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CARIMBOENESA
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CONSTRUÇÃO ENGENHARIA LTDA
CONTRATADA CONTRATADA

MONTAGEM ELETROMECÂNICA
PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
DE EQUIPAMENTOS ESTÁTICOS

TITULO: MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS ESTÁTICOS

1 – OBJETIVO

Estabelecer as condições mínimas exigidas para a montagem de equipamentos


Estáticos e Rotativos.

2 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

UP40005-X-6NP00035 PLANO DA QUALIDADE


UP40005-X-6NP00001 RECEBIMENTO E VERIFICAÇÃO DE BASES
UP40005-X-6NP00002 MONTAGEM DE ESTRUTURAS METÁLICAS
UP40005-X-6NP00010 MONTAGEM DE TUBULAÇÃO
UP40005-X-6NP00007 LANÇAMENTO E LIGAÇÃO DE CABOS
UP40005-X-6NP00008 TESTE DE MEGAGEM DE CABOS
UP40005-X-6NP00015 MONTAGEM DE PAINÉIS ELÉTRICOS
UP40005-X-6NP00016 MONTAGEM DE BANDEJAS E ELETRODUTOS
UP40005-X-6NP00017 RETOQUE E PINTURA DE EQUIPAMENTOS, TUBULAÇÃO,
ESTRUTURAS METÁLICA E ACESSÓRIOS
UP40005-X-6NP00011 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO, ESTOCAGEM, SECAGEM E
MANUSEIO DE CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM.
UP40005-X-6NP00012 VERIFICAÇÃO DE AMPERAGEM EM MÁQUINA DE SOLDA
UP40005-X-6NP00013 QUALIFICAÇÃO DE PROCESSO DE SOLDAGEM E DE
SOLDADORES
UP40005-X-6NP00014 CONTROLE DE DESEMPENHO DE SOLDADORES
UP40005-X-6NP00018 ENESAIO NÃO DESTRUTIVO VISUAL DE SOLDAGEM
UP40005-X-6NP00019 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO LIQUIDO PENETRANTE
UP40005-X-6NP00020 ESAIO NÃO DESTRUTIVO POR ULTRASSOM - ESTRUTURAS
METÁLICAS
UP40005-X-6NP00021 ESAIO NÃO DESTRUTIVO POR ULTRASSOM – TUBULAÇÃO
UP40005-X-6NP00022 ESAIO NÃO DESTRUTIVO POR ULTRASSOM - TANQUES
UP40005-X-6NP00041 PROCEDIMENTO DE MONTAGEM DE TANQUES
UP40005-X-6NP00042 PROCEDIMENTO DE PRESERVAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

3 – ÁREAS ENVOLVIDAS

Setor de Planejamento / Setor de Produção / Setor de Controle da Qualidade / Setor de


SMS / Setor de Suprimentos

4 – DEFINIÇÕES

Não Aplicável

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5 – DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADE

5.1 CONDIÇÕES GERAIS

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

Os instrumentos de medição e teste utilizados na verificação do assentamento, alinhamento,


nivelamento e posicionamento dos equipamentos, serão calibrados de acordo com o plano de
calibração, conforme procedimento P7.6-001 Controle de Dispositivos de Medição e
Monitoramento.

ARMAZENAMENTO
De modo a evitar contato direto com o solo, os equipamentos devem ser armazenados
adequadamente, apoiados sobre calços de madeira, a uma distância mínima de 150 mm do
solo.

Proteger as faces do assentamento dos flanges contra danos mecânicos e corrosão, utilizando
revestimento adequado.

Proteger as partes internas (bandejas, demister) contra danos mecânicos. Obedecer as


condições de empilhamento do fabricante.

BASE

Verificar a orientação e elevação da base com referência aos dados de projeto.


Tolerâncias conforme projeto. Caso não especificado adotar o seguinte:
Seguir Procedimento de Recebimento de Base UP40005-X-6NP00001.

Devido à diferença nas tolerâncias de projeto civil e mecânico, as bases civis são construídas
mais baixas do que a cota de assentamento dos equipamentos. Torna-se, portanto necessário
à colocação dos calços metálicos sobre as mesmas a fim de se atingir a cota do projeto
mecânico e garantir ainda um bom nivelamento dos mesmos de forma a facilitar a seqüência
das atividades de montagem.

