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ENSAIO NÃO DESTRUTIVO

ULTRASSOM

SISTEMAS COMPUTADORIZADOS

PAULO CESAR F. HENRIQUES


ENGº MECÂNICO, M.Sc.
US N3 SNQC 0029
CERTIFICADO EM 1992
INTRODUÇÃO

O que são Ensaios Não


Destrutivos ?

Os Ensaios Não Destrutivos (END) são técnicas utilizadas na inspeção de


materiais e equipamentos sem danificá-los, sendo executados nas etapas
de fabricação, construção, montagem e manutenção.

São largamente utilizados nos setores petróleo/petroquímico, químico,


mecânico, aeronáutico, aeroespacial, siderúrgico, naval, eletromecânico,
papel e celulose, entre outros.

Contribuem para a qualidade dos bens e serviços, redução de custo,


preservação da vida e do meio ambiente, sendo fator de competitividade
para as empresas que os utilizam.
INTRODUÇÃO

PORQUE INSPECIONAR?
INTRODUÇÃO
Acidente em Plataforma no
Golfo do México
A plataforma Deepwater Horizon, da petrolífera inglesa British Petroleum (BP),
explodiu e provocou vazamento de cerca de 5 milhões de barris de petróleo
no mar.

A sonda estava na fase final da perfuração de um poço no Golfo do México e no


dia 20 de abril de 2010 aconteceu uma explosão na torre, provocando um
incêndio de grandes proporções.

Morreram 11 pessoas e 7 trabalhadores foram levados para o hospital.

Deepwater Horizon afundou em 22 de abril de 2010 em águas de


aproximadamente 1500 metros de profundidade.

O petróleo vazou no Golfo do México durante 87 dias, se espalhou por mais de


1.500 km no litoral norte-americano.
AS ARMAS DA INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS

1- INSPEÇÕES SENSITIVAS

2- ENSAIOS MECÂNICOS E DE LABORATÓRIO

3- ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

4- ANÁLISE DE DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES

5- MONITORAMENTO ONLINE DE VARIÁVEIS DE


PROCESSO E CORROSÃO
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS (END)

RAZÃO PARA UTILIZARMOS END?

• Competitividade
• Segurança (Meio ambiente, pessoas, projeto)
• Legislação ou exigências contratuais
• Confiabilidade
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS (END)

EM QUE ETAPA UTILIZAMOS END?

• Matéria prima (chapas, eixos, engrenagens, etc.);


• Controle dos processos (soldagem)
• Inspeção final (liberação);
• Paradas para Manutenção;
• Inspeções Periódicas, conforme a NR-13.
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS (END)

MÉTODOS MAIS USADOS

• Ensaio Visual
• Ultrassom (solda e medição de espessuras)
• Radiografia (X e Gama)
• Partículas Magnéticas
• Líquidos Penetrantes
• Correntes Parasitas
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS (END)

OUTROS MÉTODOS DE END


• IRIS
• Ultrassom automatizado
• ToFD (Time-of-Flight Diffraction ultrasonics)
• Phased Array Ultrasonics
• Termografia
• ACFM (Alternating Current Field Measurement)
• Shearografia
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS (END)
MÉTODOS DE RASTREIO (screening)
(INSPEÇÃO GLOBAL)

• Emissão Acústica
• Ondas Guiadas Ultrassônicas
HISTÓRIA DO ULTRASSOM

• FORJAMENTO DE UMA ESPADA


• PERCUSSÃO DO SOM GERADA PELA
MARTELADA
• “ENSAIO DE TINIDO”
• SINOS, ÂNCORAS E RODAS DE TRENS
HISTÓRIA DO ULTRASSOM

• AS DIFERENÇAS NO SOM GERADO ENTRE


PEÇAS BOAS E DEFEITUOSAS SÓ ERAM
PERCEBIDAS POR PESSOAS COM MUITA
EXPERIÊNCIA
• ENSAIO RUDIMENTAR COM BAIXA
CONFIABILIDADE
• ONDAS SONORAS DE BAIXA FREQUÊNCIA
NÃO DETECTAVAM PEQUENOS DEFEITOS
HISTÓRIA DO ULTRASSOM

• Em 1826 o físico suíço Jean-Daniel Colladon


conseguiu determinar a velocidade do som
nas águas do lago de Genebra colocando um
sino debaixo da água.
• Diversos outros cientistas contribuíram para
com o desenvolvimento das técnicas então
chamadas de eco sonda.
• Em 1912, um mês após o Titanic afundar foi
patenteado o primeiro sonar pelo inglês
Lewis Richardson.
HISTÓRIA DO ULTRASSOM
• A partir de 1929 diversos instrumentos
geradores de ondas ultrassônicas foram
desenvolvidos pelo Instituto de Eletrotécnica de
Leningrado por Serguei Sokolov.
• Firestone desenvolveu e patenteou por volta
de 1941 na universidade de Michigan um
aparelho detector de falhas conhecido como
“refletoscópio supersônico”.
HISTÓRIA DO ULTRASSOM

