Você está na página 1de 53

4.

0 - TREINAMENTO E SEGURANÇA
NA OPERAÇÃO DE UNIDADES DE
PROCESSO.
INSTRUMENTAÇÃO
www.caltecengenharia.com.br
E-mail:
caltecengenharia@caltecengenharia.com.
br
PROFESSOR: engº. ANTONIO BASILE
E-mail: basileantonio@hotmail.com
TREINAMENTO E SEGURANÇA NA
OPERAÇÃO DE CALDEIRAS.
INSTRUMENTAÇÃO
• OBJETIVOS.
• Proporcionar, conceitos de pressão, nível e
abordagem geral ao estudo da “Instrumentação
Industrial”, analisando partes integrantes como
sensores, indicadores, transmissores bem como
aplicações e princípios de funcionamento dos
mesmos.
• INTRODUÇÃO A INSTRUMENTAÇÃO.
• É a ciência que aplica e desenvolve técnicas para
adequação de instrumentos de medição,
transmissão, indicação, registro e controle de
variáveis físicas em equipamentos em “Unidades de
Processo”.
INSTRUMENTAÇÃO
• Nas indústrias de processos tais como, siderurgia,
petroquímica, alimentícia, papel, farmacêutica,
química, textil, etc., a instrumentação é responsável
pelo rendimento máximo de um processo, fazendo
com que toda a energia cedida, seja transformada
em trabalho na elaboração do “Produto Desejado”.
As principais grandezas que traduzem transferências
de energia no processo são:
• Pressão; nível; vazão e temperatura, as quais
denominamos de variáveis de um “Processo”.
INSTRUMENTAÇÃO
• CLASSIFICAÇÃO DA INSTRUMENTAÇÃO DE MEDIÇÃO.
• A instrumentação pode ser por: função, sinal transmitido e tipo
de sinal.
• CONCEITOS E DEFINIÇÕES:
• Detector – dispositivos com os quais conseguimos detectar
alterações na variável do processo.
• Transmissor – instrumento que tem a função de converter
sinais do detector, em outra forma capaz de ser enviado à
distância por um instrumento receptor, normalmente localizado
no painel.
• Indicador – indica o valor da quantidade medida enviado pelo
detector, transmissor, etc.
• ...(continua)...
INSTRUMENTAÇÃO
• Registrador – registra graficamente valores instantâneos medidos ao
longo do tempo, enviados pelo detector, transmissor, controlador, etc.
• Conversor – recebe uma informação na forma de um sinal, altera esta
forma, e emiti um sinal de saída proporcional ao de entrada.
• Unidade aritmética – realiza operações nos sinais de valores de
entrada de acordo com uma determinada expressão e fornece uma
saída resultante da operação.
• Integrador – indica valor obtido pela integração de quantidades
medidas sobre o tempo.
• Controlador – compara o valor medido com o desejado e, baseado na
diferença entre eles, emite sinal de correção para a variável
manipulada, a fim de que essa diferença seja igual a zero.
• Elemento final de controle – dispositivo cuja função é modificar o
valor de uma variável que leve o processo ao valor desejado.
INSTRUMENTAÇÃO.
• CLASSIFICAÇÃO DA INSTRUMENTAÇÃO QUANTO AO
SINAL DE TRANSMISSÃO OU SUPRIMENTO.
• Tipo Pneumático – utiliza-se um gás comprimido, cuja pressão
é alterada conforme o valor que se deseja representar. O
padrão de transmissão ou recepção de instrumentos
pneumáticos mais utilizados é de 0,2 a 1,0 kgf/cm2.
• Os sinais de transmissão analógica normalmente começam em
um valor acima do zero, para termos uma Segurança em caso
do rompimento do meio de comunicação. O gás mais utilizado é
o AR comprimido, sendo também usado o Nitrogênio e em
