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Física do Movimento

Orientação de Estudos 2 - Aulas 09 a 11

Aulas 9 a 11 - Leitura Teórica Sugerida

Leitura básica:

• (Energia) FEYNMAN - Volume 1 - Capítulo 4, seção 4-1


• (Energia e Trabalho) HALLIDAY & RESNICK - Volume 1 - Capítulo 7, seções 7-2, 7-8 e 7-9
• (Energia e Trabalho) HALLIDAY & RESNICK - Volume 1 - Capítulo 8, seções 8-2 a 8-5 e
8-8
Leitura complementar:

• (Trabalho de uma força variável) NUSSENSWEIG - Volume 1, Capítulo 6, item 6.3

Aulas 9 a 11 - Lista de Exercícios


Exercício 1

Um corpo puntiforme é deslocado em uma curva conforme a figura, iniciando no ponto 1 e terminando no
ponto 6. 𝐹⃗ é uma das forças que agem no corpo, com expressão 𝐹⃗ = 3𝑖̂ + 2𝑗̂, dada em Newtons. Os vetores
posição 𝑟⃗1 a 𝑟⃗6 representam 6 pontos discretos demarcados na curva. Os vetores posição, dados em metros,
são:

𝑟⃗1 = 2𝑖̂ + 6𝑗̂

𝑟⃗2 = 5𝑖̂ + 7𝑗̂


𝑟⃗3
𝑟⃗3 = 8𝑖̂ + 7,5𝑗̂ 𝑟⃗2 𝑟⃗4
𝑟⃗1
𝑟⃗4 = 12𝑖̂ + 7,3𝑗̂ 𝑟⃗5
𝑟⃗5 = 15𝑖̂ + 5𝑗̂
𝑟⃗6
𝑟⃗6 = 17𝑖̂ + 1𝑗̂

a) Calcule o trabalho aproximado da força 𝐹⃗ ao longo da trajetória;

b) Por que o trabalho calculado no item a é aproximado, e não exato?

c) Considerando o deslocamento direto de 1 a 6, sem passar pelos pontos intermediários, quanto seria o
trabalho de 𝐹⃗ ao longo desse trajeto hipotético?
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Exercício 2

Considere agora, para o mesmo trajeto do Exercício 1,


que a força 𝐹⃗ muda de intensidade, direção e sentido 𝐹⃗ (2) 𝐹⃗ (3)
conforme o corpo vai se deslocando na trajetória. 𝐹⃗ (1) 𝐹⃗ (4)
𝑟⃗3
Podemos descrever o vetor 𝐹⃗ a partir da expressão: 𝑟⃗2 𝑟⃗4
𝑟⃗1
𝑟⃗5 𝐹⃗ (5)
𝐹⃗ (𝑢) = 1,2 ⋅ 𝑢 ⋅ 𝑖̂ + (3 − 𝑢) ⋅ 1,5 ⋅ 𝑗̂,

em que 𝑢 é um índice inteiro que vai de 1 a 6. Podemos 𝑟⃗6


considerar que a força é constante ao longo do
deslocamento de um ponto ao outro. Por exemplo, 𝐹⃗ (6)
𝐹⃗ (1) pode ser considerada constante ao longo do
deslocamento do ponto 1 ao ponto 2, e assim por
diante.

a) Calcule o trabalho aproximado da força 𝐹⃗ ao longo da trajetória (na qual marcamos os mesmos 6 pontos
usados no Exercício 1). Contudo, em vez de usar uma calculadora, sugerimos usar uma planilha Excel. Em
uma coluna, escreva o índice 𝑢, que vai de 1 a 6. Nas colunas seguintes (à direita, por exemplo), coloque as
duas componentes da força e, nas seguintes, as coordenadas dos vetores posição em cada um dos pontos.
Em ModSim, aprendemos a usar o módulo de fórmulas do Excel, mas se você não se lembra, basta iniciar o
preenchimento de uma célula calculada (não uma célula de dados) com a expressão “=” e selecionar as
células que farão parte do seu cálculo.

b) O cálculo do trabalho aproximado do item anterior não dependeu da força aplicada a partir de qual
ponto?

c) Qual o ângulo entre o deslocamento 𝑟⃗34 e 𝐹⃗ (3)?

