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Introdução
Conforme proposto por Galileu, em , o movimento de um Diálogos sobre novas ciências
projétil na superfície da terra pode ser analisado, separadamente, na direção horizontal e na
vertical. Além disso, sabe-se também, que desprezando as forças de atrito, um projétil se
move com velocidade constante na horizontal e com aceleração constante na vertical. Isso
resulta em uma trajetória parabólica, como demonstrado na figura abaixo.
𝑣0y = 𝑣0 sin 𝜃
𝑎 = 𝑑𝑣/dt
Objetivo
Registrar e analisar a trajetória de um projétil
Determinar o ângulo de lançamento, a velocidade inicial e ponto de contato com o chão
Material utilizado
Esfera de aço (revestida com borracha)
Canaleta para lançamento
Webcam
Programa de aquisição e processamento de imagem
Procedimentos
Com uma câmera vamos registrar a trajetória da esfera. Para isso devemos primeiro
posicionar a câmera perpendicular ao plano dessa trajetória. Com o programa de aquisição
de imagens configurado, a esfera é posicionada a uma certa altura na canaleta e a
filmagem é iniciada. A esfera é solta e sua trajetória ao abandonar a canaleta é gravada
desde o ponto de lançamento até o ponto onde toca a mesa. Após obter a filmagem,
utilizaremos um programa de processamento de imagens para determinar as coordenadas x
e y da trajetória da esfera. Neste programa, as coordenadas são dadas em pixels, ou seja,
pela posição dos pontos na tela. Primeiramente transformamos estas coordenadas de pixels
em centímetros, para isso precisamos traçar uma reta sobre o diâmetro da esfera e
estabelecer a equivalência do seu valor em pixels e seu valor em centímetros. Através do
programa, observamos os quadros do vídeo onde foram registrados os trechos da trajetória,
e para obter as coordenadas da trajetória, nós marcamos vários pontos em sequência
usando o centro da esfera como referência. Por fim, a partir das coordenadas dos pontos
marcados na tela montamos uma tabela
0 0
1.12 1.28
2.73 3.37
4.49 4.49
5.94 6.09
7.22 6.58
8.67 7.86
10.43 8.98
12.04 9.95
13.48 11.07
14.60 12.19
16.37 12.19
18.46 12.67
21.19 13..32
23.75 13.32
26.96 14.12
29.37 13.48
31.78 12.67
34.03 12.03
36.43 12.19
38.20 10.59
40.45 10.11
42.69 9.14
44.46 8.66
45.74 7.38
47.51 6.26
48.79 5.29
49.92 4.17
51.68 3.69
52.64 1.60
54.57 -0.16
56.01 -1.29
57.62 -3.05
59.22 -4.34
60.03 -6.59
61.63 -8.83
63.40 -10.60
Isolando na Eq. 1 e fazendo sua substituição na Eq. 2, uma função quadrática é obtida. t
Portanto, a trajetória de um projetil é uma parábola, podemos ver isso no gráfico a seguir.
𝑡 = 𝑥 /𝑣0 cos 𝜃
𝑣0 sen 𝜃 ( 𝑥 /𝑣0 cos 𝜃) − 1/ 2 𝑔 ( 𝑥 /𝑣0 cos 𝜃) 2
𝑦 = tan 𝜃 𝑥 − 𝑔 /2𝑣0 2 cos2 𝜃 x^2
𝑌=𝑦
𝐴 = − 𝑔/ 2𝑣0 2 cos2 𝜃
𝐵 = tan 𝜃
𝑋=𝑥
Com isso podemos encontrar os valores de 𝜃 e 𝑣0
Podemos encontrar o valor de por meio do valor encontrado em 𝜃 B
𝐵 = tan 𝜃
𝜃 = arctan 𝐵
𝜃 = arctan 0,96
𝜃 = 0.76499 𝑟𝑎d
∆𝜃 = √( 𝜕𝜃 𝜕𝐵) 2 (∆𝐵)2
∆𝜃 = √( 1 𝐵2 + 1) 2 (∆𝐵)2
∆𝜃 = √( 1 0. + 1 962 ) 2 (0.02)
∆𝜃 = 0.01040
𝜃 = (0.76 ± 0.01) 𝑟𝑎𝑑
Conclusão
Partindo das observações do movimento de uma esfera ao ser lançada de uma canaleta, o
objetivo do experimento era registrar e analisar a trajetória de um projétil, além de
determinar o ângulo de lançamento, a velocidade inicial e o ponto de contato com o chão.
Após obter os valores do ângulo de lançamento, a velocidade inicial e ponto de contato com
o chão, concluímos que o alcance se aproxima ao alcance máximo, pois o ângulo de
lançamento se aproxima do idea l.