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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA


FACULDADE DE MATEMÁTICA

2º Avaliação de Física Fundamental I

Turma/2021

Discente:

Maycon Douglas Férias dos Santos

Bragança-Pa

2023
Tarefas
Tarefa 1.5 - Aplicações das leis de Newton
• A terceira lei de Newton
Sol.: “Quando dois coros interagem, as forças que cada corpo exerce sobre o outro
sempre são iguais em módulo e tem sentidos opostos.”
Exemplo 1: Quando chutamos uma bola em uma parede, ela volta para perto do nosso
corpo. Tendo a ação (chute) e a reação (o retorno da bola).

• Bloco deslizante e bloco pendente


Sol.: “Quando empurramos um objeto, fazemos força sobre ele afim de move-lo.
Todavia, quanto mais massa possui esse objeto, maior será a força empreguinada
sobre ele”
Exemplo 2: Quando tocamos uma bola, veja o que acontece:

Massa

Obs.: lembrando que a bola já vem com uma força resultante do seu arremessador.
• Plano inclinado
Sol.: Plano incinado. “Como já diz o nome, iremos trabalhar com inclinação,
comatrito, força, por exemplo”.
Exemplo 3:
Temos os dados:
❖ Ângulo 𝜃 = 30° (𝑎̂)
❖ Massa da caixa = 5,00 kg (m)
❖ Módulo da força exercida pela corda = 25,0 N (t)
Queremos saber a inclinação da caixa ao longo do plano inclinado.
(a) Uma caixa sobre um plano inclinado, puxada por uma corda.
⃗ , a força gravitacional 𝐹𝑔
(b) As três forças que agem sobre a caixa: a força da corda 𝑇
e a força normal 𝐹𝑁 .
(c) As componentes de 𝐹𝑔 na direção do plano inclinado, e na direção perpendicular.
Assim, como 𝑇 = 25,0 𝑁.
A força gravitacional 𝐹𝑔 , é para baixo, teremos que o módulo 𝑚𝑔 = (5𝑘𝑔). (9,8𝑚/𝑠²)
𝑚𝑔 = 49,0 𝑁.
Escrevemos a segunda lei de Newton para o movimento ao longo do eixo x na forma:
𝑇 − 𝑚. 𝑔. 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑚. 𝑎
Substituindo os valore numéricos e explicitando a, temos:
𝑎 = 0,100 𝑚/𝑠²
Onde o resultado positivo indica que a caixa se move para coma ao longo do plano.
• Força com um ângulo variável
Sol.: Exemplo 4: Na figura abaixo mostra um arranjo no qual duas forças são
aplicadas a um bloco de 4,00kg em um piso sem atrito, mas apenas a força 𝐹1 está
indicada. Essa força tem modulo fixo, mas o ângulo 𝜃 pode variar. A força 𝐹2 é
horizontal e seu modulo é constante. A figura mostra a aceleração horizontal ax do
bloco em função de 𝜃 no intervalor 0º ≤ 𝜃 ≤ 40º. Qual é p valor de ax para 𝜃 =
180 °?

⃗⃗ 𝑎) para o movimento ao longo


Podemos escrever a segunda lei de Newton (𝐹𝑟𝑒𝑠 = 𝑚
do eixo x na forma:
𝐹1 cos 𝜃 + 𝐹2 = 4,00 𝑎𝑥
Esta equação mostra que para 𝜃 = 90°, 𝐹1 cos 𝜃 é zero e ⃗⃗⃗⃗
𝐹2 = 4,00𝑎𝑥. De acordo
com a aceleração correspondente é 0,50 m/s². Assim, 𝐹2 = 2,00 𝑁 e o sentido ⃗⃗⃗⃗
𝐹2 é o
sentido positivo do eixo x.
Fazendo 𝜃 = 0° na equação, temos:
𝐹1 cos 𝜃 + 2,00𝑁 = 4,00 𝑎𝑥
A aceleração correspondente é 3,0 m/s², substituindo este valor, obtemos 𝐹1 = 10𝑁
Fazendo 𝐹1 = 10𝑁, 𝐹2 = 2,00 𝑁 e 𝜃 = 180° na equação.
𝑎𝑥 = −2,00 𝑚/𝑠²
• Forças em um elevador
Sol.: Exemplo 5: Um passageiro de massa m= 72,2kg está em pé em uma balança no
interior de um elevador. Estamos interessados nas leituras da balança quando o
elevador parado e quando está se movendo para cima e para baixo.

Vamos utilizar uma equação para a leitura da balança uma


função da aceleração vertical do elevador.
Temos a força normal que a balança exerce sobre o
passageiro. A única força que age sobre o passageiro é a
força gravitacional.