Exercício 3

Uma partícula de massa 𝑚 = 2 𝑘𝑔 desloca-se sobre o plano 𝑥𝑦 sujeita exclusivamente à ação de duas forças,
⃗⃗⃗⃗
𝐹1 = (4𝑖̂ − 𝑗̂) 𝑁 e ⃗⃗⃗⃗
𝐹2 = (3𝑗̂) 𝑁. No instante 𝑡𝑜 = 0, a posição dessa partícula era ⃗𝑟⃗⃗𝑜 = (−2𝑖̂ + 𝑗̂) 𝑚 e sua
velocidade era nula.

a) Escreva as quatro equações diferenciais de 1ª ordem do movimento nas direções de 𝑖̂ e 𝑗̂.

b) Determine o vetor posição 𝑟⃗(𝑡) da partícula em função do tempo 𝑡, em segundos, transcorrido desde o
instante 𝑡𝑜 .

c) Faça um esboço da trajetória dessa partícula no intervalo de tempo de 𝑡 = 0 𝑠 a 𝑡 = 4 𝑠.

d) Calcule o trabalho realizado pela força ⃗⃗⃗⃗


𝐹1 no intervalo de tempo de 𝑡 = 0 𝑠 a 𝑡 = 4 𝑠.

e) Interprete o sinal do trabalho que você calculou no item d.

f) Calcule o trabalho realizado pela força ⃗⃗⃗⃗


𝐹1 no intervalo de tempo de 𝑡 = 0 𝑠 até um instante genérico 𝑡 𝑠.

Exercício 4

Uma criança de 20 kg está de pé em um carrossel de um parque de diversões, que gira com velocidade
angular constante de 0,5 rad/s, no sentido anti-horário. A criança está posicionada a uma distância de 8 m
do centro de giro do carrossel e permanece em repouso em relação ao brinquedo. Adote 𝑔 = 10 m/s2.
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𝑟 =8𝑚
𝜔 = 0,5 𝑟𝑎𝑑/𝑠

Considere que o atrito com a superfície do carrossel (𝐴⃗) e a força de resistência do ar (𝐹


⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑎𝑟 ) agindo sobre a
criança não sejam desprezíveis, sendo a intensidade da força 𝐹 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 2
𝑎𝑟 , em N, dada por 0,25𝑣 , em que 𝑣 é a
velocidade escalar da criança, em m/s.

a) Calcule a intensidade da força ⃗⃗⃗⃗⃗⃗


𝐹𝑎𝑟 .
b) Represente, em um diagrama de corpo livre, todas as forças que agem sobre a criança. Se necessário,
utilize duas vistas.
c) Calcule a intensidade da força de atrito e determine a medida do ângulo que ela forma com a direção
radial.

d) Encontre o trabalho realizado pela força ⃗⃗⃗⃗⃗⃗


𝐹𝑎𝑟 quando o carrossel realiza uma volta completa.

Exercício 5 (Halliday&Resnick, seção 7-8, ex. 37, p. 168)

A figura mostra a aceleração de uma partícula de 2,00 𝑘𝑔 sob a ação de uma única força ⃗⃗⃗⃗
𝐹𝑎 que desloca a
partícula ao longo de um eixo 𝑥, a partir do repouso, de 𝑥 = 0 a 𝑥 = 9,0 𝑚. A escala vertical do gráfico é
definida por 𝑎𝑠 = 6,0 𝑚/𝑠 2 .

Qual é o trabalho realizado pela força sobre a partícula até a partícula atingir o ponto
a) 𝑥 = 4,0 𝑚?
b) 𝑥 = 7,0 𝑚?
c) 𝑥 = 9,0 𝑚?
Quais são o módulo e o sentido da velocidade da partícula quando ela atinge o ponto
d) 𝑥 = 4,0 𝑚?
e) 𝑥 = 7,0 𝑚?
f) 𝑥 = 9,0 𝑚?
Física do Movimento

Exercício 6

A figura representa um corpo puntiforme de 20𝑘𝑔, sobre o qual agem duas forças, 𝐹⃗1 e 𝐹⃗2. A resultante 𝑅⃗⃗
dessas forças também é ilustrada na figura, bem como a trajetória percorrida por esse corpo entre os
pontos inicial, A, de onde ele parte do repouso, e final, B. A trajetória percorrida pelo corpo é retilínea e as
forças 𝐹⃗1 e 𝐹⃗2 são constantes.

