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CORRENTES PARASITAS

Marcio H. S. Siqueira GIA-E&P/EAEP/ACADUP-OSS


Marcus V. M. Martins GIA-E&P/EAEP/CAEP

Data: 12/04/2021
Conteúdo

1. Princípio do ensaio
2. Histórico
3. Sistema de certificação
4. Eletromagnetismo
5. Equipamentos
6. Sondas
7. Aplicações
8. Normas técnicas
9. Referências
Correntes Parasitas
Eddy Currents
Correntes Parasitas

• Física do ensaio
O ensaio de correntes parasitas depende do princípio de indução eletromagnética para induzir correntes parasitas
numa peça através de bobinas de indução.

Campo Magnético Resultante Primário - Secundário Descontinuidades ou heterogeneidades


do material irão causar distorção nas
correntes parasita e
consequentemente no campo
magnético resultante

Circulação de corrente alternada na


CA bobina, chamada corrente de
excitação

Aparecimento de um campo magnético


nas proximidades da bobina

Correntes parasitas induzidas na peça


geram um segundo campo
eletromagnético (secundário) com Induz um fluxo de correntes parasitas
sentido contrario ao primário na peça sendo ensaiada

http://www.ndt-ed.org/EducationResources/CommunityCollege/EddyCurrents/Introduction/IntroductiontoET.htm
Histórico

• Descoberta do eletromagnetismo
O ensaio de correntes parasitas, como as outras técnicas
eletromagnéticas, teve sua origem em 1831, com a descoberta da
indução eletromagnéticas por Michael Faraday’s.
Em 1879 Hughes observou variações nas propriedades de uma
bobina quando em contato com materiais de diferentes
condutividades e permeabilidade.
Desenvolvimento de instrumento de Correntes Parasitas para
medição de espessura de amostra em 1926.

Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=Fotos+Michael+Faraday&sxsrf=ALeKk01D4MRjqH50WxEGLvGbU
o4cOkNZRg:1617909714246&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=Kv5YWnK6FXMUbM%252Cc7uzXxa8WbeO
7M%252C_&vet=1&usg=AI4_-kQuD4ZOavyUOxAvP3PYtzf7KUWaDA&sa=X&ved=2ahUKEwjf666ur-
_vAhXH_7sIHT6EDPoQ9QF6BAgdEAE&biw=2100&bih=1194#imgrc=j-YmN4YmyQnn_M
Histórico

• Estágio atual

Aplicações práticas dos princípios a partir da segunda guerra mundial, com intensificação nos anos 50 e 60,
principalmente nas indústrias aeronáutica e nuclear. Grande marco foi o primeiro instrumento com
visualização do plano de impedância desenvolvido por Forster nos anos 50.

Ainda hoje muitos setores ainda tratam o ensaio de correntes parasitas como
não convencional.
Certificação

• Requisitos de treinamento

• Experíência profissional
Certificação

• Níveis e subníveis

Profissionais ASNT TC-1A?


Certificação

• Correntes Parasitas Array

ASME V – Artigo 8 – Apêndices IX e X


Histórico

Fonte: Ricardo de Olivera Carneval. Ensaios de Correntes Parasitas. Notas de aula.


Correntes Parasitas

• Aplicação do ensaio
• Técnica eletromagnética usada na inspeção de MATERIAIS CONDUTORES.
• Melhores resultados em materiais não ferromagnéticos.
• Inspeção de materiais ferromagnéticos necessita de instrumentação adequada (saturação,
compensação).
• Principal aplicação: Inspeção de tubos de trocadores de calor (Indústria Petroquímica).
• Aplicações mais recentes (Ex.: Caracterização de materiais e fases)
• Grande aplicação na indústria aeronáutica (materiais não ferromagnéticos, pequenas espessuras).
• Uso crescente de análise por imagens (Sondas Array).
• Pode ser aplicado para medição de espessura de revestimentos.
• Não é necessário acoplante (Ex.: Ultrassom)
• Necessita de PADRÕES DE REFERÊNCIA PARA AJUSTE DO ENSAIO.
• Pode ser usado em materiais multicamadas com espaço (ar) entre elas.
Correntes Parasitas

Correntes Parasitas versus Ultrassom

Correntes Ultrassom
Parasitas (ET) (UT)

Sonda Cabeçote

Não há
necessidade Acoplante
de acoplante

EC Área de inspeção

UT Área de
Metal
inspeção

O ensaio de correntes parasitas é considerado um ensaio superficial.


Correntes Parasitas

Inspeção de permutadores de calor (CP x IRIS)
CORRENTES PARASITAS ULTRASSOM IRIS
• Alta velocidade de inspeção • Velocidade de inspeção baixa
• Avaliação do resultado após inspeção • Avaliação do resultado durante inspeção
• Melhor resolução para descontinuidades externas • Alta resolução para descontinuidades externas quanto
internas
• Não necessita de acoplamento • Necessita de acoplamento (água)

• Efeitos de borda • Dificuldade de deteção próximo às extremidades


• Detecção de falhas menos dependente da orientação • Detecção de falhas depende fortemente da orientação

• Necessidade de padrões de referência • Necessidade de padrões de referência


Correntes Parasitas

• Campo magnético
• Oersted descobriu a existência da corrente elétrica, e que há um campo magnético
associado a esta corrente.
• Este campo magnético segue a regra da mão direita (polegar na direção da corrente e os
outros dedos na direção do campo magnético).
• Associado a este campo magnético temos a densidade de fluxo magnético, um vetor na
mesma direção do campo magnéticos com a amplitude dependente da posição e da
corrente. (unidades: tesla (T) ou Wb/m2). A densidade de fluxo magnético é o produto da
permeabilidade magnética (μ) pela força de magnetização (H).

