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MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (M.R.U.) E


MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO
(M.R.U.V.)
VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA E VELOCIDADE ESCALAR
INSTANTÂNEA
VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA (𝒗𝒗𝒎𝒎 )
Definição: variação do espaço ∆𝑺𝑺 dividido pelo intervalo de tempo ∆𝒕𝒕.
Expressa pela relação:

∆𝑺𝑺 𝑆𝑆 − 𝑆𝑆𝑜𝑜
𝑣𝑣𝑚𝑚 = =
∆𝒕𝒕 𝑡𝑡 − 𝑡𝑡𝑜𝑜
Equação 1 – Equação da Velocidade Média
Unidade de medida no Sistema Internacional (S.I.)
[𝒗𝒗𝒎𝒎 ] = [𝒎𝒎⁄𝒔𝒔]

Exemplo: Considere que um carro saia da cidade de Cascavel-PR com destino a Foz do
Iguaçu. Sabendo que a distância percorrida por esse carro foi de 144 km e que o tempo gasto
para chegar na cidade foi de 2h. Então a sua velocidade média será:
𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏
𝒗𝒗𝒎𝒎 = = 𝟕𝟕𝟕𝟕 𝒌𝒌𝒎𝒎/𝒉𝒉 (Dividindo por 3,6) 𝒗𝒗𝒎𝒎 = 𝟐𝟐𝟐𝟐 𝒎𝒎/𝒔𝒔
𝟐𝟐

VELOCIDADE ESCALAR INSTANTÂNEA (𝑽𝑽)


Como podemos perceber o velocímetro do automóvel da questão anterior não marcará
sempre 72 km/h, pois durante a viagem a velocidade aumenta, diminui e o automóvel em
alguns eventos pode até parar. O velocímetro nos fornece o valor absoluto da velocidade escalar
do automóvel em cada instante. Essa velocidade em cada instante é denominada Velocidade
Escalar.
Atenção: A velocidade Escalar Instantânea 𝑽𝑽 pode ser entendida como a velocidade média
𝒗𝒗𝒎𝒎 em um intervalo de tempo extremamente pequeno.

∆𝑺𝑺
𝑉𝑉∆𝑡𝑡→0 =
∆𝒕𝒕
Equação 2 – Equação da Velocidade Instantânea

SENTIDO CONVENCIONAL
Por meio do plano cartesiano, adota-se o sentido à velocidade positiva, no eixo
horizontal, da esquerda para a direita e o sentido da velocidade negativa da direita para
esquerda. Assim, também acontece para o eixo vertical, adota-se o sentido à velocidade
positiva de baixo para cima, e o sentido negativo é de cima para baixo.

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Figura 1 – Sentido Convencional

�����⃗)
DIFERENÇA ENTRE TRAJETÓRIA (∆𝑺𝑺) E DESLOCAMENTO (∆𝑺𝑺
Como pode ser observado, na Figura abaixo, existem várias velocidades instantâneas
entre o trecho A e B, na qual cada ponto representa, nessa curva, uma dessas velocidades.
Considerando-se o ponto A como ponto referencial, tem-se que a trajetória ∆𝑆𝑆 seria o
somatório de todos os trechos percorridos, isto é, todos os pontos entre A e B. Já o deslocamento
seria a menor distância entre esses dois pontos A e B. Desse modo, é de fácil compreensão que
o deslocamento é uma grandeza vetorial, pois nesse caso é um segmento orientado com origem
no ponto A (referencial adotado) e com extremidade no ponto B. Por sua vez, a trajetória é uma
grandeza escalar, pois só depende do somatório algébrico do comprimento de todo trecho
desempenhado.

Figura 2 - Diferença de trajetória e deslocamento

(Trajetória = distância percorrida = caminho percorrido)


�����⃗)
O DESLOCAMENTO (∆𝑺𝑺
Como foi visto anteriormente, o deslocamento:
 nem sempre é executável.
 tem o conceito de vetores.
Um jogador toca a bola para o jogador A, este joga para o jogador B, este joga para o
jogador C e este joga para o jogador D. Qual seria a trajetória e o deslocamento dessa bola em
relação ao jogador A?
Obs: para se calcular o deslocamento, a ideia é fechar triângulos em todos os pontos em
que o vetor mudou de direção.
Atenção: Você poderia agora perguntar: existe alguma situação em que a distância
percorrida coincide com o deslocamento? A resposta é sim. Existe uma única situação em que
isso ocorre, quando um móvel percorrer em linha reta e não retornar, desenvolvendo um
movimento retilíneo e uniforme.

