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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE MELGAÇO

Ano Letivo 2023/2024

Ficha de Trabalho n.º3 Física e Química A – 11.º Ano

PARTE 1

1.
1.1. Corpo A: Movimento retilíneo uniformemente acelerado
Corpo B: Movimento retilíneo uniformemente retardado
Corpo C: Movimento retilíneo uniforme
1.2. xA t   3,5  2,0  0,5  1,5  0,52  xA t   2,1 m .
1.3. v A  t   2,0  3,0 t SI ; vB  t   8,0  2,0 t SI ; vC t   3,0 m s1 .
1.4. vB  t   8,0  2,0 t  0  8,0  2,0 t  t  4,0 s .
1.5. No instante inicial, o corpo A encontra-se na posição x  3,5 m . No instante t  5,0 s , encontra-se
s 3,5  44
na posição x  44 m . Assim, rm  t  rm   rm  9,5 m s1 .
5,0

1.6. Pela análise da equação tem-se que a  2,0 m s2 .


Pela Segunda Lei de Newton, FR  m  a  FR  0,750   2,0   FR  1,5 N .
Assim, a intensidade da resultante das forças é 1,5 N .
1.7. Corpo A: Opção (B); Corpo C: Opção (A).

2.
2.1. v y  t   v 0 y  10,0 t  0  9,0  10 t  t  0,9 s .

2.2. y t   y0  v0 t  1 a t 2  y  9  0,9  5  0,92  y  4,05 m .


2

3.
3.1. Opção (A). d  4,0 14,7  29,4 m . Assim, dTOTAL  58,8 m .
2
3.2. O declive da reta no gráfico velocidade-tempo indica a componente escalar da aceleração:
0  14,7
 3,675 m s2 . Pela Segunda Lei de Newton, FR  m  a  FR  1,5  3,675  FR  5,5 N .
4,0  0

3.3. A altura máxima atingida pelo corpo é 29,4 m .


3.4. Opção (D). Pela Segunda Lei de Newton, FR  m  a , os vetores aceleração e resultante das
forças têm a mesma direção e sentido (porque a massa é positiva e constante.) Como a  0 ,
FR  0 (a força gravítica é negativa, de acordo com o referencial escolhido).

4.
4.1. Opção (A). No referencial escolhido, a aceleração é sempre negativa (e constante porque é a
aceleração gravítica) e a velocidade também é sempre negativa.
4.2. Opção (D). y  y0  v0t  1 a t 2  0  h  5 t 2  0  h  5  2,02  h  20 m .
2

5.
5.1. A – 1; B – 4; C – 1; D – 3; E – 2 e 4.
5.2. t  15,0 s .
5.3. (A) 3; (B) 2 e 4; (C) 1.
5.4. Opção (C). A distância percorrida pelo paraquedista corresponde à área do retângulo, no
intervalo de tempo 13,0; 15,0 s : s  15,0  13,0  50,0  100,0 m .
5.5. Nos intervalos de tempo considerados, o paraquedista desloca-se com velocidade constante.
Pela Segunda Lei de Newton, FR  0 . Assim, P  Rar  110 10  1100 N . Assim, o módulo do
trabalho da resistência do ar, no primeiro intervalo de tempo, é 1100  50,0  55 000 J e, no
segundo intervalo de tempo, é 1100  8,0  8800 J , pelo que o módulo da resistência do ar é 6,25
vezes superior no primeiro intervalo de tempo.
PARTE 2
PARTE 3

