 mA

P-7 – Casas decimais do display


0 = nenhum dígito depois do ponto;
1 = um dígito depois do ponto;
2 = dois dígitos depois do ponto;
3 = três dígitos depois do ponto;

P-31 – Tipo de sensor


0 = Default after RESET – dame as ST-25
1 = ST-25
2 = ST-50
100 = ST-H
101 = XCT-8
102 = XPS-10
103 = XCT-12
104 = XPS-15
111 = XKS-6
112 = XR-5
P-68 – Amortecimento no enchimento
Tempo de enchimento previsto do TQ. para o sinal de saída analógica e
display;
Entrar com o valor desejado (F = 10.00 m / min)

P-68 – Amortecimento no esvaziamento


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Tempo de esvaziamento previsto do TQ. para o sinal de saída analógica e


display;
Entrar com o valor desejado (F = 10.00 m / min)

P-71 – Filtro da velocidade de resposta do display


0 = Contínuo
1 = Atualização display todo minuto ou oscilações material 50 mm (F)
2 = Atualização display a cada 5 minutos ou oscilações material 100 mm
3 = Atualização display a cada 10 minutos ou oscilações material 300 mm
99 = Programado

P-72 – Filtragem de interferências


Este filtro é designado para manter constante o display quando menor for
as mudanças da superfície líquida (ripples), ruídos elétricos entre outros.
0 = off
1 = on (F)

P-73 – Referência TQ. com agitador


0 = off
1 = on (F)

P-74 – Modo falha/segurança


No caso da perda do eco, o MR Plus indicará no display a mensagem
‘LOE’ e entrará em um dos seus modos de falha/segurança depois do
cronômetro (P-75) tiver parado.
1 = alto (o sinal de saída analógica irá para o fim de escala, ou seja, 20 mA)
2 = baixo (o sinal de saída analógica irá para início de escala, ou seja, 4 mA)
3 = mantém último valor (o sinal de saída analógica permanece no último valor)

P-75 – Temporizador falha/segurança


A quantidade de tempo esperada antes de entrar no modo de
falha/segurança, em minutos;
P. ex.: para 30 segundos de espera. Entre com o valor 0.5
(F = 15 minutos)

P-87 – Extensão do alcance


Usado para estender o alcance da medida para dentro da zona de
apagamento distante.
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Em aplicações onde o nível zero não corresponde ao fundo do tanque e é


desejável monitorar esta zona, a zona de apagamento distante pode ter que ser
reduzida. Isto é conseguido entrando um valor de extensão do alcance com o
percentual de P-3, igual à distância extra requerida. Se descobrir falsos ecos
estão aparecendo além da zona de apagamento distante, a extensão do alcance
deve ser reduzida, reduzindo-se o valor de 20 % especificado da fábrica.
Valor em porcentagem do valor de P-3.
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ESTRUTURA BÁSICA DO CLP

Responsável pelas alterações


necessárias no programa aplicativo e
CPU outras intervenções. Faz a comunicação com o
C.L.P.

M M

E S

A A

CLP
M
M
S
E
D
D

MOP MOP
1 2

MÓDULOS DE OPERAÇÃO
(SALA DE CONTROLE)
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MEDIDOR VAZÃO CONAUT.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

Sensor dotado de 2 (dois) eletrodos cortado por um campo magnético,


nos quais será induzida uma tensão proporcional a velocidade do fluido.O
campo magnético é constante originado por duas bobinas.O fluido medido
deverá ter condutividade igual ou superior a 1 micro siemens / cm .
A capacidade do transmissor é definida pelo diâmetro do sensor e pelo
fabricante. e é dada pelo valor máximo em m3/h . Todo medidor é dotado
de um fator calibração que é fornecido pelo fabricante que é utilizado para
compatibilizar o medidor com o conversor. Após energizado o medidor deverá
permanecer sempre cheio , isto é, a tubulação não deverá ser drenada sob
risco de danos ao equipamento. O transmissor é dotado de alarme “tubo
vazio” a manutenção elétrica deverá ser informada caso ocorra este alarme
ou se houver necessidade de drenar a tubulação. A calibração do
equipamento é feita via soft do conversor sendo definido somente o
ponto inicial da curva de vazão , isto é 0.00 m3 /h. Não temos portanto
acesso as faixas intermediárias.
As funções no teclado é exclusiva da manutenção elétrica e protegidas
por senha.
As funções totalização e vazão instantânea poderão ser acessada pelo
operador da seguinte forma:

VAZÃO INSTANTÂNEA;

O display indica em unidade de engenharia e percentagem da faixa.

TOTALIZAÇÃO;

Pressione esta tecla, o display mostrará (8) dígitos disponíveis para


totalização na unidade de engenharia definida pelo usuário durante a
totalização. Se pressionada a tecla vazão instantânea surgirá no canto
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superior esquerdo do display a letra “ t ” referente a totalizando.

TECLAS:

Início e Fim.

Inicia totalização ou finaliza totalização.