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O velocímetro de um automóvel e o radares fixos (por meio da velocidade média) nas


rodovias são exemplos que utilizam a velocidade instantânea para determinar a velocidade que
o carro desempenha naquele instante.
Interessante: Alguns radares fixos poderão ser instalados em locais onde não possam
existir locais de parada, e assim é possível calcular com fidelidade a velocidade que o carro
realmente desempenhou durante o determinado trecho, ou seja, a velocidade média
desempenhada. Diferente da velocidade instantânea, onde só consegue medir naquele instante.
Logo, é notório que os radares fixos deixam livre o condutor ao desempenhar qualquer
velocidade fora desse ponto específico que se encontra o radar.
MOVIMENTO RETILÍNEO E UNIFORME (M.R.U.)
A equação da posição que representa o Movimento Retilíneo Uniforme é:
𝑺𝑺 (𝒕𝒕) = 𝑺𝑺𝒐𝒐 + 𝒗𝒗. 𝒕𝒕 (𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬çã𝒐𝒐 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑çã𝒐𝒐)
Representação Gráfica (𝑠𝑠 × 𝑡𝑡):

Figura 3 – Gráfico do M.R.U.

Essa Equação da Posição é a única que representa esse movimento pois a velocidade é
constante, ou seja, a aceleração é igual a zero.
Portanto, para a equação da posição 𝑺𝑺(𝒕𝒕) = 𝑺𝑺𝒐𝒐 + 𝒗𝒗. 𝒕𝒕 no movimento M.R.U., o valor da
velocidade deverá ser considerada de acordo com o sentido convencional.

𝑺𝑺(𝒕𝒕) = 𝒔𝒔𝒐𝒐 ∓ 𝒗𝒗. 𝒕𝒕 (𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬çã𝒐𝒐 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑çã𝒐𝒐)

Quem varia a posição → velocidade


𝒗𝒗(𝒕𝒕) = ∓ 𝒗𝒗 (𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗)

Quem𝒂𝒂(𝒕𝒕)
varia = a𝟎𝟎 velocidade
(𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨çã𝒐𝒐)
→ aceleração

Portanto, para a equação da posição 𝑆𝑆(𝒕𝒕) = 𝒔𝒔𝒐𝒐 ∓ 𝒗𝒗. 𝒕𝒕 no movimento M.R.U., o valor da
velocidade deverá ser considerado de acordo com o sentido convencional.
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO (M.R.U.V.)
 No M.R.U. a velocidade escalar média calculada em qualquer intervalo de tempo é
a mesma e igual a velocidade escalar em qualquer instante.
 No M.R.U.V. isso não ocorre, pois têm velocidades escalares variáveis no tempo.

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Importante: Os movimentos de velocidade escalar variável são mais comuns. Um


exemplo disso é que um carro ao desempenhar uma trajetória, a sua velocidade varia
nos instantes de tempo desse percurso devido a freadas, paradas, ultrapassagens e etc.

𝒂𝒂 𝟐𝟐
𝑺𝑺(𝒕𝒕) = 𝑺𝑺𝒐𝒐 + 𝒗𝒗𝒐𝒐 𝒕𝒕 ∓ 𝒕𝒕 (𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬çã𝒐𝒐 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑çã𝒐𝒐)
𝟐𝟐

Quem varia a posição → velocidade


𝒗𝒗(𝒕𝒕) = 𝒗𝒗𝒐𝒐 ∓ 𝒂𝒂. 𝒕𝒕 (𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬çã𝒐𝒐 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗)

𝒂𝒂(𝒕𝒕) = ∓𝒂𝒂 (𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨𝑨çã𝒐𝒐)


Quem varia a velocidade → aceleração

ACELERAÇÃO ESCALAR
Definição: É a variação da velocidade (∆𝑽𝑽) no intervalo de tempo (∆𝒕𝒕).
ACELERAÇÃO ESCALAR MÉDIA
Por definição a Aceleração Escalar Média (𝒂𝒂𝒎𝒎 ) no intervalo de tempo (∆𝒕𝒕):

∆𝑽𝑽 𝒗𝒗 − 𝒗𝒗𝒐𝒐
𝒂𝒂𝒎𝒎 = =
∆𝒕𝒕 𝒕𝒕 − 𝒕𝒕𝒐𝒐

ACELERAÇÃO ESCALAR INSTANTÂNEA


Pode ser definida como a Aceleração Escalar Média no intervalo de tempo (∆𝒕𝒕) muito
pequeno, ou seja, no intervalo de tempo tendendo a zero (∆𝒕𝒕 → 𝟎𝟎).