casos específicos o gás natural.
• ...(continua)...
INSTRUMENTAÇÃO.
• VANTAGENS.
• Instrumentos pneumáticos operam com Segurança em áreas
de risco de explosão.
• DESVANTAGEM.
• Necessário tubulação, equipamentos auxiliares como
compressores, filtro, desumidificador, etc., para fornecer aos
instrumentos ar seco, e sem partículas sólidas . Transmissão
limitada a 100 metros. Não permitem conexão direta aos
computadores.
• TIPO HIDRÁULICO – utiliza-se da variação de pressão
exercida em óleos hidráulicos para transmissão de sinal. É
utilizado em aplicações onde o torque elevado é necessário ou
quando envolve pressões elevadas nos PROCESSOS.
• ...(continua)...
INSTRUMENTAÇÃO
• VANTAGENS.
• Geram grandes forças e acionam equipamentos de
grande peso e dimensão.
• DESVANTAGENS.
• Necessário tubulações de óledo de transmissão e
suprimento; inspeção periódica de nível de óleo e
sua troca e equipamentos auxiliares, tais como
reservatórios, filtros, bombas, válvulas de controle
direcional, válvulas proporcionais, etc.
INSTRUMENTAÇÃO
• TIPO ELÉTRICO.
• Utiliza sinais elétricos de corrente ou tensão.
• A disponibilidade de Tecnologia na fabricação de Instrumentos
Eletrônicos Microprocessados, hoje, é esse tipo de
Transmissão usado em todas as Indústrias, onde ocorre o risco
de explosão. Como transmissão pneumática, o sinal é
linearmente modulado em faixa padronizada representandp o
conjunto de valores entre o limite mínimo e máximo de uma
variável de um Processo qualquer.
• Como padrão para transmissão a longas distâncias são
utilizadas sinais em corrente contínua variando de 4 a 20 mA e
para distâncias até 15 metros e tensões contínuas de 1 a 5V.
INSTRUMENTAÇÃO.
• VANTAGENS.
• A alimentação pode ser feita pelos próprios fios que conduzem
o suinal de transmissão. Permite fácil conexão aos
computadores. Facil instalação.Permite que o mesmo sinal de
4 a 20 mA , seja lido por mais de um instrumento, ligando em
série os mesmos. Porém, existe um limite quanto a soma das
resistências internas destes instrumentos, que não deve
ultrapassar os valores estipulados pelos fabricantes do
transmissor.
• DESVANTAGENS.
• Necessita de técnico especializado para a sua instalação e
manutenção. Exige utilização de instrumentos e cuidados
especiais em instalações localizadas, em áreas de riscos.
INSTRUMENTAÇÃO.
• TIPO DIGITAL.
• Neste tipo “Pacortes de Informações”, sobre a variável medida são
enviados para uma “Estação Receptora”, através de sinais modulados
e padronizados. Para que a comunicação entre o elemento transmissor
receptor, seja realizada com êxito , é utilizada uma “Linguagem” padrão
chamada “PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO”.
• MODULAÇÃO ANALÓGICA E DIGITAL.
• Os dados que trafegam pelo computador são digitais, e são
representados por dois valores distintos de tensão elétrica. O sinal
digital é uma sequência eletrônica, na forma de uma tensão elétrica
que varia ao longo do tempo, com o objetivo de representar a
sequência de “BITS”. Um sinal digital nada mais é que uma tensão
variável que assume dois valores típicos para representar os “BITS” 0 e
1.
• ...(continua)...
INSTRUMENTAÇÃO.
• IMPORTANTE.
• Bit – é a menor unidade de armazenamento em “Informática”.
(Para maiore detalhes consultar qualquer manual de Informática
