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Data: 12/04/2021
Conteúdo
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1. Princípio do ensaio
2. Histórico
3. Sistema de certificação
4. Eletromagnetismo
5. Equipamentos
6. Sondas
7. Aplicações
8. Normas técnicas
9. Referências
Correntes Parasitas
Eddy Currents
Correntes Parasitas
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• Física do ensaio
O ensaio de correntes parasitas depende do princípio de indução eletromagnética para induzir correntes parasitas
numa peça através de bobinas de indução.
http://www.ndt-ed.org/EducationResources/CommunityCollege/EddyCurrents/Introduction/IntroductiontoET.htm
Histórico
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• Descoberta do eletromagnetismo
O ensaio de correntes parasitas, como as outras técnicas
eletromagnéticas, teve sua origem em 1831, com a descoberta da
indução eletromagnéticas por Michael Faraday’s.
Em 1879 Hughes observou variações nas propriedades de uma
bobina quando em contato com materiais de diferentes
condutividades e permeabilidade.
Desenvolvimento de instrumento de Correntes Parasitas para
medição de espessura de amostra em 1926.
Fonte:
https://www.google.com.br/search?q=Fotos+Michael+Faraday&sxsrf=ALeKk01D4MRjqH50WxEGLvGbU
o4cOkNZRg:1617909714246&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=Kv5YWnK6FXMUbM%252Cc7uzXxa8WbeO
7M%252C_&vet=1&usg=AI4_-kQuD4ZOavyUOxAvP3PYtzf7KUWaDA&sa=X&ved=2ahUKEwjf666ur-
_vAhXH_7sIHT6EDPoQ9QF6BAgdEAE&biw=2100&bih=1194#imgrc=j-YmN4YmyQnn_M
Histórico
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• Estágio atual
Aplicações práticas dos princípios a partir da segunda guerra mundial, com intensificação nos anos 50 e 60,
principalmente nas indústrias aeronáutica e nuclear. Grande marco foi o primeiro instrumento com
visualização do plano de impedância desenvolvido por Forster nos anos 50.
Ainda hoje muitos setores ainda tratam o ensaio de correntes parasitas como
não convencional.
Certificação
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• Requisitos de treinamento
• Experíência profissional
Certificação
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• Níveis e subníveis
Correntes Ultrassom
Parasitas (ET) (UT)
Sonda Cabeçote
Não há
necessidade Acoplante
de acoplante
EC Área de inspeção
UT Área de
Metal
inspeção
𝐵 = 𝜇H
Correntes Parasitas
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• Campo magnético
• corrente → intensidade
Correntes Parasitas
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• Campo magnético
• Condutores enrolados em forma de bobina
• Nº de espiras
Correntes Parasitas
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• Distribuição do fluxo magnético
Fio condutor Bobina
∅𝑝 ~𝑁𝑝 𝐼𝑝
Correntes Parasitas
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• Curva de histerese
B
Densidade de fluxo
A
Retentividade
B
Força coerciva
-H C F H
Força de magnetização Força de magnetização
na direção oposta
D Densidade de
fluxo na direção
-B oposta
Correntes Parasitas
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• Geração do campo magnético
Corrente é regida pela lei de Ohm.
𝑉𝑝
𝐼𝑝 = ൗ
𝑍𝑝
Ip : corrente primária.
Vp: tensão primária
Ip: impedância do circuito primário
𝐼𝑝 = 𝐼0 𝑠𝑒𝑛 𝑤𝑡 𝑤~2𝜋𝑓
Correntes Parasitas
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• Baseada na lei de Faraday e Lenz
𝜌 = 𝑅 𝐴ൗ𝑙
Condutividade
A condutividade é o inverso da resistividade. É uma propriedade muito utilizado no ensaio de
correntes parasitas.
𝜎 = 1ൗ𝜌
Correntes Parasitas
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• Propriedades elétricas
Condutividade
Embora a unidade usada seja normalmente Siemens/metro, no ensaio de correntes parasitas
ela é referenciada a um padrão: IACS (Internatinal Annealed Copper Standard), que representa 100%
de condutividade.
Correntes Parasitas
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• Propriedades eletromagnéticas
Indutância (L)
A indutância (L) é a tendência de um condutor elétrico se opor a uma mudança na corrente
elétrica que flui por ele. O fluxo de corrente elétrica cria um campo magnético ao redor do condutor. A
intensidade do campo depende da magnitude da corrente e segue quaisquer mudanças na corrente.