Grupo I
1. (A) A bola sobe e, a seguir, desce, mas a força gravítica permanece constante dado que a variação da distância
entre a bola e o centro da Terra, comparada com o raio da Terra, é desprezável.
2. (D) Imediatamente após o lançamento, a bola sobe, assim a sua velocidade aponta de baixo para cima (tem
o sentido do movimento).
Após o lançamento, a única força a atuar é a força gravítica cujo sentido é de cima para baixo. A aceleração
tem o mesmo sentido da resultante das forças, ou seja, da força gravítica, apontando, também, de cima para
baixo.
1
3. (B) 𝑦(𝑡) = 𝑦0 + 𝑣0𝑦 𝑡 + 2 𝑎𝑦 𝑡 2 ⇒
1
𝑦(𝑡) = 0,0 − 4,0𝑡 + 2 × (10)𝑡 2 (SI), a bola é lançada da origem do referencial O𝑦, 𝑦0 = 0,0, e a
componente escalar da sua velocidade, 𝑣0𝑦 , é −4,0 m s−1 (aponta de baixo para cima, ou seja, no sentido
negativo do referencial O𝑦); a componente escalar da sua aceleração, 𝑎𝑦 , é 10 m s−2 (aponta de cima para
baixo, ou seja, no sentido positivo do referencial, pois é este o sentido da resultante das forças, que é igual à
força gravítica).
4. A distância percorrida, 𝑑total , pode obter-se a partir da soma da distância percorrida pela bola no seu
movimento de subida, 𝑑1 , com a distância na descida, 𝑑2 .
Determina-se 𝑑1 se se conhecer o instante, 𝑡1 , em que ocorre inversão do sentido do movimento da bola:
𝑣𝑦 (𝑡1 ) = 0 ⇒ 𝑣0𝑦 − 𝑎𝑦 𝑡1 = 0 ⇒ −4,0 + 10𝑡1 = 0 ⇒ 𝑡1 = 0,40 s .
Durante os primeiros 0,40 s (subida), a componente escalar do deslocamento da bola é
∆𝑦 = 𝑦(𝑡1 ) − 0,0 = −4,0𝑡1 + 5,0𝑡1 2 = −4,0 × 0,40 + 5,0 × 0,402 = −0,80 m;
conclui-se que 𝑑1 = 0,80 m.
A distância 𝑑2 (descida) coincide com o módulo do deslocamento entre a posição de altura máxima e a
posição em que a bola atinge o solo (𝑦solo = 6,0 m), 𝑑2 = |6,0 m − 𝑦(𝑡1 )| = [6,0 − (−0,80)] m = 6,80 m.
Assim, conclui-se que
𝑑total = 𝑑1 + 𝑑2 = 0,80 m + 6,80 m = 7,6 m.
5. 4,0 m s−1
Sobre a bola atua apenas a força gravítica, dado a força de resistência do ar ser desprezável. Como a força
gravítica é conservativa, a energia mecânica do sistema bola + Terra, soma da energia cinética e da energia
potencial, permanece constante.
A bola ao passar na mesma posição tem a mesma energia potencial gravítica, e como a energia mecânica é
constante conclui-se que a energia cinética também é a mesma, logo o módulo da velocidade da bola
mantém-se igual ao de lançamento.