Dados: 𝑟⃗𝐴

𝑟⃗1 = 3𝑖̂ + 6𝑗̂ em 𝑚

𝑟⃗2 = 8𝑖̂ + 2𝑗̂ em 𝑚

𝐹⃗1 = 2,2𝑖̂ + 2𝑗̂ em 𝑁


𝑟⃗
𝐹⃗2 = 0,3𝑖̂ − 4𝑗̂ em 𝑁

Responda as questões que seguem.

a) Calcule o trabalho das forças 𝐹⃗1 e 𝐹⃗2 ao longo do


deslocamento entre os pontos A e B.

b) Calcule a potência da força 𝐹1 em 𝑡 = 5𝑠.

c) Calcule o instante em que o corpo passa pela posição final B, supondo que 𝑡𝐴 = 0.

Exercício 7 (Halliday&Resnick, seção 7-8, ex. 46, p. 168)

A figura mostra uma corda presa a um carrinho que pode


deslizar sobre um trilho horizontal sem atrito ao longo do
eixo 𝑥. A extremidade esquerda da corda é puxada através
de uma polia de massa e atrito desprezíveis a uma altura
ℎ = 1,20 𝑚 em relação ao ponto onde está presa no
carrinho, fazendo o carrinho deslizar de 𝑥1 = 3,00 𝑚 até
𝑥2 = 1,00 𝑚. Durante o deslocamento, a tração da corda
se mantém constante e igual a 25,0 N.

a) Qual é a variação da energia cinética do carrinho


durante o deslocamento? Atenção: não se preocupe com a
álgebra desse problema. Estamos interessados no equacionamento físico!

b) Qual a aceleração vetorial do bloco em função de 𝑥? Considere que a massa do bloco é de 1𝑘𝑔.

Exercício 8 (Avaliação intermediária 2019)

A figura a seguir mostra um dispositivo em que um anel A de massa 𝑚 = 1 𝑘𝑔 pode deslizar sem atrito ao
longo de uma haste horizontal. O anel está preso a duas molas de massas desprezíveis, cada uma com
constante elástica 𝑘 = 500 𝑁/𝑚 e de comprimento natural ℓ𝑜 = 0,30 𝑚. A outra extremidade das molas
está fixada, uma em B e a outra em C, sendo que a distância entre B e C é 0,40 𝑚. Note que o arranjo permite
que as molas girem em torno dos pontos B e C aos quais elas estão fixadas. Adote 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .
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No instante representado na figura, uma pessoa mantém o sistema em repouso segurando o anel A por
meio de uma força de intensidade 𝐹 e direção horizontal. Considere essa situação para responder os itens
a e b.

a) Marque, na figura abaixo, todas as forças que agem sobre o anel A no instante retratado no enunciado.
Todas as forças devem ser representadas no centro de massa do anel (ponto CM). Em seguida, escreva a
resultante vetorial dessas forças em relação ao sistema de coordenadas indicado. Dê sua resposta apenas
em função das intensidades das forças que você marcou e dos versores 𝑖̂ e 𝑗̂.

b) Calcule a intensidade F da força exercida pela pessoa sobre o anel para manter o sistema em repouso e
a intensidade N da força normal aplicada no anel.

Em dado momento, a pessoa solta o anel, permitindo que o sistema comece a se movimentar. Os próximos
itens referem-se aos instantes que se sucedem a esse momento.

c) Na figura do enunciado, M é o ponto médio do segmento 𝐴𝐷 ̅̅̅̅. Calcule a soma (𝑊 + 𝑊𝐶 ) dos trabalhos
𝑊 e 𝑊𝐶 realizados pelas forças elásticas exercidas pelas molas presas aos pontos B e C, respectivamente,
no percurso do anel desde sua posição inicial até passar pela primeira vez pelo ponto M.

d) Calcule a velocidade do anel quando ele está passando pelo ponto M.


