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Aula 2 –Sistemas de coordenadas.
Engenharia – 2021
Objetivo da aula
Ao final da aula você deverá ser capaz de:
● Corpo rígido
● Objeto que não apresenta
nenhuma deformação
relativa entre suas partes.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=fzV6J1iMwGI
Cinemática do movimento curvo (partícula)
Componentes retangulares
Ocasionalmente, o movimento
de uma partícula pode ser
descrito ao longo de uma
trajetória que pode ser
expressa em termos de suas
coordenadas x, y, z.
Se a partícula está em um ponto (x,y,z) sobre a trajetória curva, então sua posição é
dada por:
𝑟 = 𝑥𝑖 + 𝑦𝑗 + 𝑧𝑘
Cinemática do movimento curvo (partícula)
𝑑𝑟 𝑑 𝑑 𝑑
𝑣= = (𝑥𝑖) + (𝑦𝑗) + (𝑧𝑘)
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
A velocidade é sempre
tangente à trajetória.
Vetor unitário
𝑑 𝑑 𝑑 Constante.
𝑥𝑖 = 𝑖 𝑥 +𝑥 𝑖
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑣 = 𝑣𝑥 𝑖 + 𝑣𝑦 𝑗 + 𝑣𝑧 𝑘
Cinemática do movimento curvo (partícula)
𝑑𝑠 𝑑𝛽
A velocidade é dada por: 𝑣 = 𝑑𝑡 = 𝜌 𝑑𝑡
Portanto: 𝑣 = 𝑣𝑒𝑡 = 𝜌𝛽 𝑒𝑡
E a aceleração é:
𝑑𝑣 𝑑 𝑣𝑒𝑡 𝑑 𝑒𝑡 𝑑 𝑣
𝑎= = =𝑣 + 𝑒𝑡
( Adaptado de Meriam & Kraige, 7ª edição) dt 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Coordenadas Normal e Tangencial
Observamos que a aceleração é um vetor que reflete tanto a
mudança em módulo como a mudança na direção de v.
O versor et agora possui uma derivada, pois sua direção muda
Para encontrar a derivada de et , analisamos a mudança em et
durante um incremento diferencial do movimento, quando a
partícula move de A para A´
O versor muda de et para et´ e o vetor det é mostrado na figura:
det possui módulo igual ao comprimento do arco:
𝑑𝑒𝑡 = 𝑒𝑡 ∙ 𝑑𝛽 = 𝑑𝛽 (módulo de et é igual a 1)
𝑑𝑒𝑡 𝑑𝛽
Dividindo por dt, temos: = 𝑒𝑛 , e podemos escrever: 𝑒𝑡 = 𝛽 𝑒𝑛
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Substituindo nas equações anteriores e usando 𝑣 = 𝜌𝛽 , temos:
𝑑 𝑒𝑡 𝑑 𝑣 𝑣2
𝑎=𝑣 + 𝑒𝑡 = 𝑣𝛽 𝑒𝑛 + 𝑣𝑒𝑡 → 𝑎 = 𝑒 + 𝑣𝑒𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝜌 𝑛
Coordenadas Normal e Tangencial
trajetória
𝑣 = 𝜌𝛽 𝑣 = 𝑟𝜃
𝑣2 𝑣2
𝑎𝑛 = = 𝜌𝛽 2 = 𝑣𝛽 𝑎𝑛 = = 𝑟𝜃 2 = 𝑣𝜃
𝜌 𝑟
𝑎𝑡 = 𝑣 = 𝑠 𝑎𝑡 = 𝑣 = 𝑟𝜃
Exercício 1
Para atravessar uma depressão seguida por uma elevação na
estrada, o motorista de um carro pisa no freio de maneira a produzir
uma desaceleração uniforme. Sua velocidade é de 100 km/h no
fundo da depressão, em A, e 50 km/h no alto da elevação C, que
está a 120 m de A, ao longo da estrada. Se os passageiros sentem
uma aceleração total de 3 m/s2 em A e se o raio de curvatura da
elevação em C é de 150 m, calcule:
a. O raio de curvatura ρ em A;
b. A aceleração no ponto de inflexão B;
c. A aceleração total em C;
Exercício 1
Convertendo unidades
3,6
𝑘𝑚 𝑚
𝑣𝐴 = 100 = 27,8
Fonte: MERIAN (2009) ℎ 𝑠
𝑣𝐶
𝑣𝐶 𝑠 𝑣2 𝑣𝐶2 𝑣𝐴2 𝑣𝐶2 − 𝑣𝐴2
𝑣𝑑𝑣 = 𝑎𝑡 𝑑𝑠 → 2 = 𝑎𝑡 𝑠 → − = 𝑎𝑡 𝑠 → 𝑎𝑡 =
2 2 2𝑠
𝑣𝐴 0 𝑣𝐴
13,892 − 27,82 𝑚
→ 𝑎𝑡 = → 𝑎𝑡 = −2,41 2
2(120) 𝑠
Exercício 1
Ponto A
𝑚
𝑎2 = 𝑎𝑡2 + 𝑎𝑛2 → 𝑎𝑛 = 𝑎2 − 𝑎𝑡 2 → 𝑎𝑛 = 32 − (−2,41)2 → 𝑎𝑛 = 1,785
𝑠2
𝑣2 𝑣2 27,82
𝑎𝑛 = →𝜌= →𝜌= → 𝜌 = 432𝑚
𝜌 𝑎𝑛 1,785
Ponto C
𝑣2 13,892 𝑚
𝑎𝑛 = → 𝑎𝑛 = → 𝑎𝑛 = 1,286 2
𝜌 150 𝑠
𝑚
𝑎2 = 𝑎𝑡2 + 𝑎𝑛2 → 𝑎2 = −2,41 2
+ 1,2862 → 𝑎 = 2,73 2
𝑠
Exercício 2
Um carro de 1500 kg entra em um trecho sinuoso de uma estrada no
plano horizontal e diminui a velocidade em uma taxa uniforme a
partir de uma velocidade de 100 km/h em A, para uma velocidade de
50 km/h quando passa por C. O raio de curvatura r da estrada
em A é de 400 metros e em C é de 80 m. Determine a força
horizontal total exercida pela estrada sobre os pneus nas
posições A, B e C. O ponto B é o ponto de inflexão no qual a
curvatura muda de direção.
Exercício 2
100 2
𝑣2 3,6 𝑚
Ponto A: 𝑎𝑛 = = → 𝑎𝑛𝐴 = 1,929 Ponto B: 𝑎𝑛𝐵 = 0
𝜌 400 𝑠2
2
50
𝑣 2 𝑚
3,6
Ponto C: 𝑎𝑛 = = → 𝑎𝑛𝐶 = 2,41
𝜌 80 𝑠2
Exercício 2
Segunda lei de Newton: ∑𝐹𝑛 = 𝑚𝑎𝑛 ∑𝐹𝑡 = 𝑚𝑎𝑡 = 1500 −1,447 → 𝐹𝑡 = −2170𝑁
2
𝐹𝐴 = 𝐹𝑛𝐴 + 𝐹𝑡2 = 28902 + 21702 → 𝐹𝐴 = 3620𝑁 𝐹𝐵 = 2170𝑁