Como as duas forças e a aceleração a que o passageiro está sujeito são verticais, na
direção do eixo y podemos usar a segunda lei de newton para os componentes
y(𝐹res 𝑦 = 𝑚𝑎) e escrever
𝐹𝑁 − 𝐹𝑔 = 𝑚𝑎
{
𝐹𝑁 = 𝐹𝑔 + 𝑚𝑎
Isto nos diz que a leitura da balança, que é igual a 𝐹𝑁 , depende da aceleração vertical.
Substituindo 𝐹𝑔 por mg, obtemos:
𝐹𝑁 = 𝑚(𝑔 + 𝑎)
Qual é a leitura da balança se o elevador está parado ou está se movendo para cima
com uma velocidade constante de 0,50m/s²?
Para qualquer velocidade constante (zero ou diferente de zero), a aceleração do
passageiro é zero.
Calculo: Substituindo este e outros valores conhecidos, temos
𝐹𝑁 = (72,2𝑘𝑔). (9,8𝑚/𝑠 2 + 0) = 708𝑁
• Aceleração de um bloco empurrado por outro bloco
Sol.: Exemplo 6: Uma força horizontal constante 𝐹𝑎𝑝 de modulo 20N é aplicada a um
bloco A de massa ma=4,0kg que empurra um bloco B de massa mb=6,0kg. O bloco
desliza sobre uma superfície sem atrito, ao longo de um eixo x.
(a) Qual a aceleração dos blocos?

Sol.: vamos incluir a força 𝐹𝐴𝐵 escrevendo novamento para o eixo x.


𝐹𝑎𝑝 − 𝐹𝐴𝐵 = 𝑚𝑎𝑥

Assim, considerando apenas o eixo x, podemos escrever 𝐹𝑎𝑝 = (𝑀𝑎 + 𝑀𝑔)𝑎, onde
agora a força aplicada 𝐹𝑎𝑝 está relacionada corretamente a massa total ma+mb.
Explicitando a e substituindo os valores conhecidos, obtemos:
𝐹𝑎𝑝 20𝑁
𝑎= = = 2,0𝑚/𝑠²
𝑚𝑎 + 𝑚𝑏 4,0𝑘𝑔 + 60𝑘𝑔

(b) Qual é a força (horizontal) 𝐹𝐴𝐵 exercida pelo bloco A sobre o bloco B.

Podemos escrever: 𝐹𝐴𝐵 = 𝑚𝑏𝑎


que, substituindo os valores conhecidos nos dá

𝐹𝐴𝐵 = (6,0𝑘𝑔)(2,0𝑚/𝑠²) = 12𝑁

Assim, a 𝐹𝐴𝐵 é orientada no sentido positivo do eixo x e tem um modulo de 12N.

Tarefa 1.6 - Na Fig. 6-12, se a caixa está para e o ângulo 𝜽 entre a horizontal e a
força ⃗𝑭 aumenta, as grandezas a seguir aumentam, diminuem ou permanecem
com o mesmo valor:

a) 𝑭𝑿

Sol.: 𝐹𝑋 é o componente de 𝐹 na horizontal, assim: 𝐹𝑥 = 𝐹. cos 𝜃


Se 𝜃 aumenta, cos 𝜃 diminui. Logo a Fx diminui.
b) 𝑭𝒔
Sol.: Sabemos que a 𝐹𝑆 nasce quando algum tipo de movimento é incentivado e vai
crescendo de acordo com a intensidade da força que gera esse movimento, no sentido
oposto. Se não há movimento, 𝐹𝑠 tem sempre o mesmo modulo da força horizontal
aplicada.
Logo, 𝐹𝑠 = 𝐹𝑥
Se 𝐹𝑥 diminui, assim a 𝐹𝑠 irá diminuir.
c) 𝑭𝑵
Sol.: A força normal vai sempre responder com o mesmo modulo e com sentido
contrário a componente vertical da força F.
Assim, 𝐹𝑁 = 𝐹. 𝑠𝑒𝑛 𝜃
Se o 𝜃 aumenta, então 𝐹𝑁 irá aumentar.
d) 𝑭𝒔,𝒎á𝒙
Sol.: A expressão que rege o módulo da força de atrito máximo é dada por:
𝐹𝑠,𝑚á𝑥 = 𝜇. 𝐹𝑁
Como 𝜇 é constante é 𝐹𝑁 aumenta, logo 𝐹𝑠,𝑚á𝑥 irá aumentar.
e) Se a caixa está em movimento e 𝜽 aumenta, o modulo da força de atrito a que
a caixa está submetida aumente, diminui ou permanece o mesmo?
Sol.: Se há movimento, 𝐹𝑠 tem modulo contrario da força horizontal aplica, então:
Se 𝐹𝑥 diminui, então 𝐹𝑠 irá aumentar.