• Após os trabalhos de Firestone os irmãos


Krautkrämer e Karl Deutsch iniciaram
pesquisas para o desenvolvimento de
aparelhos ultrassônicos.
• A partir de 1980 os aparelhos tornaram mais
robustos e menores sendo cada vez mais
aperfeiçoados até os dias atuais.
• Os tubos de raios catódicos foram
substituídos por telas de LED ou LCD e
incorporaram funções de operações
trigonométricas para a exta localização das
descontinuidades.
HISTÓRIA DO ULTRASSOM

• Os rápidos avanços da micro informática e a


capacidade de digitalização de imagens
permitem o registro, identificação e
dimensionamento das descontinuidades.

• Técnicas sofisticadas apresentação de


imagens em 3D em tempo real possibilitam
uma análise confiável da peça sob exame, tal
como conhecemos nos exames ultrassônicos
em gestantes ou para avaliação de regiões
lesionadas do corpo humano.
ULTRASSOM CONVENCIONAL

• DETECTA DESCONTINUIDADES INTERNAS TAIS


COMO TRINCAS, VAZIOS, FALTA DE FUSÃO EM
SOLDAS, POROSIDADES ENTRE OUTOS.

• PODE SER UTILIZADO NA MAIORIA DO MATERIAS


METÁLICOS E NÃO METÁLICOS INCLUSIVE PARA
MEDIÇÃO DE ESPESSURA.
ULTRASSOM CONVENCIONAL

ULTRASSOM
ULTRASSOM CONVENCIONAL

DESCONTINUIDADE DIMENSIONAMENTO (– 6 dB)

COMPRIMENTO LOCALIZAÇÃO
ULTRASSOM CONVENCIONAL

MÉTODO DE INSPEÇÃO (PULSO-ECO)


ULTRASSOM CONVENCIONAL

REGISTRO DOS RESULTADOS


- Identificação da Empresa;
- Identificação numérica;
- Identificação da peça, equipamento ou tubulação;
- Material inspecionado indicando o tipo, grau, diâmetro e espessura;
- Número e revisão deste procedimento;
- Aparelho e cabeçotes utilizados, indicando os respectivos modelos e
número de série;
- Identificação do registro da calibração da aparelhagem;
- Condição superficial;
- Acoplante utilizado;
- Registro dos resultados contendo para cada descontinuidade:
Localização em relação à direção longitudinal da solda;
Croquis da localização na seção transversal da solda;
Identificação e comprimento da descontinuidade;
Cabeçote utilizado na detecção da descontinuidade.
Superfície de detecção;
Ganho de varredura;
- Norma, incluindo edição/revisão e/ou valores de referência para
interpretação dos resultados;
- Laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio
complementar;
- Data;
- Identificação e assinatura do inspetor responsável;
ENSAIO ULTRASSÔNICO
AUTOMATIZADO

O equipamento de ultrassom mecanizado consiste de:


- Scanner com painel de transdutores
- Cabo umbilical
- Computador e monitor
- Instrumentos eletrônicos
ENSAIO ULTRASSÔNICO
AUTOMATIZADO

Scanner e Cabeçotes Scanner e Cinta

Ultra-Som
Computadorizado

Bloco de Calibração Monitor


ENSAIO ULTRASSÔNICO
AUTOMATIZADO
CABEÇOTES
ENSAIO ULTRASSÔNICO
AUTOMATIZADO
DISPOSIÇÃO DOS CABEÇOTES

DIREÇÃO DE VARREDURA
ENSAIO ULTRASSÔNICO
AUTOMATIZADO
ENSAIO ULTRASSÔNICO
AUTOMATIZADO
VANTAGENS

• Velocidade de inspeção
• Registro dos resultados
• Possibilidade de reispeção virtual
• Ferramentas de avaliação de imagens
• Dimensionamento das descontinuidades
• Avaliação das descontinuidades
(critério de aceitação/rejeição)
ENSAIO ULTRASSÔNICO
AUTOMATIZADO
LIMITAÇÕES

• Grande número de painéis de transdutores para


cobrir gama de diâmetros aumenta os custos;

• Uma grande espessura de parede exige um grande


número de transdutores:
– Scanner fica muito pesado e difícil de manipular;
– Ex.: Junta de 32mm de espessura pode precisar
de mais de 40 transdutores para atender às
normas de projeto;
ENSAIO ULTRASSÔNICO
AUTOMATIZADO
LIMITAÇÕES

• Pequeno diâmetro com parede espessa torna difícil


uma inspeção adequada;