LEITURA / RESET :

Caso esteja parado, zera o totalizador . Caso esteja totalizando,


mostra o valor totalizado no instante em que a tecla foi
pressionada. voltando a pressionar o display passa a ser
novamente atualizado.
Se durante a totalização os parâmetros de inicialização tal qual
diâmetro nominal, unidade , escalonamento etc . forem alterados,
imediatamente cessa o processo de totalização, e fica aguardando um
reinício. Até o reinício o totalizador armazena o último valor totalizado.
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CONTROLE DE TEMPERATURA

MEDIÇÃO DE TEMPERATURA

Os sensores mais utilizados na ustulação são termoresistências ( PT100


ohms ) e terminares tipo k. ( chromel alumel ).
Os termômetros de resistência são sensores que operam baseados no
princípio da variação da resistência elétrica de um metal em função da
temperatura. São confeccionados com fios altamente puros de platina,
níquel ou cobre.

CARACTERÍSTICAS: Altas estabilidade mecânica e térmica, resistência a


contaminação, relação resistência / temperatura praticamente linear
desvio com uso e envelhecimento desprezível .

O termômetro de resistência de platina modelo laboratório é o


padrão mundial para medidas de temperaturas na faixa de - 270 ºC a
660 ºC. Na versão industrial também é um sensor de inAgualável
precisão, sensibilidade e estabilidade.

O sensor é feito com fio de alta pureza encapsulado num tubo de


vidro ou cerâmica. Os valores de resistência são padronizados em uma
temperatura fixa Exemplo: 100 ohms a 0 ºc.

TERMOPAR:

A medição de temperatura parte do princípio que dois condutores


metálicos diferentes “a” e “ b” unidos em suas extremidades e estas
expostas a uma ariação de temperatura geram uma força eletromotriz
(f.e.m) que é função das temperaturas da suas extremidades ( junta de
medida e junta de referência ) e dos metais condutores “a “ e “ b “ .

T1 > T2 A
T1 T2
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B
T =T1-T2
Baseado neste princípio criou-se tabelas de correlação que
relacionam a f.e.m em função da temperatura, supondo- se a junta de
referência a 0 ºc.
Os cabos utilizados para interligar os sensores a instrumentos são
especiais, isto é , possuem a mesma curva de força eletromotriz em função da
temperatura que o sensor. (cabos de extensão ou cabos de compensação).Como
o termopar mede um diferencial de temperatura entre junta de medição (junta
quente) e a junta de referência (junta fria) que está na temperatura ambiente é
necessário então compensar a temperatura ambiente, o que é feito
automaticamente pelo transmissor.
Uma malha de controle é composta basicamente de:

*Elemento primário de medição (termopar, termobulbo etc.)


*Transmissor sinal.
*Controlador.
*Elemento final de controle.

O controlador indicador (PLC) recebe o sinal vindo do transmissor que é


proporcional a temperatura (pv) e compara com valor pedido pelo
operador (set-point). A diferença entre PV e SP é chamada de off-set
(desvio) e é enviada para os blocos de controle pid que fará uma equação que
irá variar o elemento final de controle influenciando assim o valor medido.
O controlador ao iniciar seu “trabalho” se houver um desvio (erro entre
valor solicitado e valor medido) grande tenderá a saturação, isto é, o sinal de
saida p/ correção irá para condição limite 0 % ou 100%, tornando a malha
instável e a correção será mais lenta. Para evitar isto utiliza-se ajustar a malha
em manual e após aproximar SP de VP passar a malha para automático
reduzindo com certeza o tempo de correção e estabilização.
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CONDUTIVIMETROS

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO:

É baseado no principio da condutividade elétrica (magnética) o instrumento


é constituído de transmissor, sensor de condutividade e sensor de temperatura,
onde:

Transmissor:

Fornece sinal p/ auxiliar medição (fonte p/ sensor), recebe sinal medido


de condutividade, sinal medido de temperatura, trabalha estes sinais indicando
no transmissor e enviando p/ indicação remoto de 4 a 20mA na mesma
proporção da
faixa determinada em seus parâmetros.O sinal fornecido como fonte de
medição
de condutividade p/ o sensor é na faixa de 8 khz tensão alternada.

Sensor de condutividade:

É formado por duas bobinas(1 transformador), uma recebe o sinal fonte do


transmissor induzindo na segunda bobina sinal de tensão com corrente
proporcional
a condutividade elétrica do fluido.

Sensor de temperatura:

Mede a temperatura do fluido p/ correção da indicação de condutividade


através de uma curva também informada em outro parâmetro do transmissor.O
gráfico de medição condutividade/ concentração em % w/w a 25o c
fornece pontos comuns na mesma linha mascarando a indicação. Por
este motivo foi escolhido a faixa de medição 0 a 128 ms/cm referente a uma
concentração de 92 a 99.5% w/w como visto no gráfico é a faixa mais
linear e não possui pontos comuns de condutividade
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e atende bem a faixa de leitura em que trabalhamos.