Tarefa 2.1 – Ordene as seguintes velocidades de acordo com a energia cinética


que uma partícula teria se estivesse a essa velocidade, em ordem decrescente: a)
⃗ = 𝟒𝒊̂ + 𝟑𝒋̂, b) 𝒗
𝒗 ⃗ = −𝟒𝒊̂ + 𝟑𝒋̂, c) 𝒗
⃗ = 𝟑𝒊̂ + 𝟒𝒋̂, d) 𝒗
⃗ = 𝟑𝒊̂ + 𝟒𝒋̂, e) 𝒗
⃗ = 𝟓𝒊̂ e f) 𝒗 =
𝟓𝒎/𝒔 a 30º com a horizontal.

Sol.: a) |𝑣| = √42 + 3² = √16 + 9 = √25 = 5 = 𝑣


1 52 𝟐𝟓
Assim, 𝐸𝑐 = 2 𝑚. 𝑣 2 = 𝑚. = 𝒎
2 𝟐

b) |𝑣| = √(−4)2 + 3² = √16 + 9 = √25 = 5 = 𝑣


1 52 𝟐𝟓
Assim, 𝐸𝑐 = 2 𝑚. 𝑣 2 = 𝑚. = 𝒎
2 𝟐
c) e d) – Como os valores das letras c e d são os mesmos da letra a, porém mudando
apenas a posição dos números, pela propriedade comutativa da adição, no qual diz se
altera a somo da parcela não altera a soma, logo a energia cinética será a mesma:
𝟐𝟓
𝐸𝑐 = 𝒎
𝟐
1 52 𝟐𝟓
e) |𝑣| = √5² = √25 = 5 = 𝑣. Assim, 𝐸𝑐 = 2 𝑚. 𝑣 2 = 𝑚. = 𝒎
2 𝟐

Portanto todas as velocidades são iguais, então não tem uma ordem decrescente.
Tarefa 2.2
1. Qual é a constante elástica de uma mola que armazena 25 J de energia
potencial ao ser comprimida 7,5 cm?
Sol.: Transformação: 25 J → 25 N
1m 100 cm 7,5
7,5 = 100𝑥 → 𝑥 = = 0,075𝑐𝑚
x 7,5 cm 100
Aplicando a formula, temos:
1 1 50
𝑈𝑠 = . 𝑘. 𝑥 2 → 𝑈𝑠 = . 𝑘. 0,0752 → 𝑘 = → 𝑘 ≈ 8.888,8. . 𝑁/𝑛
2 2 0,005625
2. Uma bola de gude de 5,0 g é lançada verticalmente para cima usando uma
espingarda de mola. A mola deve ser comprimida 8,0 cm para que a bola apelas
toque um alvo 20 m acima da posição da bola de gude na mola comprimida. (a)
Qual é a variação ∆𝑼𝑮 da energia potencial gravitacional do sistema bola de
gude-Terra durante a subida de 20 m? (b) Qual é a variação ∆𝑼𝑺 da energia
potencial elástica da mola durante o lançamento da bola de gude? (c) Qual é a
constante elástica da mola?
1 kg 1000 g 5
5 = 1000𝑥 → 𝑥 = = 0,005𝑘𝑔
x 5g 1000
1m 100 cm 8
8 = 100𝑥 → 𝑥 = = 0,08𝑚
x 8 cm 100
Então temos:
𝑚 = 0,005 / ∆𝑥 = 0,08𝑚 / ∆𝑦 = 20𝑚
a) Aplicando a formula Energia potencial gravitacional, sendo h=Δy, temos:
∆𝑔 = 𝑚. 𝑔. ℎ → ∆𝒈 = 𝒎. 𝒈. ∆𝒚
Assim, ∆𝑔 = 0,005.9,8.20 → ∆𝑔 = 0,98 𝐽
b) Como no enunciado não menciona dissipação de energia, temos um sistema
conservador, então vamos analisar duas situações:
Formula de conservação de energia:
𝐸𝑚𝐼 = 𝐸𝑚𝐹
𝑈𝑒𝐼 + 𝑈𝑔𝐼 = 𝑈𝑒𝐼𝐼 + 𝑈𝑔𝐼𝐼
Organizando a formula:
𝑈𝑔𝐼 −𝑈𝑔𝐼𝐼 = 𝑈𝑒𝐼𝐼 − 𝑈𝑒𝐼
−∆𝑔 = ∆𝑒
Por a) temos: ∆𝑒 = −0,98 𝐽

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