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MANUTENÇÃO PREDITIVA

TÉCNICAS OU MÉTODOS DA MANUTENÇÃO PREDITIVA


MANUTENÇÃO PREDITIVA

• A manutençã o preditiva é o acompanhamento


perió dico de equipamentos ou má quinas,
através de dados coletados por meio de
monitoraçã o ou inspeçõ es.
• As técnicas mais utilizadas para manutençã o
preditiva estarã o descritas a seguir...
ANÁLISE DE VIBRAÇÕES
• Uma aná lise de vibraçõ es consiste em ouvir o
interior da má quina. Cada componente vibra de
forma diferente e cria um ruído característico, que
deixa uma impressã o pró pria no espectro na forma
de um modelo linear. Se ocorrer um dano, o modelo
destaca-se do ruído base. O especialista detecta se,
por exemplo, existe um desequilíbrio, um
desalinhamento ou danos no rolamento. Além de um
diagnó stico exato, também é geralmente possível
determinar se é necessá ria uma intervençã o urgente
ou se é possível esperar até à pró xima revisã o.
APLICAÇÃO
• A aplicaçã o desse método de manutençã o preditiva permite
detectar e acompanhar o desenvolvimento de falhas nos
componentes das má quinas e equipamentos tais como:
o Rolamentos deteriorados;
o Engrenagens defeituosas;
o Acoplamentos desalinhados;
o Rotores desbalanceados;
o Eixos deformados;
o Folgas excessivas em buchas;
o Problemas aerodinâ micos ou hidrá ulicos;
o Desbalanceamentos de rotores de motores elétricos;.
TECNOLOGIAS
• O registro de vibraçõ es é captado por meio de
sensores colocados em pontos estratégicos das
má quinas e equipamentos que transformam a
energia mecâ nica de vibraçã o em sinais elétricos.
Esses sinais elétricos por sua vez sã o encaminhados
para os aparelhos registradores de vibraçõ es ou
para os aparelhos analisadores de vibraçõ es. Os
dados armazenados nos registradores e nos
analisadores sã o interpretados por especialistas, e
desse modo obtém-se uma verdadeira radiografia
dos componentes de uma má quina ou equipamento.
INSTRUMENTOS

oMedidor de vibraçã o de nível global


(com filtro)

oMedidor de vibraçã o com aná lise de


frequência (sem filtro)

oAnalisadores de frequência
TERMOGRAFIA

• O método termográ fico é uma técnica nã o destrutiva


para medir temperaturas ou observar os padrõ es de
distribuiçã o de calor a partir da radiaçã o
infravermelha. O objetivo é obter informaçõ es
relativas à condiçã o operacional de um componente,
equipamento ou processo.
APLICAÇÃO

• O principal objetivo e prevenir falhas e prolongar a


eficiência operacional dos sistemas.
Para a realizaçã o da termografia nã o sã o necessá rios os
desligamentos de quaisquer má quinas e equipamentos
elétricos.
O que ocasiona uma reduçã o sensível nos custos de
manutençã o da Empresa, na ordem de 20% a 50%.
TECNOLOGIAS
• Termografia é a técnica que estende a visã o humana através
do espectro infravermelho.
O infravermelho é uma freqü ência eletromagnética
naturalmente emitida por qualquer corpo, com intensidade
proporcional a sua temperatura. Sã o, portanto, emissõ es de
infravermelho através de uma tela de TV, produzindo
imagens técnicas chamadas de TERMOGRAMAS, que, em
resumo, permitem a visualizaçã o da distribuiçã o de calor na
regiã o focalizada.
Assim, através do termovisor, fica extremamente fá cil a
localizaçã o de regiõ es quentes ou frias, através da
interpretaçã o dos termogramas que fornecem imagens, em
faixas de temperatura que podem cobrir de –40 a 1500 ºC.
INSTRUMENTOS

