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QUEDA LIVRE E LANÇAMENTO VERTICAL E LANÇAMENTO


OBLÍQUO
QUEDA LIVRE E LANÇAMENTO VERTICAL
São movimentos verticais próximos ao solo, quando o corpo é abandonado no vácuo ou
se considera desprezível a ação do ar. A aceleração a que esse corpo fica submetido nas
proximidades da superfície da terra é a aceleração gravitacional 𝒈𝒈. Considera-se para esses
casos que 𝒈𝒈 é constante e igual a 9,8 m/s². Na resolução de questões, esse valor é arredondado
para 10 m/s².
Importante: verifique que 10 m/s² é a variação de velocidade de 10 m/s em cada s. Logo,
poderíamos dizer que seria 36 km/h a cada s (segundo).
As funções do Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (M. R. U. V.) descrevem o
lançamento na vertical e a queda livre em que a aceleração 𝒂𝒂 nas funções é a aceleração
gravitacional 𝒈𝒈 e o espaço S é a altura h.

𝒈𝒈 𝟐𝟐
𝒉𝒉(𝒕𝒕) = 𝒉𝒉𝒐𝒐 + 𝒗𝒗𝒐𝒐 𝒕𝒕 ∓ 𝒕𝒕 (𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆çã𝒐𝒐 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑çã𝒐𝒐)
𝟐𝟐

Quem varia a posição → velocidade

𝒗𝒗(𝒕𝒕) = 𝒗𝒗𝒐𝒐 ∓ 𝒈𝒈 × 𝒕𝒕 (𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆𝒆çã𝒐𝒐 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗)

Quem varia a velocidade → aceleração


𝒂𝒂(𝒕𝒕) = ∓𝒈𝒈 (𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂𝒂çã𝒐𝒐)

Equação 1 – Equações da Queda Livre.

Considerando o sentido de orientação, em ascendente positiva (de baixo para cima),


temos:

Figura 1 – Objeto em Lançamento Ascendente.

��⃗ sempre está orientada para o centro da terra. Logo, teremos:


A aceleração gravitacional 𝒈𝒈

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Figura 1 – Objeto em Lançamento Ascendente.

𝒗𝒗 > 0
Movimento progressivo retardado.

𝒈𝒈 < 0

𝒗𝒗 < 0
Movimento retrógrado acelerado.

𝒈𝒈 < 0

Atenção: 𝒈𝒈 < 0 (aceleração escalar negativa), tanto na subida como na descida.

LANÇAMENTO OBLÍQUO
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DOS MOVIMENTOS SIMULTÂNEOS
(GALILEU)
Se um corpo apresenta um movimento composto, cada um dos movimentos componentes
se realiza como se os demais não existissem e no mesmo intervalo de tempo.
LANÇAMENTO HORIZONTAL NO VÁCUO
Um corpo lançado horizontalmente (no vácuo) descreve em relação à terra uma
trajetória parabólica.

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Essa trajetória parabólica é o resultado da composição de dois movimentos simultâneos


e independentes:

Movimento Trajetória Parabólica


Queda Livre + =
Horizontal

Importante: os dois movimentos ocorrem ao mesmo tempo, mas um não interfere na


realização do outro.

 Queda Livre (Movimento Vertical).

M. R. U. V (Mov. Retilíneo Unif. Variado)


(aceleração gravitacional)

 Movimento Horizontal.

M. R. U. (Mov. Retilíneo Uniforme)


(velocidade Vo constante)

Representação do Movimento Oblíquo:

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Assim, temos que velocidade �𝑽𝑽⃗ é a soma vetorial das velocidades ��⃗
𝑽𝑽𝒐𝒐 e �𝑽𝑽⃗𝒚𝒚 .

�𝑽𝑽⃗ = 𝑽𝑽
�⃗𝒐𝒐 + �𝑽𝑽⃗𝒚𝒚

MOVIMENTO OBLÍQUO NO VÁCUO

Movimento Vertical (M. U. V.): como vimos, o lançamento vertical desempenha um M.