N : número de espiras
𝜙 Φ: fluxo magnético
𝐿 = 𝑁 ൗ𝐼
I: corrente
É a oposição que um circuito elétrico faz à passagem de corrente elétrica quando é submetido a uma tensão
𝑋𝐿 = 𝜔𝐿 = 2π𝑓𝐿
𝑋𝐿 ∝ 𝐷2 𝑁 2
Correntes Parasitas
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• Impedância elétrica
A Impedância elétrica é a medida da capacidade de um determinado circuito, de resistir ao fluxo de
uma determinada corrente elétrica, quando aplicada tensão em seus terminais. Ou resumidamente,
a oposição total que um circuito apresenta à passagem da corrente.
A impedância é composta de três grandezas:
Resistência elétrica
Oposição a passagem de corrente elétrica consumida em forma de calor (efeito Joule).
Reatância capacitiva
Oposição a passagem de corrente elétrica proveniente dos elementos capacitivos do circuito, com
esta energia sendo gasta com a formação de um campo elétrico.
Reatância indutiva
Oposição a passagem de corrente elétrica proveniente dos elementos indutivos do circuito, com
esta energia sendo gasta com a formação de um campo magnético.
Correntes Parasitas
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• Plano de impedância
É a oposição que um circuito elétrico faz à passagem
de corrente elétrica quando é submetido a uma tensão
XL
Reatância Indutiva (XL) Oposição a variação da corrente em um circuito AC
𝑅1 − 𝑅0 𝑅1 − 𝑅0
Resistência → 𝑅𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙𝑖𝑧𝑑𝑜 = =
𝜔𝐿0 𝑋0
𝜔𝐿1 𝑋𝐿
Reatância indutiva → 𝑋𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙𝑖𝑧𝑑𝑜 = =
𝜔𝐿0 𝑋0
AMPLITUDE E FASE
Correntes Parasitas
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• Propriedades que afetam as correntes parasitas
• A intensidade das correntes parasitas geradas na peça a ser inspecionada são afetadas por
três fatores:
Condutividade elétrica
• Em amplitude 𝐽𝑥
ൗ𝐽 ∝ 𝑒 −𝑥/𝛿
0
• Em fase 𝐽𝑥
ൗ𝐽 ∝ sin 𝜔𝑡 − 𝑥Τ𝛿
0
𝛿 = 1ൗ 𝜋𝑓𝜇𝜎
(Profundidade padrão de penetração)
Correntes Parasitas
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• Profundidade padrão de penetração (amplitude)
• 1 δ ~ 37% J0
𝛿 = 50 𝜌Τ𝑓𝜇𝑟 (mm) • 2 δ ~ 14% J0
• 3 δ ~ 5% J0
𝛿 = 2 𝜌Τ𝑓𝜇𝑟 (pol)
• 1 δ ~ 57 °
𝛿 = 50 𝜌Τ𝑓𝜇𝑟 (mm) • 2 δ ~ 114 °
• 3 δ ~ 171 °
𝛿 = 2 𝜌Τ𝑓𝜇𝑟 (pol)
Correntes Parasitas
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• Profundidade padrão de penetração (amplitude)
Correntes Parasitas
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• Profundidade padrão de penetração (amplitude)
Correntes Parasitas
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• Medidas de correntes parasitas
Variações no FLUXO e DENSIDADE das correntes parasitas ocasionará variação na impedância
decorrente de alterações nas:
CONDUTIVIDADE (σ)
Propriedades físicas
PERMEABILIDADE (μ)
• Configuração da sonda
• Existem vários tipos de sonda para cada aplicação específica.
• Frequência
• Determina a seletividade do ensaio e a penetração das correntes parasitas.
• Fase
• Permite rotacionar o plano de impedância para melhorar a visualização do ensaio.
• Lift-off
• Distância entre a sonda e a peça (plano) ou fator de enchimento (cilíndricos).
Correntes Parasitas
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• Efeito de Lift-off
• Lift-off é a distância entre a sonda e a superfície de ensaio.
• O ideal é esta distância seja mantida constante.
• Esse efeito pode ser usado para medição de espessura de revestimentos não condutores.
• No caso de produtos tubulares, o termo usado é o fator de enchimento (η).
