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⃗ = 𝒙. 𝒆
𝒓 ⃗ 𝒙 + 𝒚. 𝒆 ⃗ 𝒛 - Equação do vector posição.
⃗ 𝒚 + 𝒛. 𝒆 (1)
Fig. 1.4
⃗ 𝒙,
𝒙 = 𝒙(𝒕). 𝒆 ⃗ 𝒚,
𝒚 = 𝒚(𝒕). 𝒆 ⃗𝒛
𝒛 = 𝒛(𝒕). 𝒆
Como:
⃗ 𝒇 = 𝒙𝒇 𝒆
𝒓 ⃗ 𝒙 + 𝒚𝒇 𝒆
⃗ 𝒚 + 𝒛𝒇 𝒆
⃗𝒛
e
⃗ 𝒊 = 𝒙𝒊 𝒆
𝒓 ⃗ 𝒙 + 𝒚𝒊 𝒆
⃗ 𝒚 + 𝒛𝒊 𝒆
⃗𝒛
Pode escrever-se:
⃗ = (𝒙𝒇 − 𝒙𝒊 )𝒆
∆𝒓 ⃗ 𝒙 + (𝒚𝒇 − 𝒚𝒊 )𝒆
⃗ 𝒚 + (𝒛𝒇 − 𝒛𝒊 )𝒆
⃗𝒛 (4)
Substituindo (𝒙𝒇 − 𝒙𝒊 ) por ∆𝒙, (𝒚𝒇 − 𝒚𝒊 ) por ∆𝒚 e (𝒛𝒇 − 𝒛𝒊 ) por ∆𝒛, obtemos:
⃗ = ∆𝒙𝒆
∆𝒓 ⃗ 𝒙 + ∆𝒚𝒆 ⃗ 𝒛 - Equação do vector posição
⃗ 𝒚 + ∆𝒛𝒆 (5)
Problemas resolvidos
1- Uma bola foi chutada por uma criança, tendo efectuado um percurso
cujas coordenadas em função do tempo são dadas pelas equações
paramétricas seguintes:
𝑥 = −0.31𝑡 2 + 7,2𝑡 + 28
{
𝑦 = 0,22𝑡 2 − 9,1𝑡 + 30
Com t em segundos e x e y em metros.
Quando t = 15 s, qual o vector posição da bola, ⃗𝒓, qual a sua norma e qual o
valor do ângulo que o vector faz com o eixo dos xx?
• Para calcular o valor do ângulo que o vector posição faz com o eixo do
xx, faz-se:
𝒚 𝒚
𝐭𝐚𝐧 𝛉 = ↔ 𝜽 = 𝐭𝐚𝐧−𝟏
𝒙 𝒙
(−𝟓𝟕)
𝜽 = 𝐭𝐚𝐧−𝟏
𝟔𝟔, 𝟐𝟓
−𝟏 (−𝟎,
𝜽 = 𝐭𝐚𝐧 𝟖𝟔)
𝜽 = −𝟒𝟏𝒐
Resolução:
Para calcular o vector deslocamento é necessário subtrair o vector posição
final pelo vector posição inicial:
∆𝒓⃗ = (𝒙𝟐 − 𝒙𝟏 )𝒆
⃗ 𝒙 + (𝒚𝟐 − 𝒚𝟏 )𝒆
⃗ 𝒚 + (𝒛𝟐 − 𝒛𝟏 )𝒆
⃗𝒛
⃗ = [𝟗 − (−𝟑)]𝒆
∆𝒓 ⃗ 𝒙 + (𝟐 − 𝟐)𝒆
⃗ 𝒚 + (𝟖 − 𝟓)𝒆⃗𝒛
⃗ = 𝟏𝟐𝒆
∆𝒓 ⃗ 𝒙 + 𝟑𝒆
⃗𝒛
∆𝒙 ∆𝒚 ∆𝒛
⃗𝒎=
𝒗 ⃗𝒙+
𝒆 ⃗𝒚+
𝒆 ⃗𝒛
𝒆 (7)
∆𝒕 ∆𝒕 ∆𝒕
⃗ 𝒙 + 𝒚. 𝒆
𝒅(𝒙. 𝒆 ⃗ 𝒚 + 𝒛. 𝒆
⃗ 𝒛)
⃗ =
𝒗
𝒅𝒕
𝒅𝒙 𝒅𝒚 𝒅𝒛
⃗ =
𝒗 ⃗𝒙+
𝒆 ⃗𝒚+
𝒆 ⃗
𝒆
𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒛
Problemas resolvidos
Resolução:
Dadas as componentes escalares do vector posição:
𝑥 = −0.31𝑡 2 + 7,2𝑡 + 28
{
𝑦 = 0,22𝑡 2 − 9,1𝑡 + 30
|𝒗
⃗ | = √𝟏𝟎, 𝟔𝟔 → |𝒗