∆𝑽𝑽
𝒂𝒂∆𝒕𝒕→𝟎𝟎 =
∆𝒕𝒕
Unidade da Aceleração no Sistema Internacional S.I.:

𝒎𝒎
[∆𝑽𝑽] � 𝒔𝒔 � 𝒎𝒎 𝟏𝟏
[𝒂𝒂] = = = � � × � � = [𝒎𝒎⁄𝒔𝒔𝟐𝟐 ]
[∆𝒕𝒕] [𝒔𝒔] 𝒔𝒔 𝒔𝒔

A aceleração gravitacional na terra:

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Para fiz de cálculo 𝒈𝒈 ≅ 𝟏𝟏𝟏𝟏 𝒎𝒎/𝒔𝒔²

MOVIMENTO PROGRESSIVO OU RETROGRADO


 Movimento Progressivo: a velocidade é maior do que zero (𝒗𝒗 > 𝟎𝟎), ou seja, a
velocidade escalar tem sinal positivo, pois se encontra com a orientação a favor da
trajetória.
 Movimento Retrogrado: a velocidade é menor do que zero (𝒗𝒗 < 𝟎𝟎), ou seja, a
velocidade escalar tem sinal negativo, pois se encontra com a orientação contrária a
trajetória.
Atenção: Apenas observamos o sinal da velocidade (em relação ao referencial adotado) para
definir se o movimento é Progressivo ou Retrogrado.

MOVIMENTO ACELERADO OU RETARDADO


 Movimento Acelerado: o módulo da velocidade escalar aumenta no intervalo de
tempo.
 Movimento Retardado: o módulo da velocidade escalar diminui no intervalo de
tempo.
Cuidado: Tanto devemos analisar o sinal da velocidade (𝒗𝒗) como da aceleração (𝒂𝒂):
Num movimento acelerado, a velocidade escalar e a aceleração escalar têm o mesmo
sinal ou ambas são positivas ou ambas são negativas:
𝒗𝒗 > 𝟎𝟎 𝒆𝒆 𝒂𝒂 > 𝟎𝟎 ou 𝒗𝒗 < 𝟎𝟎 𝒆𝒆 𝒂𝒂 < 𝟎𝟎
Num movimento retardado, a velocidade escalar e a aceleração escalar têm sinais
contrários: quando uma é positiva, a outra é negativa, e vice-versa:
𝒗𝒗 > 𝟎𝟎 𝒆𝒆 𝒂𝒂 < 𝟎𝟎 ou 𝒗𝒗 < 𝟎𝟎 𝒆𝒆 𝒂𝒂 > 𝟎𝟎

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FUNÇÃO HORÁRIA DA POSIÇÃO NO M.U.V.


A equação da velocidade que representa o Movimento Uniformemente Variado é:
𝒂𝒂 𝟐𝟐
𝑺𝑺(𝒕𝒕) = 𝑺𝑺𝒐𝒐 + 𝒗𝒗𝒐𝒐 𝒕𝒕 + 𝒕𝒕 (𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬çã𝒐𝒐 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑𝒑çã𝒐𝒐)
𝟐𝟐

Representação Gráfica (𝒔𝒔 × 𝒕𝒕)

Sendo:
𝑺𝑺𝒐𝒐 é o espaço inicial;
𝐒𝐒 é o espaço final;
𝒗𝒗𝒐𝒐 é a velocidade inicial;
𝒂𝒂 é a aceleração;
𝒕𝒕′ 𝒆𝒆 𝒕𝒕" são os tempos onde o móvel passa pela origem da trajetória.