• Normas e procedimentos usualmente citam um valor mínimo de fator de enchimento de 80%.
Campo primário
CA Falha
Campo secundário
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Detecção de Falha
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
CA
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito de borda
Correntes Parasitas
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• Efeito da frequência
A frequência de ensaio determina a profundidade de penetração das correntes parasitas no material
que está sendo ensaiado.
Adicionalmente, a diferença de fase aumenta com a profundidade. Este é uma propriedade muito útil
na análise dos sinais de correntes parasitas.
ATENUAÇÃO DEFASAGEM
Correntes Parasitas
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Intensidade das correntes parasitas
Profundidade a partir da superfície
Intensidade = f(f, σ, μ, x)
1
𝛿=𝐶
𝑓𝜇𝜎
• Frequência
• Permeabilidade • Penetração
• Condutividade
AJUSTE DA FREQUÊNCIA
PENETRAÇÃO
X
SENSIBILIDADE/ RESOLUÇÃO
Correntes Parasitas
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Penetração X Sensibilidade X Resolução
• 9 defeitos subsuperficiais em diferentes profundidades.
MAIOR FREQUÊNCIA
MAIOR SENSIBILIDADE
Maior amplitude de sinal
MELHOR RESOLUÇÃO
Maior separação entre indicações
MENOR PENETRAÇÃO
Limita a espessura inspecionada
Correntes Parasitas
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Curva Locus de condutividade
𝜔𝐿0
𝐶0 =
𝑁𝑝2 𝑅𝑆
Correntes Parasitas
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Curva Locus de condutividade
Sonda envolvente
• Há um acréscimo da resisrência R
30kHz 300kHz
10,00 10,00
8,00 8,00
6,00 6,00
XL
Cu-Ni Cu-Ni
-2,00 Bronze -2,00 Bronze
-4,00 Latão -4,00 Latão
-10,00 -10,00
-1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 -1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00
R R
Correntes Parasitas
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Separação de ligas metálicas
8,00 8,00
6,00 6,00
XL
Cu-Ni Cu-Ni
-2,00 Bronze -2,00 Bronze
-4,00 Latão -4,00 Latão
-10,00 -10,00
-1,00 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 -1,00 1,00 3,00 5,00
R R
Correntes Parasitas
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Caracterização de material
http://www.ndt-ed.org/EducationResources/CommunityCollege/EddyCurrents/Applications/breakingcracks.htm
http://www.ndt-ed.org/EducationResources/CommunityCollege/EddyCurrents/Applications/tubeinspection.htm
Correntes Parasitas
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Padrão de tubo
• Para construção da curva de Profundidade versus Fase
Correntes Parasitas
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Experimento AISI 304 – Sonda diferencial interna (“bobbin coils”)
• Para construção da curva de Profundidade versus Fase
Profundidade da falha
100% 100% 100%
0% 0% 0%
30 50 70 90 110 30 50 70 90 110 130 30 80 130 180
Ângulo de fase Ângulo de fase Ângulo de fase
Correntes Parasitas
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ASME 8 – Apêndice VIII
Técnicas alternativas de ensaios de correntes parasitas em tubos não ferromagnéticos
de permutadores de calor, excluindo geradores de vapor da indústria nuclear
Correntes Parasitas
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Ensaios de correntes parasitas em tubos não ferromagnéticos de permutadores de calor
Correntes Parasitas
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ASME 8 – Apêndice III
Ensaio de Correntes Parasitas em matérias ferromagnéticos com revestimento
• No caso de revestimentos condutores, procedimentos citados na SD-116 devem ser realizados
• Padrões confeccionados a partir de um tubo de mesma especificação de material.
• Descontinuidades com comprimento máximo menor que o permissível e profundidade entre 0,5 e 1,0mm.
• Filmes plásticos podem ser usados para similar o revestimento.
Correntes Parasitas
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ASME 8 – Apêndice IV
Ensaios de correntes parasitas em tubos com sondas envolventes
• Produtos tubulares não ferromagnéticos.
• Maior fator de enchimento (η) possível.
• Dificuldades em descontinuidades próximas a extremidade (canais mixados)
Correntes Parasitas
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ASME 8 – Apêndice V
Medição de espessura de revestimento não condutivos-não ferromagnetidos em
materiais metálicos não ferromagnéticos por correntes parasitas
• No caso de revestimentos condutores, procedimentos citados na SD-116 devem ser realizados
• Padrões confeccionados a partir de um tubo de mesma especificação de material.