𝐵 = 𝜇H
Correntes Parasitas

• Campo magnético

• Magnetos não são a única fonte

• Regra da mão direita

•  corrente →  intensidade
Correntes Parasitas

• Campo magnético
• Condutores enrolados em forma de bobina

• Geração de campo magnético longitudinal ao eixo da bobina

• Campo de baixa intensidade externo a bobina

• O campo magnético é diretamente proporcional


• Corrente que passa pelo condutor

• Nº de espiras
Correntes Parasitas

• Distribuição do fluxo magnético
Fio condutor Bobina

A densidade de fluxo magnético(B) é proporcional a intensidade de corrente e ao número de espiras da bobina.

∅𝑝 ~𝑁𝑝 𝐼𝑝
Correntes Parasitas

• Curva de histerese

B
Densidade de fluxo

A
Retentividade
B

Força coerciva

-H C F H
Força de magnetização Força de magnetização
na direção oposta

D Densidade de
fluxo na direção
-B oposta
Correntes Parasitas

• Geração do campo magnético
Corrente é regida pela lei de Ohm.

𝑉𝑝
𝐼𝑝 = ൗ
𝑍𝑝
Ip : corrente primária.
Vp: tensão primária
Ip: impedância do circuito primário

𝐼𝑝 = 𝐼0 𝑠𝑒𝑛 𝑤𝑡 𝑤~2𝜋𝑓
Correntes Parasitas

• Baseada na lei de Faraday e Lenz

• Corrente alternada na bobina gera um campo


magnético alternado.
• Esse campo, quando em contato com um
condutor, induz correntes parasitas no material.
• As correntes parasitas geram seu próprio campo
magnético em sentido oposto ao primário.
• A interação entre esses dois campos magnéticos
afetam a impedância da bobina.
• A medida da impedância é utilizada para se obter
informações sobre o material ensaiado
Correntes Parasitas

• Propriedades elétricas
 Resistência
A resistência é diretamente proporcional ao comprimento de um condutor é inversamente
proporcional a área da seção transversal. Tem o mesmo efeito em um circuito CC quanto CA.
ρ : resistividade elétrica
𝑅 = 𝜌 𝑙ൗ𝐴 l: comprimento
A: área
 Resistividade

𝜌 = 𝑅 𝐴ൗ𝑙

 Condutividade
A condutividade é o inverso da resistividade. É uma propriedade muito utilizado no ensaio de
correntes parasitas.

𝜎 = 1ൗ𝜌
Correntes Parasitas

• Propriedades elétricas
 Condutividade
Embora a unidade usada seja normalmente Siemens/metro, no ensaio de correntes parasitas
ela é referenciada a um padrão: IACS (Internatinal Annealed Copper Standard), que representa 100%
de condutividade.
Correntes Parasitas

• Propriedades eletromagnéticas
 Indutância (L)
A indutância (L) é a tendência de um condutor elétrico se opor a uma mudança na corrente
elétrica que flui por ele. O fluxo de corrente elétrica cria um campo magnético ao redor do condutor. A
intensidade do campo depende da magnitude da corrente e segue quaisquer mudanças na corrente.
N : número de espiras
𝜙 Φ: fluxo magnético
𝐿 = 𝑁 ൗ𝐼
I: corrente

 Reatância indutiva (XL)

É a oposição que um circuito elétrico faz à passagem de corrente elétrica quando é submetido a uma tensão

𝑋𝐿 = 𝜔𝐿 = 2π𝑓𝐿

𝑋𝐿 ∝ 𝐷2 𝑁 2
Correntes Parasitas

• Impedância elétrica
 A Impedância elétrica é a medida da capacidade de um determinado circuito, de resistir ao fluxo de
uma determinada corrente elétrica, quando aplicada tensão em seus terminais. Ou resumidamente,
a oposição total que um circuito apresenta à passagem da corrente.
 A impedância é composta de três grandezas:
 Resistência elétrica
Oposição a passagem de corrente elétrica consumida em forma de calor (efeito Joule).
 Reatância capacitiva
Oposição a passagem de corrente elétrica proveniente dos elementos capacitivos do circuito, com
esta energia sendo gasta com a formação de um campo elétrico.
 Reatância indutiva
Oposição a passagem de corrente elétrica proveniente dos elementos indutivos do circuito, com
esta energia sendo gasta com a formação de um campo magnético.
Correntes Parasitas

• Plano de impedância
 É a oposição que um circuito elétrico faz à passagem
de corrente elétrica quando é submetido a uma tensão

Análise dos resultados baseada no PLANO DE IMPEDÂNCIA.

