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Brasília - DF
2023
GLEIDIANE SUELEN DE OLIVEIRA DA SILVA
Brasília - DF
2023
AGRADECIMENTOS
RESUMO............................................................................................................6
1 Introdução.....................................................................................................7
1.4 Plasticidade..........................................................................................11
1.5 Depressão............................................................................................12
1.7 Suicídio................................................................................................15
2 Conclusão...................................................................................................18
Referências.......................................................................................................20
RESUMO
“Não muito tempo atrás, cientistas acreditavam que o cérebro era uma
máquina rígida e fixa, rotulando-o a partir desse conhecimento como incurável e
prejudicado. Eles acreditavam que os danos sofridos não poderiam ser revertidos. A
sabedoria dessa época passada tratava algumas condições como traumas,
depressões, Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT), dificuldades de
aprendizagem e até mesmo o envelhecimento como muitas vezes irreversíveis”.
(LEAF, 2018)
A neurociência é um campo interdisciplinar de investigação dedicada ao
estudo do sistema nervoso, com a finalidade de compreender a base biológica da
consciência e dos processos mentais. “De acordo com Teixeira (2022), o homem
deve saber que, de nenhum outro lugar, se não do cérebro vem a alegria, o prazer, o
riso, a tristeza, pessimismo, e que, de uma maneira especial, adquirimos sabedoria
e conhecimento e, pelo mesmo órgão, nos tornamos loucos e delirantes, sentimos o
medo que nos assola”.
“Estudos recentes indicam que o cérebro está longe de ficar fixo na toxidade e
que é possível alcançar bons níveis de saúde mental com esforços conscientes.
Além disso, é possível prevenir doenças mentais e melhorar a qualidade de vida”.
(LEAF, 2018).
O comportamento humano tem sido um dos assuntos mais estudados pela
neurociência, e as várias interpretações que encontramos tornam-se certamente
interessante para a compreensão dos processos mentais e sua influência sobre as
ações, emoções e sentimentos. Como afirmou Leaf (2018) nosso cérebro é
neuroplástico, ou seja, pode mudar e se regenerar. Enquanto pensamos, nós
mudamos a natureza física do nosso cérebro, e a plasticidade sináptica é uma
resposta de adaptação do nosso sistema nervoso aos estímulos que percebemos. A
maioria dos sistemas que compõe o cérebro são plásticos. Assim as sinapses
envolvidas são alteradas por estímulos percebidos e novas redes de pensamento
crescem, nos trazendo a compreensão de que o cérebro é o que a mente faz.
(LeDOUX 2002).
O debate da ciência está entre a mente ser o que o cérebro faz versus o
cérebro obedecer ao comando da mente. A Neurocientista Dra. Caroline Leaf, em
seu livro “Ative seu cérebro”, traz que nossa mente está estruturada para controlar
nosso corpo, do qual o cérebro faz parte, e mostra que 75 a 98% das doenças
comportamentais, físicas e mentais tem origem na vida mental da pessoa (LEAF,
2018 p.35).
A neurociência do comportamento busca compreender as bases biológicas da
consciência, juntamente com os processos mentais, visto que é por eles que
ocorrem nossas ações. Isso traz implicações sobre os aspectos motores e
psicológicos, bem como sobre ações complexas do corpo. Agregando a esse estudo
as áreas que envolve o sistema nervoso e que controlam todos os nossos
comportamentos, sejam voluntários ou não. Tendo em vista que o comportamento
humano pode ser estudado por meio da sua base biológica, os adoecimentos
psíquicos e os processos de formação de transtornos mentais podem ser
identificados e tratados, desmitificando grande parte da vulnerabilidade mental,
social, orgânica e biológica (KANDEL; SCHWARTZ; JESSELL, 1997).
A depressão é uma condição que não apenas impacta o humor, mas também
tem efeitos em vários aspectos do nosso sistema biológico. De fato, ela é agora
classificada como uma doença cerebral, e exames tem evidenciado que, na
depressão o cérebro funciona de maneira alterada em indivíduos que sofrem de
depressão, apresentando diferenças físicas em comparação com aqueles que não
são afetados pela doença (CHARNEY, 2004).
Podemos encontrar na literatura informações que mostram que a presença de
pensamentos negativos pode desencadear o estresse, bem como prejudicar as
habilidades de regeneração natural do corpo, pois uma mentalidade tóxica provoca
desgaste no cérebro. Encontramos também informações que a associação entre
suicídio e transtornos mentais tem níveis elevados, existindo uma relação estreita
entre quadros psicopatológicos e o suicídio, elevando essa prevalência quando
associada a depressão (BARBOSA, et al 2011).
Busco através dessa revisão demonstrar que grandes transformações e um
comportamento visivelmente alterado, instável, inquietante ou até mesmo apáticos e
conflitante, requer estudo e observação. Pretendo nesse trabalho associar as
interações entre a depressão e o suicídio e como a neurociência vem atuando nesse
papel de extrema relevância e contribuição para a ciência. Para alcançar esse
objetivo recorro a pesquisas bibliográficas, aos principais autores do campo e as
descobertas valiosíssimas da neurociência. (PUBMED, MEDLINE, SCOPUS E
SCIELO).
1.1 Neurociência Cognitiva
1.4 Plasticidade
1.5 Depressão
1.7 Suicídio
ATKINSON, L. R.; et al. Introdução à Psicologia de Hilgard. Tradução Bueno, D.; 13.
ED. Porto Alegre: Artmed, 2002. P. 562-563.
BORGES, V.R., Werlang, B.S.G., & Copelli, F.H. (2017). Prevenção do suicídio:
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656420160069
CAVALCANTE, J. N., de Albuquerque Júnior, R. L., & Silva, M.V. (2012) O uso de
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GUYTON, A. C., & HALL, J.E. (1997). Tratado de fisiologia médica (9ª ed.). Editora
Guanabara Koogan.
LEAF, Caroline. Ative seu Cérebro: Como desenvolver o Poder de Seu Cérebro. São
Paulo: Editora Thomas Nelson Brasil, 2018.
LEDOUX, J.E. (2002). Emotion, memory and the brain. Scientific American, 286(3),
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RODRIGUES, F. de A., & Silveira, F. M. da. (2023). JEFFREY DAHMER:
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suicídio, revelam estatísticas da OMS.