• Descontinuidades com comprimento máximo menor que o permissível e profundidade entre 0,5 e 1,0mm.
• Filmes plásticos podem ser usados para similar o revestimento.
Correntes Parasitas
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Medição de espessura de revestimento não condutor
• Utiliza o efeito de lift-off
• Camadas de tinta podem ser medidas pelo ensaio de correntes parasitas
Correntes Parasitas
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ASME 8 – Apêndice VI
Ensaio de Correntes Parasitas para detecção e dimensionamento de profundidade de
descontinuidades superificais em materiais não ferromagnéticos
Correntes Parasitas
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ASME 8 - APPENDIX VI
Medição e detecção de descontinuidades superficiais em materiais não
ferromagnéticos com sondas superficiais
Padrão de alumínio
750kHz 500kHz 1000kHz
1,30 1,30 1,30
XL
XL
0,50 0,5 0,50 0,5 0,50 0,5
1 1 1
0,30 0,30 0,30
2 2 2
XL
XL
Amplitude x Profundidade
10,00
9,00
8,00
7,00
6,00
Amplitude
5,00 100
4,00 320
600
3,00
2,00
1,00
0,00
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Profundidade da trinca
Correntes Parasitas
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Padrão de aço carbono
Correntes Parasitas
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Aplicação em campo
Trinca em tambor de coque
Sondas e cabos
Analisador de resultados (alguns equipamentos operam com um microcomputador com software dedicado
acoplado ao instrumento)
• Existem equipamentos multitécnicas desenvolvidos para produtos específicos, por exemplo: correntes parasitas,
MFL, Correntes Parasitas Array e Ultrassom IRIS no mesmo equipamento.
• Com a facilidade atual de transmissão de dados, é possível que o ensaio seja executado e avaliado por professional
mais qualificado (experiente) remotamente.
Equipamentos de Correntes Parasitas
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Básico do equipamento de correntes parasitas
1 KHz a1 2MHz
Correntes Parasitas
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Medidores de correntes parasitas
• Estes instrumentos são utilizados geralmente para medição de uma propriedade específica, como a condutividade
de um material ou lift-off (revestimento).
Correntes Parasitas
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Instrumentos com mostrador de plano de impedância
• Permite a visualização dos resultados em um plano de impedância (Resistência (R) versus Reatância Indutiva (XL)).
• Os equipamentos e softwares mais modernos permitem análise em várias frequências (multiplexação) e em modos
diferentes (Ex.: canal absoluto e diferencial). Estes equipamentos permitem a remoção de sinais indesejáveis, por
exemplo sinais provenientes das chicanas em permutadores de calor.
• Os equipamentos mais modernos permitem também a aquisição de várias informações em uma única varredura.
Correntes Parasitas
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Equipamentos
Correntes Parasitas
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Equipamentos
Correntes Parasitas
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Sondas
• A escolha da sonda / sondas é fator preponderonte para que o ensaio alcance seus ojetivos. Várias aspectos devem
ser considerados:
Frequência de ensaio → as frequências usadas no ensaio devem estar dentro da faixa de operação da sonda;
Sensibilidade versus cobertura → Sondas menores são mais sensíveis, mais tem menor área de cobertura.
Sondas absolutas avaliam melhor variações tênues enquanto sondas diferenciais são melhores para alterações
localizadas.
• Existe grande variedade de sondas disponíveis no mercado, e em casos específicos, estas podem ser desenvolvidas
junto aos fabricantes.
Correntes Parasitas
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Sondas
• Os modelos mais comuns de sondas (geometria) são:
Sonda lápis
Correntes Parasitas
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Sondas array
Sonda Hall
Correntes Parasitas
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Sondas
• Tubos em “U”
• Formas complexas
Correntes Parasitas
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Padrões de referência
• Devem ser confeccionados padrões de referência que reproduzam mais fielmente
possível a condição real de ensaio.
• Existe variedade de padrões para:
Medidas de espessura
Detecção de falhas
Classificação de materiais
Correntes Parasitas
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Visualização dos resultados
Correntes Parasitas
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Visualização dos resultados
Correntes Parasitas
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Visualização dos resultados – Sondas Array
Correntes Parasitas
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Vantagens
Como vantagens do ensaio de correntes parasitas pode-se citar:
• Grande variedade de inspeções.