Resistência (R) Oposição ao fluxo da corrente elétrica

XL
Reatância Indutiva (XL) Oposição a variação da corrente em um circuito AC

Variações no FLUXO e DENSIDADE das correntes parasitas ocasionará variação


na impedância
Correntes Parasitas

• Plano de impedância
 Para efeito comparativo, os valores de resistência e reatância indutiva são normalizados.

𝑅1 − 𝑅0 𝑅1 − 𝑅0
Resistência → 𝑅𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙𝑖𝑧𝑑𝑜 = =
𝜔𝐿0 𝑋0

𝜔𝐿1 𝑋𝐿
Reatância indutiva → 𝑋𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙𝑖𝑧𝑑𝑜 = =
𝜔𝐿0 𝑋0

Na prática a análise de sinais de correntes parasitas é baseada nas variações de

AMPLITUDE E FASE
Correntes Parasitas

• Propriedades que afetam as correntes parasitas

• A intensidade das correntes parasitas geradas na peça a ser inspecionada são afetadas por
três fatores:

 Permeabilidade magnética (no caso de materiais ferromagnéticos)

 Condutividade elétrica

 Geometria (material próximo às correntes parasitas)

• A intensidade das correntes parasitas altera os valores de impedância (Z) da bobina


representados normalmente em plano de impedância em função da Resistência (R – Eixo
das abcissas) e Reatância Indutiva (XLeixo das ordenadas).
Correntes Parasitas

• Variação das correntes parasitas com a profundidade

• Com a penetração no interior do material a resposta do ensaio de correntes parasitas variam:

• Em amplitude 𝐽𝑥
ൗ𝐽 ∝ 𝑒 −𝑥/𝛿
0

• Em fase 𝐽𝑥
ൗ𝐽 ∝ sin 𝜔𝑡 − 𝑥Τ𝛿
0

𝛿 = 1ൗ 𝜋𝑓𝜇𝜎
(Profundidade padrão de penetração)
Correntes Parasitas

• Profundidade padrão de penetração (amplitude)

• Com a penetração no interior do material a resposta do ensaio de correntes parasitas varia


em amplitude:

• 1 δ ~ 37% J0
𝛿 = 50 𝜌Τ𝑓𝜇𝑟 (mm) • 2 δ ~ 14% J0
• 3 δ ~ 5% J0
𝛿 = 2 𝜌Τ𝑓𝜇𝑟 (pol)

ρ : resistividade elétrica (μΩ/cm).


f: frequencia (Hz)
μr: permeabilidade magnética relativa

• Parte da premissa de um material de espessura infinita e campos magnéticos planares.


Correntes Parasitas

• Profundidade padrão de penetração (fase)

• Com a penetração no interior do material a resposta do ensaio de correntes parasitas varia


em fase:

• 1 δ ~ 57 °
𝛿 = 50 𝜌Τ𝑓𝜇𝑟 (mm) • 2 δ ~ 114 °
• 3 δ ~ 171 °
𝛿 = 2 𝜌Τ𝑓𝜇𝑟 (pol)
Correntes Parasitas

• Profundidade padrão de penetração (amplitude)
Correntes Parasitas

• Profundidade padrão de penetração (amplitude)
Correntes Parasitas

• Medidas de correntes parasitas
Variações no FLUXO e DENSIDADE das correntes parasitas ocasionará variação na impedância
decorrente de alterações nas:

CONDUTIVIDADE (σ)
Propriedades físicas
PERMEABILIDADE (μ)

ALTERAÇÃO DE GEOMETRIA: ALTERAÇÃO MICROESTRUTURAL:


• Descontinuidades • Tratamento térmico
• Espessura, borda, lift-off, etc. • Fases (Ex.: Sigma, alfa)

Qualquer variação nesses parâmetros resultará em um sinal (resposta) no plano de impedância

Combinação desses parâmetros resultando em um único sinal dificulta a análise.


Correntes Parasitas

• Parâmetros de ensaio
Devem ser ajustados para cada configuração de ensaio

• Configuração da sonda
• Existem vários tipos de sonda para cada aplicação específica.
• Frequência
• Determina a seletividade do ensaio e a penetração das correntes parasitas.
• Fase
• Permite rotacionar o plano de impedância para melhorar a visualização do ensaio.
• Lift-off
• Distância entre a sonda e a peça (plano) ou fator de enchimento (cilíndricos).
Correntes Parasitas

• Efeito de Lift-off
• Lift-off é a distância entre a sonda e a superfície de ensaio.
• O ideal é esta distância seja mantida constante.
• Esse efeito pode ser usado para medição de espessura de revestimentos não condutores.
• No caso de produtos tubulares, o termo usado é o fator de enchimento (η).
• Normas e procedimentos usualmente citam um valor mínimo de fator de enchimento de 80%.

p/ sondas envolventes p/ sondas internas d: diâmetro da peça


2 2 D: diâmetro da bobina
𝜂 = 𝑑ൗ𝐷 𝜂 = 𝐷ൗ𝑑
ASME V – Artigo 8 – VIII-834.1
Correntes Parasitas

• Efeito de Lift-off / Fator de enchimento
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha

Campo primário
CA Falha

Campo secundário
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Detecção de Falha
Correntes Parasitas

• Efeito de borda

CA
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito de borda
Correntes Parasitas

• Efeito da frequência
A frequência de ensaio determina a profundidade de penetração das correntes parasitas no material
que está sendo ensaiado.