⃗ | = 𝟑, 𝟑𝒎/𝒔
𝜽 = 𝟓𝟎𝒐
1.4- Vector aceleração média e vector aceleração instantânea
⃗
∆𝑣 ⃗
𝒅𝒗
𝑎 = lim 𝑜𝑢 ⃗ =
𝒂 (11)
∆𝑡→0 ∆𝑡 𝒅𝒕
⃗ 𝒙+𝒗
𝒅(𝒗 ⃗ 𝒚+𝒗
⃗ 𝒛)
⃗ =
𝒂
𝒅𝒕
𝒅𝒗𝒙 𝒅𝒗𝒚 𝒅𝒗𝒛
⃗ =
𝒗 ⃗𝒙+
𝒆 ⃗𝒚+
𝒆 ⃗
𝒆
𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒅𝒕 𝒛
Problemas resolvidos
Resolução:
Do problema 3, obtemos as componentes escalares do vector velocidade:
𝑣𝑥 = −0.62𝑡 + 7,2
{ 𝑣 = 0,44𝑡 − 9,1
𝑦
|𝒂 ⃗ | = 𝟎, 𝟕𝟔 𝒎/𝒔𝟐
⃗ | = √𝟎, 𝟓𝟕𝟖 → |𝒂
𝜽 = −𝟑𝟓𝒐
Problemas resolvidos
⃗ = 2𝑒𝑥 + 2.2𝑒𝑦 → 𝒗
Para t = 2 s, temos: 𝑣 ⃗ = 𝟐𝒆⃗ 𝒙 + 𝟒𝒆⃗ 𝒚
Seja:
⃗|
𝒅|𝒗
|𝒂
⃗ 𝒕| = ,
𝒅𝒕
𝑑(√22 +(2𝑡)2 ) 4𝑡
onde |𝑣| = √22 + (2𝑡)2 → |𝑎𝑡 | = → |𝑎𝑡 | = →
𝑑𝑡 √22 +(2𝑡)2
4𝑡
|𝑎𝑡 | =
√4 + 4𝑡 2
4.2 8
par t= 2 s, vem: |𝑎𝑡 | = √4+4.22 → |𝑎𝑡 | = ⃗ 𝒕 | = 𝟏, 𝟖 𝒎/𝒔𝟐
→ |𝒂
√20
⃗
𝑑𝑣 𝑑(2𝑒𝑥 +2𝑡𝑒𝑦 )
e 𝑎= → 𝑎= → 𝑎 = 2𝑒𝑦 → |𝑎| = 2𝑚/𝑠 2 ,
𝑑𝑡 𝑑𝑡
sendo |𝑎|2 = |𝑎𝑡 |2 + |𝑎𝑛 |2 → |𝑎𝑛 | = √|𝑎|2 − |𝑎𝑡 |2 → |𝑎𝑛 | = √(2)2 − (1,8)2 →
|𝑎𝑛 | = 0,87𝑚/𝑠 2
𝑣 2 (4,5)2
Logo 𝑅 = |𝑎⃗ → 𝑅= → 𝑹 = 𝟐𝟑 𝒎
𝑛| 0,87
𝒗𝒚 = 𝒗𝟎 . 𝐬𝐞𝐧 𝜽 − |𝒈
⃗⃗ |𝒕
• Componente horizontal da posição: 𝑥 = 𝑥𝑜 − 𝑣𝑜𝑥 𝑡 →
𝒙 = 𝒗𝟎 𝒕 𝐜𝐨𝐬 𝜽
1
• Componente vertical da posição: 𝑦 = 𝑦𝑜 + 𝑣𝑜𝑦 𝑡 − 2 |𝑔|𝑡 2 →
• O tempo que o projéctil leva para atingir o solo, chama-se tempo de voo
𝟐𝒗𝟎 .𝒔𝒆𝒏 𝜽
e a sua expressão é: 𝒕𝒗 = |𝒈⃗⃗ |
𝟐𝒚
• A expressão do tempo de voo será: 𝒕𝒗 = √ |𝒈⃗⃗𝒐|
Problemas resolvidos
𝑣𝑜2 . 𝑠𝑒𝑛2𝜃 |𝒈
⃗⃗ |. 𝑿𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍
𝑋𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = → 𝒔𝒆𝒏𝟐𝜽 =
|𝑔| 𝒗𝟐𝒐
9,8.560 5488
𝑠𝑒𝑛2𝜃 = = → 𝑠𝑒𝑛2𝜃 = 0,816
(82)2 6724
2𝜃 = 54,7 → 𝜽 = 𝟐𝟕, 𝟒𝒐
b) Qual a distância a que deve estar o navio para não ser atingido, mesmo
que o canhão dispare com o angulo tal que tenha o alcance máximo?