• O acoplamento não é tão crítico, como por exemplo no ensaio de ultrassom.
• A velocidade de varredura pode ser muito alta.
• Variedade grande de sondas de acordo com a aplicação.
• Equipamentos modernos facilitam a análise dos resultados do ensaio.
• O resultado é imediato. Não precisa de acoplamento.
• Pode ser realizado sobre revestimentos.
• Não necessita de limpeza apurada.
• Registro de resultados.
• Velocidade do ensaio.
• Sensibilidade.
Correntes Parasitas
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Desvantagens
Como desvantagens do ensaio de correntes parasitas pode-se citar:
• Dificuldade de inspeção em materiais ferromagnéticos.
• Diagnóstico por imagem ainda não é corriqueiro.
• A análise de muitas variáveis simultaneamente é complexa.
• Poucos profissionais no mercado.
• Efeito do Lift off.
• Objetos metálicos ou magnéticos próximos também produzem sinais.
• Para dimensionamento preciso é necessário dispor de corpos de prova de material similar e depende da
calibração em descontinuidades artificiais.
• Proximidade da borda influencia o sinal.
Correntes Parasitas
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MEC (“Magnetic Eddy Current”) / SLOFEC (“Saturated Low Frequency Eddy
Current”)
• É uma combinação de linhas de campo magnético de corrente contínua com linhas de campo de
correntes parasitas.
• O campo magnético gerado por corrente contínua permite a realização do ensaio no ponto de
retentividade, abaixo do ponto de saturação.
• Na presença de descontinuidades externas ocorre a intensificação de fluxo magnético na
espessura remanescente do material. Esta concentração de fluxo altera o campo magnético
induzido pelas correntes parasitas.
• Defeitos próximos a superfície geram alteração no campo magnético induzido por correntes
parasitas.
• Diferença de faze de aproximadamente 90º entre descontinuidades na superfície e parede oposta.
Correntes Parasitas
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MEC (“Magnetic Eddy Current”) / SLOFEC (“Saturated Low Frequency Eddy
Current”)
• Descontinuidades como Corrosão e “Pitting” (“técnica de “screening”).
• Materiais ferromagnéticos e não ferromagnéticos: aço carbono, aço inoxidável, aço duplex e
super duplex.
• Espessuras de parede de até 42mm.
• Capaz de inspecionar através de clad e revestimento, tais como epóxi, CRA ou monel.
• O ensaio pode ser conduzido em regiões com fireproof de até 35mm.
• Temperaturas de até 170 ºC.
• Velocidade de varredura na ordem de 1 m/s.
• Não é uma técnicas de medição de espessura.
Correntes Parasitas
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MEC (“Magnetic Eddy Current”) / SLOFEC (“Saturated Low Frequency Eddy
Current”)
Correntes Parasitas
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MEC (“Magnetic Eddy Current”) / SLOFEC (“Saturated Low Frequency Eddy
Current”)
EC Convencional
X
PEC
Onda Senoidal Função Degrau
Frequência Única Espectro de Frequência
• Pulsos mais estreitos para quando se quer detectar defeitos próximos a superfície.
• Pulsos mais largos para quando é necessário maior penetração.