FUNÇÃO HORÁRIA DA VELOCIDADE


A equação da velocidade que representa o Movimento Uniformemente Variado é:
𝒗𝒗(𝒕𝒕) = 𝒗𝒗𝒐𝒐 + 𝒂𝒂. 𝒕𝒕 (𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬𝑬çã𝒐𝒐 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗𝒗)
Representação Gráfica (𝑣𝑣 × 𝑡𝑡)

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Verifique que a aceleração é constante na representação nesse gráfico.


É importante observar que para essa representação gráfica (Equação do Primeiro Grau),
o valor da velocidade é maior do que zero 𝒗𝒗 > 𝟎𝟎.
Logo, se caso tivéssemos uma reta decrescente, o valor da velocidade seria menor do que
zero 𝒗𝒗 < 𝟎𝟎.
ALGUMAS PROPRIEDADES DO M.U.V
Equação de Torricelli para o MUV
Artifício utilizado para relacionar velocidade 𝑽𝑽 e espaço 𝒔𝒔 no M.U.V, o que é feito com o
emprego da Equação de Torricelli:
𝒗𝒗 = 𝒗𝒗𝒐𝒐 + 𝒂𝒂. 𝒕𝒕
Elevando ambos os membros ao quadrado, tem-se:
𝒗𝒗𝟐𝟐 = (𝒗𝒗𝒐𝒐 + 𝒂𝒂. 𝒕𝒕)𝟐𝟐
𝒗𝒗𝟐𝟐 = 𝒗𝒗𝒐𝒐 𝟐𝟐 + 𝟐𝟐. 𝒗𝒗𝒐𝒐 . 𝒂𝒂. 𝒕𝒕 + 𝒂𝒂. 𝒕𝒕𝟐𝟐
Colocando 𝟐𝟐. 𝒂𝒂 em evidência, temos:
𝒕𝒕𝟐𝟐
𝒗𝒗𝟐𝟐 = 𝒗𝒗𝒐𝒐 𝟐𝟐 + 𝟐𝟐. 𝒂𝒂. �𝒗𝒗𝒐𝒐 . 𝒕𝒕 + �
𝟐𝟐
𝒕𝒕𝟐𝟐
Como sabemos pela equação geral do M.U.V que 𝒔𝒔 = 𝒔𝒔𝒐𝒐 + 𝒗𝒗𝒐𝒐 . 𝒕𝒕 + , então:
𝟐𝟐

𝒗𝒗𝟐𝟐 = 𝒗𝒗𝒐𝒐 𝟐𝟐 + 𝟐𝟐. 𝒂𝒂. (𝒔𝒔 − 𝒔𝒔𝒐𝒐 ) = 𝒗𝒗𝒐𝒐 𝟐𝟐 + 𝟐𝟐. 𝒂𝒂. ∆𝒔𝒔

𝟐𝟐
𝒗𝒗𝟐𝟐 = 𝒗𝒗𝒐𝒐 + 𝟐𝟐. 𝒂𝒂. ∆𝒔𝒔
Sendo:
𝒗𝒗 velocidade final;
𝐯𝐯𝐨𝐨 velocidade inicial;
𝒂𝒂 aceleração;
∆𝒔𝒔 variação do espaço.
Atenção: Verifique que nesse caso não precisamos do tempo para determinar algumas das
variáveis que a equação especifica.
VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA NO M.U.V
No M.U.V. a velocidade média 𝒗𝒗𝒎𝒎 , num intervalo de tempo, é a média aritmética das
velocidades escalares nos instantes que definem o intervalo:

𝒕𝒕𝟏𝟏 → 𝒗𝒗𝟏𝟏
𝒕𝒕𝟐𝟐 → 𝒗𝒗𝟐𝟐
𝒕𝒕𝟑𝟑 → 𝒗𝒗𝟑𝟑 𝒗𝒗𝟏𝟏 + 𝒗𝒗𝟐𝟐
...𝒕𝒕𝒏𝒏 → 𝒗𝒗𝒏𝒏 𝑽𝑽𝒎𝒎 𝒅𝒅𝒅𝒅 𝒕𝒕𝟏𝟏 𝒂𝒂 𝒕𝒕𝟐𝟐 =
𝟐𝟐