As correntes usualmente se concentram na superfície (efeito de pele) e decrescem a medida que


penetram no material.

Adicionalmente, a diferença de fase aumenta com a profundidade. Este é uma propriedade muito útil
na análise dos sinais de correntes parasitas.

A profundidade de penetração também é dependente da condutividade e da permeabilidade do


material.
Correntes Parasitas

Fluxo de correntes parasitas
• Correntes parasitas formam circuitos fechados perpendicular ao campo magnético.
• O fluxo das correntes fica limitado à área do campo magnético indutor.

ATENUAÇÃO DEFASAGEM
Correntes Parasitas

Intensidade das correntes parasitas
Profundidade a partir da superfície
Intensidade = f(f, σ, μ, x)

Mais crítico para materiais


ferromagnéticos (elevados
valores de permeabilidade
magnética)
Correntes Parasitas

Intensidade das correntes parasitas
Correntes Parasitas

Profundidade de Penetração Padrão
• Profundidade na qual a densidade de corrente parasita cai a 37% do valor da superfície

1
𝛿=𝐶
𝑓𝜇𝜎
• Frequência
• Permeabilidade • Penetração
• Condutividade

AJUSTE DA FREQUÊNCIA

PENETRAÇÃO
X
SENSIBILIDADE/ RESOLUÇÃO
Correntes Parasitas

Penetração X Sensibilidade X Resolução
• 9 defeitos subsuperficiais em diferentes profundidades.

MAIOR FREQUÊNCIA

MAIOR SENSIBILIDADE
Maior amplitude de sinal

MELHOR RESOLUÇÃO
Maior separação entre indicações

MENOR PENETRAÇÃO
Limita a espessura inspecionada
Correntes Parasitas

Curva Locus de condutividade

𝜔𝐿0
𝐶0 =
𝑁𝑝2 𝑅𝑆
Correntes Parasitas

Curva Locus de condutividade

Sonda envolvente

Material não Material


ferromagnético ferromagnético
Correntes Parasitas

Aplicações
• MANDATORY APPENDIX II - EDDY CURRENT EXAMINATION OF NONFERROMAGNETIC HEAT EXCHANGER TUBING
• MANDATORY APPENDIX III - EDDY CURRENT EXAMINATION ON COATED FERROMAGNETIC MATERIALS
• MANDATORY APPENDIX IV - EXTERNAL COIL EDDY CURRENT EXAMINATION OF TUBULAR PRODUCTS
• MANDATORY APPENDIX V - EDDY CURRENT MEASUREMENT OF NONCONDUCTIVE-NONFERROMAGNETIC COATING
THICKNESS ON A NONFERROMAGNETIC METALLIC MATERIAL
• MANDATORY APPENDIX VI - EDDY CURRENT DETECTION AND MEASUREMENT OF DEPTH OF SURFACE DISCONTINUITIES
IN NONFERROMAGNETIC METALS WITH SURFACE PROBES
• MANDATORY APPENDIX VII - EDDY CURRENT EXAMINATION OF FERROMAGNETIC AND NONFERROMAGNETIC
CONDUCTIVE METALS TO DETERMINE IF FLAWS ARE SURFACE CONNECTED
• MANDATORY APPENDIX VIII - ALTERNATIVE TECHNIQUE FOR EDDY CURRENT EXAMINATION OF NONFERROMAGNETIC
HEAT EXCHANGER TUBING, EXCLUDING NUCLEAR STEAM GENERATOR TUBING
• MANDATORY APPENDIX IX - EDDY CURRENT ARRAY EXAMINATION OF FERROMAGNETIC AND NONFERROMAGNETIC
MATERIALS FOR THE DETECTION OF SURFACE-BREAKING FLAWS
• MANDATORY APPENDIX X - EDDY CURRENT ARRAY EXAMINATION OF FERROMAGNETIC AND NONFERROMAGNETIC WELDS
FOR THE DETECTION OF SURFACE-BREAKING FLAWS
Correntes Parasitas

Separação de ligas metálicas

• Quando aproximamos uma bobina balanceada no ar de um material o ponto de operação é


alterado.

• Há um acréscimo da resisrência R

• A reatância indutiva varia de acordo com a propriedade ferromagnética do material:

 Não ferromagnéticos (μR=1) → XL diminui com a aproximação da sonda com o material;

 Ferromagnéticos (μR=1) → XL aumenta com a aproximação da sonda com o material;

UM IMÃ PODE RESOLVER O SEU PROBLEMA!