– via internet).
• Byte – é composto de 8 BITS.
• Kbyte – é o seu múltiplo de 1000. Logo 1Kbyte possui 1000
Bytes.
• Mbyte – é o Byte multiplicado por 1 milhão.
• Gbyte – representa 1 bilhão de Bytes.
• Cada letrinha na tela representa um Byte.
• ... (CONTINUA)...
INSTRUMENTAÇÃO
• TIPO DIGITAL VANTAGENS.
• Pode utilizar um par trançado ou fibra óptica para transmissões de
dados.
• DESVANTAGEM.
• Caso ocorra o rompimento no cabo de comunicação pode-se perder a
informação e/ou controle de várias malhas.
• VIA RADIO.
• Neste tipo, o sinal ou um pacote de sinais medidos são enviados à sua
“Estação Receptora”, via ondas de rádio em uma faixa de frequência
específica.
• VANTAGENS.
• Não necessita de cabos de sinal ; pode –se enviar sinais de medição e
controle de máquina em movimento.
• DESVANTAGEM.
• Alto custo inicial; necessidade de técnicos altamente especializados.
INSTRUMENTAÇÃO.
• VIA MODEN.
• A transmissão dos sinais é feita através de utilização de linhas
telefônicas pela modulação do sinal em frequência , fase ou
amplitude.
• VANTAGENS.
• Baixo custo de instalação. Pode-se transmitir dados a lon ga
distância.
• DESVANTAGENS.
• Necessita de profissionais, especializados. Baixa velocidade na
transmissão de dados. Sujeito a interferências externas,
inclusive violação de informações.
INSTRUMENTAÇÃO
• CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS INSTRUMENTOS.
• Faixa de medição (Range) – conjunto de valores da variável
medida que estão compreendidas dentro do limite superior e
inferior da capacidade de medida ou de transmissão do
instrumento. Expressa-se determinando os valores extremos.
• Exemplo: 100-500ºC;0-20 PSI.
• Alcance (Spam) – é a diferença algébrica entre o valor superior
e o inferior da faixa de medição do instrumento.
• Exemplo: Num instrumento com range de 100 a 500oºC, seu
“SPAN” é 400ºC.
• Erro: - é a diferença entre o valor lido ou transmitido pelo
instrumento em relação ao valor Real da variável medida.
Podemos ter dois tipos de Erro (erro estático e erro dinâmico).
INSTRUMENTAÇÃO.
• ERRO ESTÁTICO.
• Se tivermos o processo em regime permanente, dependendo da
indicação do instrumento, o qual poderá estar indicando a (+) ou a (-),
chamaremos de erro estático, podendo ser positivo ou negativco.
Exemplo: valor real da variável é = a 100ºC; valor lido 112 ºC; erro
estático de 2ºC positivo.
• ERRO DINÂMICO.
• Quando não tivermos a variável constante, teremos um atraso na
transferência de energia do meio para o medidor.O valor medido estará
geralmente atrasado em relação ao valor real da variável. Essa
diferença entre o valor real e o valor medido é chamado de erro
dinâmico.
• Exemplo: Num instante T0, temos a variável indicando 100ºC. Em
outro instante T1, está-se modificando para 110ºC, e a indicação é
106ºC. Temos nesse instante um erro dinâmico de 4ºC.
• Quando a variável estiver constante o erro é estático e quando não
estiver constante o erro é dinâmico.
INSTRUMENTAÇÃO.
• CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS INSTRUMENTOS.
• Precisão – podemos definir como sendo o maior valor do erro estático
que o instrumento pode ter, ao longo de sua faixa de trabalho.
• Zona morta – é a máxima variação que a variável possa ter sem que