U. V. em que a aceleração da gravidade é constante, adotando a origem das coordenadas no
centro de lançamento de um corpo e orientado para cima. Logo, podemos representar pela
figura abaixo:

𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐 = 𝒗𝒗𝒐𝒐 . 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽

Pela Equação de Torricelli: no ponto mais alto, quando 𝑽𝑽𝒚𝒚 = 𝟎𝟎, temos y = H.
Sabendo que g é negativo pelo sentido adotado na orientação, tem-se:
𝒗𝒗𝟐𝟐𝒚𝒚 = 𝒗𝒗𝟐𝟐𝒐𝒐𝒐𝒐 + 𝟐𝟐 × (−𝒈𝒈) × 𝑯𝑯
𝟎𝟎 = 𝒗𝒗𝟐𝟐𝒐𝒐𝒐𝒐 − 𝟐𝟐 × 𝒈𝒈 × 𝑯𝑯
𝒗𝒗𝟐𝟐𝒐𝒐𝒐𝒐 𝒗𝒗𝟐𝟐𝒐𝒐 . 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝟐𝟐 𝜽𝜽
𝑯𝑯 =
𝑯𝑯 = → 𝟐𝟐 × 𝒈𝒈
𝟐𝟐 × 𝒈𝒈
Como também ficam as funções da:

Posição: 𝒈𝒈 . 𝒕𝒕𝟐𝟐
𝒚𝒚 = 𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐 . 𝒕𝒕 −
𝟐𝟐

Velocidade: 𝒗𝒗𝒚𝒚 = 𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐 − 𝒈𝒈. 𝒕𝒕

Movimento Horizontal (M. R. U.): como vimos, o lançamento Horizontal desempenha


um M. U. em que a velocidade é constante em toda trajetória, adotando a origem das
coordenadas no centro de lançamento de um corpo e orientado no sentido da velocidade
horizontal (da esquerda para direita). Logo, podemos representar pela figura abaixo:

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𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐 = 𝒗𝒗𝒐𝒐 × 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽

Como o movimento é uniforme na horizontal, a função horária da posição é dada por:

Pela dedução anterior, temos que:

𝒗𝒗𝒚𝒚 = 𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐 − 𝒈𝒈 . 𝒕𝒕

Logo, quando 𝒗𝒗𝒚𝒚 = 0, teremos o tempo gasto até atingir a altura máxima. Como o tempo
de subida é igual ao tempo de descida, então:
𝟎𝟎 = 𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐 − 𝒈𝒈. 𝒕𝒕
𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐
𝒕𝒕 =
𝒈𝒈

𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐 x2
𝒕𝒕𝑻𝑻 = 𝟐𝟐 ×
𝒈𝒈

𝒕𝒕𝑻𝑻 é o tempo total de toda trajetória.


Como 𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐 = 𝒗𝒗𝒐𝒐 × 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽, podemos encontrar o alcance máximo dessa trajetória:

𝒙𝒙 = 𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐 × 𝒕𝒕

(𝒕𝒕 é o tempo gasto na metade da trajetória)

Desse modo, o alcance máximo A por simetria será:

𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐
𝑨𝑨 = 𝒗𝒗𝒐𝒐𝒐𝒐 . 𝟐𝟐 ×
𝒈𝒈
𝒗𝒗𝒐𝒐 . 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔 𝜽𝜽
𝒙𝒙 = 𝒗𝒗𝒐𝒐 . 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 𝜽𝜽. 𝟐𝟐 ×
𝒈𝒈

𝒗𝒗𝟐𝟐𝒐𝒐 . 𝟐𝟐. 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔. 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄


𝑨𝑨 =
𝒈𝒈

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ou

𝒗𝒗𝟐𝟐𝒐𝒐 . 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔
𝑨𝑨 =
𝒈𝒈

Obs.: na trigonometria o 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝟐𝟐𝜽𝜽 = 𝟐𝟐. 𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔𝒔. 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄

EXERCÍCIOS
(EXÉRCITO – 2005 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Um menino abandona uma
pedra de um ponto situado a 125 m do solo. Um segundo mais tarde, ele arremessa
verticalmente para baixo, do mesmo ponto, uma segunda pedra. Ambas as pedras
chegam ao solo ao mesmo tempo. Desprezando a resistência do ar e considerando a
aceleração da gravidade igual a 10 m/s², pode-se afirmar que a velocidade com que o
menino arremessou a segunda pedra foi de:
10,30 m/s.
10,50 m/s.
11,25 m/s.
12,50 m/s.
13, 45 m/s.
(EXÉRCITO – 2005 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Um projétil é lançado
obliquamente, a partir de um solo plano e horizontal, com uma velocidade que forma com
a horizontal um ângulo α e atinge a altura máxima de 8,45 m. Sabendo que, no ponto mais
alto da trajetória, a velocidade escalar do projétil é 9,0 m/s, pode-se afirmar que o alcance
horizontal do lançamento é:
Dados: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s². Despreze a resistência do ar.
a) 11,7 m.
b) 17,5 m.
c) 19,4 m.
d) 23,4 m.
e) 30,4 m.
(EXÉRCITO – 2013 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Uma esfera é lançada com
velocidade horizontal constante de módulo v = 5m/s da borda de uma mesa horizontal.
Ela atinge o solo num ponto situado a 5 m do pé da mesa conforme o desenho abaixo.