Correntes Parasitas

Separação de ligas metálicas

30kHz 300kHz
10,00 10,00

8,00 8,00

6,00 6,00

4,00 4104 4,00 4104

2,00 Aço 2,00 Aço


Austenita Austenita
0,00 0,00
XL

XL
Cu-Ni Cu-Ni
-2,00 Bronze -2,00 Bronze
-4,00 Latão -4,00 Latão

-6,00 Alumínio -6,00 Alumínio


Cu Cu
-8,00 -8,00

-10,00 -10,00
-1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 -1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00
R R
Correntes Parasitas

Separação de ligas metálicas

500kHz 500kHz c/ lift-off 1,6mm


10,00 10,00

8,00 8,00

6,00 6,00

4,00 4104 4,00 4104

2,00 Aço 2,00 Aço


Austenita Austenita
0,00 0,00
XL

XL
Cu-Ni Cu-Ni
-2,00 Bronze -2,00 Bronze
-4,00 Latão -4,00 Latão

-6,00 Alumínio -6,00 Alumínio


Cu Cu
-8,00 -8,00

-10,00 -10,00
-1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 -1,00 1,00 3,00 5,00
R R
Correntes Parasitas

Caracterização de material

• O ensaio de corrente parasita é sensível as propriedades eletromagnéticas do material:


Condutividade
Permeabilidade

• Pode ser utilizada para:


Identificação de material
Monitoramento de tratamento térmico
Encruamento (variação da dureza)
Detecção de juntas soldadas
Correntes Parasitas

Aplicação em campo
• Detecção de fase sigma em aço superduplex

Fonte: Ricardo O. Carneval. Aplicações de Ensaios de Correntes Parasitas na Petrobras.


Correntes Parasitas

Detecção de fases deletérias
• Detecção de fase sigma em flanges de aço superduplex
Frequência: 200 kHz
Ângulo: 118º
Ganho Horizontal: 50dB
Ganho Vertical: 62,5dB

Fonte: Ricardo O. Carneval. Aplicações de Ensaios de Correntes Parasitas na Petrobras.


Correntes Parasitas

Determinação de espessura
Padrão de alumínio
Correntes Parasitas

ASME 8 – Apêndice II
Ensaios de correntes parasitas em tubos não ferromagnéticos de permutadores de calor

• Equipamentos analógicos ou digitais

• Sondas internas (bobinas)

• Padrões confeccionados a partir de um tubo de mesma especificação de material e mesmo


diâmetro nominal.
Correntes Parasitas

Padrão de tubo
• Para construção da curva de Profundidade versus Fase
Correntes Parasitas

Padrão de tubo
• Para construção da curva de Profundidade versus Fase
Correntes Parasitas

Padrão de tubo
• Para construção da curva de Profundidade versus Fase

ET - Inspeção de tubo padrão - Titânio - 2D.civa

http://www.ndt-ed.org/EducationResources/CommunityCollege/EddyCurrents/Applications/breakingcracks.htm
http://www.ndt-ed.org/EducationResources/CommunityCollege/EddyCurrents/Applications/tubeinspection.htm
Correntes Parasitas

Padrão de tubo
• Para construção da curva de Profundidade versus Fase
Correntes Parasitas

Experimento AISI 304 – Sonda diferencial interna (“bobbin coils”)
• Para construção da curva de Profundidade versus Fase

Profundidade dos furos


Frequência (kHz) Defasagem (º)
100% 80% 60% 40% 20%
85 50 40 52 67 78 91
172 85 40 68 88 107 124
290 120 40 86 115 132 160

Defasagem 50° Defasagem 85° Defasagem 120°


150% 150% 150%
Profundidade da falha
Profundidade da falha

Profundidade da falha
100% 100% 100%

50% 50% 50%

0% 0% 0%
30 50 70 90 110 30 50 70 90 110 130 30 80 130 180
Ângulo de fase Ângulo de fase Ângulo de fase
Correntes Parasitas

ASME 8 – Apêndice VIII
Técnicas alternativas de ensaios de correntes parasitas em tubos não ferromagnéticos
de permutadores de calor, excluindo geradores de vapor da indústria nuclear
Correntes Parasitas

Ensaios de correntes parasitas em tubos não ferromagnéticos de permutadores de calor
Correntes Parasitas

ASME 8 – Apêndice III
Ensaio de Correntes Parasitas em matérias ferromagnéticos com revestimento
• No caso de revestimentos condutores, procedimentos citados na SD-116 devem ser realizados
• Padrões confeccionados a partir de um tubo de mesma especificação de material.
• Descontinuidades com comprimento máximo menor que o permissível e profundidade entre 0,5 e 1,0mm.
• Filmes plásticos podem ser usados para similar o revestimento.
Correntes Parasitas

ASME 8 – Apêndice IV
Ensaios de correntes parasitas em tubos com sondas envolventes
• Produtos tubulares não ferromagnéticos.
• Maior fator de enchimento (η) possível.
• Dificuldades em descontinuidades próximas a extremidade (canais mixados)
Correntes Parasitas

ASME 8 – Apêndice V
Medição de espessura de revestimento não condutivos-não ferromagnetidos em
materiais metálicos não ferromagnéticos por correntes parasitas
• No caso de revestimentos condutores, procedimentos citados na SD-116 devem ser realizados
• Padrões confeccionados a partir de um tubo de mesma especificação de material.
• Descontinuidades com comprimento máximo menor que o permissível e profundidade entre 0,5 e 1,0mm.
• Filmes plásticos podem ser usados para similar o revestimento.
Correntes Parasitas

