01 - Correntes - Parasitas

Ensaio de Correntes Parasitas
Agildo Badaro Moreira

agildobm@petrobras.com.br
CENPES/PDEP/TMEC
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Ensaios Eletromagnéticos
São ensaios não-destrutivos que se baseiam
na indução de campos magnéticos e/ou
elétricos no material e observação das reações
do material a esses campos induzidos.
Tipos:
 ENSAIOS POR CORRENTES PARASITAS - as propriedades
e/ou características do material são avaliadas a partir das
perturbações causadas nas correntes parasitas induzidas.
 ENSAIOS MAGNÉTICOS - esses ensaios baseiam-se no
aparecimento de campos de fuga devido a perturbação causada
no campo magnético.
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Aplicações
 detectar trincas superficiais em materiais
condutores elétricos;
detectar trincas sub-superficiais em materiais
condutores elétricos não-magnéticos;
inspecionar tubos e barras na sua fabricação;
inspeção em serviço de tubos fabricados com
material condutor elétrico não-magnético;
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Aplicações
separação de materiais e ligas metálicas;
medição de espessura de camadas de
revestimento:
 isolantes elétrica sobre bases condutoras
elétrica;
 condutoras elétrica não-magnética sobre bases
condutoras elétrica magnética;

 condutoras elétrica sobre bases isolantes
elétrica.
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Aplicações
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Vantagens e Limitações
 é extremamente rápido na execução
 não afeta a superfície do material
 permite a medição da propriedade que está
sendo avaliada.
 limitado a descontinuidades superficiais e sub-
superficiais
 apresenta uma medida relativa da profundidade
(requer curva de calibração)
 aplicável à geometrias complexas
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Vantagens e Limitações
 independe de habilidade do inspetor
 indicações espúrias (ruído, mudanças metalúrgicas)
 aplicável a materiais condutores de eletricidade
 apresenta dificuldades de aplicação em
materiais ferromagnéticos
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Princípios Básicos de
Magnetismo e Eletricidade
 Campos magnéticos
– imã permanente possui ao seu redor uma região que
pode atuar sobre materiais magnéticos na forma de uma
força (por exemplo, limalha de ferro são atraídas ou
ocorre deflexão na agulha de uma bússola
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Campos Magnéticos
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 Campos magnéticos
– no ensaio de correntes parasitas, a sonda é “acoplada”
ao material sob ensaio por meio do campo magnético
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Distribuição de Campo Magnético ao

Redor de um Condutor Elétrico pelo
qual passa uma Corrente Elétrica
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Distribuição de Campo Magnético em Distribuição de Campo Magnético em

uma Condutor Elétrico em Forma de uma Bobina (solenoide) pela qual
Espira pelo qual passa uma Corrente passa uma Corrente Elétrica
Elétrica
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Lei de Indução de Faraday
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Princípio do Transformador
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 O campo produzido pela bobina é função:
– corrente elétrica que circula pela bobina
 intensidade
 freqüência
– parâmetros da bobina
 indutância
 diâmetro
 comprimento
 espessura
 numero de voltas do fio
 material do núcleo
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 Sensível a:
– Propriedades do material ensaiado
 Condutividade elétrica;
 Permeabilidade magnética.
– Descontinuidades
– Variedades Geométricas e Dimensionais
 Do material ensaiado;
 Distância sonda-peça (lift-off; fator de enchimento)
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 Variáveis Correlações  Outras
primárias: propriedades:
– Condutividade
– Permeabilidade
X – Composição
química
– Geometria Casos – Dureza
específicos – Trabalho mecânico
– microestrutura
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Influência da Presença de Trinca

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Influência da presença de extremidades da peça

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 A distribuição das correntes parasitas na peça decresce exponencialmente (1/e) a partir da
superfície
 Numa curva exponencial considera-se “joelho da curva” o ponto (abscissa, x) onde o valor da
ordenada y(x) é 37% do valor inicial y(0)
 No ensaio de correntes parasitas:

 x = profundidade relativa (profundidade a partir da superfície em que está a sonda dividida pela profundidade padrão de penetração)
 y = densidade de corrente relativa (densidade da corrente parasita a uma profundidade x dividida pela densidade de corrente na superfície)
 profundidade padrão de penetração () é a profundidade para qual a densidade de corrente é 37% do valor na superfície
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 As correntes parasitas não são induzidas ao mesmo tempo a
medida que se penetra no material. Requerem tempo para
penetrar.
 Fase é um termo elétrico usado para descrever relacionamentos de
tempo em sinais elétricos (ondas senoidais).
 A diferença de fase entre a corrente induzida a uma certa
profundidade na peça e a corrente na bobina próxima a superfície
(tomada como referência) obedece a uma relação linear .
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Ensaio de Correntes Parasitas -
Tipos de Aparelho
 A maioria dos aparelhos é classificada pela
forma de apresentação dos sinais
 Os cinco elementos básicos comuns a todos os
tipos de aparelhos:
– gerador
– sonda / peça
– dispositivos de balanço ou compensação
– filtros e circuitos de forma do sinal
– detectores, analisadores, discriminadores,
amostradores e filtros
– osciloscópio, galvanômetro, registradores e alarmes
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Elementos Básicos do Aparelho
 Gerador – fornece sinais de excitação da bobina

 Modulação de Sinais – ocorre no campo eletromagnético
do sistema sonda-peça
 Preparação de sinais – comumente um sistema de balanço,
filtros e amplificadores
 Demodulação e análise – consiste de detectores,
analisadores, descriminadores, filtros e circuitos de
amostragem. Detectores de amplitude e fase
 Display – osciloscópio, medidores, registradores, alarmes
(visuais e/ou sonoros), terminais de computadores,
marcação automática, seleção ou separação.
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Ensaio de Correntes Parasitas - Aparelhos
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Sondas
 Tipos de Sondas
– Equipamento ensaiado
 Sondas Superficiais
 Sondas Internas
 Sondas Externas
– Tipo de defeito
 Absoluta (descontinuidade generalizada)
 Diferencial (descontinuidade localizada)
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Conhecimento da sonda de correntes parasitas permite saber as
descontinuidades detectáveis
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Ensaio de Correntes Parasitas - Sondas
Sonda Pontual - Tipo Lápis (Pencil Probe)
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Sonda Pontual
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Sonda Pontual Rotativa
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Sonda com Formato Especial
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-Reuter Strokes, subsidiária da

General Electric, sonda de correntes
parasitas flexível, muito útil para
inspeção de geometrias complexas
como rotores de turbinas e dentes de
engrenagens;
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Sonda Internas e Externas (envolventes)
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Princípio de Formação de Sinais
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Ensaio de Correntes Parasitas - Aplicações
Inspeção de Palhetas de Turbina
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Inspeção de Trocadores de Calor
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Tubo Padrão de Calibração
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Agildo Badaro Moreira

condutoras elétrica magnética;

Distribuição de Campo Magnético ao

Distribuição de Campo Magnético em Distribuição de Campo Magnético em

 numero de voltas do fio

Influência da Presença de Trinca

Influência da presença de extremidades da peça

 No ensaio de correntes parasitas:

 Gerador – fornece sinais de excitação da bobina

-Reuter Strokes, subsidiária da

Tubo Padrão de Calibração

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