Exercício 9 (Avaliação intermediária 2019)
Depois de voltar de uma viagem de muitos dias, o dono de Pingo decidiu
levá-lo para um passeio. Tamanha era a ansiedade do cachorro que ele
ignorou as várias lições recebidas sobre não puxar a guia durante os
passeios.
Na situação representada na figura ao lado, o dono de Pingo manteve
sempre a guia em um ângulo de 40 com a horizontal, exercendo uma força
constante 𝐹⃗ de intensidade 𝐹 = 50 𝑁 com o intuito de conter o movimento
do seu cão. Mesmo assim, Pingo, que partiu do repouso, conseguiu
desenvolver, por um período de 10 segundos, uma aceleração constante
𝑎⃗ = (0,5 𝑖̂) 𝑚/𝑠 2, dada em relação ao sistema de coordenadas indicado na figura. O dono de Pingo
movimentou-se junto com o cachorro (ou, melhor dizendo, foi “arrastado” por Pingo), conseguindo manter
a guia segura em suas mãos.
Física do Movimento

a) Determine a distância percorrida por Pingo e seu dono ao final dos 10 segundos.

b) Escreva a força 𝐹⃗ aplicada sobre o cão em função dos vetores do sistema de coordenadas fornecido.

c) Qual foi o trabalho realizado pela força 𝐹⃗ ao longo dos 10 segundos do movimento? Interprete o sinal do
trabalho calculado considerando as características do movimento.

d) Calcule a potência média exigida da força 𝐹⃗ que o dono de Pingo exerce sobre o cachorro por meio da
guia no intervalo de 10 segundos descrito no enunciado.

Observação: o valor médio de uma função qualquer 𝑓(𝑡), num intervalo de tempo entre 𝑡1 e 𝑡2, é dado por
𝑡2
1
𝑓𝑚é𝑑𝑖𝑜 = ∫ 𝑓(𝑡) 𝑑𝑡
𝑡2 − 𝑡1 𝑡1

Exercício 10 (Avaliação individual 2 – 2019_1)

O “mortal de frente” é um dos saltos mais simples realizados pelos atletas de Saltos Ornamentais. Ele
consiste em saltar de um trampolim (uma prancha flexível), executando uma pirueta de costas e caindo na
água em uma direção quase vertical. Podemos dividir o movimento desse salto em duas trajetórias: a
primeira é descrita durante o intervalo de tempo em que o atleta está em contato com o trampolim, e a
segunda acontece desde o instante em que ele perde o contato com o trampolim até o momento em que
toca a superfície da água. Observe as duas trajetórias na figura abaixo.

Analisando com mais detalhes a trajetória 1, podemos aproximá-la por um arco de circunferência, desde
que o ângulo 𝜃, formado entre a direção horizontal e a reta que liga o atleta ao centro de giro, no ponto 𝐴,
não seja muito grande (observe a figura a seguir). A deformação do trampolim faz com que ele impulsione
o atleta por meio da força de contato, composta por duas componentes: a força de atrito estático e a força
normal. Quanto maior a intensidade do ângulo 𝜃 de deformação do trampolim, maior a intensidade da força
de contato exercida no atleta, de maneira muito semelhante à força elástica produzida por uma mola
quando comprimida.
Física do Movimento

Embora a força de contato seja composta pelo atrito estático, tangente ao piso, e pela normal, perpendicular
a ele, usando o sistema de coordenadas polares relativo à trajetória 1, podemos descrever a força de contato
em outras duas componentes, conforme mostra a equação abaixo:

𝐶⃗ = −𝐶𝑟 𝑟̂ − 𝑘 ⋅ 𝑟 ⋅ 𝜃 ⋅ 𝜃̂

Na equação da força de contato:

• 𝐶𝑟 é a componente da força de contato na direção radial à trajetória 1;


• 𝑘 é a constante elástica de deformação do trampolim;
• 𝑟 é o comprimento da prancha, igual ao raio do arco de circunferência que descreve a trajetória 1;
• 𝜃 é o ângulo de deformação em relação à posição horizontal (ângulo trigonométrico entre a direção
horizontal e a linha que liga o atleta ao centro da curva, no ponto 𝐴). Note que, na figura da página
anterior, 𝜃 é um ângulo negativo, medido em radianos;
• 𝑚 é a massa do atleta;