provoque variação na indicação ou sinal de um instrumento.
• Sensibilidade – é a mínima variação que a variável possa ter , que
provoque variação na indicação ou sinal de saída de um instrumento.
• Histerese – é o erro máximo apresentado pelo instrumento, para um
mesmo valor, em qualquer ponto da faixa de trabalho, quando a
variável percorre toda a escala, nos sentidos ascendentes e
descendentes.
• Repetibilidade – é a máxima diferença entre diversas medidas de um
mesmo valor de variável, adotando sempre o mesmo sentido de
variação.
INSTRUMENTAÇÃO.
• IMPORTANTE:
• PROCESSOS CONTÍNUOS – CONTROLE E AUTOMAÇÃO.
• CARACTERÍSTICAS – caracterizam-se por possuirem
variáveis que assumem valores que variam contínuamente com
o tempo.
• PROCESSOS COM ESTA CARACTERÍSTICA:- produção de
H2O para uma cidade; usina nuclear; geração e distribuição de
energia elétrica; processos petroquímicos, químicos, etc.
• PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESSE PROCESSO: -
baixa intervenção humana; operadores altamente qualificados;
alto nível de automação; etc.
• SEGURANÇA NAS EMERGÊNCIAS : - normalmente são
operadores com muita experiência em determinada “UNIDADE
DE PROCESSO” – anos de trabalho em operação manual ou
em tarefas mais básicas na “PLANTA”.
INSTRUMENTAÇÃO.
• AS GRANDEZAS SUPERVISIONADAS SÃO BASICAMENTE:
• FLUIDOS: - pressão; vazão e temperatura.
• ELÉTRICAS: - corrente; tensão e potência.
• MECÂNICAS: - força; rotação; deslocamento e aceleração.
• ESTRUTURA DE UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO: - um sistema de
automação, pode ser estruturado em três níveis.
• 1. Instrumentação; 2. Sistemas supervisórios e 3. Sistemas de controle.
• INSTRUMENTAÇÃO: - é o nível mais baixo do sistema de automação
e está intimamente ligado ao processo pois possui todos os sensores e
atuadores: são os órgãos dos sentido do sistema de automação.
• SISTEMAS SUPERVISÓRIOS: - leva informações para quem está
operando o sistema. A decisão sobre quais as ações que devem ser
tomadas com relação ao processo, ficam por conta do operador. A
instrumentação realiza aquisição de dados e os fornece ao
computador.
• ...(continua)...
INSTRUMENTAÇÃO.
• CONTINUAÇÃO...
• O computador recebe as informações e as reorganiza para o operador,
através de “Painéis Sinóticos” – grandes quadros que possuem
diagramas esquemáticos do processo – e monitores de vídeo. O
operador possui, em sua mesa de operação manetes ( são alavancas
de comando parecidas com câmbio de carro) e outros dispositivos que
lhe dão a possibilidade de ligar e desligar os equipamentos, que atuam
diretamente no processo.
• SISTEMAS DE CONTROLE : - além de efetuarem as tarefas de
aquisição de dados e supervisão do processo – como o caso anterior –
as ações de controle são tomadas pelo computador. Esse sistema
opera então, sozinho, sem a intervenção humana. O operador apenas
supervisiona e verifica se tudo está transcorrendo normalmente sem
problemas.
INSTRUMENTAÇÃO.
• IDENTIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS.
• São adotados sistema de identificação, como desenhos isométricos,
com a vantagem de serem usados na manutenção. As tubulações
costumam ser designadas por uma numeração constituídas por uma
sigla composta, que geralmente contém as seguintes indicações:
diâmetro nominal do tubo, indicação convencional do tipo ou da classe
de fluido contido, nº. de ordem da linha e indicação abreviada da
especificação de materiais. Por exemplo, a identificação completa de
uma área, e/ou linha de tubulaação, poderia ser: 8” V 453 AC, que
significa:
• 8” – Diâmetro nominal da tubulação;
• V – classe do fluido (vapor);
• 453 – nº. De ordem da linha;
• AC – sigla de especificação de materiais.
INSTRUMENTAÇÃO.
• A numeração, identificação de uma linha de tubulação, costuma
ser feita adotando-se séries numéricas diferentes, para cada
classe de fluidos e para cada área.
• Por exemplo, tubulações de óleo são precedidas da letra “O”,
água de refrigeração “R”, água potável “P”, vapor a letra “V”,
etc. Da mesma forma, tubulações da área 1 ( de qualquer tipo
de fluido) têm a numeração começando com 100, as áreas
2, começando com 200, e assim por diante.
• Por exemplo, todas as bombas serão precedidas da letra B, os
compressores letra C, as torres T, os permutadores de calor P,
os tanques TQ, etc.
INSTRUMENTAÇÃO.
• IDENTIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS, VÁLVULAS, ETC.
• É feita da mesma forma, adotando-se siglas diferentges para
cada tipo de instrumento ou válvulas de controle, e série
numéricas diferentes para cada área. As siglas, são
estabelecidas pela norma ISA ( Instrumentation Society of
America).
• EXEMPLOS:
• FC ( flow controller) – controlador de fluxo;
• FCV (flow control valve) – válvula controladora de fluxo;
• FM (flow meter) – medidor de fluxo;
• FRC (flow record controller) – controlador registrador de fluxo;
• HCV (Hand control valve) – válvula de controle manual;
• LC ( Level controller) – controlador de nível, etc.
INSTRUMENTAÇÃO.
• TELEMETRIA.
• É a técnica de transportarmos medições obtidas no
PROCESSO, a um instrumento receptor, localizado a
uma certa distância, e centralizada na “SALA DE
CONTROLE”. Essa centralização de informações foi
a grande contribuição dos TRANSMISSORES, à
automação dos PROCESSOS.
• A classificação dos transmissores, quanto a
aplicação, tem-se: - transmissores de pressão, de
nível, de temperatura e de vazão. E quanto ao
funcionamento, são três tipos de transmissores,
pneumáticos, eletrônicos e microprocessados.
INSTRUMENTAÇÃO.
• SINAIS PADRONIZADOS.
• Independente do tipo de transmissor em questão,
este sempre atuará enviando um sinal proporcional à
variável medida. No caso de transmissores
pneumáticos, o sinal considerado padrão no mercado
brasileiro é o de 3 a 15 PSI; podem-se encontrar
outras faixas, tais como: 3 a 27 PSI; 0 a 30 PSI, etc.
• Nos transmissores eletrônicos, independente de
serem microprocessados ou não, o sinal
considerado padrão é o de 4 a 20 mA (CC) ou 1 a 5
V(CC).
INSTRUMENTAÇÃO.
• FIQUE POR DENTRO.
• Toda instrumentação, possui uma blindagem, classificadas
segundo a norma NEMA ( National Eletrical Manufacturer
Association).
• Alguns exemplos:
• NEMA 4 – ESTANQUE A JATOS DE ÁGUA;
• NEMA 13 – INVÓLUCRO A PROVA DE POEIRA MAS NÃO
ESTANQUE;
• NEMA 7 – INVÓLUCRO A PROVA DE EXPLOSÃO – CLASSE I
;
• CLASSE I – AMBIENTES NOS QUAIS GASES E VAPORES
ESTÃO OU PODEM ESTAR PRESENTES NO AR EM
QUANTIDADES SUFICIENTES PARA PRODUZIR MISTURAS
EXPLOSIVAS OU POSSÍVEIS DE EXPLOSÃO.
INSTRUMENTAÇÃO