curva de concentração a 25 graus

140

120
condutividade elétrica

100

80

60

40

20

concentração em % w/w

Temos dois tipos de calibração p/ o instrumento: Uma com referência de


material com concentração conhecida (laboratório) em que o instrumento
desloca sua curva de tal forma a igualar o sinal medido ao valor informado na
referência, salientando que uma vez informado valor de concentração não
coerente, o instrumento passará a indicar leitura falsa, por este motivo fazemos
um número maior de comparações entre valor indicado e valor analizado em
laboratório retirando uma média dos erros encontrados p/ reduzir pequenos
erros de laboratório muito comuns devido ao fato de não haver uma referência
precisa também no laboratório, uma vez que esta analise se baseia em
comparações de cores ao misturar reagentes influenciando muito as
características visuais de cada analista.O outro método é com uma referência
elétrica que teoricamente é mais precisa, pois simulamos a condutividade do
fluido com uma resistência, tendo como pontos negativos a dificuldade e o
risco oferecido na retirada do sensor do meio ácido p/ calibração, salientando
também que nossas informações são apenas teóricas e que necessitamos executar
uma calibração em bancada aprovação do método.Sobre o teclado do
transmissor, ele nos oferece condições p/ leitura/alterações dos parâmetros que
influenciam diretamente sobre a medição e indicação, sendo protegido por
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senha e restrito a manutenção tais operações, no caso a


instrumentação.
CONVERSOR DE FREQUÊNCIA

* São equipamentos que através de um sistema de modulação de pulso,


permite a variação da velocidade de motores com total controle e proteção no
acionamento dos mesmos.
* Possuem grupos de parâmetros que permitem programações do tipo:

- SINAL DE REFERÊNCIA :  Interna  Potenciômetro


Tensão
 Externa  Analógico -
 RS 485
corrente
 Painel
- FRENAGEM : - Com
- Sem

- RAMPA : - Tempoaceleração.
- Tempo desaceleração.

- INVERÇÀO SENTIDO ROTAÇÃO : - Tecla para inverter rotação.

- DISPLAY : - Corrente motor


- Frequência saída
- Sinal referência
- Tensão circuito intermediário
- Torque motor ( % )
- Velocidade ( rpm )
- ETC.

* São especificados conforme potência nominal do motor. Por isso, temos


na nossa fábrica ( ustulação ) . Três tipos de conversores com mesmo
princípio de funcionamento, de dois fabricantes diferentes , com paineis e
acesso de acordo com seus fabricantes; entre eles:
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* 04 Conversores SAMI - MS - fabricação ABB - Para potência de 3KW


usados nas bombas L4 - P070 e 71 ; e os filtros rotativos L1 - S002 ,
003 e 004.

* 04 Conversores MIDI-MASTER - fabricação SIEMENS - Para


potência de 7,5 KW usados nas bombas L2 - P022 e 023.

* 04 Simovert - P - fabricação SIEMENS - Para potência de 48 e 175


KVA usados nas bombas L1 - P003 e 004 e L6 - P109 e 110
respectivamente.

* Para facilitar para uso do pessoal da operação e manutenção, todos os


displays estão programados para mostrar a frequência de saída do motor
( 0 - 60 HZ ) que é proporcional à velocidade do motor. Sendo que o
simorvert - P , ainda mostra a corrente do motor e tensão do circuito
intermediário ao mesmo tempo.

* Todos possuem relés de saída de sinalização de falha, pelo qual mandam


sinal para sala de controle , quando há algum problema ( defeito ) no
conversor e ou motor . como são vários os possíveis defeitos e somente duas
saídas para alarme, resolveu- se então, dar somente alarme de “ defeito no
painel do equipamento” , que é eliminado com rearme do terminal de
controle do PLC.C aso este defeito não persista no conversor.
Caso contrário, terá que ser visualizado o display destes para
saber qual o tipo de defeito, para que possa ser resolvido. ainda, algum
destes defeitos são reconhecidos com o apertar de teclas no painel outros
não.
Eliminado então esses defeitos e resetando o painel ; o display voltará a
indicar a frequência de saída e então este estará pronto a voltar a funcionar.

* Tipos de painel e display dos conversores que possuímos:


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* Algumas dúvidas sobre operação das bombas com conversores:

1 - Falha na partida

- Ocorre quando não há nenhuma falha no conversor e motor não liga.


- Rearmar bomba (sala de controle ) e ligá-la novamente. Tentar 03 vezes no
máximo , caso não ligue chamar instrumentista.

2 - Defeito no painel equipamento.

- Rearmar bomba. Caso ainda dê defeito painel e equipamento, verificar


display, resetando erro, avisando instrumentista qual foi e se normalizar, tornar
rearmar e religá-lo.
. Se ocorrer novamente o defeito , chamar instrumentista.

- Se não normalizar ( continuar o defeito ) chamar instrumentista.

3 - Qual velocidade ligar bomba


- Qualquer velocidade. Existe uma rampa de aceleração que leva o mesmo
tempo para o motor atingir velocidade pedida. Ele nunca parte com velocidade
total.

F. Máx.
60 Hz

0 Hz
Tempo
F. Mín. seg.
tempo aceleração
10 s

Atenção: Não mexer em nenhuma outra tecla que não seja de reset erros.
Não mexer no aparelho caso esteja aberto ( sem tampa proteção e
avisar instrumentista ).
Engenharia de Manutenção & Utilidades
Três Marias - MG

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