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EXERCÍCIOS
1. (Exército - 2011 - EsPCEx - Cadete do Exército) Um automóvel percorre a metade de
uma distância D com um velocidade média de 24m/s e a outra metade com uma
velocidade média de 8 m/s. Nesta situação, a velocidade média do automóvel, ao
percorrer toda a distância D, é de:
A) 12 m/s
B) 14 m/s
C) 16 m/s
D) 18 m/s
E) 32 m/s
2. (Exército - 2019 - EsPCEx - Cadete do Exército) Considere um objeto que se desloca
em movimento retilíneo uniforme durante 10s. O deslocamento abaixo representa o
gráfico do espaço em função do tempo.
O espaço do objeto no instante t = 10s, em metros, é

A) 25m
B) 30m
C) 33m
D) 36m
E) 40m
3. (Exército - 2009 - EsPCEx - Cadete do Exército) Em uma mesma pista, duas partículas
puntiformes A e B iniciam seus movimentos no mesmo instante com as suas posições
medidas a partir da mesma origem dos espaços. As funções horárias das posições de A e
B, para S, em metros, e T, em segundos, são dadas, respectivamente, por SA=40+0,2T e
SB=10+0,6T. Quando a partícula B alcançar a partícula A, elas estarão na posição
A) 55 m
B) 65 m
C) 75 m
D) 105 m
E) 125 m
4. (Exército - 2002 - EsPCEx - Cadete do Exército) Um automóvel, desenvolvendo uma
velocidade constante de 60 km/h, faz, diariamente, uma viagem entre duas cidades

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vizinhas em um tempo habitual T. Se ele fizesse esta viagem com uma velocidade,
também constante, de 90 km/h, o tempo de duração, em relação ao habitual, seria 10
minutos menos. Podemos dizer que o valor de T, em minutos, é
A) 60
B) 50
C) 40
D) 30
E) 20
5. (Exército - 2018 - EsPCEx - Cadete do Exército) O gráfico abaixo está associado ao
movimento de uma motocicleta e de um carro que se desloca ao longo de uma estrada
retilínea. Em t = 0h ambos se encontram no quilômetro 0 (zero) dessa estrada.

Com relação a esse gráfico, são feitas as seguintes afirmações:


I. A motocicleta percorre a estrada em movimento uniformemente retardado.
II. Entre os instantes 0h e 2h, o carro e a motocicleta percorreram, respectivamente, uma
distância de 60 km e 120 km.
III. A velocidade do carro aumenta 30 km/h a cada hora.
IV. O carro e a motocicleta voltam a estar na mesma posição no instante t = 2 h.
Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s)
A) IV.
B) II, III e IV.
C) I, III e IV.
D) II e III.
E) I e III.
6. (Exército - 2008 - EsPCEx - Cadete do Exército) No desenho abaixo, estão
representados os caminhões 1 e 2. Quando a distância entre eles é X, ambos têm a mesma
velocidade V0, e o instante é t = 0s.

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O caminhão 1 descreve um movimento retilíneo e uniforme. O caminhão 2 descreve om


movimento retilíneo com aceleração constante, sendo que essa aceleração tem sentido
contrário ao da sua velocidade .
Com relação à distância entre os caminhões, a partir de t = 0 s, é correto afirmar que ela
A) diminui e é uma função do 2º grau do tempo decorrido.
B) aumenta e é uma função do 1º grau do tempo decorrido.
C) permanece constante ao longo do tempo decorrido.
D) aumenta e é uma função do 2º grau do tempo decorrido.
E) diminui e é uma função do 1º grau do tempo decorrido.

GABARITO
1. A
2. C
3. A
4. D
5. D
6. D

QUESTÕES COMENTADAS
7. (Exército - 2011 - EsPCEx - Cadete do Exército) Um automóvel percorre a metade de
uma distância D com um velocidade média de 24m/s e a outra metade com uma
velocidade média de 8 m/s. Nesta situação, a velocidade média do automóvel, ao
percorrer toda a distância D, é de:
a) 12 m/s
b) 14 m/s
c) 16 m/s
d) 18 m/s
e) 32 m/s

Gabarito: Letra A.
Como sabemos que a distância D não interfere na velocidade média final e que
velocidade e tempo são grandezas inversamente proporcionais, podemos dizer que
a distância total que ele deve percorrer será de 2D, ou seja, metade da distãncia (D)
com a velocidade de 24m/s e a outra metade da distância (D) com a velocidade de
8m/s, com a finalidade de simplificar os cálculos. Logo, teremos:

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Um velocidade média de:


Vm = (2D)/(t1+t2) = (2D)/(D/24+D/8)
Tirando o M.M.C. de 24 e 8 (Como 24 é múltiplo de 8, logo o M.M.C é 24)
Teremos expressão:
Vm = (2D)/(D+3D/24) = (2D)/(4D/24) = 24/2 = 12 m/s.