INSTRUMENTAÇÃO – o que é isto?

Primeiramente devemos definir “Processo Industrial” e
“Variáveis de um Processo”.

PROCESSO INDUSTRIAL é um conjunto de
equipamentos que, interligados compõem um sistema de
fabricação de algum produto.

Exemplos:

Uma unidade para produzir gasolina;

Uma planta para produzir celulose;

Uma fábrica de cimento;

Um alto forno em uma siderúrgica.
INSTRUMENTAÇÃO

Estes processos industriais para funcionarem possuem
várias “Variáveis de Processo” que precisam ser
monitorados e controlados.

Exemplos:

Um nível de líquido na base de uma coluna de destilação
de petróleo;

Uma pressão na descarga de uma bomba ou compressor;

A temperatura dos gases que saem do alto forno;

A vazão de vapor produzida por uma caldeira.

INSTRUMENTAÇÃO - é o conjunto de equipamentos que
monitoram e controlam as “Variáveis” dentro de um
“Processo Industrial”.
INSTRUMENTAÇÃO
 EXEMPLOS:
 Para monitorar a pressão de descarga de uma bomba
nós instalamos um instrumento de instalação local
chamado “Manômetro”.
 Para monitorar a temperatura em uma determinada
tubulação, nós instalamos um instrumento local
chamado “Termômetro”.
 Com a modernização, todas as informações sobre um
determinado processo industrial é visualizada na “Sala
de Controle”, onde ficam os operadores que
supervisionam o processo. Ou, seja, o operador de
um processo não precisa mais ir até o campo para
verificar a pressão de descarga de um determinada
bomba ou nível de um tanque.
INSTRUMENTAÇÃO
 Para tanto, existem os transmissores, que são instrumentos
conectados ao processo. Os transmissores medem a variável
(pressão, temperatura, nível e vazão) e convertem os valores
encontrados em um sinal eletrônico. Este sinal eletrônico é
enviado para a “Sala de Controle”, através de cabos de sinais
eletrônicos.
 Na sala de controle existem os instrumentos receptores que
convertem os sinais eletrônicos vindos dos transmissores em
indicações visuais para os operadores. Na sala de controle
também podem ficar os instrumentos que controlam as
“Variáveis de Processo”. Estes instrumentos recebem o sinal
vindo do campo (variável de processo), comparam com um
valor de controle (set point) e estabelecem uma saída,também
um sinal eletrônico, com valor da correção a ser aplicada ao
processo, para que a variável de processo fique igual ou mais
próxima ao valor do set point.
INSTRUMENTAÇÃO
 Na grande maioria das vezes, a correção do processo
é feita por um equipamento chamado “Válvula de
Controle”.
 A válvula de controle é a versão industrial da torneira
(bem mais sofisticada) que temos em casa, acrescida
de um atuador, que permite sua abertura via um sinal
eletrônico.
 Ou seja, o sinal eletrônico contendo ação de controle
do processo que vem da “Sala de Controle” via um
cabo de sinal eletrônico. Na válvula este sinal
possibilita a abertura/fechamento gradual, de forma a
proporcionar a ação de controle desejada sobre a
variável de processo a ser controlada.
INSTRUMENTAÇÃO
 Na sala de controle também existe outro tipo
de instrumento chamados registradores. Os
registradores gravam em papel os valores
recebidos do campo, gerando gráficos das
variáveis monitoradas.
 Com a introdução dos computadores, todos
os instrumentos da “Sala de Controle”
(Indicadores, controladores e Registradores),
foram substituídos. Agora o computador
executa todas as tarefas.
INSTRUMENTAÇÃO
INSTRUMENTAÇÃO
INSTRUMENTAÇÃO
 Os instrumentos evoluiram, eram mecânicos, na
metade do século eles eram pneumáticos e a partir da
década de 60 passaram a ser eletrônicos analógicos
e no final do século passaram a ser eletrônicos
digitais. Com o advento da pneumática, a teoria de
controle teve grande avanço. A estrutura já passou a
ser transmissor- > controlador - > válvula de controle
- conforme desenho do slide anterior, mas com sinais
pneumáticos – o popular 3 a 15 PSI. A eletrônica
trouxe maior precisão e maior facilidade para a
concentração das informações na “Sala de Controle”.
INSTRUMENTAÇÃO

Os sinais eletrônicos passaram a ser de 4 a 20
mA para sinais indo e vindo do campo e de 1 a 5
VCC para os sinais dentro do painel de controle.