Ao longo do movimento do atleta na trajetória 1, a resistência do ar é desprezível. Sobre esse sistema físico,
responda às questões que seguem.

a) Marque, na figura anterior, as forças que agem no atleta quando ele está numa posição abaixo da direção
horizontal. Como o atleta pode ser modelado como um ponto material, represente todas elas no ponto de
contato do atleta com a prancha (nos seus pés). Faça também uma legenda ao lado descrevendo cada uma
das forças.

b) Escreva o vetor resultante de forças que agem no atleta nas direções 𝜃̂ e 𝑟̂ , em função do ângulo 𝜃 e dos
parâmetros 𝑚, 𝐶𝑟 , 𝑘, 𝑟, e da aceleração da gravidade 𝑔.

Sabendo que a massa do atleta é 80 𝑘𝑔, e sendo 𝑘 = 1000 𝑁/𝑚 e 𝑟 = 5𝑚,

c) Calcule o trabalho do peso do atleta ao longo da trajetória 1, sabendo que ele parte da posição onde 𝜃𝑖 =
−𝜋/6 radianos, até a posição onde 𝜃𝑓 = 0 radianos. Considere que a distância entre o atleta e o centro de
giro 𝐴 é aproximadamente constante e igual à distância 𝑟 durante todo o percurso. Justifique o sinal do
trabalho do peso.

d1) calcule o trabalho da força 𝐶⃗ quando o ângulo 𝜃 vai de −𝜋/6 (posição inicial) a 0 radianos (posição
final). Considere que o vetor deslocamento infinitesimal, escrito em função dos versores do sistema de
coordenadas polares, é o arco infinitesimal 𝑑𝑟⃗ = 𝑟 ⋅ 𝑑𝜃 ⋅ 𝜃̂.

d2) O sinal do trabalho que você calculou condiz com a situação física retratada?

e) Ao longo do mesmo trajeto descrito nos itens c e d, calcule:

e1) o trabalho da resultante de forças que agem sobre o atleta;


Física do Movimento

e2) a sua velocidade quando o ângulo do trampolim é 0 radianos.

Observação: Lembre-se que o arrasto do ar é desprezível nesse trajeto.

Exercício 11. (Adaptado de Beer & Johnston – Dinâmica – ex. 13.61 – p.


799)

Um anel de 500 𝑔 pode deslizar sem atrito sobre uma barra curva BC
em um plano vertical.

Sabendo que o comprimento indeformado da mola é de 80 mm, que


𝑘 = 400 𝑁/𝑚, e que 𝑔 = 10𝑚/𝑠 2 , determine:

a) a velocidade que o anel deve receber em A para atingir B com


velocidade nula.

b) a velocidade do anel quando ele finalmente atingir C.

c) o trabalho realizado pela força elástica no trecho AB nas condições


do item a.

Aulas 9 a 11 - Respostas

1. a) 35J

b) Porque temos apenas 5 deslocamentos retilíneos, que não correspondem ao deslocamento da curva
tracejada

c) 35J

2. a) 70,8J

b) A partir do ponto 6 não usamos 𝐹⃗ (6), pois tínhamos apenas 5 deslocamentos para o cálculo do trabalho.
c) 2,9°.
𝑑𝑣𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑣𝑦 𝑑𝑦
3. a) = 2; = 𝑣𝑥 ; = 1; = 𝑣𝑦
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡

b) 𝑟⃗(𝑡) = [(𝑡 2 − 2)𝑖̂ + (0,5𝑡 2 + 1)𝑗̂] 𝑚

c) A trajetória é um segmento de reta com extremidades nos pontos (−2,1) e (14,9)

d) 56 J

𝐹1 na direção do deslocamento 𝑑⃗ tem o mesmo sentido


e) O trabalho é positivo, pois a projeção do vetor ⃗⃗⃗⃗
desse deslocamento.

f) 3,5𝑡 2 𝐽

4. a) 4 N

b) A figura mostra a vista superior do carrossel. Note que foram marcadas as componentes normal e
tangencial da força de atrito, em linha tracejada.
Física do Movimento

c) |𝐴⃗| ≈ 40,2 𝑁 (a componente tangencial tem módulo 4 N e, a radial, 40 N). O ângulo formado com a
direção radial mede aproximadamente 6 (arc tan 0,1).