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Desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade com que a esfera atinge o solo é de:
Dado: a aceleração da gravidade é g = 10 m/s².
a) 4 m/s.
b) 5 m/s.
c) 5 √2 m/s.
d) 6 √2 m/s.
e) 5 √5 m/s.

(EXÉRCITO – 2008 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Um projétil é lançado


obliquamente, a partir de um solo plano e horizontal, com uma velocidade que forma com
a horizontal um ângulo α e atinge a altura máxima de 8,45 m. Sabendo que, no ponto mais
alto da trajetória, a velocidade escalar do projétil é 9,0 m/s, pode-se afirmar que o alcance
horizontal do lançamento é:

Dados: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s². Despreze a resistência do ar.

a) 11,7 m.
b) 17,5 m.
c) 19,4 m.
d) 23,4 m.
e) 30,4 m.

(AERONÁUTICA – 2018 – EEAR – SARGENTO DA AERONÁUTICA) Um plano cartesiano


é usado para representar a trajetória do lançamento de um projétil. O eixo vertical
representa a altura (y) e o eixo horizontal a posição (x) do projétil lançado com uma
velocidade de módulo igual a “v” sob um ângulo θ em relação à horizontal, conforme o
desenho. Durante todo o deslocamento, não há nenhuma forma de atrito. A trajetória
resultante do lançamento é uma parábola.

Na altura máxima dessa trajetória, podemos afirmar que o projétil possui:


a) Apenas um vetor velocidade vertical de módulo igual a vsenθ.
b) Apenas um vetor velocidade horizontal de módulo igual a vcosθ.
c) Vetor velocidade com componente vertical não nula e menor que vsenθ.
d) Vetor velocidade com componente horizontal não nula e menor que vcosθ.
e) Dois vetores velocidades iguais em módulo e menores que vsenθ.

(EXÉRCITO – 2004 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Uma bola é lançada do solo,


com uma velocidade inicial de módulo V que faz um ângulo θ com a superfície do terreno,

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que é plana e horizontal. Desprezando a resistência do ar, considerando a aceleração da


gravidade igual a 10 m/s² e 0 < θ < 90°, podemos afirmar, em relação à bola, que:
a) No ponto mais alto da trajetória, a sua aceleração é nula.
b) No ponto mais alto da trajetória, a sua velocidade é nula.
c) Quanto maior o valor de θ maior será o seu alcance.
d) Ela descreve um movimento uniforme ao longo da direção vertical.
e) A direção e o sentido da sua aceleração são constantes.

GABARITO
1. C
2. D
3. E
4. D
5. B
6. E

QUESTÕES COMENTADAS
1. (EXÉRCITO – 2005 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Um menino abandona uma
pedra de um ponto situado a 125 m do solo. Um segundo mais tarde, ele arremessa
verticalmente para baixo, do mesmo ponto, uma segunda pedra. Ambas as pedras chegam ao
solo ao mesmo tempo. Desprezando a resistência do ar e considerando a aceleração da
gravidade igual a 10 m/s², pode-se afirmar que a velocidade com que o menino arremessou
a segunda pedra foi de:
a) 10,30 m/s.
b) 10,50 m/s.
c) 11,25 m/s.
d) 12,50 m/s.
e) 13, 45 m/s.

SOLUÇÃO
Pela equação horária da posição da pedra 1, temos que ela gastará um tempo
t1 para chegar ao solo (125 m) de:
S1 = So + Vo1t + (g/2) × t²
125 = (10/2) × t²
t² = 250/5
t = 5 s.
Como a altura é a mesma e a pedra 2 vai sair 1 segundo atrasada, mas mesmo
assim as pedras 1 e 2 chegarão ao mesmo tempo, a pedra 2 terá que gastar o tempo
de 4 segundos para atingir a altura de 125 m, logo, pela equação horária da posição
da pedra 2, temos a velocidade Vo2. Ela terá que sair de:
S2 = So + Vo2t + (g/2) × t²
125 = Vo2 × 4 + (10/2) × 4²
125 = 4 × Vo2 + 80
4 × Vo2 = 45
Vo2 = 11,25 m/s
GABARITO: C.