Para a bala atingir o seu alcance máximo o angulo deve ser igual a 45𝑜 ,
𝒗𝟐𝒐 .𝒔𝒆𝒏𝟐𝜽 (82)2 .𝑠𝑒𝑛2.45
assim temos: 𝑿𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = → 𝑋𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 =
|𝒈
⃗| 9,8
𝑿𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟔𝟖𝟔, 𝟏 𝒎
Problemas propostos
• Princípio de Galileu
Analisando a situação ilustrada na figura do item III, como faríamos para
calcular o intervalo de tempo ∆𝑡 gasto pelo barco na travessia do rio, cuja
largura admitiremos igual a L?
Consideramos no cálculo apenas o movimento relativo do barco,
independentemente do movimento de arrastamento imposto pela água, pois
a componente da velocidade associada à travessia é, nesse caso,
exclusivamente 𝑣𝑟𝑒𝑙 . A componente 𝑣𝑎𝑟𝑟 está relacionada com o
deslocamento do barco rio abaixo, não tendo nenhuma relação com a
travessia propriamente dita.
Problemas resolvidos
Resolução:
O barco desce o rio:
𝐷 36 𝐾𝑚
𝑣𝐵 + 𝑣𝑐 = → 𝑣𝐵 + 𝑣𝑐 = → 𝑣𝐵 + 𝑣𝑐 = 40 𝐾𝑚/ℎ (𝐼)
∆𝑡1 0,9ℎ
𝐷 36 𝐾𝑚
𝑣𝐵 − 𝑣𝑐 = → 𝑣𝐵 − 𝑣𝑐 = → 𝑣𝐵 + 𝑣𝑐 = 30 𝐾𝑚/ℎ (𝐼𝐼)
∆𝑡1 1,2ℎ
Fazendo (I) + (II), temos: 2𝑣𝐵 = 70 → 𝒗𝑩 = 𝟑𝟓 𝑲𝒎/𝒉
De (I) ou (II), obtemos: 𝒗𝑪 = 𝟓 𝑲𝒎/𝒉
Resolução:
A travessia do rio é feita no menor intervalo de tempo possível quando a
velocidade do barco em relação às águas é mantida perpendicular à
velocidade da correnteza. (O movimento relativo é independente do
movimento de arrastamento).
Resolução:
A distância D que o barco percorre paralelamente às margens, arrastado
pelas águas do rio, é calculada por:
𝐷 𝐷
𝑣𝑎𝑟𝑟 = → 30 = → 𝑫 = 𝟑 𝑲𝒎
∆𝑡 01
c) Qual é o intervalo de tempo necessário para que o barco atravesse o
rio percorrendo a menor distância possível?
Resolução:
A travessia do rio é feita com o barco percorrendo a menor distância
possível entre as margens quando sua velocidade em relação ao solo
(velocidade resultante) é mantida perpendicular à velocidade da
correnteza.
𝒗𝒓𝒆𝒔 = 𝟒𝟎 𝑲𝒎/𝒉
𝐿 5
II. 𝑣𝑟𝑒𝑠 = ∆𝑡 → 40 = ∆𝑡 → ∆𝒕 = 𝟎, 𝟏𝟐𝟓 𝒉 = 𝟕, 𝟓 𝒎𝒊𝒏
⃗ 𝑨 = ⃗𝟎
a) Ponto B: 𝑣𝐴 = 𝑣𝑟𝑒𝑙 + 𝑣𝑎𝑟𝑟 → 𝑣𝐴 = −𝑣0 + 𝑣0 → 𝒗
1- Um garoto vai da base de uma escada rolante até seu topo e volta do
topo até sua base, gastando um intervalo de tempo total de 12 s. A
velocidade dos degraus da escada rolante em relação ao solo é de 0,50
m/s e a velocidade do garoto em relação aos degraus é de 1,5 m/s.