8. (Exército - 2019 - EsPCEx - Cadete do Exército) Considere um objeto que se desloca


em movimento retilíneo uniforme durante 10s. O deslocamento abaixo representa o
gráfico do espaço em função do tempo.
O espaço do objeto no instante t = 10s, em metros, é

A) 25m
B) 30m
C) 33m
D) 36m
E) 40m

Gabarito: Letra C.
O gráfico da Posição (S) em função do Tempo (t), mostra a uma reta crescente.
Logo, o gráfico representa um Movimento Retilíneo Uniforme (MRU).
Sabendo que o espaço inicial (So) é igual a 3 m quando o tempo (to)
corresponde a 0 s (zero segundos) e que o espaço é igual a 12 m quando o tempo
(t) corresponde a 3 s. Temos a velocidade constante de:
V = ∆S/∆t = (S – So)/(t – to) = (12 – 3)/(3 – 0) = 9/3 = 3 m/s.
Assim, podemos expressar pela função horária da posição no MRU por:
S = So + V.t = S = 3 + 3.t
Substituindo o valor do tempo de 10 s, obtemos:
S = 3 + 3.t = 3 + 3.10 = 3 + 30 = 33 m.
Portanto, o espaço do objeto no instante t = 10s, em metros, será de 33
m.

9. (Exército - 2009 - EsPCEx - Cadete do Exército) Em uma mesma pista, duas partículas
puntiformes A e B iniciam seus movimentos no mesmo instante com as suas posições
medidas a partir da mesma origem dos espaços. As funções horárias das posições de A e
B, para S, em metros, e T, em segundos, são dadas, respectivamente, por SA=40+0,2T e
SB=10+0,6T. Quando a partícula B alcançar a partícula A, elas estarão na posição

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A) 55 m
B) 65 m
C) 75 m
D) 105 m
E) 125 m

Gabarito: Letra A.
O momento do encontro acontece quando . Logo, teremos:

.
Substituindo em uma das funções horárias, temos:

.
Portanto, a partícula B alcançar a partícula A, elas estarão na posição de 55 m.

10. (Exército - 2002 - EsPCEx - Cadete do Exército) Um automóvel, desenvolvendo uma


velocidade constante de 60 km/h, faz, diariamente, uma viagem entre duas cidades
vizinhas em um tempo habitual T. Se ele fizesse esta viagem com uma velocidade,
também constante, de 90 km/h, o tempo de duração, em relação ao habitual, seria 10
minutos menos. Podemos dizer que o valor de T, em minutos, é
A) 60
B) 50
C) 40
D) 30
E) 20

Gabarito: Letra D.
Como podemos observar, as grandezas de velocidade e tempo são
inversamente proporcionais. Logo, temos para a velocidade de 60 km/k um tempo
gasto de valor T. Então:

Para a velocidade de 90 km/h, o instante em relação ao primeiro tempo teria


10 min a menos, isto é, 10 min = 10/60 h = 1/6 h. Assim, teremos:

Portanto, substituindo o valor da Eq.1 na Eq. 2, temos:

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Portanto, o valor de T, em minutos, é igual a 30.

11. (Exército - 2018 - EsPCEx - Cadete do Exército) O gráfico abaixo está associado ao
movimento de uma motocicleta e de um carro que se desloca ao longo de uma estrada
retilínea. Em t = 0h ambos se encontram no quilômetro 0 (zero) dessa estrada.

Com relação a esse gráfico, são feitas as seguintes afirmações:


V. A motocicleta percorre a estrada em movimento uniformemente retardado.
VI. Entre os instantes 0h e 2h, o carro e a motocicleta percorreram, respectivamente, uma
distância de 60 km e 120 km.
VII.A velocidade do carro aumenta 30 km/h a cada hora.
VIII. O carro e a motocicleta voltam a estar na mesma posição no instante t = 2 h.
Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s)
A) IV.
B) II, III e IV.
C) I, III e IV.
D) II e III.
E) I e III.