Grupo II
1. No instante inicial, 𝑡 = 0 s, o corpo sobe o plano e a componente escalar da sua velocidade, 𝑣𝑥 , é negativa,
o que indica que o corpo se move no sentido negativo do eixo. Portanto, o sentido positivo é o de descida
(sentido de Q para P).
2. Para 𝑡 = 0 s, o corpo encontra-se na posição P: 𝑥0 = 𝑥P = 0,84 m. A inversão do sentido do movimento dá-
se quando 𝑣𝑥 (𝑡) = 0, o que ocorre no instante 𝑡 = 0,60 s.
A componente escalar do deslocamento do corpo na subida (no intervalo de tempo [0; 0,60] s) obtém-se da
área do gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) abaixo do eixo das abcissas (área de um triângulo):
−1,8 m s−1 ×0,60 s
∆𝑥 = 2
= −0,54 m.
Pode, pois, determinar-se a posição do corpo no instante 0,60 s:
∆𝑥 = 𝑥f − 𝑥i ⇒ −0,54 m = 𝑥(0,6) − 0,84 m ⇒ 𝑥(0,6) = 0,30 m .
O gráfico 𝑥(𝑡) é uma função decrescente (o movimento é no sentido negativo) e, em módulo, o declive da
tangente ao gráfico diminui (o movimento é retardado), sendo nulo para 𝑡 = 0,60 s.
OU
Para 𝑡 = 0 s, a componente escalar da posição do corpo é 𝑥0 = 0,84 m e a componente escalar da velocidade
é 𝑣0𝑥 = −1,8 m s−1 .
A inversão do sentido do movimento dá-se quando 𝑣𝑥 (𝑡) = 0, o que ocorre no instante 𝑡 = 0,60 s.
A componente escalar da aceleração do corpo na subida, no intervalo de tempo [0; 0,60] s, é
∆𝑣𝑥 [0−(−1,8)] m s−1
𝑎𝑥 = ∆𝑡
= (0,60−0) s
= 3,0 m s−2. Como a aceleração é constante (no intervalo considerado
o declive das tangentes ao gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) é constante), a posição do corpo é dada por:
1
𝑥(𝑡) = 𝑥0 + 𝑣0𝑥 𝑡 + 𝑎𝑥 𝑡 2 ⇒
2
𝑥(𝑡) = 0,84 − 1,8𝑡 + 1,5𝑡 2 (SI). Com base nesta equação, e escolhendo o domínio adequado na calculadora
gráfica, obtém-se o gráfico pretendido.
3. (B) O declive do gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) dá a componente escalar da aceleração, 𝑎𝑥 , e é sempre positivo (quer na subida
quer na descida). Segue-se que a aceleração aponta sempre no sentido positivo, de Q para P (sentido contrário
ao do movimento inicial do corpo).
O módulo da aceleração é dado pelo módulo do gráfico 𝑣𝑥 (𝑡), maior nos primeiros 0,60 s (na subida).
OU
O corpo sobe com movimento retardado, logo, a aceleração tem sentido oposto à velocidade. Como a
velocidade aponta de P para Q (sentido ascendente), segue-se que a aceleração no intervalo [0; 0,60] s
aponta de Q para P (sentido descendente).
Os declive das tangentes ao gráfico 𝑣𝑥 (𝑡) na subida (intervalo de tempo [0; 0,60] s) e na descida (intervalo de
tempo [0,60; 1,30] s) são diferentes.
4. (B) No movimento retilíneo, a resultante das forças tem a direção do movimento, a da reta QP (direção paralela
à rampa). Como o corpo sobe com movimento retardado, a aceleração tem sentido oposto à velocidade, e,
portanto, também a resultante das forças, apontando de Q para P (sentido descendente).
5. Na subida, as forças que atuam sobre o corpo são a força gravítica, 𝑃⃗, a força normal, 𝑁⃗ , e as forças de
atrito de resultante 𝐹a , representadas na figura.
A resultante das forças é 𝑚 𝑔 𝑠𝑖𝑛 13° + 𝐹a = 𝑚 |𝑎|.
Do gráfico determina-se a aceleração, que é igual à aceleração média na subida, por ser constante.
O módulo da aceleração é
[0−(−1,8)] m s−1
|𝑎| = 𝑎𝑥 = (0,60−0) s
= 3,0 m s−2 .
A intensidade da resultante das forças de atrito é
𝐹a = 𝑚 |𝑎| − 𝑚 𝑔 sin 13 ° = 𝑚(𝑎 − 𝑔 𝑠𝑖𝑛 13°) =
= 0,25 kg × (3,0 − 10 sin 13°) m s−2 = 0,19 N