Desprezando o intervalo de tempo gasto pelo garoto na inversão do
sentido do seu movimento, calcule o comprimento da escada rolante.
A lei da inércia estabelece que, se a resultante das forças que actuam sobre
uma partícula for nula, a partícula continua em repouso ou em movimento
rectilíneo e uniforme. Nestas condições diz-se que o sistema está em equilíbrio,
que pode ser dinâmico ou estático.
⃗ → 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑙𝑖𝑏𝑟𝑖𝑜
𝐹𝑅 = ⃗0 → 𝑎 = 0 → 𝑣 = 𝑘
𝑣 = ⃗0
⃗ onde 𝑘
𝑣=𝑘 ⃗ ≠0
Problemas resolvidos
Resolução:
𝑇𝐴 𝑇𝐴 𝟏𝟐𝟎
Assim, temos: 𝑠𝑒𝑛 𝜃 = → 𝑇𝐶 = → 𝑻𝑪 = = 𝟐𝟎𝟎 𝑵
𝑇𝐶 𝑠𝑒𝑛 𝜃 𝟎,𝟔
𝑇𝐵
cos 𝜃 = → 𝑇𝐵 = 𝑇𝐶 . cos 𝜃 → 𝑇𝐵 = 200.0,8 → 𝑻𝑩 = 𝟏𝟔𝟎 𝑵
𝑇𝐶
Resolução:
Representando as forças do sistema, temos:
a) Diagrama faz forças que actuam no bloco. b) Diagrama das componentes do peso do bloco nos eixos x e y.
𝐹𝑅
𝑡𝑔 𝜃 = → 𝑭𝑹 = 𝑷. 𝒕𝒈𝜽
𝑃
a) Resolução:
𝑅 0,32
Da figura temos: 𝑠𝑒𝑛 𝜃 = = → 𝜃 = 19𝑜
𝑙 1
𝒎.𝒈
Sendo 𝑇𝑦 = 𝑇. cos 19𝑜 e 𝑇𝑦 = 𝑃, temos 𝑇. cos 19𝑜 = 𝑚. 𝑔 → 𝑻 =
𝒄𝒐𝒔 𝟏𝟗𝒐
0,05.10
𝑇= → 𝑇 = 0,53 𝑁
0,94
b) Resolução:
0,32.0,53.0,32
𝑣=√ → 𝑣 = √1,1 → 𝒗 = 𝟏𝒎/𝒔
0,05
No ponto B:
𝑎𝑡 = 𝑔. 𝑠𝑒𝑛 0𝑜 . 𝑒𝑡 → 𝑎𝑡 = 10.0𝑒𝑡 → 𝑎𝑡 = 0
𝑣2 (3,16)2
𝑎𝑛 = . 𝑒𝑛 → 𝑎𝑡 = 𝑒𝑛 → 𝑎𝑡 = 20𝑒𝑛 , logo ⃗𝒂 = 𝟐𝟎𝒆
⃗𝒏
𝑙 0,5
c) A norma da tensão em A, B e C.
𝑚 𝒗𝟐
Em B: 𝑣𝐵 = 3 𝑒 𝜃 = 30𝑜 , logo 𝑻 = 𝒎. + 𝒎. 𝒈. 𝐜𝐨 𝐬 𝜽 →
𝑠 𝑹
(3)2
𝑇 = 0,5. + 0,5.10. 𝑐𝑜𝑠 30𝑜 → 𝑻 = 𝟏𝟑, 𝟑 𝑵
0,5
𝑚 𝒗𝟐
Em C: 𝑣𝐵 = 3,16 𝑒 𝜃 = 0𝑜 , logo 𝑻 = 𝒎. + 𝒎. 𝒈. 𝐜𝐨 𝐬 𝜽 →
𝑠 𝑹
(3,16)2
𝑇 = 0,5. + 0,5.10. 𝑐𝑜𝑠 0𝑜 → 𝑻 = 𝟏𝟓 𝑵
0,5
(𝑃1 + 𝑃2 ). 𝑥𝑐 = 𝑃1 . 𝑥1 + 𝑃2 . 𝑥2
𝑚1 . 𝑔. 𝑥1 + 𝑚2 . 𝑔. 𝑥2
𝑥𝑐 = 𝒎𝟏 . 𝒙𝟏 + 𝒎𝟐 . 𝒙𝟐 →
𝒙𝒄 = 𝑚1 . 𝑔 + 𝑚2 . 𝑔
𝒎𝟏 + 𝒎𝟐
Considere um sistema de pontos materiais cujas massas são m1, m2, ..., mn,
e sejam 𝑣1 , 𝑣2 , ..., 𝑣𝑛 , respectivamente, suas velocidades num certo instante.