Correntes Parasitas
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)
Correntes Parasitas
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)
Fonte: Marrodán et al. PEC application for corrosion detection under insulation in carbon steel pipes and tanks . ECDNT 2018
Correntes Parasitas
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)
Fonte: Marrodán et al. PEC application for corrosion detection under insulation in carbon steel pipes and tanks . ECDNT 2018
Correntes Parasitas
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)
Correntes Parasitas
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)
Fonte: Marrodán et al. PEC application for corrosion detection under insulation in carbon steel pipes and tanks . ECDNT 2018
Correntes Parasitas
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)
• Separação entre defeitos internos e externos (amostra 10mm)
Correntes Parasitas
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PEC (“Pulsed Eddy Current”)
Correntes Parasitas
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Códigos e normas
• ASME V 2019 - Article 8 - Eddy Current Examination
Mandatory Appendix II Eddy Current Examination of Nonferromagnetic Heat Exchanger
Mandatory Appendix III Eddy Current Examination on Coated Ferromagnetic Materials
Mandatory Appendix IV External Coil Eddy Current Examination of Tubular Products
Mandatory Appendix V Eddy Current Measurement of Nonconductive-Nonferromagnetic Coating Thickness on a
Nonferromagnetic Metallic Material
Mandatory Appendix VI Eddy Current Detection and Measurement of Depth of Surface Discontinuities in Nonferromagnetic
Metals With Surface Probes
Mandatory Appendix VII Eddy Current Examination of Ferromagnetic and Nonferromagnetic Conductive Metals to Determine
If Flaws Are Surface Connected
Mandatory Appendix VIII Alternative Technique for Eddy Current Examination of Nonferromagnetic Heat Exchanger Tubing,
Excluding Nuclear Steam
Mandatory Appendix IX Eddy Current Array Examination of Ferromagnetic and Nonferromagnetic Materials for the Detection
of Surface-Breaking Flaws
Mandatory Appendix X Eddy Current Array Examination of Ferromagnetic and Nonferromagnetic Welds for the Detection of
Surface-Breaking
Correntes Parasitas
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Códigos e normas
• ABNT NBR 15193:2020 - Ensaios não destrutivos - Correntes parasitas - Tubos não ferromagnéticos
instalados em trocadores de calor
• ABNT NBR 8860:2008 - Ensaios não destrutivos - Correntes parasitas - Procedimento para inspeção de
tubos de aço utilizando saturação magnética
• ABNT NBR NM 316:2007 Errata 1:2010 - Ensaios não destrutivos - Correntes parasitas - Terminologia
• ISO 15549 - Non-destructive testing - Eddy current testing - General principles
• ISO 17643 - Non-destructive testing of welds - Eddy current testing of welds by complex-plane analysis
• ISO 15548-1-2013 - Non-destructive testing - Equipment for eddy current examination-Part 1 -
Instrument characteristics and verification
• ISO 15548-3 - Non-destructive testing - Equipment for eddy current examination - Part 3 - System
characteristics and verification
Referências
—
• V. S. Cecco; G. Van Drunen; F. L Sharp. Eddy Current Testing. Volume One. Atomic Energy of Canadian Limited.
• Donald J. Hagemaier. Fundamentals of Eddy Current Testing. The American Society for Nondestructive Testing
(ASNT). 1990
• E. Dane Harvey. Eddy Current Testing – Theory and Practice. The American Society for Nondestructive Testing
(ASNT). 1995
• Terry Hennigar, Mike Wright. Eddy Current Testing Technology. Eclipse Scientific Products Inc. 2012
• ASM Handbook. Nondestructive Evaluation and Quality Control. ASM International. 1992
• http://www.ndt-ed.org
• ASNT Handbook. Chapter 10. Alternating Current Field Measurement. Martin C. Lugg. pp. 248-268.
• Apostila - INSPEÇÃO EM SOLDAS POR ACFM ALTERNATING CURRENT FIELD MEASUREMENT. Francisco C. R.
Marques; Marcus Vinicius Maciel Martins. PETROBRAS. 2012.
• Marrodán et al. PEC application for corrosion detection under insulation in carbon steel pipes and tanks . ECDNT
2018. Gotemburgo - Suécia.
• Antonio Bassini. Técnicas de inspeção por correntes parasitas. Seminário técnico - GE MCS Day. Rio de Janeiro.
Referências
—
• Ian Pinto Martins. Correntes Parasitas - PEC (Pulsed Eddy Current) e SLOFEC (Saturation Low Frequency Eddy
Current) - CEINSP 2014.
• Adolpho Soares. Correntes Parasitas. ABENDI.
• Ensaio de Correntes Parasitas - Princípios básicos. Traduzido do Artigo de Dr. J.R.Rudlin por R.O . Carneval
• Ricardo de Oliveira Carneval. Ensaios de Correntes Parasitas. Notas de aula.
• https://www.romagnole.com.br/noticias/artigos/o-que-e-impedancia-eletrica
• https://www.innospection.com/images/PDF/corrosion/Technology_-
_Pulse_Eddy_Current_Testing_PECT_Technique-min.pdf
Fim
Muito Obrigado
Marcio Humberto Silva Siqueira
GIA-E&P/EAEP/ACADUP-OSS
Chave: CJG2 / Ramal: 704-3376
mhssiqueira@petrobras.com.br