Grupo III
1. A única força que atua no satélite, de massa 𝑚S , é a força gravítica, de módulo 𝐹g , exercida pela Terra, de
𝑚T 𝑚S 𝑚T
massa 𝑚T , sendo, portanto, a resultante das forças: 𝐹g = 𝐹R ⇒ 𝐺 𝑟2
= 𝑚s 𝑎 ⇒ 𝐺 𝑟2
= 𝑎 (𝐺 é a
constante de gravitação universal, 𝑎 é o módulo da aceleração do satélite e 𝑟 o raio da sua órbita, considerada
circular).
Sendo a órbita circular, a força gravítica é sempre perpendicular à velocidade (tangente à trajetória), i. e., a sua
direção é radial e o seu sentido centrípeto, logo a aceleração também é centrípeta
𝑣2
( 𝑎 = 𝑎c = 𝑟
): a velocidade apenas varia em direção, sendo o seu módulo, 𝑣, constante (movimento circular e
uniforme).
Designando por 𝑇 o tempo necessário para o satélite dar a volta à Terra, i.e., percorrer uma distância igual ao
perímetro da sua órbita, segue-se que:
𝑚T 𝑣2 𝑚T 𝑚T 2𝜋 𝑟 2
𝐺 𝑟2
= 𝑟
⇒ 𝐺 𝑟
= 𝑣2 ⇒ 𝐺 𝑟
=( 𝑇
)
4 𝜋2 𝑟 3 4 𝜋2 (6,4×106 +3,6×107 )3
⇒𝑇=√ ⇒𝑇=√ s
𝐺 𝑚T 6,67×10−11 ×5,97×1024
⇒ 𝑇 = 8,69 × 104 s.
8,69×104 s
Este tempo corresponde a 60×60 s h−1 = 24 h, como se pretendia verificar.
2. (A) A resultante das forças que atua sobre os satélites é a força gravítica exercida pela Terra. Sendo as massas
dos satélites iguais, a força gravítica é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre cada
𝑚T 𝑚S
satélite e o centro da Terra (raio da órbita 𝑟): 𝐹g = 𝐺 𝑟2
; como o raio da órbita do satélite S1 é 2 vezes
menor do que o raio da órbita de S2, conclui-se que a força gravítica sobre S1 é 22 = 4 vezes maior do que
sobre S2:
𝑚 𝑚
𝐹1 𝐺 T 2S 𝑟 2 2𝑟 2
𝑟1
= 𝑚 𝑚 = 𝑟2 2 = ( 𝑟 1 ) = 4.
𝐹2 𝐺 T 2S 1 1
𝑟2

Grupo IV
1. Nos 2 s iniciais, se a força de resistência do ar fosse desprezável, a caixa cairia com aceleração constante,
igual à aceleração gravítica. No entanto, se calcularmos a aceleração média para os 2 s iniciais, obtemos 𝑎 =
[15−0] m s−1
(2−0) s
= 7,5 m s−2, que é inferior à aceleração gravítica. Consequentemente, conclui-se que não atuou
apenas a força gravítica e força de resistência do ar não foi desprezável.
2.
2.1. 25,5 s.
Foi no instante em que houve uma diminuição acentuada do módulo da velocidade da caixa.
2.2. (C) Após a abertura do paraquedas, a velocidade mantém o sentido descendente, mas diminui o seu
módulo (no instante 𝑡 = 26 s, o módulo da velocidade está a diminuir) porque a força de resistência do
ar aumenta bruscamente e a resultante das forças passa a ter o sentido contrário ao da velocidade.
2.3. (C) A velocidade é constante em ambos os intervalos de tempo, logo a aceleração é nula e a resultante
das forças de resistência do ar tem intensidade igual à do peso da caixa. O deslocamento, área sob o
gráfico 𝑣(𝑡), é 70 m no intervalo [31, 38] s e 60 m no intervalo de tempo [22, 24] s. Como o deslocamento
é maior no intervalo de tempo [31, 38] s e as forças de resistência do ar são iguais, a força de resistência
do ar realiza um trabalho maior no intervalo de tempo [31, 38] s.

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