d) −64 J (aproximadamente −201 J)

5. a) 42 J b) 30 J c) 12 J

d) aproximadamente 6,5 m/s, sentido positivo do eixo x

e) aproximadamente 5,5 m/s, sentido positivo do eixo x

f) aproximadamente 3,5 m/s, sentido positivo do eixo x

6. a) 𝑊𝐹⃗1 = 3 𝐽 e 𝑊𝐹⃗2 = 17,5𝐽

b) 𝑃𝐹⃗1 (5) = 0,375 𝑊

c) 𝑡 ≈ 8,94 𝑠

7. a) Você deve ter chegado a:


𝑥2
𝑥
𝑊𝑅⃗⃗ = ∫ −25 ⋅ ⋅ 𝑑𝑥
𝑥1 √1,22 + 𝑥2

Em Matemática da Variação, vocês vão aprender uma técnica para determinar uma primitiva (ou
antiderivada) da função acima. Mesmo assim, nesta altura do curso, podemos verificar que a função 𝑃(𝑥)
definida a seguir é uma primitiva dessa função.

𝑃(𝑥) = −25 ∙ √1,22 + 𝑥 2

Note que, aplicando a regra da cadeia,


1 𝑥
𝑃′ (𝑥) = −25 ∙ ∙ 2𝑥 = −25 ∙
2√1,22 + 𝑥 2 √1,22 + 𝑥 2

Assim,
𝑥2
𝑥 𝑥2
𝑊𝑅⃗⃗ = ∫ −25 ⋅ ⋅ 𝑑𝑥 = −25 ∙ √1,22 + 𝑥 2 | = −25 ∙ √1,22 + 1 − (−25 ∙ √1,22 + 9)
𝑥1 √1,22 + 𝑥 2 𝑥1

𝑊𝑅⃗⃗ = 41,7 𝐽
𝑥
b) 𝑎⃗ = −25 ∙ ⋅ 𝑖̂ [𝑚/𝑠 2 ]
√1,22 +𝑥 2
Física do Movimento

8. a) 𝑅⃗⃗ = (𝐹 − 𝐹𝐶 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝛼)𝑖̂ + (𝑁 − 𝐹𝐶 ∙ 𝑐𝑜𝑠 𝛼 − 𝑃)𝑗̂, sendo 𝛼 = 53,13°

b) 𝐹 = 80 𝑁; 𝑁 = 70 𝑁

c) 𝑊 + 𝑊𝐶 ≈ 8,166 𝐽
𝑚
d) ≈ 4 𝑠

9. a) 25 𝑚

b) 𝐹⃗ = −38,3 𝑖̂ + 32,1 𝑗̂

c) 𝑊𝐹 ≈ −957,5 𝐽

d) 𝑃𝑚 = −95,75 𝑊

10. a)

b) 𝑅⃗⃗ = (−𝐶𝑟 + 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛(𝜃))𝑟̂ + (−𝑘𝑟𝜃 − 𝑚𝑔𝑐𝑜𝑠(𝜃))𝜃̂

Nota: Como 𝜃 é um ângulo negativo, a componente −𝑘𝑟𝜃 será no sentido de 𝜃̂. Da mesma forma,
𝜋 𝜋 𝜋
−𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛(𝜃) estará no sentido de 𝑟̂ , pois, na posição em que 𝜃 = − , 𝑠𝑒𝑛 (− ) = −𝑠𝑒𝑛 ( )
6 6 6

c) 𝑊𝑃⃗⃗ = −2000 𝐽. O sinal negativo do trabalho indica que a projeção do peso na direção do deslocamento
é em sentido contrário a ele. Ele atua no sentido de se opor ao movimento (trabalho resistente).

d) 𝑊𝐶⃗ = 3426,94 𝐽. O sinal positivo significa que a projeção da força 𝐶⃗ na direção da trajetória está no
mesmo sentido do deslocamento, ou seja, a força contribui para o movimento (trabalho motor).

e) 𝑊𝑅⃗⃗ = 1426,95 𝐽; 𝑣𝑓 = 5,97 𝑚/𝑠.

11. a) 1,897 𝑚/𝑠

b) 2,28 𝑚/𝑠

c) −1,9 𝐽

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