Medição de espessura de revestimento não condutor
• Utiliza o efeito de lift-off
• Camadas de tinta podem ser medidas pelo ensaio de correntes parasitas
Correntes Parasitas

ASME 8 – Apêndice VI
Ensaio de Correntes Parasitas para detecção e dimensionamento de profundidade de
descontinuidades superificais em materiais não ferromagnéticos
Correntes Parasitas

ASME 8 - APPENDIX VI
Medição e detecção de descontinuidades superficiais em materiais não
ferromagnéticos com sondas superficiais
Padrão de alumínio
750kHz 500kHz 1000kHz
1,30 1,30 1,30

1,10 1,10 1,10

0,90 0,90 0,90

0,70 0,2 0,70 0,2 0,70 0,2


XL

XL

XL
0,50 0,5 0,50 0,5 0,50 0,5
1 1 1
0,30 0,30 0,30
2 2 2

0,10 0,10 0,10

-0,10 -0,10 -0,10


-5,00 -3,00 -1,00 1,00 -5,00 -3,00 -1,00 1,00 -5,00 -3,00 -1,00 1,00
R R R
Correntes Parasitas

Padrão de aço carbono

100kHz 320kHz 600kHz


8,50 8,50 8,50

7,50 7,50 7,50

6,50 6,50 6,50

5,50 5,50 5,50

4,50 4,50 4,50 0,2


XL

XL
XL

3,50 3,50 3,50 0,5

2,50 2,50 2,50 1


2
1,50 1,50 1,50

0,50 0,50 0,50

-0,50 -0,50 -0,50


-1,50 0,50 2,50 4,50 -1,50 0,50 2,50 4,50 -1,50 0,50 2,50 4,50
R R R
Correntes Parasitas

Padrão de aço carbono

Amplitude x Profundidade
10,00

9,00

8,00

7,00

6,00
Amplitude

5,00 100

4,00 320
600
3,00

2,00

1,00

0,00
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Profundidade da trinca
Correntes Parasitas

Padrão de aço carbono
Correntes Parasitas

Aplicação em campo
Trinca em tambor de coque

Fonte: Ricardo O. Carneval. Aplicações de Ensaios de Correntes Parasitas na Petrobras.


Correntes Parasitas

Aplicação em campo
Inspeção por correntes parasitas em difusores de turbinas
Correntes Parasitas

ASME 8 – Apêndice VII
Ensaio de Correntes Parasitas para determinação se as falhas são superficiais em
materiais não ferromagnéticos e não ferromagnéticos
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ASME 8 – Apêndice IX
Ensaios de correntes em materiais ferromagnéticos e não ferromagnéticos para
detecção de descontinuidades superficiais
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ASME 8 – Apêndice X
Ensaios de correntes em soldas ferromagnéticos e não ferromagnéticos para detecção
de descontinuidades superficiais
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Sistema de inspeção

• Um Sistema de inspeção por correntes parasitas consiste basicamente de:

 Instrumento (gerador e receptor);

 Sondas e cabos

 Analisador de resultados (alguns equipamentos operam com um microcomputador com software dedicado
acoplado ao instrumento)

• Existem equipamentos multitécnicas desenvolvidos para produtos específicos, por exemplo: correntes parasitas,
MFL, Correntes Parasitas Array e Ultrassom IRIS no mesmo equipamento.

• Com a facilidade atual de transmissão de dados, é possível que o ensaio seja executado e avaliado por professional
mais qualificado (experiente) remotamente.
Equipamentos de Correntes Parasitas

Básico do equipamento de correntes parasitas

1 KHz a1 2MHz
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Medidores de correntes parasitas
• Estes instrumentos são utilizados geralmente para medição de uma propriedade específica, como a condutividade
de um material ou lift-off (revestimento).
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Instrumentos com mostrador de plano de impedância

• Estes equipamentos permitem uma análise mais detalhado da resposta do ensaio

• Também chamadas de osciloscópios (termo em desuso)

• Permite a visualização dos resultados em um plano de impedância (Resistência (R) versus Reatância Indutiva (XL)).

• Os equipamentos e softwares mais modernos permitem análise em várias frequências (multiplexação) e em modos
diferentes (Ex.: canal absoluto e diferencial). Estes equipamentos permitem a remoção de sinais indesejáveis, por
exemplo sinais provenientes das chicanas em permutadores de calor.

• Os equipamentos mais modernos permitem também a aquisição de várias informações em uma única varredura.
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Equipamentos
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Equipamentos
Correntes Parasitas

Sondas

• A escolha da sonda / sondas é fator preponderonte para que o ensaio alcance seus ojetivos. Várias aspectos devem
ser considerados:

 Frequência de ensaio → as frequências usadas no ensaio devem estar dentro da faixa de operação da sonda;

 Geometria da sonda → deve garantir um acoplamento eletromagnético mínimo e depende do objetivo do


ensaio. Por exemplo: produtos tubulares podem ser inspecionados com sondas internas ou envolventes.