Existem diversas padronizações de sinais digitais
– a que provavelmente dominará o mercado é o
“Field Bus”, mantido pela “Field Bus fundation”.
Agora, um só equipamento pode abrigar várias
(ou todas) malhas de controle de processo.
Portanto a estrutura passa a ser:

Vários transmissores > Controlador
microprocessado > várias válvulas de controle.
INSTRUMENTAÇÃO
 Tipos de sinais em instrumentação:
 Analógico – inicialmente pneumático (3 a 15 PSI) e depois (4 a
20mA e 1 a 5Vcc).
 Sinais discretos – são sinais obtidos de contatos que só tem
duas possibilidades: aberto ou fechado.
 Sinais digitais – como já falado, mantido pela “Field Bus
Foundation”.Outro sinal digital, executadas no controlador
SDCD (Sistema Digital de Controle Distribuído).
 A recepção destes sinais é feita na “Sala de Controle” por:
 Anunciadores de Alarme – são aparelhos eletrônicos que geram
saídas para as lâmpadas piscarem e soar alarme sonoro –
recebem sinais discretos.
 Controladores Eletrônicos/Digitais – de uma malha ou
multimalhas (single ou multiloops).Recebem os sinais analógicos
do campo, executam o algoritmo ( Sistema de numeração
decimal – representações análogas na resolução de problemas
para atingir um fim, no campo da lógica matemática) de controle
INSTRUMENTAÇÃO

CLP's ( Controladores Lógicos Programáveis –
abreviatura em inglês: PLC) – é um computador
dedicado a executar as funções do sistema de
intertravamento a relés. Ele é programado por
uma linguagem de alto nível, e possui cartões de
entrada e saída, para receber e enviar os sinais
discretos. Os CLP's evoluiram para também
receber e processar os sinais analógicos,
podendo neste caso substituir os controladores
eletrônicos no processamento dos sinais
analógicos.
INSTRUMENTAÇÃO

SDCD ( Sistema digital de Controle Distribuído –
abreviatura em inglês DCS) – possui um
controlador com algumas similaridades com o
CLP, porém já nascido para supervisão e controle
de variáveis analógicas. O controlador é
interligado a computadores que rodam um
software de supervisão, mostrando em suas telas
o fluxograma do processo

animado com os valores das variáveis do
processo.