o Termovisor
FERROGRAFIA

• A Ferrografia é uma técnica que permite uma


avaliaçã o das condiçõ es de desgaste dos
componentes de uma má quina. Através de processos
específicos, possibilita a separaçã o, classificaçã o,
mediçã o e visualizaçã o das partículas existentes em
uma amostra de lubrificante. É empregada na
aná lise de falhas, na avaliaçã o rá pida do
desempenho de lubrificantes e também como uma
técnica e manutençã o preditiva.
APLICAÇÃO

oRedutores;
oTurbo - geradores;
oSistemas hidrá ulicos;
oMancais em geral;
oMotores dieseis;
oCompressores de parafuso, centrífugos ou alternativos;.
TECNOLOGIAS
• TIPOS DE PROCEDIMENTOS:
o Ferrografia Quantitativa
o Ferrografia Analítica
• O procedimento mais detalhado é o da ferrografia
analítica, pois neste procedimento uma amostra de
ó leo é colocada em uma placa de vidro montada em um
plano inclinada e submetida a um campo magnético
intenso. Através desse método é possível identificar
diferente grupos com diferentes dimensõ es e
concentraçõ es.
• A técnica quantitativa ou de leitura direta, utiliza os
mesmo princípios da ferrografia analítica, a diferença
está no formato do corpo de prova e no método de
leitura.
ULTRASSONOGRAFIA
• A ultrassonografia industrial é um processo nã o
destrutivo para detecçã o de trincas, laminaçõ es,
rechupes, poros, falta de fusã o e outras
descontinuidades internas ou superficiais em peças,
juntas soldadas, equipamentos e demais estruturas.
Também se usa a ultrassonografia industrial para
mediçã o de espessuras, avaliaçã o de corrosã o e
desgaste, determinaçã o de propriedades físicas,
estruturais, tamanho de grã os e constantes elá sticas
de materiais.
APLICAÇÃO

o Detecçã o e caracterizaçã o de descontinuidades


internas e superficiais em diversos materiais e
juntas soldadas;
oMediçã o de Espessura de paredes;
oControle de corrosã o e desgastes.
TECNOLOGIAS

• O processo da ultrassonografia industrial consiste em


emitir um feixe sô nico, de alta frequência, no material
inspecionado e analisar os reflexos desse som, que se
comporta de forma diferente, conforme as diferentes
densidades do material pelo qual ele ressoa, indicando a
existência de inconsistências estruturais, por mínimas
que sejam.
• Os aparelhos de ultrassonografia industrial captam as
reflexõ es sô nicas refletidas pelo material analisado
através de um cabeçote. Estas informaçõ es sã o
analisadas pelo aparelho e mostradas num visor, no
qual o técnico poderá averiguar e determinar a
existência, ou nã o, de quaisquer descontinuidades na
estrutura.
INSTRUMENTOS

o Aparelho de Ultrassonografia
ANÁLISE DE PRESSÕES
• A mediçã o e controle de pressã o é a variável de processo
mais usada na indú stria de controle de processos nos seus
mais diversos segmentos. Além disso, através da pressã o é
facilmente possível inferir uma série de outras variáveis de
processo, tais como nível, volume, vazã o e densidade.
• Todo sistema de mediçã o de pressã o é constituído pelo
elemento primá rio, o qual estará em contato direto ou
indireto ao processo onde se tem as mudanças de pressã o e
pelo elemento secundá rio (Transmissor de Pressã o) que terá
a tarefa de traduzir esta mudança em valores mensuráveis
para uso em indicaçã o, monitoraçã o e controle.
APLICAÇÃO

