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1 Gráficos
1.1.1 Gráficos do MRU
Gráfico S x t Gráfico S x t
Exemplo 8:
Resolução:
𝑆 = 𝑆0 + 𝑣𝑡
t(s) 0 1 2 3 4
S(s) 12 8 4 0 -4
Em t = 3s temos S = 0. Nesse instante o móvel passa pela origem O dos espaços.
Exemplo 9:
Solução
𝑣2 − 𝑣1 0 − 10 10
𝑎= = =− = −4𝑚/𝑠 2
𝑡2 − 𝑡1 5 − 2.5 2.5
a) O gráfico da velocidade em função do tempo (vxt) nos fornece o valor da distância
percorrida. Como podemos ver no gráfica acima, trata-se de um trapézio cuja a fórmula
da área é:
(𝐵 + 𝑏) (5 + 2.5)
𝑆=𝐴= ∗ℎ= ∗ 10 = 37.5𝑚
2 2
Vxt axt
Exemplo 8:
Determine:
Resolução:
1
ℎ = ℎ𝑜 + 𝑣𝑜 𝑡 + 𝑔𝑡 2
2
1
𝐹𝑎𝑧𝑒𝑛𝑑𝑜 ℎ𝑜 = 0 𝑒 𝑣𝑜 = 0 → ℎ = 𝑔𝑡 2
2
𝑣 = 𝑣𝑜 + 𝑔𝑡 → 𝑣 = 𝑔𝑡
𝑣 2 = 𝑣𝑜 2 + 2𝑔∆ℎ → 𝑣 2 = 2𝑔∆ℎ
Exemplo 1:
Abandona-se uma pedra do alto de um edifício e esta atinge o solo 4 s depois. Adote g = 10
m/s2 e despreze a resistência do ar. Determine:
a) a altura do edifício;
b) o módulo da velocidade da pedra quando atinge o solo.
Resolução
Orientemos a trajectória para baixo (𝑎 = +𝑔 = 10𝑚/𝑠 2 ) a partir do
ponto de abandono da pedra vo = 0, so = 0).
1 1
ℎ = ℎ𝑜 + 𝑣𝑜 𝑡 + 𝑔𝑡 2 → ℎ = 10𝑡 2 → ℎ = 5𝑡 2
2 2
𝑣 = 𝑣𝑜 + 𝑔𝑡 → 𝑣 = 10𝑡
ℎ = 5𝑡 2 = 5 ∗ 42 → ℎ = 80𝑚
𝑣 = 10𝑡 = 10 ∗ 4 → 𝑣 = 40𝑚
1
ℎ = ℎ𝑜 + 𝑣𝑜 𝑡 − 𝑔𝑡 2
2
SINAL NEGATIVO NESTAS EQUAÇÕES
𝑣 = 𝑣𝑜 − 𝑔𝑡 PORQUE O SENTIDO DO MOVIMENTO SE
OPÕE A ACELERAÇÃO DE GRAVIDADE
2 2
𝑣 = 𝑣𝑜 − 2𝑔∆ℎ
A altura máxima obtém-se quando o corpo atinge o ponto mais alto da sua trajectória. Nesse
instante, a sua velocidade é igual a zero (v = 0).
𝑣 2 = 𝑣𝑜 2 − 2𝑔∆ℎ, 𝑣 = 0
0 = 𝑣𝑜 2 − 2𝑔∆ℎ → 2𝑔∆ℎ = 𝑣𝑜 2
𝑣𝑜 2
ℎ𝑚𝑎𝑥 =
2𝑔
Exemplo 2:
Um móvel é atirado verticalmente para cima, a partir do solo, com velocidade inicial de 50
m/s. Despreze a resistência do ar e adote g = 10 m/s2. Determine:
Resolução
a) As funções são:
1 1
ℎ = ℎ𝑜 + 𝑣𝑜 𝑡 − 𝑔𝑡 2 → ℎ = 50𝑡 − 10𝑡 2 → ℎ = 50𝑡 − 5𝑡 2
2 2
𝑣 = 𝑣𝑜 − 𝑔𝑡 → 𝑣 = 50 − 10𝑡
b) Quando o móvel atinge a altura máxima, ele muda de sentido (v = 0). Assim, temos:
𝑣 = 50 − 10𝑡 → 0 = 50 − 10𝑡 → 𝑡 = 5𝑠 (𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎)
c) Vamos determinar a altura máxima a partir da expressão da função horária da altura,
substituindo t por 5s
O mesmo resultado poderia ser obtido pela equação de Torricell, se não tivéssemos o
tempo de subida:
ℎ = 50𝑡 − 5𝑡 2 = 50 ∗ 6 − 5 ∗ 62 → ℎ = 120𝑚
Em t = 6s o móvel está descendo, pois sabemos que em 5 s mudou de sentido. Podemos
verificar esse facto por meio da função horária da velocidade (v = 50 – 10t). Para t =
6s, temos:
𝑣 = 50 − 10𝑡 = 50 − 6 ∗ 10 → 𝑣 = −10𝑚/𝑠
Como a velocidade escalar é negativa, o móvel está descendo.
e) Quando o móvel atinge o solo, seu espaço volta a ser nulo. Lembre-se de que o espaço
apenas localiza o móvel ao longo da trajectória. Na função horária do espaço, anulas o
espaço, fazendo h = 0, vem:
A velocidade escalar é:
𝑣 = 50 − 10𝑡 = 50 − 10 ∗ 10 → 𝑣 = −50𝑚/𝑠
Resumo
Queda Livre
Na queda livre, um corpo abandona-se de uma certa altura h e a
partir desse momento, ele começa a cair. Como sabes, o acto de
cair é espontâneo e não é preciso nenhum impulso para tal. Por
isso que a velocidade inicial em queda livre é nula. Em queda
livre, a velocidade e a aceleração de gravidade têm o mesmo
sentido, por isso ao se escrever as equações da queda livre a gravidade deve ser
positiva.
Lançamento Vertical
No lançamento vertical, um corpo precisa de um impulso para subir, ou
seja, o corpo precisa de uma velocidade inicial para ele começar a subir.
Portanto, em lançamentos a velocidade inicial é sem diferente de zero.
Segundo a figura ao lado, o corpo atinge a altura máxima quando a sua
velocidade inicial (a velocidade com a qual saiu do solo) se esgota, ou
seja, ela é nula (v = 0). No lançamento vertical, a velocidade e a
aceleração de gravidade têm sentidos contrários, por isso ao se escrever
as equações do lançamento vertical a gravidade deve ser negativa.