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(EXÉRCITO – 2005 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Um projétil é lançado


obliquamente, a partir de um solo plano e horizontal, com uma velocidade que forma com a
horizontal um ângulo α e atinge a altura máxima de 8,45 m. Sabendo que, no ponto mais alto
da trajetória, a velocidade escalar do projétil é 9,0 m/s, pode-se afirmar que o alcance
horizontal do lançamento é:
Dados: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s². Despreze a resistência do ar.
a) 11,7 m.
b) 17,5 m.
c) 19,4 m.
d) 23,4 m.
e) 30,4 m.

SOLUÇÃO
Pela altura máxima hMáx = 8,45 m, temos a equação que representa a altura
máxima:
HMáx = Voy²/(2g)
Na altura máxima, a velocidade em relação a y é zero (Vy = 0), então a
velocidade Vx = 9,0 m/s é a própria velocidade constante Vox = 9,0 m/s, pois, em
relação a x, o Movimento é Retilíneo e Uniforme (MRU). Substituindo os valores
considerados, temos:
8,45 = (Voy²)/2 × 10
Voy² = 169
Voy = √169 = 13 m/s
Dessa forma, podemos encontrar o valor do seno e do cosseno em relação às
velocidades Vox e Voy:
Senα = Voy/√(Vox² + Voy²)
cosα = Vox/√(Vox² + Voy²)
Logo, substituindo os valores o alcance máximo A será:
A = (2Vo²senα × cosα)/g
A = {[(2 × (√(Vox² + Voy²)²] × [Voy/√(Vox² + Voy²)] × [Vox/√(Vox² + Voy²)]}/g
A = {2 × (√(Vox² + Voy²)²] × [Voy × Vox/(√(Vox² + Voy²)²}/g
A = (2VoxVoy)/g
A = 2 × 9 × 13/10 = 23,4 m
GABARITO: D.

(EXÉRCITO – 2013 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Uma esfera é lançada com


velocidade horizontal constante de módulo v = 5m/s da borda de uma mesa horizontal.
Ela atinge o solo num ponto situado a 5 m do pé da mesa conforme o desenho abaixo.

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Desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade com que a esfera atinge o solo é de:
Dado: a aceleração da gravidade é g = 10 m/s².
a) 4 m/s.
b) 5 m/s.
c) 5 √2 m/s.
d) 6 √2 m/s.
e) 5 √5 m/s.

SOLUÇÃO
Adotando o referencial na borda da mesa, temos que a velocidade inicial Voy =
0 em relação a y e a velocidade inicial Vox = 5 m/s em relação a x.

Desprezando a resistência do ar, na direção em relação a x, trata-se de um


Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) e na direção em relação a y trata-se de um
Movimento Retilíneo Uniformemente Variado. Assim, na direção x temos o tempo de
queda da esfera pela equação da posição no MRU (S = So + V × t).
Perceba que So = 0, pois o referencial está na borda da mesa. Logo, Vox = V
× cosθ, S = 5,0 m e θ = 0º (ângulo formado entre o vetor V e o eixo x). Substituindo
os valores, tem-se:
5 = 5t
t=1s
Em relação a y, a equação da velocidade no MRUV é Vy = Voy + gt. Desse
modo, sabendo que a velocidade inicial Voy = 0, obtém-se a velocidade final Vy,
substituindo o valor da aceleração gravitacional de 10 m/s² e do tempo de queda t
= 1 s. Então:
Vy = Voy + gt
Vy = 10 × 1 = 10 m/s

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Como deseja-se calcular o módulo da velocidade com que a esfera atinge o solo
e sabendo que as velocidades Vx = 5 m/s (velocidade constante em todo o percurso)
e Vy = 10 m/s (velocidade final em relação y) são perpendiculares entre si, pode-se
calcular o módulo da resultante dessa duas velocidade por Pitágoras. Logo:
V² = Vx² + Vy²
V² = 5² + 10²
V² = 25 + 100
V² = 125
V = √125 = 5√5 m/s.
GABARITO: E.

