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Ensaios Não Destrutivos –

Técnicas em Desenvolvimento

 Ricardo de Oliveira Carneval,


CENPES/PDEP/TMEC

 Agildo Badaró Moreira,


CENPES/PDEP/TMEC

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Introdução
 Aumento da aplicação dos END em equipamentos
industriais:
 como ferramenta econômica na manutenção preditiva;
 no estabelecimento da integridade estrutural dos
equipamentos;
 permite extensão de vida baseada na troca planejada de
componentes deteriorados.

 Essa tendência implica em:


 inspeção total ao invés da por amostragem;
 inspeção em serviço com o equipamento em operação:
 superfícies quentes
 sobre isolamento
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 inspeção proibitiva com ENDs convencionais
Desafios Para Novas Ferramentas
De Inspeção
 Grande quantidade de equipamentos isolados
termicamente
 Métodos convencionais (remoção de isolamento)de
inspeção são insuficientes para definir a extensão
do problema, e extremamente onerosos
 Técnicas radiográficas de campo (“flash” ou “on
stream”)
 não necessitam remoção do isolamento
 definição corrosão interna/externa
 quantificação da corrosão
 lentas, trabalhosas, e caras para inspeção 100%

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Desafios para Novas Ferramentas
de Inspeção
 Técnica de retro-espalhamento com neutrons
indicando regiões com grande umidade
 Tentativas de uso de câmaras sensíveis a
infravermelho convencionais - baixa
capacidade de detecção e muitas indicações
falsas.

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Radiografia em Tempo Real (baixa
energia)
 Corrosão sob isolamento
 raios-X de baixa energia (<70 kV)
 incidência tangencial
 detector de radiação e intensificador de imagens
 corrosão produz sombras na imagem
 baixos riscos ao operador
 deslocamento continuo sobre a tubulação
 RTR de baixa energia só detecta corrosão externa sem quantificar
 muitas vezes usada para localizar solda na tubulação

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Radiografia em Tempo Real (alta
energia)
 RTR de alta energia pode ser usada
(tubos <12” com líquido)
 técnicas de digitalização de imagem
permitem aumentar a velocidade de
inspeção e melhorar a detecção e
facilitar a análise quantitativa
(processamento de imagem)
 necessitam de manipulador (altos
níveis de radiação)

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Incotest - Insulated Component Test
Correntes Parasitas Pulsada
 Ensaio de correntes parasitas
pulsada de baixa freqüência (grande
penetração)
 Não sofre influência de armaduras
de aço e de chapas de revestimento
em alumínio ou aço galvanizado
(inox provoca ruídos)
 A técnica não detecta ou mede
corrosão localizada.
 O método (sem contato) também é
aplicável:
 sobre revestimentos não
magnéticos e não condutores:
 em superfícies quentes em
superfícies rugosas.
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Lorus - Long Range Ultrasonic System
Ultra-som à Longa Distância
 Técnica pulso-eco otimizada (cabeçote, eletrônica e
software) para inspeção à distância considerável
(tipicamente 1m)
 Detecção de corrosão em locais de difícil acesso:
 corrosão em tubulações ou vasos sob suporte (selas);
 tubulações isoladas termicamente;
 chapas da região anular de tanques;
 risers nas regiões dos suportes (“clamps”);
 sob chapas de reforço em bocais;
 juntas de geometria complexa.

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CHIME - Creeping Headwave
Inspection Method
 Contrariamente a técnica Lorus a técnica CHIME é um
método ultra-sônico de transmissão-recepção para
detecção de corrosão em locais de difícil acesso:
 corrosão em tubulações ou vasos sob suporte (selas),
 tubulações isoladas termicamente,
 chapas da região anular de tanques,
 risers nas regiões dos suportes (“clamps”),
 sob chapas de reforço em bocais,
 juntas de geometria complexa.

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Ultra Long Range Ultrasonics
Ultra-som à Distância Muito Longa
 Ultra Long Range Ultrasonics
 trabalha com ondas superficiais (“guided
waves” / “Lamb waves”)
 detecta anomalias a tipicamente 50 metros da
sonda

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Guided Waves
Ondas Guiadas
 Ondas Guiadas
 principal uso é na inspeção de tubulações isoladas termicamente;
 necessita a remoção de aproximadamente 1m do isolamento para
acoplamento do cabeçote
 necessita de técnica complementar para avaliação quantitativa do
dano,
 estudo p/ adaptação do seu uso em superfícies planas (vasos,
tanques de armazenamento e cascos de navios).

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MFL - Magnetic Flux Leakage
Técnica de Campo de Fuga
 Não pode ser aplicado em componentes isolados termicamente.
 Grande potencial na inspeção de tubulações não enterradas.
 Técnica dominada utilizada nas ferramentas do tipo PIG inteligente.
 Técnica campo de fuga é utilizada nos aparelhos de inspeção de fundo de
tanques. Desenvolvimentos:
 miniaturização => cantos e sob aquecedores
 inspeção de tubos =>RTD Pipescan (tubos>3”)
 inspeção de vasos => RTD Wallscan
 sensores na forma de array
 Resultados confiáveis até espessuras de 15 mm.

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MFL - Magnetic Flux Leakage
Técnica de Campo de Fuga

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SLOFEC - Saturation Low Frequency Eddy
Current (correntes parasitas baixa freqüência com
saturação magnética)
 Gráfico sensibilidade
“versus” espessura:
 SLOFEC mais sensível
que MFL
 pode medir espessuras de
30mm
 Em estágio de
desenvolvimento de
aplicações práticas

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SLOFEC - Saturation Low Frequency Eddy
Current (correntes parasitas baixa freqüência com
saturação magnética)

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Mapscan (RTD) - Ultrasonic C-Scan
mapping System (mapeamento de corrosão com
ultra-som)
 Uma vez que a corrosão foi detectada pode ser avaliada
(quantificada) e registrada.
 Sistemas C-Scan:
 medição precisa da espessura,
 apresentação gráfica (mapa) de forma coerente,
 gráficos em cores para ressaltar apresentação dos
resultados.

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TOFD - Time of Flight Difraction (intervalo
de tempo decorrido com difração ultra-sônica para
mapeamento de corrosão)

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