• Em geral mede-se pressã o para: controle ou


monitoraçã o de processos; proteçã o
(segurança); controle de qualidade;
transaçõ es comerciais de fluidos
(transferências de custó dia, mediçã o fiscal);
estudos e pesquisas; balanços de massa e
energia.
TECNOLOGIAS
• Na indú stria, dentre os diversos equipamentos usados para
medir pressã o podemos destacar dois deles: o manô metro e o
transmissor de pressã o.
• O manô metro é usado para leituras locais da pressã o,
possuindo normalmente uma conexã o com o processo e um
display ou ponteiro para que se possa ler a pressã o localmente.
Normalmente sã o dispositivos de baixo custo e sã o usados
quando a pressã o nã o precisa ser transmitida para um sistema
de controle e nã o se precisa exatidã o. Por exemplo, pressõ es
está ticas, pressõ es de bomba, etc. Existem também modelos
diferenciais, vacuô metros, sanitá rios, etc.
o O manô metro é usado para leituras
locais da pressã o, possuindo
normalmente uma conexã o com o
processo e um display ou ponteiro
para que se possa ler a pressã o
localmente. Normalmente sã o
dispositivos de baixo custo e sã o
usados quando a pressã o nã o precisa
ser transmitida para um sistema de
controle e nã o se precisa exatidã o. Por
exemplo, pressõ es está ticas, pressõ es
de bomba, etc. Existem também
modelos diferenciais, vacuô metros,
sanitá rios, etc.
o Os transmissores de pressã o
microprocessados possuem a grande
vantagem de permitirem uma melhor
interaçã o com o usuá rio. Além disso,
possuem características de auto-diagnose
que facilitam a identificaçã o de
problemas. Estes transmissores possuem
melhor exatidã o, uma estabilidade
eletrô nica superior aos modelos
analó gicos, além de facilitarem ajustes e
calibraçõ es. A tecnologia digital também
permite que poderosos algoritmos
possam ser implementados a favor da
melhoria de performance e exatidã o da
mediçã o e a monitoraçã o on-line da vida
do equipamento.
ANÁLISE DE RUÍDOS

• Consiste no processo de verificaçã o de


anomalias em má quinas através da aná lise de
ruídos de estejam fora do comum.
APLICAÇÃO

o Vá lvulas;
o Purgadores;
o Linhas de transmissã o;
o Linhas de vapor;
o Linhas de ar comprimido.
TECNOLOGIAS

• Os equipamentos produzem sons ú nicos dentro de


frequências específicas , sô nicas e ultrasô nicas que, ao se
alterarem, indicam uma deterioraçã o nas condiçõ es do
equipamento. Esta tecnologia permite escutar, analisar e
diferenciar entre um som normal e o som de uma falha.
• Desta maneira pode identificar e prever falhas, reduzindo
expressivamente o tempo das paradas corretiva, pela
identificaçã o antecipada de problemas mecâ nicos.
INSTRUMENTOS

o Estetoscó pio
INSPEÇÃO DA VELOCIDADE ANGULAR
• Este método serve para monitorar o estado de
funcionamento de má quinas rotativas detectando
modificaçõ es em incipientes, que sã o mudanças do
estado de funcionamento das má quinas rotativas
tendo como referência o padrã o de normalidade de
funcionamento estabelecido para a má quina.
• A alteraçã o incipiente nã o caracteriza ainda um
defeito, porém se nã o tratada poderá desencadear
uma falha de funcionamento.
APLICAÇÃO

o Obtençã o de valores reais de rotaçã o de algum


motor;
o Detecçã o de alguma alteraçã o na velocidade;
o Prevençã o de falhas;
o Programaçã o de paradas para manutençã o e
ajustes.
TECNOLOGIAS
• Em se tratando de tecnologia, iniciamos falando dos
transdutores, que sã o responsáveis pela transformaçã o
de grandezas físicas em sinais elétricos com o objetivo de
informar ao controlador as condiçõ es da planta industrial
que está sendo controlada.
• Um dos tipos de transdutores de velocidade mais
utilizados é o tacô metro ou gerador de pulso. Neste
dispositivo a informaçã o gerada é uma quantidade
determinada de pulsos elétricos para cada 360° de giro
no eixo mecâ nico. Pode-se utilizá -lo para uma grande
quantidade de aplicaçõ es, como para mediçã o de
velocidade de esteiras, veículos, mesas transportadoras,
motores, etc.
INSTRUMENTOS

o Tacô metro
MANUTENÇÃO PREDITIVA
• Técnicas ou métodos da
manutençã o preditiva
Grupo
A

Grupo
C

Grupo Grupo
B D

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