• Diversidade de diâmetros diminui a produtividade;

• Um grande número de partes móveis aumenta a


probabilidade de problemas mecânicos ao longo da
obra.
INTERVALO
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
COMO FUNCIONA?
• Consiste de um feixe de cristais, que pulsam
de forma individualmente programada;
• Uma programação precisa permite que se
crie interferências construtivas e destrutivas,
direcionando e focalizando o feixe sônico;
• A tecnologia Phased Array permite:
– Deflecção Electrônica do Feixe
– Escaneamento Eletrônico Setorial do Feixe
– Inspeções Complexas
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
COMO FUNCIONA?
• Phased array é uma tecnologia extensão do ultrassom
convencional, com a qual é possível modificar
eletronicamente as características acústicas do
transdutor.
• Em um único transdutor está disponibilizado um arranjo
de cristais, que são controlados de modo a garantir uma
inspeção mais completa.
• As modificações dos transdutores são feitas
introduzindo-se defasagens de tempo controladas entre
os sinais emitidos e recebidos por cada cristal.
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY

•Os transdutores para ultrassom


convecional apresentam apenas um
cristal piezoelétrico

• Os transdutores Phased
Array apresentam um arranjo de
cristais que podem ser excitados
individualmente.
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
TECNOLOGIA DOS PIEZOCOMPÓSITOS

Ao invés de utilizar cristais piezoelétricos, são utilizados


estruturas de compósitos chamados de piezocompósitos.

Estes compósitos são feitos de pequenos pedaços de


cerâmica embebidos em uma matriz de epóxi.
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
PRINCÍPIOS BÁSICOS

Para escanementos lineares, os feixes são multiplexados utilizando-se a


mesma lei focal.
Para escaneamentos setoriais (ângulos múltiplos), os mesmos elementos são
utilizados, mas as leis focais são modificadas.
Para focalizar em determindada profundidade, as leis focais são modificadas.
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY

APARELHAGEM
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
CABEÇOTES FLEXÍVEIS
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY

CABEÇOTE PHASED ARRAY


ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY

Scanner Semi-Automático

Pode ser utilizado em tubos


a partir de uma polegada de
diâmetro até superfícies
planas

Modular, pode ser utilizado


com um ou dois
transdutores.

Rodas magnéticas para


superfícies ferrosas.
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY

VARREDURA SETORIAL
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY

VARREDURA LINEAR
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY

VARREDURA LINEAR
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY

ANGULAÇÃO DO FEIXE
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
Exemplo de Foco Eletrônico
Transdutor Varredura
Phased array

30 mm 10 mm Prof.
60 mm

SDH 1 mm
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
FOCALIZAÇÃO ELETRÔNICA
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY

Cuidados na focalização
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
• Melhorias obtidas com o Phased Array:
– Substitui a radiografia e o ultrassom manual, com vantagens
técnicas, operacionais e econômicas;
– Substitui todos os transdutores por apenas um ou dois transdutores
trabalhando simultaneamente;
– Sem limite de ângulos para inspecionar, o que melhora a qualidade
da inspeção;
– Permite inspecionar, com alta confiabilidade, tubulações de
pequeno diâmetro (a partir de 48mm) e espessura (a partir de
2mm);
– Inspeção de juntas tubo-conexão por apenas um lado da solda.
• Scanner mais rápido e leve
– Um conjunto scanner/probe atende a todos os diâmetros e
espessuras
– Inspeções mais rápidas;
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
Maior flexibilidade para diferentes configurações de
diâmetro/espessura;
Setup mais rápido;
Melhor detectabilidade;
Melhor dimensionamento de defeitos;
Inspeções mais confiáveis e precisas.

Phased array

Convencional
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY
ENSAIO ULTRASSÔNICO
PHASED ARRAY

LIMITAÇÕES
• Tecnologia nova e mais complicada
• Elevado custo
• Maior capacitação do inspetor
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
COMO FUNCIONA?

• Dois transdutores Configurados (Emissor/Receptor)

• Possui recursos de caracterização de defeitos

• Utiliza técnica de padrão de reconhecimento ao


invés de amplitude

• Sinais difratados

• Mede os tempos de chegada das ondas diretas,


refletidas e difratadas
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
APARELHAGEM
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
Transmissor Receptor
Onda Lateral

Reflexão na Espessura

OL RE

Extremo Extremo
Superior Inferior
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
2S
Transmissor Receptor

d1
d2

Altura do defeito h  d 2  d1
Como apenas tempos de trânsito são usados para medida da altura do defeito,
estimativas precisas da altura são obtidas. Na prática precisão de 1 mm para trincas
reais são alcançadas (0,1 mm no caso de entalhes usinados)
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
Transmissor Receptor
Onda Lateral bloqueada