Gabarito: Letra D.
I. Errado. A motocicleta percorre a estrada em um Movimento Retilíneo
Uniforme (MRU), pois a sua representação gráfica é uma reta constante da V
(velocidade) em função de t (tempo).
II. Certo. Entre os instantes, 0h e 2h, especificados pela questão, podemos
obter os espaços utilizando o conceito que:
Em um gráfico da V (velocidade) em função do t (tempo), o espaço pode ser
calculado pela área formada abaixo dos respectivos gráficos que representa o
movimento do carro e da motocicleta. Logo, temos:
Para o carro:

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A área representa um triângulo de base b = 2 e altura h = 60. Assim, tem-se:


∆S (carro) = A(triângulo) = (b.h)/2 = (2.60)/2 = 60 km.
Para a motocicleta:
A área representa um retângulo de base b = 2 e altura h = 60. Assim, tem-se:
∆S (Motocicleta) = A(retângulo) = (b.h) = (2.60) = 120 km.
Logo, os espaços que o carro e a motocicleta percorreram, respectivamente,
foram 60 km e 120 km.
III. Certo. Quando o item especifica que: a velocidade do carro aumenta 30
km/h a cada hora, está querendo saber o valor da aceleração média do carro, pois
esta é a variação da velocidade ∆V sobre o tempo ∆t. Dessa forma, tem-se, utilizando
o intervalo de 0 h a 2 h, que a aceleração média será: am = ∆V/∆t = (V – Vo)/(to –
t) = (60 – 0)/(2 – 0) = 30 km/h².
IV. Errado. Como o carro desenvolve um Movimento Retilíneo Uniformemente
Variado (MRUV) e a motocicleta um Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), temos as
equações referentes a cada tipo de movimento:
Para o carro:
Sc = So + Vot + (a/2)t²
Como em t = 0h ambos se encontram no quilômetro 0 (zero) dessa estrada,
então So = 0 e sabendo que a aceleração am = 30 km/h², temos:
Sc = So + 0.t + (30/2)t² = 15t².
Para a motocicleta:
Sm = So + V.t.
A velocidade para a motocicleta é constante, logo:
Sm = So + 60.t = 60t
Dessa forma, o carro e a motocicleta iram se encontrar quando os espaços
finais de ambas as equações forem iguais Sc = Sm. Igualando as duas equações,
temos:
15t² = 60t
15t² - 60t = 0
Colocando em evidência o valor de t, tem-se:
t(15t – 60) = 0
Ou seja, dois números multiplicados que resulta em zero, ou t = 0, ou 15t –
60 = 0. Logo, teremos os tempos que ocorrem os encontros:
t=0h
ou
15t – 60 = 0
15t = 60
t = 60/15 = t = 4 h.
O carro e a motocicleta voltam a estar na mesma posição no instante
de t = 4 h.

12. (Exército - 2008 - EsPCEx - Cadete do Exército) No desenho abaixo, estão


representados os caminhões 1 e 2. Quando a distância entre eles é X, ambos têm a mesma
velocidade V0, e o instante é t = 0s.

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O caminhão 1 descreve um movimento retilíneo e uniforme. O caminhão 2 descreve om


movimento retilíneo com aceleração constante, sendo que essa aceleração tem sentido
contrário ao da sua velocidade .
Com relação à distância entre os caminhões, a partir de t = 0 s, é correto afirmar que ela
A) diminui e é uma função do 2º grau do tempo decorrido.
B) aumenta e é uma função do 1º grau do tempo decorrido.
C) permanece constante ao longo do tempo decorrido.
D) aumenta e é uma função do 2º grau do tempo decorrido.
E) diminui e é uma função do 1º grau do tempo decorrido.

Gabarito: Letra D.
Primeiramente, devemos determinar o referencial. Colocando essa referência
na frente do caminhão 1 e considerando os dois caminhões como pontos materiais é
possível determinar de que forma a distância x está variando:

A função horária da posição que representa o caminhão 1, será:

A função horária da posição que representa o caminhão 2, será:

Igualando as duas equações, temos:

Logo, a distância x aumentará variando de acordo com a função do 2º grau do


tempo decorrido (x = (- a/2) t²), pois o sinal negativo representa que essa distância
em relação ao referencial adotado está aumentando.

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