SISTEMA DE CONTROLE – variam em função
das características do “Processo Industrial” que
irá controlar.
INSTRUMENTAÇÃO
 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS “PROCESSOS
INDUSTRIAIS”, QUE INFLUENCIAM A CONFIGURAÇÃO
DOS SISTEMAS DE CONTROLE:
 1 – Sistemas contínuo, com predominância de variáveis
analógicas.
 Exemplos: uma planta para produção de celulose, uma
caldeira para produção de vapor.
 2 – Sistemas contínuos com predominância de variáveis
discretas (entradas de contatos e saídas liga/desliga).
 Exemplo:Um parque de correias transportadoras.
 3 – Sistemas que envolvam produtos perigosos –
explosivos e/ou tóxicos.
 4 – Sistemas de produção em batelada (que podem ou não
ter predominância de variáveis discretas e envolver
produtos perigosos).
INSTRUMENTAÇÃO
 COMPONENTES DE UM SISTEMA DE CONTROLE.
 a) Sensores – instrumentos que coletam as
informações do processo. Exemplo: termopares e
transmissores de pressão.
 b) Controladores PID de uma ou mais malhas de
controle. Estes aparelhos começaram na forma
pneumática, passaram a eletrônicos analógicos e
agora são digitais, à base de microprocessadores.
 A opção multimalha apareceu com os instrumentos
digitais. São instrumentos para controle de variáveis
analógicas, portanto mais utilizados em processos em
que a maioria das variáveis são analógicas.
INSTRUMENTAÇÃO
 CONTROLADOR PID – CONTROLADOR PROPORCIONAL –
INTEGRAL – DERIVATIVO.
 c) Elementos Finais de Controle – 99% dos elementos finais de
controle são as válvulas de controle pneumáticas. Temos
também as válvulas solenóides, válvulas motorizadas
eletricamente, e os controles de velocidade.
 CONCLUSÕES.
 O sistema de Controle de um processo industrial é a junção dos
vários componentes descritos, sensores e elementos finais de
controle, estão presentes em todos os sistemas de controle,
havendo variações nos controladores. Conforme a característica
dos processos, as aplicações diferem. Vamos a alguns
exemplos:
INSTRUMENTAÇÃO
 CALDEIRA PARA PRODUÇÃO DE VAPOR.
 É comum a aplicação de multimalhas, devido ser uma
aplicação pequena. Se na fábrica já houver um SDCD para
controle de outras unidades de processamento, uma
extensão do SDCD poderá perfeitamente fazer o controle
da produção de vapor. Não é comum, mas já existem
algumas aplicações de CLP's para controle das variáveis
analógicas de caldeiras. Para as variáveis discretas, é
comum a utilização de um CLP's.
 REFINARIA – PRODUÇÃO DE GASOLINA.
 SDCD para as variáveis analógicas, as variáveis discretas
também são controladas pelo SDCD. É comum a utilização
de CLP's em conjunto com o SDCD para as variáveis
discretas.
INSTRUMENTAÇÃO
 PROCESSOS TIPO BATELADA.
 Há aplicações com SDCD's ou CLP's, conforme a
predominância de variáveis analógicas ou discretas.
Devido à predominância de variáveis digitais, os
CLP's são os mais indicados. Em uma fábrica onde já
existam SDCD's para controle de outras unidades, um
apêndice (acessório) poderá fazer este controle.
 APLICAÇÕES PERIGOSAS.
 Instalações elétricas/eletrônicas à prova de explosão.
 Redundâncias (duplicações de equipamentos).
 Existem CLP's com dupla ou tripla redundância,
especialmente projetados para falha zero.
INSTRUMENTAÇÃO.
 FINALIZANDO, ESTA DIRETIVA DISCRETO > PLC,
ANALÓGICO > SDCD NEM SEMPRE VALE.
 Razões para isso acontecer:
 Em muitos casos, um apêndice de um sistema pode ser
mais econômico do que se instalar um sistema totalmente
novo.
 Os SDCDs, inicialmente voltados para variáveis analógicas
manuseam também de forma bastante adequada as
variáveis discretas, perdendo apenas no quesito preço.
 Os CLP's, inicialmente voltados para as variáveis discretas
já incorporam várias facilidades para manuseio de
variáveis analógicas, sendo plenamente aceitáveis em
determinados processos.
INSTRUMENTAÇÃO.
 NA RESPONSABILIDADE DE CADA
UM, A SEGURANÇA DE TODOS.

 FIM.
INSTRUMENTAÇÃO
Requisitos do cliente

• Confirme as
Qualidade Valor
necessidades do
público se não tiver
Satisfação do certeza sobre as
cliente mesmas
• Informe as
necessidades do
Serviço público
Atender às necessidades Texto 1
Texto 1
Texto 2
• Liste os produtos
Texto2
e os recursos, e como Texto 3
cada um Texto 3
se relaciona às
necessidades Texto 4
específicas ou Texto 1

soluciona determinado
Texto 2
problema
• Esta seção pode Texto 3
exigir diversos slides
Texto 4

Texto 5
Análise de custo

• Assinale 90
80
as vantagens 70
financeiras para 60

o cliente 50
Leste
40
• Compare os 30
Oeste
Norte
20
custos-benefícios 10
de sua empresa e 0

1°Trim.

2°Trim.

3°Trim.

4°Trim.
do concorrente
Pontos fortes

Tex Texto
Te to
xto

o
xt
to

Te
Te x

Texto
Texto

Texto Texto Texto

Te
x to

xt o
Te
Te
e x to xto
T Texto
Vantagens principais

• Faça um resumo das principais


vantagens oferecidas pelo produto,
serviço ou idéia em questão
Etapas seguintes

• Especifique as ações solicitadas ao


público

Você também pode gostar