Neste instante, o centro de massa possui velocidade vC dada por uma média
ponderada das velocidades dos pontos materiais do sistema, sendo os pesos
dessa média as respectivas massas, ou seja:
Substituindo-se a expressão (2) em (1), resulta: mvC = m1𝑣1 + m2𝑣2 + ... + mn𝑣n.
Mas m1v1 + m2v2 + ... + mnvn representa a quantidade de movimento total do
sistema de pontos materiais (𝑄⃗ sistema ). Logo:
Considere um sistema de pontos materiais m1, m2, ..., mn, e sejam 𝑎1, 𝑎2 , ..., 𝑎𝑛 ,
respectivamente, suas acelerações num certo instante. Neste instante, o centro
de massa possui aceleração aC dada por uma média ponderada das
acelerações dos pontos materiais do sistema, sendo os pesos dessa média as
respectivas massas, ou seja:
Problemas resolvidos
𝑀 = 𝐹1 . 𝑑1 − 𝐹2 . 𝑑2
𝑭 +𝑭 + ⋯+ 𝑭 =𝟎
A condição da resultante nula será:{𝑭 𝟏𝒙 + 𝑭𝟐𝒙 + ⋯ + 𝑭𝒏𝒙 = 𝟎
𝟏𝒚 𝟐𝒚 𝒏𝒚
A condição da soma algébrica dos momentos nulo, será:𝑴𝟏 + 𝑴𝟐 + ⋯ + 𝑴𝑭𝒏 = 𝟎
𝑰 = ∑ 𝒎𝒊 𝒓𝟐𝒊
𝒊=𝟎
Para uma partícula discreta, será simplesmente:
𝑰 = 𝒎𝒓𝟐
A unidade, no S.I, de momento de inércia é o quilograma metro quadrado
(kg.m2)
Esta lei enuncia que: “se o momento resultante das forças exteriores que
actuam sobre um sistema de partículas relativamente a um ponto fixo O for
nulo, o momento angular do sistema, em relação ao mesmo ponto será
constante.”
𝐿𝑧 = 𝐾 →
𝑰𝟏 𝝎𝟏 = 𝑰𝟐 𝝎𝟐
Exercícios propostos
1- Nas figuras abaixo determine os momentos das forças dadas em relação ao
ponto O,
3.1 - Hidrostática
Os líquidos e os gases, que tem a capacidade de mudar de forma e que,
por isso, podem escorrer, escoar ou fluir, têm a designação de fluidos.
Neste subtema, vamos analisar a mecânica dos fluidos, que compreende a
hidrostática e a hidrodinâmica. A hidrostática analisa fluidos em equilíbrio
estático. A hidrodinâmica analisa fluidos em movimento.
• Força de pressão
Quando comprimimos um fluido, sua densidade varia, pois, a mesma massa
vai ocupar um volume menor. Essa variação é grande nos gases, mas pequena
em muitos líquidos. Por este facto, diz-se que esses líquidos são incompressíveis.
𝐹𝐵 − 𝐹𝐴 − 𝑃 = 0 (1)
Sendo:
𝐹𝐵 = 𝑝𝐵 . 𝑆; 𝐹𝐴 = 𝑝𝐴 . 𝑆 e 𝑃 = 𝑚. 𝑔 = 𝜌. ∆𝑉. 𝑔 =
𝜌. 𝑆. ℎ. 𝑔
Substituindo em (1), fica
𝑝𝐵 . 𝑆 − 𝑝𝐴 . 𝑆 − 𝜌. 𝑆. ℎ. 𝑔 = 0
𝑝𝐵 − 𝑝𝐵 − 𝜌. ℎ. 𝑔 = 0
𝑝𝐵 = 𝑝𝐴 + 𝜌. ℎ. 𝑔 ou
𝒑 = 𝒑𝟎 + 𝝆. 𝒉. 𝒈
Esta expressão designa-se Lei fundamental da
hidrostática (ou teorema de Stevin) e diz que:
“A diferença de pressão entre dois pontos no
interior de um fluido homogéneo em equilíbrio é a
pressão hidrostática exercida pela coluna de fluido
de altura igual à diferença de nível entre esses
pontos.”