PREPARAÇÃO DAS BASES PARA ASSENTAMENTO DE CALÇOS


Antes do assentamento dos calços as bases civis deverão ser completamente apicoadas,
manual (com marreta e ponteiro) ou mecanicamente (com marteletes) para bases de grandes
dimensões (não usar rompedores pneumáticos). Esta atividade tem a finalidade de aumentar a
rugosidade da base para melhor aderência das argamassas de assentamento dos calços e de
grauteamento. Antes do assentamento dos calços as bases deverão ser lavadas ou sopradas
com ar comprimido para retirada de toda a sujeira proveniente do apicoamento.

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FABRICAÇÃO E ASSENTAMENTO DOS CALÇOS


As características do calço devem seguir as especificações do fabricante, caso não haja
seguir as orientações abaixo:
Material – Aço Carbono, ASTM A36;
Acabamento das superfícies das chapas, lixadas isentas de carepas e bordas vivas.
Dimensões mínimas: Largura 50 mm (2”) / Comprimento 100 mm (4”) / Espessura entre
12 e 19 mm. Os calços devem ser dimensionados e espaçados de modo a suportar o
equipamento.

Obs.: O grau de oxidação da superfície do calço deve estar entre os graus B e C da


norma ISO 8501-1. (limpa e isenta de graxa, óleo e superfície brilhante)
Limpeza manual e mecânica:
St 2 Limpeza manual e mecânica intensa (uso de escova manual ou escova rotativo)
St 3 Limpeza manual e mecânica a fundo (uso de escova manual ou escova rotativo)

Metodologia para assentamentos de calço:


Sempre que possível utilizar dois calços (ou mais) ao lado e o mais próximo de cada
chumbador. No caso de chumbador com luvas, não utilizar calços em balanços para
dentro dos vãos das luvas.

Espaçamento entre os calços deve ser de 450 mm;


A altura dos calços de nivelamento deve ser tal que permita que a altura do grauteamento
esteja entre 25 e 50 mm;

Para assentamento dos calços deverá ser usada, sempre que possível, a argamassa não
retrátil nos traços indicados pelo fabricante ou argamassa de cimento e areia e água com
aditivo anti-retratil. Os calços deverão ser assentados sobre uma camada de massa cuja
espessura seja suficiente para garantir que a sua superfície coincida com a elevação da
face inferior da chapa de base do equipamento a ser montado. O nivelamento do calço
deve ser executado com a utilização de nível mecânico de bolha e nível ótico. Deverá ser,
mantida uma tolerância de no máximo de 1mm no nivelamento do calço e elevação
entre calços. O acabamento lateral da argamassa deverá sempre que possível ser
raspado para proteção e melhor estabilidade do calço. No caso especial de assentamento
de calços, com altura maior que 50 mm, deverá ser utilizada pedrisco na argamassa.
Para melhor entendimento vide Figura 1 abaixo:

FIGURA 1

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O tempo de cura será em função do tipo de argamassa utilizada; o assentamento do


equipamento só poderá ser efetuado após este período. Antes do assentamento do
equipamento toda base e as luvas dos chumbadores deverão ser limpas com jato de ar
comprimido isento de óleo para remoção da sujeira provenientes das atividades de
assentamento dos calços.
Os resultados da verificação topográfica para assentamentos de calços deverão ser registrados
no formulário “Relatório de Inspeção Topográfica (RIT)”.

GRAUTEAMENTO

Conforme Instrução do Fabricante


Quando não houver instrução do Fabricante seguir conforme descrição abaixo:
Após a liberação final de montagem (alinhamento / e nivelamento / Torque) registrando quando
aplicável em “Registro para Liberação de Grauteamento”, deverá ser feito o grauteamento das
bases, que é o enchimento final do espaço vazio entre a base civil e a face
inferior da chapa de base, com argamassa expansiva ou não retrátil com resistência mínima
compatível com características do projeto.

Novamente a base deverá ser limpa e umedecida, antes da sua execução. As laterais das
bases deverão ser vedadas com forma de madeira para contenção da argamassa deixando-se
abertura para colocação da argamassa. A espessura normal de preenchimento está entre 25 e
50 mm, sendo que acima deste valor é permitido o uso de agregados na mistura, definidos
conforme cada caso.

O aperto definitivo dos parafusos chumbadores deve ser feito após a cura completa da
argamassa de grauteamento e não deve alterar o alinhamento, e nem causar tensões.

5.2 MONTAGEM DOS EQUIPAMENTOS ESTÁTICOS


O nível da base de pré-montagem quando necessário deve ser verificado e corrigido antes da
colocação de cada secção, admitindo-se uma variação de nível entre apoios de ± 1 mm. Essa
base deve ter no mínimo 8 pontos de apoio.
Conferir os furos oblongos (alongados) e diâmetro dos chumbadores se estão compatíveis com
o projeto, permitindo a dilatação do equipamento.
O equipamento deve apoiar-se em todos os calços de assentamento, que serão de aço
carbono. Quando isto não acontecer utilizar shims.
Colocar o equipamento, apertando os chumbadores no sentido diagonal.