Reflexão na espessura

RE

Sem onda lateral Extremidade


da trinca
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
Transmissor Receptor
Onda lateral

Onda lateral bloqueada

OL

Sem eco
Extremo na parede
da trinca oposta
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
Transmissor Receptor
Onda lateral

Sinal refletido

(Falta
de fusão entre
passes, delaminações)
Reflexão na espessura

OL RE

Eco de reflexão
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
Amplitude Visualização dos Dados

+ Branco
Grande quantidade de dados
Informação da fase é importante

Tempo
- Preto

Tempo

Cada tela A-scan é substituida por uma linha em padrão de cinza


ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
A-scan
OL

RE
D-scan

Superfície Parede oposta


superior
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
Recursos de Medição
A-scan
d1
d1
h
t1 t2

Cursores
Cálculos por Software l

t1,t2  d1, d2 e h são P


calculados automaticamente
D-scan
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
Manipulador
Codificador de posição De fácil aplicação

Solda Rodas Magnéticas

Manual (ou mecanizado)

Codificador de posição
uniaxial

Basicamente 2 cabeçotes,
Cabeçotes US mas pode portar mais (PE)
Roda Magnética Ajuste fácil do PCS se
necessário
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
TOFD Vantagens
• Varredura linear, inspeção volumétrica
• Varredura muito rápida
• Ajuste independente da configuração da solda
• Capacidade de dimensionamento preciso do
defeito
• Muito sensível a todos os tipos de defeitos
• Praticamente insensível a orientação da
descontinuidade
• Independente da amplitude, acoplamento
acústico menos crítico
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
LIMITAÇÕES
• Não se baseia em refletividade (critérios convencionais);
• Deficiente para descontinuidades próximas das
superfíceis (ensaios complementares);
• Não aplicável para pequenas espessuras (< 8 mm);
• Não há criterios de aceitação na maioria das normas;
• Requer pessoal altamente especializado;
• Não recomendável para material de ganulação grosseira.
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD

PE 45 OT TOFD PE 60 OT


ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
ENSAIO ULTRASSÔNICO
ToFD
QUALIFICAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16616:2017

Ensaios não destrutivos - Ultrassom convencional - Qualificação de


procedimento

• Esta Norma estabelece os requisitos para metodologia de


qualificação de procedimento de ensaio não destrutivo por
ultrassom convencional em soldas de aços-carbono, aços
baixa liga, aços inoxidáveis e ligas austeníticas.
QUALIFICAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO
QUALIFICAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO
QUALIFICAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO
Programa de qualificação do procedimento
• Para a qualificação do procedimento deve ser elaborado um
programa de qualificação escrito que deve conter no mínimo
os seguintes itens:
a) aplicabilidade do procedimento;
b) aparelhagem e blocos necessários;
c) corpos de prova (CP):
— metais-base e de adição;
— processos de soldagem e geometria dos chanfros;
— diâmetros (se aplicáveis) e espessuras indicando as faixas
cobertas;
QUALIFICAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

— quantidade, dimensões e tipo de CP;


— orientação para confecção (fabricação) dos CP, incluindo
quantidade, tipo, dimensões e localização
de descontinuidades;
— os CP devem ser representativos da peça ou componente a
ser inspecionado pelo procedimento
de ensaio de ultrassom (por exemplo, inspeção de junta
soldada entre tubo e acessório de tubulação);
QUALIFICAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO
d) ensaios complementares necessários para qualificação:
— preferencialmente, deve ser realizado o ensaio radiográfico
e, quando não for possível, deve ser utilizado outro método ou
técnica complementar que permita detectar e dimensionar as
descontinuidades existentes;
e) descrição da metodologia de ensaios a serem realizados,
ressaltando limitações de varredura ou situações
especiais/diferenciadas, se presentes (por exemplo, alta
temperatura);
f) metodologia de registro de resultados dos ensaios
realizados;
g) critério de análise de resultados; e
h) relatório final.
QUALIFICAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO

Demonstração de desempenho do procedimento

Avaliação dos resultados


• Para cada CP inspecionado, deve ser elaborado um mapa
comparativo das descontinuidades introduzidas versus
descontinuidades detectadas

Relatório final
• parecer conclusivo sobre a aprovação para uso ou não do
procedimento
AGRADECIMENTO E CRÉDITOS

• Manfred Ronald Richter


• Cesar Coppen
• Ricardo de Oliveira Carneval
• Rafael Florêncio
• Global End
• Applus RDT
• Olympus
• GE Technologies
• Abendi
Contatos

Paulo Cesar Francisco Henriques


Especialista em Inspeção de Equipamentos e
N3 em Ultrassom

pcfh22@gmail.com
(21)99445-1766

Obrigado!
www.abendi.org.br
(11) 5586-3199

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