 Sensibilidade versus cobertura → Sondas menores são mais sensíveis, mais tem menor área de cobertura.
Sondas absolutas avaliam melhor variações tênues enquanto sondas diferenciais são melhores para alterações
localizadas.

• Existe grande variedade de sondas disponíveis no mercado, e em casos específicos, estas podem ser desenvolvidas
junto aos fabricantes.
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Sondas
• Os modelos mais comuns de sondas (geometria) são:

 Sondas superficiais (“Surface probes”).

Algumas destas sondas são chamadas de sondas lápis (“Pencil probe”);

 Sondas internas (“Bobbin coils”);

 Sondas envolventes (“Encircling coils”).


• Quanto ao arranjo (polaridade das bobinas):
 Absoluta
Detecta condições que afetam o fluxo de corrente
 Diferencial
Compara áreas adjacentes (redução do efeito de lift-off)
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Sondas
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Sondas
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Sondas
Sonda interna Sonda envolvente
Sonda pancake

Sonda superficial Sonda para solda


Sonda rotativa

Sonda lápis
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Sondas array

Sonda Hall
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Sondas

• Tubos em “U”
• Formas complexas
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Padrões de referência
• Devem ser confeccionados padrões de referência que reproduzam mais fielmente
possível a condição real de ensaio.
• Existe variedade de padrões para:
Medidas de espessura
Detecção de falhas
Classificação de materiais
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Visualização dos resultados
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Visualização dos resultados
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Visualização dos resultados – Sondas Array
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Vantagens
Como vantagens do ensaio de correntes parasitas pode-se citar:
• Grande variedade de inspeções.
• O acoplamento não é tão crítico, como por exemplo no ensaio de ultrassom.
• A velocidade de varredura pode ser muito alta.
• Variedade grande de sondas de acordo com a aplicação.
• Equipamentos modernos facilitam a análise dos resultados do ensaio.
• O resultado é imediato. Não precisa de acoplamento.
• Pode ser realizado sobre revestimentos.
• Não necessita de limpeza apurada.
• Registro de resultados.
• Velocidade do ensaio.
• Sensibilidade.
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Desvantagens
Como desvantagens do ensaio de correntes parasitas pode-se citar:
• Dificuldade de inspeção em materiais ferromagnéticos.
• Diagnóstico por imagem ainda não é corriqueiro.
• A análise de muitas variáveis simultaneamente é complexa.
• Poucos profissionais no mercado.
• Efeito do Lift off.
• Objetos metálicos ou magnéticos próximos também produzem sinais.
• Para dimensionamento preciso é necessário dispor de corpos de prova de material similar e depende da
calibração em descontinuidades artificiais.
• Proximidade da borda influencia o sinal.
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MEC (“Magnetic Eddy Current”) / SLOFEC (“Saturated Low Frequency Eddy
Current”)
• É uma combinação de linhas de campo magnético de corrente contínua com linhas de campo de
correntes parasitas.
• O campo magnético gerado por corrente contínua permite a realização do ensaio no ponto de
retentividade, abaixo do ponto de saturação.
• Na presença de descontinuidades externas ocorre a intensificação de fluxo magnético na
espessura remanescente do material. Esta concentração de fluxo altera o campo magnético
induzido pelas correntes parasitas.
• Defeitos próximos a superfície geram alteração no campo magnético induzido por correntes
parasitas.
• Diferença de faze de aproximadamente 90º entre descontinuidades na superfície e parede oposta.
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MEC (“Magnetic Eddy Current”) / SLOFEC (“Saturated Low Frequency Eddy
Current”)
• Descontinuidades como Corrosão e “Pitting” (“técnica de “screening”).
• Materiais ferromagnéticos e não ferromagnéticos: aço carbono, aço inoxidável, aço duplex e
super duplex.
• Espessuras de parede de até 42mm.
• Capaz de inspecionar através de clad e revestimento, tais como epóxi, CRA ou monel.
• O ensaio pode ser conduzido em regiões com fireproof de até 35mm.
• Temperaturas de até 170 ºC.
• Velocidade de varredura na ordem de 1 m/s.
• Não é uma técnicas de medição de espessura.
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MEC (“Magnetic Eddy Current”) / SLOFEC (“Saturated Low Frequency Eddy
Current”)
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MEC (“Magnetic Eddy Current”) / SLOFEC (“Saturated Low Frequency Eddy
Current”)

Descontinuidades próximas Descontinuidades remotas


Resposta na horizontal Resposta na vertical
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MEC (“Magnetic Eddy Current”) / SLOFEC (“Saturated Low Frequency Eddy
Current”)
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)

• Desenvolvimento nos últimos anos


• Excitação da bobina (Função Degrau)
• Avaliação de corrosão sob revestimento

EC Convencional
X
PEC
Onda Senoidal Função Degrau
Frequência Única Espectro de Frequência

• Pulsos mais estreitos para quando se quer detectar defeitos próximos a superfície.
• Pulsos mais largos para quando é necessário maior penetração.
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)

Fonte: Marrodán et al. PEC application for corrosion detection under insulation in carbon steel pipes and tanks . ECDNT 2018
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)