(EXÉRCITO – 2008 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Um projétil é lançado


obliquamente, a partir de um solo plano e horizontal, com uma velocidade que forma com
a horizontal um ângulo α e atinge a altura máxima de 8,45 m. Sabendo que, no ponto mais
alto da trajetória, a velocidade escalar do projétil é 9,0 m/s, pode-se afirmar que o alcance
horizontal do lançamento é:
Dados: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m/s². Despreze a resistência do ar.
a) 11,7 m.
b) 17,5 m.
c) 19,4 m.
d) 23,4 m.
e) 30,4 m.

SOLUÇÃO
De acordo com a Figura abaixo, é possível representar as equações dos dois
tipos de movimentos desenvolvidos pelo projétil. Adotando o referencial no ponto
mais alto da trajetória, temos:

Para o eixo y, o movimento é M. U. V. e é representado pela seguinte equação


no ponto mais alto da trajetória:

Para o eixo x, o movimento é M.U. e é representado pela seguinte equação:

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Verifique que o tempo total vai ser o dobro do tempo de decida pela simetria
da parábola formada:

Assim, o deslocamento total será:

GABARITO: D.

(AERONÁUTICA – 2018 – EEAR – SARGENTO DA AERONÁUTICA) Um plano cartesiano


é usado para representar a trajetória do lançamento de um projétil. O eixo vertical
representa a altura (y) e o eixo horizontal a posição (x) do projétil lançado com uma
velocidade de módulo igual a “v” sob um ângulo θ em relação à horizontal, conforme o
desenho. Durante todo o deslocamento, não há nenhuma forma de atrito. A trajetória
resultante do lançamento é uma parábola.

Na altura máxima dessa trajetória, podemos afirmar que o projétil possui:


a) Apenas um vetor velocidade vertical de módulo igual a vsenθ.
b) Apenas um vetor velocidade horizontal de módulo igual a vcosθ.
c) Vetor velocidade com componente vertical não nula e menor que vsenθ.
d) Vetor velocidade com componente horizontal não nula e menor que vcosθ.
e) Dois vetores velocidades iguais em módulo e menores que vsenθ.

SOLUÇÃO
a) Errado. Apenas um vetor horizontal de módulo igual a vcosθ. Isso porque no
ponto mais alto da trajetória o vetor velocidade em relação a vertical, isto é, ao eixo
y, é nulo e desempenha um Movimento Uniformemente Variado em todo o percurso.
b) Certo. Apenas um vetor velocidade horizontal de módulo é igual a vcosθ. O
vetor velocidade nesse ponto mais alto, em relação ao eixo x, é dado pelo módulo de
v multiplicado pelo cosseno de θ (vcosθ) e desempenha em toda trajetória um
Movimento Uniforme, ou seja, a velocidade em todo percurso é constante.
c) Errado. O vetor velocidade com componente vertical é nulo.
d) Errado. O vetor velocidade com componente horizontal não nulo é igual a
vcosθ.
e) Errado. Um vetor velocidade é vcosθ horizontal.
GABARITO: B.

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(EXÉRCITO – 2004 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Uma bola é lançada do solo,


com uma velocidade inicial de módulo V que faz um ângulo θ com a superfície do terreno,
que é plana e horizontal. Desprezando a resistência do ar, considerando a aceleração da
gravidade igual a 10 m/s² e 0 < θ < 90°, podemos afirmar, em relação à bola, que:
a) No ponto mais alto da trajetória, a sua aceleração é nula.
b) No ponto mais alto da trajetória, a sua velocidade é nula.
c) Quanto maior o valor de θ maior será o seu alcance.
d) Ela descreve um movimento uniforme ao longo da direção vertical.
e) A direção e o sentido da sua aceleração são constantes.

SOLUÇÃO
a) Errado. A aceleração, desprezando a resistência do ar, permanece constante
em toda trajetória.
b) Errado. No ponto mais alto, a velocidade em relação ao eixo y (Vy) é igual a
zero. Já a velocidade em relação a x (Vx) é constante em toda trajetória.
c) Errado. O alcance é obtido quando o ângulo entre o vetor velocidade V e a
horizontal for de 45°.
d) Errado. Na direção vertical, o movimento é um Movimento Uniformemente
Variado, pois existe a aceleração gravitacional.
e) Certo. A aceleração a que a bola fica submetida em toda trajetória é a
aceleração gravitacional, com sentido direcionado para o centro da terra e direção
vertical.
GABARITO: E.

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