Utilizando teodolito ou nível ótico, conferir a elevação, nivelamento e posicionamento do


equipamento observando-se as seguintes tolerâncias abaixo ou as condições de projeto:
a) Desalinhamento máximo no eixo do equipamento horizontal = 1 mm / metro no máximo 12
mm.
b) Verticalidade: 1 mm / metro.

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c) O casco deve permanecer horizontal com tolerância de ¼ de grau, no máximo 10 mm


entre pontos de apoio.
d) Em cada flange horizontal ligado a flange de outro equipamento, a tolerância de
nivelamento na face é de ¼ de grau.

Após a montagem e antes da entrega para a operação as juntas provisórias deverão ser
substituídas pelas juntas definitivas. A menos que haja ordem contrária emitida pela
operação.

Observação:
A colocação de calços para o nivelamento dos equipamentos deve seguir a seguinte
orientação:

Dimensionamento dos calços:


a)Largura do calço

∅ Nominal do chumbador Largura do calço

∅ <= 1” 50 mm

1.1/4 <= ∅ <= 2” 75 mm

∅ > 2” 100 mm

b)Comprimento do calço
O calço deve ter um comprimento que ultrapasse em 20 a 30 mm a face externa da base.

Colocação de calços
a) Devem ser colocados em ambos os lados dos chumbadores de tal forma que o
intervalo entre eles não exceda a 600 mm, caso for maior acrescentar calços nos
intervalos.
b) O centro do calço deve coincidir com a circunferência média da região de apoio do
equipamento.
Na elevação adotar uma tolerância de ± 1 mm em relação ao projeto ou conforme
instrução do fabricante.

5.2.1 MONTAGEM DOS INTERNOS

Fazer pré-montagem e marcar as posições de cada peça com tinta conforme os


eixos/coordenadas.

Iniciar a montagem dos internos de baixo para cima, conforme a pré-montagem e


conferindo os níveis observando a tolerância de ± 3 mm.

OBS: Não é permitido o reaproveitamento de juntas.

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5.2.2 PRESERVAÇÃO

Proteger as faces de assentamento dos flanges, as roscas dos parafusos e estojos. Quando o
equipamento ficar armazenado exposto a intempéries, estas regiões deverão ser preservadas,
de acordo com o período, conforme descrição abaixo:
a) Até 6 meses: graxa neutra.
b) De 6 meses à 12 meses: graxa anti-corrosiva.
c) Superior a 12 meses: 2 demãos de verniz removível à base de resina vinílica.

Verificar periodicamente se esta proteção contra corrosão está adequada.

Proteger contra danos mecânicos as faces de assentamento dos flanges.

Manter as bocas de visita com as faces de assentamento protegidas com graxa neutra.

O uso de cabos de aço deve ser de modo que os mesmos estejam protegidos de maneira a
não causar danos no equipamento, durante o manuseio do mesmo.
Suportes e reforços apropriados devem ser adotados em equipamentos de espessuras finas
para se evitar danos.

Nota: Sempre que a empresa para a qual o Ensaio / Serviço estiver sendo executado tiver uma
sistemática definida para registro de resultados, esta sistemática será utilizada em lugar da
definida nesta instrução.

Nota 1: LV – Lista de Verificação conforme apresentada pelo Fabricante e/ou Projeto.

6 - REGISTROS DA QUALIDADE
Identificação Armazenamento Proteção Recuperação Tempo de Retenção Descarte
Registro de Montagem de Arquivo A.S.G. / Inserir no
Pasta n.º Período da Obra
Equipamentos Estáticos Produção Data Book

7 - ANEXOS
7.1 Registro de Montagem de Equipamentos Estáticos

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7.1 REGISTRO DE MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS ESTÁTICOS

REL. N.º-

REGISTRO DE MONTAGEM DE
DATA
EQUIPAMENTOS ESTÁTICOS
___/___/___
FOLHA:
CLIENTE: OBRA:

EQUIPAMENTO: DESENHO: ÁREA:

COORDENADA TOLERÂNCIA
S
SITUAÇÃ N-S L-O ELEVAÇÃO COORDENADA VERTICALIDADE OBSERVAÇÕES
O
P
R
P
R
P
R
P
R

CROQUIS:

LEGENDA: P - PROJETO R - REAL

( ) APROVADO ( ) PENDENTE ( ) REPROVADO


PREPARADO VERIFICADO APROVADO

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