Fonte: Marrodán et al. PEC application for corrosion detection under insulation in carbon steel pipes and tanks . ECDNT 2018
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)
Correntes Parasitas

PEC (“Pulsed Eddy Current”)

Fonte: Marrodán et al. PEC application for corrosion detection under insulation in carbon steel pipes and tanks . ECDNT 2018
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)
• Separação entre defeitos internos e externos (amostra 10mm)
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)
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Códigos e normas
• ASME V 2019 - Article 8 - Eddy Current Examination
 Mandatory Appendix II Eddy Current Examination of Nonferromagnetic Heat Exchanger
 Mandatory Appendix III Eddy Current Examination on Coated Ferromagnetic Materials
 Mandatory Appendix IV External Coil Eddy Current Examination of Tubular Products
 Mandatory Appendix V Eddy Current Measurement of Nonconductive-Nonferromagnetic Coating Thickness on a
Nonferromagnetic Metallic Material
 Mandatory Appendix VI Eddy Current Detection and Measurement of Depth of Surface Discontinuities in Nonferromagnetic
Metals With Surface Probes
 Mandatory Appendix VII Eddy Current Examination of Ferromagnetic and Nonferromagnetic Conductive Metals to Determine
If Flaws Are Surface Connected
 Mandatory Appendix VIII Alternative Technique for Eddy Current Examination of Nonferromagnetic Heat Exchanger Tubing,
Excluding Nuclear Steam
 Mandatory Appendix IX Eddy Current Array Examination of Ferromagnetic and Nonferromagnetic Materials for the Detection
of Surface-Breaking Flaws
 Mandatory Appendix X Eddy Current Array Examination of Ferromagnetic and Nonferromagnetic Welds for the Detection of
Surface-Breaking
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Códigos e normas
• ABNT NBR 15193:2020 - Ensaios não destrutivos - Correntes parasitas - Tubos não ferromagnéticos
instalados em trocadores de calor
• ABNT NBR 8860:2008 - Ensaios não destrutivos - Correntes parasitas - Procedimento para inspeção de
tubos de aço utilizando saturação magnética
• ABNT NBR NM 316:2007 Errata 1:2010 - Ensaios não destrutivos - Correntes parasitas - Terminologia
• ISO 15549 - Non-destructive testing - Eddy current testing - General principles
• ISO 17643 - Non-destructive testing of welds - Eddy current testing of welds by complex-plane analysis
• ISO 15548-1-2013 - Non-destructive testing - Equipment for eddy current examination-Part 1 -
Instrument characteristics and verification
• ISO 15548-3 - Non-destructive testing - Equipment for eddy current examination - Part 3 - System
characteristics and verification
Referências

• V. S. Cecco; G. Van Drunen; F. L Sharp. Eddy Current Testing. Volume One. Atomic Energy of Canadian Limited.
• Donald J. Hagemaier. Fundamentals of Eddy Current Testing. The American Society for Nondestructive Testing
(ASNT). 1990
• E. Dane Harvey. Eddy Current Testing – Theory and Practice. The American Society for Nondestructive Testing
(ASNT). 1995
• Terry Hennigar, Mike Wright. Eddy Current Testing Technology. Eclipse Scientific Products Inc. 2012
• ASM Handbook. Nondestructive Evaluation and Quality Control. ASM International. 1992
• http://www.ndt-ed.org
• ASNT Handbook. Chapter 10. Alternating Current Field Measurement. Martin C. Lugg. pp. 248-268.
• Apostila - INSPEÇÃO EM SOLDAS POR ACFM ALTERNATING CURRENT FIELD MEASUREMENT. Francisco C. R.
Marques; Marcus Vinicius Maciel Martins. PETROBRAS. 2012.
• Marrodán et al. PEC application for corrosion detection under insulation in carbon steel pipes and tanks . ECDNT
2018. Gotemburgo - Suécia.
• Antonio Bassini. Técnicas de inspeção por correntes parasitas. Seminário técnico - GE MCS Day. Rio de Janeiro.
Referências

• Ian Pinto Martins. Correntes Parasitas - PEC (Pulsed Eddy Current) e SLOFEC (Saturation Low Frequency Eddy
Current) - CEINSP 2014.
• Adolpho Soares. Correntes Parasitas. ABENDI.
• Ensaio de Correntes Parasitas - Princípios básicos. Traduzido do Artigo de Dr. J.R.Rudlin por R.O . Carneval
• Ricardo de Oliveira Carneval. Ensaios de Correntes Parasitas. Notas de aula.
• https://www.romagnole.com.br/noticias/artigos/o-que-e-impedancia-eletrica
• https://www.innospection.com/images/PDF/corrosion/Technology_-
_Pulse_Eddy_Current_Testing_PECT_Technique-min.pdf
Fim
Muito Obrigado
Marcio Humberto Silva Siqueira
GIA-E&P/EAEP/ACADUP-OSS
Chave: CJG2 / Ramal: 704-3376
mhssiqueira@petrobras.com.br

Marcus Vinícius Maciel Martins


GIA-E&P/EAEP/CAEP
Chave: BW51 / Ramal: 704-2253
mvmm@petrobras.com.br

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